Aventura Segunda

Second Edition
Edição

UMA CIDADE EM APUROS

PATHFINDER
U
m grupo de novos aventureiros viajando pela aldeia de Tolice de Etran — também
conhecida como Pedra Pestilenta — devem se unir para resolver a morte de um amigo. O
que começa como uma simples investigação rapidamente fica cada vez mais sinistro com a
descoberta de alquimia proibida, animais mutantes e uma floresta próxima apodrecendo devido
a uma praga misteriosa. Fica cada vez mais claro que, se os heróis não intervirem para impedir
o que quer que o mal esteja preparando, a queda de Pedra Pestilenta é praticamente certa!
O Pendor de Pedra Pestilenta é a primeira aventura isolada para Pathfinder Segunda Edição, feita
para personagens de 1º nível. Ela conta a história de como um grupo de estranhos se uniu para

O PENDOR DE PEDRA PESTILENTA

formar um bando de aventureiros enquanto salvam a cidade de Tolice de Etran de um destino
terrível, servindo como uma introdução perfeita para uma nova campanha de Pathfinder!

al da Classificação Indicativa 2015

los Sem Borda

Violência

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paizo.com/pathfinder Impresso no Brasil.

newordereditora.com.br Jason Bulmahn

BERÇO DO RANCOR TOLICE DE ETRAN

I14

I1
I6 I12 I13

I2

I7
I5

I3
I8

I4 I9
SALGUEIRO MORTO •
I11 • VELHO POMAR
CASAS MORTAS

I10
VELHO ALTAR •
PEDRA PESTILENTA • • MOINHO DE ALIMENTOS
1 QUADRADO = 1,5 METROS

I16

I15

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I17
• CASA DE TRIN

I18 I19
• COLINA DE ETRAN

0 30 METROS
1 QUADRADO = 3 METROS
AUTOR
Jason Bulmahn
DESENVOLVIMENTO
Adam Daigle
LIDERANÇA DE DESIGN
Jason Bulmahn
DESIGN ADICIONAL
Mark Seifter
EDIÇÃO
Amirali Attar Olyaee, Judy Bauer, James Case,
Leo Glass, Avi Kool, Lyz Liddell, Adrian Ng,
Lacy Pellazar e Jason Tondro
ARTE DE CAPA
Setiawan Lie
CARTOGRAFIA
Matthias Rothenaicher
ARTE INTERNA
Miguel Regodón Harkness, Hai Hoang,
William Liu, Firat Solhan e Vicky Yarova
DIREÇÃO DE ARTE E DESIGN GRÁFICO
Sonja Morris e Sarah E. Robinson
DIRETOR DE CRIAÇÃO
James Jacobs
O Pendor de Pedra Pestilenta 3
por Jason Bulmahn
EDITOR Parte 1: Uma Morte Misteriosa 4
Erik Mona
JOGADORES DE TESTE Parte 2: O Pedido da Patrulheira 24
Christopher Currie, Darcy Dixon, Elijah Harrison
e Ross Williams Parte 3: No Covil de Vilree 36
CRÉDITOS DA VERSÃO BRASILEIRA
EDITORES Material de Apoio 50
Alexandre “Manjuba” Seba e Anésio Vargas Júnior
por Jason Bulmahn
COORDENAÇÃO Gazeta da Tolice de Etran 51
Bruno Mares
TRADUÇÃO PdMs da Cidade 52
Calvin Semião
Caravana e Tripulação de Bort 54
REVISÃO
Bruno Mares Criação de Personagem e Biografias 55
DIAGRAMAÇÃO
Rafael Tschope Regras e Recompensas 56
AGRADECIMENTOS Missões Secundárias de Biografia 59
Aos D.A., à Legião de Quinta (LdO), aos reptoides
e aos eoxianos.
Flora Mortal 62
Limo de Sangue 63

Paizo Inc. CEP 24710-350 | Fone: (21) 97045-4764
7120 185th Ave NE, Ste 120
Redmond, WA 98052-0577
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NA CAPA
Uma caravana simples
encontra uma alcateia de
lobos sarnentos e mutantes
pouco antes da cidade de
Tolice de Etran nesta capa
Rua Laureano Rosa, 131, parte
Bairro Alcântara – São Gonçalo/RJ
por Setiawan Lie.
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2
 O PENDOR DE
PEDRA PESTILENTA
A cidade da Tolice de Etran nunca ficou sem dificuldades.
Localizada longe de rotas mercantes populares, ela
nunca foi mais do que um ponto de parada para
mercadores indo de Elidir para Almas. Ainda pior, depois
das Guerras de Sangue Goblin, a cidade sofreu com um
surto de uma peste terrível que matou quase metade
da população. Tolice de Etran nunca se recuperou
de verdade. Este fato levou muitos a se referirem à
cidade como “Pedra Pestilenta” — uma referência
a um marcador de pedra na cidade que outrora era
usado para dar comida aos doentes e moribundos com
segurança. Os aldeões deixavam comida na pedra e,
em troca, os doentes colocavam moedas em um buraco
na pedra, enchendo o buraco com vinagre para limpar
o cobre e a prata de qualquer traço da peste. Agora,
muitas das casas e negócios da cidade estão vazios, seus
moradores há muito mortos, exceto por alguns poucos
órfãos adotados pelos vizinhos, ou deixados sozinhos às
margens da comunidade.
Quando a peste chegou a Tolice de Etran, Silwyth
Eldara fez tudo o que podia com herbalismo e alquimia
para encontrar a cura. Mesmo assim, a varíola era muito
virulenta e, em meio ao pânico, os habitantes da cidade
culparam Silwyth de não vir em seu auxílio. Quando a
elfa idosa foi contaminada pela peste, os habitantes se
recusaram a ajudá-la, não deixando comida para ela na
pedra pestilenta. Ela morreu pouco depois, amaldiçoando
os sobreviventes a uma vida de miséria, deixando sua filha,
Vilree, sozinha. A jovem meio-elfa Vilree nunca perdoou o
povo de Tolice de Etran pela forma que trataram sua mãe.
Ao longo dos anos, Vilree viveu nas sombras de
Tolice de Etran; maculada pela reputação de sua mãe,
ela nunca encontrou aceitação na cidade. Há sete anos,
ela partiu e fixou residência em um antigo complexo de
cavernas próximo. A amargura cresceu em seu coração,
motivando-a a aprender as artes alquímicas que sua mãe
outrora usara para curar. Ela alcançou habilidades ainda
maiores do que Silwyth, mas usou seu talento para ferir os
animais, plantas e pessoas ao seu redor. O que começou
com misturas simples rapidamente se transformou em
experimentos com animais e, depois, com viajantes
incautos. Agora ela está planejando sua vingança contra
a cidade, usando a mesma pedra onde negaram o auxílio
à sua mãe. Hoje é a véspera de seu triunfo, um que matará
até a última pessoa em Tolice de Etran.
RESUMO DA AVENTURA
A aventura começa com os PJs viajando para Tolice de
Etran na caravana de Bort Bargith, um mercador anão
que concordou em levá-los como passageiros. Pouco
antes de chegar à cidade, a caravana é atacada por uma
alcateia de lobos, cujo líder cruel cospe ácido.
Chegando na cidade após ajudar a salvar a caravana,
os personagens são convidados por Bort, que deseja
recompensá-los por seu ato, para jantar.
Enquanto aprecia o jantar com os PJs, Bort é
envenenado, morrendo rapidamente devido a uma
toxina virulenta escondida em sua comida. O xerife
local, Rolth Garley, fica desnorteado e insiste em
segurar a caravana na cidade até a visita marcada de
um juiz itinerante, daqui a um mês. Enquanto isso, os Parte 1:
heróis têm a chance de investigar a morte e explorar Uma Morte
a cidade, falando com todos que estavam presentes no Misteriosa
envenenamento. Eventualmente, fica claro que Phinick,
o goblin assistente de cozinha, envenenou a comida. Ele
rapidamente confessa quando apreendido, mas insiste
Parte 2:
que estava apenas colocando um tempero especial na O Pedido da
comida, não veneno. Inquirições adicionais revelam que Patrulheira
Hallod, o valentão da cidade, o coagiu.
O esconderijo de Hallod revela que ele é mais do
Parte 3:
que aparenta. O valentão da cidade é, na verdade, um
agente de Vilree, que o pagou com ouro e doses de No Covil de
um mutagênico viciante. Derrotar Hallod pode ajudar Vilree
a cidade e limpar os nomes de todos envolvidos com
a morte do mercador, mas não aproxima os heróis de Material de
Vilree, que ordenou a morte. De fato, Hallod não vê
Apoio
Vilree há mais de um ano. Os bens e suprimentos que
adquiriu para ela eram sempre entregues em um ponto
de coleta pré-combinado em um toco oco.
Neste ponto, Noala Kesrir, uma patrulheira élfica
que vigia as terras ao redor da cidade, contacta os
personagens. Ela encontrou os lobos mortos pelos PJs
mais cedo e nota que a mácula afetando os corpos é
similar a várias áreas maculadas que apareceram nas
matas próximas à cidade. Ela os procura na esperança que
eles possam ajudá-la a investigar estas áreas maculadas.
Isto os leva à Pocilga, onde Vilree tem experimentado
em animais e plantas. Acabar com este campo de testes
é perigoso mas, ao fazê-lo, os PJs encontram um mapa
que leva ao covil de Vilree, um lugar conhecido apenas
como Berço do Rancor. Entretanto, apenas um dos
pontos de referência no mapa é familiar: o toco oco
onde Hallod deixava suprimentos para Vilree.
Utilizando o mapa e a informação de Hallod, o grupo
pode encontrar o caminho até o Berço do Rancor nas
colinas próximas. Lá, eles descobrem o plano de Vilree
para infectar a cidade com uma peste horrível. Ainda
pior, a peste já está na cidade — oculta dentro da pedra
pestilenta — e ela já enviou um servo para acionar
a explosão que liberará a doença! Após derrotar a
alquimista, os heróis devem correr de volta para cidade
a tempo de salvar todos da vingança final de Vilree.
3
 PARTE 1:
UMA MORTE MISTERIOSA
A aventura começa com a caravana viajando para o sul-
sudeste saindo de Elidir, capital de Isger, para Almas, capital
de Andoran, na estrada entre as Montanhas Apsodell e a
cordilheira dos Cinco Reis. Existem rotas mais rápidas
e mais fáceis para o sul, mas para os que buscam evitar
Cheliax, esta é a mais segura. Bort Bargith é um mercador
anão das Montanhas dos Cinco Reis, bem-vindo em muitos
assentamentos por seus preços justos e espírito gregário,
tendo usado esta rota por anos. A caravana consiste de
seis carroças cobertas, quatro das quais estão cheias de
suprimentos, bens de troca e bugigangas. Bort mora na
carroça principal e na cabine construída em sua traseira,
enquanto a carroça final é para passageiros e o cozinheiro.
Os PJs são passageiros nesta caravana, mas se um
deles possuir a biografia condutor (página 55), ele
pode estar trabalhando para ela, conduzindo a última
carroça. Eles partilham a última carroça com a comida,
Cozinheiro (o chef do acampamento) e um casal de
outros passageiros.
Os viajantes não precisam necessariamente se
conhecer no início da aventura, embora alguns deles
possam ser colegas. Nenhum deles é particularmente
familiarizado com Bort, o mestre da caravana, ou
qualquer outro condutor. A caravana está a menos de
4
um dia de distância da cidade de Tolice de Etran e espera
chegar ao anoitecer para que viajantes cansados possam
pelo menos aproveitar uma noite na cidade, dormindo
em uma cama de verdade antes dar o próximo passo da
jornada para Vazio do Falcão.
Quando estiver pronto para começar o jogo, leia ou
parafraseie o texto a seguir.
Fazem três dias que vocês deixaram Elidir, subindo em
uma das carroças de Bort Bargith para Almas, a distante
capital de Andoran. O sorridente mestre de caravana cortou
o preço de sua viagem para um punhado de cobre, desde
que prometessem proteger as carroças se surgisse algum
problema. Felizmente, sua jornada pela área rural de Isger
tem sido calma, mesmo que a cavalgada em si esteja longe
de ser confortável.
Enquanto levantavam acampamento nesta manhã, Bort
anunciou que vocês deviam chegar à cidade de Tolice de
Etran ao anoitecer, e prometeu uma cama confortável à noite
como recompensa pelo longo dia de viagem. Os condutores
da caravana partilham uma risada entre eles, trocando
olhares e acentos sutis, mas em pouco tempo vocês estão na
estrada novamente, com a carroça quicando e rangendo ao
longo da trilha irregular.
 Neste ponto, permita que os personagens se
apresentem uns aos outros e descrevam sua aparência.
Este também é um bom momento para descrever
brevemente os outros membros da caravana e as áreas
rurais pelas quais viajam. Para mais informações sobre
os membros da caravana de Bort, veja a página 54.
Esta parte de Isger é esparsamente populada,
consistindo de pequenas fazendas e comunidades
rurais isoladas. É uma terra temperada, com chuvas
leves frequentes e o rico cheiro de terra molhada sendo
trazido por uma brisa agradável. A trilha vaga pelas
terras baixas, passando por riachos e pequenas florestas.
A caça nesta área apenas recentemente se recuperou,
após anos de guerra levá-la a se esconder.
Se pressionados sobre seu comportamento após o
anúncio de Bort, os condutores explicam discretamente
que as acomodações em Tolice de Etran dificilmente
são melhores do que o chão ao ar livre, e que o cheiro
é ainda pior. Exceto por Glunda, todos se referem à
cidade como “Pedra Pestilenta” devido a uma peste
virulenta que quase acabou com a comunidade há 20
anos, embora ninguém seja rude ao ponto de usar este
nome na frente dos locais.
No fim da tarde, a caravana é atacada!
A. A Alcateia Sarnenta Severo 1
“Logo à frente está Pedra Pestilenta”, Keldaran grita da
carroça da frente. Assim que o grito some de seus lábios, ele
é sobrepujado por uma série de uivos longos e lamentosos
emanando das matas dos dois lados da caravana. Momentos
depois, vocês ouvem gritos de pânico enquanto uma alcateia
de lobos sarnentos sai da floresta com os dentes à mostra!
Este ataque ocorre enquanto a caravana ainda está a
meia hora da cidade e longe de auxílio.
Criaturas: Embora existam mais de uma dúzia de
lobos atacando a caravana, apenas três se aproximam
da carroça contendo os PJs. No fim da primeira rodada
em que um lobo sarnento for morto, o lobo cáustico
emerge da floresta para se unir à luta (role Percepção
para a iniciativa dele normalmente e o insira na próxima
rodada); ele uiva no momento em que estiver perto dos
personagens. Quando o lobo cáustico for morto, todos
os outros lobos (incluindo qualquer um lutando com os
PJs) fogem para a mata.
LOBOS SARNENTOS (3) CRIATURA –1
N MÉDIO ANIMAL
Percepção +5; faro (impreciso) 9 metros, visão na penumbra
Perícias Acrobatismo +4, Furtividade +4
For +1, Des +2, Con +0, Int –4, Sab +1, Car –2
CA 15; Fort +4, Ref +6, Von +3
PV 8
Velocidade 10,5 metros
PRIMEIRA LUTA
Como a batalha com os lobos é a primeira
vez que os PJs entram em uma batalha, é
importante ir com calma e garantir que combate
seja divertido e envolvente. Os lobos sarnentos
não apresentam muita ameaça, mas o lobo
cáustico é um oponente perigoso que pode ferir
seriamente os personagens jogadores. Felizmente,
os lobos não usam táticas efetivas. Eles não se
movem intencionalmente para posições de flanco,
nem focam em personagens fracos. O lobo cáustico
usa seu uivo no início do combate e seu sopro ácido
apenas após sofrer dano. Se a luta virar contra os
jogadores, Olf e Ulf podem aparecer e atrair os lobos
por uma rodada ou duas, dando aos PJs uma chance Parte 1:
de se reagruparem. Uma Morte
Mais importante, enfatize o que veem, os sons Misteriosa
e os cheiros do combate. Os lobos rosnam com
fome e fedem como cães imundos. A lama voa
quando os personagens investem pela trilha úmida.
Parte 2:
Presas rasgam feridas feias e martelos de guerra O Pedido da
esmagam ossos. Use quaisquer acertos críticos e Patrulheira
exagere nas falhas. Garanta que a primeira luta
que eles tenham seja vividamente lembrada.
Parte 3:
No Covil de
Vilree
Corpo a Corpo [one-action] mandíbulas +6 (acuidade), Dano 1d6+1 Material de
perfurante mais pulgas
Apoio
Pulgas Qualquer um mordido por um lobo sarnento fica
enjoado 1 por 1 minuto a menos que obtenha sucesso em
um salvamento de Fortitude CD 14, mas podem gastar uma
ação de Interagir e coçar as pulgas e remover a condição.
LOBO CÁUSTICO CRIATURA 2
UNICO N MÉDIO ANIMAL
Percepção +8; faro (impreciso) 9 metros, visão na penumbra
Perícias Acrobatismo +8, Furtividade +8, Intimidação +8,
Sobrevivência +8
For +2, Des +4, Con +2, Int –4, Sab +2, Car +2
CA 18; Fort +8, Ref +10, Von +6
PV 30; Imunidades ácido
Velocidade 10,5 metros
Corpo a Corpo [one-action] mandíbulas +11, Dano 1d6+2 perfurante
mais 1d4 de ácido mais Tombar
Sopro Ácido [two-actions] O lobo libera um fluxo de ácido verde claro
de sua boca, cobrindo todas as criaturas em uma linha
de 9 metros (Reflexos básico CD 16). O lobo cáustico não
pode usar esta habilidade novamente por 1 minuto.
Uivo [two-actions] O lobo solta um uivo aterrorizante, permitindo que
Desmoralize todos os inimigos a até 9 metros. Lobos a até
30 metros podem gastar uma reação para se unirem ao
uivo, fazendo o efeito emanar deles também. Isto afeta
inimigos adicionais a até 9 metros deles e usa o teste de
5
ALCATEIA SARNENTA VELHO POMAR

1 QUADRADO = 1,5 METROS 1 QUADRADO = 1,5 METROS

VELHO ALTAR CASA DE TRIN

1 QUADRADO = 1,5 METROS

MOITAS DE ALECRIM

6
1 QUADRADO = 1,5 METROS 1 QUADRADO = 1,5 METROS
 Intimidação do lobo cáustico com –4 de penalidade de
circunstância. Inimigos não podem ser afetados pelo uivo
mais de uma vez, mesmo se estiverem próximos de mais
de um lobo uivando. Todas as criaturas miradas
por este efeito ficam temporariamente
imunes por 24 horas.
Depois da Luta: Bort e Tamli
inspecionam a caravana para garantir
que todos estão bem. Quando os lobos
avançaram, eles assustaram os cavalos
puxando as carroças. Embora os
condutores tenham impedido que
se soltassem durante o ataque,
a carroça traseira foi puxada
vários metros para fora da
trilha, para a lama, tornando
quase impossível movê-lo.
Isto não tem efeito na luta em
si, mas impede que a carroça ande. Tamli
descobre este problema e chama Olf, Ulf e Bort
os PJs para encontrarem uma solução. Para
colocar a carroça em movimento novamente,
pelo menos dois PJs devem ajudar, embora seja mais
fácil com outros ajudando também.
Todos ajudando na tarefa devem fazer um teste de
Atletismo CD 15. Se 2 PJs obtiverem sucesso, a carroça
volta a se mover sem incidentes. Se menos de dois obtiverem
sucesso, o vagão ainda volta a se mover, mas qualquer PJ
que tenha falhado fica fatigado pelo esforço. Qualquer um
que falhe criticamente neste teste também fica fatigado.
Enquanto isso, Bort verifica a saúde de todos. Olf e
Ulf suportaram ferimentos menores que eles dizem ser
muito mais sérios, mas todos parecem estar vivos e bem.
Bort vê o que os PJs conseguiram e os agradece muito.
Ele se oferece para mais tarde, na cidade, pagar um
jantar como recompensa e também promete entretê-los
com contos de suas aventuras.
CHEGANDO EM TOLICE DE ETRAN
Após lidar com os lobos e colocar a carroça na trilha
novamente, a caravana fica livre para continuar até Tolice
de Etran. A jornada leva apenas uma hora e as carroças
entram na cidade algumas horas antes do crepúsculo.
Todas as carroças vão para Moinho de Alimentos, a
única estalagem e taverna na pequena comunidade.
A maioria das casas de pau a pique simples em Tolice
de Etran parecem idênticas umas às outras e estão em
estados semelhantes de degradação. Uma parte das
casas parece claramente abandonada, com seus telhados
colapsados. Se os personagens perguntarem sobre isto,
qualquer um na caravana pode dizer que a comunidade
sofreu muito com uma peste 20 anos atrás e nunca se
recuperou completamente. Para mais detalhes sobre a
cidade e seus locais notáveis, veja a página 51.
Conforme passam pelo meio da cidade,
as carroças passam ao redor da antiga pedra
pestilenta, uma rocha grande, plana e cilíndrica
com 60 centímetros de altura, um buraco
no centro e uma depressão em forma
de bacia em um lado. Quando a
peste ficou descontrolada, os cidadãos
deixavam comida para os doentes na
bacia, enquanto os doentes deixavam
moedas no buraco no centro (que era
preenchido com vinagre para limpar
as moedas da contaminação). Hoje, a
pedra não é nada além de uma relíquia
coberta de musgo, embora a vilã
nesta aventura possua planos Parte 1:
mortais para ela. Uma Morte
Quando chega, os Misteriosa
condutores protegem a
caravana pela noite enquanto
Bort anda pela cidade para
Parte 2:
Bargith fazer negócios com os artesões e O Pedido da
famílias que chamam Tolice de Etran Patrulheira
de lar. Isto permite os PJs explorarem
Moinho de Alimentos e conhecerem alguns dos
Parte 3:
membros mais exuberantes da comunidade. Este seria
um bom momento para introduzir os PdMs descritos No Covil de
na página 52; familiarize-se com eles para que possa Vilree
representar o povo da cidade se os PJs falarem com eles.
Material de
Encontros Notáveis
Apoio
O primeiro personagem que os jogadores devem
encontrar é Edra Wythe, a responsável pelo estábulo
no Moinho de Alimentos. Ela os cumprimenta quando
a caravana chega e imediatamente se preocupa com a
condição dos cavalos. Pouco depois, os PJs encontram
Delma e o resto da equipe do Moinho de Alimentos.
Notavelmente, o goblin Phinick é particularmente
tímido com recém-chegados, mesmo se um deles
também for um goblin.
A primeira vez que entrarem na área comum do
Moinho de Alimentos, os personagens a encontram
vazia, exceto por Hallod — um humano gigantesco
e bruto. Phinick está servindo comida e bebida a ele,
chiando sempre que Hallod demanda outra rodada. PJs
que tentem falar com Hallod descobrem que ele tem
pouco a dizer além de respostas curtas e insultos. Pouco
depois, ele termina sua refeição e vai embora. Se alguém
perguntar à equipe da taverna sobre ele, eles dizem que
Hallod é meio que um valentão da cidade, mas é bem
fácil ficar fora do seu caminho.
Evento 1. Briga de Bar Moderado 1
No começo da noite, Bort volta para o Moinho de
Alimentos e convida os personagens para a janta. Ele
reservou uma mesa no salão perto de Flonk, o bardo da
7

ESTABELECENDO O MISTÉRIO
O envenenamento de Bort é um mistério central para
esta aventura e, se tudo for como planejado, você deve
garantir uma certa quantidade de caos e confusão
nos momentos que levam à sua morte. A luta de
bar, não importa o quão curta, é uma distração que
garante que os PJs percam vários suspeitos de vista.
É particularmente importante quem estava presente e
quem some durante a luta e logo após.
Presentes no Jantar: A equipe do Moinho de
Alimentos (Amora, Delma, Kolnral, Phinick e Trin),
habitantes locais (Fazendeiro Eallom, Flonk, Sir
Lawren e 14 fazendeiros locais), membros da caravana
(Bort, Olf e Ulf) e os personagens jogadores.
Somem Durante a Briga: Delma,
Sir Lawren, Phinick e Trin.
Chegam Depois da Briga: Rolth Garley
e Tamli; Delma volta com Rolth.
cidade, que está afinando seu instrumento enquanto a
refeição é servida. O resto do Moinho de Alimentos está
cheio de fazendeiros locais, assim como alguns poucos
personagens notáveis.
Kolnral e Trin estão servindo os convidados esta
noite, enquanto Delma cuida do Bar e Amora está
ocupada na cozinha. Phinick é visto fazendo trabalhos
díspares por todo o lugar, mas quando o jantar começa,
ele passa a maior parte do tempo ajudando Amora na
cozinha. Quando a janta começa, Sir Lawren está indo
fundo com sua caneca, inclinando perigosamente sua
cadeira, enquanto o Fazendeiro Eallom está ocupado
apostando e se embebedando com Olf e Ulf.
Conforme os primeiros pratos chegam (caça selvagem
e nabos assados com um bolo de sementes queimadas,
junto com a cerveja de nabos aguada), Bort está
ocupado perguntando aos PJs de onde são e para onde
vão e contando alguns de seus contos fabulosos (veja a
barra lateral Contos de Bort, na página 54).
Criatura: Perto do fim da refeição, quando uma
sobremesa de mingau de nabos quente está sendo
servida, Kolnral acidentalmente esbarra no Fazendeiro
Eallom quando ele está virando outra cerveja, fazendo
o fazendeiro se sujar todo. Eallom levanta e começa a
gritar com o pobre Kolnral. Segundos depois, Eallom
começa a dar socos e derrubar mesas, e uma briga de bar
irrompe na área comum da taverna. Para este encontro,
recomenda-se consultar as regras para ataques não-
letais da página 453 do Pathfinder Livro Básico.
FAZENDEIRO BÊBADO CRIATURA –1
NB MÉDIO HUMANO HUMANOIDE
Percepção +2
Idiomas Comum
8
Perícias Acrobatismo +5, Saber de Fazendas +5
For +3, Des +1, Con +1, Int +1, Sab +0, Car +1
Itens roupas de fazendeiro duráveis (contam como armadura
acolchoada)
CA 13; Fort +5, Ref +3, Von +2
PV 16
Velocidade 7,5 metros
Corpo a Corpo [one-action] punho +5 (acuidade, ágil, desarmado, não-
letal), Dano 1d4+3 contundente
Corpo a Corpo [one-action] cadeira +3 (improvisado), Dano 1d6+3
contundente
Corpo a Corpo [one-action] caneca +1 (improvisado, incremento de
distância 3 metros), Dano 1d3+3 contundente
Durante a luta, a área comum inteira do Moinho
de Alimentos vira um caos conforme uma dúzia de
fazendeiros bêbados começa uma briga gigantesca.
Trate a área comum inteira como terreno difícil, pois
está cheia de clientes derrubando cadeiras e outros
detritos. Como os jogadores se envolvem depende
somente deles. Os fazendeiros brigam majoritariamente
com os punhos, mas uma ocasional cadeira ou caneca
é arremessada também. Se os personagens conseguirem
pacificar pelo menos três fazendeiros bêbados, a briga
acaba.
Várias coisas acontecem durante a briga, que serão
importantes depois. Sir Lawren desliza pela porta
da frente enquanto Phinick corre para a parte de trás
através dos estábulos. Delma sai imediatamente para
buscar o xerife enquanto Bort tenta acalmar as coisas,
mas arremessam uma cadeira nele por causa disso. Trin
é atingida por uma caneca nos primeiros momentos da
briga e foge pelos estábulos para encontrar seu irmão.
Enquanto isso, o lugar vira um caos.
Um minuto depois (10 rodadas de combate), ou
assim que os PJs encerrarem a briga, Delma retorna
com Rolth Garley, o xerife da cidade, que leva todos os
fazendeiros agitados para uma mesa em um canto para
uma conversa séria (isto é tudo o que os ofensores vão
sofrer e, além disso, a cidade não tem prisão). Se alguém
sofreu ferimentos letais durante a briga, são trazidos
de volta graças à perícia de Delma com Medicina,
embora o xerife tenha palavras fortes contra qualquer
um que tenha usado tais táticas contra fazendeiros em
sua maioria inofensivos. Se os personagens tentarem
ajudar depois que a briga acabar, Rolth agradece de
coração por sua ajuda, mas diz que ela não é mais
necessária.
Uma Refeição de Matar
Depois da briga, Bort convida os personagens a voltar
para a mesa para terminar a refeição e apreciar uma
rodada de bebida. A sobremesa foi servida antes que a
e briga começasse e Bort proclama para todos que o
mingau de nabos daqui é o seu favorito, o que explica a
tigela extragrande à sua frente. De fato, sua tigela é única
de mais que um modo — ela também está envenenada.
Sobremesa Envenenada: Poucos minutos depois,
Bort começa a engasgar e tossir. Encarando como uma
indigestão, ele continua qualquer conto que esteja
narrando. Poucos momentos depois, quando a tosse
volta, fica claro que ele está em perigo. Ele começa
a ficar roxo e sua boca começa a espumar. Segundos
depois, seus olhos giram e um barulho pode ser ouvido
de suas entranhas. Poucos momentos depois, ele desaba
na mesa e morre. Um personagem pode fazer um teste
de Medicina CD 14 para determinar que Bort não está
engasgado nem nada, mas que sua traqueia inchou e
fechou, indicando que ele foi envenenado. Permita um
teste extra de Medicina para usar Tratar Veneno (contra
a CD 24 do veneno virulento) para ajudar Bort em seu
salvamento de Fortitude para resistir, mas a quantidade
colocada em seu mingau era grande demais, e mesmo
que sua garganta se abra de alguma forma para que ele
respire, ele ainda falha no próximo salvamento contra o
veneno e morre (22 Pontos de Vida, Fortitude +6).
Felizmente para os PJs, se algum deles ingeriu
acidentalmente parte do veneno, apenas uma quantia
pequena continua na tigela. Trate qualquer ingestão
parcial como o veneno retratado abaixo, mas a duração
máxima é de apenas 1 minuto.
Fôlego Violeta (Incomum, Veneno Virulento 5) Você não
pode reduzir a condição enjoado enquanto estiver sendo
afetado pelo fôlego violeta. Salvamento Fortitude CD
24; Latência 1d3 minutos; Duração Máxima 6 minutos;
Estágio 1 1d6 de dano de veneno e enjoado 1 (1 minuto);
Estágio 2 2d6 de dano de veneno e você não consegue
respirar (1 rodada); Estágio 3 3d6 de dano de veneno e
você não consegue respirar (1 rodada)
A morte de Bort acontece tão rápido que ninguém no
Moinho de Alimentos tem chance de reagir. Depois que
Bort desaba, o povo se junta para ver que comoção é essa.
Algumas rodadas depois, Delma e Rolth chegam à mesa
para ver o que está acontecendo. Como testemunham
os PJs tentando ajudar, fica claro que eles não são
responsáveis, mas inicialmente todos estão preocupados
com a saúde do anão. Quando fica claro que ele está
morto, a taverna fica silenciosa e todos começam a olhar
uns para os outros (e para suas comidas).
A Investigação de Rolth
Como único membro real da aplicação da lei, Rolth
Garley é incompetente. Ele é sobrinho do prefeito e
raramente faz qualquer coisa além de resolver disputas
de gado e interromper a ocasional briga de bêbados. De
fato, a cidade não possui nenhum crime reportado em
anos, então, quando Bort morre, Rolth percebe que não
sabe o que fazer.
A primeira inclinação do xerife é cobrir
o corpo, levar todos na mesa e todos os
membros da caravana para os estábulos e falar com
uma pessoa por vez sobre o que aconteceu. Embora
ele esteja intimamente esperando que alguém
forneça uma pista, ele só está, honestamente,
esperando ter alguma ideia do que aconteceu.
Embora ele não tenha certeza, ouvir que os PJs
tentaram ajudar Bort, combinado com o fato de que
eles não o conheciam bem, convence o xerife de que
dificilmente eles são os responsáveis. Os membros da
caravana que herdariam o negócio lucrativo estão no
topo da lista de suspeitos, mas a maioria não estava no
bar, e os que estavam — Olf e Ulf — possuem um álibi
sólido: estavam bebendo e apostando com Eallom antes Parte 1:
e depois da luta. Uma Morte
Sinta-se livre para modificar este interrogatório de Misteriosa
acordo com as ações dos jogadores. Rolth concede
pedidos que provavelmente ajudariam a investigação,
mas não vai começar a interrogar o povo da cidade até
Parte 2:
que tenha interrogado os PJs e os outros membros da O Pedido da
caravana. Ele não está disposto a segurar todo mundo Patrulheira
no bar; ele tem certeza que não vão deixar a cidade em
qualquer momento próximo.
Parte 3:
No meio tempo, Delma fecha a cozinha e manda a
maioria dos outros habitantes locais para casa, incluindo No Covil de
sua equipe (embora Trin e Phinick já tenham ido). Vilree
Ao terminar seu interrogatório, Rolth percebe que
não existe um suspeito claro e que nenhum membro da Material de
caravana pode ser inocentado. Como a cidade não possui
Apoio
cadeia, ele informa a todos que vai precisar entregar a
investigação para um juiz itinerante que visita a cidade
ocasionalmente para lidar com crimes e questões legais
sérias. Infelizmente, o juiz, Lorde Mubbage Oxicoco,
não retornará por outro mês, portanto, todos estão
presos ali até essa data.
Se os PJs protestarem, Rolth insiste que, a menos que
ele saiba quem cometeu este crime hediondo, precisa
segurar todos os suspeitos até que o juiz chegue. Mas
ele acrescenta que, se os personagens ajudarem na
investigação, ela pode ser resolvida antes.
RASTREANDO O ASSASSINO
Após Rolth ordenar que a caravana permaneça na
cidade, todos vão para casa. O corpo de Bort é levado
para a adega para ser mantido gelado, enquanto Tamli e
o resto da caravana se unem para lamentar. Ela convida
os personagens para se unir a eles perto das carroças.
Esta é uma ocasião sóbria, e todos na companhia
estão tristes. Bort era seu líder e, sem ele, o futuro é
incerto. Contos de memórias são narrados com olhos
lacrimejantes e garrafas raras de vinho élfico de Kyonin
são passadas para todos partilharem.
Tamli fica quieta durante isto, mas fala ao fim da
noite, quando o sol começa a nascer.
9
 “Bort era mais do que só um mercador, mais do
que só o chefe. Ele era meu amigo. Nós não vamos
sair daqui até que encontremos quem fez isso. Rolth é
um idiota, mas eu seria uma idiota ainda maior se achasse
que conseguiria chegar ao fundo disso. Consertar carroças
e mover bens, esse é o meu trabalho. Mas vocês,” ela diz,
apontando para os personagens, “vocês podem descobrir
quem matou Bort e conseguir justiça para ele”. Ela segura
as lágrimas enquanto fala, “Por todos nós. Vocês ajudariam a
descobrir quem fez isso?”.
Assumindo que os personagens concordem, eles
podem investigar o assassinato de Bort de várias
formas. Eles podem procurar pistas no Moinho de
Alimentos, olhar as coisas do Bort e falar com as várias
testemunhas e suspeitos pela cidade. Cada um destes
modos é descrito abaixo. Embora exista muito tempo
antes que o juiz itinerante chegue, Tamli e os outros
membros da caravana instilam um senso de urgência.
Ninguém quer ficar na cidade nem uma hora a mais do
que o necessário.
Vasculhando o Moinho de Alimentos
Um dos lugares mais óbvios para se começar a
investigação é o próprio Moinho de Alimentos. Depois
dos eventos na noite anterior, o salão comum foi meio
arrumado, mas a cozinha está uma zona completa.
Sala de Jantar: Existe pouco a ser encontrado aqui que
seja relacionado à morte de Bort. A tigela envenenada
foi levada para a cozinha e não há nada notável sobre a
mesa ou a cadeira onde Bort pereceu.
Cozinha: A cozinha contém os utensílios necessários
para operar o Moinho de Alimentos — panelas,
frigideiras, facas, um almofariz e pilão, espetos para
assar, uma peneira e um misturador de manteiga.
Particularmente notável é a panela com o mingau de
nabos em um canto, perto da grande tigela de Bort.
Embora os restos estejam começando a secar, um PJ que
obtiver sucesso em um teste de Percepção CD 18 nota
um cheiro floral leve e incomum no mingau que sobrou
na tigela de Bort. Verificar todas as ervas na cozinha não
aponta uma correspondência, nem o cheiro é similar
ao cravo em pó e anis no almofariz e pilão que foram
usados para temperar os pratos.
Adega: Na adega, junto a uma grande quantidade
de cascos de cerveja e algumas garrafas velhas e
empoeiradas de vinho, está o corpo de Bort Bargith.
Sua carne morta ficou com uma cor azul estranha e
qualquer um que verifique recebe a impressão de um
leve odor floral vindo do corpo. Não há mais nada que
possa ser descoberto quando ele estava morrendo.
O Terreno: Não há muito a ser descoberto
vasculhando o terreno. Não há sinais de que ninguém
inesperado estava presente. Procurar no quintal fora do
celeiro revela uma pista muito importante: um PJ que
10
obtenha sucesso em um teste de Percepção CD 15 revela
um cintilar na grama do lado de fora das portas do
estábulo, que leva a um frasco pequeno com uma rolha
simples. O frasco está vazio, mas contém traços de um
líquido de cheiro floral. Este é o frasco que Phinick usou
para temperar o mingau de Bort, e o largou aqui quando
fugiu durante a briga de bar. Se os PJs não descobrirem
isto, Edra encontra isto dois dias depois e dá para eles,
esperando ajudar na investigação.
Livros de Bort
Os jogadores podem pensar em checar os pertences e
papéis de Bort por pistas como o motivo de alguém
querer assassiná-lo. Tamli possui as chaves da carroça
de Bort e deixa os PJs entrarem, mas não tolerará
saques ao local. Ela continua muito protetora quanto à
memória e reputação de Bort.
Dentro, a carroça de Bort é cheia de bugigangas e
lembranças de suas jornadas. Seus pertences são uma
verdadeira variedade desconcertante de estranhezas
e curiosidades, incluindo uma garrafa com um crânio
minúsculo flutuando em óleo, um filhote de dragão
empalhado, uma pata de urso-coruja mumificada, um
cristal brilhante que armazena a imagem ilusória de um
pico montanhoso do lado de dentro e assim por diante.
Existem várias bugigangas mágicas aqui, mas Tamli não
permite que os jogadores as peguem ou examinem. Os
registros do mercador são encontrados com facilidade
em uma prateleira acima de sua cama.
Os livros são grandes e preenchidos completamente
com detalhes sobre suas viagens e transações ao longo
de muitos anos. Adquirir qualquer informação útil deles
leva pelo menos 4 horas e requer um teste de Decifrar
Escrita CD 18 (usando Sociedade ou uma perícia de
Saber relacionado). Um PJ que obtenha sucesso neste
teste descobre que Bort visitou Tolice de Etran pelo
menos 22 vezes na última década, e há cerca de cinco
anos o mercador começou a fazer entregas marcadas
como “reagentes” para alguém referido apenas como
“H”, recebendo grandes quantias de ouro por isso.
Estas entregas são numeradas, começando com 1 e
terminando com a entrega número 14 que ocorreu no
dia que a caravana chegou à cidade. Se os PJs falharem
em decifrar os registros, eles podem tentar novamente
até que encontrem o que procuram. Cada tentativa leva
4 horas.
Recompensa de XP: Se os PJs descobrirem as entregas
feitas para o misterioso “H”, recompense o grupo
com 30 XP.
Interrogando Amora Trivial 1
Após a morte de Bort, Amora diz a Delma que a cozinha
deve ser fechada imediatamente, caso tenha sido a
comida. Orgulhosa de seu trabalho, a cozinheira insiste
que a morte de Bort deve ser um crime porque, conforme
explica, simples intoxicação alimentar não faria isso tão
rápido nem seria tão fatal. Delma concorda, mas insiste
que nada na cozinha seja limpo ou removido,
para que os investigadores possam
procurar por pistas e limpar o bom nome
de Amora. Removendo seu avental,
Amora vai para casa e não retorna
enquanto a investigação continuar.
B. O Velho Pomar
Se os personagens procurarem por
Amora, o povo da cidade pode dizer
que ela mora no Velho Pomar, uma área
logo após a cidade que outrora foi um
produtivo pomar de maçãs. Atualmente,
está maculado e apodrecido, com as
árvores consumidas por uma
doença. Depois que as árvores
feneceram há alguns anos, o
cuidador do bosque se mudou para
Almas com sua família, e Amora vive na
Amora
pequena cabana que eles abandonaram.
Criaturas: A menos que tenham o cuidado
de contornar o pomar, os PJs passam perto de uma
árvore que contém uma colmeia gigantesca. As abelhas
não gostam de intrusos e, se alguém passar a 9 metros
ou menos, as abelhas enxameiam e atacam. Embora
possam ser derrotadas convencionalmente, qualquer
jogador que perguntar pode usar uma ação para fazer
um teste de Natureza CD 12; se for bem-sucedido, o PJ
sabe que abelhas são pacificadas por fumaça. Se alguém
usar um bastão de fumaça ou item similar contra o
enxame de abelhas, o enxame se dissipa.
ENXAME DE ABELHAS CRIATURA 1
N GRANDE ANIMAL ENXAME
Percepção +5; visão no escuro
Perícias Acrobatismo +9, Furtividade +7
For –1, Des +4, Con +1, Int –5, Sab +1, Car –4
CA 17; Fort +4, Ref +9, Von +4
PV 18; Imunidades mente de enxame, precisão; Resistências
contundente 2, cortante 5, perfurante 5; Fraquezas dano
de área 5, dano de respingo 5
Velocidade voo 6 metros
Ferrões Enxameantes [one-action] Cada inimigo no espaço do
enxame sofre 1d4 de dano perfurante (Reflexos básico
CD 16). A primeira vez a cada rodada que uma criatura
falhar no salvamento e sofrer o dano perfurante, ela
também sofre os efeitos da ferroada de abelha. Sempre
que o enxame de abelhas usar esta habilidade, o enxame
sofre 1 de dano.
Ferroada de Abelha (veneno) A criatura deve tentar um
salvamento de Fortitude CD 16. Os que falharem sofrem
1d4 de dano de veneno e ficam desajeitados 1 por
1 minuto.
Chegada de Amora: Pouco depois que
as abelhas são derrotadas, Amora chega
coberta da cabeça aos pés por uma armadura
acolchoada — para se proteger das abelhas
— armada com fumaça para pacificar
qualquer abelha restante. Ela convida
os PJs para sua casa, oferecendo remédios
para as ferroadas que sofreram. Ela
também serve biscoitos deliciosos com
mel colhido da colmeia.
Quando a conversa se volta para a
morte de Bort, Amora diz que preparou a
sobremesa, Phinick colocou na tigela e Trin a
serviu. Ela acha que não havia mais ninguém
na cozinha, mesmo tendo saído mais de uma Parte 1:
vez para esvaziar o balde de lixo. Amora está Uma Morte
terrivelmente preocupada com sua Misteriosa
imagem, e parece se importar mais
com sua reputação na cidade do que
com o anão morto. Se levada de volta
Parte 2:
à cozinha, ela confirma que nada parece O Pedido da
Kasillan
fora do lugar, embora note que um cheiro Patrulheira
estranho nos restos da tigela de Bort.
Parte 3:
Interrogando Delma
Como dona do Moinho de Alimentos, Delma sabe No Covil de
bastante sobre seu funcionamento e a equipe que Vilree
trabalha lá, mas seu conhecimento sobre a noite do
envenenamento é limitado ao que ela viu no salão, o que Material de
não foi muito. Ela sabe onde cada membro da equipe,
Apoio
mora; exceto Phinick, que ela sabe apenas que ele
dorme no celeiro às vezes. Ela é firme em sua convicção
de que nenhum de seus empregados possuía qualquer
má vontade com Bort, e a ideia de qualquer um deles
envenenar aleatoriamente o anão é absurda.
No dia após o assassinato, provavelmente depois que
terminaram um dia de investigação, Delma procura
os PJs para falar com eles sobre sua conta. Ela fica
contente por eles ficarem no Moinho de Alimentos,
mas eles devem pagar pelos quartos. Embora não seja
caro (cerca de 5 pp por dia), ela oferece o custo muito
reduzido de apenas 2 pp por dia se eles a ajudarem em
algumas tarefas pela loja e pela cidade. Em particular,
ela gostaria de alguma ajuda com Targen, seu pai idoso,
o prefeito de Tolice de Etran.
Evento 2. Visitação de Tolice de Etran
Por anos, o octogenário Targen Fulst tem sido incapaz
de andar por mais do que poucos metros sozinho. Com
sua vista falhando, ele passa a maioria de seus dias em
uma cadeira de rodas de madeira feita de um carrinho
de mão modificado. Delma mora na porta ao lado e
faz o possível para cuidar de seu pai, mas com o que
está acontecendo no Moinho de Alimentos, ela gostaria
que os personagens o levassem para passear pela cidade
11
 para dar a ele um pouco de ar fresco e mantê-
lo ativo.
Assumindo que os personagens concordem,
Targen os leva para visitar os seguintes pontos
da cidade, conversando com eles sobre
a história da cidade e de seu povo no
caminho. O caminho começa no Moinho
de Alimentos e visita os locais seguindo
a ordem abaixo. Targen sabem muitas
das informações comuns sobre estes
locais (como descrito na página 51) e
qualquer história da cidade sobre eles.
O Moinho de Alimentos: Targen
tem orgulho de falar sobre o Moinho
de Alimentos, o único negócio grande da
cidade. Targen abriu o Moinho de
Alimentos há mais de 50 anos, antes
das Guerras de Sangue Goblin. Seu
irmão morreu durante este conflito,
junto com a maioria da família estendida
de Targen. A cidade em si evitou o pior do
conflito, que ocorreu principalmente no oeste.
Targen
Se houver algum goblin no grupo, Targen o
encara cautelosamente.
Pedra Pestilenta: O caminho a seguir os leva à pedra
pestilenta, que foi usada para dar comida e auxílio aos
que sofriam da peste. Targen pode falar muito aos PJs
sobre a peste que assolou Tolice de Etran. Ele conta
que todos suspeitaram de uma bruxa local chamada
Silwyth no começo da peste (ela era, na verdade, uma
alquimista, mas Targen não tem ideia do que é isso),
e depois que a própria Silwyth foi contaminada, ela
amaldiçoou o único sacerdote antes de morrer. Pouco
depois, Padre Bolgrist contraiu a peste e morreu. Targen
fala para os PJs que a bruxa tinha uma filha chamada
Vilree que ficou na casa de sua mãe por mais alguns
anos, e então provavelmente morreu ou fugiu. Targen
não se incomoda em contar o fato de Silwyth tentar
parar a peste ou que o Padre Bolgrist foi o primeiro a
acusar Silwyth de espalhá-la.
Casas Mortas: Após visitar a pedra pestilenta, Targen
guia os PJs pela parte norte da cidade, onde a maioria
das vítimas da peste morava. A maioria das casas está
vazia ou terrivelmente degradada. Apenas os muito
pobres ou desesperados chamam esta parte da cidade
de lar. Targen aponta que qualquer um com dinheiro
mora na parte sul da cidade.
Trilha do Pastor Bêbado: Deixando o lado norte da
cidade, Targen pede que o levem por esta velha trilha
de pastor que vaga pelas fazendas de nabos ao redor
da cidade. Ele menciona que anteriormente eram pastos
de ovelhas, mas que o último grande rebanho deixou a
cidade há anos.
Velho Altar: A trilha leva a um velho altar no meio
de um antigo bosque de carvalhos. Conforme vaga pelo
12
velho bosque, Targen fala para o grupo que, embora
o altar seja atualmente dedicado a Gozreh, já serviu a
outros propósitos. Ele alega que druidas costumavam
se reunir neste altar há muito tempo. Desde
a morte do Padre Bolgrist, ninguém mais
presta homenagens aqui. Infelizmente, a
área está tomada pela vegetação e o altar
é o lar de um grupo de buscassangues
famintos (veja Criaturas, na área
C, abaixo).
Colina de Etran: No caminho de volta
para casa, a trilha passa pela Colina de
Etran. Erguendo-se sobre o sudeste da
cidade, esta colina é o ponto da primeira
casa construída na área. Targen diz que
Etran gastou sua fortuna fundando a cidade
apenas para morrer em um incêndio
que consumiu a ele e sua família,
porque a casa era longe demais do
poço e do rio. É por isso que Tolice de
Etran ganhou seu nome.
Fulst Volta para Casa: A trilha leva de volta
ao Moinho de Alimentos. Targen cochila pela
última parte da jornada e, ao chegar em casa, reclama
que demoraram demais e que ele está atrasado para o
almoço. Delma agradece aos PJs por sua ajuda antes de
entrar com seu pai para dar comida a ele.
Recompensa de XP: Por escoltar Targen em segurança
e aprender mais sobre a cidade, recompense os PJs com
30 XP.
C. Velho Altar Moderado 1
O velho altar fica ao longo da Trilha do Pastor Bêbado.
Criaturas: Quatro buscassangues fazem daqui o seu
lar. As criaturas atacam assim que perceberem os PJs.
BUSCASSANGUES (4) CRIATURA –1
Pathfinder Bestiário 48
Iniciativa Percepção +6; faro (impreciso) 9 metros, visão
no escuro
Interrogando Edra
Edra é fácil de achar, pois mora no Moinho de Alimentos
e está sempre por perto, cuidando dos animais e
garantindo que os estábulos estejam em boas condições.
Na noite do envenenamento, Edra estava ocupada nos
estábulos com Glunda, cuidando dos cavalos de Bort;
Glunda pode confirmar isto. Quando a luta começou,
ela viu Phinick fugindo e Trin saindo pelas portas do
estábulo pouco depois, com um ferimento na bochecha.
Ela não estava perto da comida ou do envenenamento.
Edra sabe que Phinick às vezes dorme no celeiro, mas que
ele também vai para outros lugares que ela não conhece.
Dois dias após o assassinato, a menos que os PJs
descubram primeiro, Edra encontra o frasco de veneno
no quintal perto das portas do estábulo (como apontado
em Vasculhando o Moinho de Alimentos, na página 10).
Ela o fornece aos PJs assim que possível, esperando
que isto os ajude em sua investigação.
Ajudando os Cavalos: Após a luta com os
lobos, os cavalos de Bort ficaram infestados
com pulgas. Edra está fazendo o que pode para
ajudá-los, mas ela precisa de um alqueire de
alecrim para fazer unguento o suficiente
para tratar de tantos animais.
D. Arbustos de Alecrim Moderado 1
No dia seguinte ao envenenamento, Edra
pergunta aos PJs se eles podem trazer um
pouco de alecrim para ajudá-la a cuidar dos
cavalos. Ela sabe de um ponto na mata próxima
que está cheio da planta. Infelizmente também é
o lar de um velho urso particularmente feroz que
tende a dormir entre os arbustos.
Criatura: Este urso pode ser sobrepujado
de várias maneiras. Ele passa a maior
parte do tempo dormindo, então se os PJs
decidirem atacar, eles podem facilmente Frasco de
surpreender o animal. Alternativamente,
um personagem utilizando Furtividade
poderia se esgueirar e colher as plantas, porém, devido
às folhas barulhentas, testes de Furtividade são feitos
com –2 de penalidade de circunstância. Finalmente, o
urso não é muito esperto e pode ser atraído para
longe sem muitos problemas; fazer barulho
por perto ou convocar uma
criatura para distraí-lo já é o
suficiente. De qualquer forma,
conseguir o alecrim concede a
recompensa de XP por derrotar
o urso, mesmo se a criatura foi
apenas enganada ou atraída
para longe.
Se os PJs não ajudarem com
isto, os cavalos ficam doentes
e os PJs não podem pegá-los
emprestados quando explorarem
as terras ao redor posteriormente
na aventura.
URSO-CINZENTO CRIATURA 3
Pathfinder Bestiário 321 Fazendeiro
Iniciativa Percepção +10; faro (impreciso) 9
metros, visão na penumbra
Interrogando o Fazendeiro Eallom
O Fazendeiro Eallom pode ser encontrado em suas
terras na maioria dos dias e no salão do Moinho de
Alimentos na maioria das noites. Ele está de mau humor
a cada manhã conforme se recupera dos excessos da
noite anterior. Ele é menos hostil com
visitantes à tarde, mas mesmo nos seus
melhores dias, não é amigável. Sua fazenda fica no
lado norte da cidade e é facilmente confundida
com um lugar abandonado, pois não é bem
cuidada. A memória de Eallom sobre a noite
do assassinato (como a da maioria das noites)
é meio nebulosa. Ele lembra de entrar em uma
briga com “aquele tolo desastrado do Kolnral”
e lembra de falar com Rolth, mas tem pouco a
dizer sobre Bort. Ele estava jogando e bebendo
com Olf e Ulf antes e depois da briga e ainda está
um pouco amargo quanto à quantidade de moedas
que eles ganharam dele naquela noite.
Parte 1:
Interrogando Flonk Uma Morte
Flonk pode ser encontrado pela cidade durante a Misteriosa
tarde e na taverna à noite. Em último caso, ele está
ocupado se apresentando — mal. O bardo tem pouco
a oferecer aos personagens. Antes da briga ele estava
Parte 2:
bebendo e tocando, e qualquer informação que O Pedido da
ele ofereça provavelmente contradiz outros Patrulheira
Veneno testemunhos.
Parte 3:
Interrogando Kolnral
Kolnral vive com sua esposa e filha recém-nascida No Covil de
não muito longe do Moinho de Alimentos. Após o Vilree
envenenamento, ele pode ser encontrado em casa,
recuperando-se dos ferimentos que sofreu durante a Material de
briga de bar. Ele fica feliz em falar com os
Apoio
PJs sobre a noite do envenenamento de
Bort.
Kolnral confirma que serviu bebidas
enquanto Trin servia a comida. Ele
também confirma que Amora estava
ocupada na cozinha enquanto Phinick
ajudava no bar e na cozinha. A maioria de
suas interações naquela noite foram com
Delma, pois ela preparava as bebidas para
que ele servisse os convidados sedentos. A
última coisa que ele se lembra claramente
foi de acidentalmente esbarrar em Eallom,
o que fez o fazendeiro derramar sua bebida
e começar a briga. Quando Kolnral foi
derrubado no chão, ele viu Phinick fugindo
do bar, mas o resto é um somente borrão. Ele
Eallom recuperou os sentidos pouco após a morte
de Bort.
Interrogando Phinick
Phinick desapareceu durante a briga de bar, e depois
de um dia inteiro desaparecido, Delma e os outros
no Moinho de Alimentos notam sua ausência como
incomum. Se os PJs perguntarem aos outros o motivo
de sua fuga durante a luta, eles descobrem que o goblin
13
 frequentemente foge durante estas brigas porque
costuma ser o alvo de uma caneca arremessada
ou, pior ainda, pego por alguém e arremessado em
outra pessoa.
A verdade é que Phinick fugiu da briga, mas pouco
depois descobriu sobre a morte de Bort e ficou com
medo que o tempero que ele foi coagido a colocar
no mingau fosse veneno. O goblin teme que seja o
responsável pela morte do anão e está aterrorizado
com o que os moradores locais podem fazer com ele se
descobrirem. O fato de que ele foi forçado a adicionar
o tempero e que ele não tinha ideia do que era de fato
não acalma seu coração, então ele passa vários dias
escondido tentando descobrir o que fazer. Encontrar
Phinick não é uma tarefa fácil. Ninguém parece saber
onde o goblin fica e procurar em todas as estruturas
levaria uma semana ou mais.
Phinick está escondido em uma cabana pequena na
mata e em uma das casas abandonadas no lado norte
da cidade; e não sai do esconderijo até que dois dias
tenham passado, quando seu suprimento de comida
começa a acabar. Ele não tem intenção de falar com
ninguém e pretende entrar no Moinho de Alimentos,
pegar alguma comida e continuar escondido até que
esta bagunça toda seja uma memória distante. Os PJs
cruzam com ele quando o goblin está no caminho entre
as casas e o Moinho de Alimentos.
Perseguindo Phinick Severo 1
Assim que é visto, Phinick assume que está sendo
culpado pela morte de Bort e corre para evitar os PJs.
Para manter as coisas simples, os PJs agem em turnos
tentando passar cada local, seguindo a ordem abaixo.
No turno de um PJ, ele deve tentar um dos testes
listados em cada local ou desistir da perseguição. Cada
sucesso concede ao PJ 1 ponto para capturar Phinick,
enquanto um sucesso crítico concede 2 pontos. Se um PJ
falhar no teste, ele sofre o revés listado (se houver). De
uma forma ou de outra, o PJ se move para o próximo
local. Um PJ que acumular 4 pontos captura Phinick
naquele local e, se nenhum PJ conseguir 4 pontos após
realizar testes em todos os cinco locais, Phinick escapa.
Os turnos não correspondem a qualquer tempo; um PJ
com mais pontos chega ao novo local antes de um PJ
com poucos pontos, mas quando a perseguição termina,
todos os outros PJs chegam até lá.
O Mercado (Local 1): Atletismo CD 13 para
empurrar os carrinhos, Acrobatismo CD 15 para passar
ao redor deles; Revés: nenhum.
A Estrada (Local 2): Fortitude CD 14 para correr;
Revés: sem fôlego (o PJ sofre –1 de penalidade de
circunstância em testes no próximo local).
O Beco (Local 3): Reflexos CD 15 para evitar
escorregar na lama, Sobrevivência CD 13 para pegar
um caminho melhor; Revés: o PJ fica enjoado 1 pelo
14
resto da perseguição a menos que gaste um turno para
se recuperar.
Quintal (Local 4): Furtividade CD 16 para Esgueirar-
se pelo cão, Natureza CD 18 (apenas treinado) para
acalmar o cão (sem revés se alguém passar no teste
de Natureza); Revés: o cão morde o PJ, causando 1d4
de dano.
Campo de Nabos (Local 5): Reflexos CD 16 para o PJ
manter o equilíbrio, Sociedade CD 13 (apenas treinado)
para lembrar de um atalho; Revés: nenhum.
Se os PJs falharem em capturar Phinick antes que ele
cruze o campo de nabos, ele salta sobre o rio e desaparece
na mata ao redor da cidade e não surge por pelo menos
um dia. Isto pode levar a outra perseguição ou a uma
emboscada se os PJs estiverem preparados para ele,
conforme preferir. Se os PJs falharem novamente, Delma
apreende Phinick quando ele é pego furtando comida do
depósito em Moinho de Alimentos. De qualquer forma,
assim que o goblin desafortunado for capturado, os PJs
podem interrogá-lo.
O Conto de Phinick
Os PJs intimidam Phinick com sua mera presença, e ele
está com medo de ser culpado pela morte de Bort. Por
isso, ele vai a extremos para agradar os PJs assim que
for capturado. Embora inicialmente não mencione Bort
ou o envenenamento, se os PJs o questionarem sobre
isso e obtiverem sucesso em um teste de Diplomacia ou
Intimidação CD 15, sua máscara cai completamente e
ele começa a gaguejar, implorando por misericórdia.
Phinick explica que pouco depois de Bort chegar à
cidade, Hallod, o valentão, encurralou o goblin. Hallod
lhe entregou um frasco de “temperos” e disse a Phinick
que, se ele não colocasse isso na comida de Bort, ia se
ver encarando a ponta afiada de uma das muitas facas
de Hallod. O valentão disse a Phinick que os temperos
só deixariam Bort doente: o pequeno troco por um
acordo ruim que ele fez com o mercador da última vez
que esteve na cidade. Não desejando encarar uma surra
pesada, Phinick concordou e derramou o conteúdo do
frasco no mingau de Bort logo antes da briga começar.
Pouco depois, Phinick fugiu do bar, apenas para
descobrir na manhã seguinte que Bort havia morrido
por causa da sobremesa envenenada. Aterrorizado,
Phinick estava escondido desde então. Ele sabe que
está envolvido, mas implora pela misericórdia dos
personagens, clamando honestamente que ele não
tinha ideia de que o frasco estava cheio de um veneno
mortal. Se os jogadores levarem isto a Rolth Garley, o
xerife leva o goblin em custódia, trancando-o no porão
de sua casa até que o juiz itinerante chegue. Depois de
ouvir a história do goblin, Rolth diz que seria mais fácil
para Phinick se Hallod estivesse em custódia também.
Rolth está com medo do homem massivo e se recusa a
cuidar do valentão sozinho, pedindo que os PJs façam
isso. Rolth é firme em sua crença de que Phinick não
deve ficar sem punição por este crime, mas também
está disposto a ouvir argumentos, sugerindo que
o goblin possa receber uma sentença mais
leve se os PJs falarem com o juiz por ele.
Tanto Phinick quanto Rolth sabem
que Hallod vive no Salgueiro Morto,
uma das estruturas aparentemente
abandonadas no lado norte da
cidade. Se os PJs resolverem
explorar o Salgueiro Morto, vá
para a seção Esconderijo de Hallod
desta aventura.
Recompensa de XP: Quando os PJs
descobrirem o envolvimento de Hallod
na morte de Bort, recompense o grupo
com 30 XP.
Interrogando
Sir Lawren Krent
Sir Lawren Krent pode ser encontrado,
na maioria dos dias, dormindo em uma
casa abandonada ou em uma vala drenada.
Trin
Ele cheira bem mal pela manhã, mas na
maioria dos dias joga um balde ou dois de água sobre
si mesmo para preservar quaisquer fragmentos de
dignidade que ainda possua.
Sir Lawren não é de grande ajuda à investigação
dos PJs. Ele fugiu no momento em que a briga de
bar começou, e estava bem bêbado muito antes dela
começar. O antigo cavaleiro fica aterrorizado com
conflito e constantemente olhando para trás, como se
estivesse sendo seguido. Veja a seção missões extras na
página 59 para mais informações sobre o que assombra
Sir Lawren.
Interrogando Trin
Trin trabalha quatro noites por semana no Moinho de
Alimentos enquanto seu irmão Marny fica em casa para
cuidar da plantação, a despeito do fato de que o solo
parece ter se tornado estéril.
E. Casa de Trin Baixo 1
Trin e Marny vivem em uma pequena fazenda de nabos
no lado sudoeste da cidade. Embora a fazenda esteja
passando dificuldade este ano, os irmãos sobrevivem
com seus proventos combinados.
Criaturas: Quando os PJs chegam à fazenda, um PJ
que obtiver sucesso em um teste de Percepção CD 10
percebe Marny correndo em sentido horário ao redor
da fazenda. Os PJs possuem tempo o suficiente para
uma única ação, como sacar uma arma ou se mover.
Um momento depois, um javali gigantesco aparece de
trás da fazenda, perseguindo o pobre homem. Se os PJs
entrarem em ação, eles rolam iniciativa normalmente. Se
ficarem longe, o porco persegue Marny por
um minuto, o alcança, o fere terrivelmente e
foge para a mata.
JAVALI CRIATURA 2
Bestiário Pathfinder 220
Iniciativa Percepção +8; faro (impreciso) 9
metros, visão na penumbra
Testemunho de Trin: Marny
agradece a quaisquer PJs que lutarem
com o javali ou cuidaram de seus
ferimentos. Se os PJs derrotaram a
besta enraivecida, o fazendeiro se
oferece para preparar e cozinhar o Parte 1:
animal para eles. Trin reconhece o Uma Morte
grupo do Moinho de Alimentos e Misteriosa
os convida para um chá. Há um
hematoma visível em sua face. Até
que a informem, Trin não faz ideia de
Parte 2:
que Bort está morto, tendo saído do bar O Pedido da
depois que foi atingida no rosto com uma Patrulheira
Sathern caneca. Ela fica chocada com as notícias
da morte do mercador e ajuda com prazer,
Parte 3:
relatando tudo o que conseguir lembrar.
Trin passou a noite servindo comida enquanto No Covil de
Kolnral servia bebidas. Por isso, ela passou a maior Vilree
parte da noite andando entre a cozinha e as mesas.
Ela se lembra de servir toda a comida na mesa dos Material de
PJs, incluindo o mingau de nabos logo antes da briga
Apoio
começar. Durante a luta, ela ficou perto da mesa,
tendo acabado de entregar a sobremesa, quando foi
atingida por uma caneca. Sua memória depois disso é
um borrão até ela chegar em casa, quando seu irmão
tomou conta dela. Ela não se lembra de ver qualquer
pessoa que não deveria estar perto da comida; ela
confirma que Amora a preparou e Phinick colocou
na tigela.
ESCONDERIJO DE HALLOD
Uma hora, os personagens devem tentar encontrar
Hallod em Salgueiro Morto. Localizada na parte norte
da cidade, a estrutura é fácil de encontrar — ela recebeu
seu nome de uma grande árvore moribunda no quintal
da frente — e não está em condições muito boas.
Quando os PJs se aproximarem, leia ou parafraseie o
texto a seguir.
Um imenso salgueiro morto se ergue na frente de uma casa
que parece estar seriamente deteriorada. Pode ser que
possuísse um segundo andar no passado, mas há muito ele
virou ruínas, levando partes do primeiro andar com ele. As
janelas estão pregadas e a parta da frente está aberta cerca
de trinta centímetros, impedida de se abrir mais por uma
corda desgastada.
15
 ESCONDERIJO DE HALLOD
SALGUEIRO MORTO

F3

F4

F8
F2

F1

F7

F5

F6

16 1 QUADRADO = 1,5 METROS

 O quintal está uma bagunça total de mato alto. A
casa em si é construída de postes grossos de madeira,
ripas e gesso. Mal se aguenta de pé, com o segundo
andar tendo desabado e enchido boa parte do primeiro
andar com detritos e sapê que originalmente formavam
o telhado. Há perigo aqui: Hallod colocou mais de uma
armadilha para ferir visitantes indesejados.
Ao fundo, sob a casa desabando, há uma pequena
área de porão conectada a uma série de cavernas que
acaba emergindo sob as raízes de uma árvore gigante
na floresta fora da cidade. Hallod descobriu esta saída
secreta há anos, quando explorou a casa pela primeira
vez, e agora a usa como esconderijo para servir aos
interesses de Vilree em Tolice de Etran. Ele também
costumava contrabandear reagentes alquímicos da
cidade e inserir cargas mais sinistras. É a existência
destas cavernas que tornaram Hallod um lacaio tão
valioso para Vilree; e ninguém além dele e alguns dos
outros subordinados sabem sobre ela.
Hallod está aqui, escondendo-se até que os eventos
ao redor da morte de Bort passem.
F1. O Quintal
O quintal ao redor da casa está cheio de mato e
detritos da casa desabada. A área ao redor do salgueiro
é quase intransponível, pois galhos mortos e folhas
formam um grande monte ao redor do tronco. Um PJ
que obtiver sucesso em um teste de Sobrevivência CD
15 descobre que alguém frequenta a propriedade; suas
trilhas levam à porta da frente, circula a casa e leva
para o riacho. Um sucesso crítico neste teste descobre
que a trilha nunca chega de fato na porta da frente
mal ajambrada.
F2. Porta da Frente
A porta da frente da casa não está mais corretamente no
esquadro e é impedida de ficar completamente aberta
por uma única corda presa ao ferrolho interno. Mesmo
com isto, ela ainda fica aberta cerca de 30 centímetros.
Tudo isto é um embuste, pois esta entrada possui uma
armadilha. (Hallod nunca entra usando a porta da
frente, sempre usando uma janela nos fundos.)
Perigo: A corda de isca segurando a porta desaparece
em uma pilha de detritos na sala de estar. Oculto entre
montes de palha, madeira quebrada e pedaços de gesso
está uma velha besta pesada que Hallod armou para
disparar uma lança através da porta se a corda for
cortada ou solda da porta.
DISPARADOR DE LANÇA PERIGO 2
ARMADILHA MECÂNICO
Furtividade CD 20 (treinado)
Descrição Uma velha besta pesada está oculta em uma pilha
de lixo, carregada com uma lança de madeira e conectada
à corda segurando a porta.
Desabilitar Ladroagem CD 18 (treinado) na
corda permite um PJ amarrar a corda em
outro lugar e abrir a porta sem acionar a armadilha.
CA 18; Fort +11, Ref +3
Dureza 8, PV 32 (LQ 16); Imunidades acerto crítico,
dano de precisão, imunidades de objeto
Lança [reaction] (ataque); Acionamento A corda é cortada ou
desamarrada da porta de alguma forma. Efeito A
armadilha faz um ataque contra a criatura que manipulou
a corda.
Distância lança +14, Dano 2d6+6 perfurante
Além da porta, a sala de estar dá em um espaço de
convivência claramente abandonado. A lareira está
cheia de galhos e detritos de cima, os móveis estão Parte 1:
esmagados e imundos, e uma grossa camada de sujeira e Uma Morte
fuligem cobre qualquer superfície. É óbvio que ninguém Misteriosa
usou este aposento em anos. A única outra saída leva
a um aposento completamente cheio de detritos do
telhado desabado. Cavar pelos detritos levaria muitas
Parte 2:
horas e provavelmente causaria outro desabamento do O Pedido da
segundo andar acima. Se os PJs encontrarem um modo Patrulheira
de passar, eles entram na área F4 sem precisar usar a
entrada da janela escondida (F3).
Parte 3:
F3. Entrada da Janela Escondida No Covil de
Os rastros que passam ao redor da casa passam sob Vilree
uma janela com tábuas pregadas nos fundos da casa e
depois descem para o riacho onde Hallod pega água. Material de
A janela com tábuas pregada é falsa; Hallod pregou as
Apoio
tábuas em uma veneziana móvel, permitindo que seja
aberta com facilidade. Este engodo não é simples de se
detectar, mas uma inspeção cuidadosa e um teste bem-
sucedido de Percepção CD 16 o descobre.
A veneziana é presa por dentro e não parece ter uma
fechadura de qualquer tipo, mas devido à sua natureza
brutamente construída, pode ser aberta com um teste de
Ladroagem CD 16 (treinado) ou Forçada com um teste
de Atletismo CD 18.
F4. Caminho de Rastejo e Escotilha
A entrada fechada leva a um aposento cheio de detritos
do telhado desabado. Há espaço o suficiente para apenas
duas criaturas Médias ficarem de pé neste espaço e uma
inspeção preliminar deste ponto descobre um caminho
de rastejo sob os detritos. Diferente de todo o resto, este
caminho está majoritariamente livre de pó e sujeira.
Personagens só podem se mover por este caminho em
fila única. Criaturas Médias podem rastejar 1,5 metros
por ação; criaturas Pequenas ou menores podem se
mover em velocidade normal.
Perigo: Após 4,5 metros, o caminho de rastejo faz
uma curva para a esquerda. Existe uma armadilha no
chão neste ponto. Qualquer um colocando pressão no
chão onde o caminho vira aciona a armadilha: caem
17
 detritos do teto, prendendo a vítima e tornando
a passagem intransponível.
DETRITOS EM QUEDA PERIGO 1
ARMADILHA MECÂNICO
Furtividade CD 17 (treinado)
Descrição Uma tábua no chão sensível à pressão se conecta
a uma viga segurando detritos no teto do caminho de
rastejo.
Desabilitar Ladroagem CD 15 (treinado) em uma tábua na
chão antes que os detritos caiam.
CA 16; Fort +8, Ref +2
Dureza 5; PV 20 (LQ 10); Imunidades acerto crítico, dano de
precisão, imunidades de objeto
Detritos Caindo [reaction]; Acionamento Coloca-se pressão sobre a
tábua no chão. Efeito O teto no caminho de rastejo desaba
no quadrado onde a passagem vira e em dois quadrados
adjacentes. Qualquer um nestes três quadrados sofre 3d6
de dano contundente e pode tentar um salvamento de
Reflexos CD 14 para reduzir o dano. Para a criatura no
quadrado do meio, onde a armadilha é acionada, este é
um salvamento básico. Criaturas nos dois quadrados
adjacentes não sofrem dano em um sucesso ou sucesso
crítico, pois evitam por completo os detritos caindo, mas
sofrem dano completo em uma falha e o dobro do dano
em uma falha crítica. Criaturas que sofrerem dano dos
detritos ficam imobilizadas, presas sob o peso esmagador.
Limpar um quadrado de detritos requer um teste de
Atletismo CD 17, com os efeitos a seguir.
Sucesso Crítico O quadrado é limpo em 1 minuto.
Sucesso O quadrado é limpo em 5 minutos.
Falha O quadrado é limpo em 10 minutos.
Falha Crítica O teto acima do quadrado desaba
mais, causando 2d6 de dano adicional ao personagem
escavando o quadrado e a qualquer personagem preso
neste quadrado. Isto leva 1 minuto e nenhum progresso
é feito.
Além da curva, o caminho continua por mais 3
metros antes de abrir em uma pequena câmara que
aparenta ter sido um closet. A porta que deixa este
espaço é barrada por detritos do outro lado e não pode
ser aberta, mas existe uma escotilha construída no
chão. Ela é bem velha, mas livre de detritos e poeira.
A escotilha não está trancada, mas a dobradiça está
terrivelmente enferrujada. Abri-la sem fazer barulho
requer um teste de Ladroagem CD 18, embora aplicar
óleo às dobradiças reduza a CD para 12. Se os PJs
fizerem barulho levantando a escotilha, Hallod tem
ainda mais tempo para se preparar para a chegada dos
PJs, como apontado na área F5, abaixo.
Sob a escotilha há uma rampa forrada com pedras
que desce quase 9 metros. Apoios de mão foram
entalhados na parede de pedra, mas são irregulares e
traiçoeiros. Não há luz na rampa. A menos que os PJs
18
tragam luzes consigo, descer a rampa requer um teste
de Acrobatismo CD 15. Com luz, a descida é lenta, mas
nenhum teste é necessário. A rampa termina na área F5,
no porão abaixo.
Recompensa de XP: Por lidar com ambos os perigos
de Hallod, recompense o grupo com 30 XP.
F5. Canil do Porão Moderado 1
A rampa deposita os PJs em um saguão curto que leva
a uma porta de madeira. A porta não está trancada e
leva até o porão profundo da casa acima. Quando os
PJs abrem a porta, leia ou parafraseie o texto a seguir.
A velha porta de madeira se abre com dobradiças
enferrujadas, revelando um aposento iluminado por uma
única tocha tremeluzente. Através da escuridão, vocês
veem pilhas de pequenas caixas e alguns barris empilhados
precariamente no lado sul do aposento. Oposta a vocês
há uma porta de madeira resistente com barras de ferro,
enquanto o lado norte do aposento está vazio exceto por
um portão de ferro colocado no meio da parede. O cheiro de
fumaça e fezes de cachorro paira pesado no ar.
Se os PJs fizeram muito barulho abrindo a escotilha,
Hallod possui tempo o suficiente para armar um
perigo adicional para eles ao derramar algumas
quantidades de graxa alquímica na área na frente da
porta. O óleo cobre o quadrado diretamente na frente
da porta e os quadrados adjacentes a ele. Qualquer
um tentando se mover através destes espaços por
meios diferentes de Dar um Passo deve fazer um teste
de Acrobatismo ou um salvamento de Reflexos CD 13
ou fica prostrado.
A porta levando para a área F6 está trancada, mas
pode ser aberta com dois testes bem-sucedidos de
Ladroagem CD 15. Ela também pode ser Forçada com
um teste de Atletismo CD 20 ou ao causar 40 de dano
na porta (Dureza 10).
Criaturas: Mesmo se os PJs não fizeram barulho ao
abrir a escotilha, não é possível descer a rampa sem
alertar Hallod, que então se coloca além da porta de
madeira, na área F6. Observando por uma fresta na
porta, ele começa a girar a roda que levanta o portão
de ferro assim que os PJs entrarem na sala. Isto solta
quatro cães de guarda raivosos e famintos para dentro
do aposento. Seus latidos e uivos inundam o aposento
no momento que a grade começa a se mover.
Role iniciativa para os cães normalmente, mas
todos perdem uma ação na primeira rodada conforme
esperam a grade abrir antes de investir para atacar.
CÃES DE GUARDA (4) CRIATURA –1
Bestiário Pathfinder 52
Iniciativa Percepção +6; faro (impreciso) 9 metros, visão
na penumbra
 Recompensas: Qualquer um procurando nos barris e
caixas os encontram vazios, exceto por estopa e pedaços
de tecido, mas um teste de Percepção CD 16 enquanto
escava por eles descobre 2 frascos de fogo alquímico
menor, esquecidos sob uma pilha de estopa. Um
sucesso crítico neste teste também revela um pequeno
frasco de vidro cheio de um líquido marrom escuro de
cheiro ruim. Identificar este líquido requer um teste de
Manufatura CD 19. Um sucesso revela que isto é um
reagente alquímico corrompido chamado sangue de
cadáver, usado em uma variedade de itens alquímicos,
em sua maioria relacionados a doenças, venenos e seus
antídotos. A caixa contendo este frasco claramente
continha outros 7 frascos, todos desaparecidos.
F6. Casa de Hallod
Esta câmara é antecedida por um corredor curto notável
apenas por uma grande roda de aço na parede; isto abre
o portão de ferro na área F5, por trás da qual Hallod
mantém seus cães. Uma fresta de observação na porta
para a área F5 permite que se veja aquela sala. Hallod
foge imediatamente após soltar seus cães de guarda. Ele
se move rapidamente por esta área, saindo nas cavernas
adiante, onde existem defesas adicionais e, mais
importante, seu estoque de mutagênico do irrefreável.
Isto deixa seus aposentos sem ninguém, mas procurar
pistas lá vai levar tempo.
A casa é dividida em três áreas: a despensa, o
lavatório e o espaço de convivência. A despensa é um
armazém simples cheio de tiras de carne velha, um terço
de uma roda de queijo, um saco de nabos e um barril
de cerveja fraca. Também existe uma caixa de garrafas
de vinho vazias em um canto. Todas são de uma boa
seleção chelixe e provavelmente eram bem valiosas.
O lavatório fica logo além do espaço de convivência
principal e é pouco mais do que uma fossa aberta.
Também é aqui que Hallod joga seu lixo e existem
restos mofados de comida e pedaços de lixo nos cantos
do aposento. Qualquer um que investigue pode fazer
um teste de Percepção CD 15 para notar que existem
vários pequenos frascos idênticos espalhados pelo
lixo. Examinar os frascos revela que todos possuem
um resíduo prateado no fundo com um cheiro forte
de ferro e alguma outra coisa muito acre. Um teste de
Manufatura CD 15 revela que isto é resto de mutagênico
do irrefreável. Um sucesso crítico neste teste descobre
que também existe algo de cheiro adocicado na mistura.
(Isto é um óleo viciante que Vilree começou a adicionar
ao elixir há alguns anos para garantir que Hallod
continuasse leal a ela, mas os PJs ainda não possuem
meios para descobrir esta informação.)
A área de convivência é uma bagunça, com uma cama
estreita em um canto e uma lareira mal feita no outro.
Uma chaminé simples sobe por este aposento antes de
se conectar com outra na casa acima. Pedaços de lixo
e algumas peças de equipamento podem
ser encontradas com uma busca simples,
incluindo uma pedra de amolar, uma adaga, 4,5
metros de corda, um martelo, 2 velas e uma bolsa
de moedas com 2 po, 6 pp e 14 pc. Esta área se
conecta com a despensa, com o lavatório, com o
corredor curto que leva de volta ao canil e com uma
passagem aberta que leva para a escuridão.
Perigo: O verdadeiro prêmio a ser encontrado aqui é
uma caixa-forte localizada sob a cama estreita. Embora
não seja difícil de achar, é feita de madeira resistente,
com faixas de ferro, fechada com uma fechadura
simples e com uma armadilha. O baú pode ser aberto
com três testes de Ladroagem CD 20, ou com a chave
que Hallod possui em seu bolso. De uma forma ou de Parte 1:
outra, tentar abrir a caixa aciona a armadilha se ela não Uma Morte
for desarmada primeiro. Misteriosa
FECHADURA ENVENENADA PERIGO 1
Parte 2:
ARMADILHA MECÂNICO
Furtividade CD 17 (treinado) O Pedido da
Descrição Uma agulha envenenada com uma mola está Patrulheira
escondida perto do buraco da fechadura.
Desabilitar Ladroagem CD 17 (treinado) no mecanismo da
Parte 3:
mola.
CA 15; Fort +8, Ref +4 No Covil de
Dureza 6, Imunidades acerto crítico, dano de precisão, Vilree
imunidades de objeto
Lançar Dardo [reaction] (ataque); Acionamento Uma criatura tenta Material de
destrancar ou desabilitar a fechadura. Efeito A agulha
Apoio
aponta e ataca a criatura acionadora.
Corpo a Corpo agulha +13, Dano 1 perfurante mais veneno
de cladis
Veneno de Cladis (veneno) Salvamento Fortitude CD 19;
Duração Máxima 4 horas; Estágio 1 1d6 de dano de
veneno e drenado 1 (1 hora); Estágio 2 2d6 de dano de
veneno e drenado 2 (1 hora); Estágio 3 3d6 de dano de
veneno e drenado 2 (1 hora).
Recompensas: Dentro do baú há um lote de 14
recibos que comprovam os registros de Bort (veja Livros
do Bort na página 10), assim como um fragmento de
pergaminho que lista cada transação junto com um
valor ligeiramente mais alto do que o listado no recibo
correspondente de Bort. O baú contém parte do ouro
que Hallod desviou destas transações ao longo dos
anos (a razão para os valores diferentes). Embora
Hallod tenha gasto a maioria da diferença, o baú ainda
contém 21 po e 37 pp. Finalmente, no verso da lista
de transações está um mapa mal feito. Ele retrata a
caverna identificada como “ESCONDERIJO”, perto de
uma forma que parece ser um lago; de lá, um caminho
sinuoso passa por uma estranha câmara em formato
de V antes de acabar no que parece ser uma clareira
com um toco de árvore identificado como “PONTO DE
19
 ENTREGA”. Este é um mapa para o local onde
Hallod entrega os suprimentos que adquire e
onde recebe seu pagamento e suas drogas de Vilree.
O caminho que leva a partir desta câmara começa em
pedra trabalhada mas, conforme avança, se torna cada
vez mais uma caverna natural, trabalhada apenas em
um ponto ou outro para torná-la mais transponível. Ela
se conecta à área F7.
Recompensas de XP: Se os PJs descobrirem o mapa
no baú, recompense o grupo com 30 XP.
F7. Piscina da Cobra Baixo 1
Além da área de convivência de Hallod há um sistema
de cavernas naturais. Embora o caminho esteja longe
de ser plano, ele foi trabalhado para facilitar a viagem;
estalagmites foram retiradas em alguns pontos e
pequenas pontes de madeira foram colocadas sobre
Serpente-Relâmpago Gigante
20
piscinas de água parada com menos de 1,5 metros de
profundidade. Após cerca de 10 minutos de viagem, os
PJs chegam a uma pequena caverna com uma piscina de
água mais sinistra no meio. Leia ou parafraseie o texto
a seguir quando os PJs entrarem nesta área.
O caminho se abre em uma grande câmara natural, com o
centro ocupado por uma piscina de água escura. Estalactites
e estalagmites ocupam boa parte do lugar, mas um caminho
entre elas leva por volta da piscina e para outro corredor no
lado oposto da caverna.
Criatura: No momento em que os PJs entram no
aposento, um estranho brilho azul emana da piscina,
enviando uma cascata de luz brilhante para o teto.
Segundos depois, a cabeça de uma cobra azul gigante
surge da piscina, com faíscas de eletricidade dançando
entre suas presas, enquanto uma cauda que termina
em um chocalho de metal sai da água atrás dela,
audivelmente acumulando carga com cada balançar do
chocalho.
A serpente-relâmpago gigante foi um presente de
Vilree para Hallod proteger seu covil. Ela é leal ao
valentão, mas não dá trégua aos PJs.
SERPENTE-RELÂMPAGO GIGANTE CRIATURA 2
UNICO N MÉDIO ANIMAL
Percepção +7; faro (impreciso) 9 metros, visão na
penumbra
Perícias Acrobatismo +9, Atletismo +8, Furtividade
+8, Sobrevivência +6
For +2, Des +4, Con +3, Int –4, Sab +1, Car –2
CA 19; Fort +7, Ref +10, Von +7
PV 27
Oportunidade Enrolada [reaction] Como um Ataque de
Oportunidade, mas a serpente pode usar esta reação
somente se estiver enrolada.
Velocidade 6 metros, escalada 6 metros, natação 6 metros
Corpo a Corpo [one-action] presas +11 (acuidade), Dano 1d8+2
perfurante mais 1d4 de eletricidade.
Chocalho de Relâmpagos [two-actions] A serpente chocalha sua
estranha cauda de metal e solta um relâmpago em
uma linha de 18 metros. O raio causa 2d10 de dano
de eletricidade (Reflexos básico CD 17). A serpente-
relâmpago não pode usar Chocalho de Relâmpagos
novamente por 1d4 rodadas.
Enrolar [one-action] A serpente usa uma ação para se enrolar,
aumentando o alcance dela com suas presas de
1,5 para 3 metros. Após a serpente Golpear com as
presas, ela fica desenrolada.
Recompensas: No fundo de uma piscina rasa
jaz o corpo de um explorador que morreu aqui
há muitos anos. Agora não restam
nada além de ossos, e o corpo foi
lentamente consumido por calcário, que se calcificou For +4, Des +3, Con +1, Int +0, Sab +2, Car +0
ao redor do esqueleto. Um teste de Percepção CD 15 Itens armadura de couro, besta pesada (10
permite enxergar o corpo. Qualquer um que o investigue virotes), chave da caixa-forte, kukri +1, mutagênico
encontra o punho de uma arma saindo da pedra. Para do irrefreável menor (2), poção de cura menor
quebrá-la é necessário um martelo e pelo menos 20 CA 19; Fort +8, Ref +10, Von +7
minutos de trabalho, mas fazê-lo recupera uma rapieira PV 44
de prata de qualidade baixa. Velocidade 9 metros
Corpo a Corpo [one-action] kukri +12 (ágil, derrubar), Dano 1d6+6
F8. Emboscada de Hallod Severo 1 cortante
O túnel além do covil da cobra faz curvas e mais curvas Corpo a Corpo [one-action] punho +12 (ágil, desarmado, não-letal),
por uma grande distância; levam 10 minutos para os Dano 1d4+6 contundente
PJs o atravessarem antes que possam detectar uma luz
fraca natural à frente, e o ar se torna notavelmente mais
limpo, com o cheiro fraco de grama. Após outros 5
minutos de viagem, o túnel se abre em uma caverna. Parte 1:
Leia ou parafraseie o texto a seguir para os jogadores. Uma Morte
Misteriosa
O túnel pelo qual vocês têm viajado se abre em uma caverna,
onde podem ver a floresta além de sua abertura. As raízes de
uma árvore grande bloqueiam o meio desta entrada, como
Parte 2:
se a árvore tivesse crescido em uma colina que parece ter O Pedido da
erodido. Além da árvore há uma grande lagoa; uma trilha ao Patrulheira
redor da água começa de um lado sob a cortina de musgos
pendurados na árvore. A caverna em si possui duas pilhas
Parte 3:
altas de caixas e caixotes cuidadosamente equilibrados.
No Covil de
Foi nesta caverna que Hallod armazenou os Vilree
reagentes antes de entregá-los a Vilree em um ponto pré-
acordado. O capanga aguarda a chegada dos jogadores Material de
aqui, e possui algumas armadilhas preparadas para eles.
Apoio
Criatura: Hallod é um homem de aparência grosseira.
Ele é careca e possui uma cicatriz proeminente descendo
por seu rosto onde um machado o acertou há anos. Ele
está usando uma armadura de couro imunda e empunha
um kukri nojento com uma eficiência mortal. Quando
os PJs entram no aposento, ele salta para um monte de
terra formado pelas raízes da árvore, mira sua besta
neles e os provoca, dizendo: “Estava me perguntando
quando os lacaios de Bort chegariam. Vamos lá!”.
Há anos, Hallod começou a fazer uso de mutagênicos
fornecidos por Vilree, que sem ele saber, estavam
misturados com uma droga para torná-los viciantes.
Atualmente, Hallod é totalmente viciado no mutagênico
e irá fazer o que for que a alquimista exija, desde que
possa conseguir sua dose. No começo da luta, ele bebe
seu mutagênico do irrefreável menor, dispara sua besta Hallod
e espera os PJs virem até ele. Isto também os força a
lidarem com suas armadilhas.

HALLOD CRIATURA 3
UNICO OM MÉDIO HUMANO HUMANOIDE
Percepção +9
Idiomas Comum
Perícias Acrobatismo +8, Atletismo +11, Furtividade +8,
Natureza +7, Sobrevivência +7

21
 Hallod,
A última encomenda de sangue de cadáver deve chegar em aproximadamente
uma semana e é a última coisa que eu preciso daquele bastardo ganancioso do
Bort. Eu embrulhei um presente de despedida para ele que deve garantir que
ele nunca fale a ninguém sobre nossos negócios. Garanta que ele o receba,
meu querido.
Meu trabalho está quase feito. Você encontrará sua recompensa usual no toco.
—V

Distância [one-action] besta pesada +10 (incremento de distância 36
metros, recarga 2), Dano 1d10+2 perfurante
Ataque Furtivo Hallod causa 1d6 de dano de precisão extra a
criaturas desprevenidas.
Ataque de Oportunidade [reaction]
Movimento Um-Dois [two-actions] Hallod realiza dois Golpes, um com
cada mão; normalmente ele ataca primeiro com seu kukri.
Se o primeiro ataque acertar, o alvo fica desprevenido
contra o segundo ataque (que para Hallod normalmente
é um Golpe com o punho). A penalidade por ataques
múltiplos se aplica normalmente a estes ataques.
Truque Sujo [free-action] Acionamento Hallod atinge um acerto crítico
com um ataque corpo a corpo. Efeito Hallod pode fazer um
teste de Atletismo para Empurrar ou Derrubar o alvo do
ataque dele. Esta habilidade usa a mesma penalidade por
ataques múltiplos que o ataque, mas não conta como um
ataque adicional para esta penalidade.
Perigos: Hallod armou um par de armadilhas
disparadoras de lanças neste aposento, com linhas
de armadilhas bem óbvias indo de parede a parede
entre as fileiras de barris e caixotes (estas cordas
estão marcadas no mapa com linhas pontilhadas).
Devido à sua natureza óbvia, qualquer um que entre
em um espaço ocupado por uma das cordas pode
fazer um teste de Percepção CD 15 para notar o
gatilho. Os que falharem acionam a armadilha. Uma
vez vistas, as cordas são facilmente evitadas, mas
personagens não podem encerrar seu movimento
em um espaço ocupado por uma corda sem acionar
a armadilha. Mesmo se os PJs não acionarem
as armadilhas, Hallod usa seu Truque Sujo para
empurrar os personagens nelas, fazendo-os acionar
as armadilhas.
Além disso, se um personagem for empurrado em
uma caixa, o recipiente desaba em uma pilha de madeira
quebrada e detritos. O personagem deve obter sucesso
em um salvamento de Reflexos CD 13 ou fica prostrado
e sofre 1d4 de dano perfurante.
DISPARADORAS DE LANÇAS (2) PERIGO 2
Página 17
Recompensas: Hallod possui a chave que abre a
caixa-forte na área F6, e os caixotes aqui não estão
todos vazios. Eles contêm 50 po em reagentes que
podem ser usados para Manufaturar itens alquímicos,
uma pedra rúnica contendo a runa da sombra, e 2
tochas da chama eterna.
Recompensas de XP: Trazer Hallod à justiça é um
marco significativo, valendo 80 XP como recompensa de
história (além dos XP normal por derrotar o valentão).
Última Missiva: Dobrada no bolso de Hallod há um
bilhete escrito em um pedaço de pergaminho. É a letra
de Vilree, que é distintamente diferente de qualquer
outra os PJs tenham encontrado na aventura até agora.
O estilo é simples e bem severo, como se aprendido
sozinho. Veja o folheto acima para os detalhes sobre a
última missiva de Vilree para Hallod.
Deixe os reagentes assim que eles chegarem.
O Ponto de Entrega
Localizado a cerca de 5 quilômetros fora de Tolice de
Etran, o ponto de entrega no mapa de Hallod é pouco
mais do que um toco oco de árvore em uma pequena
clareira. Dentro há alguns caixotes vazios, mas nada
de valor. Entretanto, saber esta localização é vital para
descobrir o local do verdadeiro covil de Vilree.
ASSASSINATO SEM SOLUÇÃO
Ao rastrear Hallod e explorar seu esconderijo,
os jogadores fizeram um progresso significativo

22
em determinar quem causou a morte de Bort, o
mercador anão. Infelizmente, o vilão que ordenou o
assassinato ainda está solto. Pior ainda, não existe
um meio de descobrir onde esta misteriosa “V” pode
ser encontrada.
Levar esta informação para Rolth só aumenta
a preocupação do inepto xerife. Pior do que um
simples assassinato, a investigação dos PJs descobriu
um plano nefasto envolvendo agentes secretos e
entregas clandestinas, com raízes se alastrando há
muitos anos. Estes eventos limpam o nome dos PJs
e dos membros da caravana, mas o xerife pede que
os PJs o ajudem a descobrir o verdadeiro culpado.
Existem dois outros fatores em jogo aqui: o desejo
de Tamli por um encerramento e a aparição de uma
patrulheira misteriosa.
Tamli está ansiosa em ouvir o que aconteceu nas
cavernas sob a casa de Hallod. Ela ouve com muita
atenção e os nós de seus dedos ficam brancos com
a tensão conforme a história avança. Embora esteja
aliviada que o homem diretamente responsável
pela morte de Bort tenha sido capturado, ela fica
quieta com a revelação de que há mais alguém
envolvido. Depois de um momento de silêncio, ela
pergunta como os PJs planejam encontrar a mente
por trás disto tudo, esperando que o grupo continue
sua busca. Se recusarem, ela exibe uma expressão
sentida e procura uma bolsa de moedas para oferecer
43 po em moedas variadas para continuarem a
investigação. São todas as suas economias, mas
encontrar o assassino significa muito para ela e para
os outros.
Por volta deste momento (ou talvez pouco antes dos
heróis irem para a casa de Hallod), uma patrulheira
misteriosa vem à cidade arrastando um trenó e
sobrecarregada pelas carcaças de vários lobos. O corpo
do lobo cáustico do começo desta aventura está entre os
corpos (se os PJs não o tiverem enterrado). A patrulheira
está procurando por quem quer que seja o responsável
(veja O Pedido da Patrulheira na página 24 para mais
informações).
Hallod Vive?
É possível que os PJs levem Hallod vivo, subjugando-o
em vez de matá-lo. Se for o caso, o Xerife Rolth faz o
valentão ser preso em uma viga dentro de um celeiro
trancado logo além da cidade. Hallod fica sob vigília
constante, sendo mantido lá até que o juiz itinerante
chegue para fazer justiça. Os PJs estão livres para
interrogá-lo, mas ele se recusa a falar qualquer coisa até
que a abstinência de seu vício por mutagênico comece a
aparecer, o que leva 3 ou 4 dias. Neste ponto, Hallod vai
falar qualquer coisa para ter outra dose. Se você quiser,
alternativamente os PJs podem ser capazes de arrancar
informações de Hallod ou convencê-lo a revelar alguns
O SEGREDO DE VILREE
A identidade e história de Vilree não devem ser
um grande segredo, mas os PJs devem investir
algum esforço para descobrir sua história.
Existem muitas pessoas na cidade que são velhas
o suficiente para lembrarem da peste e dos anos
sombrios que a seguiram, mais notavelmente Edra
Wythe, Delma e Targen Fulst; além de Flonk, que
soube da história assim que chegou (embora seus
detalhes possam ser suspeitos). A maioria tem alguma
lembrança dos eventos sobre Silwyth, a alquimista,
e seu desentendimento com o Padre Bolgrist, o
sacerdote da cidade; se pressionados, eles lembram
que Silwyth tinha uma filha chamada Vilree, que Parte 1:
sobreviveu à praga mas desapareceu alguns anos Uma Morte
depois. A fonte mais provável deste conto é Targen Misteriosa
Fulst, que conta parte dele quando os PJs o conduzem
por um passeio na cidade (página 12).
Parte 2:
O Pedido da
detalhes usando perícias (principalmente Diplomacia e Patrulheira
Intimidação).
De qualquer forma, Hallod não é muito esperto
Parte 3:
e realmente sabe muito pouco sobre os planos de
sua empregadora. Ele sabe que seu nome é Vilree No Covil de
e que outrora viveu em Tolice de Etran, mas não Vilree
sabe quando ou porque ela partiu. Ele a conhece há
cerca de seis anos, quando a encontrou por acaso Material de
na mata. Ele a descobriu assando besouros de uma
Apoio
árvore próxima e colhendo as cinzas, quando ela o
convidou para partilhar sua fogueira e seu vinho Ele
estava encantado por sua aparência estranha — ela
possuía olhos grandes e orelhas pontudas, mas não tão
pontudas quanto as de um elfo. Eles se encontraram
várias vezes ao longo dos próximos meses e, embora
Hallod estivesse apaixonado, Vilree nunca respondeu
ao afeto. Esperando se provar, Hallod começou a
executar pequenas tarefas para ela, que começou a
usá-lo para contrabandear bens para dentro e para
fora de Tolice de Etran através da rede de cavernas
sob sua casa. Ele nunca descobriu onde ela morava
e, conforme o tempo passava, eles se encontravam
cada vez menos pessoalmente. Vilree está ocupada, ele
diz; ela tem um trabalho importante a fazer (não que
Hallod saiba qual é). Ele já não a vê em pessoa há mais
de um ano, e eles se comunicam apenas por bilhetes
deixados em seu ponto de entrega pré-acordado. Ele
consegue o que quer que ela peça e, em troca, ela o
paga e garante que ele possua um amplo estoque de seu
mutagênico viciante.
Hallod não possui mais função nesta aventura. Se
deixado sob custódia de Rolth, ele é levado pelo juiz
itinerante em um mês para servir em uma mina de
trabalho pelo resto da vida.
23
 PARTE 2:
O PEDIDO DA PATRULHEIRA
Esta parte da aventura pode ocorrer a qualquer momento
depois dos PJs chegarem à cidade, mas de preferência
após alguns dias se passarem — talvez durante a
investigação sobre a morte de Bort. Ela começa quando
Noala Kesrir, uma patrulheira elfa, vem para Tolice
de Etran procurando as pessoas que mataram vários
lobos na parte de fora da cidade. Ela estava rastreando
as bestas, inclusive seu líder mutante, e fica aliviada
em ver que foram abatidos. Ela espera encontrar os
responsáveis, pois eles podem ser durões o suficiente para
ajudá-la a descobrir a causa destes animais corrompidos.
Ela pergunta pela cidade até ser direcionada aos PJs. Uma
vez que isto ocorra, leia ou parafraseie o texto a seguir.
Uma mulher coberta por um pesado manto marrom enfeitado
com folhas marcha até vocês, puxando um trenó de madeira
simples atrás dela. Conforme se aproxima, ela deixa o trenó
em um lado e descobre sua carga, uma pilha de carcaças de
lobos. Ela se vira para vocês e, a despeito de ter seu capuz
puxado para baixo, vocês identificam lábios desgastados e
um maxilar esguio. Em um tom acusatório, ela pergunta:
“Isto é trabalho de vocês?”.
Noala tem servido nestas matas por muitos anos,
tendo se aposentado ali após lutar nas Guerras de Sangue
24
Goblin. Este foi um conflito que a deixou quebrada, mas
não derrotada. Esperando encontrar propósito depois
de toda aquela violência, ela encontrou estas pessoas
necessitadas e decidiu ficar. Ninguém na cidade possui
qualquer motivo em particular para confiar nela, mas
ela não precisa da confiança deles para impedir que o
povo e os ermos abusem uns dos outros. A única pessoa
que lida regularmente com Noala é Delma, que vende
seus suprimentos para ela e garante que a comunidade
valorize seu trabalho. Delma também já deixou claro
que pretende tornar a função da patrulheira oficialmente
apoiada pela cidade quando seu pai finalmente se
aposentar.
Noala suspeita dos outros, mas a patrulheira
envelhecida reconhece que as coisas estão lentamente
ficando piores e, como ela está cuidando de um
ferimento no braço, a crise está além de sua capacidade
de resolver sozinha. Ela espera que os PJs a ajudem a
chegar encontrar a origem da praga que tomou os
ermos ao redor de Tolice de Etran.
A PRAGA
Nos últimos anos, há uma praga crescente na região.
O que começou há alguns anos com um único grupo
de árvores adoecidas se tornou uma série de bolsões
aparentemente desconexos de plantas mortas e
moribundas. Ainda pior, alguns dos animais vivendo
perto destas áreas possuem mutações estranhas e
ficaram igualmente hostis contra viajantes
e habitantes locais. Não há causa
óbvia. O único elemento comum é
que, em cada área afetada, a praga
parece começar em um bosque de
árvores muito grandes e velhas.
Porém, Noala não percebe que,
abaixo da superfície, as raízes
profundas destas árvores mais
velhas estão absorvendo água
contaminada por escoamento
alquímico e reagentes
descartados do covil secreto
de Vilree.
O povo de Tolice de
Etran está apenas vagamente
ciente do problema crescente, e
sempre parecem ter uma explicação Noala
mundana para o que está acontecendo: é
só um verão ruim, ou talvez um porco tenha
morrido no riacho há alguns meses. Noala sabe que é
algo mais e, embora tenha feito todo o possível para
manter as pessoas seguras e abater as criaturas afetadas,
ela simplesmente não consegue resolver o problema
sozinha. Há vários meses, após catalogar os locais das
maiores pragas, ela foi até o Xerife Rolth com a benção
de Delma, esperando que ele possa requisitar ajuda
do barão local. Infelizmente, o xerife preguiçoso não
tinha tempo para “problemas de árvores” e se recusou
terminantemente a ajudar ou até informar outras
pessoas sobre o perigo.
Agora as coisas estão piores do que nunca, e algumas
das pragas estão mostrando sinais de que as próprias
plantas estão mudando, tornando-se algo diferente.
UMA TAREFA SIMPLES
Noala teme que, se não conseguir chegar à origem do
problema logo, ele pode se espalhar para as fazendas
e campos, afetando a cidade e até se espalhando além
desta pequena comunidade. Nesta hora de desespero,
ela vê os PJs como sua melhor chance de sucesso.
Após se apresentar, ela pergunta se eles podem
acompanhá-la até a mata onde ela pode queimar os
corpos dos lobos e conversar em particular. Se os PJs
preferirem discutir as coisas na cidade, o destino dos
cadáveres dos lobos pode esperar. Assumindo que eles
encontrem um lugar silencioso para conversarem, leia
ou parafraseie o texto a seguir.
A mulher misteriosa leva vocês até uma clareira na mata, não
muito distante da cidade em si, onde uma pequena fogueira
já está queimando em um ponto cuidadosamente mantido.
Ela tira o capuz para revelar longas orelhas
élficas e profundos olhos esmeralda. Com uma
mão, ela começa a arrastar os cadáveres dos lobos
para o fogo. Ela evita usar sua mão direita, que
está inteiramente coberta por uma manopla de
couro de formato estranho.
“Estes lobos não são os primeiros
e eu temo que nem serão os últimos.
O que é pior,” ela resmunga, enquanto
começa a arrastar o cadáver do lobo
cáustico para o fogo, “é que a floresta
em si está ficando mal. Plantas e árvores
estão morrendo, gerando frutas amargas que
adoecem e matam os que as comem. Se vocês
foram ao velho pomar, vocês viram. A praga Parte 1:
está crescendo e eu preciso da ajuda de Uma Morte
vocês para impedi-la”. Misteriosa
A proposta de Noala é simples. Ela
explica o que sabe sobre a praga e pede
Parte 2:
Kesrir que os PJs a acompanhem nestas O Pedido da
partes moribundas da mata para Patrulheira
que cheguem à origem disto. Embora os
personagens possam não desejar aceitar a missão por
Parte 3:
generosidade, Noala se oferece para treiná-los em técnicas
de sobrevivência nos ermos e de combate à distância se No Covil de
concordarem em ajudá-la (veja Treinamento de Noala, Vilree
na seção Regras e Recompensas, na página 56).
Qualquer oferta de ajuda para queimar os cadáveres é Material de
aceita com felicidade, mas Noala se recusa a falar sobre
Apoio
sua mão, dizendo apenas que é um ferimento antigo. Se
pressionada, ela diz que talvez seja um conto que vale
a pena se ouvir, mas somente após lidar com a praga.
Veja a seção de Noala no apêndice PdMs da Cidade na
página 53 para mais informações.
Se os PJs já tiverem derrotado Hallod, eles podem
suspeitar que esta praga e a misteriosa “V” estão de
alguma forma relacionados. Noala não sabe nada de
Vilree, mas o fato de que alguém está trabalhando com
reagentes corrompidos parece improvável de ser uma
coincidência. Ela sugere que encontrar a causa da praga
pode ajudar a rastrear a pessoa por trás da morte de Bort.
Se os PJs concordarem, Noala se oferece para levá-los
à praga mais próxima pela manhã, talvez andando até a
maior, nas profundezas da floresta, se for necessário. Ela
fala para os PJs se preparem para uma jornada pesada, pois
a maior praga está localizada nas profundezas da mata e
é difícil de alcançar a pé. Se os PJs ainda não capturaram
Hallod, eles devem fazê-lo antes para poderem deixar a
cidade sem provocar a ira de Rolth. Noala está disposta a
esperar pelos PJs, mas aponta a urgência da situação.
A TOCA ASSOLADA
Quando os PJs estiverem prontos para irem explorar
com Noala, ela combina de encontrá-los fora da cidade,
25
 A TOCA ASSOLADA
G2
no ponto da emboscada dos lobos. Noala chega à
primeira luz.
Quando todos se reunirem, ela explica o plano geral.
Ela levará os PJs a uma praga próxima, onde eles poderão
entrar e explorar. Noala andará ao redor do local,
colocando arapucas em trilhas comuns e garantindo que
qualquer criatura errante que saia da área fique contida.
Os PJs podem questionar este plano, mas Noala insiste,
afirmando que sua perícia nos ermos permite que ela se
destaque na caça, mas não em combate aproximado.
Após a área ser limpa, ela espera investigá-la inteiramente
para ver se existe algo a ser descoberto.
Viajar até a primeira área leva cerca de 3 horas a pé.
Montarias não aceleram este ritmo, pois a trilha é pouco
mais do que uma trilha de caça sinuosa.
G1. Cadáver Apodrecido Severo 2
O primeiro sinal de que os PJs estão se aproximando
da praga é que as plantas da área ficam com um tom
doentio de verde com pontos marrons. Em breve, a
floresta cheira a podridão adocicada, e as árvores
parecem inteiramente doentes, com suas cascas caindo
em pedaços pretos grudentos. Após chegarem a este
ponto, leia ou parafraseie o texto a seguir para os
jogadores.
26
G1
1 QUADRADO = 1,5 METROS
A presença de podridão aumenta a cada passo que vocês
dão, e Noala diminui até parar, vira para vocês, e diz “É daqui
que aqueles lobos vieram, tenho certeza. Em algum lugar à
frente está a toca deles, mas vou deixar vocês explorarem. Se
precisarem da minha ajuda, estarei aqui. Vou armar arapucas
e garantir que nada saia deste bosque apodrecido”.
Daqui, os jogadores só precisam seguir a trilha até
o centro desta pequena área. Conforme viajam, o
chão fica mais macio e emborrachado devido à seiva
grudenta de todas as plantas morrendo. Pouco depois, a
trilha se abre em uma área com árvores altas e poucos
arbustos. O caminho continua na direção de uma árvore
verdadeiramente titânica e, sob suas raízes, aparenta
existir uma pequena caverna. Infelizmente existe uma
ameaça aqui, bloqueando o caminho dos PJs.
Criaturas: No centro da clareira há um trio de arbustos
espinhosos agrupados e de aparência adoentada. Se os
PJs escrutinizarem os arbustos de uma distância de pelo
menos 9 metros, eles podem fazer um teste de Percepção
CD 18 para notar o que parece ser uma carcaça de
lobo no chão entre eles e que as plantas envolveram
suas gavinhas ao redor do cadáver. Se os personagens
se aproximarem a 6 metros ou menos, os arbustos de
açoite de sangue tremem violentamente e atacam.
ARBUSTOS DE AÇOITE DE SANGUE (3) CRIATURA 2
Página 62
Iniciativa Percepção +6; sentido sísmico (impreciso) 9 metros
G2. Toca Imunda Severo 2
Após lidar com os arbustos, os personagens ficam livres
para explorar a toca sob a velha árvore apodrecida.
Qualquer um se aproximando da abertura sente um
cheiro avassalador de pelo molhado e podre vindo do
buraco. Infelizmente, o buraco não é grande o suficiente
para os PJs entrarem sem ficar de quatro. Quando os PJs
entrarem, leia ou parafraseie o texto a seguir.
O túnel estreito está escorregadio com lama fétida. Ele leva
para baixo, até uma toca entulhada iluminada por uma poça
de água oleosa. A câmara fede a pelo molhado e doença.
Perto da poça, entre as raízes retorcidas e moribundas da
árvore, está a carcaça do que outrora foi um lobo realmente
gigantesco. Farejando por perto há um par de lobos mutantes
sem pelo, com seus corpos deformados por grandes pústulas
e tumores. Embora não possuam olhos, eles claramente
detectam a presença de vocês, virando suas cabeças e
rosnando em sua direção.
A poça brilhante fornece luz fraca para a câmara.
Sem luz adicional, criaturas que não possuam visão no
escuro ou visão na penumbra tratam todas as criaturas
como ocultadas. Devido ao teto baixo desta câmara,
criaturas Médias ou maiores tratam a área inteira como
terreno difícil. As raízes e os musgos do teto fornecem
cobertura leve contra ataques à distância a todas as
criaturas a mais de 1,5 metros de distância.
Criaturas: Os lobos mutantes são os últimos
sobreviventes da alcateia que atacou os PJs, vivendo
na toca com o cadáver de sua mãe. Eles não possuem
pelos nem olhos e seu sangue é uma sopa alquímica.
Eles não respondem até que dois personagens entrem no
aposento, quando rosnam e atacam.
LOBOS MUTANTES (2) CRIATURA 3
RARO N MÉDIO ANIMAL
Percepção +9; sentido de movimento (preciso) 9 metros
Perícias Acrobatismo +9, Atletismo +11, Furtividade +9
For +4, Des +4, Con +2, Int –4, Sab +2, Car –2
CA 19; Fort +9, Ref +11, Von +7
PV 45; Imunidades ácido, efeitos visuais
Velocidade 10,5 metros
Corpo a Corpo [one-action] mandíbulas +11, Dano 1d8+4 perfurante
mais 1d6 de ácido
Jato de Tripas [reaction] (ácido) Acionamento Uma criatura
atinge um acerto crítico no lobo mutante enquanto está
adjacente a ele. A criatura acionadora sofre 3d6 de dano
de ácido (Reflexos básico CD 19). Isto ocorre mesmo se o
ataque matar o lobo.
Rasgar [one-action] Acionamento O lobo causou dano
a uma criatura com sua mandíbula durante
a ação anterior. Efeito O lobo rasga a carne da
criatura, causando 1d6+2 de dano cortante e 1 de
dano de ácido persistente.
Poça Poluída: Após lidar com os lobos, os
personagens podem investigar livremente a poça oleosa
e brilhante no centro da toca. Ela não é particularmente
profunda e é alimentada por uma fonte natural que
vem das profundezas do solo. Um PJ que obtenha
sucesso em teste de Manufatura CD 15 ou em um teste
de Natureza ou Ocultismo CD 20 reconhece que esta
água está maculada por algo que não é natural. Um
sucesso crítico neste teste revela que os químicos são de Parte 1:
natureza mutagênica, fazendo os que o bebem sofrerem Uma Morte
mutações, frequentemente a um preço terrível. Misteriosa
A água possui um cheiro acre, e qualquer um que a
tocar nota que ela possui uma textura estranha e oleosa.
Embora não seja perigosa para quem a tocar uma ou
Parte 2:
duas vezes, a água deixa a pele irritadiça e a exposição O Pedido da
prolongada rapidamente provoca uma irritação leve. Patrulheira
Qualquer um tolo o suficiente para beber a água deve
tentar um salvamento de Fortitude CD 18 contra a
Parte 3:
toxina ingerida. Um personagem que falhar neste
salvamento fica enjoado 1 por 1 hora. Um personagem No Covil de
que falhar criticamente também sofre 1d6 de dano Vilree
de ácido.
Recompensa de XP: Descobrir a poça poluída é um Material de
passo importante para descobrir o que está acontecendo
Apoio
na floresta; recompense o grupo com 30 XP por
sua descoberta.
O PRÓXIMO PASSO DE NOALA
Quando os PJs encerrarem com a Toca Assolada, eles
encontram Noala queimando um par de corpos de lobos
sarnentos — retardatários que ela capturou tentando
sair da toca depois que os PJs entraram. Ela está ansiosa
para ouvir os que os PJs descobriram.
Ela concorda que a água deve ser a fonte da poluição,
mas como foi contaminada ainda é um mistério. Noala
não sabe de nenhuma caverna próxima que tenha
acesso a uma fonte significativa de água. Sem uma
pista óbvia, ela sugere que viajem para a maior e mais
antiga área afetada nestas matas. Para isto, é necessária
uma jornada de um dia através dos ermos impiedosos.
Ela sugere que eles podem partir imediatamente, mas
aguardará até a manhã seguinte se os PJs preferirem
retornar a Tolice de Etran para descansarem.
O CURRAL
Nas profundezas da floresta ao norte da cidade está
uma área maior e mais velha do que qualquer outra.
Noala ficou ciente dela apenas quando a praga já havia
27
 O CURRAL

H8

H7

H5
H4

H6

H2

X
V

X
V

X
V

H3
H1

28
1 QUADRADO = 1,5 METROS
se espalhado. Ela tem monitorado o crescimento da
praga, mas nunca explorou completamente esta área,
pois é o lar de predadores ferozes.
O que Noala não sabe é que este lugar foi a primeira
casa de Vilree após ela deixar Tolice de Etran anos atrás.
Foi aqui que Vilree experimentou pela primeira vez com
os livros de sua mãe e aprendeu o básico sobre alquimia.
Uma vez que seus experimentos ficaram maiores do
que esta estrutura, ela procurou por uma nova casa e
descobriu um complexo de cavernas nas colinas a leste
que posteriormente ela chamaria de “Berço do Rancor”.
Atualmente, ela usa sua velha casa aqui, agora chamada
de Curral, para testar suas misturas em plantas, animais
e, mais recentemente, humanos — deixando boa parte
do trabalho para um pequeno grupo de orcs que ela
escravizou há três anos. O mais esperto dentre os orcs
até mesmo começou a fazer experimentos com os
reagentes, chamando a si mesmo de Escultor.
Jornada ao Curral
A jornada até o Curral é longa e desafiadora. Se o grupo
pretende chegar antes do anoitecer, eles não devem usar
qualquer outra tática de exploração além de movimento,
cobrindo a distância o mais rápido possível. Mesmo
assim, chegam com apenas uma hora de luz restante e
podem optar por aguardar o amanhecer.
Quando os PJs finalmente alcançam a área, eles
descobrem que ela lembra a área de praga ao redor
da toca dos lobos. As plantas no perímetro estão
doentes e moribundas. E é neste ponto que Noala parte
novamente para patrulhar o perímetro. Antes que os PJs
se aventurem para dentro do lugar, Noala oferece a eles
2 poções de cura menores e 2 poções de pele de árvore.
Depois disto, ela parte para as matas para começar
seus preparativos. Os PJs podem gastar o tempo que
quiserem antes de avançar para a corrupção.
Esta praga é muito mais estranha do que a anterior.
Aqui, a corrupção se manifesta em faixas distintas.
A faixa externa é bem parecida com a área ao redor
da toca do lobo, com árvores apodrecidas e plantas
moribundas. Mais para dentro, todas as plantas
morreram, estando moles e apodrecidas, e o ar cheira
a podridão doce. Não existem pássaros e insetos aqui,
apenas os restos de criaturas desesperadas o suficiente
para comer as plantas venenosas. Leva-se cerca de 20
minutos para passar por cada uma destas faixas.
Finalmente, os PJs entram na terceira área, onde
árvores e plantas menores parecem ter voltado
distorcidas à vida. Suas folhas pingam uma seiva oleosa,
seus galhos são retorcidos e, ainda assim, estranhamente
maleáveis, e suas cascas parecem escamas. Muitas
destas plantas estão cobertas por pústulas estranhas que
emitem um brilho fraco, e pernilongos enxameiam ao
redor delas. Golpear estes pernilongos faz com que eles
explodam em chamas minúsculas que não causam dano,
mas emitem um cheiro terrível. Quando
os PJs alcançarem esta área, demora cerca
de 1 hora para localizarem o coração da praga,
mas um PJ que obtenha sucesso em um teste de
Sobrevivência CD 17 descobre rastros leves de
botas que reduzem este tempo para 30 minutos.
H1. Guardiões da Floresta Moderado 2
O Curral é construído no lado de uma colina no meio
de um campo de arbustos venenosos retorcidos. Existe
apenas um caminho, que passa pelos guardiões vegetais
de Vilree. Quando os PJs se aproximarem, leia ou
parafraseie o texto a seguir.
No fundo desta imensa área, as plantas possuem tonalidades Parte 1:
que não são naturais, e seus ramos parecem estremecer Uma Morte
quando sentem alguém passando. Acima há uma parede de Misteriosa
arbustos densos, com algum tipo de íris espinhosa no centro.
A íris espinhosa é o caminho para o Curral em si,
Parte 2:
mas antes que os PJs possam alcançá-lo, devem passar O Pedido da
por vários guardiões da floresta que foram cultivados Patrulheira
ali para afastar intrusos.
Criaturas: Agrupados perto do portão estão quatro
Parte 3:
açoites de vinhas (cada um indicado no mapa com um V),
que são pequenas trepadeiras, cada uma com uma grande No Covil de
gavinha fibrosa que pode alcançar e agarrar criaturas Vilree
próximas. Estas plantas esperam para atacar até que os
PJs estejam próximos, segurando-os perto da floração Material de
venenosa (ver Perigos, abaixo) pelo tempo que for possível.
Apoio
AÇOITES DE VINHAS (4) CRIATURA 0
Página 62
Iniciativa Percepção +4; sentido sísmico (impreciso) 9 metros
Perigos: Existem três plantas grandes e coloridas
chamadas florações venenosas (cada uma indicada
no mapa com um X). Se uma criatura não-planta se
aproximar a 3 metros ou menos de qualquer uma das
florações venenosas, todas começam a liberar uma
nuvem de gás enganamente que se espalha por uma
distância de 6 metros. O gás venenoso continua na área
por 1 minuto e as florações venenosas precisam de 10
minutos para recarregar antes que possam expelir este
gás novamente.
Gás Enganamente (inalado, veneno); Salvamento Fortitude
CD 15; Duração Máxima 6 rodadas; Estágio 1 estupefato 1
(1 rodada); Estágio 2 estupefato 2 (1 rodada); Estágio 3 1d4
de dano mental, estupefato 2 e confuso (1 rodada)
Íris Espinhosa: Os jogadores ficam frente a um
obstáculo final antes que possam entrar no Curral: a
íris espinhosa. Esta porta, feita de galhos espinhosos
enrolados em sentido horário em um grande círculo não
29
 possui maçaneta ou buraco para chave. Em vez
disso, ela se abre quando um galho em particular
no padrão é torcido. O galho é o único no padrão
inteiro da íris que está enrolado em sentido anti-horário,
tornando isto um tipo de enigma. Localizar este galho
requer um teste de Natureza CD 18 ou Percepção CD 23.
Personagens podem receber +2 de bônus de circunstância
em seus testes se usarem as mãos para moverem os galhos,
mas os espinhos causam 1 ponto de dano por tentativa.
Alternativamente, os jogadores podem simplesmente
cortar a porta ou queimá-la. A íris de espinhos possui
Dureza 5 e 50 Pontos de Vida. Dano de fogo ignora a
Dureza da porta.
Recompensa de XP: Se os PJs abrirem a íris espinhosa
sem destruí-la, recompense o grupo com 10 XP.
Cavalo de Pedra
30
H2. O Quintal  Severo 2
Do outro lado da parede de arbustos está um quintal
dominado por três grandes jaulas de madeira e uma poça
de lodo borbulhante. Um cavalo de aspecto desgastado
fica em uma das jaulas, enquanto outra está cheia de ratos
gigantescos cobertos de pústulas brancas. O terceiro
curral parece vazio, mas aparenta ser construído ao redor
de uma pequena caverna localizada na colina. Existe
outra entrada de caverna no lado norte, perto de um
dos currais.
Este quintal é usado pelos orcs para abrigar
alguns dos seus experimentos mais bem-sucedidos e,
embora estas criaturas não sejam exatamente leais,
são bem perigosas quando podem correr livres. Isto é
especialmente verdade se os PJs deram amplo aviso aos
orcs sobre sua aproximação ao destruir a íris espinhosa
em vez de achar o modo certo de abri-la.
Criaturas: Existem dois orcs nesta área além dos
experimentos enjaulados. Se os PJs pegarem os orcs
desprevenidos, um deles está enchendo um balde de
lodo na poça quando os PJs abrem a íris, enquanto o
outro está na frente da jaula do cavalo (a gaiola mais ao
norte no mapa). Quando o combate começa, o primeiro
orc arremessa seu balde no PJ mais próximo, usando
um ataque à distância com +4 de bônus que causa 1d6
de dano de ácido mais 1 de dano de ácido persistente.
Então, ele investe para o ataque. Enquanto isso, o
segundo orc abre a gaiola do cavalo.
Se os PJs alertarem os orcs de sua aproximação,
ambos estão posicionados em uma porta de jaula —
um na porta com o cavalo e o outro em cima da jaula
com os ratos. No momento que a porta é rompida,
os orcs abrem suas respectivas jaulas, tornando este
combate especialmente mortal.
Abrir uma gaiola requer 2 ações (uma para
destrancar a jaula e a segunda para abrir a porta).
ORC BRUTO CRIATURA 0
Pathfinder Bestiário 269
Iniciativa Percepção +5; visão no escuro
Jaula Norte: Esta jaula contém um cavalo de guerra
que os orcs usavam para experimentos há algum tempo.
A despeito dos cuidados e da condição meio faminta
da criatura, a besta é leal a eles. Sua carne possui
uma aparência rochosa e seus cascos parecem
feitos de metal. No momento que a gaiola
do cavalo é aberta, ele avança para o
ataque. Se por alguma razão a porta
não for aberta, o cavalo fica muito
agitado quando os orcs são
mortos. Quando o último deles cai, ele empina, estilhaça
a porta de seu curral e ataca.
CAVALO DE PEDRA CRIATURA 2
UNICO N GRANDE ANIMAL
Percepção +6; faro (impreciso) 9 metros, visão na penumbra
Perícias Acrobatismo +5, Atletismo +10
For +4, Des +1, Con +5, Int –4, Sab +2, Car –1
CA 16; Fort +11, Ref +5, Von +8
PV 30; Resistências físico 5 (exceto contundente)
Velocidade 9 metros
Corpo a Corpo [one-action] casco +10, Dano 1d8+4 contundente
Cascos Estilhaçadores Os cascos do cavalo de pedra são
duros como ferro; se o cavalo realizar um Golpe com
Cascos e obter um sucesso crítico, a armadura do alvo
fica danificada também, com o ataque causando tanto
dano à armadura quanto causou ao alvo (Dureza se aplica
normalmente). Se o alvo usar bloqueio com escudo contra
um acerto crítico do cavalo de pedra com um ataque de
casco, trate a Dureza do escudo como 5 pontos abaixo
(mínimo 0).
Jaula Leste: As barras desta jaula apoiam uma malha
de arame para conter os ratos massivos lá dentro. Estes
ratos sofreram experimentos para torná-los armas
perigosas que poderiam ser soltas em uma aldeia ou
cidade.
RATOS GÉLIDOS (2) CRIATURA 0
RARO N PEQUENO ANIMAL
Percepção +5; faro (impreciso) 9 metros, visão na penumbra
Perícias Acrobatismo +5, Atletismo +3 (+5 para Escalar ou
Nadar), Furtividade +7
For +1, Des +3, Con +2, Int –4, Sab +1, Car –3
CA 16; Fort +6, Ref +7, Von +3
PV 15; Imunidades frio; Fraquezas fogo 5
Velocidade 9 metros, escalada 3 metros
Corpo a Corpo [one-action] mandíbulas +7 (acuidade, ágil), Dano 1d6+1
perfurante mais 1 de dano de frio
Morte Gélida Quando um rato gélido é morto, o corpo dele
explode em uma rajada de pelos e ossos congelados,
causando 2d4 de dano de frio a todas as criaturas
adjacentes (Reflexos básico CD 14).
Jaula Sul: Esta jaula aparenta estar vazia, mas o chão
está cheio de ossos de habitantes anteriores e restos das
refeições que os alimentaram. Existe uma abertura na
parede traseira da jaula que leva à área H3.
Perigo: A grande poça de lodo tóxico no centro desta
área é um perigo para qualquer um que chegue perto.
Determine aleatoriamente a direção do vento no início
do combate ao rolar 1d8; um resultado 1 indica que o
vento está soprando do norte, um 2 do nordeste e assim
por diante, movendo-se no sentido horário até um 8, que
indica que o vento está soprando do noroeste. Os vapores
são especialmente fortes na direção indicada, criando uma
corrente de ar que se estende por 6 metros a partir da
poça. Qualquer criatura que começar o turno dela nesta
corrente de ar sofre 1d4 de dano de ácido
e deve obter sucesso em um salvamento de
Fortitude CD 18 ou fica enjoada 1 (cair ou entrar
na poça causa 1d4 de dano de ácido extra além do
efeito normal). A cada rodada, verifique se o vento
muda levemente ao rolar 1d8; com um resultado de
1 ou 2, o vento muda uma direção no sentido horário (de
sul para sudoeste, por exemplo), com um resultado de 3 a
6 ele permanece o mesmo, e com um resultado 7 ou 8 ele
muda uma direção no sentido anti-horário.
Independentemente da direção do vento e dos vapores
ácidos, qualquer um adjacente à poça tóxica no início
do turno dele sofre 1d4 de dano de ácido.
H3. A Caverna Sombria Parte 1:
Esta jaula aparenta estar vazia, mas uma fenda se abre Uma Morte
nos fundos dela em uma pequena caverna que contém Misteriosa
outra criatura experimental: um leopardo ardente.
Sendo o resultado de um experimento mais recente, ele
ainda não foi treinado e não é leal, por isso os orcs não
Parte 2:
o soltam contra os PJs. O Pedido da
Abrir a porta da jaula não irrita o leopardo nem o Patrulheira
faz atacar. Em vez disso, ele aguarda dentro da caverna,
em agonia devido aos experimentos feitos pelos orcs.
Parte 3:
Quando os PJs entrarem na caverna, leia ou parafraseie
o texto a seguir. No Covil de
Vilree
Pisando dentro da caverna, uma nuvem de fumaça pairando
pelo teto se torna visível. Encurvado na traseira da caverna Material de
está um felino que parece estar pegando fogo. Ele encara
Apoio
ao sinal de outra criatura entrando na caverna, soltando um
rosnado fraco que vira um uivo melancólico.
Criatura: O leopardo ardente está com muita dor
para lutar com os PJs a menos que eles o provoquem.
Mesmo se atacado, ele procura por uma oportunidade
de fugir da situação. Um personagem treinado em
Natureza pode se aproximar do leopardo e acalmá-lo
com um teste de Diplomacia CD 14 (se o personagem
possuir Empatia Selvagem) ou um teste de Natureza CD
19. Uma falha crítica neste teste faz com que ele ataque.
LEOPARDO ARDENTE CRIATURA 1
UNICO N MÉDIO ANIMAL
Percepção +6; faro (impreciso) 9 metros, visão na penumbra
Perícias Acrobatismo +8, Atletismo +6, Furtividade +8
For +1, Des +3, Con +1, Int –4, Sab +1, Car –2
CA 17; Fort +6, Ref +8, Von +4
PV 20 (atualmente 17); Imunidades fogo; Fraquezas frio 5
Velocidade 9 metros, escalada 6 metros
Corpo a Corpo [one-action] mandíbulas +8 (acuidade), Dano 1d8+1
perfurante mais 1 de dano de fogo mais atracar
Corpo a Corpo [one-action] garra +8 (acuidade, ágil), Dano 1d4+1
cortante mais 1 de dano de fogo
Pelo Ardente Criaturas que começarem o turno delas
31
 agarradas por um leopardo ardente sofrem 1d4
de dano de fogo. Qualquer um tentando agarrar um
leopardo ardente sofre 1d4 de dano de fogo por tentativa.
Embora o leopardo ardente não se permita ser tocado,
qualquer um que tentar fazê-lo sofre 1 ponto de dano
de fogo, os PJs podem aliviar o sofrimento do animal se
puderem acalmá-lo. Mais obviamente, a pobre criatura
precisa de água, mas qualquer uma que ele tentar beber
é rapidamente fervida pelo calor intenso do leopardo.
Esfriar a água com um raio de gelo ou efeito similar
antes permite que o leopardo se hidrate antes o seu fogo
dele evapore a água. Um teste de Medicina CD 15 revela
que o leopardo também foi ferido pelo orcs enquanto
lidavam com ele. Curar o leopardo ardente em 3 Pontos
de Vida o restaura à saúde plena.
Se os PJs hidratarem o leopardo e curarem seus
ferimentos, ele melhora notavelmente. Neste ponto, ele só
quer escapar deste lugar; se os PJs permitirem, o leopardo
foge da cela, vai para o quintal, escala a parede e foge do
Curral. Alternativamente, os PJs podem tentar transferir o
leopardo para uma nova jaula e movê-lo, mas isto é difícil
mesmo depois dele ser curado. Ele não confia inteiramente
nos personagens, e tocá-lo ainda resulta em dano de
fogo. A chance de sucesso aqui está a seu critério, mas
Leopardo Ardente
32
deve envolver pelo menos alguns testes de perícia.
Se os personagens ajudarem e soltarem o leopardo,
eles podem vê-lo novamente; se um personagem possuir
os talentos corretos, ele pode adquirir uma criatura
única como companheiro animal (veja a seção Regras e
Recompensas na página 57 para mais detalhes).
Recompensa de XP: Se os PJs acalmarem o leopardo
ardente e o soltarem, recompense o grupo com 30 XP.
H4. Laboratório da Floresta Moderado 2
A luz brilhante de fora é substituída pelo cintilar de tochas
em uma passagem estreita cortada profundamente na colina.
Subitamente, a passagem se abre em uma ampla caverna
natural contendo uma série de mesas grandes de um lado
do aposento. Uma série de experimentos alquímicos, a
maioria borbulhando e espumando enquanto cozinham estão
organizados em cima das bancadas.
Esta câmara é a principal oficina alquímica do Curral,
e é onde os orcs administram as misturas enviadas a
eles por Vilree. O Escultor recentemente começou a
usar as ferramentas e reagentes daqui para trabalhar em
experimentos próprios; Vilree não está ciente disto.
Criaturas: Há um par de orcs aqui, irmãos que ajudam
o Escultor, vigiando caldeirões e reações conforme eles
fervem e borbulham. Eles estão perto das mesas quando
os PJs entram, mas prontamente uivam em fúria e os
atacam. Além de usar as armas alquímicas que possuem
com eles, os orcs favorecem pegar frascos aleatórios das
mesas e arremessá-los nos PJs (veja Perigos, abaixo).
ORCS ALQUIMISTAS (2) CRIATURA 2
CM MÉDIO HUMANOIDE ORC
Percepção +6, visão no escuro
Idiomas Órquico
Perícias Acrobatismo +7, Atletismo +6, Furtividade +7,
Manufatura +9
For +2, Des +3, Con +3, Int +3, Sab +0, Car –1
Itens adaga de soco órquica, elixir da vida
mínimo (2), fogo alquímico menor (2),
frasco de ácido menor (2), relâmpago
engarrafado menor (2)
CA 17; Fort +9, Ref +9, Von +4
PV 30
Ferocidade [reaction]
Velocidade 7,5 metros
Corpo a Corpo [one-action] adaga de soco órquica +8
(ágil, desarmar), Dano 1d6+2 perfurante
Corpo a Corpo [one-action] punho +7 (acuidade, ágil, desarmado, não-
letal), Dano 1d4+2 contundente
Distância [one-action] bomba alquímica +9 (incremento de distância 6
metros, respingo), Dano varia por bomba
Perigos: As mesas estão cobertas de
reagentes cozinhando ativamente, itens
alquímicos feitos pela metade e outros equipamentos
perigosos. Se deixados sem supervisão por dez minutos,
os reagentes cozinhando podem começar um incêndio
no laboratório; os orcs alquimistas também sabem
como usar intencionalmente este equipamento para
fins perigosos.
Uma criatura adjacente a uma mesa pode agarrar
um item como uma ação e usar uma segunda ação para
arremessá-lo ou usá-lo de alguma forma. Role na tabela
Alquimia Aleatória para determinar o que foi pego.
Se um personagem usar primeiro uma ação Buscar
e obtiver sucesso em um teste de Manufatura CD 15,
ele pode identificar os itens mais ou menos, permitindo
que ele role duas vezes na tabela Alquimia Aleatória e
escolha o resultado que preferir. Os orcs alquimistas
sempre rolam duas vezes, pegando o resultado que
você preferir.
Alquimia Aleatória
d20 Resultado
1–4 Mistura incompleta (sem efeitos)
5–9 Fogo alquímico menor
10–11 Frasco de ácido menor
12–13 Relâmpago engarrafado menor
14–15 Frasco congelante menor
16–18 Bolsa emaranhapé menor
19–20 Elixir da vida mínimo
Um personagem pode Empurrar uma mesa ou
caldeirão com um teste de Atletismo CD 15. Isto
arruína tudo o que estiver na mesa ou no caldeirão,
apresentando um risco a qualquer um que possa ser
atingido por uma mistura explosiva. Se uma mesa
for empurrada sobre uma criatura, todas as criaturas
adjacentes àquele lado da mesa são atingidas por
vários experimentos alquímicos, com um salvamento
de Reflexos CD 18 determinando a quantidade:
um sucesso crítico evita todos os experimento; um
sucesso indica que o personagem foi atingido por um
experimento; uma falha indica que o personagem foi
atingido por dois experimentos; e uma falha crítica
indica que é atingido por três experimentos. Role cada
experimento na tabela Alquimia Aleatória. Após a mesa
ser derrubada, ninguém pode agarrar um experimento
aleatório dela.
Se um caldeirão for derrubado, role na tabela
Alquimia Aleatória para determinar o que estava no
caldeirão, e qualquer criatura no quadrado em que
o caldeirão for esvaziado sofre o triplo dos efeitos
do item alquímico que foi rolado (o efeito não pode
ser triplicado no caso de uma bolsa emaranhapé). O
personagem pode tentar um salvamento básico de
Reflexos CD 18, mas este salvamento deve ser rolado
antes que o conteúdo do caldeirão seja revelado e, se o
caldeirão contiver elixir da vida, os Pontos
de Vida que ele cura são reduzidos pela
jogada de salvamento.
Recompensas: Além de qualquer equipamento
que os PJs possam tomar dos alquimistas,
existem algumas outras coisas que eles podem
recuperar. Para cada mesa que não seja derrubada, role
duas vezes na tabela Alquimia Aleatória. Estes itens
podem ser levados desde que alguém obtenha sucesso
em um teste de Manufatura CD 15 para terminá-los
(role individualmente para cada item). Também existem
20 po em reagentes alquímicos aqui, que um alquimista
pode usar para manufaturar itens adicionais.
H5. Caverna de Depósito Parte 1:
Esta área é usada principalmente para armazenar Uma Morte
equipamentos e reagentes alquímicos. Qualquer um Misteriosa
pode dizer que a maioria dos barris e caixotes são bem
velhos, mas o equipamento e material no laboratório
são do mesmo estilo e parece que outrora eram
Parte 2:
armazenados lá. O Pedido da
De fato, Vilree deixou tudo isto para trás quando Patrulheira
ela se mudou para o Berço do Rancor anos atrás.
O Escultor e seus assistentes começaram a fazer
Parte 3:
experimentos com os equipamentos há seis meses e
montaram o laboratório para fazer elixires, bombas e No Covil de
outras ferramentas alquímicas. Vilree
O equipamento aqui é antigo, mas bem valioso para
o comprador certo. Se os PJs retornarem com uma Material de
carroça, eles podem carregar tudo e vender. O valor
Apoio
final é determinado por você, mas não deve valer mais
de 100 po e os PJs devem precisar viajar para Almas
ou outra cidade grande para encontrar um comprador
tão rico. Alternativamente, eles podem vender tudo para
Delma ou Tamli por um quarto do valor.
H6. Fosso de Refugo
A porta do laboratório para esta área está trancada por
uma simples barra de madeira no lado do laboratório.
Também existe uma porta secreta levando à câmara
vindo pelo covil do Escultor (área H7). Essa porta
está ocultada de ambos os lados e pode ser encontrada
apenas ao procurar naquele quadrado e obter sucesso
em um teste de Percepção CD 22. A caverna está cheia
de refugo, como ossos e equipamentos quebrados.
Recompensas: Espalhados entre os ossos estão
algumas coisas, incluindo uma adaga de ferro frio de
qualidade baixa, um talismã de presa de lobo e 8 po em
moedas diversas.
H7. Covil do Escultor Alto 2
A passagem mais ao norte que sai do laboratório termina
em um conjunto de escadas que leva a uma porta dupla
massiva no oeste. Feita de madeira resistente e reforçada
33
 com ferro, o par de portas está rudemente
decorado com entalhes de uma pequena aldeia
rural em chamas. Qualquer um examinando o
entalhe pode dizer que ele foi feito há muitos anos e, a
despeito da pouca habilidade artística, a aldeia possui
uma semelhança inconfundível com Tolice de Etran. As
portas não estão trancadas.
Esta câmara é o covil do Escultor, o orc que gerencia o
Curral. Quando anos atrás ele e os outros orcs receberam
de Vilree o pedido para manter este lugar, eles inicialmente
se ressentiram do dever e preferiram ficar com o bando
de guerra. Entretanto, com o tempo, os orcs começaram
a apreciar sua liberdade ali e a gostar dos experimentos
que deviam fazer. O líder, em particular, se interessou
pela alquimia e assumiu o apelido de “o Escultor”
na esperança de que possa, um dia, impressionar
Vilree com seus talentos.
Criatura: Existe uma boa chance de o Escultor
ter ouvido a luta através da porta e saber que
os PJs estão vindo. Se for o caso, ele espera na
porta para a área H8 até os PJs entrarem,
preparado para abri-la no momento
em que chegarem e
foge para o limo de
sangue, esperando
usar seu experimento
final para impedi-los.
De qualquer forma,
ele tenta não lutar
neste aposento, usando
alquimia e quaisquer
lacaios que estiverem disponíveis
para desacelerar os PJs enquanto
ele escapa.
O ESCULTOR CRIATURA 4
UNICO CM MÉDIO HUMANOIDE ORC
Percepção +9, visão no escuro
Idiomas Comum, Órquico
Perícias Acrobatismo +9, Diplomacia
+8, Furtividade +9, Manufatura +13,
Medicina +9
For +1, Des +3, Con +3, Int +4, Sab +1, Car +0
Itens adaga de soco órquica, armadura de
couro batido, elixir do olho de bombardeiro
menor, lente do criador
CA 21; Fort +11, Ref +11, Von +7
PV 54
Ferocidade [reaction]
Velocidade 7,5 metros
Corpo a Corpo [one-action] adaga de soco órquica +7
(ágil, desarmar), Dano 1d6+1 perfurante
Corpo a Corpo [one-action] punho +9 (acuidade,
ágil, desarmado, não-letal), Dano
1d4+1 contundente
34
Distância [one-action] bomba alquímica +12 (incremento de distância
6 metros, respingo), Dano varia por bomba
Alquimia O Escultor usou sua habilidade alquimia para criar
2 elixires da vida menores, 4 fogos alquímicos moderados
e 4 frascos congelantes. Estes itens são infusões. Ele
pode gastar uma ação para criar um frasco adicional de
qualquer um destes itens, um frasco de ácido menor ou
um relâmpago engarrafado menor.
Bombardeiro Rápido [one-action] O Escultor pode usar Interagir para
sacar uma bomba e então Golpear com ela.
O Escultor é um oponente astuto que seguirá com o
combate enquanto estiver se dando bem, mas tentará
fugir quando achar que está perdendo. Se soltar o limo
de sangue (área H8) contra os PJs, ele fica na luta
enquanto seus lacaios sofrem o grosso do dano dos
PJs, assolando os PJs com bombas sempre que
puder. Quando estiver sem opções, ele tentará
fugir do Curral, saindo pelo fosso de refugo,
através do laboratório, passando pelas jaulas e
indo para os ermos. Se for reduzido à metade
de seus Pontos de Vida ou menos, ele
não escapa; Noala o vê quando ele
foge e o caça. Se o Escultor possuir
mais da metade dos Pontos de Vida
restantes, ele fere Noala com fogo
de alquimista e a prende com uma
bolsa emaranhapé para permitir sua
fuga. Se isto acontecer, ele foge para
Vilree e pode ser encontrado em algum
lugar do Berço do Rancor posteriormente
(provavelmente em um laboratório).
Recompensas: Além dos equipamentos
e itens carregados pelo Escultor, existem
algumas outras coisas críticas a serem
descobertas neste aposento. Um pequeno
amontoado de moedas no valor de 18 po e
um fino conjunto de balanças de prata no
valor de 30 po ficam sobre a mesa.
Este aposento também contém um
repositório de informações valiosas
sobre o que Vilree está tentando fazer
aqui. A maioria dos textos está escritos
em Órquico, pois são as anotações do
Escultor sobre os vários experimentos
que foram feitos nos últimos meses.
Quase todos envolviam mutações
permanentes em criaturas ao expô-las
a energias mutagênicas (veja Regras e
Recompensas na página 56 para mais
informações). Embora muitos destes
experimentos tenham sido em última
O Escultor análise bem-sucedidos, eles possuíram
um efeito colateral indesejado: as
criaturas tornaram-se bestiais e
inconstantes demais para usar como lacaios. Há cerca
de 2 meses, algo mudou e Vilree parou de pedir para
que executassem experimentos sem oferecer uma
explicação. O Escultor assumiu e continuou o trabalho,
com resultados variados e imprevistos, e várias criaturas
escaparam. Uma das anotações mais recentes diz: “A
coisa coagulante finalmente está tomando forma. Pode
não ser o que ela pediu, mas ela certamente vai ficar
impressionada! Quando estiver pronta, irei levá-la ao
Berço do Rancor e mostrar eu mesmo para a dama”.
Tudo isto pode ser descoberto ao gastar algumas horas
lendo as anotações do Escultor, embora um cenário
geral possa ser descoberto com uma hora ou mais e um
teste de Manufatura CD 15. Qualquer personagem que
examine as anotações pode fazer um teste de Percepção
CD 18 para notar uma parte incomum: há cerca de
3 anos, Vilree ordenou que os orcs capturassem um
humano. Esta pessoa foi colocada em um fosso coberto
na mata e exposto a algo que o Escultor chama de vapor
viridiano. A última anotação sobre este experimento
diz: “O humano morreu em agonia em menos de um
dia. Nós queimamos seu corpo e tampamos o fosso,
como instruído”.
Recompensas de XP: Depois dos PJs derrotarem o
Escultor e examinarem suas anotações, recompense o
grupo com 30 XP.
H8. O Verdadeiro Experimento Moderado 2
No momento em que a porta para esta área é aberta,
gemidos soluçantes podem ser ouvidos vindos do centro
da câmara, onde um humano está preso a um grande
cavalete. Sua carne está faltando pedaços, substituída
por vidros grandes e caldeirões de metal que parecem
extrair sangue dele, misturando este sangue com
reagentes para transformá-lo, e então bombeando
o sangue de volta para o pobre homem. Ao redor do
aposento, os PJs podem ver grilhões presos à parede
onde prisioneiros anteriores devem ter passado seus
momentos finais.
Criatura: A ameaça aqui é um limo de sangue
recém-criado, que o Escultor fez ao extrair o sangue
de vários humanoides e misturando com uma sopa de
reagentes alquímicos. O limo está, atualmente, dentro
do prisioneiro humano, onde está sendo alimentado
pelo sangue que é drenado do corpo do humanoide,
transformado, e então bombeado de volta. Embora
o Escultor saiba como deixar o limo dócil usando
uma rajada de agentes cáusticos que ele mantém em
uma mesa dentro do aposento, qualquer um que se
aproximar do corpo faz o limo explodir de sua prisão
humana e atacar desesperado faminto por mais sangue.
Se o Escultor fugiu para cá, ele solta o limo de sangue,
usando pó de coagulante sanguíneo de sua bolsa para
guiar o limo contra os PJs (ele pode tentar três vezes
antes de ficar sem pó). Para guiar o limo desta forma, o
Escultor deve fazer um teste de Manufatura
CD 19, com resultados análogos à tarefa
Comandar um Animal da perícia Natureza.
LIMO DE SANGUE CRIATURA 4
Página 63
Iniciativa Percepção +8
É tarde demais para salvar a vítima nesta câmara,
especialmente porque o limo de sangue pegou o resto
de seu sangue quando sai de seu corpo. Ele era um
fazendeiro chamado Pindro das terras ao redor da
Tolice de Etran.
Há pouco a se descobrir nesta câmara, com uma
exceção vital: um velho conjunto de instruções Parte 1:
entregues está presa na parede norte do aposento, Uma Morte
colocado ali para ajudar os orcs a encontrar seu Misteriosa
caminho de volta para o covil de Vilree nas colinas a
oeste. Eles não precisaram dela por um bom tempo,
mas elas são valiosas para os PJs, pois incluem direções
Parte 2:
para o Berço do Rancor saindo do “toco de entrega de O Pedido da
Hallod”. Junto do mapa até o toco do esconderijo de Patrulheira
Hallod, os PJs agora possuem informações o suficiente
para rastrear Vilree, a vilã por trás de tudo.
Parte 3:
Recompensa de XP: Completar o Curral é uma
realização maior, e os PJs devem receber 80 XP No Covil de
de recompensa de história por dar um fim a estes Vilree
experimentos terríveis.
Material de
O PEDIDO DE NOALA Apoio
Após lidarem com as criaturas no Curral, os PJs podem
se encontrar com Noala do lado de fora. Ela impediu
que alguns animais corrompidos escapassem, mas
diz que não eram nada sério demais (a menos que o
Escultor tenha escapado, como descrito na área H7).
De qualquer forma, ela está bem mais interessada em
descobrir o que aconteceu com os PJs dentro da área
afetada.
O conto dos PJs perturba Noala imensamente, mas
ela está aliviada em ouvir que os orcs não conduzirão
mais experimentos em sua mata. Infelizmente, Noala
não acredita que este único laboratório possa ser
o responsável por todas as áreas adoecidas que ela
localizou. Ela suspeita que Vilree deva ser a responsável
e implora aos PJs que tragam a alquimista à justiça “se
não for pelas matas, que seja por Bort”.
Se os PJs pedirem que Noala os acompanhe ao Berço
do Rancor, ela fica tocada, mas acaba negando, citando
que seu lugar é nas matas. Até que esta ameaça seja
removida, manter as florestas seguras é um trabalho
em tempo integral. Ela deseja sorte aos PJs e promete
partilhar alguns dos segredos da floresta com eles
através do treinamento quando retornarem (veja
Treinamento de Noala, na seção Regras e Recompensas,
na página 56).
35
 PARTE 3:
NO COVIL DE VILREE
Quando os PJs descobrirem a informação do Curral, eles
provavelmente sabem que Vilree é a pessoa responsável
não apenas por ordenar o envenenamento de Bort, mas
também pelas pragas perto de Tolice de Etran e pelos
monstros mutantes que surgiram lá. Os PJs devem
encontrar o covil de Vilree nos ermos e trazê-la à justiça.
BERÇO DO RANCOR
Cerca de 30 quilômetros a oeste de Tolice de Etran estão
as colinas nos limites das Montanhas dos Cinco Reis.
Há alguns anos, foi lá que Vilree encontrou um pequeno
bando de guerra orc vivendo em um complexo de cavernas
situado em um estreito vale de calcário deixado quando
um riacho secou há muito tempo atrás. Nas profundezas
destas cavernas, Vilree encontrou cristais e outros reagentes
que se provariam imprescindíveis para sua pesquisa. Ela
usou sua alquimia para escravizar os orcs, matando seu
chefe e colocando um substituto mais apropriado no lugar.
Nos anos seguintes, ela transformou as cavernas
em uma pequena fortaleza onde pudesse praticar sua
alquimia e planejar a ruína de Tolice de Etran. Ela
chamou a fortaleza de Berço do Rancor, pois seria
onde ela nutriria seu ódio pelas pessoas que causaram
a morte de sua mãe, trataram-na como uma exilada e
deixaram-na para morrer.
36
Agora, às vésperas de sua vingança, os PJs descobriram
seu covil.
O interior da fortaleza de Vilree (áreas I5 a I17) é
iluminado por tochas crepitantes. As paredes são de
pedra e o teto possui cerca de 2,70 metros de altura. O
covil orc (áreas I3 e I4) não é iluminada, nem nenhuma
das cavernas naturais nas profundezas (áreas I18 e
I19). O santuário mais interno de Vilree (área I20) é
iluminado pelas formações de cristal brilhantes que
pontuam as paredes da caverna.
I1. O Portão
Usando o mapa até o ponto de entrega vindo do
Esconderijo de Hallod e as orientações do Curral, os
PJs podem encontrar facilmente o Berço do Rancor.
A pé, leva-se 7 ou 8 horas para chegar ao local; se os
PJs conseguirem comprar ou pegar alguns cavalos
emprestados, eles podem reduzir este tempo para cerca
de 5 horas.
As referências do laboratório orc levam às colinas a oeste,
para longe de Tolice de Etran. Lá, aninhadas nas sombras
das Montanhas dos Cinco Reis, existem incontáveis vales
e fendas, mas os pontos de referência levam a um vale em
particular: um local chamado “Berço do Rancor”.
 À frente, uma paliçada de madeira protege o vale;
com uma gigantesca porta dupla colocada em seu
centro. Além deste muro, uma torre de guarda mal é
visível, embora seja difícil dizer se ela está ocupada.
Os PJs podem passar da paliçada de vários modos,
mas se os orcs os virem e soarem o alarme, as coisas
vão ficar muito mais difíceis lá dentro. Os muros da
paliçada de madeira medem 4,5 metros de altura e o
topo é esculpido em pontas afiadas. É fácil jogar um
gancho de escalada nestas paredes, mas os guardas
irão vê-lo rapidamente. O portão é barrado por dentro
usando três barras pesadas de madeira, cada uma delas
podendo ser movida com um teste de Atletismo CD
15. Os penhascos que formam os vales são íngremes e
medem 9 metros de altura, mas não são impossíveis de
escalar. Escalar a parede de calcário requer pelo menos
dois testes de Atletismo CD 18 (um para subir e outro
para descer) e um teste de Acrobatismo CD 15 para se
mover pela pedra ruindo sem causar uma cascata de
detritos que os guardas provavelmente notarão.
Os guardas na torre não possuem uma visão
particularmente boa do muro, dando aos personagens
uma aproximação fácil, mas sua visão do pátio entre
as paliçadas é favorável. Os guardas geralmente olham
uma vez a cada poucos minutos e só fazem testes de
Percepção contra perturbações na cerca (como um gancho
de escalada ou o aparecimento súbito de rochas caindo).
Eles sabem que estão em um local remoto e não esperam
invasões. PJs que se aproximem por cima devem superar a
Percepção CD 19 de Presa Cinzenta para se aproximarem
sem serem notados. Veja a área I6 para mais informações
sobre o que acontece se os guardas acionarem o alarme.
I2. Pátio Protegido Trivial/Baixo 3
Além da paliçada há um pátio bem cuidado. Uma pequena
cabana de madeira está construída contra a parede de rocha
ao sul, de frente para uma fortaleza quadrada de pedra. A
torre de guarda se ergue no ponto norte do edifício enquanto
um domo de dois antares ancora o sul. A fortaleza possui
uma aparência séria, com janelas estreitas colocadas entre
pilares pesados de rocha.
Esta área é o lar dos orcs que servem Vilree.
Criaturas: Durante o dia existem pelo menos dois
orcs no pátio relaxando ou preparando uma refeição.
À noite, este número aumenta para quatro, quando
os orcs estão mais ativos. De qualquer forma, eles não
estão esperando um combate.
Se o alarme for soado, nove dos 10 orcs estão aqui,
incluindo Lorde Nar — é Presa Cinzenta quem não está
aqui, continuando na torre de guarda. Todos os nove
estão com suas armas sacadas e prontos para a batalha,
esperando intrusos vindos dos portões a menos que os
batedores da área I6 digam o contrário.
ORCS BRUTOS (2 OU 4) CRIATURA 0
Pathfinder Bestiário 269
Iniciativa Percepção +5; visão no escuro
I3. Trono de Lorde Nar Baixo 3
Uma lona de couro cru cobre a entrada desta
cabana de madeira simples construída contra o lado
do vale. Quando os PJs entrarem, leia ou parafraseie o
texto a seguir.
No centro desta cabana de madeira há um massivo trono
de pedra. Toscamente entalhado com faces de orcs uivando,
a cadeira é claramente feita para intimidar. Flanqueando
as paredes da cabana estão duas telas massivas de couro
ostentando pinturas simplistas. Na esquerda está a imagem Parte 1:
de um pico montanhoso com a cabeça de um orc uivando Uma Morte
para ele de uma grande caverna no coração da montanha. Misteriosa
Na direita está a imagem de uma mulher alta e magra com
cabelos negros. Suas orelhas sugerem que ela é uma elfa
ou meio-elfa. Em uma mão, ela segura um grande béquer
Parte 2:
transbordando com líquido verde; na outra, ela segura uma O Pedido da
chama nua. Na parede traseira, vocês podem ver uma cortina Patrulheira
ocultando parcialmente uma abertura na face do penhasco.
Parte 3:
Esta cabana e as cavernas por trás são o covil dos orcs
servindo sob o comando de Vilree; seu líder é o Lorde Nar, No Covil de
um orc grande e bruto. Se o alarme não foi acionado, Nar Vilree
estará sentado aqui em seu trono. Ele dorme sentado pelas
manhãs e no início da tarde, mas fica acordado a noite Material de
toda, saindo apenas para pegar comida ou para se aliviar.
Apoio
Lorde Nar foi feito governante dos orcs pouco
depois de Vilree tomar o comando do bando de guerra.
A cerimônia ainda é comentada em sussurros pelos
orcs sobreviventes. O chefe anterior foi inquirido se
ele aceitaria se submeter e, quando recusou, Vilree o
queimou vivo usando sua poderosa alquimia. Quando
a pergunta foi feita novamente, desta vez para Nar, ele
concordou prontamente. Nos anos seguintes, Vilree
viciou todos os orcs em um sedativo leve que os torna
mais fáceis de manipular; se os PJs beberem de qualquer
fonte de água aqui ou nas cavernas, sentirão um gosto
estranho, mas levam semanas de exposição constante
para este sedativo surtir qualquer efeito duradouro.
Criatura: Nar é um orc corpulento, tendo ficado
gordo com o luxo de ser o escolhido de Vilree. Embora
os outros orcs se ressintam dele, temem demais o
poder de Vilree para contestar suas decisões. Nar, por
sua vez, aumenta a importância de sua função para o
bando de guerra. Ele visita Vilree uma vez por semana
para atualizá-la e, embora estes encontros sejam
normalmente tediosos, exceto pela ordem ocasional,
Nar gosta de fingir que ela está se aconselhando com
ele. Se for ameaçado pelos heróis, Nar explica que feri-
lo incorrerá na ira da dama e que os PJs devem apenas
rendê-lo se sabem o que é bom para eles.
37
 De qualquer modo, Nar não está acima Velocidade 9 metros
de atacar os PJs e mandar que todos os seus Corpo a Corpo [one-action] clava pesada +14 (empurrar, oscilante),
orcs façam o mesmo. A memória dos gritos de seu Dano 1d10+5 contundente
predecessor o incentiva a assumir quase qualquer risco Corpo a Corpo [one-action] punho +11 (acuidade, ágil, desarmado, não-
para evitar falhas. letal), Dano 1d4+5 contundente
Distância [one-action] machadinha +10 (ágil, amplitude, arremesso 3
LORDE NAR CRIATURA 4 metros), Dano 1d6+5 cortante
UNICO CM MÉDIO HUMANOIDE ORC Fúria [one-action] Lorde Nar entra em uma fúria que dura 1 minuto
Percepção +9, visão no escuro e o concede 8 Pontos de Vida temporários, 4 de dano
Idiomas Comum, Órquico adicional com seus ataques listados e –1 de penalidade
Perícias Atletismo +13, Diplomacia +8, Intimidação +8 na CA. Ele não pode usar ações que possuam o traço
For +5, Des +2, Con +3, Int –1, Sab +1, Car +0 concentração enquanto estiver em fúria, a menos que
Itens chave de bronze, clava pesada +1, gibão de peles, elas também possuam o traço fúria. Após sua fúria
machadinhas (2) terminar, Nar não pode entrar em Fúria novamente por
CA 21; Fort +11, Ref +8, Von +9 1 minuto.
PV 68 (+8 PV temporários em fúria) Sem Escapatória [reaction] Acionamento Um oponente adjacente se
Ferocidade [reaction] afasta. Efeito Lorde Nar pode se mover até sua velocidade,
mas deve encerrar seu movimento o mais perto possível
da criatura acionadora sem entrar no quadrado dela.

Recompensas: Uma chave de bronze se pendura de uma

tira de couro ao redor do pescoço de Nar; ela destranca as
portas para o Berço do Rancor na área I5. No assento do
trono de Nar há um compartimento escondido contendo
as riquezas do bando de guerra. Ele pode ser aberto ao
apertar simultaneamente um par de botões disfarçados
como olhos de orcs nos entalhes decorativos do trono.
Dentro do compartimento está uma bolsa contendo
28 po em peças de prata e de cobre, uma safira
rachada no valor 20 po um pergaminho de curar
(2º nível), um pergaminho de explosão sonora e
um pergaminho de restauração. Os pergaminhos
pertenciam à xamã do bando de guerra, que
tentou partir pouco depois da chegada de
Vilree mas, sem o conhecimento de Nar, Vilree
a capturou e a usou para criar a Amálgama
(veja área I16). Finalmente, o compartimento
contém uma minúscula boneca de pano feita
para se parecer com Vilree, que Nar deixa aqui
para praticar conversas com sua senhora. A
boneca até possui cabelos coletados da escova de
Vilree que foram amorosamente colocados em
sua cabeça.

I4. Cavernas do Sono Baixo/Moderado 3

A abertura da caverna revela um par conectado de câmaras

entulhadas que fedem a suor e fumaça. O chão está coberto
de detritos e pilhas de sujeira. Quase uma dúzia de tapetes
para dormir está amontoada em cantos ou presos nas
paredes ao longo deste lugar.
Lorde Nar
Os orcs usam estas duas cavernas como casas; a menos
que o alarme tenha sido soado, esta câmara normalmente
possui alguns orcs a qualquer momento.

38
 Criaturas: Um total de oito orcs dormem nestas câmaras,
embora exista espaço para quase uma dúzia. A maioria
dos sacos de dormir no mapa indica dois recantos, um
acima e um abaixo, ambos com tapetes de dormir e objetos
pessoais. Durante o dia, normalmente existem cinco orcs
aqui, com dois no pátio e um orc diferente na torre com
Presa Cinzenta. Se começar uma briga na área I4, os orcs
daqui vão investigar durante a segunda rodada de combate,
usando a primeira rodada para pegar suas armas, entrando
no aposento do trono sozinhos ou em pares.
ORCS BRUTOS (5 OU 3) CRIATURA 0
Pathfinder Bestiário 269
Iniciativa Percepção +5; visão no escuro
Recompensas: Os orcs não possuem muitas coisas
valiosas, mas existem algumas coisas interessantes a serem
encontradas aqui. Espalhadas pelos recantos estão 37 pp e
52 pc, além de muitos itens comuns danificados ou de má
qualidade (como cordas, mochilas, pedras de amolar e velas).
Se os PJs estiverem procurando algo em particular, existe 50%
de chance deles encontrarem isso, desde que o item não seja
mágico e possua um valor de 5 pp ou inferior. Qualquer um
procurando nas cavernas pode fazer um teste de Percepção
CD 20 para encontrar um pequeno cachê localizado sob uma
rocha debaixo de um saco de dormir. Este cachê contém uma
poção da invisibilidade e uma chave de prata (no valor de 1
po) que destranca a porta para a área I8.
I5. Salão de Recepção Moderado 3
A grande porta dupla que leva ao Berço do Rancor
é feita de placas de madeira pesada reforçadas com
barras de ferro. Elas estão trancadas por dentro com
uma fechadura de qualidade comum, mas podem ser
abertas com quatro testes bem-sucedidos de Ladroagem
CD 25 ou usando a chave de bronze que Lorde Nar
usa ao redor de seu pescoço. As portas são enfeitadas
com a imagem de uma pequena aldeia em chamas. Ela
é claramente baseada na imagem das portas que levam
às câmaras do Escultor no Curral, porém são mais
refinadas e feitas por uma mão mais experiente.
Quando os PJs entrarem, leia ou parafraseie o texto
a seguir.
As portas se abrem para revelar um pequeno salão de recepção.
Um carpete usado se estende das portas até outra porta dupla
do outro lado. Para a direita, há uma parede curvada com um
mapa da área próxima pintado nela. O Berço do Rancor está
no centro, com linhas traçadas até todos os assentamentos
maiores próximos e apontando o tempo de viagem a cavalo.
Onde Tolice de Etran deveria estar, existe apenas uma legenda
simples que diz “Ruínas de Pedra Pestilenta”.
O mapa fornece apenas uma ideia ampla dos planos
de Vilree. Após destruir Tolice de Etran, ela planeja
lentamente construir uma teia de dominação
pela região usando drogas alquímicas e
coerção para estabelecer um império escondido.
Criaturas: Há dois anos, quando Vilree começou a
fazer experiências com mutagênicos, ela pagou um
mago de amarras para prender um par de elementais
do ar menores a seu serviço, para que ela pudesse aprender
mais sobre as forças elementais. Depois que sua pesquisa
a levou a outro lugar, ela colocou os elementais aqui
para servirem como guardiões, ordenando-os a atacar
qualquer um que não devesse entrar na sala. Assim que
os PJs entrarem, o vento subitamente se agita conforme os
elementais tomam forma e os atacam.
FALCÕES ZÉFIRO (2) CRIATURA 3 Parte 1:
Pathfinder Bestiário 150 Uma Morte
Iniciativa Percepção +13 Misteriosa
I6. Torre de Guarda Baixo 3
Esta torre consiste, na verdade, em dois locais: o interior
Parte 2:
da torre e seu telhado coberto. A área mostrada no O Pedido da
mapa é o interior. A única característica notável da área Patrulheira
do teto é um alçapão que fornece acesso ao interior da
torre através de uma escada e um balde com 100 flechas.
Parte 3:
Criaturas: Há sempre dois orcs neste local. Um é um
guarda comum, dentre os quais residem com Lorde Nar. O No Covil de
outro é Presa Cinzenta, a única caçadora e rastreadora capaz Vilree
entre os orcs. A menos que esteja caçando, Presa Cinzenta
passa todo o seu tempo na torre, seja vigiando do telhado Material de
ou tirando algumas horas de sono no interior do aposento.
Apoio
Como notado na área I1, o principal trabalho dos orcs
aqui é vigiar o pátio. Os orcs fazem testes de Percepção contra
qualquer um no pátio a cada poucos minutos, aumentando
para a cada rodada se houver uma perturbação (como
rochas caindo ou um gancho de escalada arremessado sobre
o muro). Se os orcs virem qualquer coisa, sua primeira ação
é soar um alarme, alertando Nar e os outros orcs de que
há problemas. Dentro de poucas rodadas, todos os orcs são
reunidos e ficam no pátio. Eles ficam desta forma durante
pelo menos 30 minutos enquanto tentam descobrir o que
está acontecendo.
Em combate, o orc bruto desce para a área I2 usando
as escadas do lado da torre. Presa Cinzenta fica no
telhado, atirando flechas em qualquer intruso puder ver.
Com 40 flechas em sua aljava e 100 flechas no balde,
ela é capaz de suportar esta rotina por bastante tempo.
ORC BRUTO CRIATURA 0
Pathfinder Bestiário 269
Iniciativa Percepção +5; visão no escuro
PRESA CINZENTA CRIATURA 3
UNICO CM MÉDIO HUMANOIDE ORC
Percepção +9, visão no escuro
Idiomas Comum, Órquico
39
 Perícias Acrobatismo +11, Atletismo +8, Natureza
+7, Sobrevivência +7
For +3, Des +4, Con +3, Int +1, Sab +2 Car +0
Itens arco longo composto (40 flechas), armadura de couro
batido +1, espada curta
CA 21; Fort +10, Ref +11, Von +7
PV 47
Ferocidade [reaction]
Velocidade 7,5 metros
Corpo a Corpo [one-action] espada curta +11 (acuidade, ágil, versátil
Ct), Dano 1d6+5 perfurante
Corpo a Corpo [one-action] punho +11 (acuidade, ágil, desarmado, não-
letal), Dano 1d4+5 contundente
Distância [one-action] arco longo composto +11 (incremento de
distância 30 metros, mortal 1d10, propulsiva, recarga 0,
saraivada 9 metros), Dano 1d8+3 perfurante
Tiro Duplo [two-actions] Presa Cinzenta pode fazer dois Golpes contra
dois alvos diferentes, cada um com –2 de penalidade.
Ambos os ataques contam para a penalidade por ataques
múltiplos de Presa Cinzenta, mas a penalidade só aumenta
após ela ter realizado os dois ataques.
I7. O Estúdio
Esta câmara é um pequeno estúdio. Ao norte, uma
escadaria sobe até uma porta dupla; ao sul, uma porta
de pedra foi colocada na parede curvada da estrutura
da fortaleza.
Oposta à entrada há uma estante cheia de saber
alquímico. Com os anos, Vilree adquiriu uma boa
biblioteca de conhecimento alquímico esotérico.
Qualquer um buscando informações sobre alquimia
pode gastar uma hora procurando na biblioteca para
receber +2 de bônus de item em testes de Manufatura. A
coleção vale 200 po para a pessoa certa, mas chega a 30
Volumes, tornando um verdadeiro desafio transportar
todos os livros.

I8. Salão
A porta que leva a esta área é trancada com uma
fechadura simples, mas que pode ser aberta com
três testes de Ladroagem CD 20.
Alternativamente, ela pode ser aberta
com a chave de prata da área I4 ou a chave
que a própria Vilree carrega. Quando os PJs
entrarem no aposento, leia ou parafraseie o
texto a seguir.

A porta se abre para revelar um salão bem cuidado.

De um lado, um par de cadeiras acolchoadas repousam
na frente de uma lareira acesa com brasas brilhando
levemente. Duas estantes flanqueiam a lareira junto com
a parede curva; elas estão cheias de tomos, pergaminhos e
uma variedade de objetos estranhos e esotéricos. Próxima,
uma escada sobe para um segundo andar, e uma parte está
parcialmente aberta, levando a uma cozinha.

Vilree usa esta câmara para relaxar após um dia longo

gasto planejando e implementando a destruição de Tolice
de Etran. Embora confortáveis, os móveis são claramente
velhos e mostram sinais de uso. A maioria das coisas
neste aposento foi tomado de Tolice de Etran ao longo
dos anos, roubado por Hallod de casas abandonadas e
deixados para Vilree em seu ponto de entrega.
Não há nada de muito valor neste aposento, mas se
pesquisarem, os PJs podem aprender bastante sobre sua
oponente. Uma das estantes contém um registro que
inclui todos os acordos comerciais de Vilree ao longo
dos anos, incluindo todos os seus negócios com Bort.
Presa Cinzenta Embora a maioria destes negócios fosse de natureza
ordinária, ela de fato pediu por grandes quantidades de
certos reagentes. No ano passado, em específico, suas

40
encomendas ficaram cada vez maiores, incluindo vários
reagentes de nomes que soam malignos — como sangue
de cadáver, essência de bile e raiz de podridão. Qualquer
um que obtenha sucesso em um teste de Manufatura
CD 18 pode identificar reagentes como usados em
venenos e doenças.
Existe um punhado de diários de quando Vilree era
jovem; eles detalham os anos após a morte de sua mãe,
Silwyth, quando ela tentou sobreviver em uma cidade
que a detestava. Os diários terminam no aniversário de
cinco anos da morte
de Silwyth, quando
Vilree decidiu deixar
a cidade. Ela menciona
que encontrou um novo
lugar para viver e aprender
sobre o trabalho de sua mãe:
uma série de cavernas profundas ao
norte da cidade.
Se os personagens gastarem
tempo remexendo as coisas de
Vilree, eles indubitavelmente ouvem um
chocalho vindo da cozinha (área I9); o
barulho é feito pelo homúnculo de
Vilree enquanto tenta cozinhar.
Recompensas: Entre as
curiosidades e lembranças nas
prateleiras há um medalhão
Pergy
de prata que contém uma
pequena pintura da jovem
Vilree. O medalhão vale 5
po. Além disso, existe uma mão
do mago em uma das prateleiras,
segurando um frasco de mistura do bravo menor.
I9. Cozinha
Pratos e panelas sujas estão em pilhas altas na mesa no
centro deste aposento, obscurecendo a visão da lareira que
fica do outro lado. Algo nesta cozinha está fazendo muito
barulho; soando como uma colher de madeira batendo em
uma panela de ferro.
Esta cozinha é onde Vilree prepara suas refeições,
mas quando está ocupada, permite que seu servo
homúnculo tente cozinhar. Infelizmente, o homúnculo
é um cozinheiro terrível, raramente fazendo qualquer
coisa remotamente digerível. Não há muita coisa de
valor, mas os PJs podem conseguir comida e uma ampla
variedade de temperos exóticos que valem um total de
2 po.
Criaturas: Pergy é um homúnculo alquímico rotundo
que foi um dos primeiros servos experimentais de Vilree.
Embora bem-sucedido, o experimento se mostrou muito
custoso e demorado para ser replicado em larga escala,
o que levou Vilree a focar em subjugar os
orcs e mutar outras criaturas.
Pergy está ocupado cozinhando quando os PJs
entram e não deve notá-los até que eles contornem
a mesa e vejam a coisa pequena e inchada voando
com asas desajeitadas. Neste ponto, ele grita, joga
uma colher de sopa quente no PJ mais próximo (+3 no
ataque, causa 1 de dano contundente e 1d4 de dano de
fogo). Pergy então tenta fugir do aposento, na intenção
de encontrar
Vilree e alertá-
la sobre a presença
de intrusos. Pergy
não possui uma dose de
veneno dentro de si. Parte 1:
Uma Morte
HOMÚNCULO CRIATURA 0 Misteriosa
Pathfinder Bestiário 218
Iniciativa Percepção +3; visão
no escuro
Parte 2:
O Pedido da
I10. O Salão da Senhora Patrulheira
As escadas sobem até um salão pequeno que
leva aos aposentos pessoais de Vilree. A parede
Parte 3:
curvada da fortaleza aqui é coberta de pinturas da
mãe dela, Silwyth, pintadas por Vilree para que se No Covil de
lembrasse de tudo o que perdeu. As pinturas mostram Vilree
uma elfa de beleza sobrenatural, com cabelos negros,
olhos inteiramente verdes e um sorriso malicioso Material de
dançando em seus lábios.
Apoio
A porta que leva aos aposentos de Vilree está
trancada e com uma armadilha. Ela pode ser aberta com
a chave que Vilree mantém consigo ou com três testes
de Ladroagem CD 20. Abrir a porta sem usar a chave
aciona a armadilha (veja Perigo, abaixo).
Perigo: Vilree criou uma armadilha perigosa nesta
área para punir qualquer um tolo o suficiente para
violar seu santuário particular. Se alguém tentar abrir
a porta sem usar a chave, pequenos compartimentos se
abrem no teto, inundando o aposento com uma solução
alquímica congelante.
ARMADILHA DE QUEDA GÉLIDA PERIGO 4
ARMADILHA MECÂNICA
Furtividade CD 22 (treinado)
Descrição Compartimentos no teto estão armados para
soltar líquido alquímico congelante no aposento inteiro se
a porta for aberta sem usar a chave.
Desabilitar Ladroagem CD 20 (treinado) na porta permite
abri-la sem ativar a armadilha.
CA 20; Fort +11, Ref +7
Dureza 8, PV 44 (LQ 22); Imunidades acertos críticos, dano
de precisão, imunidades de objeto
Queda Gélida [reaction] Acionamento A porta é atacada ou aberta
sem usar a chave. Efeito Um lodo alquímico congelante é
41
 largado no aposento, causando 4d6 de dano de frio
a todos na área (Reflexos básico CD 20).
I11. Aposentos de Vilree
As portas se abrem para revelar um quarto com uma cama
grande do lado oposto à porta, flanqueado por uma mesa e
um armário. O cheiro forte de lilás paira no ar, emanando
de um cone de incenso que ainda está soltando uma
fumaça leve.
Vilree usa esta câmara para dormir, mas não a tem
usado muito nas últimas semanas. Ela contém sua cama,
um armário cheio de robes e vestes de trabalho, uma
mesa cheia de objetos pessoais e correspondência e um
baú (detalhado em Recompensas, abaixo). Uma porta
no canto leva a uma privada.
Se os PJs gastarem pelo menos 10 minutos olhando
as correspondências, eles descobrem cartas de Hallod
confirmando a entrega de vários carregamentos de
reagentes alquímicos. Outro pergaminho contém uma
linha temporal de datas e ocorrências notáveis; perto
do fim, ele mostra a data em que a caravana de Bort
chega à cidade com a anotação: “Amarrar ponta solta:
mercador”. Existem duas anotações sob esta linha: uma
está com a data do dia anterior e diz “A última reação
está no lugar”. A anotação final não possui uma data
listada — está em branco — mas diz, “Mãe vingada”.
Recompensas: Embora as roupas no armário sejam
bem feitas, elas não são particularmente valiosas. Uma
das gavetas contém um elixir de forma enevoada e dois
elixires da vida menores. O baú no canto está fechado,
mas não trancado. Dentro dele há três sacos contendo
uma grande quantidade de moedas (53 po, 86 pp e 416
pc) que Vilree recebeu vendendo elixires alquímicos
para mercadores ao longo dos anos. Também existem
quatro frascos de fogo alquímico moderado, duas bolsas
emaranhapé menores e um mutagênico de energia de
fogo moderado (página 56).
I12. Altar de Silwyth Moderado 3
Erguendo-se em uma ponta desta longa câmara há uma
estátua de mármore de uma mulher elfa segurando um
frasco. Ela está vestida com uma toga solta e lágrimas
líquidas descem por suas bochechas até uma pequena
piscina que cerca a base da estátua. Além de um borbulhar
leve de água, esta câmara é pacífica e silenciosa.
Anos após construir seu lar aqui, Vilree contratou um
artesão em Almas para esculpir uma estátua de sua mãe.
Ela a transportou em segredo e instalou neste aposento
para que Vilree possuísse um lugar onde pudesse ir e
lembrar que a mulher que tentou salvar o povo de Tolice
de Etran foi marcada como bruxa e exilada. A estátua
42
serve tanto como uma lembrança quanto como um
aviso: nunca conte com a ajuda dos outros.
No fundo da piscina há uma caixa de pedra selada
que ostenta o símbolo alquímico para a vida junto
com o nome de Silwyth. A caixa contém seus restos,
que Vilree trouxe para cá pouco depois que o altar foi
completado.
Criaturas: A piscina e a fonte neste aposento são
alimentadas por um par de tubarões de salmoura que
Vilree prendeu há anos. Estes elementais vivem na
piscina e saem apenas se alguém diferente de Vilree tentar
se aproximar da estátua, quando a piscina subitamente
transborda no chão conforme os elementais tomam
forma e atacam.
TUBARÕES DE SALMOURA (2) CRIATURA 3
Pathfinder Bestiário 148
Iniciativa Percepção +8; visão no escuro
I13. Armazém
Esta câmara possui pilhas altas de caixas, barris e
engradados. Embora a maioria esteja parcialmente
vazia, eles contêm uma ampla variedade de ferramentas,
regentes e suprimentos alquímicos que poderiam
ser usados para criar uma ampla variedade de itens
alquímicos. Se os PJs encontrarem um meio de
transportar isso tudo, os reagentes sozinhos permitiriam
a criação de 50 po em itens alquímicos.
I14. Laboratório Principal Severo 3
As portas se abrem em uma câmara longa cheia de
equipamentos e experimentos alquímicos. Caldeirões ficam
perto das mesas onde, mesmo agora, misturas voláteis são
cozinhadas e borbulham. Uma grande fornalha fica oposta à
porta, logo depois de uma grande piscina de água com uma
estátua de uma mulher em pé em sua ponta. Para o leste,
uma passagem revela escadas em espiral que seguem para
baixo.
Este é o laboratório onde Vilree executa a maior parte
do trabalho que financia seus planos nefastos. É aqui
que ela faz todo o tipo de elixires, ferramentas e bombas
para serem vendidos em Andoran, Cheliax, Isger e
além. Afinal, sua ambição supera em muito as de um
praticante comum de alquimia. Vilree planeja construir
um nome para si, a fim de criar uma lenda que sua mãe
nunca possuiu — e lendas custam ouro.
As mesas ao norte e ao sul estão cobertas de
equipamentos alquímicos. As criaturas trabalhando
aqui estão no meio da manufatura de frascos de
ácido quando os PJs chegam, mas os frascos ainda
estão cuidadosamente filtrando reagentes e longe de
estarem prontos. A fornalha está acesa e sendo usada
para derreter cobre, queimando impurezas para um
experimento futuro. Finalmente, a piscina é usada como
fonte de água fresca e vem de uma fonte acima do ponto
onde Vilree larga os dejetos nas profundezas.
A estátua sobre a piscina é de Vilree; ela está na mesma
posição que sua mãe na área I12, só que não possui o
fluxo de lágrimas em suas bochechas. Ao contrário, sua
expressão é dura, fria e calculista. As escadas no leste
descem para a área I15.
Criaturas: Vilree percebeu muito tempo atrás que
não podia confiar em ninguém com seu trabalho mais
delicado. Orcs podem ser bons para testar mutagênicos
e manter prisioneiros, mas não possuem o bom senso
e precaução necessários para se trabalhar em um
laboratório. Para isto, ela experimentou criar servos
alquímicos maiores e mais capazes. Após um ano
de pesquisa, o primeiro criado alquímico foi feito.
Aparentando serem homúnculos grandes sem asas,
quatro destas criaturas ocupam este laboratório,
supervisionando tarefas básicas como cuidar de um
experimento em curso ou manter o espaço limpo.
Eles possuem ordens rígidas para atacar qualquer um
que entre desacompanhado de Vilree. Cada um está
carregado com um tipo de bomba diferente para seu
golpe alquímico, causando respectivamente dano de
ácido, eletricidade, fogo e frio.
CRIADOS ALQUÍMICOS (4) CRIATURA 2
RARO N PEQUENO CONSTRUCTO
Percepção +6, visão no escuro
Idiomas Comum (incapaz de falar); vínculo empático
Perícias Atletismo +8, Furtividade +7, Manufatura +8
For +2, Des +4, Con +1, Int +2, Sab +0 Car –2
Vínculo Empático (adivinhação, arcano, mental) Um criado
alquímico não pode falar, mas sua mente é conectada
à de seu criador. Ele pode partilhar informações
emocionais básicas com seu criador, como medo,
felicidade ou raiva. Se o criado for destruído, seu mestre
sabe automaticamente. A distância desta conexão é de
450 metros.
CA 18; Fort +7, Ref +10, Von +6
PV 30; Imunidades ácido, ataques não-letais, conde-
nado, cura, doença, drenado, efeitos de morte, en-
joado, fatigado, inconsciente, necromancia, paralisado,
sangramento, veneno.
Velocidade 6 metros, escalada 3 metros
Corpo a Corpo [one-action] punho +10 (acuidade), Dano 1d8+2
contundente mais golpe alquímico
Golpe Alquímico Um criado alquímico contém um
reservatório especial que pode ser carregado com o
conteúdo de uma bomba alquímica que cause dano de
ácido, eletricidade, fogo ou frio, permitindo que o criado
imbua seus ataques usando o punho com este dano. Cada
acerto causa 1d6 ponto de dano do mesmo tipo que o
da bomba armazenada nele. Cada bomba possui fluido o
suficiente para 10 golpes bem-sucedidos.
Vomitar Alquimia [two-actions] Um criado alquímico
pode vomitar uma poça de reagentes
alquímicos cáusticos, preenchendo o chão em
um quadrado adjacente ao criado. Criaturas neste
quadrado quando a poça for criada sofrem 2d6 de
dano de ácido (Reflexos básico CD 17). Qualquer
criatura que acabe seu turno em um quadrado contendo
uma poça sofre 2d6 de dano de ácido. A poça continua
ativa por 1 minuto antes de ficar inerte.
Recompensas: A mesa central contém itens alquímicos
comuns prontos para serem enviados. Entre eles está
um pequeno engradado contendo 6 frascos de fogo
alquímico menor e outro com 4 frascos de ácido menor.
Também há uma pequena caixa forrada de veludo Parte 1:
contendo uma única dose de mutagênico de corpo de Uma Morte
pedra menor (página 56). Uma anotação na mesa indica Misteriosa
que estes itens estão endereçados para a capital chelixe
de Egorian.
Parte 2:
I15. Galeria O Pedido da
Patrulheira
As escadas em espiral do laboratório descem 4,5 metros
antes de acabarem em um corredor estreito. Para um lado,
Parte 3:
mais escadas descem ainda mais até uma porta de ferro,
enquanto o corredor continua para o sul até uma porta de No Covil de
madeira simples. Ao longo da parede está entalhada uma Vilree
pequena aldeia agrária cercada por um cemitério imenso.
Material de
As escadas descem até a prisão de Vilree (área I16),
Apoio
onde ela deixa os prisioneiros e cobaias de experimentos
delicados. A porta para a prisão está barrada deste
lado. A porta ao sul leva para o laboratório principal
de Vilree (área I17), onde todas as suas novas fórmulas
foram inventadas.
I16. Fosso Prisão Baixo 3
Rangendo em dobradiças enferrujadas, a porta se abre para
um aposento que é bem grande, com um teto de seis metros
de altura. O lado norte do aposento é dividido em três celas
com barras de ferro. No lado sul há uma plataforma alta
para vigiar as celas. Duas das celas estão vazias, enquanto
a terceira contém uma massa deplorável encolhida no canto,
embora a porta da cela esteja aberta.
Esta câmara é usada por Vilree para prender as
cobaias de seus experimentos. A plataforma é para
observar os prisioneiros de cima, sendo conectada à
área I17 através de uma passagem. As celas contêm
pilhas de tecido ensopado de suor, pedaços de pele,
algumas escamas e outros sinais de que criaturas foram
mantidas aqui.
Criatura: Experimentos bem-sucedidos são enviados
para serem usados por outros lacaios, mas falhas são
43
 fundidas em uma coisa horrível e deplorável
conhecida apenas como Amálgama, que
funciona como carcereira daqui. Vilree capturou a
xamã do bando de guerra quando ela tentou escapar e
então usou um poderoso extrato mutagênico para fundir
a pobre orc a um hobgoblin. Atualmente, a Amálgama
é composta por mais de uma dúzia de criaturas e
é reconhecível apenas como uma massa de carne e
membros. Em uma dor excruciante, o único alívio da
Amálgama é obedecer Vilree, que ocasionalmente dá
um elixir analgésico à coisa.
A Amálgama não nota os PJs até que eles se
aproximem da cela, quando surta e ataca os intrusos,
esperando que Vilree permita seu descanso depois.
Se os PJs entrarem em uma luta barulhenta com os
elementais na área I17, a Amálgama vem investigar uma
rodada depois que ouvir a perturbação.
A Amálgama
44
A AMÁLGAMA CRIATURA 4
UNICO CM GRANDE ABERRAÇÃO
Percepção +11; faro (impreciso) 9 metros, visão no escuro
Idiomas Comum, Élfico, Goblin, Órquico
Perícias Atletismo +15, Intimidação +10
For +5, Des +2, Con +4, Int +2, Sab +1 Car +0
CA 20; Fort +12, Ref +10, Von +9; muitas mentes
PV 65
Muitas Mentes A Amálgama possui muitas consciências flutuando
dentro de sua mente, que não são igualmente afetadas por
magia mental. A Amálgama sempre trata suas jogadas de
salvamento contra efeitos mentais como um grau melhor.
Velocidade 6 metros, escalada 3 metros, natação 3 metros
Corpo a Corpo [one-action] punho +14 (ágil), Dano 1d6+5 contundente
Corpo a Corpo [one-action] garra +14, Dano 1d8+5 cortante
Corpo a Corpo [one-action] mandíbulas +12, Dano 1d10+5 perfurante
Corpo a Corpo [one-action] cauda +12, Dano 1d8+5 contundente
mais Tombar
Braços Demais [two-actions] A Amálgama pode fazer até quatro golpes, um
de cada dos ataques corpo a corpo listados, mas não mais do
que dois ataques em um mesmo alvo. Ela sofre –2 de penalidade
em cada ataque e ambos os ataques contam para a
penalidade por ataques múltiplos, mas a penalidade só
aumenta após ela ter realizado todos os ataques.
I16. Laboratório Experimental
 Severo 3
Esta grande câmara contém
um laboratório alquímico,
mas diferente do que está
escada acima, fica claro
que este laboratório é
para um único alquimista.
Tudo está meticulosamente
limpo e bem organizado.
Dois caldeirões borbulham
junto da mesa central coberta
de equipamentos alquímicos. As paredes estão
cheias de prateleiras que ostentam livros antigos
e fileiras organizadas de garrafas de vidro, cada uma
contendo reagentes e ingredientes. Três fossos, com
seus conteúdos escondidos da vista, preenchem um lado
do aposento; perto, um cilindro alto de vidro contém o
cadáver enegrecido de um anão cercado por uma névoa
verde rodopiante.
Este é o laboratório pessoal de Vilree,
onde ela pesquisou todos os seus terríveis
mutagênicos. Foi aqui que ela descobriu a
fórmula do vapor viridiano e onde criou todos
os servos alquímicos que vivem em sua fortaleza.
Existe bastante coisa para os PJs descobrirem
aqui, mas tudo isso é apenas um fragmento
do plano de Vilree.
 Vilree deixou o aposento enquanto criava duas
doses de mutagênico de energia (página 56). Seu livro
de fórmulas está aberto na mesa central próxima a
uma concocção borbulhante (veja Recompensas,
abaixo). Este projeto ocupa apenas um canto
pequeno da grande mesa que, de resto, está vazia.
As ferramentas de alquimista aqui foram maculadas
com um resíduo verde oleoso. Ao consultar o livro
de fórmulas e inspecionar os ingredientes disponíveis,
um PJ pode identificar este resíduo como um efeito
colateral de vapor viridiano. O livro descreve uma
doença absolutamente letal contraída ao se inalar o
vapor. A doença faz um fungo horrível crescer nos
pulmões em horas, levando à morte. O livro não
descreve uma cura.
PJs espertos podem comparar os ingredientes e
reagentes que Bort forneceu com as fórmulas no livro.
Leva-se 10 minutos para encontrar a informação
certa, mas uma coisa fica muito clara: Vilree possuía
ingredientes o suficiente para criar 500 lotes de vapor
viridiano. O que é pior: nenhum destes ingredientes pode
ser encontrado no laboratório em qualquer quantidade,
embora existam vários recipientes vazios.
Um pergaminho enfiado dentro do livro de fórmulas
porta um diagrama simples de uma rocha redonda de
topo plano com uma depressão no topo. O diagrama
retrata um procedimento para usar ácido para criar
um reservatório dentro da pedra. Existe apenas uma
anotação na ilustração, que diz “O anel da mãe será a
chave”. Os PJs podem não perceber inicialmente, mas
este diagrama retrata a pedra pestilenta no centro de
Tolice de Etran. Ao longo dos últimos meses, Vilree
escavou a pedra e a preencheu secretamente com
vapor viridiano. Seu plano é destruir a pedra usando
o anel de sua mãe, que ela encantou para estilhaçar a
pedra de forma explosiva quando entrar em contato
com o anel.
O cilindro alto de vidro no canto oeste do aposento
contém um anão, a cobaia mais recente de Vilree. Para
garantir que o vapor viridiano era apropriadamente
letal, ela fez os orcs se aventurarem nas profundezas
das montanhas e capturarem o primeiro humanoide
que encontrassem. O anão azarado estava a caminho
de casa após visitar parentes quando os orcs o
encontraram. Ele morreu nesta câmara alguns dias
depois, e sua pele se partiu conforme o fungo dentro
dele consumia sua carne. Ainda pior, o vapor ainda
está rodopiando ao redor de seu corpo e sua carne
apodrecendo agora transmite a doença. Um teste de
Medicina CD 20 feito por um PJ que tenha lido o livro
de fórmulas de Vilree confirma que estes são os efeitos
do vapor viridiano.
Criaturas: Vilree possui vários servos nesta câmara.
Um rato de brasas está aquecendo o caldeirão; ele foi
preso por Vilree há algum tempo e ataca se qualquer
um perturbar a organização alquímica ou
pegar qualquer coisa da mesa. Dois criados
alquímicos estão limpando os fossos de espécimes
no lado sul do aposento; eles escalam e atacam se
descobertos. Se o combate contra o rato de brasas
for iniciado, os criados se unem à luta durante a
segunda rodada.
RATO DE BRASAS  CRIATURA 3
Pathfinder Bestiário 152
Iniciativa Percepção +9; visão no escuro, visão na fumaça
CRIADOS ALQUÍMICOS (2)  CRIATURA 2
Página 43
Iniciativa Percepção +6; visão no escuro Parte 1:
Uma Morte
Recompensas: Existem vários itens alquímicos Misteriosa
valiosos neste aposento. Os equipamentos de Vilree
poderiam facilmente ser saqueados para criar um
conjunto de ferramentas alquímicas e os reagentes
Parte 2:
presentes são suficientes para manufaturar até 80 po O Pedido da
de itens alquímicos. Também existem alguns itens Patrulheira
finalizados aqui: 2 bolsas emaranhapé menores,
3 elixires da vida mínimos, 2 elixires da vida
Parte 3:
menores, 2 fogos alquímicos menores, 4 frascos de
ácido menores, 2 frascos congelantes menores, um No Covil de
mutagênico cognitivo menor, um mutagênico do Vilree
corpo de pedra menor e um mutagênico de energia de
eletricidade moderado. Material de
Entretanto, o verdadeiro tesouro aqui é o livro de
Apoio
fórmula na mesa. Ele contém uma ampla variedade de
fórmulas, incluindo todos os itens encontrados nesta
aventura (bolsas emaranhapé, elixir de forma enevoada,
elixir do olho de bombardeiro, elixir do olho de gato,
elixires da vida, fogo alquímico, frasco de ácido, gelo
líquido, mistura do bravo, relâmpago engarrafado e, é
claro, vapor viridiano). Ele também inclui as fórmulas
para os mutagênicos de corpo de pedra e de energia
(página 56).
I18. A Descida
As escadas descem em uma câmara mal escavada, com o
lado distante dela parecendo uma caverna natural. No canto
sudeste, um corredor segue para a escuridão. Uma tocha
crepitante está montada perto da porta. À distância, vocês
podem ouvir o som de água corrente.
Estas cavernas são a razão para Vilree mover seu
laboratório para cá. Conforme os PJs se aproximam
das paredes da caverna, o personagem com Percepção
mais alta nota veios de verde na rocha. Este mineral é
um ingrediente chave na criação do vapor viridiano e
parte da razão dele ser tão mortal. Quando escavada, a
rocha verde causa danos sérios ao pulmão, permitindo
45
 que uma infecção se instale e cresça em horas.
Se os personagens estudaram o livro de fórmula
de Vilree, eles sabem que esta rocha verde é chamada
de pedra espoliadora.
I19. Poleiro de Morcego Baixo 3
O corredor retorcido se abre em uma grande caverna cheia
de estalactites e estalagmites grandes e reluzentes. Poças
de água salobra pontuam o chão e, embora o som de água
corrente pareça estar perto, a fonte não é neste aposento.
Esta caverna era muito limitada para que Vilree a
usasse, mas vários caminhos foram abertos através
desta câmara, permitindo que os personagens se movam
facilmente através dela.
Criaturas: Vilree é cuidadosa em não fazer barulho
demais ao passar por esta câmara, mas os PJs não
têm ideia que o aposento é habitado por uma grande
quantidade de morcegos que enxameiam à menor
provocação. O enxame tende a se mover, usar Banquete
de Sangue, e se mover novamente, enquanto o morcego
gigante escolhe um alvo e o ataca até matá-lo.
MORCEGO GIGANTE CRIATURA 2
Pathfinder Bestiário 251
Iniciativa Percepção +11; ecolocalização (preciso) 12 metros,
visão na penumbra
O Beemote
46
ENXAME DE MORCEGOS-VAMPIROS CRIATURA 1
Pathfinder Bestiário 251
Iniciativa Percepção +10; ecolocalização (preciso) 6 metros,
visão na penumbra
I20. As Profundezas Esmeralda Severo 3
A passagem sinuosa acaba em uma grande câmara cavernosa.
Um rio subterrâneo correndo do leste para oeste passa
no meio dela. Uma ponte estreita cruza a água; ela parece
escorregadia por umidade e limo. No lado mais distante
da câmara estão formações imensas de uma rocha verde
nebulosa, e na frente dela está um grande caldeirão preto
com fogo queimando em sua base. Uma luz se infiltra nesta
câmara vinda de cima através de fendas retorcidas no teto;
o lado distante da caverna está iluminado por orbes verdes
brilhantes suspensas por correntes presas em estalactites.
Foi aqui que Vilree fez a maior parte do trabalho para
criar o vapor viridiano, começando com uma solução
grossa de pedra espoliadora em pó. E é aqui que ela
aguarda por intrusos. A alquimista provavelmente
recebeu aviso dos criados alquímicos de que os PJs
estão se aproximando, e por isso está pronta para eles.
Quando os PJs estiverem todos no aposento, leia ou
parafraseie o texto a seguir.
Uma mulher magra sai de trás do caldeirão massivo,
com orelhas levemente pontudas brotando de seu cabelo
oleoso preto como um corvo. Ela está usando couro
costurado com incontáveis bolsos e algibeiras cheios de
frascos de vidro. Ela olha para vocês sarcasticamente.
“Então... Vocês devem ser os tolos que chegaram
com Bort. Desculpe por seu amigo,” ela diz, com seu
tom cheio de sarcasmo. “Eu não podia deixar ninguém
descobrir o que aconteceu aqui, e ele sabia demais.
Tenho certeza que vocês acham que podem me parar
e salvar a cidade. Mas não deviam ter se incomodado.
Eles são um bando cruel e imprestável e não merecem
compaixão. Como mereceriam, quando deixaram
os seus próprios sofrerem e morrerem em agonia?
Maltratando uma criança por rancor?” Enquanto fala,
ela olha para cada um de vocês. “Partam agora e nunca
mais olhem para trás. Ninguém precisa saber que vocês
estiveram aqui”.
É improvável que os personagens aceitem a oferta de
Vilree, mas se eles partirem, ela permite. Assumindo que
não o façam, ela diz apenas “Pena,” que é a palavra de
comando para o seu maior servo alquímico, o Beemote,
erguer-se da água e travar a ponte entre Vilree e os PJs.
Criaturas: Vilree e o Beemote devem ser um
encontro muito perigoso. O único trabalho
do Beemote é impedir qualquer um de passar
pela ponte, enquanto Vilree fica do outro lado,
arremessando bombas e disparando sua besta
alquímica nos PJs.
 Dependendo de como a luta se desenvolve para o
Beemote, alguém pode ser jogado na água. Este rio
flui rapidamente do leste para o oeste e, se alguém for
arrastado para fora do aposento, praticamente não
possui chances de sobreviver (o rio entra em outra
caverna subterrânea a cerca de 800 metros daqui,
e encontrar o caminho de volta à superfície é uma
aventura completamente diferente). Nadar contra
a correnteza requer um teste de Atletismo CD 18,
mas a CD cai para 16 se os personagens nadarem
a favor da corrente ou diretamente para a beira
mais próxima.
Se os PJs derrubarem o Beemote e enfrentarem
Vilree corpo a corpo, ele bebe seu mutagênico de
energia de ácido moderado e saca sua lâmina. Caso
contrário, ela luta cautelosamente, usando sua besta
e bombas, assim como elixires da vida para curar
ferimentos sérios.
Furtividade +11, Intimidação +7, Manufatura
+13
For +1, Des +4, Con +2, Int +4, Sab +1 Car +0
Itens adaga impactante +1, adagas (2), armadura de
couro, algibeira (2 pp, 38 po, 4 pp), braçadeiras
da deflexão de projéteis, besta alquímica, chave,
mutagênico do corpo de pedra menor, mutagênico de
energia de ácido moderado, mutagênico do irrefreável
menor, poção de resistência a fogo menor
CA 22; Fort +11, Ref +13, Von +9
PV 68
Velocidade 7,5 metros
Corpo a Corpo [one-action] adaga +4 (acuidade, ágil, arremesso 3
metros, versátil Ct), Dano 2d4+1 perfurante
Corpo a Corpo [one-action] punho +13 (acuidade, ágil, desarmado, não- Parte 1:
Uma Morte
Misteriosa

O BEEMOTE CRIATURA 3 Parte 2:

UNICO N GRANDE CONSTRUCTO O Pedido da
Percepção +7, visão no escuro Patrulheira
Idiomas Comum (incapaz de falar), vínculo empático
Perícias Atletismo +12, Intimidação +7
Parte 3:
For +5, Des +1, Con +4, Int +0, Sab +0 Car –2
Vínculo Empático (adivinhação, arcano, mental) O No Covil de
Beemote não pode falar, mas sua mente é conectada Vilree
à de sua criadora. Ele pode partilhar informações
emocionais básicas com seu criador, como medo, Material de
felicidade ou raiva. Se o Beemote for destruído, seu
Apoio
mestre sabe automaticamente. A distância desta conexão
é de 450 metros.
CA 17; Fort +11, Ref +6, Von +7
PV 60; Imunidades ataques não-letais, condenado, cura,
doença, drenado, efeitos de morte, enjoado, fatigado,
inconsciente, necromancia, paralisado, sangramento,
veneno.
Velocidade 6 metros
Corpo a Corpo [one-action] punho +12 (alcance 3 metros), Dano 2d6+5
contundente
Ataque de Oportunidade [reaction]
Golpe Massivo [two-actions] O Beemote desfere um Golpe corpo a
corpo e, se o ataque acertar, ele pode empurrar a criatura
por 3 metros (6 metros em um acerto crítico). O alvo
deve tentar um salvamento de Fortitude CD 19 ou fica
prostrado.
Pisão [two-actions] O Beemote pode dar um pisão no chão, fazendo
todas as criaturas a até 3 metros ficarem prostradas
(Reflexos CD 19 anula).

VILREE CRIATURA 5 Vilree Eldara

UNICO OM MÉDIO ELFO HUMANO HUMANOIDE
Percepção +10
Idiomas Comum, Élfico
Perícias Acrobatismo +11, Arcanismo +11, Diplomacia +7,

47
 letal), Dano 1d4+1 contundente
Distância [one-action] besta alquímica +13 (incremento de
distância 9 metros, recarga 1), Dano 1d8 perfurante mais
alquimia
Distância [one-action] bomba +13 (arremesso 9 metros), Dano varia
por bomba
Alquimia Vilree usou sua habilidade alquimia para criar 2
bolsas emaranhapé menores, 3 elixires de vida menores,
6 fogos alquímicos moderados, 4 frascos de ácido
moderados e 2 relâmpagos engarrafados moderados.
Estes itens são infusões. Ela pode gastar uma ação para
criar um frasco adicional de qualquer um destes itens ou
de qualquer um dos itens listados no livro dela.
Besta Alquímica A besta de Vilree pode disparar virotes
infundidos alquimicamente. Como uma ação, ela pode
armazenar uma bomba alquímica na besta e os próximos
3 ataques que ela fizer com ela causam 1d6 de dano do
tipo causado pela bomba. Estes ataques nunca causam
dano de respingo.
Bombardeiro Rápido [one-action] Vilree pode interagir para sacar uma
bomba e então Golpear com ela.
Lançador Longínquo As bombas de Vilree possuem um
incremento de distância de 9 metros.
Última Ameaça: Vilree está confiante na vitória,
mas se as coisas se voltarem contra ela, a alquimista
possui um plano final. Quando for reduzida a menos da
metade dos seus Pontos de Vida, no próximo turno dela,
leia ou parafraseie o texto a seguir. (Isto também pode
ser adaptado para quando ela estiver morrendo.)
Recompensas: A chave que ela carrega abre qualquer
fechadura no Berço do Rancor.
Recompensa de XP: Derrotar Vilree é uma conquista
maior para os personagens. Recompense-os com 80 XP
por completarem esta parte crítica da história.
Vilree olha para vocês com desprezo. “Isto não importa, vocês
sabem. Eu já venci. Enviei meu lacaio para destruir a cidade
logo antes de chegarem aqui. Todos em Pedra Pestilenta
estarão mortos muito antes de vocês chegarem lá!”.
Vilree enviou um criado alquímico para a cidade
pouco antes dos PJs chegarem a seu laboratório (ou
há cerca de uma hora, se os PJs demoraram). O criado
saiu da câmara escalando e passou pela fenda no teto
que fornece luz a esta câmara. O criado está carregando
o anel de Silwyth, que foi encantado para, se tocar na
pedra pestilenta, a rocha e o anel explodirem, cobrindo
a cidade com uma nuvem crescente de vapor viridiano.
CORRIDA PARA SALVAR
TOLICE DE ETRAN
Quando os PJs derrotarem Vilree, seu criado alquímico
já terá uma vantagem significativa na corrida para
Tolice de Etran. Os PJs têm duas escolhas se quiserem
48
salvar a cidade: eles podem tentar rastrear o criado
ou correr de volta para a cidade e aguardar por ele na
pedra pestilenta. Se os PJs possuírem cavalos, eles não
precisam parar e descansar e não estarão fatigados no
confronto final. Se correrem de volta para Tolice de
Etran a cavalo, eles vencerão o criado por várias horas,
dando a eles tempo para preparar uma emboscada.
Rastrear o Criado
Se os PJs decidirem rastrear o criado, devem primeiro
fazer um teste de Sobrevivência CD 20 para encontrar
a trilha. Esta CD é reduzida para 15 se primeiro
localizarem o ponto onde a fenda que sai da área I20
alcança a superfície, pois foi ali que o criado começou
sua jornada. Assim que a trilha for descoberta, ela é
relativamente fácil de seguir. O criado é incansável até
completar sua tarefa e não é discreto.
Durante a perseguição, pergunte aos PJs se estão
fazendo pausas para descansar ou se estão simplesmente
avançando a despeito do cansaço crescente. Anote isto,
pois fará diferença quando chegar o confronto final com
o criado.
Leia ou parafraseie o texto a seguir quando os PJs
estiverem na trilha do criado.
Após encontrar o rastro, é uma simples questão de seguir
os passos empoçados do lacaio de Vilree conforme ele faz
seu caminho para Tolice de Etran. Quilômetros se passam,
minutos viram horas e a cidade incauta fica cada vez mais
perto. O servo alquímico parece nunca se cansar e não há
sinal de que tenha parado para comer ou descansar, mas
parece que a distância está diminuindo. Os rastros ficam
mais e mais recentes.
Assim que Tolice de Etran fica à vista, vocês também
veem o criado de Vilree. Ele está perto da cidade, mas
com pressa ainda é possível que consigam capturá-lo
antes dele completar sua tarefa nefasta!
Correr para a Cidade
Se os PJs correrem direto para a cidade, eles não têm
ideia do quão rápido seu oponente está viajando para
pedra pestilenta. Embora a jornada seja para o mesmo
lugar, os dois caminhos divergentes dificultam adivinhar
quem pode estar na frente. Pergunte aos PJs se estão
fazendo pausas para descansar ou se estão simplesmente
avançando a despeito do cansaço crescente. Anote isto,
pois fará diferença quando chegar o confronto final com
o criado.
Leia ou parafraseie o texto a seguir quando os PJs
tiverem feito sua escolha.
Ainda existe a possibilidade sombria de que a cidade de
Tolice de Etran agora seja uma cidade cheia de mortos e
moribundos. Quilômetros passam, minutos viram horas
e a cidade incauta fica cada vez mais perto. Não há sinal
do lacaio de Vilree, mas isto só adiciona um sentimento
crescente de terror.
Tolice de Etran é avistada no topo de
uma colina, e o criado alquímico agora
está se aproximando de seu destino
final — a pedra pestilenta — onde
executará a terrível ordem final de
Vilree!
Impedindo o Criado
 Moderado 3
Uma vez que a cena esteja estabelecida,
tudo o que resta é derrotar o criado
antes que ele possa tocar o anel na pedra
pestilenta. Se os PJs tiverem sucesso,
serão tratados como heróis,
mas, se falharem, um miasma se
espalhará pela cidade, anunciando
o fim de Tolice de Etran.
Criatura: O criado alquímico segue
incansavelmente sua ordem final. Sua
posição inicial e distância da pedra depende das
escolhas que os PJs fizeram. Se não pararam para descansar,
estarão todos fatigados (a menos que possuíssem cavalos;
neste caso, os cavalos é que estão fatigados), mas podem
alcançar o criado quando ele ainda está no limite da cidade, a
36 metros da pedra. Se os PJs descansaram, o criado começa
a apenas 18 metros da pedra, perto do meio da cidade.
Se os PJs perseguiram o criado, eles estão a apenas
9 metros atrás do criado. Se correram para a cidade a
pé, começam na pedra, mas o criado está 9 metros mais
perto de seu destino.
Finalmente, se os PJs correram para a cidade a
cavalo, eles chegam 2 horas antes do criado, mas devem
permanecer alertas pois não sabem quando esperar a
chegada dele. Entretanto, têm a oportunidade de colocar
barreiras ou armar uma emboscada, como você preferir.
No mínimo, eles começam na pedra e o criado está a 36
metros, dando a eles muito tempo para impedi-lo.
Após o combate começar, o criado só revida se seu
caminho estiver bloqueado; se não, ele se move para
a pedra com todas as suas ações, independentemente
do perigo. Uma vez adjacente à pedra, ele deve gastar
uma ação para pegar o anel e mais três para ativá-lo.
Se o fizer, a pedra pestilenta explode, matando o criado
instantaneamente e causando 6d6 de dano cortante a
todos a até 9 metros (Reflexos básico CD 22). Além disso,
a explosão espalha vapor viridiano por toda a cidade,
infectando a todos conforme indicado no Perigo abaixo.
CRIADO ALQUÍMICO CRIATURA 2
Página 43
Iniciativa Percepção +6; visão no escuro
Perigo: O perigo real aqui é a liberação do
vapor viridiano, uma doença mortal contraída ao
se inalar um gás verde brilhante. A doença
possui as estatísticas a seguir.
Vapor Viridiano (Doença Virulenta 5) Você
não pode reduzir a condição enjoado ou
curar o dano enquanto estiver afetado pelo
vapor viridiano. Salvamento Fortitude CD
23; Latência 10 minutos; Estágio 1 1d6 de
dano cortante e enjoado 1 (1 hora); Estágio
2 2d6 de dano cortante e enjoado 2 (1 hora);
Estágio 3 morto
Parte 1:
CONCLUINDO A AVENTURA Uma Morte
Derrotar Vilree e salvar a cidade de Tolice Misteriosa
de Etran libera completamente os
PJs e os membros da caravana
de Bort do assassinato de Bort.
Parte 2:
Até mesmo o Xerife Rolth fica O Pedido da
Tamli Grent impressionado que os estranhos Patrulheira
tenham feito tanto para ajudar
a minúscula comunidade. Delma deixa
Parte 3:
que eles fiquem no Moinho de Alimentos, de graça,
pelo tempo que preferirem, e qualquer dívida que No Covil de
possuíam é paga. Se preferirem, os PJs estão livres Vilree
para partir e continuar sua jornada para Almas, mas
devem aguardar pelo menos um dia se pretendem Material de
continuar a viajar com o que agora é a caravana de
Apoio
Tamli, pois os membros da caravana querem dar
a Bort um enterro apropriado. Se os PJs decidirem
treinar por alguns dias com Noala, Tamli e a equipe
ficam contentes em esperar alguns dias, aproveitando
um descanso antes de voltarem à estrada.
Recompensas: Tamli convida os PJs para o funeral e
dá a eles a chance de dizer algumas palavras, um adeus
saudoso para o mestre da caravana que tratou a todos
muito bem. A despeito de quaisquer acordos escusos
ele possa ter feito ao longo dos anos com pessoas
questionáveis, ele era genuinamente gentil e justo com
sua equipe e aqueles que viajavam com eles. Tamli
derrama muitas lágrimas quando se despede e tenta
ficar em paz com a situação.
Após a cerimônia, ela se aproxima dos PJs para dar
um presente a eles. Bort gostava de anéis, coletando uma
variedade deles ao longo de suas viagens. Ela pretende
dar um anel a cada personagem e diz que muitos deles
são mágicos. Descreva os anéis e seus poderes aos PJs
(conforme detalhado em Regras e Recompensas nas
páginas 57 e 58) e permita que cada um deles escolha
um dos anéis.
Recompensa de XP: Os PJs também recebem uma
recompensa de história de 80 XP por salvarem a cidade
e completarem a aventura.
49
 MATERIAL DE APOIO
Gazeta de Tolice de Etran
PdMs da Cidade
Caravana e Tripulação de Bort
Criação de Personagem e
Biografias
Regras e Recompensas
Missões Secundárias de Biografia
Flora Mortal
Limo de Sangue
50
51 Nem mesmo mencionada na maioria dos mapas,
a cidade de Tolice de Etran já viu dias melhores.
52
A população da cidade nunca se recuperou
54 completamente de uma peste que a assolou há
20 anos, e muitas das casas no lado norte da
55 cidade estão vazias e abandonadas. A despeito
de tais problemas, o povo da cidade resiste e
56 é amigável com forasteiros e viajantes. Aqueles
que se aproximam certamente se maravilham
59 com os imensos campos de nabos que cercam a
aldeia, mas devem ter cuidado com a cerveja de
62
nabos dos habitantes locais — ela é bem forte e
63 certamente é um gosto adquirido.
E
sta seção do livro inclui ferramentas úteis para
narrar “O Pendor de Pedra Pestilenta”. Nas
páginas seguintes você encontrará uma
gazeta da cidade, incluindo uma breve
descrição de seus habitantes notáveis.
Também há um rápido resumo sobre
os PdMs membros da caravana, novas
biografias de personagem ligadas a
esta aventura, regras e recompensas
encontradas apenas aqui, uma seleção
de missões extras ligadas às novas
biografias e alguns novos monstros.
GAZETA DE
TOLICE DE ETRAN
Tolice de Etran é uma
comunidade minúscula com
cerca de 300 pessoas, mas
muitos deles vivem em
fazendas ou casas pequenas
nos arredores. No passado, ela
suportou uma população de quase o dobro Delma
deste número, mas uma peste devastou várias
famílias 20 anos atrás e a comunidade nunca se
recuperou completamente. Fora o Moinho de Alimentos
e as ruínas na Colina de Etran, as construções da cidade
normalmente são de pau e pique, com telhados grossos
de sapê.
Locais por Tolice de Etran
A seguir são apresentados os maiores pontos de atenção
na pequena cidade.
Casas Mortas: As casas do lado norte de Tolice de
Etran estão atualmente, em sua maioria, vazias, e muitas
em um estado de decrepitude avançado. Quando a
peste atingiu a cidade há pouco menos de 20 anos, esta
vizinhança viu muitas casualidades e, como resultado,
quase ninguém vive aqui atualmente. Os que chamam
esta parte da cidade de lar estão desesperados ou são
invasores sem direito oficial à propriedade.
Colina de Etran: A sudeste da cidade fica uma pequena
colina coberta por velhas pedras e detritos queimados.
Este local outrora foi o lar do fundador da cidade,
Etran Bolmere, e sua família. Eles se mudaram para esta
área vindos de Taldor, esperando fundar uma pequena
comunidade em um ponto de parada para viagens por
terra que passassem pela região. Os rumores dizem
que ele decidiu construir sobre a colina para que todos
a pudessem ver, a despeito de estar distante da fonte
mais próxima de água fresca. Apenas 5 anos depois de
fundar a cidade, a casa pegou fogo, matando Etran e sua
família enquanto também dava à cidade seu nome atual
(originalmente era chamada Etranton).
Moinho de Alimentos: Localizado no centro da
cidade, o Moinho de Alimentos é a única estalagem,
taverna e mercearia da cidade, tudo reunido
em um único negócio lotado. Como também
é o único lugar na cidade com quartos para
alugar (embora em um sobrado acima
dos estábulos), é o lugar onde Bort
e sua caravana ficam sempre que
visitam. Embora as acomodações estejam
longe de ser ótimas, os velhos colchões
de palha ainda são melhores que dormir
na terra dura ao relento. A comida aqui
é aceitável na melhor das hipóteses,
com boa parte dela focada na principal
plantação da cidade: nabos. Uma comida
típica aqui consiste de carne de caça
assada, ensopado de nabos, uma fatia de Parte 1:
bolo de sementes secas e um mingau de Uma Morte
nabos doce para sobremesa. Poucos Misteriosa
pedem para repetir.
O Moinho de Alimentos é
propriedade de Targen Fulst, o
Parte 2:
prefeito idoso da cidade que abriu o O Pedido da
Fulst negócio há mais de 50 anos. Targen é velho Patrulheira
e senil demais para participar das atividades
diárias, deixando isto a cargo de sua filha,
Parte 3:
Delma Fulst, que também cuida do bar e da caixa
registradora da mercearia. Os outros empregados são No Covil de
Amora Kasillan (cozinheira), Edra Wythe (cuida dos Vilree
estábulos), Kolnral Brannak (servente), Phinick Padley
(ajudante) e Trin Sathern (servente). Material de
A maioria dos itens comuns (nível 1) podem ser
Apoio
encontrados na mercearia, mas a menos que eles
possam ser úteis para uma comunidade agrícola, a loja
possui apenas um ou dois no estoque. Os únicos itens
mágicos que possuem à mão são três poções de cura
mínimas e um cristal de potência. Não há nenhum
item alquímico em estoque e, se alguém perguntar
a Delma, ela simplesmente responde que a cidade
não possui “uma das bruxas químicas” há quase
20 anos.
Pedra Pestilenta: No ápice da peste, as pessoas
saudáveis mantiveram distância dos enfermos,
esperando afastar a infecção. Ainda que isto possa
parecer impiedoso, a cidade inventou um meio de
oferecer auxílio e socorro aos doentes em quarentena.
Logo a oeste do Moinho de Alimentos, uma grande
pedra foi usada para trocar comida e remédios por
moedas, com o auxílio sendo colocado de um lado e as
moedas depositadas do outro, que era cheio de vinagre
para descontaminá-las. Esta pedra pestilenta foi o único
contato que os doentes tinham com outras pessoas na
cidade e seus entes queridos.
Atualmente a pedra está coberta de hera e musgos, uma
testemunha silenciosa destes meses sombrios. O povo
da cidade não presta atenção nela, o que pode acabar
sendo sua ruína, pois o plano de Vilree para destruir a
51
 cidade usa esta mesma pedra como implemento
de sua vingança. Ao longo dos últimos anos,
ela tem lentamente esvaziado o interior
da pedra usando ácido e preenchendo-o
com uma peste virulenta. Qualquer um
inspecionando a pedra pode notar uma
rachadura no topo, mas não há como
um observador detectar o profundo
reservatório de sopa alquímica que se
esconde dentro dela — a não ser que
destrua a pedra.
Salgueiro Morto: No limite noroeste
da cidade, perto do rio, há um velho
salgueiro morto na frente de uma casa
dilapidada. Embora não seja
diferente das outras casas
próximas com mato alto e
estruturas mal conservadas,
esta é significante por ser o lar de
Hallod, o valentão da cidade e servo
de Vilree. Esta casa e a masmorra abaixo
dela são ambas descritas inteiramente na Rolth
parte da aventura Esconderijo de Hallod, a
partir da página 15.
Trilha do Pastor Bêbado: Vagando pelos arredores
da cidade, a Trilha do Pastor Bêbado é pouco mais do
que uma trilha sinuosa que leva pelas fazendas de nabos
próximas, muitas das quais são usadas como pastos
para ovelhas. O caminho leva à parte norte da cidade,
através dos campos, até um velho altar e depois de volta
ao lado sul da cidade, passando pela Colina de Etran.
Velho Altar: No passado, a cidade ofereceu orações a
várias divindades, com Gozreh sendo a principal delas.
A maioria dos aldeões se aventurava até este pequeno
altar dedicado a Gozreh logo fora da cidade, localizado
em um vale transbordando com beleza natural. Depois
que uma praga levou o único sacerdote da cidade, boa
parte da fé da comunidade minguou. Embora a maioria
dos residentes ainda oferte orações de vez em quando,
não existem mais missas organizadas, e a maioria dos
dias sagrados são observados apenas em pequenas
reuniões pessoais.
Hoje, o velho altar está no processo de ser reclamado
pelos ermos. Sua base de pedra está coberta com uma
massa emaranhada de hera e musgo. Pior ainda, o altar
agora é o lar de quatro buscassangues.
PDMS DA CIDADE
Os PdMs a seguir podem ser encontrados em Tolice
de Etran. Exceto se especificado o contrário, eles são
personagens de nível 0 com +5 de bônus em perícias
aplicáveis às suas profissões. Na maioria dos casos, eles
fogem ou se rendem se enfrentarem violência, a menos
que suas vidas ou de seus entes queridos estejam em
perigo. Cada seção contém uma breve descrição do
52
PdM e sua atitude geral.
Amora Kasillan (ON humana fêmea cozinheira):
Amora passa a maioria de seus dias na cozinha do
Moinho de Alimentos. Ela é alta e barulhenta e
frequentemente pode ser ouvida cantando fora
de tom enquanto trabalha. Ela possui muito
orgulho de sua culinária, cuidando para que
tudo esteja no lugar certo e que cozinha as
melhores refeições em Tolice de Etran. Ela não
permite quaisquer substituições.
Amora possui pouco menos de 1,80 metros
de altura, com cabelo castanho curto mantido
bem preso atrás de sua cabeça. Ela raramente
é vista sem um avental, mesmo em casa. A voz
e a risada de Amora são tão grandes quanto
ela e, embora seja perfeitamente amigável
com convidados, ela pode se irritar
rapidamente se alguém criticar sua
comida.
Delma Fulst (NB humana fêmea
barista): Filha do prefeito Targen
Garley Fulst, Delma gerencia o Moinho
de Alimentos, a única taverna, estalagem e
mercearia da cidade. Delma possui um olho
atento para negócios — que puxou de seu pai — mas,
diferente dele, possui compaixão e empatia pelo povo
da cidade. Ela sabe que sem o Moinho de Alimentos
a cidade provavelmente iria sumir, então faz o que
for possível para garantir que ele esteja sempre bem
abastecido e oferecendo preços justos.
Edra Wythe (NB halfling fêmea cuidadora do
estábulo): Edra trabalha no estábulo e no armazém do
Moinho de Alimentos. Ela leva seu trabalho a sério —
quando existe trabalho a ser feito. Caso contrário, ela
pode ser encontrada cochilando em um dos estábulos,
desmaiada por beber muita cerveja de nabos.
Fazendeiro Eallom (CN humano macho fazendeiro):
Fazendeiro Eallom é o bêbado da cidade e vive em uma
fazenda de nabos em condição precária nos limites da
cidade. Ele passa a maioria das noites no Moinho de
Alimentos ficando bêbado de cerveja de nabo e de uma
bebida alcatroada parecida com rum que os habitantes
locais chamam de “lubrificante de carroça” (também
feita de nabos).
Flonk, o Bardo (CB meio-elfo macho músico):
Flonk é a única fonte de entretenimento musical
da cidade — não que ele seja bom, a despeito das
décadas de prática. Seu alaúde está com duas cordas
faltando e o autoproclamado “bardo” conhece apenas
uma meia dúzia de canções. Ele pode ser encontrado
no Moinho de Alimentos todas as noites, cantando e
dedilhando — mal.
Hallod (OM humano macho valentão): Hallod é um
homem grande e imponente, ostentando várias cicatrizes
cobrindo seu rosto, culpa de anos de brigas de bar. Ele
é um dos servos de Vilree na cidade e quem recebe a
encomenda de Bort quando a caravana chega. Hallod
também é quem coage Phinick a envenenar
o mercador. Os PJs podem encontrar
Hallod no Moinho de Alimentos à
noite ou em sua cabana no limite norte
da cidade. Hallod aparece na área F
da aventura, a partir da página 15.
Kolnral Brannak (NB humano
macho servente): Kolnral é um
dos dois serventes no Moinho de
Alimentos, junto com Trin Sathern,
e é bem talentoso em seu trabalho.
Sua esposa e filho também cuidam de um
pequeno terreno no lado leste da cidade
para melhorar a renda da família.
Kolnral é amigável, mas não
possui muito interesse em falar
com estranhos.
Noala Kesrir (NB elfa fêmea
patrulheira): Noala veio para a região
de Tolice de Etran cerca de 10 anos atrás, Sir Lawren Krent Ultimuro que ele não consegue esquecer
estabelecendo-se aqui após servir como
mercenária nas Guerras de Sangue Goblin.
Perto do fim do conflito, ela foi capturada dentro de
uma estrutura em chamas durante um ataque. Seu
braço direito foi terrivelmente queimado no incêndio,
deixando sua mão praticamente inútil. Por isso, ela usa
uma manopla de couro customizada sobre sua mão
direita que a permite que disparar seu arco, mas isso
reduz sua precisão.
Noala se encara como a guardiã destas terras,
mesmo que mais ninguém pareça reconhecê-la como
tal. Ela raramente é encontrada na cidade, a menos que
precise, preferindo trabalhar nos ermos, preservando o
equilíbrio delicado nas matas ao redor da comunidade.
Apenas Delma parece reconhecer e apreciar Noala por
tudo o que ela faz pela cidade.
Phinick Padley (CN goblin macho ajudante):
Executando todo tipo de trabalhos menores para o
Moinho de Alimentos, Phinick pode ser encontrado com
mais frequência ajudando no inventário pela manhã e
depois indo ajudar Amora na cozinha à tarde. Phinick
é tolerado pelos aldeões, mas apenas marginalmente
— um fato que o deixa no limite. O goblin nervoso é
bem tímido e recatado ao redor de pessoas grandes, se
esforçando demais para se encaixar. Phinick é coagido
a adicionar um “tempero” especial na comida de Bort
na Parte 1 desta aventura, e rapidamente se esconde
após a morte do mercador. Para mais informações sobre
Phinick, veja Perseguindo Phinick, na página 14.
Rolth Garley (ON humano macho xerife): Rolth é a
única lei na cidade, mas faz relativamente pouco, já que
a maioria da justiça em Tolice de Etran é resolvida com
lâminas toscas ou ferramentas agrárias bem antes dele
chegar. O único trabalho real de Rolth é
lidar com disputas entre fazendeiros quanto
a gado e plantações. Rolth é preguiçoso
e meio burro, além de estar tão fora
de forma que a maioria dos que
pretendem evitar sua justiça só
precisam correr para longe. Quando
Bort é assassinado, a única ação
decisiva de Rolth é segurar a caravana
para determinar quem da equipe matou
seu chefe. Quando os PJs avançam para
oferecer ajuda, ele aceita relutantemente,
sabendo que está inteiramente fora de
sua alçada.
Sir Lawren Krent (OB humano Parte 1:
macho ex-paladino): O pobre Sir Uma Morte
Lawren chegou aqui há alguns Misteriosa
meses, quando a caravana em que
estava viajando partiu sem ele.
Desgraçado e bêbado, Sir Lawren
Parte 2:
viu coisas durante a queda de O Pedido da
Patrulheira
sem a ajuda de bebida forte. Ele pode
ser encontrado com mais frequência
Parte 3:
bebendo na taverna do Moinho de Alimentos ou
desmaiado em um abrigo próximo. No Covil de
Targen Fulst (CB humano macho prefeito): Há 20 Vilree
anos, Targen era conhecido na cidade por ser meio
esquecido, mas agora com seus 80 anos, ele está bem Material de
enfermo, com visão ruim e dificuldade para caminhar
Apoio
mais do que alguns passos por vez. Sua memória
agora está falhando feio e ele tem dificuldade até
mesmo de lembrar o nome de sua filha Delma, às vezes
chamando-a de Reganna, sua esposa há muito falecida.
A família Fulst inteira é parente de Etran Bolmere, que
fundou a cidade há alguns anos.
Embora Targen há muito tenha abdicado de
quaisquer responsabilidades municipais, a cidade ainda
não nomeou outro prefeito, não vendo necessidade
com tão poucos habitantes. Targen perdeu a maior
parte de sua família para os goblins nas Guerras de
Sangue Goblin e, por isso, é muito desconfiado de
qualquer personagem goblin que encontrar, mantendo
um olho neles e checando suas posses. Entretanto, já se
acostumou a tolerar Phinick.
Trin Sathern (NB humana fêmea servente):
Trabalhando todas as noites no Moinho de Alimentos,
Trin sonha em escapar de Tolice de Etran. Ela quer
desesperadamente deixar este lugar e construir uma nova
vida para si em Almas ou alguma outra cidade. Se os
jogadores mostrarem qualquer sinal de que vão ajudá-la
a partir da cidade, ela fica especialmente amigável, pois
a ideia de deixar este lugar é quase intoxicante para ela.
Ela fica empolgada ao ouvir qualquer conto sobre terras
distantes ou lugares diferentes.
53

CONTOS DE BORT
Os contos a seguir são apenas alguns exemplos das
histórias extravagantes contadas pelo mercador
viajante Bort Bargith. Estes contos são tão repetidos
que Bort recebe +2 de bônus de circunstância em
Performance para impressionar quando narra um deles
e em qualquer teste de Dissimulação quando tentar
defender as alegações mais extravagantes dos contos.
Bort e o Gigante Resfriado: Neste conto, Bort estava
viajando através de uma das mais altas estradas
montanhosas nas Montanhas dos Cinco Reis quando sua
caravana foi capturada por um gigante de fogo. Enquanto
Bort estava sendo baixado até a panela, ele conseguiu
enganar o gigante para que usasse uma planta rara
chamada “florescimento gélido” em sua sopa, alegando
que era bem apimentada. Quando o gigante provou a
planta, ela congelou sua boca e Bort conseguiu escapar
com sua equipe inteira durante a confusão.
O Pente de Pharasma: Um dia, enquanto cruzava as
águas do Lago Encarthan, a canoa de Bort foi afligida
por uma poderosa tempestade e acabou virando.
Enquanto o mar o tragava, o mercador engenhoso
agarrou uma de suas prezadas caixas-fortes quando
estava escorregando para baixo das ondas, e acabou
acordando na frente de Pharasma, pronto para ser
julgado. Entretanto, por seu cabelo estar sendo
assolado pelos ventos da tempestade que trouxe Bort
diante dela, a senhora da morte não podia decidir seu
destino. Não querendo ser imprudente, o mercador
abriu sua caixa-forte e encontrou um pente de prata
que deu à senhora para que ela domasse seu cabelo.
Ela ficou tão impressionada com o presente que
devolveu o anão e sua equipe inteira para a costa do
lago, vivos e saudáveis.
CARAVANA E TRIPULAÇÃO DE BORT
Viajando pelas Montanhas dos Cinco Reis e por terras
além, a Caravana Mercante de Bort é bem conhecida
e renomada como fornecedor justo e honesto de bens,
matérias-primas e suprimentos.
Bort Bargith (NB anão macho mercador): Bort
mantém sua barba prodigiosa imaculadamente
aparada e bem cuidada. Ele é um mercador honesto
e amigável que se orgulha de possuir o que quer
que uma comunidade pequena possa precisar. Ele é
caloroso e preocupado com os membros de sua equipe
e polido e cortês com seus passageiros pagantes. Ele
frequentemente pode ser encontrado com uma caneca
de cerveja em uma mão e uma comida saborosa na
outra, contando alguma história extravagante sobre
suas viagens, que geralmente envolve ele escapar
de algum perigo das formas mais absurdas (veja o
quadro Contos de Bort). Ele demora a se irritar, ri com
54
facilidade e é mais do que capaz de se safar verbalmente
de qualquer perigo.
Cozinheiro (ON elfo macho velho cozinheiro): Idoso
mesmo para um elfo, o nome real do Cozinheiro é
Talair Luzestelar, embora apenas Bort saiba disso. Para
todos os outros, ele é Cozinheiro, o cozinheiro residente
da caravana mercante — embora alguns o chamem de
“convencido” pelas costas, devido ao fato de que possui
apenas uma orelha e está constantemente inclinando a
cabeça para o outro lado para compensar. Preso na traseira
da carroça de Cozinheiro está uma grande panela de ferro
que pode guardar carvão quente e até lenha queimando,
o que permite que ele cozinhe lentamente um cozido em
uma panela menor sobre estas chamas, mesmo enquanto
viajam. Cozinheiro tem problemas de audição, embora
muitos outros na caravana achem que ele pode ouvir
muito bem e escolha ignorar os outros quando o irritam.
Glunda Folha-de-Uva (N gnoma fêmea condutora):
Nascida no coração de Matafiada, Glunda sempre
possuiu um laço forte com as bestas e plantas do mundo.
Quando foi levada pelos druidas para o Bosque de Cristal,
ela desenvolveu suas habilidades, até mesmo aprendendo
a falar com animais. Seu período com os druidas não
durou, pois pouco depois o desejo de vagar a convocou,
fazendo-a deixar Nirmathas e unir-se à caravana de Bort
para viajar e ver o mundo. Glunda regularmente usa
suas perícias rudimentares para falar com os animais de
carga e cuidar de suas necessidades. Ela quase nunca fala
com qualquer um além de Tamli e Bort a menos que seja
absolutamente necessário, preferindo dormir perto dos
animais em vez de se reunir em volta da fogueira.
Olf e Ulf Redfren (CB humanos machos condutores):
Vindos das Terras dos Reis Linnorme, os gêmeos ulfenos
costumavam ser parte de um navio mercante que
atravessava as águas do Lago Encarthan, mas quando a
guerra chegou à região, o barco foi afundado e os dois quase
não chegaram vivos à costa. Pouco depois eles se juntaram
a Bort. Estes irmãos gregários gostam de pregar peças
nos outros membros da caravana e seus companheiros de
viagem, e frequentemente se vestem de forma semelhante
para tentar confundir as pessoas sobre quem é quem.
Tamli Grent (ON meio-orc fêmea chefe): Se Bort é o rosto
sorridente por trás da caravana, Tamli é a supervisora. Como
segunda em comando, ela supervisiona o resto da equipe e as
carroças na fila, garantindo que todos estejam de bom humor
e trabalhando bem. A meio-orc também é talentosa lidando
com bestas de carga, mas severa com os outros membros
da caravana. Seus modos com forasteiros e passageiros são
um pouco bruscos e estranhos. Ela carrega uma mecha de
cabelo em um cordão de couro que pertencia a seu filho ao
redor do pescoço — filho esse que ela perdeu há anos quando
fugiu de Belkzen. Ela não gosta de falar sobre isso com quem
não confia. A única pessoa com quem ela regularmente
confidencia é Bort, embora frequentemente possa ser ouvida
gritando ordens para outros membros da caravana.
CRIAÇÃO DE PERSONAGEM
E BIOGRAFIA
Esta aventura é feita para personagens de 1º nível
utilizando as regras encontradas no Pathfinder Livro
Básico. Além das biografias apresentadas naquele
livro, a seguir são apresentadas opções de biografias
adicionais disponíveis para os PJs no começo do jogo,
para que possam representar seus laços com o mundo
e com a história que se desenrola em Isger e seus países
vizinhos. Algumas destas biografias podem ser citadas
posteriormente ou nesta aventura, conectadas a encontros
adicionais ou interações com PdMs na aldeia, mas o MJ
deve se sentir livre para realizar ajustes e aplicá-los a
outras biografias quando for apropriado. Estas biografias
também são citadas na seção Concluindo a Aventura, na
página 49, que fornece ao MJ ideais para incluir estas
biografias como parte de uma campanha.
Condutor
Você deixou sua casa há alguns meses em troca de uma vida
na estrada, trabalhando para uma companhia de caravana
e então outra, sempre procurando um novo trabalho e uma
vida melhor. Semana passada, você foi contratado pela
companhia de Bort Bargith em Elidir. Você não conhece
ninguém da companhia por enquanto, mas a maioria dos
membros parecem ser mercadores e comerciantes honestos.
Escolha duas melhorias de atributo. Uma deve
ser aplicada em Força ou Sabedoria, e a outra é uma
melhoria de atributo livre.
Você é treinado nas perícias Natureza e Saber Mercantil.
Você recebe o talento de perícia Treinar Animal.
Herdeiro Menor
Você é o filho mais novo de uma casa nobre (em Cheliax,
Isger ou Andoran) e não vai herdar nada de sua família.
Embora possua um título menor, ele não concede terras
ou riquezas, mas lhe concedeu uma pequena quantia de
respeito e deferência em suas viagens. Quando o jogo
começa, você está cavalgando em uma caravana para
Almas, onde um primo prometeu que você poderia ficar
com ele por um mês.
Escolha duas melhorias de atributo. Uma deve ser
aplicada em Destreza ou Inteligência, e a outra é uma
melhoria de atributo livre.
Você é treinado nas perícias Diplomacia e Saber de
Heráldica. Você recebe o talento de perícia Camarada.
Missionário
Você recebeu treinamento clerical em um templo
distante, que o enviou para o mundo para espalhar
a fé. Embora seja relativamente novo nisto, você
está sempre em busca de novos lugares que precisem
dos ensinamentos e da orientação de sua divindade.
Quando o jogo começa, você está cavalgando com a
caravana para passar pelas áreas mais esparsamente
ANOTAÇÕES DO MJ: BIOGRAFIAS
Embora os personagens possam ser de
qualquer biografia, você deve encorajar os PJs
a considerarem as que são apresentadas nesta
aventura, pois se integrariam com mais facilidade
na história. Estas biografias também ajudam a
contextualizar os personagens nos eventos do mundo
ao seu redor.
MJs devem ter atenção especial se algum dos PJs
estiver interessado em selecionar a biografia condutor.
O grupo não deve conter mais de um personagem com
esta biografia. A aventura assume que qualquer destes
personagens acabou de se unir à caravana e, desta
forma, não possui conhecimento especial sobre os Parte 1:
outros condutores ou a cidade de Tolice de Etran. Uma Morte
Misteriosa
povoadas de Isger, espalhando as notícias de sua fé
para os que quiserem escutá-lo.
Parte 2:
Escolha duas melhorias de atributo. Uma deve ser O Pedido da
aplicada em Constituição ou Sabedoria, e a outra é uma Patrulheira
melhoria de atributo livre.
Você é treinado nas perícias Diplomacia e Saber de Escriba.
Parte 3:
Você recebe o talento de perícia Impressionar Grupo.
No Covil de
Perdido e Sozinho Vilree
Você estava treinando para se tornar um cavaleiro em
Ultimuro quando o Tirano Sussurrante escapou de sua Material de
prisão e destruiu a nação. Você está vivo por pura sorte,
Apoio
mas as memórias deste dia fatídico assombram seus sonhos.
Quando o jogo começa, você embarcou em uma caravana
levando para uma nova cidade, tendo usado todas as suas
boas-vindas em tavernas e estalagens de Elidir.
Escolha duas melhorias de atributo. Uma deve ser
aplicada em Força ou Carisma, e a outra é uma melhoria
de atributo livre.
Você é treinado nas perícias Intimidação e Saber
de Guerra. Você recebe o talento de perícia Olhar
Intimidante.
Refugiado
A luta na região ao redor do Lago Encarthan forçou
muitos residentes a fugirem da violência. Embora seu lar
tenha sido destruído, você conseguiu sobreviver e está
fazendo seu caminho para o sul em busca de uma vida
melhor. Quando o jogo começa, você está cavalgando
junto da caravana que o leva para o que pode ser seu
novo lar em Andoran ou simplesmente outro ponto em
sua jornada.
Escolha duas melhorias de atributo. Uma deve ser
aplicada em Constituição ou Inteligência, e a outra é
uma melhoria de atributo livre.
Você é treinado nas perícias Sobrevivência e Saber de
Caça. Você recebe o talento de perícia Forrageador.
55
 REGRAS E RECOMPENSAS
Ao longo desta aventura, existe uma variedade
de novos monstros, talentos e tesouros que os
personagens podem encontrar ou adquirir durante sua
missão de salvar Tolice de Etran. As regras e recompensas
estão agrupadas de acordo com sua localização na
aventura, com a exceção dos monstros, que estão
agrupados juntos ao final desta seção.
Criações Alquímicas de Vilree
Vilree inventou vários itens alquímicos que os PJs
podem encontrar. Além dos itens alquímicos do
Livro Básico, eles certamente encontrarão os
itens abaixo.
BESTA ALQUÍMICA
INCOMUM ALQUIMICO
Esta besta pode disparar virotes infundidos
alquimicamente. A estranha arma possui um
suporte de metal montado no lado da haste perto
do arco. Como uma ação, você pode carregar uma
única bomba alquímica neste suporte; esta bomba
deve ser alguma que causa dano de energia (como
um fogo alquímico, frasco de ácido, frasco congelante,
pedra-trovão ou relâmpago engarrafado). Os próximos
três ataques realizados com a besta causam 1d6 de dano do
tipo de dano da bomba além do dano normal da besta. Se o
segundo e terceiro ataques não forem realizados até 1 minuto
após o primeiro ataque, a energia da bomba é desperdiçada.
Estes ataques nunca causam dano de respingo ou outros
efeitos especiais da bomba e não são modificados por quaisquer
habilidades que adicionem ou modifiquem os efeitos da bomba.
A adição do suporte desbalanceia a arma, reduzindo seu alcance
para 9 metros. Fora isto, ela funciona como uma besta leve
(quando determinar dano, recarga e outras características).
Criaturas utilizam sua proficiência com besta leve quando usam
a besta alquímica. A besta alquímica custa 25 po.
MUTAGÊNICO DE CORPO DE PEDRA ITEM 5+
INCOMUM ALQUIMICO CONSUMÍVEL ELIXIR MUTAGÊNICO POLIMORFIA
Uso segurado em 1 mão; Volume L
Ativação [one-action] Interagir
Este mutagênico calcifica seu corpo, tornando-o duro como
pedra.
Benefício Você adquire resistência a dano físico (exceto
contundente) igual à quantidade listada.
Desvantagem Suas Velocidades são reduzidas em 3
metros (mínimo de 1,5 metros) e você sofre –2 de penalidade
em salvamentos de Reflexos.
Tipo menor; Nível 5; Preço 22 po
Você adquire resistência 5 a dano físico (exceto contundente)
e a duração é de 10 minutos.
Tipo moderado; Nível 3; Preço 12 po
Você adquire resistência 5 a dano físico (exceto contundente)
e a duração é de 1 hora.
56
Tipo maior; Nível 11; Preço 300 po
Você adquire resistência 10 a dano físico (exceto contundente)
e a duração é de 1 hora.
MUTAGÊNICO DE ENERGIA ITEM 1+
INCOMUM ALQUIMICO CONSUMÍVEL ELIXIR MUTAGÊNICO POLIMORFIA
Uso segurado em 1 mão; Volume L
Ativação [one-action] Interagir
Quando criado, este mutagênico é sintonizado com
um dentre quatro tipos de energia, à sua escolha:
ácido, eletricidade, fogo ou frio. Quando consumido,
o mutagênico infunde seu corpo com energia que
transborda sempre que você atacar. Em níveis mais
altos, ele pode até mesmo conceder a habilidade
de liberar a energia em rajadas controladas.
Benefício Você ganha resistência à energia
sintonizada. Sempre que acertar um ataque com
uma arma corpo a corpo, adicione a quantidade
listada de dano do tipo de energia sintonizado.
Desvantagem Você adquire fraqueza 5 aos
outros três tipos de energia.
Tipo menor; Nível 1; Preço 4 po
Você adquire resistência 5, adiciona 1 ponto de
dano em um acerto com uma arma corpo a corpo e a
duração é de 1 minuto.
Tipo moderado; Nível 3; Preço 12 po
Você adquire resistência 10, adiciona 1d4 de dano em
um acerto com uma arma corpo a corpo e a duração é de
10 minutos.
Tipo maior; Nível 11; Preço 300 po
Você adquire resistência 15, adiciona 1d6 de
dano em um acerto com uma arma corpo
a corpo e a duração é de 1 hora. Além
disso, você pode encerrar os benefícios
deste mutagênico para liberar um cone
de energia de 9 metros que causa 2d6
de dano do tipo sintonizado para cada 10
minutos completos de duração restante
(Reflexos básico CD 25).
Tipo superior; Nível 17; Preço 3.000 po
Você ganha resistência 20, adiciona 2d6
de dano em um acerto com uma arma
branca e a duração é de 1 hora. Além
disso, você pode encerrar os benefícios
deste mutagênico para liberar um cone
de energia de 9 metros que causa 3d6 de dano do tipo
sintonizado para cada 10 minutos completos de duração
restante (Reflexos básico CD 32).
Treinamento de Noala
Após os PJs ajudarem Noala a encontrar a fonte da
praga e investigar o Curral, ela concorda em ensiná-
los algumas de suas técnicas especiais de sobrevivência
nas matas. Seu conhecimento pode ser disseminado de
diversas formas.
 Arquétipo de Patrulheiro: Noala pode ajudar
qualquer personagem que esteja pretendendo selecionar
o arquétipo de multiclasse de patrulheiro. Além disso,
se um personagem possuir o arquétipo de patrulheiro, o
talento Observador dos Ermos de Noala conta como um
talento de arquétipo de patrulheiro para o personagem
(se o personagem selecionar o talento várias vezes, ele
é um talento de arquétipo de patrulheiro apenas na
primeira vez).
Retreino: Noala pode servir como uma professora
que pode retreinar talentos de patrulheiro e talentos
de perícia, desde que o novo talento de perícia tenha
relação com Natureza ou Sobrevivência. Desde que o
talento sendo treinado seja de nível 5 ou inferior, Noala
reduz o tempo de treinamento ao mínimo permitido.
Talentos Especiais: Noala pode ensinar aos
personagens um talento especial de patrulheiro que
pode ser selecionado por qualquer um treinado em
Sobrevivência. Note que o treinamento com Noala não
concede estes talentos aos personagens, simplesmente os
libera para seleção posterior. Este treinamento demora
cerca de 2 dias por talento, mas pode ocorrer no mesmo
período de qualquer retreino praticado com Noala.
OBSERVADOR DOS ERMOS TALENTO 2
INCOMUM GERAL PERÍCIA
Pré-requisito Especialista em Sobrevivência
Selecione um tipo de terreno da seguinte lista: aquático,
ártico, céu, deserto, floresta, montanha, pântano, planície
ou subterrâneo. Você pode utilizar Sobrevivência no lugar
de Percepção para rolar iniciativa quando estiver no terreno
selecionado em um local natural (não em uma estrutura)
mesmo se não estiver rastreando ou utilizando Sobrevivência
de outra forma antes do encontro. Você também pode utilizar
Sobrevivência em vez de Percepção para notar armadilhas
em locais naturais no terreno escolhido; se encontrar
uma arapuca desta forma, você também pode utilizar
Sobrevivência no lugar de Ladroagem para Desabilitar o
Dispositivo.
Especial Você pode selecionar este talento várias vezes.
Cada vez que o fizer, você deve escolher um tipo de terreno
diferente.
PERSEGUIDOR INCANSÁVEL [reaction] TALENTO 2
INCOMUM MOVIMENTO PATRULHEIRO
Acionamento Uma criatura adjacente que você esteja
caçando tenta se mover para longe usando uma ação que
possui o traço movimento.
Sua presa caçada não pode escapar de sua perseguição
incansável. Ande até sua Velocidade junto da criatura
acionadora, permanecendo adjacente ao oponente por todo
o movimento dela até que ela pare de se mover ou que você
fique sem movimento. Você pode ignorar terreno difícil
durante este movimento, a menos que o terreno difícil seja
causado por um efeito mágico.
Leopardo Ardente
Através de suas ações no Curral, os PJs
podem ter feito amizade com o leopardo ardente
encontrado na área H3. Uma vez liberto, o
leopardo foge do Curral, mas, a critério do MJ,
ele pode aparecer novamente para ajudar na luta
contra o criado alquímico no fim desta aventura.
Após este momento, o leopardo continua a seguir o
grupo e qualquer um com Natureza pode lentamente
tentar fazer amizade com a besta selvagem. Este
processo deve demorar pelo menos 10 dias de recesso,
onde o personagem tentando fazer amizade com o
leopardo deve obter sucesso em, pelo menos, três testes
de Natureza CD 18. Não se pode fazer mais de um
teste por dia. Se o personagem falhar em reunir três Parte 1:
sucessos neste período, o leopardo perde o interesse e Uma Morte
vai embora. Misteriosa
Se for bem-sucedido e o personagem tiver a
habilidade de possuir um companheiro animal, então
o personagem ganha o leopardo ardente como um
Parte 2:
companheiro animal ao final dos 10 dias. Trate o O Pedido da
leopardo ardente como um felino (veja a página 215 do Patrulheira
Livro Básico) com as modificações a seguir. Se ninguém
tomar o leopardo ardente como companheiro animal,
Parte 3:
ele nunca vai ser verdadeiramente uma parte do grupo,
mas ainda pode segui-los em aventuras e ajudar em No Covil de
momentos aleatórios, a critério MJ. Vilree
LEOPARDO ARDENTE Material de
ÚNICO
Apoio
Companheiro Animal Base Felino
Imunidades fogo; Fraquezas frio 5
Ataques Flamejantes (fogo) Os ataques naturais do leopardo
ardente causam 1 de dano de fogo (além do dano de bônus
causando a alvos desprevenidos). Este dano aumenta para
1d4 quando o leopardo ardente se tornar um companheiro
animal ágil ou selvagem.
Pele Ardente (fogo) Criaturas que começarem o turno delas
agarradas pelo leopardo ardente sofrem 1d4 de dano de
fogo. Qualquer um que tentar agarrar o leopardo ardente
sofre 1d4 de dano de fogo por tentativa.
Brilho Flamejante O leopardo ardente emite luz fraca em
um raio de 3 metros, o que faz com que ele sofra –2 de
penalidade de circunstância em testes de Furtividade
feitos à noite ou em ambientes escuros.
Herança de Bort
Sendo um mercador bem preparado com uma
propensão ao luxo, Bort aprecia joias, particularmente
anéis. Ele possui vários anéis mágicos em sua coleção,
que ele mantém entre suas outras posses em sua carroça
quando não os está usando. Bort coletou estes anéis em
suas viagens e, além de serem itens mágicos valiosos por
si só, Bort possui uma história e memória associada a
cada um deles.
57
 Tamli fica incrivelmente grata aos
personagens por ajudarem a resolver a morte de
Bort e trazer os vilões responsáveis à justiça.
Após o mercador ser velado, ela se aproxima
dos PJs e dá aos PJs um dos anéis dele como
um símbolo para se lembrarem do anão
gentil. Tamli mostra aos PJs os anéis abaixo
e fornece informações sobre cada um deles
antes de permitir que cada PJ escolha um.
ANEL DO ARCANISMO MENOR ITEM 5
INCOMUM ARCANO EVOCAÇÃO INVESTIDO
Preço 160 po
Uso vestido; Volume —
Este anel de ouro rosa é adornado no centro por uma
caveira chifruda meio ameaçadora. Este anel concede
o poder de conjurar os seguintes truques mágicos
arcanos inatos qualquer quantidade de vezes por dia:
detectar magia, mão mística e prestidigitação. Cada um
dele é conjurado como uma magia de 1º nível. Se você for
um conjurador arcano, eles podem ser elevados ao nível
dos seus truques mágicos.
ANEL DO RESOLUTO ITEM 5
INCOMUM INVESTIDO NECROMANCIA
Preço 160 po
Uso vestido; Volume —
Este anel relativamente simples não possui gema
encrustada, mas sua banda se ergue em algo que
lembra a cabeça de um lobo com dentes. Uma vez
por dia, durante suas preparações diárias, você
pode meditar sobre este anel para conceder a
si mesmo 5 Pontos de Vida temporários. Estes
duram até suas próximas preparações diárias,
desde que você esteja usando o anel.
ANEL DO TREINAMENTO DO COMBATENTE
 ITEM 5
INCOMUM ADIVINHAÇÃO INVESTIDO
Preço 160 po
Uso vestido; Volume —
Este anel é de projeto utilitário — indicando seu
uso marcial. Sua banda é decorada apenas com
uma escultura afiada simples no centro dela.
Enquanto usar este anel, você pode adicionar
seu nível nas rolagens de ataque com todas as
armas em que for destreinado.
Ativação [free-action] (visualizar); Frequência uma vez
por dia; Acionamento Você realiza um ataque
com uma arma na qual é destreinado; Efeito Você
recebe +2 de bônus de circunstância na rolagens
de ataque. Se for especialista em qualquer
arma, em vez disso você recebe +4 de bônus
de circunstância na rolagem de ataque com a
arma acionadora.
58
ANEL DO VIAJANTE CANSADO ITEM 5
INCOMUM INVESTIDO TRANSMUTAÇÃO
Preço 160 po
Uso vestido; Volume —
Este fantástico anel de ouro possui uma banda
ornamentada com delicadas decorações
rodopiantes e incrustada com três esmeraldas
verde claras. Enquanto usar este anel, você
recebe +3 metros de bônus de item em sua
Velocidade, mas apenas quando for determinar
seu movimento de viagem por hora.
Ativação [three-actions] (Interagir, visualizar); Efeito
Você se recupera de fadiga. Por 10 minutos,
você pode ignorar as penalidades da condição
fatigado. Isto não remove a condição, apenas
suprime as penalidades e desvantagens
impostas por ela. Se algo fosse deixá-
lo fatigado novamente enquanto você
estiver sob o efeito do anel, a supressão
termina e você imediatamente volta a sofrer
as penalidades.
BENÇÃO DE BORT ITEM 5
RARO ADIVINHAÇÃO INVESTIDO
Preço 160 po
Uso vestido; Volume —
Este elo de cobre ornamentada possui um
pequeno rubi no centro flanqueado por um par
de runas enânicas. O usuário do anel ganha
a habilidade de compreender, ler e falar um
idioma comum à sua escolha, selecionado a
cada manhã como parte de suas preparações
diárias. Além disso, o usuário recebe +1
de bônus de item em testes de Diplomacia
para Impressionar.
MALÍCIA DO MERCADOR ITEM 5
INCOMUM ENCANTAMENTO INVESTIDO
Preço 160 po
Uso vestido; Volume —
O elo deste anel é feito de ferro de cor azul e
possui duas protrusões decorativas e afiadas
em cada lado da pedra vermelha incrustada.
Ele parece bem pesado e confiável. Usar este
anel concede +2 de bônus de item em testes de
Diplomacia e Dissimulação, mas apenas se o teste
associado envolver pechinchar ou barganhar por um
preço ou troca.
Ativação [three-actions] (Interagir, visualizar); Efeito
Você pode determinar se um item é mágico
simplesmente manuseando-o. Você não detecta
outra indicação de seu poder, apenas se ele
é mágico ou não, concedendo o efeito de
detectar magia de 1º nível que afeta apenas
o objeto.
MISSÕES SECUNDÁRIAS
DE BIOGRAFIA
Dependendo das biografias dos personagens jogadores,
uma ou mais missões secundárias menores podem
ocorrer durante esta aventura. Embora todas sejam
focadas nas biografias apresentadas nesta aventura, a
maioria também é apropriado para personagens com
certas biografias do Pathfinder Livro Básico (indicadas
onde for relevante dentro de parênteses na seção da
Biografia). Estas missões secundárias podem ocorrer a
qualquer momento durante a aventura.
Finalmente, a biografia refugiado não possui uma
missão secundária específica apresentada aqui, mas você
é livre para acrescentar uma se quiser. Utilize as missões
secundárias apresentadas aqui como exemplos quando
criar as suas próprias.
Confrontando o Fantasma Moderado 1
A criatura que reside aqui é o fantasma de Talmore,
ligado ao símbolo sagrado que Krent tomou de seu
cadáver. Se os PJs entrarem na casa dilapidada, leia ou
parafraseie o texto a seguir.
Um teto de sapê decadente mal protege esta casa abandonada
dos elementos. Pilhas de detritos enchem o chão, que mostra
sinais de ocupação, embora não muito recente. Uma mochila
descansa em um canto com um brilho de prata dentro de sua
abertura, descansando perto de uma cadeira quebrada e um
velho cobertor mofado. De forma súbita, o ar parece ficar
mais frio e o som de um lamento preenche a casa.
O fantasma de Talmore aparece e ataca qualquer um
dentro da casa (utilizando as estatísticas de um fantasma
plebeu com o ajuste fraco), mas não irá persegui-los ou
atacar oponentes caídos. Ele aparenta ser um soldado muito
magro cujas vestes são bem similares às de Sir Lawren. O
fantasma parece ter uma cicatriz bem feia em um dos lados
de seu rosto. Se for derrotado, ele se rematerializa após
alguns dias para continuar a assombrar o símbolo sagrado
de Iomedae. A única forma de colocá-lo para descansar
é dando um enterro digno ao símbolo sagrado, algo que
os PJs podem inferir se souberem a origem do símbolo e
obtiverem sucesso em um teste de Religião CD 16.
Os personagens podem evitar a luta com o fantasma
se puderem convencer Krent a entrar na casa e se
desculpar com o fantasma de seu amigo. Se ele o fizer,
o fantasma desaparece esta noite, permitindo que os PJs
enterrem o símbolo sagrado em paz.
FANTASMA PLEBEU FRACO CRIATURA 3
Pathfinder: Bestiário 6, 175
Iniciativa Percepção +8; visão no escuro
Após colocar o espírito para descansar, Sir Lawren
Krent parece ter se libertado de um fardo pesado.
Em um momento de clareza, ele agradece
profusamente os heróis, especialmente o
PJ que ele confundiu com Talmore. Ele também
oferece alguns pequenos símbolos de sua gratidão.
Ele oferece duas poções de cura mínimas e um
talismã de cristal de potência ao grupo. Ao PJ
que pensava ser Talmore, ele oferece sua lâmina, uma
espada longa +1.
Desamparo e Redenção
Biografia: perdido e sozinho (Soldado)
Sir Lawren Krent está fugindo de bem mais do que os
pesadelos que viu durante a queda de Ultimuro: ele
também está se escondendo de uma vergonha terrível.
Infelizmente, o resultado de sua covardia o seguiu até Parte 1:
Tolice de Etran e deseja vingança. Logo após o pôr Uma Morte
do sol, Sir Lawren se aproxima dos personagens com Misteriosa
um olhar de preocupação e pânico no rosto. Falando
diretamente ao personagem com a biografia apropriada,
leia ou parafraseie o texto a seguir.
Parte 2:
O Pedido da
Krent olha para você com olhos arregalados e avermelhados. Patrulheira
“Talmore, meu velho amigo. Você precisa me ajudar. Eu acho
que os lacaios dele nos seguiram até aqui. Estou vendo eles.
Parte 3:
Eles estão vindo!”.
No Covil de
Krent claramente pegou pesado com a bebida e, em Vilree
seu estado alterado, vê um dos PJs como seu antigo
companheiro Talmore. Embora ele esteja claramente Material de
enganado, seu aparente terror é real, um terror de que
Apoio
lacaios do Tirano Sussurrante o seguiram até Tolice de
Etran. Na verdade, Krent está parcialmente correto.
Talmore foi um companheiro cruzado em Ultimuro
e amigo próximo de Krent, mas quando Ultimuro
caiu, Krent abandonou o flanco de Talmore durante
a luta para se esconder da horda morta-viva. Quando
havia terminado, ele vasculhou o campo de batalha
apenas para encontrar o corpo mutilado do amigo.
Atormentado, Krent pegou o símbolo sagrado de
Talmore e fugiu. O incidente pesa sobre os ombros de
Krent, e ele tem corrido desde então. Agora, o cavaleiro
está vendo coisas, e embora a maioria de suas visões
sejam simples manifestações de sua vergonha e culpa,
uma delas não é. O fantasma de Talmore está, de fato,
o assombrando.
Deste ponto em diante, Krent vê o PJ como seu
amigo perdido há tempos, recontando histórias antigas,
desculpando-se pela vez em que deixou uma cicatriz
em seu rosto depois de acidentalmente cortá-lo durante
um treino e perguntando como conseguiu escapar de
Ultimuro. Se o PJ ficar confuso, Krent simplesmente
encara como uma brincadeira e continua tratando o PJ
como Talmore. Personagens astutos podem facilmente
fazer Krent revelar partes de sua história ao fingir ser
Talmore. Apesar disso, Krent insiste que o inimigo
59
 está aqui, implorando que seu amigo o ajude
a derrotar os vis agentes mortos-vivos. Se o
personagem concordar, Krent diz que eles estão
escondidos em uma velha fazenda arruinada que Krent
ocupou quando chegou na cidade.
Herdeiro da Tolice
Biografia: Herdeiro Menor (Nobre)
O prefeito Targen Fulst é um homem muito velho, mas a
despeito de sua saúde minguante e memória irregular, ele
possui um talento para lembrar fragmentos de história,
especialmente relacionadas à sua família. Quando
ouve o sobrenome do personagem com a biografia
Fantasma de Talmore
60
apropriada, ele tem uma revelação. Este PJ é um parente
distante tanto de Targen quanto do fundador da cidade,
Etran Bolmere.
Quando Targen ouvir o nome dos PJs, leia ou
parafraseie o texto a seguir.
“Olha, se isso não é peculiar”. O prefeito idoso olha para você
intensamente. “Eu achei que algo em você parecia familiar.
Eu achei que pudéssemos ser parentes. Faz tempo, mas eu
me lembro do meu pai contando histórias sobre a história da
família, e ela foi mencionada pelo menos uma vez”. Conforme
continua, ele parece quase desapontado. “É uma pena que a
história da família pegou fogo com o resto da propriedade
Bolmere”.
Targen não sabe nada além disso sobre a relação,
começando que qualquer prova residiria nas ruínas
da propriedade Bolmere, no topo da Colina de Etran.
De qualquer forma, depois de avisar Delma que o PJ
é um parente, esse PJ recebe alojamento e alimentação
gratuita no Moinho de Alimentos.
As ruínas da propriedade Bolmere estão logo ao sul
da cidade. O lugar está inteiramente tomado por mato,
mas boa parte da construção de pedra queimada e
desmoronando ainda pode ser vista sob uma camada
de heras e musgos. Procurar pelas ruínas leva pelo
menos uma hora. No final deste período, role um teste
secreto de Percepção CD 18 para cada personagem
procurando. Se alguém obtiver sucesso, eles avistam
uma pedra solta na chaminé desmoronando na parede
norte da propriedade.
Recompensa: Por trás da pedra há uma caixa de cobre
coberta de pátina verde. Dentro dela está um livro velho
com capa de couro e um amuleto de prata desgastado.
O livro é um fragmento da história da família Bolmere,
listando nascimentos e mortes por centenas de anos.
Olhar estes nomes confirma uma relação distante entre o
PJ, a família Bolmere e Targen e sua filha. Podem existir
outras revelações aqui, mas elas dependem do que você
decidir de acordo com a história do personagem.
O amuleto de prata é um antigo tesouro de família.
Embora ostente uma aura tênue de conjuração, ele
não parece possuir qualquer outro poder, mas a
palavra “Karvasalon” está esculpida na parte
de trás. Se alguém usando o amuleto conjurar
o ritual aliado planar enquanto falar esse
nome, em vez do que pretende chamar,
o amuleto chama uma criatura
misteriosa oculta em sombras. Esta
coisa tem servido à família por
séculos e, embora ninguém tenha chamado por muitos
anos, ela ainda responde às convocações. A criatura se
recusa a dizer o motivo, mas quando perguntada sobre o
acordo, ela meramente diz que deve “um débito eterno”.
As estatísticas e habilidades exatas de Karvasalon é
você quem decide, assim como a verdadeira natureza
da criatura — mas ela deve estar relacionada de alguma
forma à história e ao histórico do personagem.
Nova Fé
Biografia: Missionário (Acólito)
A cidade de Tolice de Etran não possui uma igreja
propriamente dita desde que Padre Bolgrist morreu da
peste há 20 anos. Quando a peste chegou e o ardente
sacerdote de Gozreh culpou Silwyth, dizendo que ela
era uma bruxa, a maioria da cidade acreditou. Quando
o próprio sacerdote sucumbiu à peste, a maioria
considerou o assunto encerrado. Desde então, a cidade
está sem um sacerdote e seu altar acabou em ruínas,
sendo usado como celeiro no limite da cidade.
Se os personagens vagarem perto da velha igreja,
um anão fazendeiro idoso aparece e pergunta o que
eles querem com seu celeiro. Apresentando-se como
Metmon, ele explica que tem usado a velha igreja como
celeiro por quase 10 anos, mas que não tem muito uso
para ela atualmente.
Se o PJ mostrar sinais de fé, Metmon diz que eles
podem ficar com a velha estrutura, se planejarem
trazer os “modos dos deuses” de volta para a cidade.
Metmon é um adorador de Abadar, mas fica igualmente
feliz em ver a igreja de qualquer divindade bondosa ou
ordeira e neutra estabelecida na cidade. Ele até oferece
a ajuda de seu filho, Edfur, para limpar o lugar. Se os
PJs concordarem, isto pode se tornar uma atividade de
recesso para um ou mais personagens.
Limpar a igreja e consertar o telhado demora pelo
menos 20 dias para completar, mas pode ser reduzido
para 15 com a ajuda de Edfur. Durante este tempo, se
um dos PJs ajudando Edfur for treinado em Religião,
o jovem anão fica muito curioso sobre a fé do PJ,
fazendo todo tipo de perguntas e mostrando interesse
genuíno nas crenças dele. Se o PJ conversar com Edfur,
ele pergunta o que precisa fazer para se tornar um
sacerdote da fé. Ele explica que, se puder aprender o
suficiente, pretende, um dia, se tornar o sacerdote da
cidade, guiando o povo de Tolice de Etran nas questões
espirituais.
Como esta missão secundária é concluída depende
do PJ. Ele pode gastar tempo com Edfur, ensinando-o
sobre a fé ou enviá-lo para Elidir para um treinamento
mais formal. O PJ pode decidir ficar em Tolice de Etran
por um tempo, cuidando do povo até que Edfur esteja
pronto, ou até mesmo se aposentar das aventuras para
viver aqui.
Última Entrega
Biografia: Condutor
A morte de Bort gera repercussões para os membros
da caravana, incluindo qualquer PJ que trabalhe nela,
mesmo se forem relativamente novos na equipe. Os
desafios mais prementes estão sendo lidados
por Tamli e os outros, mas vasculhando os
registros de Bort, ela descobre que existe uma
última entrega a ser feita na cidade. Esta missão
secundária pode ocorrer a qualquer momento
após a morte de Bort, começando quando Tamli
os encontra.
Emergindo do pátio, você pode ver Tamli carregando algo
comprido e estranho envolto em um pano. Ela olha para
você e caminha diretamente em sua direção. “Eu tenho uma
pequena tarefa que parece ser a entrega final de Bort aqui na
cidade, e ela precisa ser feita delicadamente”.
Tamli abre o embrulho para revelar um par de espadas Parte 1:
de treino que foram encomendadas por Pari Hemsoth, Uma Morte
uma jovem mulher que vive com sua mãe em uma Misteriosa
fazenda a cerca um quilômetro e meio da cidade. Os
registros de Bort sobre a entrega incluem uma anotação
enigmática que diz: “Garanta que a mãe não descubra”.
Parte 2:
Embora Tamli não tenha exatamente certeza sobre o O Pedido da
que isto significa, ela confia que os PJs entregaram os Patrulheira
bens discretamente.
Na verdade, Pari quer as espadas para que possa
Parte 3:
avançar com seu treinamento. Ela espera partir
da cidade em breve, esperançosamente como uma No Covil de
aventureira. Isto tem sido seu sonho desde pequena, Vilree
quando seu irmão mais velho morreu nas Guerras
de Sangue Goblin, mas a perda de seu irmão deixou Material de
sua mãe paranoica e superprotetora com a única
Apoio
prole restante.
Chegar na fazenda Hemsoth não é difícil, mas se
aproximar para fazer a entrega sem serem vistos pela
mãe de Pari requer um pouco de engenhosidade. Os
PJs podem simplesmente usar Furtividade, mas chegar
até a fazenda sem ser visto requer sucesso em pelo
menos dois testes consecutivos de Furtividade CD
18. Uma falha resulta em Elmora, a mãe, aparecendo
e demandando que os “vagabundos” saiam de sua
fazenda. Ela não quer quaisquer aventureiros falando
com sua filha. Outra opção é que os PJs distraiam a
mãe com um teste de Dissimulação, Diplomacia ou até
mesmo Ladroagem, facilitando que alguém se infiltre.
Em última análise, qualquer plano razoável deve ter
uma boa chance de sucesso.
Após os PJs conseguirem uma forma de entregar as
espadas, Pari fica muito grata. Embora esteja feliz que
possa continuar seu treinamento independente, ela
pergunta se algum dos PJs está disposto a ajudá-la a
aprender como usar uma espada. Se um PJ concordar,
ela irá alegremente pagar pelo serviço. Isto permite
que um personagem gaste recesso para receber ouro,
utilizando seu bônus de ataque no lugar do bônus
de Saber ou Manufatura, desde que seja treinado em
armas marciais.
61

TESOURO
Embora a maioria das formas de
flora mortal não valorize tesouros
de qualquer tipo, a riqueza de suas
vítimas normalmente pode ser
encontrada espalhada pelo local,
às vezes até mesmo enterrado em
suas raízes. Devido ao relento, as
únicas coisas de valor normalmente
encontradas são feitas de metal ou
pedra, como armas, armaduras e
alguns talismãs.
LOCALIZAÇÃO
Estes organismos mortais podem ser
encontrados em quaisquer ambientes
quentes ou temperados, mas como a
maioria das plantas, precisam de luz e
umidade para prosperar.
62
FLORA MORTAL
O que parece ser um simples arbusto se agita subitamente, mostrando-se vivo.
AÇOITE DE VINHAS CRIATURA 0
N PEQUENO PLANTA
Percepção +4; sentido sísmico (impreciso) 9 metros
Perícias Atletismo +6, Furtividade +5
For +2, Des +3, Con +2, Int –4, Sab +0 Car +0
CA 16; Fort +6, Ref +7, Von +4
PV 15
Velocidade 7,5 metros
Corpo a Corpo [one-action] vinha +7 (ágil, alcance 3 metros), Dano 1d8+2 cortante mais
Atracar
Aperto Leve Uma criatura agarrada por um açoite de vinhas não fica imobilizada,
mas o espaço da criatura agarrada e quaisquer espaços adjacentes são
considerados terreno difícil. Se a criatura se mover, o açoite de vinhas se move
junto, sempre mantendo a criatura agarrada a até 3 metros de si. Se dois ou mais
açoites de vinhas tiverem agarrado uma criatura desta forma, o espaço do alvo e
quadrados adjacentes são considerados terreno difícil maior.
ARBUSTO DE AÇOITE DE SANGUE CRIATURA 2
N PEQUENO PLANTA
Percepção +6; sentido sísmico (impreciso) 9 metros
Perícias Atletismo +8, Furtividade +6
For +4, Des +2, Con +4, Int –4, Sab +0 Car +0
CA 16; Fort +10, Ref +8, Von +6
PV 35; Resistências contundente 5, perfurante 5; Fraquezas fogo 5
Velocidade 6 metros
Corpo a Corpo [one-action] vinha +11 (ágil, alcance 3 metros), Dano 1d8+4 cortante
mais ferimentos pranteantes
Ferimentos Pranteantes As vinhas de um arbusto de açoite de sangue
causam lacerações terríveis que continuam a sangrar. Uma criatura
atingida com um ataque de vinha sofre 1 de dano persistente de
sangramento (2 de dano em um sucesso crítico). Diferente de outras
formas de dano persistente, este dano é cumulativo, até um máximo
de 5 de dano persistente de sangramento, mas pode ser impedido da
mesma forma que outros danos persistentes de sangramento.
Golpe Giratório [three-actions] O arbusto gira em círculo, açoitando todas as
direções de uma vez. Ele faz uma rolagem de ataque e compara o resultado
à CA de cada criatura em seu alcance corpo a corpo, rolando o dano uma vez
e aplicando-o a cada criatura atingida.
Sifonar Sangue [two-actions] As gavinhas do arbusto se esticam para sifonar o sangue de
uma vítima a até 6 metros de distância com dano persistente de sangramento,
fazendo a vítima sofrer imediatamente essa quantidade de dano de sangramento
(Reflexos básico CD 17). O arbusto recupera uma quantidade de Pontos de Vida
igual ao dobro do dano causado.
Frequentemente ignoradas em face de ameaças mais óbvias, algumas
plantas podem ser tão mortais e perigosas quanto bestas selvagens.
O arbusto de açoite de sangue tenta lacerar seus oponentes, usando
seus ferimentos pranteantes para irrigar o solo ao seu redor. As
sementes de arbusto de açoite de sangue só conseguem enraizar
em solo que tenha sido encharcado por sangue.
O açoite de vinhas ataca em grupos, tentando imobilizar
sua presa e lentamente partir a criatura em pedaços.
LIMO DE SANGUE
Inchada como uma bolha pronta a estourar, esta coisa gosmenta parece
inteiramente feita de sangue. Sua pele escorregadia e carmesim é marcada
apenas por pontos que parecem coágulos formados na superfície. VARIANTES
Limos de sangue às vezes
LIMO DE SANGUE CRIATURA 4 são feitos de criaturas com
N GRANDE ACÉFALO LIMO tipos de sangue bem diferentes, o
Percepção +8; desprovido de visão, sentido de movimento 18 metros que pode ocasionalmente conceder
Perícias Atletismo +13, Furtividade +4 (+12 se esconder-se dentro de um corpo outros poderes e habilidades à criatura
morto) resultante. Limos de sangue feitos de
For +5, Des –4, Con +5, Int –5, Sab +0 Car –5 sangue de dragão frequentemente
Infundir Cadáver [one-action] Um limo de sangue pode entrar nos ferimentos de um cadáver, ganham uma pequena quantidade de
deslocando seu sangue natural. Ele pode explodir para fora do cadáver como resistência a energia baseado no tipo
uma ação livre. de dragão (resistência a fogo 5 para
CA 16; Fort +15, Ref +6, Von +6 um limo criado a partir de um dragão Parte 1:
PV 90; Imunidades acertos críticos, inconsciente, mental, precisão, visual vermelho, por exemplo). Os feitos de Uma Morte
Coagular [reaction]; Acionamento O limo de sangue sofre dano de um ataque cortante ou trolls ganham uma forma limitada Misteriosa
perfurante. Efeito O limo de sangue forma um coágulo ao redor do ferimento, de regeneração. Finalmente, um limo
reduzindo o dano sofrido em 5 (até um mínimo de 0). de sangue feito a partir de ínferos
Poça de Sangue Sempre que uma criatura adjacente ao limo de sangue sofrer dano pode ganhar uma inteligência cruel e
Parte 2:
de sangramento, o limo recupera uma quantidade de Pontos de Vida igual ao vingativa, derivada dos pensamentos e O Pedido da
dano causado. das mentes das criaturas progenitoras. Patrulheira
Velocidade 3 metros, escalada 3 metros Esses limos podem até mesmo trabalhar
Corpo a Corpo [one-action] pseudópode +15 (alcance 3 metros), Dano 1d12+8 contundente uns com os outros, enganando criaturas
Parte 3:
mais 1d6 persistente de sangramento menores para que pensem que são
Sifonar Vitalidade [two-actions] O limo de sangue atrai o sangue das criaturas próximas, algum tipo de divindade ou entrando No Covil de
fazendo sua carne abrir e o sangue jorrar, o que reabastece o limo de sangue. Cada em algum esquema possam imaginar Vilree
criatura viva a até 4,5 metros sofre 3d6 de dano cortante (Fortitude básico CD 21). para assegurar uma fonte constante de
O limo de sangue recupera uma quantidade de Pontos de Vida igual à metade do sangue fresco. Material de
dano que Sifonar Vitalidade causou à criatura que sofreu mais dano.
Apoio
Criados através dos rituais alquímicos mais imundos, o limo
de sangue busca apenas uma coisa: aumentar sua massa ao
consumir sangue dos vivos. O limo de sangue se esconde
dentro do corpo de suas vítimas, surgindo apenas para
atacar outra refeição que se aproximar, deixando o
corpo como uma casca de sua antiga forma.
O processo pelo qual um limo de sangue é criado
envolve drenar o sangue de, pelo menos, quatro
criaturas Médias e inserir o sangue coletado em uma
quinta criatura, junto com reagentes mortais feitos
para impedir o sangue de coagular. Durante este
período, o hospedeiro morre lentamente enquanto
o limo de sangue se forma, emergindo entre 2 a 6
horas depois. Limos de sangue não possuem lealdade
a quem os criou, mas alguns criadores notaram que
limos de sangue recém-formados parecem evitar ferir
outros membros da família da criatura hospedeira.
A informação de que um limo de sangue pode
se reproduzir ao dividir-se ao meio é pouco
difundida. Ele passa por esta divisão
apenas se tiver ficado tão grande que
partir-se ao meio criaria um par de
limos de tamanho normal (como o
listado acima).

63
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Pathfinder Adventure: The Fall of Plaguestone © 2019, Paizo Inc.; Author: Jason Bulmahn. de Paizo Inc.
Pathfinder Aventura: O Pendor de Pedra Pestilenta © 2019, Paizo Inc.; Portuguese Todos os direitos desta edição reservados à New Order Editora.
translation of Pathfinder Adventure: The Fall of Plaguestone by Calvin Semião. Impresso no Brasil. Outubro de 2019.
BERÇO DO RANCOR TOLICE DE ETRAN

I14

I1
I6 I12 I13

I2

I7
I5

I3
I8

I4 I9
SALGUEIRO MORTO •
I11 • VELHO POMAR
CASAS MORTAS

I10
VELHO ALTAR •
PEDRA PESTILENTA • • MOINHO DE ALIMENTOS
1 QUADRADO = 1,5 METROS

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I17
• CASA DE TRIN

I18 I19
• COLINA DE ETRAN

0 30 METROS
1 QUADRADO = 3 METROS
 Aventura Segunda
Second Edition
Edição

UMA CIDADE EM APUROS

PATHFINDER
U
m grupo de novos aventureiros viajando pela aldeia de Tolice de Etran — também
conhecida como Pedra Pestilenta — devem se unir para resolver a morte de um amigo. O
que começa como uma simples investigação rapidamente fica cada vez mais sinistro com a
descoberta de alquimia proibida, animais mutantes e uma floresta próxima apodrecendo devido
a uma praga misteriosa. Fica cada vez mais claro que, se os heróis não intervirem para impedir
o que quer que o mal esteja preparando, a queda de Pedra Pestilenta é praticamente certa!
O Pendor de Pedra Pestilenta é a primeira aventura isolada para Pathfinder Segunda Edição, feita
para personagens de 1º nível. Ela conta a história de como um grupo de estranhos se uniu para

O PENDOR DE PEDRA PESTILENTA

formar um bando de aventureiros enquanto salvam a cidade de Tolice de Etran de um destino
terrível, servindo como uma introdução perfeita para uma nova campanha de Pathfinder!

al da Classificação Indicativa 2015

los Sem Borda

Violência

www.newordereditora.com.br
paizo.com/pathfinder Impresso no Brasil.

newordereditora.com.br Jason Bulmahn