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PROGRAMA DE

D EDUC
CAÇÃO CONTINU
C UADA A D
DISTÂNC
CIA
P
Portal Edu
ucação

CURSO
O DE
CU
URAD
DOR DE ARTE
A E

Alun
no:

EaD - Educação a Distância Porttal Educação

AN02FREV
V001/REV 4.0

1
CURSO
O DE
CU
URAD
DOR DE ARTE
A E

M
MÓDULO I

Atençção: O mate
erial deste módulo
m está disponível apenas com mo parâmetroo de estudo os para estee
Progrrama de Educação Con ntinuada. É p
proibida quaalquer forma de comerciialização ou distribuição
o
do mesmo sem a autorização expressa do Portal Ed ducação. Oss créditos doo conteúdo aqui contido
o
são d
dados aos se
eus respectiv
vos autores d
descritos nas
s Referências Bibliográficcas.

AN02FREV
V001/REV 4.0

2
SUMÁR
RIO

MÓD
DULO I

1 CU
ULTURA E ARTE: CONCEITO
C OS E DEFIN
NIÇÕES
1.1 C
CULTURA
A: CONCEITOS E DE
EFINIÇÕES
S
DIVERSIDADE CULT
1.2 D TURAL
1.3 M
MANIFEST
TAÇÕES CULTURAI
C IS
1.4 O QUE É ARTE
A
1.5 A LINGUAGEM DA ARTE
A
1.6 O QUE É CURADOR
C RIA EM AR
RTES
1.7 F
FUNÇÕES
S DE UM CURADOR
C R DE ARTE
E

MÓD
DULO II

2 EV
VOLUÇÃO
O DA ARTE
E NO MUN
NDO E NO
O BRASIL: PRINCIP
PAIS MOV
VIMENTOS
S
ART
TÍSTICOS
2.1 P
PRÉ-HISTÓRIA
2.2 IDADE ANTIGA
1Civilizaçã
2.2.1 ão Egípcia
2.2.2
2 Grécia
2.2.3
3 Romanoss
2.3 IDADE MÉ
ÉDIA
2.3.1
1 Arte Rom
mânica
2.3.2
2 Arte góticca
2.4 O RENASC
CIMENTO E OUTRO
OS MOVIM
MENTOS ARTÍSTICO
A OS
2.4.1
1 Renasce
ença
2.4.2
2 Arte pré--colombian
na
2.4.3
3 A arte ba
arroca na Europa
E
2.4.4
4 Rococó

AN02FREV
V001/REV 4.0

3
2.4.5
5 A Arte Ne
eoclássica
a: O Roman
ntismo e o Realismo
2.4.6
6 Romantissmo
2.4.7
7 Realismo
o
2.5 P
PRINCIPA
AIS MOVIM
MENTOS A
ARTÍSTICO
OS SÉCULO XX
2.5.1
1 Impressio
onismo
2.6 A
ARTE BRA
ASILEIRA
2.6.1
1 Arte Indíg
gena
2.6.2
2 Barroco no Brasil
2.6.3
3 Impressio
onismo no
o Brasil

DULO III
MÓD

3 CU
URADORIA
A: RELAÇ
ÇÕES COM
M O MERC
CADO
3.1 O PAPEL DO
D CURADOR NO C
CONTEXT
TO ATUAL
3.2 R
RELAÇÕE
ES MERCA
ADOLÓGIC
CAS
3.3 T
TIPOLOGIAS DE ES
SPAÇOS
3.4 P
PRINCIPA
AIS ESPAÇ
ÇOS/EVEN
NTOS ARTÍSTICOS
3.4.1
1 No mund
do
3.4.1
1.1 Museu do Louvre
e
3.4.1
1.2 Metrop
politan Mus
seum of Arrt
3.4.1
1.3 Museu do Prado
3.4.1
1.4 Uffizi Gallery
G
2 No Brasil
3.4.2
3.4.2
2.1 Pinaco
oteca do Es
stado de S
São Paulo - São Paullo
3.4.2
2.2 Museu de Arte de
e São Pau
ulo (MASP))
3.4.2
2.3 Museu da Língua
a Portugue
esa, São Paulo
3.4.2
2.4 Museu Histórico Nacional, R
Rio de Jan
neiro
3.4.2
2.5 Museu Imperial, Petrópolis,
P , Rio de Ja
aneiro
3.4.2
2.6 Museu de Arte Contemporâ
C ânea Inhottim, Bruma
adinho, Minnas Gerais
s
3.4.2
2.7 Museu do Oratórrio, Ouro P
Preto, Minas Gerais
3.4.2
2.8 Museu de Arte Sacra, Salva
ador, Bahiia
3.4.2
2.9 Oficina
a de Cerâm
mica Franciisco Brenn
nand, Reciffe, Pernam
mbuco

AN02FREV
V001/REV 4.0

4
MÓD
DULO IV

4 NO
OÇÕES DE
E MUSEOLOGIA E M
MEDIAÇÃ
ÃO
4.1 M
MUSEOLO
OGIA: HIST
TÓRIA E C
CURADOR
RIA
4.2 M
MUSEUS: FUNÇÃO E TIPOLO
OGIA
4.3 M
MEDIAÇÃO
O E AÇÕE
ES EDUCA
ATIVAS
4.4 C
COMO DE
ESENVOLV
VER UM P
PROGRAMA EDUCATIVO
MÓD
DULO V
5 CU
URADORIA
A: PROJE
ETO E EST
TUDO DE VIABILIDA
V ADE
5.1 PRINCIPA
AIS ETAPA
AS DE UM
M PROJET
TO CURAT
TORIAL: D A CONCEPÇÃO E
EXE
ECUÇÃO
5.2 C
CAPTAÇÃ
ÃO DE REC
CURSOS
5.3 P MAS E EDITAIS
PROGRAM
5.4 A
ANÁLISE DA
D VIABIL
LIDADE DO
O PROJET
TO
REF
FERÊNCIA
AS BIBLIOGRÁFICA
AS

AN02FREV
V001/REV 4.0

5
RODUÇÃO
INTR O

Cada ve
ez mais em
e nosso contexto, a cultura e a arte eestão pres
sentes em
m
nossso cotidian
no, manifestações q ue nos prroporcionam
m conheceer muitas visões de
e
mun
ndo de aco
ordo com o olhar e a interpre
etação do artista e ddiferentes culturas e
man
neiras de expressão
e o. Para qu
ue isso se
eja possíve
el é fundaamental o papel do
o
cura
ador de arte
e.
Neste módulo,
m vo ade de conhecer o qque é culttura, quaiss
ocê terá a oportunida
são os seus elementos
e e sua classsificação. Entenderá
á o que é diversidad
de cultural,,
da m
mesma fo
orma que poderá rrelacionar os conce
eitos de aarte com a cultura,,
compreendend
do assim o papel do curado
or de arte
e e suas funções em
e nossa
a
socie
edade con
ntemporâne
ea.

AN02FREV
V001/REV 4.0

6
MÓDUL
LO I

ULTURA E ARTE: CONCEITO


1 CU C OS E DEFIN
NIÇÕES

1.1 C
CULTURA
A: CONCEITOS E DE
EFINIÇÕES
S

FIGURA
A 1: CULTURA BRAS
SILEIRA/P
PLANO NA
ACIONAL D
DA CULTU
URA

FO
ONTE: Dispon
nível em: <w
www.cultura.g
gov.br>. Acesso em: 10 ddez. 2012.

Podem
mos consid
derar a culttura como um conjun
nto de todoo ser e faze
er humano
o
em u
uma socie
edade em um determ
minado perríodo, ou seja,
s podem
mos comp
preender a
cultu
ura como a express
são coletivva do hom
mem no co
ontexto soocial em que atua e
estabelece sua
as relações
s.
A cultu
ura é o re
esultado de
e como o ser huma
ano se com
munica, in
nterpreta e
refle
ete sua vivência
v em um de
eterminado
o contexto
o, seja ppela músic
ca, dança
a
lingu
uagem, mo
oda, artes, alimentaçã
ão, compo
ortamentos
s, consumoo, lazer e trradições.

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V001/REV 4.0

7
Dentre
e os princip
pais eleme
entos que compõem
c a cultura ddestacamos:
 C
Conhecime
entos: são
o informaç
ções que as pessoaas vão acu
umulando,,
transsmitindo e relaciona
ando entre si, de aco
ordo com sua vivênncia e seu cotidiano..
Cada
a cultura privilegia um
u conjun
nto de con
nhecimento
os para paassar de geração
g a
gera
ação.

 C
Crenças: é algo em que se acrredita como, por exe
emplo, a fé religiosa.
 V
Valores: podem se
er objetos
s ou, com
mo querem
mos desta
acar aqui,
princcípios e pa
adrões que
e orientam o comporttamento da
as pessoass.

 N
Normas: são
s as reg
gras, em geral
g não escritas, m
mas conhe
ecidas porr
todo
os, que oriientam com
mo as pesssoas dev
vem agir cotidianame
c ente para facilitar o
convvívio.

 S
Símbolos: são repre
esentações
s físicas ou
u sensoriaais, com siignificadoss
que o homem
m atribui de
e acordo ccom o mo
omento his
stórico ou lugar. Porr exemplo,,
uma
a bandeira é um símb
bolo, um ge
esto de mã
ão pode se
er um símbbolo, um ob
bjeto pode
e
ser u
um símbolo
o.

 U
Usos: padrrões de co
omportame
ento recon
nhecidos e aceitos pelo
p grupo
o
socia
al de um mesmo pa
aís, estado
o ou regiã
ão; embora
a bastantee adotados
s, não são
o
obrig
gatórios.

 C
Costumes:
: padrões de comportamento que
q o gruppo social espera
e que
e
seuss integrantes adotem
m. Cada pa
aís, região e cidades possuem costumes diferentess
que além dos aspectos sociais po
odem ser influenciados por outtras questõ
ões como,,
por e
exemplo, aspectos
a geográficoss.

 L
Leis: são regras
r de ccomportam
mento norm
malmente eescritas, complexas,
c
que cada socciedade (n
nem todass) adota como
c form
ma de orgganizar e facilitar o
convvívio.

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V001/REV 4.0

8
 T
Tradições:
: é o conh
hecimento que se tra
ansmite ora
ralmente de geração
o
para
a geração;

 H
Hábitos: maneira
m de
e ser e ag
gir que se repete coom frequê
ência, sem
m
racio
onalização
o.

 P
Personage
ens: são pessoas que poss
suem umaa represen
ntatividade
e
histó
órica e/ou contempo
orânea, loccais e reg
gionais, ligados às aartes, à litteratura, à
histó
ória e a pollítica.

1.2 D
DIVERSIDADE CULT
TURAL

FIGURA OTIPO DIVERSIDADE


A 2: LOGO E CULTUR
RAL

FONTE: Disponível em
m: <www.cultu
ura.gov.br>. Acesso em: 10 dez. 2012.

Cultura
a é uma co
onstrução histórica, é uma dim
mensão doo processo social, da
a
vida de uma so
ociedade por
p comple
eto, não ap
penas de uma parte ddela.
A dive
ersidade cultural
c po
ode ser en
ntendida como
c a cconstrução histórica,,
cultu
ural das differentes id
dentidades que são construídas
c s desde o nosso nas
scimento e
de ttodo proce
esso forma
ativo que adquirimo
os no contexto em que estab
belecemoss

AN02FREV
V001/REV 4.0

9
nosssas relaçõ
ões. Cada país, reg
gião e cidade se de
esenvolve m culturallmente de
e
form
mas distinta
as.
Uma das
d caractterísticas da nossa sociedade
e é a diveersidade interna
i de
e
nossso país, presente
p em
e cada região bra
asileira, pois recebeemos inte
erferênciass
cultu
urais difere
entes das manifestaçções cultu
urais como
o as indígeenas, africa
ana e doss
povo
os imigranttes que vie
eram em d
diferentes épocas
é e por
p motivoos sociais, políticos e
econ
nômicos em
m nosso pa
aís.

1.3 M
MANIFEST
TAÇÕES CULTURAI
C IS

De um
ma forma clara
c e objjetiva, a cultura pode se man ifestar de diferentess
man
neiras, ela é complex
xa e dinâm
mica, poden
ndo ser co
ompreendidda de acordo com a
orige
em de que
em a prod
duz, podem
mos conhe
ecê-la com
mo, conforrme Teixeira Coelho
o
(199
99):
 C
Cultura erudita é p roduto da leitura, do
o estudo e da pesq
quisa. É a
cultu
ura aprend
dida nos am
mbientes fo
formais de educação
o. Para quee se produ
uza cultura
a
erud
dita é neccessário que se ten
nha vasto conhecim
mento sob re um de
eterminado
o
assu
unto.

FIG
GURA 3: AP
PRESENT
TAÇÃO DE MÚSICA

FON
NTE: Dispon
nível em: <http://mapacullturalpaulista
a.wordpress.c
com/2012/066/20/sao-pau
ulo-recebe-
a
apresentaco es-de-musicca-instrumental/>. Acesso o em: 10 dezz. 2012.

AN02FREV
V001/REV 4.0

10
 C
Cultura de massa: é a cultura produzida
a e /ou trannsmitida pe
elos meioss
de ccomunicaçção a um grande n
número de
e pessoas, por meioo de impressos ou
u
eletrrônicos, co
omo jornais
s, revistas, televisão e internet.

FIGURA
A 4: MEIOS
S DE COM
MUNICAÇÃ
ÃO DE MAS
SSA

FO
ONTE: Dispo
onível em: <w
www.mec.go
ov.br>. Acesso em: 10 deez. 2012.

 C
Cultura po
opular pod
de ser compreendid
da como a soma do
os valoress
tradiicionais de
e um pov
vo, expresssos em forma artística, com
mo danças, ou em
m
cren
ndices e co
ostumes ge
erais. A culltura popullar é coletiv
va, marcadda pelo an
nonimato.

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V001/REV 4.0

11
FIGURA 5
5: ARTE NAIF
NA (INGÊ
ÊNUA)

FONTE
E: Disponívell em: <http:///www.secult.es.gov.br/>. Acesso em: 10 dez. 2012.

O con
nceito de cultura é amplo, portanto é intereessante estabelecerr
hecimento entre os conceitoss de cultura erudita, de masssa e popu
conh ular. Essa
a
diferrenciação tem objetivos ap
penas did
dáticos, até mesm
mo porque
e existem
m
articculações e relações entre
e os “ti pos cultura
ais” e estabelecemoss contato com
c elas o
temp
po todo, po
ois são mu
utáveis e d inâmicas, ou seja, as
s manifesttações aco
ompanham
m
as so
ociedadess em que se expressa
a transform
mando-se, permaneccendo ou adaptando-
a -
se a cada realiidade.
Outro aspecto im
mportante a destaca
ar é que convivemos
c s com as diferentess
man
nifestaçõess culturais, por exem
mplo, ao estudar
e con
nosco voccê está exercendo a
cultu
ura erudita
a, ao assistir novela ou ouvir rá
ádio você tem contaato com a cultura de
e
massa, ao exxecutar um a familiar ou tomar um chá da vovó você está
ma receita á
man
nifestando a cultura popular.
p
Na artte as manifestaçõess culturais também podem
p varriar, por exemplo,
e é
comum o estabelecimento de categ
gorias que
e destacam
m a obra errudita ou popular.
Na pin
ntura, os quadros p
populares, dá-se o nome naïïf que, em
m francês,,
significa ingên
nuo. Ocorre
e quando o artista não
n recebe
eu nenhum
m treino para pintar,,

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V001/REV 4.0

12
sabe
endo poucco sobre a história d
da arte e regras de
e pintura. Os temas
s pintados,
gera
almente são ligados ao
a seu cotiidiano com
mo festas e tradições populares
s.
Já na obra erud
dita, ocorre
e o uso de
e técnicas ensinadass, por exe
emplo, nass
esco
olas de Belas Artes
s: perspecctivas, planos, uso racional dde cores, formas e
mate
erial. O arrtista pinta qualquer tema, ma
as, em gerral, sua esscolha está
á ligada à
técnica que ele
e vai utilizar e que d
domina o que
q marcará a identi dade e o jeito
j de se
e
exprressar do artista.
a

1.4 O QUE É ARTE


A

FIGUR
RA 6: SALÃ
ÃO DE ART
TES DE GUARULHO
G OS

FONTE: Disponíve
el em: <http:///guarulhos.s
sp.gov.br/>. Acesso
A em: 10 dez. 2012
2.

Pode-sse conceitu
uar a Arte como a crriação hum
mana, relaccionando-s
se às maiss
diversas maniffestações estéticas q
que variam
m de acord
do com o ttempo e o espaço, o
mo originad
term do do latim
m, significa técnica e habilidade
e. A arte siintetiza a emoção,
e a
cultu
ura, a história de ac
cordo com
m o contex
xto em que
e se maniifesta. Ela pode serr
defin
nida como
o a imitaç
ção da na
atureza pe
elo homem
m ou quee pode ex
xprimir oss
senttimentos e a emoção
o do artista ou provoc
car emoçõe
es estéticaas nas pessoas.

AN02FREV
V001/REV 4.0

13
A Arte
e manifesta
a o Belo. A Estética
a, palavra grega qu e significa
a sensível,,
explica a exprressão do Belo. A Arrte é repre
esentada de
d várias m
maneiras, tais
t como,,
escu
ultura, arqu
uitetura, te
eatro, dan
nça etc., e pode serr percebidda pelos sentidos: o
olhar, o ouvir e o tocarr. Ou seja , percebem
mos a exp
pressão doo belo por meio de
e
nosssos sentido
os.
ntemplar uma obra d
Ao con de arte, é importante descobrir os elemen
ntos que a
dete
erminam, ta
ais como:
 O pensame
ento;
 A imaginação;
 O sentimen
nto do artissta;
 A circunsttâncias da
As a época, do
d lugar, do
d ambientte em que
e o artista
a
viveu
u.

GURA 7: OBRA
FIG O - OP
PERÁRIOS
S DE TARS
SILA DO A
AMARAL

FON
NTE: Disponív
vel em: <http
p://www.ceep
p.org.br>. Ac
cesso em: 100 dez. 2012.

Por exxemplo, o quadro accima é da artista


a brasileira Tarssila do Am
maral, uma
a
das expoentess do movim
mento Mod
dernista de
e 1922 que ocorreu em São Paulo,
P que
e
busccavam a valorização
v o da cultu eira, fazendo um coontraponto à cultura
ura brasile a
euro
opeia. Suass obras representava
am as pais
sagens bra
asileiras, sseus povos
s, no caso
o
da o
obra, retratta a prese
ença dos o
operários que
q trabalh
havam no início do século XX
X

AN02FREV
V001/REV 4.0

14
nas indústriass. Pode ve
er que a a
artista já representa
ava a diveersidade cultural
c da
a
épocca.
Para uma me
elhor com
mpreensão
o das re
epresentaçções artís
sticas da
a
hum
manidade, os
o críticos recorrem a um conju
unto de ele
ementos oou fontes históricas e
outro
os recurso
os como a tradição
t orral, a tradiç
ção pictóric
ca, bem coomo ruínas
s.
A Arte
e expressa
a estimula
a uma ex
xperiência dentro dee uma de
eterminada
a
orga
anização e disciplina. Observvar, ver e sentir um
ma obra significa justificá-la,
j ,
asso
ociá-la a ou
utras e colo
ocá-la no ccontexto do patrimôn
nio da Artee.

1.5 A LINGUAGEM DA ARTE


A

URA 8: QUA
FIGU ADRO GU
UERRA E PAZ
P DE CA
ANDIDO P
PORTINAR
RI

FONTE: Disponível em: <http://w


www.memorial.sp.gov.br//memorial/Aggenda>. Ace
esso em: 10
dez. 2012.

A arte pura, gráfficas ou plá


ásticas é re
epresentad
da pelo arttista. A arte aplicada
a
é rea
alizada pe
elo artesão
o que faz o
objetos de utilidade. A arte de um povo, época ou
u
artista distingu
ue-se pelo
o seu estiilo, que será
s estabelecido dee acordo com uma
a
dete
erminada cultura.
c As diretrizes assinalad
das por qu
ualquer esttilo tradicio
onal agem
m
sobrre o artista
a, inclusive
e quando e
este introdu
uz alteraçõ
ões em suuas formas
s. O artista
a
é um
m inovadorr que está
á influencia
ado, dentro
o de certos limites, ppelo seu antecessor
a r
ou ccontemporâ
âneo.

AN02FREV
V001/REV 4.0

15
Ao dessenvolver um projeto
o de curad
doria o pro
ofissional ddeve ter no
oções dass
princcipais manifestações artística
as da hum
manidade como veeremos no
o próximo
o
mód
dulo, da mesma
m forrma ter no
oções de como interpretá-la e conhec
cer a sua
a
uagem.
lingu
Abaixo
o, seguem
m algumas recomend
dações de
e como annalisar uma obra de
e
arte::
• No caso de um
ma pintura devem-se levar em conta as ttécnicas qu
ue diferem
m
de é
época para
a época, ou
o de auto
or para au
utor, tais como:
c títullo da obra
a, data da
a
execcução, sup
porte, dime
ensões etc..
• Obte
er dados sobre
s o au
utor, por exemplo:
e data
d e lugaar de nas
scimento e
mortte, origem social, ano
os e lugare
es de form
mação, idad
de que tinhha quando realizou a
obra
a, outras ob
bras deste autor.
onhecer o tipo de asssunto reprresentado,, por exem
• Reco mplo: se é uma cena
a
religiosa, histó
órica, mito
ológica ou
u alegoria,, ou, aind
da, se é uum retrato
o ou uma
a
paisa
agem.
• Anallisar o as
ssunto pro
opriamente
e dito, ou seja, desscrever o que está
á
repre
esentado, como: lugares, en
nquadrame
ento da ce
ena, persoonagens, ação dass
perssonagens, objetos.
• Analisar a composição, issto é, quais
s são as lin
nhas que oorganizam o quadro,,
quais são as cores
c quentes ou friass?
• Analisar a luz: tonalidade
t e, simulaçã
ão, foco etc
c.
• Obse
ervar a téc
cnica de p
pintura utilizada: mancha largaa, pontilhada, linear,,
mato, (esfumaçado) modelado,
sfum m o a matéria
bem como a (óleo, têm
mpera etc.).
• Relaçções de medida e prroporção em relação à escala hhumana.
• Analisar o co
onteúdo, i nclusive com
c a ide
entificaçãoo de cara
acterísticass
figurrativas e/ou
u abstratas
s e seus po
ossíveis significados
s.
• Obse
ervar a rela
ação entre figura e fu
undo.
• Relaçção de texturas utilizzadas na té
écnica.

AN02FREV
V001/REV 4.0

16
1.6 O QUE É CURADOR
C RIA EM AR
RTES

FIGURA
A 9: EXPOS
SIÇÃO GIL
L 70

FONTE: Disponível em: <www.g


gil70.com>. Acesso
A em: 10
1 dez. 20122.

Segun
ndo a Funa
arte - Fund
dação Nac
cional das Artes (20112), órgão vinculado
o
ao M
Ministério da
d Cultura
a, o termo curador em
e sua sig
gnificação primeira refere-se a
ar, curar, no entanto, a funçção de co
cuida onservar e preservaar as obra
as de arte
e
preccede tal de
enominaçã
ão, que tê
êm seu su
urgimento em meadoos do séc
culo XX, e
adqu
uiriu no bre
eve períod existência, significativa relevânncia e pres
do de sua e sença para
a
a concepção das
d exposiç
ções.
Segun ho (2008), a curadoria desem
ndo Castilh mpenha o ppapel de tutoria,
t de
e
cuida
ar, preservvar uma ex
xposição d e arte desde a ideia até o seu gerenciam
mento.

O exercício
e desssa atividad
de tem por objetivo detterminar o conteúdo
c da
a
expo
osição, normmalmente obttido por meio
o de agrupam mentos e articulações de
e
sem
melhanças ou u diferençass visuais ou conceituaiss que as obbras possam m
elar. Para issso, geralmente determin
reve na-se um coonceito ou teema, a partirr
do qual, funcio onando com mo fio condutor, elaborra-se o pro ocesso para a
obte
enção de um ma unidade na mostra. (CCASTILLO, 20008:299/300 0)

Mais do
d que preservar e ccuidar de obras,
o a cu
uradoria deeve viabiliz
zar a obra,,
o loccal e o público, ou seja,
s a cura
adoria atua e assum
me atividaddes desde a seleção
o

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17
dos trabalhos artísticos dentro de
e um reco
orte proposto, comoo por exem
mplo, uma
a
osição sob
expo bre arte con
ntemporân
nea, articulando as obras com o espaço da
d mostra,,
que pode ser um
u museu ou um cen
ntro cultura
al.
A curradoria de
eve propo
orcionar um
u diálogo entre aas própria
as obras,,
esco
olhidas pa
ara compo
or a expossição, pro
oblematizan
ndo conceeitos prese
entes noss
traba
alhos, ressponsabilizando-se p
por superv
visionar a montagem
m da exp
posição, a
man
nutenção das obras, a elaboraçção de tex
xtos de aprresentaçãoo e divulga
ação, a fim
m
de p
proporciona
ar maior vis
sibilidade e proximidade entre as obras e o público
o.
Podem
mos dizer que, de u ma maneiira geral, que
q a curaadoria dev
ve realizarr
uma
a Concepçã
ão Artística
a responsá
ável que re
equer:
 E
Envolvimen
nto;
 P
Pesquisa;
 C
Colaboraçã
ão;
 R
Relacionam
mento;
 D
Diálogos ta
anto com o s artistas quanto
q com
m o públicoo;
 C
Conhecime
entos cultu
urais, artíísticos e técnicos de acordo com a
prop
posta e tipo
o de obra a ser apressentada;
 V
Viabilizar projetos
p tan
nto do pon
nto de vistta da infraaestrutura quanto de
e
verb
bas e dispo
onibilidade financeira
a.
Para Castilho,
C a curadoria desempenha um pa
apel import
rtante na produção
p e
na g
gestão cultu
ural contem
mporânea,, por propo
orcionar:
 D
Diversidade
e cultura l, diversidade de públicoss, diversiidade de
e
ente
endimento, vozes, forrmas e pen
nsamentos
s.
 R
Relação en
ntre o púb lico e priv
vado, entre
e o bem dde todos e as novass
form
mas de privatização.
 D
Distribuição
o dos be
ens culturrais como
o elementto fundam
mental da
a
distrribuição ma
ais equitatiiva da qua
alidade de vida.
v
 C
Circulação de conhe
ecimento, de arte, de
d produçção simbó
ólica como
o
moto
or de suste
entabilidade e mudan
nças na cid
dadania.
 A
Acordos e micro ccooperaçõe
es que possibilitem
p m a mob
bilidade e
visib
bilidade da
a nossa produção p
pode modificar a fam
miliaridadee da socie
edade aoss
benss criativos.
 P
Promover discussões
d s amplia vis
sões e pos
ssibilita novvos caminhos.

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1.7 F
FUNÇÕES
S DE UM CURADOR
C R DE ARTE
E

FIGURA 10: VISITA


ANTE OBS
SERVAND
DO UMA O BRA

FONTE: Disponível em
m: <http://www
w.novoscura
adores.com.b
br>. Acesso eem: 10 dez. 2012.

O cura
ador de arttes é o pro
ofissional responsáv
r el pela conncepção, montagem
m m
erenciamen
e ge nto de um
ma exposiçção de artte. Esse profissiona
p l além de conhecerr
aspe
ectos artíssticos é também
t rresponsável por prroporcionarr a intera
ação e a
compreensão entre a obra e o púb
blico.
A pala
avra planejjamento esstá presen
nte em mu
uitas funçõões, dentre
e as quaiss
desttacamos:
 O
Organizar e montar e
exposições;
 B
Buscar parc
cerias com
m artistas, museólogo
m os, arquitettos e monttadores;
 V
Viajar pelo
o país ou para o exterior
e pa
ara estabeelecer con
ntato com
m
artistas e obras estrange
eiras;
 V
Visitar e conhecer o m
máximo de
e exposiçõe
es possíveeis;
 E
Elaborar prrojetos de curadoria
as e apresentá-los a museus, centros e
espa
aços culturrais.

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19
A expressão arttística é u
uma das manifestaç
m ções culturrais, que refletem
r a
histó
ória da hum
manidade e está pre
esente em nosso cottidiano. O curador de
e arte tem
m
um papel imp
portante em
m difundir as divers
sas manife
estações aartísticas mundiais
m e
locais que retratam a riqueza a divversidade cultural
c dos
s povos seeja a partir da cultura
a
erud
dita ou pop
pular.
As ativvidades do mportantes em um co
o curador ssão extremamente im ontexto em
m
que o conheciimento não
o é algo fiinito. Poss
sibilitar o contato
c com
m as man
nifestaçõess
artíssticas é propor
p a compreens
c são entre os povos
s e a trocca de ex
xperiênciass
base
eadas nas diferentes
s expressõe
es culturais que conffiguram a nnossa sociiedade.

FIIM DO MÓ
ÓDULO I

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