Você está na página 1de 154

Bem-vindo ao Treinamento Técnico dos

Tratores de Esteiras

Copyright © 2014 Deere & Company. Todos os Direitos Reservados. ESTE MATERIAL É
PROPRIEDADE DA DEERE & COMPANY. SÃO PROIBIDOS O USO E/OU A REPRODUÇÃO NÃO
AUTORIZADOS ESPECIFICAMENTE PELA DEERE & COMPANY.

A visão geral técnica apresentará o conhecimento básico necessário para diagnosticar os


tratores de esteiras da Série J-II. Um dos primeiros passos do diagnóstico é saber como cada
sistema funciona. A visão geral técnica é dividida em quatro lições agrupadas por sistemas:
motor, sistema elétrico, sistema hidrostático e sistema hidráulico.

1
Menu Principal
Lição 1 – Visão Geral do Produto
Lição 2 - Motores
Lição 3 - Componentes Elétricos
Lição 4 - Transmissão Hidrostática
Lição 5 - Hidráulica

Clique em um dos links para começar uma lição.

2
Objetivos da Visão Geral do Produto
Ao final desta lição, você estará apto a:
 Identificar as especificações gerais e configurações
 Identificar componentes e suas localizações por meio de uma Inspeção de sistemas
 Identificar e localizar controles da máquina e suas funções.
 Identificar opcionais que podem ser pedidos de fábrica e opcionais instalados em campo
 Identificar verificações de manutenção diária, fluidos e procedimentos antes da partida
 Reconhecer as dicas de segurança operacional

Na lição visão geral do produto, você identificará os números de modelos, as especificações


gerais e as configurações. Durante a inspeção de sistemas, você identificará componentes e suas
localizações e localizará os controles da máquina e suas funções. Você distinguirá opcionais que
podem ser pedidos de fábrica e opcionais instalados em campo disponíveis. As seções finais da
visão geral de produto tratam de itens de manutenção, verificações de manutenção diária e
dicas de segurança operacional.

3
Número de Identificação do Produto (PIN)

1. Código de Fabricação
2. Modelo
3. Código de Segurança
4. Ano de Fabricação
(H=2017)
5. Nível de Emissões (C
= Estágio II e D =
Estágio III A)
6. Número de
Fabricação
Sequencial

Compreender o Número de Identificação do Produto (PIN) de 17 dígitos do Trator de Esteiras J-II


pode ajudá-lo a identificar o nível de certificação de emissões da máquina. O PIN está localizado
à direita da máquina, diretamente abaixo da entrada da cabine nos modelos 750J-II e 850J-II.
Está localizado no lado esquerdo dianteiro, abaixo da porta do compartimento do motor no
modelo 700J-II. O 11º caractere indica o nível de certificação de emissões do motor da máquina.
Se o 11º caractere for “C”, isso indicará que o motor cumpre os níveis de emissões de Estágio II,
e se for “D”, indicará que o motor cumpre os níveis de emissões de Estágio III A.

Observação: o identificador de nível de emissões não se aplica a máquinas mais antigas com
PINs de 13 dígitos. Máquinas com PINs de 17 dígitos que têm o 11º caractere diferente do que
está listado na tabela ainda não adotaram o identificador de nível de emissões.

4
Especificações Gerais
850J-II 750J-II 700J-II

Motor PowerTechTM Plus 6,8 PowerTechTM E 6,8 L PowerTechTM E 6,8 L


L MAR 1/Estágio IIIA MAR 1/Estágio IIIA MAR 1/Estágio IIIA

Potência, kW (HP) 152 (205) 116 (155) 93 (125)

Peso kg, (lb) 20.945 (46.176) 17.053 (37.595) 14.170 (31.240)

Configuração do WLT, LGP, STD LT, LGP, STD XLT, LGP


Material Rodante
Configuração da PAT, OSD PAT, OSD PAT
Lâmina
As especificações mais recentes da máquina podem ser localizadas:
 Eletronicamente no DealerPath, https://dealerpath.deere.com Info To Go
http://dlrdoc.deere.com/infotogo/content_br/ e Verificação de Especificações
http://www.speccheck.com/portal/Index.aspx?CID=15&SSS=jd5545
 No manual do operador
 Folhetos de vendas estão disponíveis por meio de seu distribuidor.

Estas são algumas das especificações importantes dos tratores de esteiras da série J-II. Há várias
opções de material rodante. São elas: esteira padrão, esteira longa, esteira extra longa (XLT) e
esteira de baixa pressão no solo (LGP). Além disso, há duas configurações de lâmina.
Power-angle-tilt (PAT) é a única opção para o modelo 700 J-II. Os modelos 750J-II e 850J-II
podem ser pedidos com lâminas power-angle-tilt (PAT) ou outside dozer (OSD). Dependendo
das combinações de configurações de material rodante e de lâmina, o peso pode variar um
pouco.

As especificações mais recentes estão disponíveis no DealerPath ou no Info-to-Go.

5
Opções Disponíveis de Configuração de Esteira e Lâmina
Garra
Modelo Lâmina
Disponível

PAT
700J-II XLT
3,20 m de Largura
560 mm
PAT 762 mm
700J-II LGP 3,35 m ou 3,66 m de
Largura
PAT
750J-II LT
3,30 m de Largura
PAT 610 mm
750J-II LGP 864 mm
3,96 m de Largura
OSD 610 mm
750J-II STD Semi-U com 3,25 m
de Largura
PAT
850J-II WLT
4,01 m de Largura
PAT com 4,27 m de 762 mm
Largura
850J-II LGP 610 mm
OSD com 3,86 m de
Largura 914 mm
OSD
850J-II STD Semi-U com 3,25 m
de Largura

Esta tabela mostra as diferentes opções de motor, esteira e lâmina para os tratores da Série J-II.

Em geral, as pessoas pensam em tratores de construção como sendo máquinas que transportam
grandes volumes de material e precisam de lâminas em Semi-U (SU). No entanto, mais
recentemente, máquinas dessa classe de tamanho de produção equipadas com lâminas PAT
(Power Angle Tilt) estão se tornando cada vez mais populares como máquinas de nivelamento. A
lâmina PAT aumenta a versatilidade das máquinas, permitindo que coloquem material de forma
rápida e fácil. A combinação de chassis construídos com um propósito, estruturas de esteira e
lâminas de trator ajudarão a aumentar a produtividade e a popularidade dos tratores de esteira
da Série J-II.

6
Para obter outros códigos personalizados, consulte o DMAC ou o Gerente Territorial de Vendas.

7
Aplicações
 Melhoria do Terreno
 Preparação de Terreno
 Comercial
 Abrindo Caminho em Estradas
 Florestal
 Scraper com tratores de rodas e outras aplicações de barra de tração

Devido à sua capacidade de trabalhar em vários ambientes, os tratores de esteiras são


amplamente usados em melhoria do terreno e preparação de terreno. Além disso, os tratores
de esteiras podem ser configurados para tarefas específicas, como florestal, movimentação de
resíduos, Scraper com tratores de rodas e outras aplicações de barra de tração.

Outside dozers (OSD) brilham nas aplicações de movimentação de resíduos, pois o trabalho é
basicamente empurrar em linha reta e eles têm grande capacidade de lâmina. As máquinas PAT
são melhores em aplicações de nivelamento final, devido a sua versatilidade.

8
Inspeção dos Sistemas
1 Motor
2 Sistema de Arrefecimento
3 Hidrostático
4 Hidráulico
5 Elétrico
6 Estruturas
7 Cabine do Operador

Vamos inspecionar cada um dos sistemas da Série J-II. Começaremos identificando os principais
componentes e seus locais. Vamos começar observando o motor.

9
Configurações do Motor
John Deere PowerTechTM Plus 6,8 L Estágio III A

Sistema de Injeção de
Modelo Motor Turbo
Combustível

700J-II PowerTechTM E 6,8 L MAR Fixo HPCR


1/Estágio III A

750J-II PowerTechTM E 6,8 L MAR Fixo HPCR


1/Estágio III A

850J-II PowerTechTM Plus 6,8 L MAR Geometria Variável HPCR


1/Estágio III A

Vamos conferir algumas das diferentes configurações de motor da linha de tratores de esteiras
da Série J-II. A 700J-II, 750J-II usa o motor PowerTech™E 6,8 litros Estágio III A, e a 850J-II usa o
motor PowerTech Plus 6,8 litros Estágio III A como configuração básica.

Vamos analisar estes motores mais detalhadamente.

10
Sistema de Combustível de Baixa Pressão
Filtro de combustível de aplicação severa

O sistema de combustível de baixa pressão começa no reservatório. Desse ponto, o combustível


passa para o filtro de combustível de aplicação severa, localizado atrás da porta de serviço
direita, e continua para o filtro de combustível primário, localizado dentro do compartimento do
motor. Há uma bomba de escorva manual no cabeçote do filtro de combustível de aplicação
severa. A bomba de escorva é muito útil ao trocar os filtros, para remover o ar do sistema.

11
Sistema de Combustível de Baixa Pressão (continuação)
1. Filtro de Combustível Primário
2. Filtro de Combustível Secundário
3. Bomba de Transferência

O combustível proveniente do filtro de combustível de aplicação severa entra no filtro de


combustível primário. No modelo 700J-II, o combustível passa desse filtro para a bomba de
transferência mecânica. Nos modelos 750J-II e 850J-II, o combustível vai diretamente para a
bomba de transferência de combustível elétrica, localizada no cabeçote do filtro. O combustível
que sai dessas bombas de transferência é enviado, sob pressão, para o filtro de combustível
secundário ou final. Agora o combustível passou por diferentes estágios de filtragem e é
encaminhado para o sistema de injeção de combustível do trilho comum de alta pressão.

12
Sistema de Combustível de Alta Pressão
1) Injetor Eletrônico
2) Bomba de Fornecimento de Alta Pressão
3) Trilho Comum de Alta Pressão

Agora que aprendemos sobre o lado de baixa pressão do sistema de combustível, vamos
observar o lado de alta pressão.

Todos os modelos de Tratores de Esteiras J-II usam um sistema de injeção de trilho comum de
alta pressão (HPCR) Denso. Os principais componentes do sistema de combustível de alta
pressão são a bomba de suprimento de alta pressão, o trilho comum de alta pressão e os
injetores eletrônicos. O trilho comum de alta pressão distribui combustível por igual aos
injetores eletrônicos. A Unidade de Controle do Motor (ECU) controla o volume e o momento de
entrega de cada injetor.

13
Verificações de Serviço do Motor
1) Filtro Separador de Água e Combustível
2) Vareta do Nível de Óleo do Motor
3) Tubo de Abastecimento de Óleo do Motor
4) Correia em Serpentina
5) Filtros de Ar do Motor
6) Reservatório de Líquido de Arrefecimento

No lado direito da máquina há uma porta ampla de acesso, para fácil acesso para as verificações
de manutenção diária. Um painel removível no lado esquerdo cria uma grande área aberta para
manutenção. É possível observar e verificar facilmente a vareta do nível do óleo do motor, a
válvula de descarga de pó e o nível de líquido de arrefecimento. As portas de fluido de serviço
rápido opcionais também estão localizadas aqui. Portas de amostra de fluido são outro opcional
para os tratores de esteiras da Série J-II.

14
Filtro de Ar de Admissão

Esta é uma imagem do conjunto do Filtro de Ar de Admissão, onde se localizam os filtros de ar


primário e secundário. Este sistema de filtragem foi atualizado nos tratores de esteiras J-II. É
importante observar que, se o indicador de restrição do filtro de ar do motor acender, ou se o
elemento demonstrar danos, será necessário instalar novos elementos de filtro de ar primário e
secundário. Elementos danificados ou sujos podem causar danos ao motor e NÃO devem ser
limpos e reinstalados. Consulte as instruções apropriadas de remoção e instalação no manual do
operador.

15
Arrefecimento Inteligente

As imagens mostram o acesso dianteiro excepcional para o pacote de arrefecimento e a


configuração do conjunto de radiadores. A grade dobrável e o ventilador hidráulico exigem a
remoção apenas de alguns parafusos para dar excelente acesso ao conjunto, caso seja
necessário serviço manual. Características padrão em todos os modelos da Série J-II são:
radiadores lado a lado, um sistema de arrefecimento sob demanda semelhante a outros
produtos de construção da Deere, e um ventilador reversível automático. O modelo 700J-II
continua usando um ventilador acionado por correia.

Continuando com o sistema de arrefecimento inteligente, usado em séries anteriores, o ar passa


por telas de pré-limpeza nas laterais e no topo do motor antes de passar pelo conjunto dos
radiadores. Os orifícios de 0,9 mm das telas retêm as maiores partículas de detritos, tornando
muito improvável que os radiadores fiquem obstruídos.

16
Inclinação da Cabine

O recurso de inclinação da cabine é padrão nos modelos 750J-II e 850J-II. Consulte as instruções
detalhadas no decalque no interior da porta de serviço traseira esquerda. Para ter acesso aos
componentes da transmissão no modelo 700J-II, é necessário remover uma tampa do piso.
Consulte as instruções detalhadas no manual do operador.

17
Componentes Hidrostáticos
1) Filtro de Óleo Hidrostático
2) Visor de Nível do Óleo Hidrostático

Há dois reservatórios separados na máquina: um para óleo hidráulico e um para óleo da


transmissão hidrostática, para evitar a contaminação cruzada. O tanque de óleo hidrostático se
localiza no lado esquerdo da máquina. Use o visor de nível para verificar o nível de óleo na
manutenção diária.

A válvula de drenagem do tanque hidrostático é item padrão. Possível acessar facilmente a


mangueira de drenagem que está conectada à válvula por meio do painel de acesso traseiro.

18
Controle da Transmissão

A transmissão é um comando hidrostático de caminho duplo de circuito fechado em todos os


Tratores de Esteiras da Série J-II. As bombas hidrostáticas se localizam abaixo da cabine e estão
montadas diretamente no motor. Essas bombas giram na velocidade do motor. A bomba
dianteira envia óleo ao motor hidrostático direito; e a bomba traseira, ao motor hidrostático
esquerdo. O controle das bombas e dos motores é feito eletronicamente por meio da Unidade
de Controle de Transmissão (TCU).

19
Motores Hidrostáticos

Os motores hidrostáticos que acionam cada esteira estão localizados atrás da tampa de acesso
traseiro. O solenoide de deslocamento do motor, os sensores de pressão hidrostáticos do
circuito fechado e o sensor de velocidade do motor são os três componentes elétricos montados
em cada motor. O sensor de velocidade do motor é usado para o piloto automático, para o
recurso de retenção em rampa e para calibração do sistema hidrostático. A válvula solenoide de
deslocamento do motor é usada para alterar o deslocamento do motor a fim de obter controle
de velocidade infinito, e os sensores de pressão de circuito fechado são usados para solução de
problemas.

Em seguida, vamos discutir o sistema hidráulico.

20
Válvula do Circuito Integrado Hidráulico (HIC)
1) Bomba manual
2) Válvula HIC
3) Filtro de Óleo Hidrostático

A válvula do Circuito Integrado Hidráulico (HIC) é item padrão nos modelos 750J-II e 850J-II, mas
não está disponível no modelo 700J-II. Quatro circuitos diferentes são incorporados à válvula
HIC. São eles o circuito de óleo de carga hidrostática, o circuito de freio de estacionamento, o
circuito de arrefecimento do óleo hidrostático e o circuito de bomba manual. A bomba manual é
usada para duas funções: elevar e abaixar a cabine e liberar o freio de estacionamento caso seja
preciso rebocar a máquina. É necessário usar uma bomba manual externa para liberar os freios
de estacionamento no modelo 700J-II.

21
Componentes Hidráulicos (700)
1) Visor de Nível de Óleo
2) Acesso de Limpeza do Tanque de Óleo Hidráulico
3) Filtro do Óleo Hidráulico
4) Porta de Teste Hidráulico

O tanque hidráulico, um filtro de óleo hidráulico e um visor de nível de óleo hidráulico estão
localizados atrás da porta de acesso traseira direita. É necessário verificar o óleo hidráulico
diariamente por meio deste visor de nível em local conveniente. Se o nível do óleo estiver baixo,
abasteça por meio do bocal de abastecimento. Para abrir, use uma chave combinada catraca de
12 mm (meia polegada) ou um soquete de 12 mm.

O acesso de limpeza do tanque de óleo hidráulico e as portas de teste de pressão do sistema


hidráulico também se localizam neste compartimento. A válvula de drenagem do tanque
hidráulico é item padrão. Possível acessar facilmente a mangueira de drenagem que está
conectada à válvula por meio da porta de acesso traseira.

22
Componentes Hidráulicos (750-850)
1) Acesso de Limpeza do Tanque de Óleo Hidráulico
2) Visor de Nível de Óleo
3) Tubo de Abastecimento
4) Filtro do Óleo Hidráulico
5) Válvula Redutora de Pressão
6) Portas de Teste Hidráulico

O acesso aos componentes hidráulicos localizados atrás da porta de acesso traseira direita é
semelhante ao do modelo 700J-II. É necessário verificar o óleo hidráulico diariamente por meio
do visor de nível. Uma válvula de drenagem do tanque hidráulico também é item padrão, e uma
mangueira de drenagem pode ser facilmente localizada caso haja necessidade de drenar o
tanque.

Os modelos 750J-II e 850J-II têm portas de teste das pressões hidráulicas e pressão do Load
Sense remoto de pressão do sistema e sensíveis a carga, localizadas neste compartimento.

23
A válvula redutora de pressão, montada na estrutura que envolve as baterias, é item padrão nos
modelos 750J-II e 850J-II. Essa válvula é a interface entre pressão do sistema e pressão piloto.
Ela diminui a pressão do sistema, transformando a pressão principal para uma pressão piloto
mais baixa para que a linha hidráulica chegue até a alavanca de controle hidráulico com uma
pressão reduzida.

O acumulador está montado logo atrás da válvula redutora de pressão e é usado para
armazenar energia hidráulica. Se a lâmina parar na posição de elevação com a máquina sem
funcionar o motor, será possível abaixá-la com segurança até o solo. Isso é item padrão nos
modelos 750J-II e 850J-II.

24
Sistema Hidráulico

O modelo 700J-II possui um sistema hidráulico de centro aberto com uma bomba de
deslocamento fixo. A válvula de controle mecânico é item padrão, havendo como opcional uma
válvula de controle eletro-hidráulico para facilitar o sistema de Controle de Nivelamento
Integrado (IGC).

O sistema hidráulico dos modelos 750J-II e 850J-II é um sistema controlado por um sistema
piloto, sensível a carga e com centro fechado, com uma bomba de pistão de deslocamento
variável. O centro fechado se refere à válvula de controle hidráulico. Quando está na posição
neutra, não permite que óleo flua pela válvula. Um sinal sensível a carga é criado quando o
operador move a alavanca de controle hidráulico. Os controles de piloto são item padrão, com
controles eletro-hidráulicos como opcional.

25
Bomba Hidráulica e Válvula de Controle
1) Bomba Hidráulica
2) Válvula de Controle Hidráulico

A bomba hidráulica, montada em tandem com a bomba hidrostática traseira, é a última bomba
acionada pelo motor e é igual nos três modelos. A bomba hidráulica fornece óleo para elevação
e abaixamento, angulação e inclinação da lâmina. Em máquinas equipadas com um acessório
auxiliar, como um ridder, o óleo também é fornecido pela bomba hidráulica.

A válvula de controle hidráulica do modelo 700J-II está localizada atrás da porta de serviço
direita. A válvula de controle hidráulica dos modelos 750J-II e 850J-II está localizada abaixo da
cabine, como mostra a imagem. Como dito anteriormente, há válvulas de controle manual,
piloto e eletro-hidráulico nos tratores de esteiras da Série J-II. A válvula eletro-hidráulica é usada
para fazer interface com um sistema de controle de nivelamento, sendo incluída com o opcional
no sistema de Controle de Nivelamento Integrado.

Agora, vamos observar o sistema elétrico dos tratores de esteiras da Série J-II.

26
Controladores do Equipamento

Vamos observar o sistema elétrico do Equipamento. Os principais controladores elétricos na


máquina são a Unidade de Controle do Motor (ECU), a Unidade de Controle de Transmissão
(TCU) e o Monitor de Exibição Padrão (SDM). Quando controles eletro-hidráulicos são incluídos
no pedido, há um controlador adicional.

27
Sistema Elétrico
1) Interruptor principal de desconexão da bateria
2) Baterias
3) Conversor de 24 V para 12 V

Todos os tratores de esteiras da Série J-II têm sistema elétrico de 24 volts. Duas baterias de 12
volts ligadas em série se encontram atrás da porta de serviço traseira direita nos modelos 750J-II
e 850J-II. No modelo 700J-II, estão localizadas atrás da porta de serviço traseira esquerda. A
chave geral da bateria e o disjuntor elétrico principal também se localizam nesses respectivos
locais.

28
Luzes da Máquina

O pacote de iluminação dos tratores de esteiras da série J-II pode aumentar a produtividade em
situações de pouca luz. O padrão são duas luzes de trabalho de halogênio dianteiras na grade e
duas lâmpadas de halogênio suspensas na traseira. Um pacote de luzes de trabalho de alta
intensidade opcional adiciona uma luz em cada lateral do teto da cabine virada para frente para
um campo amplo de iluminação da área de trabalho.

29
Estruturas – Chassi

A John Deere fabrica um chassi construído para um propósito para os dois tipos de lâminas que
estão disponíveis nos tratores de esteiras da Série J-II. Essas estruturas construídas para um
propósito fornecem o design ideal para o tipo de trator e sua aplicação. As lâminas
Power-Angle-Tilt (PAT) e Outside Dozer (OSD) são as duas opções que o cliente pode escolher.
As lâminas PAT estão disponíveis em todos os modelos, enquanto as lâminas OSD estão
disponíveis somente nos modelos 750J-II e 850J-II. Observe as diferenças entre o chassi da
lâmina OSD e da lâmina PAT.

30
Estruturas – Estrutura em C
 A junta esférica horizontal solta poeira e detritos
 Fácil acesso à esteira
 Estrutura em C de caixa de aço sólida e durável
 Aumenta o controle da lâmina
 Protetor Cordura™ para roteamento limpo e proteção das mangueiras hidráulicas

A construção da caixa de aço da estrutura em C da Série J-II fornece um design extremamente


forte e durável. A construção da caixa rígida elimina a necessidade de barras de fricção do
compartimento de grade. Isso aumenta o controle da lâmina e elimina ajustes de manutenção
associados às barras de fricção.

Nos locais em que as mangueiras hidráulicas da lâmina não correm dentro de compartimentos
protegidos, elas são colocadas dentro de uma luva de protetor Cordura™ para roteamento
limpo e proteção. Um cabo de aço é roteado ao longo das mangueiras para absorver cargas e
proteger as mangueiras contra danos.

A imagem à direita mostra a junta esférica horizontal e a estrutura em C. Isso permite que
sujeira e detritos se soltem facilmente, além de proporcionar uma diminuição do desgaste
superior ao design vertical enquanto aumenta a disponibilidade.

Degraus na estrutura em C estão convenientemente localizados para fácil acesso à esteira.

31
Estruturas – Tombamento da Lâmina

Para aumentar a produtividade, todos os tratores de esteiras da Série J-II possuem tombamento
da lâmina ajustável. Quando o tombamento da lâmina é ajustado com recuo, a lâmina pode
carregar mais material e a tração da máquina aumenta. Nessa posição, a penetração da lâmina
em solo macio é mais agressiva. Quando o tombamento da lâmina é ajustado com avanço,
evita-se que a máquina seja agressiva demais em material macio e se permite que o trator
desloque e role material mais facilmente, tendo melhor desempenho em aplicações de
nivelamento fino.

O tombamento da lâmina tem ajuste diferente dependendo do tipo de lâmina que o trator de
esteiras possui. Consulte as instruções específicas de ajuste do tombamento da lâmina no
manual do operador.

32
Cabine do Operador

Agora, vamos observar dentro da cabine do trator de esteiras da Série J-II.

Uma cabine aberta é a configuração de equipamento padrão. Uma cabine com aquecimento e
ar-condicionado também está disponível. As portas da cabine podem ser trancadas em uma
posição aberta para operação. As portas da cabine também podem ser trancadas para evitar
vandalismo. As janelas direita e esquerda abrem para levar mais ar fresco para o operador.

Montagens de isolamento de cabine e o uso de um tratamento à prova de som reduzem


significativamente a exposição do operador a níveis de ruídos em todos os tratores de esteiras
da Série J-II.

33
Ar-Condicionado, Filtros de Ar Fresco Montados na Cabine
1. Filtro de Recirculação (dentro da cabine)
2. Condensador de Ar-Condicionado, Ventilador e Motores de Condensador, Filtro de Ar

Os motores do condensador do ar-condicionado e do ventilador do condensador estão


localizados na parte traseira do teto da cabine. O filtro de ar fresco da cabine também está
localizado aí, dentro do compartimento do ar-condicionado. O filtro de recirculação da cabine
está localizado na parte interior traseira da cabine acima do assento do operador.

34
Luzes Indicadoras do Monitor e Tela de Exibição

Os medidores do monitor indicam o nível de combustível, a pressão do óleo do motor e a


temperatura do líquido de arrefecimento.

Os botões de navegação no lado direito mostram vários tipos de informações na tela de


exibição. O monitor também é usado para acessar códigos de diagnóstico e ajustes de
transmissão para personalizar o desempenho da máquina.

A TCU dá a flexibilidade de personalizar as características operacionais da máquina segundo a


preferência do operador. Observe que as características operacionais, como agressividade,
resposta de desacelerador, taxa de mudança de FNR, taxa de direção, modulação de direção e
velocidade para frente/para trás, podem ser alteradas navegando pelo SDM. Uma opção final
redefine todos esses valores para as configurações padrão de fábrica.

35
Controles de A/C e Rádio

Um rádio está localizado no centro do interior do teto da cabine, se equipado. À esquerda


estão os controles de limpador do para-brisa e da janela traseira, e à direita estão os controles
do aquecedor e do ar-condicionado. Há várias aberturas de ventilação totalmente ajustáveis no
interior da cabine, bem como uma luz de cortesia.

O espelho retrovisor padrão está localizado no ponto onde o para-brisa se encontra com o
interior da cabine.

Duas tomadas de 12 volts são padrão na cabine, e uma está localizada convenientemente no
teto, sendo a segunda localizada atrás do descanso de braço direito.

36
Controles da Transmissão Hidrostática
1) Buzina
2) Botões de Ajuste de velocidade da Transmissão

Os controles de alavanca Para Frente, Neutra e Ré (FNR) não mudaram em relação à Série J.

Quando FNR é colocada em avanço ou ré, a máquina se desloca na direção correspondente.


Quando a alavanca é movida para a direita ou para a esquerda, a máquina é girada nessa
direção. Se a alavanca for posicionada para a extrema direita ou esquerda além de um ponto de
maior resistência, as esteiras irão girar na direção oposta, ou seja, farão uma contra-rotação das
esteiras. Localizados na frontal da alavanca FNR estão os botões de seleção de velocidade da
transmissão (SIG). Pressione os botões de aumento ou diminuição da velocidade da transmissão
para ajustar a velocidade da transmissão.

37
Controle Hidráulico
1) Angulação da Lâmina
2) Alavancas de controle de função auxiliar

Os controles hidráulicos são iguais aos da Série J. Os controles hidráulicos pilotos são item
padrão, enquanto os controles Eletro-hidráulicos (EH) são opcional nas máquinas PAT.

Para baixar a lâmina, mova a alavanca de controle para frente. Empurrar a alavanca de controle
para a posição de detenção ativará a função de flutuação da lâmina. A lâmina permanecerá em
flutuação até que alavanca de controle seja removida da posição de detenção. Para levantar a
lâmina, puxe a alavanca de controle para trás. Para inclinar a lâmina, mova a alavanca de
controle da lâmina para a direita ou para a esquerda. Nos modelos 750J-II e 850J-II, os botões
localizados na alavanca colocarão a lâmina em um ângulo para a direita ou para a esquerda. O
modelo 700J-II conta com uma alavanca de controle hidráulico com alça em T. Quando a alça é
torcida, a lâmina é inclinada.

Se a máquina estiver equipada com uma função auxiliar ativada, como um ridder, suas alavancas
de controle estarão localizadas à direita da alavanca de controle da lâmina.

38
Pedal de Freio e Desaceleração

Os tratores de esteira da Série J-II são equipados com um pedal de avanço (desacelerador). Esse
pedal pode ser definido para diferentes modos de operação usando o botão no painel, ao lado
do monitor. Um modo de operação diminui a velocidade enquanto o RPM do motor
permanece constante. O outro modo de operação diminui a velocidade da transmissão e do
motor quando o pedal do desacelerador é pressionado.

A liberação do pedal permite que a máquina retorne aos ajustes pré-selecionados. Quando você
pressiona o pedal além de um ponto de maior resistência, o freio de estacionamento é aplicado.

39
Alavanca de Trava do Freio
A máquina não dará partida no motor a menos que a alavanca de
trava do freio esteja na posição para cima (travada)

Há uma alavanca de trava do freio para segurança do operador localizada próximo ao joystick de
controle de FNR, que serve como freio de estacionamento da transmissão hidrostática. O freio
de estacionamento é aplicado por molas e liberado hidraulicamente quando na posição para
cima. Para poder mover a máquina, a alavanca deve estar na posição para baixo para liberar o
freio de estacionamento.

O operador deve mover a alavanca de trava do freio para a posição superior (travada) ao sair da
estação do operador. Isso trava a transmissão em neutro e aplica o freio de estacionamento. A
máquina não será iniciada a menos que a alavanca de trava do freio esteja na posição para cima
(travada).

No modelo 700J-II, há uma porta do Service ADVISOR localizada no lado esquerdo, ao lado da
alavanca do freio de estacionamento, para fácil acesso. Nos modelos 750J-II e 850J-II, o conector
do Service ADVISOR está localizado atrás do braço direito do operador.

40
Controle de Nivelamento Integrado
1) Controle de Nivelamento Integrado (IGC) é um opcional de fábrica
2) O design de arquitetura aberta pode conectar a diferentes fornecedores de IGC
3) Fornecedores de IGC – Topcon, Trimble, Leica

Sistemas de controle de nivelamento são usados para otimizar velocidade, precisão e


produtividade. Tudo isso contribui para aumentar a eficiência geral do local de trabalho. O uso
desses sistemas em tratores de esteiras está se tornando cada vez mais popular, mesmo em
máquinas de classe de produção grande.

A Deere desenvolveu um Sistema de Controle de Nivelamento Integrado (IGC) de arquitetura


aberta. Arquitetura aberta simplesmente significa que nossas máquinas estão equipadas de
fábrica para se conectarem a diversos fornecedores de controle de nivelamento diferentes. Isso
permite que nossos clientes escolham o sistema mais adequado para suas necessidades, seja
Topcon, Trimble ou Leica, em vez de dar apenas uma opção, como alguns dos concorrentes da
Deere.

41
Service ADVISOR Remote

Todos os tratores J-II vêm com uma assinatura de JDLink™ Ultimate por padrão. O Service
ADVISOR™ Remote é item padrão em todos os tratores equipados com hardware JDLink™. Para
que um técnico estabeleça uma conexão remota com uma máquina usando o recurso Service
ADVISOR™ Remote, a máquina deve estar equipada corretamente. As máquinas devem ter o
recurso JDLink™ Ultimate e ter o controlador JDLink™ Modular Telematics Gateway instalado.
Além de ter esse controlador instalado, a máquina também deve ter uma assinatura atual do
JDLink™ Ultimate.

O Service ADVISOR™ Remote irá oferecer conexão remota adicional à máquina para melhor
diagnóstico e reprogramação da máquina. Para detalhes completos da funcionalidade do Service
ADVISOR™ Remote e características de conexão, consulte o WBT sobre Service ADVISOR™
Remote disponível na John Deere University.

42
Opcionais Pedidos de Fábrica/Opcionais Instalados no Campo
 Material Rodante
com Vida Útil
Estendida
 Guia da Corrente
 Proteção contra
Pedras no
Comprimento
Total da esteira
 Tela de Proteção
do Radiador
 Pacote de Luzes
de Trabalho de
Alta Intensidade
 Ripper
 Guincho
Hidráulico
 Cabos Protetores
contra Galhos
 Contrapeso
Traseiro
 Pacote de Aterro
 Aquecedor do
Diesel através do
Líquido de
Arrefecimento do
Motor

É possível instalar vários opcionais nos Tratores de Esteiras da Série J-II. Segue uma lista de
alguns opcionais disponíveis que podem ser pedidos instalados de fábrica ou no campo.

43
Tabela de Manutenção Periódica

Uma tabela de manutenção periódica está localizada na lateral da porta de serviço traseira
direita nos modelos 750J-II e 850J-II. No modelo 700J-II, está localizada no interior da porta de
serviço traseira esquerda. O gráfico mostra todos os pontos de manutenção, intervalos e tipos
de óleo a usar.

44
Verificações de Manutenção Diária
 Verificar Nível
da Solução de
Arrefecimento
do Radiador
 Verificar Nível
de Óleo do
Motor
 Verificar a
tensão da
esteira
 Verificar o
desgaste do
material
rodante
 Drenar o
Separador de
Água e
Combustível
 Verificar Nível
de Óleo
Hidráulico
 Verificar Nível
de Óleo da
Transmissão
 Lubrificar
articulações da
Lâmina
 Verificar Óleo
do acessório
(se equipada)
 Verificar se há
vazamentos
nas
mangueiras
hidráulicas

A maioria das verificações de manutenção diária pode ser executada atrás das portas de serviço
do motor à direita e traseira.

45
Dicas de Segurança
 Verifique se há vazamentos hidráulicos,
mangueiras furadas, tubos danificados,
braçadeiras ausentes e mangueiras em
atrito
 Use os degraus e os apoios para as
mãos ao subir ou descer da máquina
 Use três pontos de contato ao subir ou
descer da máquina
 Verifique o óleo do motor
 Verifique, com o visor do líquido de
arrefecimento, se o nível do líquido
está correto
 Verifique se há nas esteiras pinos,
buchas e outras partes da esteira
quebrados ou danificados
 Verifique se a tensão da esteira está
frouxa ou muito tensionada
 Troque os filtros de ar caso estejam
danificados ou obstruídos; não limpe
 Sempre use o cinto de segurança ao
operar

Seu manual do operador da John Deere deve ser usado como um guia para a operação
apropriada da máquina. O manual de segurança produzido pelo Equipment Manufacturers
Institute é outra excelente fonte. Os dois manuais estão localizados no compartimento de
armazenamento na dianteira da cabine.

46
Visão Geral do Produto – Resumo

Ao final desta lição, você estava apto a:


 Identificar as especificações gerais e configurações
 Identificar componentes e suas localizações por meio de uma Inspeção de sistemas
 Identificar e localizar controles da máquina e suas funções.
 Identificar opcionais que podem ser pedidos de fábrica e opcionais instalados em campo
 Identificar verificações de manutenção diária, fluidos e procedimentos antes da partida
 Reconhecer as dicas de segurança operacional

Esta lição abordou muitos tópicos, conforme relacionado na tela. Sinta-se à vontade para revisar
essas informações ou continuar quando estiver preparado.

47
Lição 2 - Motor
Ao final desta lição, você estará apto a:
 Identificar as várias configurações do motor
 Descrever o fluxo do combustível nos sistemas de baixa pressão e de alta pressão
 Localizar informações sobre ferramentas especiais e sobre testes interativos e calibrações
do Service ADVISOR™ usados para solucionar problemas do motor

A lição sobre o sistema do motor abordará as tecnologias Estágio III A e os recursos disponíveis
para suporte. Reserve um instante para analisar os objetivos desta lição.

48
Configurações do Motor
John Deere 6068 PowerTech™ John Deere 6068 PowerTech™ Plus
Estágio II - (LATAM) e Estágio Estágio III A
IIIA - (Brasil)

Sistema de Injeção de
Modelo Motor Turbo
Combustível

700J-II Estágio
IIIA PowerTech™ 6068 Padrão Denso HPCR

750J-II Estágio
IIIA PowerTech™ 6068 Padrão Denso HPCR

850J-II Estágio II PowerTech™ 6068 Padrão Denso HPCR

850J-II Estágio PowerTech™ Plus 6068 Opcional Denso HPCR


IIIA

Estão relacionadas às diferentes configurações de motor da linha de tratores de esteiras da


Série J-II. As esteiras J-II usam o motor PowerTech™ E 6,8 litros Estágio III A como configuração
básica. Assim como a série J anterior, estes motores contam com revestimentos de cilindro de
camisa úmida para dissipar melhor o calor e aumentar a vida útil.

Vamos analisar estes motores mais detalhadamente.

49
50
Configurações do Turbocompressor

Turbocompressor de Turbocompressor Fixo Padrão


Geometria Variável (VGT)

850J-II Estágio IIIA (Opcional) 700J-II, 750J-II e 850J-II Estágio II

Dois estilos de turbocompressores são usados nos tratores de esteiras da Série J-II.

O Turbocompressor de Geometria Variável (VGT) usado no modelo 850J-II tem um acionador


eletrônico que controla a abertura e o fechamento de suas aletas. O fechamento das aletas
aumenta a velocidade e o reforço do turbo, aumentando também a contrapressão. O VGT
funciona em conjunto com a válvula EGR para controlar a quantidade de gás de escape
permitida no misturador do EGR. O atuador VGT é resfriado pelo líquido de arrefecimento do
motor.

O turbocompressor padrão usado nos modelos 700J-II e 750J-II é a configuração básica com
geometria fixa.

51
Sistema de Combustível de Baixa Pressão
Filtro de Combustível para Aplicação Severa

Os componentes principais do sistema de combustível de baixa pressão são o reservatório de


combustível; o filtro de combustível para aplicação severa com separador de água; o filtro de
combustível primário com sensor de água no combustível e cuba de sedimentação; a bomba de
transferência de combustível; e o filtro de combustível secundário.

O sistema de combustível de baixa pressão começa no reservatório. Desse ponto, o combustível


passa para o filtro de combustível para aplicações severas com uma bomba de escorva manual
no cabeçote do filtro de combustível para trabalhos pesados, que está localizado atrás da porta
de serviço direita. Em seguida, continua para o filtro de combustível primário, localizado dentro
do compartimento do motor. A bomba de escorva é muito útil ao trocar os filtros, para remover
o ar do sistema.

52
Sistema de Combustível de Baixa Pressão
Legenda da Imagem
1) Filtro de Combustível Primário
2) Filtro de Combustível Secundário
3) Bomba de Transferência

O combustível proveniente do filtro de combustível para aplicação severa entra no filtro de


combustível primário, que tem uma cuba de sedimentação e um sensor de água no combustível.
No modelo 700, o combustível passa desse filtro para a bomba de transferência mecânica. Nos
modelos 750J-II e 850J-II, o combustível vai diretamente para a bomba de transferência de
combustível elétrica, localizada no cabeçote do filtro. O combustível que sai dessas bombas de
transferência é enviado, sob pressão, para o filtro de combustível secundário ou final de 2
microns. Agora o combustível passou por diferentes estágios de filtragem e é encaminhado para
o sistema de injeção de combustível do trilho comum de alta pressão, especificamente para a
bomba de suprimento Denso HP3.

53
Bomba de Fornecimento de Alta Pressão
Legenda da Imagem
1) Bomba de Fornecimento de Alta Pressão
2) Trilho Comum de Alta Pressão com Sensor de Pressão
3) Válvula de Controle de Sucção
4) Trilho Comum de Alta Pressão

Agora que abordamos o lado de baixa pressão do sistema de combustível, examinaremos o lado
de alta pressão.

Assim como os tratores da Série J anterior, estes motores usam um sistema de injeção de trilho
comum de alta pressão Denso com uma bomba de suprimento HP3 Denso.

Os principais componentes são a bomba de suprimento de alta pressão, o trilho comum de alta
pressão com sensor de pressão, as linhas de combustível com amortecedores e os injetores
eletrônicos.

54
O trilho comum de alta pressão distribui combustível por igual aos injetores eletrônicos. A ECU
controla o volume e o momento de entrega para cada injetor.

Combustível de baixa pressão proveniente do filtro de combustível secundário entra na bomba


de suprimento de alta pressão. A válvula de controle de sucção regula o fornecimento do trilho
comum de alta pressão. O combustível é admitido na câmara de bombeamento conforme a ECU
gerencia o sinal de largura de pulso modulado (PWM) da válvula de controle de sucção. À
medida que o eixo de transmissão da bomba gira, o combustível nas câmaras do êmbolo é
pressurizado. O combustível pressurizado, em seguida, é enviado para o trilho comum de alta
pressão.

55
Trilho Comum de Alta Pressão
Legenda da Imagem
1) Amortecedor do Fluxo
2) Válvula do Limitador de Pressão
3) Sensor de pressão da Linha de Combustível
4) Injetor Eletrônico

O trilho comum transfere o combustível de alta pressão para todos os injetores eletrônicos por
meio de linhas de injeção individuais. Os solenoides dos injetores eletrônicos recebem sinais da
ECU para controlar a entrega de combustível.

Cada linha de injeção contém um amortecedor do fluxo usado para reduzir a oscilação da
pressão e controlar a quantidade máxima de combustível enviada para o injetor. Se um injetor
falhar ou se surgir um vazamento de alta pressão, o amortecedor do fluxo desligará
automaticamente o fluxo de combustível para aquele injetor específico.

56
Uma válvula limitadora de pressão é usada para controlar a quantidade máxima de pressão no
trilho comum. A pressão máxima da linha de combustível pode alcançar 199.948 kPa
(29.000 psi) antes que a válvula limitadora de pressão seja aberta. Quando a válvula limitadora
de pressão se abre, a pressão é aliviada e o excesso de combustível é drenado para o tanque. A
ECU monitora constantemente a pressão no trilho comum a partir do sensor de pressão da linha
de combustível.

57
Ferramentas Especiais

Uma lista completa das ferramentas especiais que concessionárias e distribuidores da John
Deere precisam para cumprir a Qualificação do Novo Modelo é elaborada para cada modelo de
motor. Para acessar os requisitos de ferramentas especiais no DealerPath, clique em “Serviço
e Suporte”, depois em “Gerenciamento de Serviço” e em “Qualificação do Novo Modelo”.

58
Ferramentas Especiais
A Caixa de Teste de Diagnóstico JDG10273
deve ser usada com os seguintes acessórios:
 Service ADVISOR™
 JT07306 – Multímetro Digital
 JDG10466 – Kit de Sonda Flexível
 J-35616-20 – Fios de Teste

A Caixa de Teste de Diagnóstico é usada para


encontrar alguns dos seguintes problemas do
chicote elétrico:
 Fios abertos
 Fios em curto-circuito
 Resistência em série
 Resistência em paralelo

Uma das ferramentas mais importantes que um técnico precisa para dar suporte a motores de
tratores de esteira da Série J-II é a Caixa de Teste de Diagnóstico.

A Caixa de Teste de Diagnóstico, que funciona com o Service ADVISOR™, um multímetro digital,
um kit de sonda flexível e fios de teste, é usada para encontrar vários tipos de problemas de
chicote elétrico. Os procedimentos de solução de problemas no Service ADVISOR™ dos
códigos de diagnóstico de falha do motor são escritos em torno do uso da Caixa de Teste de
Diagnóstico.

59
Recursos do Service ADVISOR™

Há vários testes interativos, calibragens e pontos de dados de leituras associados com os


motores no Service ADVISOR™. Esses recursos foram projetados para ajudá-lo a solucionar
problemas com o motor. Para ver uma lista de todos os testes interativos, calibrações, pontos
de dados de leitura e suas instruções, consulte o manual técnico de componentes (CTM) do
motor da máquina, Seção 04 – Diagnóstico, Grupo 160 – Instruções e Informações de
Diagnóstico.

60
Motor – Resumo

Nesta lição, você aprendeu a:


 Identificar as várias configurações do motor
 Descrever o fluxo do combustível nos sistemas de baixa pressão e de alta pressão
 Localizar informações sobre ferramentas especiais e sobre testes interativos e calibrações
do Service ADVISOR™ usados para solucionar problemas do motor

A lição sobre o sistema do motor abordou as tecnologias Estágio III A e os recursos disponíveis
para suporte. Revise o que você aprendeu nesta lição.

61
Lição 3 - Componentes Elétricos
Ao final desta lição, você estará apto a:
 Definir os principais componentes elétricos e seus acrônimos
 Lembrar de como os controladores e componentes se comunicam na rede CAN
 Examinar os circuitos de arrefecimento controlados pela unidade de controle do motor
 Acompanhar o fluxo de corrente nos circuitos da unidade de controle principal do
equipamento
 Localizar as definições da máquina e as informações de diagnóstico no monitor de exibição
padrão
 Identificar os componentes incluídos com a opção de controle de nivelamento integrada e
sua função

Nesta lição, você aprenderá alguns detalhes importantes sobre o sistema elétrico. Isso inclui
componentes elétricos, circuitos de controlador e a rede de área de controlador. Vamos
começar definindo os principais componentes do sistema elétrico.

62
Acrônimos de Controlador
Rede CAN (CAN) Uma rede de comunicação para controladores da máquina e
outros dispositivos, constituída por um conjunto de três fios
trançados: CAN alto (amarelo), CAN baixo (verde) e
blindagem (preto).
Unidade de Controle do Motor Controla a injeção de combustível e a temporização com
(ECU) base nas entradas de vários sensores.
Unidade de Controle da Controla várias funções da transmissão com base nas
Transmissão (TCU) entradas do operador e de sensores.
Monitor de Exibição Padrão Contém uma estrutura de menu projetada para monitorar e
(SDM) ajustar determinadas funções da máquina para fins
operacionais e/ou de diagnóstico.
Gateway Telemático Modular Coleta e armazena informações vitais sobre a máquina
(MTG) provenientes da CAN, para serem transmitidas para
monitoramento de máquina remoto usando JDLink™ e
Service ADVISOR™ Remote.
Controlador Eletro-Hidráulico Controla a válvula eletro-hidráulica para controlar a lâmina
(EHC) com base nas entradas recebidas do joystick de controle da
lâmina ou do equipamento do fornecedor de controle de
nivelamento (se equipado).
Joystick de Controle da Lâmina Converte os comandos de controle de lâmina do operador
(BCJ) em informações elétricas, que são transmitidas para o EHC e,
em seguida, comunica esses comandos à válvula de controle
eletro-hidráulico usando sinais PWM.
Controle de Nivelamento É um sistema que dá ao operador uma referência do
Integrado (IGC) nivelamento dentro da cabine. Os sistemas de controle de
nivelamento acompanham a elevação da lâmina ou dos
dentes da caçamba e comparam isso à elevação de design
para determinar o corte ou enchimento. Esses sistemas
podem automatizar os controles hidráulicos ou serem
indicados (não automáticos).
Alavanca de Controle da O design da Alavanca de controle da transmissão é um
Transmissão joystick comum a todos os tratores John Deere. Possui
funções de movimento para a frente, à ré e de direção, além
de controle de velocidade máxima do veículo.

Todos os tratores de esteiras da Série J-II têm sistema elétrico de 24 volts e usam controladores
eletrônicos para ter funções precisas, automatizadas ou programáveis desses tratores. Vamos
nos referir a esses componentes usando seus acrônimos ao longo desta seção.

63
Rede CAN (CAN)

Os controladores principais presentes nos tratores da Série J-II são ECU, TCU, MTG e SDM. Esses
controladores se comunicam entre si na CAN da máquina. Há dois resistores de terminação de
120 ohms na CAN da máquina para evitar erros de mensagem.

Na CAN, a TCU compartilha a temperatura do óleo de transmissão com a ECU e o SDM. Quando
as condições forem garantidas, a ECU desacelerará o motor. Além disso, a TCU usa a
temperatura do óleo da transmissão para limitar a velocidade da transmissão, por questão de
proteção.

A ECU compartilha as seguintes informações: códigos de serviço ativos e armazenados, pressão


do óleo do motor, ar do coletor, ar ambiente, temperatura do líquido de arrefecimento e
velocidade do motor. A TCU usa essas informações para evitar antiestolagem.

A TCU compartilha as seguintes informações: códigos de diagnóstico de falha, a posição de FNR


para mostrar o status da alavanca neutra na janela de exibição, a pressão de carga da
transmissão, a seleção de taxa da transmissão, os valores em tempo real e calibrados da
transmissão, a velocidade do motor da transmissão e o comando de aceleração.

64
Quando um trator de esteiras da Série J-II possui o opcional de controle eletro-hidráulico, é
incluída uma segunda CAN, chamada “CAN de Controle de Nivelamento Integrado (IGC)”. O EHC
e o BCJ se comunicam com os outros controladores na CAN da máquina. Em seguida, o EHC se
comunica com o equipamento do fornecedor de controle de nivelamento na CAN de IGC. A
CAN de IGC está conectada ao conector de diagnóstico do Service ADVISOR, juntamente com a
CAN da máquina.

65
Circuito de Partida e Carga (750-850)
Chave na posição “DESLIGADO”

Chave na posição “DESLIGADO”

Os tratores de esteiras modelos 700J-II, 750J-II e 850J-II têm um sistema de 24 volts. A máquina
é aterrada ao polo negativo da bateria quando a chave geral (S2) é fechada.

Vamos acompanhar o fluxo da corrente elétrica quando a chave está na posição DESLIGADA e a
chave geral é fechada.

Alimentação não comutada das baterias está disponível para o motor de partida, o alternador, o
relé de partida (K9), o interruptor da chave (S1), o Relé da Vela Aquecedora (K12), o Disjuntor
Principal (F31), o Relé de Ignição (K10), o Fusível de Alimentação Não Comutada da ECU (F2) e
em 4 pinos do conector X3 da ECU.

66
Circuito de Partida e Carga (750-850)
Chave na posição “LIGADO”

Quando o interruptor da chave é colocado na posição “LIGADO”, alimentação comutada do


Interruptor da Chave (S1) é aplicada à bobina do relé de ignição (K10) e o energiza. Com esse
relé fechado agora, alimentação comutada está disponível para o Fusível de Alimentação
Comutada da ECU (F13), o pino de alimentação comutada da ECU (A2) no conector X3, o Fusível
de Excitação do Alternador (F24), o Diodo de Excitação do Alternador (V1), o terminal D do
alternador (G3) e o pino de alimentação comutada da TCU (A1) no conector X34.

Com a chave na posição “LIGADO”, a ECU (A2) verifica se a temperatura do ar do coletor está
abaixo da temperatura de partida especificada. Caso esteja, a ECU liga o indicador de aguardar
para iniciar no SDM e energiza o relé da vela aquecedora (K12), fornecendo alimentação da
bateria para as velas aquecedoras (R11 a R16) para aquecer o ar dentro da câmara de
combustão. O sensor de temperatura de ar do coletor (B13) envia um sinal à ECU para
determinar por quanto tempo as velas aquecedoras devem ser energizadas. Quando o tempo
determinado tiver transcorrido, a ECU desligará o indicador de aguardar para iniciar e removerá
a alimentação do relé da vela aquecedora.

67
Circuito de Partida e Carga (750-850)
Chave na posição “Partida”

Com a alavanca de trava do freio na posição de estacionamento (para cima), o Interruptor de


Trava de Estacionamento (S18) fornece uma linha de aterramento para um pino da TCU no
conector X31 e para o relé de partida (K9), energizando o relé.

Quando a chave é girada para a posição de partida, a alimentação passa do Interruptor da Chave
(S1) para o Fusível do Relé de Partida (F37) e o Relé de Partida (K9), energizando-os. Tensão
chaveada da bateria agora passa do Relé de Partida (K9) para o solenoide do motor de partida,
ativando o motor de partida e girando o virabrequim do motor.

Se as condições do motor forem preenchidas, o motor começará a operar e acionará o


alternador (G3), produzindo eletricidade para alimentar todos os circuitos da máquina e
carregar as baterias.

Com o motor em funcionamento, o operador pode agora abaixar a Alavanca de Trava do Freio,
enviando uma linha de terra a um terminal de terra na TCU. A TCU agora está energizada e sabe
que o freio de estacionamento está liberado, portanto, a transmissão está pronta para ser
engatada.

68
69
Circuito de Partida
Interruptor da Alavanca de Trava do Freio

Segue o local físico de alguns dos componentes elétricos.

O interruptor da alavanca de trava do freio está localizado dentro da porta de serviço traseira à
esquerda da máquina. Ela envia um sinal de terra à TCU e fornece terra a K9 enquanto está na
posição para cima, para indicar que o freio de estacionamento está engatado e que é possível
dar partida no motor. Quando está na posição para baixo e o motor está em funcionamento, ela
envia um sinal de terra à TCU para indicar que o freio de estacionamento está liberado e que é
possível mover a máquina.

70
Interruptor de Neutro (750-850)

Também é possível acessar o interruptor de neutro por meio da porta de serviço traseira
esquerda.

O interruptor de neutro não está localizado no circuito de partida. A posição de FNR é enviada
ao controlador da transmissão durante a partida. Se FNR não estiver em neutro, a máquina
poderá ser ligada, mas não se deslocará para frente nem para trás até FNR ter o ciclo revertido
para neutro e, em seguida, para a direção de deslocamento desejada.

71
Centro Eletrônico do Equipamento (VEC) 750-850

O centro eletrônico do equipamento (VEC) pode ser acessado de dentro da cabine, removendo a
placa do lado direito do console da cabine do operador. Armazena os fusíveis, relés e
componentes elétricos do equipamento.

72
Centro Eletrônico do Equipamento (VEC)

Uma tampa vedada com anel “O” com uma trava mantém o VEC limpo e seco. O VEC também
foi projetado para permitir ventilação e evitar que a condensação fique presa no
compartimento.

Sob a tampa está um quadro relacionando cada circuito que o fusível protege e o número do
fusível.

73
Proteção da Transmissão – Clima frio
RPM do RPM do
Condições de Condições de Luz Indicadora RPM do Motor Motor Para Motor Para
Aquecimento Aquecimento na do Neutro Frente/Para Frente/Para
na Partida Partida Aquecimento Trás Trás

Temperatura do
Óleo de
Transmissão < 3 °C LIGAR 1.300 1.300 Intervalo
(37 °F) Tempo <10 Completo
min

Temperatura do
Óleo de DESLIGADO Intervalo Intervalo
Transmissão < 3 °C (LIGADO Completo Completo
(37 °F) Tempo > 10 enquanto o (deve circular (deve circular 1.7
min Distância < 91 botão de SIG é aceleração) aceleração)
Temperatura m (300 pés) pressionado)
do Óleo de
Transmissão Temperatura do
< 0 °C (32 °F) Óleo de DESLIGADO
Transmissão > 3 °C (LIGADO Intervalo Intervalo
(37 °F) Tempo < 10 enquanto o Completo Completo 1.7
min Distância < 91 botão de SIG é (deve circular (deve circular
m (300 pés) pressionado) aceleração) aceleração)

Temperatura do
Óleo de
Transmissão > 3 °C Intervalo Intervalo Intervalo
(37 °F) ou Tempo > DESLIGAR Completo Completo Completo
10 min Distância >
91 m (300 pés)

Temperatura
do Óleo de Intervalo Intervalo Intervalo
Transmissão Nenhuma condição DESLIGAR Completo Completo Completo
> 3 °C (37 °F)

Nota 1: as condições de aquecimento acima são ativadas somente na partida


Nota 2: A distância (91 m [300 pés]]) deve ser percorrida após RPM integral do motor ser obtida
para alcançar velocidade integral

Os tratores de esteiras da Série J-II têm um sistema de proteção de transmissão integrado na


TCU. Vamos ver como o sistema de proteção contra o clima frio funciona.

74
Durante a partida em tempo frio, o controlador da transmissão limitará determinadas
operações se a temperatura do óleo de transmissão estiver abaixo de 0 °C (32 °F), a luz
indicadora de aquecimento da transmissão acenderá e a velocidade do motor será limitada a
1.300 RPM.

Para que a luz indicadora de aquecimento seja DESLIGADA, a temperatura do óleo da


transmissão deve exceder 3 °C (37 °F) ou a máquina deve funcionar por 10 minutos.

Quando a luz indicadora tiver sido DESLIGADA, o operador deverá girar o potenciômetro de
aceleração para a rotação de marcha lenta e, em seguida, voltar à velocidade do motor exigida.

Além disso, quando a luz indicadora de aquecimento tiver sido DESLIGADA, a velocidade da
transmissão ficará então limitada a 1,7 até a máquina ter movido um total de 91 m (300 pés) em
qualquer uma das direções.

75
Proteção da Transmissão – Proteção Contra Superaquecimento
Condições de Zona Vermelha RPM do Motor
Superaquecimento no Medidor de Display do Neutro/Para Velocidade
do Óleo de Temperatura da Monitor frente/Para trás
Transmissão Transmissão
Temperatura do
Óleo de Código de Intervalo
Transmissão > 102 Piscando Problema Completo 1.0
°C (215 °F) Aparece

Temperatura do
Óleo de DESLIGAR Display Normal Intervalo Intervalo
Transmissão < 99 Completo Completo
°C (210 °F)

Agora, vamos ver como funciona a proteção contra superaquecimento da transmissão.

Se a temperatura da transmissão atingir 102 °C (215 °F), a zona vermelha do medidor de


temperatura da transmissão piscará, o monitor exibirá um código de diagnóstico de falhas e a
velocidade da transmissão será limitada a 1,0. A operação da máquina e os indicadores
retornarão ao normal quando a temperatura retornar a abaixo de 99 °C (210 °F).

76
Unidade de Controle do Motor (ECU)
Examine os seguintes Circuitos da ECU:
 Controle do Ventilador Hidráulico
 Controle do Ventilador Reversível

A ECU usa as informações que recebe de diversos sensores para determinar a quantidade
correta de combustível e o tempo de injeção com base na carga, nas temperaturas e nas
informações do operador.

Há muitas entradas e saídas da ECU para listar. Para obter uma lista completa, consulte a seção
de Elétrica do Manual de Operação e Teste do trator de esteira da Série J-II.

A ECU controla o ventilador hidráulico em todos os modelos da Série J-II. Vamos analisar
melhor os circuitos de arrefecimento.

77
Unidade de Controle da Transmissão (TCU)
Examine os seguintes circuitos da TCU:
o Circuito de Partida
o Ativação Hidráulica, Ângulo de Lâmina e Flutuação da Lâmina (750J-II-850J-II)
o Controle de Transmissão

A TCU controla diversos circuitos da máquina, incluindo a partida do motor, e controle de


transmissão com base em comandos do operador e em entradas de sensor. O operador ativa
muitas dessas funções usando o SDM ou interruptores.

Há muitas entradas e saídas da TCU. Nosso foco são os circuitos principais da TCU exibidos na
tela. Para obter uma lista completa de entradas e saídas da TCU, consulte a seção de elétrica do
Manual de Operação e Teste. A TCU do modelo 700J-II está localizada abaixo da tampa de
plástico, atrás do ombro esquerdo do operador. Nos modelos 750J-II e 850J-II, a TCU está
localizada atrás do SDM.

78
TCU - Ventilador Hidráulico
A TCU monitora:
o Temperatura do Líquido de Arrefecimento do Motor (fornecida pela ECU)
o Temperatura do Ar de Admissão (fornecida pela ECU)
o Temperatura do Óleo Hidrostático
o Temperatura do Óleo Hidráulico

+Solenoide de Alívio Proporcional do Ventilador Hidráulico


+ Solenoide de Inversão do Ventilador Hidráulico

A TCU controla a velocidade do ventilador hidráulico com o solenoide de alívio proporcional do


ventilador. A TCU monitora as temperaturas dos circuitos listados e controla a velocidade do
ventilador de maneira correspondente.

79
Para diminuir a velocidade do ventilador, a TCU aumenta a corrente para o solenoide de alívio
proporcional do ventilador. Para aumentar a velocidade do ventilador, a TCU diminui a corrente.
Se houver um problema elétrico com qualquer dos sensores ou com o solenoide de alívio
proporcional do ventilador, não será enviada corrente pela TCU para o solenoide, fazendo com
que o ventilador opere em velocidade máxima.

O recurso de ventilador reversível (se equipado) pode ser configurado para inversão automática
em intervalos predefinidos no SDM, ou pode ser feita a inversão manual por meio do
interruptor no console ao lado do SDM. A TCU usa o solenoide liga/desliga de inversão do
ventilador hidráulico para alterar a direção do fluxo de óleo para o motor do ventilador
hidráulico, permitindo sua inversão.

80
TCU – Ativação Hidráulica, Ângulo de Lâmina e Flutuação da
Lâmina
Legenda da Imagem
1. Solenoide de Ativação Hidráulica
2. Bobina de Retenção da Lâmina
3. Interruptor de Angulação da Lâmina
4. Solenoide de Angulação da Lâmina para a Direita (somente PAT)
5. Solenoide de Angulação da Lâmina para a Esquerda (somente PAT)

Em todos os tratores de esteiras J-II com controles hidráulicos piloto padrão, várias funções
hidráulicas são controladas pela TCU. O solenoide liga/desliga de ativação hidráulica é
energizado pela TCU quando o botão de ativação hidráulica, localizado ao lado da alavanca de
controle da lâmina no console do lado direito, é pressionado, permitindo o funcionamento do
sistema hidráulico.

81
Ao mesmo tempo, a TCU também alimenta a bobina de retenção da lâmina. Quando a alavanca
de controle da lâmina é movida para a posição de flutuação da lâmina, a bobina de retenção
mantém a alavanca na posição de flutuação da lâmina.

Em máquinas equipadas com uma lâmina PAT, os solenoides de angulação da lâmina para a
direita e para a esquerda são válvulas solenoide liga/desliga. São energizadas pela TCU quando o
operador pressiona a direção correspondente do interruptor de angulação da lâmina.

82
TCU – Circuitos de Transmissão

Além dos circuitos já mencionados, a TCU controla a parte elétrica da transmissão hidrostática.
A TCU recebe sinais eletrônicos de sensores com base na operação de transmissão e na entrada
do operador. A TCU também envia sinais elétricos para controlar as bombas hidrostáticas, além
dos solenoides de alternância do motor para a esquerda e para a direita, para controlar motores
de velocidade variável. Vamos ver algumas das entradas e saídas da transmissão da TCU.

83
TCU – Entradas da Transmissão

Potenciômetro de
Desaceleração

Interruptor de FNR e
Interruptor de Direção

Interruptor de Controle da
Velocidade da Transmissão

84
Potenciômetro de Controle de
Rotação do Motor

Interruptor de Segurança da
Partida

Interruptor da Alavanca de
Trava do Freio

Sensores de Velocidade do
Motor para a Direita e para a
Esquerda

Em todos os modelos, o operador fornece entradas para a TCU referentes à direção, seleção de
FNR, posição do pedal desacelerador usando o potenciômetro. Cada sensor recebe 5 volts da
TCU e envia de volta à TCU um sinal que é inferior a cinco volts dependendo da posição do
sensor.

85
O sensor de controle de velocidade da transmissão é ativado pelos botões de controle de
velocidade para ajustar a configuração de velocidade da transmissão. O interruptor de controle
de velocidade do motor está localizado abaixo do potenciômetro de velocidade do motor para
ajustar o RPM do motor.

O interruptor de segurança da partida aplica alimentação à TCU quando a alavanca de controle


de transmissão está em neutro. Se a alavanca não estiver em neutro, a máquina será ligada, mas
não se deslocará para frente nem para trás até que a alavanca seja colocada novamente em
neutro.

Quando o interruptor da alavanca de trava do freio está na posição para cima, ele envia um sinal
de terra à TCU para indicar que o freio de estacionamento está aplicado. A TCU precisa observar
essa posição para permitir que a máquina comece a se mover. Após a partida do motor, é
possível mover a alavanca para a posição para baixo a fim de liberar o freio de estacionamento.

Os dois motores hidrostáticos têm um sensor de velocidade do motor que fornece entradas
individuais de velocidade da esteira à TCU. Durante o deslocamento em linha reta, se as
velocidades das esteiras não forem iguais, a TCU desacelerará a esteira rápida até a velocidade
da esteira lenta, para manter a máquina em linha reta.

86
TCU – Saídas da Transmissão

Piloto de Controle de Pressão


da Bomba Frontal e Traseira

Solenoides de Alternância do
Motor para a Esquerda e para
a Direita

87
1.) Solenoide de Liberação do
Freio de Estacionamento
2.) Solenoide de Derivação do
Reservatório de Óleo
Hidrostático
3.) Solenoide de Bypass do
Resfriador de Óleo
Hidrostático

Em todos os modelos, a TCU tem quatro saídas principais no circuito da transmissão: duas
válvulas piloto controladas por pressão e duas válvulas solenoides de deslocamento do motor.
Esses componentes são usados para controlar a bomba hidrostática e o deslocamento do motor.

Além disso, a TCU controla um ou dois solenoides liga/desliga do freio de estacionamento,


dependendo do modelo. Com o motor diesel em funcionamento e a alavanca de trava do freio
na posição para baixo, os solenoides do freio de estacionamento serão energizados, permitindo
que o óleo de carga libere o freio de estacionamento. Somente os modelos 750J-II e 850J-II
usam dois solenoides para liberar o freio de estacionamento. O modelo 700J-II usa somente um
solenoide.

Os modelos 750J-II e 850J-II têm dois solenoides que são usados no circuito de arrefecimento do
óleo hidrostático. O solenoide liga/desliga de bypass do arrefecedor de óleo hidrostático
controla o fluxo de óleo para o arrefecedor do óleo hidrostático. O solenoide de bypass do
reservatório de óleo hidrostático é um solenoide proporcional que controla o fluxo de óleo de
drenagem de caixa para o reservatório de óleo hidrostático. Esses dois solenoides são usados
para controlar a temperatura do óleo hidrostático.

O modelo 700J-II usa uma válvula de derivação térmica para controlar a pressão do óleo
hidrostático.

88
Freio de Estacionamento (700)
Legenda da Imagem
1) Sensor de Pressão do Freio de Estacionamento
2) Solenoide do freio de estacionamento

No modelo 700J-II, o solenoide do freio de estacionamento está localizado no bloco de válvulas


de liberação do freio de estacionamento, dentro do compartimento de transmissão, logo acima
do motor hidrostático esquerdo. Ele controla o fluxo de óleo de carga para liberar o freio de
estacionamento.

O transdutor de pressão de carga está localizado no bloco de válvulas de liberação do freio de


estacionamento. Ele identifica a pressão de carga e envia a leitura ao controlador de
transmissão. Esse valor pode ser observado no SDM.

Durante a operação normal da máquina, com o motor diesel em funcionamento e a alavanca de


trava do freio na posição para baixo, o solenoide do freio de estacionamento será energizado e
o óleo de carga passará para o pistão de liberação do freio de estacionamento.

89
Freio de Estacionamento (750-850)
Legenda da Imagem
1) Solenoide do Freio de Estacionamento 2
2) Solenoide do Freio de Estacionamento 1

Os solenoides um e dois do Freio de Estacionamento estão localizados no coletor hidráulico


integrado. Eles controlam o fluxo de óleo de carga para liberar o freio de estacionamento.

Durante a operação normal da máquina, com o motor diesel em funcionamento e a alavanca de


trava do freio na posição para baixo (destravada), os solenoides do freio de estacionamento
serão energizados e o óleo de carga poderá liberar o freio de estacionamento.

Quando energizado, o solenoide dois do freio de estacionamento fecha, bloqueando o fluxo


para o reservatório, e o solenoide um do freio de estacionamento abre, permitindo que o óleo
de carga comprima as molas, liberando o freio de estacionamento.

90
Nos modelos 750J-II e 850J-II, o transdutor de pressão de carga está localizado no coletor
hidráulico. Ele identifica a pressão de carga e envia a leitura ao controlador de transmissão. Esse
valor pode ser observado no SDM.

A TCU limitará a operação da máquina se a pressão de carga estiver muito alta ou muito baixa.
Se a pressão de carga da transmissão estiver muito alta, um código de diagnóstico de falhas
estará ativo no SDM e a velocidade do motor será limitada a 1.400 rpm. Se a pressão de carga
da transmissão estiver muito baixa, um código de diagnóstico de falhas estará ativo no SDM e a
velocidade do motor será limitada a 900 rpm.

91
Monitor de Exibição Padrão (SDM)

O SDM se comunica pela CAN da máquina com o restante dos controladores da máquina. Ele
contém uma estrutura de menu projetada para monitorar e ajustar determinadas funções da
máquina para fins operacionais e de diagnóstico. Os menus que podem ser acessados incluem:
códigos de serviço, configurações de máquina, diagnóstico, monitor, calibração, diagnóstico de
TCU e entrega de software.

Os menus de diagnóstico de calibração e de TCU estão disponíveis somente no modo de serviço.


Além disso, alguns dos outros menus têm submenus que podem ser acessados apenas no modo
de serviço. Para acessar o modo de serviço, pressione o botão “MENU” até que “Menu de
Serviço” seja exibido no SDM.

92
SDM – Menu de Códigos

Para verificar os códigos de problemas de diagnóstico, você deve acessar o menu “CÓDIGOS” no
SDM.

No menu Códigos, há dois submenus, ou três se você estiver no modo de serviço. São eles:
Códigos Ativos, Códigos Armazenados e Limpar Códigos. O menu Códigos Ativos permite acessar
os códigos que ainda estão ocorrendo. O menu Códigos Armazenados permite acessar códigos
ocorridos no passado e não ativos. O menu Limpar Códigos permite limpar todos os códigos
armazenados nesse menu. Os códigos ativos não podem ser apagados.

93
SDM – Menus de Calibração e Diagnóstico da TCU

No modo de serviço, os menus de calibração e diagnóstico de TCU estão disponíveis. O menu de


calibração dá instruções referentes à transmissão a ser calibrada. O menu de diagnóstico da TCU
permite a exibição no SDM de valores da transmissão em tempo real e calibrados.

94
SDM – Alimentação Não Comutada

Com a chave na posição DESLIGADA


Pressione e segure o botão SELECIONAR
o Horas da máquina
o Tensão do sistema
o Nível do combustível

O SDM possui informações que podem ser acessadas quando a máquina é DESLIGADA.
Mantenha pressionado o botão “SELECIONAR” para exibir as horas da máquina e a tensão do
sistema. O medidor de combustível também exibirá o nível atual de combustível.

95
Sistema de Controle de Nivelamento Integrado
Joystick Eletro-Hidráulico e Controle de Nivelamento Integrado de Arquitetura Aberta da Deere
 Componentes da John Deere instalados de fábrica
 Suportado de fábrica pela John Deere
 Integrado diretamente aos sistemas operacionais da máquina

O sistema hidráulico de Controle de Nivelamento Integrado (IGC) opcional inclui a adição do EHC
e do joystick de controle da lâmina (BCJ). O EHC é o centro de controle da máquina para o
sistema IGC.

96
Componentes Elétricos do EHC e IGC
Legenda da Imagem
A. Joystick EH
B. Controlador Eletro-Hidráulico (EHC)
C. Atuadores da Válvula de Controle (3)
D. Banco de Carga do IGC (Caixa de Fusíveis)
E. Conectores da Interface (3)
F. Resistor de Terminação CAN

Os componentes aqui apresentados são instalados de fábrica e a Deere oferece suporte para
eles. Com o Controle de Nivelamento Integrado, a hidráulica muda de controle piloto
hidráulico para controle do Joystick Eletro-Hidráulico (EH). Todos os componentes mostrados
aqui serão instalados de fábrica. Toda a potência elétrica, comutada e não comutada, é
fornecida por meio do Banco de Carga do IGC.

97
O Joystick EH (A) envia sinal por meio do Controlador Eletro-Hidráulico (B) aos Acionadores de
Válvula de Controle (C).

Observe que há três Conectores de Interface (E). Esses conectores fornecidos para a interface
com instalação de reposição de componentes de controle de nivelamento.

98
Componentes Eletro-Hidráulicos
Características do sistema hidráulico:
1) Um resfriador de óleo está incluído na 850 para troca de calor adicional gerado pela
medição da válvula durante o uso do IGC
2) Acionadores eletrônicos são montados na válvula de controle hidráulico para controlar
solenoides em cada extremidade dos carretéis da válvula para um controle mais preciso do
nivelamento

Legenda da Imagem
1) Arrefecedor de Óleo (somente 850)
2) Acionadores Eletrônicos

Existem características significativas no sistema hidráulico com a adição do sistema


Eletro-Hidráulico. A válvula de controle hidráulico é ativada por acionadores eletrônicos
montados sobre cada seção do carretel. Esses acionadores fornecem controle mais preciso das
funções hidráulicas. No modelo 850J-II, o óleo de retorno da válvula de controle é desviado para
um arrefecedor montado logo atrás do radiador e, em seguida, de volta ao reservatório.

A fonte do sinal para os acionadores pode vir de duas fontes. Quando operada manualmente
pelo operador, o sinal é originado da válvula de controle piloto Eletro-Hidráulico. Se a máquina
tiver o Controle de Nivelamento Integrado ativado, o sinal virá do Controlador Eletro-hidráulico
(EHC) atrás do painel na lateral direita da cabine. Em qualquer um dos dois casos, o sinal de
controle hidráulico para os acionadores vem pelo EHC.

99
Joystick de Controle da Lâmina (BCJ)
Legenda da Imagem
1) Desativar/Ativar Modo Automático do IGC
2) Ângulo da Lâmina para a Direita
3) Não usado
4) Incrementar Para Cima
5) Incrementar Para Baixo
6) Ângulo da Lâmina para a Esquerda

1)

Quando o Controle de Nivelamento Integrado opcional é solicitado no trator, os controladores


piloto hidráulicos são substituídos pelo Joystick de Controle de Lâmina (BCJ) e pelo Módulo do
Joystick. O módulo é anexado ao joystick logo abaixo do console. Esse BCJ inclui botões extras
para operação do controle de nivelamento. Os botões inferiores no controlador ainda têm as
mesmas funções que a alavanca de controle do trator padrão.

100
Ao pressionar o botão de Modo Automático, o operador pode alterar entre operação
automática e manual da lâmina. No modo manual, quando o joystick é movido, ele envia sinais
ao módulo BCJ. O módulo envia então esses sinais ao Controlador Eletro-Hidráulico (EHC) que
converte os mesmos em sinais analógicos e envia os sinais aos acionadores da válvula de
controle hidráulico para mover a lâmina.

Controle da SuspensãoNo modo automático, toda a movimentação da lâmina é controlada pelo


EHC por sinais recebidos dos componentes de controle de nivelamento do fornecedor na
lâmina. O operador pode fazer pequenas mudanças na profundidade de corte da lâmina usando
os botões Incrementar para Cima e Incrementar para Baixo na parte superior do joystick.

101
Controlador Eletro-Hidráulico (EHC)

Quando no modo automático, o EHC recebe comandos de controle de lâmina do equipamento


do fornecedor de controle de nivelamento na CAN do IGC. Em seguida, envia sinais
correspondentes aos atuadores eletro-hidráulicos apropriados para mover a lâmina para a
posição desejada.

Quando o sistema IGC está no modo manual ou em controle manual no modo automático, o BCJ
envia sinais correspondentes de comando da alavanca de elevação e inclinação ao EHC por meio
da CAN da máquina. Os interruptores do BCJ para ligar/desligar IGC, ângulo da lâmina e
incremento/decremento da altura da lâmina são entradas diretas do EHC.

Após o EHC receber o comando de controle da lâmina, ele envia sinais correspondentes aos
atuadores eletro-hidráulicos apropriados para mover a lâmina para a posição desejada.

102
Controlador Eletro-Hidráulico
Funções do EHC
 Comunica-se com o equipamento de controle de nivelamento, joystick, módulo do joystick e
monitor CAN
 Comunica-se em modo automático ou manual
 Sensibilidade ajustável

O Controlador Eletro-Hidráulico (EHC) está localizado na parte interna da proteção lateral da


cabine no lado direito e é o centro de controle do sistema IGC. O EHC recebe alimentação não
comutada e comutada da caixa de fusíveis e relés do IGC.

Quando ativado, o EHC recebe entrada dos componentes de controle de nivelamento do


fornecedor instalados na lâmina, interpreta a posição da lâmina e faz os ajustes necessários por
meio do envio de sinais aos atuadores da válvula da lâmina, movendo a lâmina.

103
Caixa de Fusíveis e Relés
 Fusíveis para componentes da Deere e do fornecedor do IGC
 Fornece alimentação comutada e não comutada

A caixa de fusíveis e relés do IGC fornece alimentação ao controlador eletro-hidráulico, ao


Joystick de Controle de Lâmina e ao módulo, além dos conectores da interface do equipamento
de fornecedores de controle de nivelamento.

104
Atuadores da Válvula de Controle
 O sistema básico usa três atuadores – Angulação da lâmina, inclinação da lâmina e elevação
da lâmina
 Um atuador auxiliar está disponível para um ripper

Os acionadores eletro-hidráulicos são solenoides PWM em cada extremidade de cada carretel


de válvula. O sinal de controle para os acionadores vem do Controlador Eletro-Hidráulico, seja
no modo manual ou automático.

105
Solução de Problemas

A maioria dos problemas do sistema pode ser isolada sem nenhum equipamento especial. Esta
árvore de diagnóstico mostra como o diagnóstico de bordo, códigos de problemas e a operação
da máquina podem ajudar a definir se um problema é originado da parte do sistema da Deere
ou do fornecedor do IGC.

106
Componentes Elétricos – Resumo

Nessa lição, você conseguiu:


 Definir os principais componentes elétricos e seus acrônimos
 Descobrir como os controladores e componentes se comunicam nas redes da área de
controladores
 Examinar os circuitos de arrefecimento controlados pela unidade de controle do motor
 Acompanhar o fluxo de corrente nos circuitos da unidade de controle principal do
equipamento
 Localizar as definições da máquina e as informações de diagnóstico no monitor de exibição
padrão
 Identificar os componentes incluídos com a opção de controle de nivelamento integrada e
sua função

É importante lembrar dos principais componentes elétricos e suas funções. Também tratamos
de comunicação da CAN, entradas e saídas de controlador e informações sobre SDM. Em
seguida, teremos a lição sobre o avanço lento.

107
Lição 4 – Transmissão Hidrostática
Nesta lição, você vai:
 Identificar os componentes da Transmissão Hidrostática e suas funções
 Distinguir o circuito fechado de alta pressão e de óleo de carga
 Seguir o fluxo do óleo no esquema da Transmissão Hidrostática
 Identificar os principais circuitos e componentes da válvula de circuito integrado hidráulico
(HIC)

Nesta lição, você aprenderá diversas coisas sobre a transmissão hidrostática. Vamos começar
analisando as características do circuito Hidrostático de caminho duplo.

108
Transmissão Hidrostática de Caminho Duplo

A transmissão hidrostática de caminho duplo presente nos tratores de esteiras da Série J-II tem
uma combinação de bomba e motor para cada esteira. Alguns dos benefícios importantes
associados a esse sistema de comando hidrostático são controle de velocidade infinito, curvas
em potência, contra rotação, frenagem dinâmica, trava de declive, gerenciamento de potência e
um sistema de esteiras automático. Essas características são discutidas em mais detalhes no
curso de treinamento em vendas dos tratores de esteiras da Série J-II. Nesta seção,
analisaremos melhor os componentes que trabalham na Transmissão Hidrostática.

109
Configurações da Transmissão Hidrostática
Modelo Bombas Motores Válvula HIC Inclinação
de Cabine

700J-II Pistão Axial de Eixo Inclinado de ND ND


Deslocamento Variável Deslocamento Variável

750J-II Pistão Axial de Eixo Inclinado de X X


Deslocamento Variável Deslocamento Variável

850J-II Pistão Axial de Eixo Inclinado de X X


Deslocamento Variável Deslocamento Variável

A transmissão hidrostática usada nos tratores de esteiras J-II têm operação semelhantes, mas há
algumas diferenças, que aparecem na sua tela. Todos os tratores de esteiras usam bombas de
pistão axial com deslocamento variável. A válvula de circuito integrado hidráulico (HIC) e a
inclinação da cabine estão disponíveis somente nos modelos 750J-II e 850J-II.

Vamos examinar os componentes do Sistema Hidrostático individualmente e depois ver como


todos eles funcionam em conjunto.

110
Bombas e Motores Hidrostáticos
Legenda da Imagem
1) Bombas Hidrostáticas
2) Motor Hidrostático
3) Circuito Fechado

Os tratores de esteiras da Série J-II usam bombas de pistão axial com deslocamento variável. As
bombas são montadas diretamente no acoplamento do volante do motor em uma configuração
tandem e giram na velocidade do motor.

Os motores hidrostáticos são do tipo de eixo inclinado com deslocamento variável. Todos os
tratores de esteiras J-II têm motores de deslocamento variável.

A combinação de bomba e motor de cada esteira fornece óleo que flui entre os dois
componentes do circuito fechado hidrostático.

111
Bomba de Carga e Filtro
Legenda da Imagem
1) Filtro de Carga
2) Bombas de Carga

Além do circuito fechado, existe também um circuito de carga, que é usado para uma variedade
de fins, inclusive arrefecimento das bombas e motores, abastecimento do óleo de controle da
bomba, abastecimento do óleo de compensação no circuito fechado e liberação dos freios de
estacionamento.

Na extremidade de cada bomba hidrostática há uma bomba de carga estilo gerotor com
deslocamento fixo. As duas bombas de carga puxam óleo do reservatório hidrostático. O óleo de
carga das duas bombas é então combinado e filtrado antes de ser distribuído por todo o circuito
de carga.

112
Válvula de Alívio de Carga em Neutro
1. Válvula de Alívio de Carga em Neutro

113
Quando em neutro, a pressão do óleo de carga é limitada pela válvula de alívio de carga de
neutro. O óleo que flui pela válvula de alívio de carga neutra é encaminhado para as bombas
hidrostáticas para alimentar as bombas hidrostáticas.

114
Válvulas de Alívio Multifuncionais
1. Válvulas de Alívio Multifuncionais

Do lado de cada bomba, há duas válvulas de alívio multifuncionais que são usadas para duas
finalidades principais: alívio da alta pressão do circuito hidrostático e permitir a entrada de óleo
de compensação dentro do circuito fechado.

Vamos analisar melhor o funcionamento das válvulas de alívio multifuncionais em cada uma
dessas situações.

115
Válvula de Alívio Multifuncional – Modo de Compensação
Modo de Compensação
1) Cabeçote Móvel da Válvula de Alívio de Alta Pressão
2) Cabeçote Móvel da Válvula de Verificação
3) Cabeçote Móvel do Limitador de Pressão
4) Assento de Molas
5) Assento do Cabeçote Móvel do Limitador de Pressão
6) Óleo de Carga
7) Óleo de Retorno

Durante a operação normal da transmissão Hidrostática, o óleo de carga no circuito fechado sai
pelo motor hidrostático, através das válvulas de descarga e resfriamento, para finalidades de
arrefecimento. A reposição de óleo para o Circuito Hidrostático é realizada na válvula
multifuncional. À medida que o lado de baixa pressão do circuito fechado tem queda de
pressão devido à perda de óleo ocorrida no Motor Hidrostático, a pressão de carga trabalha
contra o assento da válvula de verificação, permitindo a entrada de óleo de carga limpo e
resfriado no circuito fechado.

116
Válvula de Alívio Multifuncional – Modo de Alívio
Modo de Alívio de Alta Pressão
1) Cabeçote Móvel da Válvula de Alívio de Alta Pressão
2) Cabeçote Móvel da Válvula de Verificação
3) Cabeçote Móvel do Limitador de Pressão
4) Assento de Molas
5) Assento do Cabeçote Móvel do Limitador de Pressão
6) Óleo de Alta Pressão
7) Óleo de Alta Pressão Reduzido
8) Óleo de Carga
9) Óleo de Retorno

Quando a Transmissão Hidrostática opera, o óleo do circuito fechado é enviado para as válvulas
multifuncionais. Dependendo da direção de deslocamento, uma válvula multifuncional terá alta
pressão enviada para ela. A outra válvula multifuncional terá baixa pressão enviada para ela.
Dentro da válvula multifuncional no lado de alta pressão do circuito fechado, o óleo de alta
pressão é enviado para a válvula limitadora de fluxo reverso. A válvula limitadora de fluxo
reverso começará a se mover quando o lado de alta pressão do circuito fechado atingir sua
configuração de pressão. Isso alivia uma pequena quantidade de óleo do circuito hidrostático da
bomba. À medida que o cabeçote móvel limitador se abre, ele cria uma queda de pressão
dentro da válvula. Essa queda de pressão permite que a válvula de alívio de alta pressão se abra,
aliviando alta pressão no circuito de carga.

117
PCP e PDCV
Legenda da Imagem
1) Controle Piloto de Pressão (PCP)
2) Válvula de Controle de Vazão de Bomba (PDCV)

Acima de cada bomba estão o Controle Piloto de Pressão (PCP) e a Válvula de Controle de Vazão
de Bomba (PDCV).

O PCP converte um sinal elétrico de miliampéres da TCU em um sinal de saída hidráulico


diferencial para controlar o deslocamento da bomba. O sinal elétrico controla uma válvula PCP,
que divide uma entrada do óleo de carga em duas pressões de controle. A pressão do óleo que
sai do PCP é mais alta de um lado do que do outro.

A pressão diferencial do PCP é enviada para as duas extremidades do carretel da PDCV, fazendo
com que ela se desloque. O PDCV é responsável por enviar óleo de carga para uma ponta do
servopistão, para acionar a bomba. Há um tirante de feedback mecânico entre a placa oscilante
da bomba e a PDCV. Esse tirante de feedback recentraliza o carretel da PDCV quando o ângulo
apropriado da placa oscilante é atingido.

118
Válvula de Descarga e Válvula de Alívio de Carga Operacional
Legenda da Imagem
1) Válvula de Alívio de Carga Operacional
2) Válvula de Descarga

A válvula de descarga e a válvula de alívio de carga operacional estão localizadas no motor


hidrostático. A válvula de descarga direciona óleo do lado de baixa pressão do circuito fechado
para a válvula de alívio de carga operacional. A válvula de alívio de carga operacional é definida
abaixo do ajuste de alívio de pressão de carga neutra, para que o óleo que passa pela válvula de
alívio possa sair do circuito fechado para descarregar a carcaça do motor.

119
Válvula Solenoide de Deslocamento do Motor
1. Válvula Solenoide de Deslocamento do Motor

A válvula solenoide de deslocamento do motor controla o ângulo do grupo rotativo do motor


hidrostático. Óleo do lado de alta pressão do circuito fechado é usado para controlar o
deslocamento do motor. Os modelos 700J-II a 850J-II têm válvulas solenoides de deslocamento
do motor proporcionais e motores de deslocamento variável.

120
Válvula de Circuito Integrado Hidráulico (HIC) (750-850)
Examine os seguintes circuitos de válvula de HIC:
 Filtragem e Carga em Neutro
 Freio de Estacionamento
 Arrefecimento
 Bomba Manual

Como já mencionamos, os modelos 750J-II e 850J-II têm uma válvula de Circuito Integrado
Hidráulico (HIC), que combina vários dos componentes que acabamos de discutir em um local
central.

A válvula de HIC está localizada na porta de acesso traseira à esquerda ao lado do reservatório
hidrostático. Contém componentes de quatro circuitos hidrostáticos principais: filtragem e carga
em neutro, freio de estacionamento, arrefecimento e os circuitos da bomba manual.

121
122
Válvula HIC – Filtragem e Carga em Neutro (750-850)
Legenda da Imagem
1) Válvula de Derivação do Filtro de Óleo de Carga
2) Sensor de Temperatura do Óleo Hidrostático
3) Sensor de Pressão de Carga
4) Válvula de Alívio de Carga em Neutro
5) Filtro de Óleo de Carga

O óleo das duas bombas de carga é combinado na válvula HIC e filtrado, antes de ser
encaminhado à válvula de alívio de carga em neutro.
123
Além do filtro de óleo de carga, a válvula HIC também possui um interruptor de restrição do
filtro e uma válvula de derivação caso o filtro fique obstruído.

A TCU monitora a pressão de carga por meio do uso do sensor de pressão de carga hidrostática.
Se a leitura da pressão de carga estiver fora do intervalo, o controlador do equipamento limitará
o desempenho da máquina para proteger o sistema.

124
Válvula HIC – Freio de Estacionamento (750-850)
Legenda da Imagem
1) Solenoide do Freio de Estacionamento 1
2) Sensor de Pressão do Freio
3) Solenoide do Freio de Estacionamento 2
4) Freio de Estacionamento

Os freios de estacionamento são aplicados por molas e liberados hidraulicamente. Se a


alavanca de trava do freio estiver na posição para cima, o pedal desacelerador totalmente
pressionado ou a máquina estiver desligada, a força da mola aplicará o freio de estacionamento.
Os diversos discos de freios úmidos de estacionamento estão localizados em cada comando
final.

125
Os componentes da válvula HIC no circuito do freio de estacionamento incluem um sensor de
pressão de freio e dois solenoides de freio de estacionamento. Quando a alavanca de trava do
freio está na posição para baixo, o solenoide do freio de estacionamento dois é energizado, o
que bloqueia o fluxo do óleo de retorno para o reservatório. Ao mesmo tempo, o solenoide de
freio de estacionamento um é energizado, abrindo um caminho para que o óleo de carga flua
para os pistões do freio de estacionamento a fim de comprimir as molas e liberar os freios de
estacionamento.

Nota: no modelo 700J-II, a liberação dos freios de estacionamento é controlada com um único
solenoide de freio.

126
Válvula HIC – Arrefecimento (750-850)
Legenda da Imagem
1) Sensor de Temperatura do Óleo Hidrostático
2) Solenoide de Derivação do Reservatório de Óleo Hidrostático
3) Válvula de Derivação do Arrefecedor de Óleo Hidrostático
4) Solenoide de Bypass do Resfriador de Óleo Hidrostático
5) Válvula de Derivação do Reservatório de Óleo Hidrostático

Uma passagem na válvula HIC fornece fluxo de óleo ao sensor de temperatura de óleo
hidrostático. Durante a operação normal, a TCU controla a quantidade de fluxo do óleo de
retorno para o arrefecedor e o reservatório com base na temperatura do óleo. Os componentes
usados para realizar isso são o solenoide e a válvula de bypass do reservatório de óleo
hidrostático, e o solenoide e a válvula de derivação do arrefecedor de óleo hidrostático.

127
Este sistema proporciona uma maneira rápida de aquecer o óleo de transmissão após a partida
da máquina, evitando que o óleo de transmissão entre no arrefecedor até que a temperatura do
óleo tenha alcançado a especificação. Também pode direcionar o fluxo de óleo da bomba e da
carcaça do motor diretamente para o reservatório, caso o arrefecedor de óleo fique obstruído.

128
Válvula HIC – Bomba Manual (750-850)
Legenda da Imagem
1) Válvula de Alívio da Bomba Manual de Inclinação da Cabine
2) Válvula de Alívio da Bomba Manual do Freio de Estacionamento
3) Válvula Seletora da Bomba Manual 1 (elevar/abaixar a cabine)
4) Bomba Manual
5) Válvula Seletora da Bomba Manual 2 (inclinação da cabine/freio de estacionamento)

O circuito da bomba manual tem duas funções. Uma é fornecer óleo para o cilindro de
inclinação da cabine, e a outra é fornecer óleo para liberar os freios de estacionamento, caso
seja necessário rebocar a máquina.

129
A válvula seletora de bomba manual 1 é uma alavanca preta usada para selecionar a elevação
ou o abaixamento da função de inclinação da cabine. A posição da válvula seletora da bomba
manual vermelha 2 determina se o óleo da bomba manual será usado para inclinar a cabine ou
liberar os freios do estacionamento para reboque. A válvula HIC também contém válvulas de
alívio para proteger os circuitos da bomba manual.

Consulte o procedimento completo de inclinação da cabine no manual do operador, ou nas


instruções para inclinação, na porta de serviço esquerda traseira da máquina. O procedimento
para liberação dos freios de estacionamento para reboque é abordado no manual de operações
e teste.

Agora, vamos ver como todos esses componentes funcionam juntos.

130
Animação do Sistema Hidrostático

131
Lição 4 – Transmissão Hidrostática – Resumo

Nesta lição, você:


 Definiu os componentes da Transmissão Hidrostática e suas funções
 Distinguiu o circuito fechado de alta pressão e de óleo de carga
 Seguiu o fluxo do óleo no esquema da Transmissão Hidrostática
 Identificou os principais circuitos e componentes da válvula de circuito integrado hidráulico
(HIC)

Nesta lição, você aprendeu diversas coisas sobre a transmissão hidrostática. É importante
entender como todos os componentes funcionam em conjunto.

132
Lição 5 – Hidráulica
Nesta lição, você vai:
 Identificar os principais componentes hidráulicos e suas localizações
 Descobrir como funciona a bomba hidráulica dos modelos 750J-II-850J-II
 Acompanhar o fluxo de óleo ao longo do esquema hidráulico
 Reconhecer as diferenças do sistema hidráulico em máquinas equipadas com controle de
nivelamento integrado (IGC)
 Relembrar a operação do circuito de ventilador hidráulico

Na lição do sistema hidráulico, você aprenderá sobre os diferentes sistemas hidráulicos. Observe
o que você aprenderá nesta lição.

133
Configurações do Sistema Hidráulico
Controles Válvula de Controles Hidráulicos
Modelo Bomba
Padrão Controle de IGC Opcionais

700J-II Mecânico Engrenagem de Centro Aberto Eletro-Hidráulico


Deslocamento Fixo
Pistão Axial de
750J-II Piloto Deslocamento Centro Fechado Eletro-Hidráulico
Variável
Pistão Axial de
850J-II Piloto Deslocamento Centro Fechado Eletro-Hidráulico
Variável

Há três tipos diferentes de sistemas hidráulicos, dependendo do modelo e da configuração.

Os tratores de esteiras modelo 700J-II têm um sistema padrão de centro aberto, com bomba de
engrenagem de deslocamento fixo e controles hidráulicos mecânicos.

134
Os modelos 750J-II e 850J-II têm um sistema sensível a carga e com centro fechado, com uma
bomba de pistão axial de deslocamento variável e controles piloto.

Se um trator de esteiras da Série J-II for pedido com o sistema hidráulico de Controle de
Nivelamento Integrado (IGC) opcional, um sistema de centro fechado com controles
eletro-hidráulicos será usado. Falaremos sobre cada um desses sistemas nesta seção.

135
Bomba Hidráulica e Válvula de Controle (700)
Legenda da Imagem
1) Bomba Hidráulica
2) Válvula de Controle Hidráulico
3) Válvula de Alívio do Circuito
4) Válvula de Alívio do Sistema
5) Elevação da Lâmina
6) Inclinação da Lâmina
7) Válvula de Alívio do Circuito
8) Angulação da Lâmina

A bomba de engrenagem de deslocamento fixo nos tratores de esteiras modelo 700J-II está
montada em tandem com as bombas do sistema hidrostático, pela qual é acionada. A bomba
capta óleo do reservatório hidráulico e envia para a entrada da válvula de controle.

A válvula de controle é uma válvula de três carretéis, com centro aberto, que controla as
funções de elevação, angulação e inclinação da lâmina. É possível adicionar uma seção auxiliar
opcional para usar com equipamento montado na traseira.
136
A seção de entrada contém uma válvula de alívio de sistema, que limita a pressão do sistema
hidráulico principal. Além disso, as seções de angulação da lâmina e auxiliares (se equipados)
contêm, cada uma, válvulas de alívio do circuito.

Vamos observar um esquema deste sistema.

137
Esquema Hidráulico (Lâmina PAT 700)

O óleo é puxado do reservatório hidráulico pela bomba de engrenagem e enviado até a entrada
da válvula de controle hidráulico. Com todas as funções hidráulicas em neutro, o óleo passa pela
passagem em neutro em cada uma das seções da válvula de controle. O óleo sai da válvula de
controle e passa para o reservatório de óleo hidráulico.

Quando uma função hidráulica é ativada, o fluxo do óleo pela passagem em neutro é restringido
ou bloqueado. Isso força o óleo a fluir pela passagem paralela. A passagem paralela permite
fluxo de óleo para todas as funções hidráulicas, de modo que é possível operar várias funções ao
mesmo tempo. O óleo que vem da passagem paralela desloca a válvula de verificação de carga,
flui pelo carretel deslocado e sai para o cilindro.

As válvulas de alívio do circuito de angulação são operadas por pilotagem e têm a função
também de anticavitação. Existe também uma válvula anticavitação no circuito de abaixamento
da lâmina. Se equipado com um circuito opcional auxiliar, as válvulas de alívio do circuito
devem ser definidas segundo as pressões especificadas pelo fornecedor do acessório no
momento da sua instalação.

138
Bomba Hidráulica (750-850)
Pressão de Descarga da Bomba – Leitura de pressão feita o mais próximo possível da saída da
bomba
Pressão Sensível a Carga – Pressão mais alta gerada ao se fazer uma função hidráulica
Pressão Diferencial – Diferença entre a pressão de descarga da bomba e a pressão sensível a
carga

O sistema hidráulico dos modelos 750J-II e 850J-II é um sistema sensível a carga e com centro
fechado. A bomba hidráulica com pistão axial de deslocamento variável está montada em
tandem com as bombas do sistema hidrostático, sendo acionada por ela. Antes de discutirmos
a operação da bomba, há três termos importantes que precisamos definir para este sistema.

A pressão de descarga da bomba é a leitura da pressão realizada o mais próximo possível da


saída da bomba.

A pressão sensível a carga é a pressão mais elevada gerada ao realizar uma função hidráulica, ou
a pressão necessária para operar uma função. Ao operar diversas funções, a detecção de carga é
igual à função que requer a maior pressão.

A pressão diferencial é a diferença entre a pressão de descarga da bomba e a pressão sensível a


carga. A pressão de descarga da bomba sempre será superior à sensível a carga. Isso é
verdadeiro por causa das restrições no sistema hidráulico e da queda de pressão que ocorre
próxima aos carretéis na válvula de controle, chamada de perda de carga.

Por exemplo: se a quantidade de pressão necessária para elevar a lâmina for 13.789 kPa (2.000
psi), a pressão de descarga da bomba deverá ser maior, porque a pressão diminui à medida que
o óleo passa pelo sistema hidráulico.

139
140
Animação da Bomba Hidráulica (750-850)

141
Válvula de Controle Hidráulico (750-850)
Legenda da Imagem
1) Válvula de Alívio Sensível a Carga
2) A Válvula de Alívio do Sistema

Uma válvula com três ou quatro funções está disponível para máquinas de Power-Angle-Tilt
(PAT). Para as máquinas outside dozer (OSD), uma válvula com duas ou três funções está
disponível.

A válvula de alívio sensível a carga está localizada na seção de saída da válvula de controle.
Durante a operação normal, a válvula de alívio sensível a carga limita a pressão máxima do
sistema.

A válvula de alívio do sistema ou válvula limitadora está localizada na seção de entrada da


válvula de controle e tem ajuste mais alto que a válvula de alívio sensível a carga. Isso protege o
sistema contra picos de pressão na entrada da válvula de controle.

142
As máquinas PAT têm válvulas de alívio do circuito nos circuitos de angulação da lâmina.
Máquinas OSD têm válvulas de alívio do circuito no circuito de elevação da lâmina. Se
equipada, a seção auxiliar também contém válvulas de alívio do circuito para configurações PAT
e OSD.

143
Esquema Hidráulico (850 OSD)

Usando um desenho esquemático de um trator semi-u, vamos seguir o óleo pelo circuito
hidráulico.

Quando nenhuma função estiver sendo ativada, o óleo é puxado do reservatório hidráulico pela
bomba de pistão axial e continua até a entrada da válvula de controle hidráulico. Se a hidráulica
estiver ativada, o óleo fluirá para a válvula de redução de pressão, quando será enviado para os
controladores piloto.

Quando uma função é ativada, óleo de pilotagem é enviado dos controladores piloto para
deslocar o carretel. Um sinal sensível a carga é gerado quando se realiza a função hidráulica. As
válvulas alternadoras sensíveis a carga são usadas para enviar a pressão da função hidráulica
mais alta para a válvula lógica sensível a carga. Isoladora válvula lógica sensível a carga envia
então uma pressão igual para a válvula de pressão diferencial na bomba hidráulica, trazendo a
bomba para o curso e gerando a vazão solicitada pelo sistema.

144
Circuito do Cilindro de Angulação (PAT)

Os modelos 750J-II e 850J-II podem ser pedidos com lâminas Power-Angle-Tilt (PAT) ou Outside
Dozer (OSD). Isso significa que o trator deve ter um circuito de angulação da lâmina que
contenha duas válvulas solenoide proporcionais, uma seção de válvula, duas válvulas de alívio
do circuito e dois cilindros.

O óleo de pilotagem é enviado da válvula de redução de pressão para as válvulas solenoide da


angulação da lâmina. As válvulas solenoide são controladas pelo interruptor de angulação da
lâmina localizado na alavanca de controle hidráulico. Quando o interruptor de angulação da
lâmina é pressionado, um sinal é enviado à unidade de controle de transmissão (TCU), onde é
interpretado e enviado às válvulas solenoide de angulação da lâmina. As válvulas solenoide de
angulação da lâmina se deslocarão permitindo o óleo de pilotagem na seção da válvula de
angulação da lâmina, deslocando o carretel.

145
A seção da válvula de angulação da lâmina é uma válvula do tipo carretel com três posições e
quatro direções que contém uma válvula de verificação de carga. O óleo de pilotagem desloca o
carretel da válvula, enviando o óleo de pressão para os cilindros de angulação da lâmina. O
carretel da válvula é retornado para neutro, centralizando as molas nos assentos finais dos
carretéis.

Há um alívio do circuito para cada direção de angulação, o que protege o sistema contra pressão
excessiva.

146
Válvula Solenoide de Queda Rápida (750-850 OSD)
1) Válvula de Queda Rápida da Lâmina
2) Solenoide de Queda Rápida da Lâmina

Os modelos 750J-II e 850J-II com lâmina do trator externa também incluem uma válvula
solenoide de queda rápida. O recurso de queda rápida permite que o operador abaixe a lâmina
até o chão muito rapidamente, para remover material da lâmina. A válvula de queda rápida
também funciona como uma válvula anticavitação.

O solenoide de queda rápida é energizado quando a alavanca de controle está no final da


posição de redução de potência ou em flutuação. Quando a válvula abre, é permitido que o óleo
de retorno proveniente da extremidade da haste dos cilindros de elevação encha a extremidade
da cabeça dos cilindros de elevação em vez de retornar ao reservatório. A velocidade do cilindro
quando a lâmina está caindo é muito mais rápida do que a velocidade para a qual a bomba
consegue fornecer fluxo, portanto, a extremidade da cabeça do cilindro cavitaria. O despejo de
óleo da extremidade da haste na extremidade da cabeça ajuda a eliminar esse vazio.

147
Circuito do Ventilador Hidráulico

Motor do Ventilador Hidráulico Bomba do Ventilador Hidráulico

Sistema de
Ventilador
Modelo Acionamento
Reversível
do Ventilador

700J-II Direto ND

750J-II Hidráulico Padrão

850J-II Hidráulico Padrão

O circuito do ventilador hidráulico consiste em uma bomba de engrenagem e um motor de


engrenagem.

A bomba do ventilador hidráulico está localizada na frente do motor. O óleo é fornecido do


reservatório hidráulico para a bomba. Da bomba, o óleo flui para o solenoide de alívio
proporcional do ventilador hidráulico.

O solenoide de alívio proporcional do ventilador hidráulico controla a velocidade do ventilador.


O solenoide proporcional de velocidade do ventilador e o solenoide do ventilador reversível
estão localizados na válvula do ventilador hidráulico, parafusados ao lado esquerdo do chassi no
compartimento do motor.

148
Válvula do Ventilador Hidráulico Reversível
Legenda da Imagem
1) Solenoide de Alívio Proporcional do Ventilador Hidráulico (Y5)
2) Solenoide de Reversão do Ventilador Hidráulico (Y6)

A válvula do ventilador hidráulico reversível contém o solenoide de alívio de velocidade


proporcional do ventilador, a válvula direcional do ventilador hidráulico, o solenoide de reversão
do ventilador hidráulico e uma série de válvulas de verificação.

O solenoide de alívio proporcional do ventilador controla a velocidade do ventilador ao permitir


que uma quantidade variável de óleo retorne diretamente para o reservatório sem passar pelo
motor do ventilador. A quantidade de óleo que vai para o reservatório é determinada pela TCU.

O solenoide de reversão do ventilador hidráulico recebe um sinal da TCU, que reverte o fluxo de
óleo para o motor do ventilador hidráulico. Ao reverter o ventilador, o fluxo de ar elimina
detritos dos arrefecedores e os força pelas proteções laterais.

149
Acionamento do Ventilador Hidráulico – Modo Normal

Quando o solenoide do ventilador reversível é desenergizado, o óleo é puxado do reservatório


hidrostático para a bomba do ventilador hidráulico.

O óleo flui da bomba para a válvula de reversão do ventilador hidráulico, onde o fluxo de óleo é
bloqueado, e para o solenoide proporcional do ventilador, que define a pressão de acionamento
do ventilador, permitindo que o óleo seja retornado ao reservatório quando um sinal elétrico do
controlador é grande. Se o sinal elétrico do controlador for pequeno, o óleo será impedido de
retornar ao reservatório.

O óleo que não pode fluir para o reservatório através da válvula solenoide proporcional é
obrigado a fluir para o motor do ventilador hidráulico, girando o ventilador em velocidades
maiores. O óleo flui do motor pelo filtro de óleo do ventilador hidráulico e de volta ao
reservatório de óleo hidrostático.

150
Acionamento do Ventilador Hidráulico – Modo de Reversão
Legenda da Imagem
1) Bomba do Ventilador
2) Solenoide de Reversão do Ventilador
3) Válvula Direcional do Ventilador
4) Motor do Ventilador
5) Solenoide Proporcional do Ventilador Hidráulico
6) Reservatório

Quando o solenoide de reversão do ventilador é energizado, o óleo é puxado do reservatório


hidrostático para a bomba do ventilador hidráulico. O óleo flui da bomba para a válvula de
reversão do ventilador hidráulico. Quando o solenoide é energizado, o óleo flui para a válvula
direcional do ventilador hidráulico superando a força da mola, deslocando o carretel do fluxo de
reversão. O fluxo para o motor do ventilador hidráulico é agora revertido.

151
Hidráulica – Resumo
Nessa lição, você conseguiu:
 Identificar os principais componentes hidráulicos e suas localizações
 Descobrir como funciona a bomba hidráulica dos modelos 750J-II-850J-II
 Acompanhar o fluxo de óleo ao longo do esquema hidráulico
 Reconhecer as diferenças do sistema hidráulico em máquinas equipadas com controle de
nivelamento integrado (IGC)
 Relembrar a operação do circuito de ventilador hidráulico

Na lição do sistema hidráulico, você aprendeu sobre os diferentes sistemas hidráulicos.

152
Resumo dos Tratores de Esteiras Série J-II

Na visão geral técnica, você adquiriu o conhecimento necessário para diagnosticar os tratores
de esteiras da Série J-II com a análise dos sistemas do motor, elétrico, hidrostático e hidráulico.
Leia os objetivos do curso e passe para a pós-avaliação quando estiver pronto.

Informações de pós-avaliação
Informações de pós-avaliação
Você deve ir à John Deere University (JDU) para adquirir a pós-avaliação e ser aprovado para
receber os créditos referentes a este curso.
Procure a sua palavra-chave:

CSP-17-DGTC556
Você pode ir à JDU agora mesmo para adquirir e realizar a pós-avaliação.

Para receber o crédito por este curso, é necessário entrar na JDU para adquirir e ser aprovado
na pós-avaliação. Você pode acessar a JDU agora mesmo para adquirir e concluir a
pós-avaliação. Pesquise sua palavra-chave listada na tela.

153
Ajuda da John Deere University (JDU)
Para problemas com registro, inscrição ou suporte técnico da John Deere University, clique no
link a seguir para obter informações de contato.
Clique aqui para obter informações de contato.
http://learn.deere.com/unsec/JDU_FAQs/LMS_FAQs_landingpage.pdf

Para problemas com registro, inscrição ou suporte técnico da John Deere University, clique no
link para obter informações de contato.

154

Você também pode gostar