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Universidade Federal de Campina Grande – UFCG

Unidade Acadêmica de Engenharia Mecânica – UAEM


Centro de Ciências e Tecnologia – CCT
Processos de Conformação Mecânica – PCM

Resolução 1ª Lista de Exercícios

Aluno: Vinícius de Albuquerque Malheiros


Prof.: Walman Benício de Castro
Questão 1:
O que classifica é o que chamamos de temperatura homóloga, ou
seja, a divisão da temperatura de trabalho pela de fusão do metal. Caso ela
tenha o valor maior ou igual a 0,6 ou menor ou igual a 0,85, dizemos que o
trabalho é “a quente”. Porém, se ela for menor ou igual a 0,6 o trabalho é
“a frio”

Questão 2:
Recristalização é o mecanismo de formação de um novo conjunto de
grãos livres de deformação, dentro de um material deformado a frio.
Subdivide-se estática e dinâmica. A primeira, ocorre quando uma
deformação é aplicada e ela é menor que a deformação crítica. Caso
contrário, se se a deformação aplicada for maior que a crítica ela é
dinâmica.

Questão 3:
O estanho, assim como o chumbo, não precisa ser submetido às altas
temperaturas para sua conformação. Dessa forma, sua estrutura cristalina,
em temperatura ambiente, sofre uma deformação dos grãos e contornos de
grão, resultando assim, no aumento na resistência mecânica e uma
diminuição na ductilidade.

Questão 4:
a) Compressão Direta:
Nesse processo, um equipamento de conformação aplica
uma força sobre o material e esse reage “contra” com,
também, uma força de compressão. Há uma relação direta
entre o esforço aplicado sobre o material e a reação do
material sobre o equipamento.

Exemplos: Laminação, forjamento e extrusão.


b) Compressão Indireta
Inversamente ao processo direto, neste caso as forças
primárias aplicadas sobre o material são trativas, mas
as forças realmente atuantes, que promovem a
deformação são do tipo compressivas indiretas,
resultantes da reação do material com a matriz.

Exemplos: Trefilação

c) Tração
Neste caso são envolvidos unicamente esforços de tração
sobre o material.

Exemplos: Estiramento de chapas

d) Flexão
Por fim, na flexão as modificações de forma são obtidas
mediante a aplicação de um momento fletor a exemplo do
dobramento de chapas e das tiras dobradas.

Exemplo: Calandragem

Questão 5:
Passo-a-passo:
I) Um lingote cilíndrico de aço, com o diâmetro externo
aproximado do tubo que se vai fabricar, e aquecido à cerca de
1.200ºC e levado ao denominado “laminador oblíquo”.
II) O laminador oblíquo tem rolos de cone duplo, cujos eixos fazem
entre si um pequeno ângulo . O lingote é colocado entre os dois
robôs, que o prensam fortemente e imprimem, ao mesmo
tempo, um movimento helicoidal de rotação a translação em
conseqüência do movimento de translação o lingote e
pressionado contra uma ponteira cônica que se encontra entre
os rolos. A ponteira abre um furo no centro do lingote,
transformando-o em tubo e alisa continuamente a superfície
interna recém-formada. A ponteira, que é fixa, esta colocada
na extremidade de uma haste com um comprimento maior do
que o tubo que resultam.
III) O tubo formado nessa primeira operação tem paredes muito
grossas. A ponteira é então retirada e o tubo, ainda bastante
quente, e levado para um segundo laminador oblíquo, com
uma ponteira de diâmetro um pouco maior, que afina as
paredes do tubo, aumentando o comprimento e ajustando o
diâmetro externo.
IV) Depois das duas passagens pelos laminadores oblíquos o tubo
está bastante empenado. Passa então em uma ou duas
máquinas desempenadoras de rolos.
V) O tubo sofre, finalmente, uma série de operações de
calibragem dos diâmetros externo e interno, e alisamento das
superfícies externa e interna. Essas operações são feitas em
varias passagens em laminadores com mandris e em
laminadores calibradores.

Questão 6:
O tipo mais simples é o laminador duo que utiliza dois cilindros,
podendo ser reversível ou não reversível. Nos duos não reversíveis,
ambos os cilindros giram em uma mesma direção, e o metal só pode
ser laminado em um sentido. Nos reversíveis, os dois cilindros podem
girar em ambas as direções por inversão da rotação, o que permite
que a laminação ocorra nos dois sentidos de passagem entre os
cilindros. Na configuração com três cilindros, o laminador trio, os dois
cilindros superiores laminam o metal em um sentido enquanto que os
dois inferiores no sentido reverso. A transferência de um conjunto de
cilindros para o outro é feita por meio de mesas elevatórias. Esses
tipos de laminadores duo e trio são usualmente utilizados como
laminadores primários. Os laminadores com quatro (laminador quádruo)
(posição C no diagrama de configurações) ou mais cilindros utilizam
cilindros de menores diâmetros, e são comumente destinados para a
laminação de chapas grossas de aços, a maioria das laminações a frio
e a laminação de folhas (foils) como as de alumínio. A utilização de
cilindros de menores diâmetros é vantajosa porque reduz o contato
com o metal em laminação, o que resulta em menores esforços e
requisitos de potência. Em contrapartida, menores cilindros implicam
em menor rigidez, e estes tendem a sofrer flexão.

Questão 7:

Questão 8:
Três defeitos da laminação são:
I) Vazios - Podem ter origem de rechupes ou gases
retidos durante a solidificação do lingote. Eles causam
tanto defeito na suferfície quanto enfraquecido da
resistência mecânica do produto;
II) Gotas frias - São respingos de metal que se
solidificam nas paredes da lingoteiras durante o
vazamento. Posteriormente, eles se agregam ao lingote
e permanecem no material até o produto acabado
na forma de defeitos na superfície;
III) Trincas - Aparecem no próprio lingote ou durante as
operações de redução que acontecem em temperaturas
inadequadas;

Questão 9:
Cadeia de laminação é um processo de transformação mecânica que
consiste na redução da seção transversal por compressão do metal, por meio
da passagem entre dois cilindros de aço ou ferro fundido com eixos paralelos
que giram em torno de si mesmos. apresenta alta produtividade e um
controle dimensional do produto acabado que pode ser bastante preciso.

Questão 10:

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