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06/09/2021 20:45 Fazer teste: QUESTIONÁRIO UNIDADE I – ESTUDOS ...

Estado de Conclusão da Pergunta:

UNIP EAD CONTEÚDOS ACADÊMICOS BIBLIOTECAS MURAL DO ALUNO TUTORIAIS LABORATÓRIOS

ESTUDOS DISCIPLINARES XI 6719-20_SEI_PD_0119_R_20212_03


CONTEÚDO
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Leia o texto a seguir.


 

Sustentabilidade da Amazônia é fator-chave para frear


mudanças climáticas

Karina Toledo - Agência FAPESP

O combate ao desmatamento da Amazônia e a promoção de iniciativas de reflorestamento em larga


escala visando a aumentar o armazenamento de carbono na biosfera terrestre são estratégias
essenciais para evitar o agravamento das mudanças climáticas, segundo avaliação feita pelos
participantes da 5ª
Conferência Regional sobre Mudanças Climáticas Globais na tarde de 05/06/2018.
O painel dedicado ao tema “Florestas Tropicais e Sustentabilidade” foi coordenado por Thelma Krug,
membro do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) e vice-presidente do Painel
Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC). A pesquisadora apresentou dados
divulgados em 2014, no Quinto Relatório de Avaliação do IPCC, e destacou a importante contribuição
das florestas tropicais como sumidouros de carbono, ou seja, para a absorção de parte do CO
2
emitido pelas atividades humanas. “Das emissões totais anuais, 30% aproximadamente acabam
retornando para a biosfera terrestre e outros 30% são sequestrados pelos oceanos. Cerca de 40%
permanecem na atmosfera. O CO
2 é considerado um dos gases mais críticos, pois cerca de 30%
permanecem por mais de cem anos na atmosfera”, disse. Segundo Krug, na última década, houve
mudança significativa nas fontes de emissões antrópicas de CO
2 devido a dois fatores principais:
iniciativas de reflorestamento em larga escala adotadas na China e a significativa queda no
desmatamento da Amazônia registrada a partir de 2004. “O desmatamento era o nosso grande vetor
de emissões e hoje passou a ser a agricultura e a geração de energia”, afirmou. Krug lembrou ainda
que, na conferência que antecedeu a assinatura do Acordo de Paris, em 2015, o Brasil comprometeu-
se a reduzir em 37% as emissões até 2025, tendo como ponto de partida as emissões de 2005,
podendo chegar à redução de 43% até 2030. “O Brasil fez o exercício de dizer como seria possível
atingir essa meta e a mudança no uso da terra tem contribuição significativa. Isso inclui combate ao
desmatamento ilegal na Amazônia, recuperação de florestas e áreas degradadas e reflorestamento”,
disse. Carlos Nobre, coordenador do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia para Mudanças
Climáticas, falou sobre como os impactos causados pela mudança no uso da terra podem prejudicar
a capacidade da floresta amazônica de se autossustentar. Nobre comentou sobre sua participação
em pesquisas que permitiram levantar a hipótese da savanização da floresta. Segundo essa teoria, se
o desmatamento atingir determinado limite, em torno de 40%, a alteração no clima regional será tão
profunda que a área desmatada nunca voltará a ser uma floresta e assumirá características de
savana. Falou ainda sobre projeções mais recentes que levaram em conta, além do desmatamento,
outros fatores que começaram a impactar o ciclo hidrológico amazônico, como as mudanças
climáticas e o uso indiscriminado do fogo por agropecuaristas durante períodos secos – com o
objetivo de eliminar árvores derrubadas e limpar áreas para transformá-las em lavouras ou
pastagens. Segundo Nobre, a combinação desses três fatores indica que o novo ponto de inflexão a
partir do qual ecossistemas na Amazônia Oriental, Sul e Central podem deixar de ser floresta seria
atingido se o desmatamento alcançar entre 20% e 25% da floresta original – algo que está muito
perto de ocorrer, segundo o pesquisador. “Até 2004, havia uma ideia clara entre os economistas de
que o desmatamento era controlado pela demanda de grãos e proteína animal e de que a economia
controlava a taxa de ocupação na Amazônia. Mas tivemos uma política muito bem-sucedida a partir
de 2004, reforçada em 2008, e com muita vigilância e conscientização o desmatamento despencou.
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período. Isso mostra que há um desacoplamento entre os dois fatores”, disse.

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Mortes precoces


EstadoPaulo
de Conclusão dado
Moutinho, Pergunta:
Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia (Ipam), também destacou a
importância da ciência para extinguir o desmatamento na maior floresta tropical do planeta.
Segundo o pesquisador, a área já desmatada equivale a duas vezes o tamanho da Alemanha ou do
Estado de São Paulo – cerca de 74 milhões de hectares. Desse total, 65% são usados em pastagens de
baixa eficiência. “O desmatamento ocorrido entre 2007 e 2016 [7.502km
2] adicionou R$453 milhões
em valor bruto da produção agropecuária, o que equivale a 0,013% do Produto Interno Bruto (PIB)
médio no período”, disse. Por outro lado, acrescentou, o desmate causou centenas de mortes
precoces devido às queimadas e um gasto de R$ 15 milhões para o Sistema Único de Saúde (SUS)
com o tratamento de doenças relacionadas à fumaça, gerou conflitos sociais e provocou aumento
de 0,5ºC nas temperaturas da bacia do Xingu. “Não há motivos que justifiquem a derrubada da
floresta. Sabemos como fazer, já derrubamos as taxas. Mas agora estamos estagnados”, afirmou.

Disponível em: http://agencia.fapesp.br/sustentabilidade-da-amazonia-e-fator-chave-para-frear-mud


ancas-climaticas/27974/. Acesso em: 19 set. 2018 (com adaptações).

Com base na leitura, avalie as afirmativas.

I. Desde 2014, observa-se queda no desmatamento da Amazônia, com a implantação de ações de


recuperação de florestas e áreas degradadas e de reflorestamento, mas isso não impediu que o
Brasil continuasse a contribuir com emissões de CO
2 em função das atividades nos campos da
agropecuária e da geração de energia.

II. Segundo a teoria da savanização da floresta, quando o desmatamento alcança certo limite, em
torno de 40%, as mudanças no clima regional são suficientemente severas para que a área
desmatada não retorne a ser uma floresta e adquira características de savana. Por isso, os
compromissos assumidos pelo Brasil na conferência que antecedeu o Acordo de Paris, em 2015, não
terão as consequências esperadas.

III. A área da Amazônia já desmatada, em torno de 74 milhões de hectares, é equivalente ao dobro


do tamanho da Alemanha ou do Estado de São Paulo. O desmatamento ocorrido entre 2007 e 2016
gerou perdas de R$ 453 milhões em valores brutos da produção agropecuária, provocou aumento
de 0,5 ºC nas temperaturas da bacia do Xingu e causou centenas de mortes precoces devido às
queimadas, com gastos de R$ 15 milhões para o Sistema Único de Saúde (SUS) no tratamento de
doenças relacionadas à fumaça.

É correto o que se afirma apenas em:


a. II.
b. I e II.
c. I e III.
d. II e III.
e. I.

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Os gráficos a seguir apresentam a evolução das porcentagens de diferentes impostos, em relação ao


total de impostos, na Argentina e no Brasil. Nos eixos verticais, temos a porcentagem em relação ao
total de impostos e, nos eixos horizontais, o ano.

Disponível em: http://www.oecd.org/tax/tax-policy/global-revenue-statistics-database.htm. Acesso


em: 29 jun. 2018.

Com base nos gráficos, avalie as afirmativas.

I. Depois de 2010, tanto a Argentina quanto o Brasil apresentaram tendência de queda nos
percentuais de impostos sobre bens e serviços em relação ao total de impostos.

II. De 1990 a 2000, a taxa de crescimento dos percentuais dos impostos sobre lucros e rendimentos
em relação ao total de impostos foi maior na Argentina do que no Brasil.

III. Os dados apresentados permitem concluir que, com exceção dos impostos relativos aos lucros e
aos rendimentos, a carga tributária na Argentina é maior do que a do Brasil.

É correto o que se afirma em:


a. I e II, apenas.
b. II e III, apenas.
c. I e III, apenas.
d. II, apenas.
e. I, II e III.
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Estado de Conclusão da Pergunta:

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Leia a reportagem e o gráfico a seguir, publicados na edição Nº 265 da revista Pesquisa Fapesp.

Estratégia de entrada: Em menos de uma década, nova dinâmica dos fluxos migratórios e
características da legislação fizeram solicitações de refúgio no Brasil crescer 34 vezes

Entre 2010 e 2017, as solicitações de refúgio no Brasil passaram de 966 para 33 mil ao ano. Se, no
início desta década, os haitianos eram os responsáveis pela maior parte das solicitações (442, ou
46%), atualmente o fluxo dos venezuelanos representa a maior demanda, somando 17 mil pedidos
encaminhados ao governo brasileiro apenas no ano passado. (...) Para ter o reconhecimento do
status de refugiado, o imigrante deve comprovar que sofre “fundados temores de perseguição por
motivos de raça, religião, nacionalidade, grupo social ou opiniões políticas ou grave e generalizada
violação de direitos humanos” em seu país de origem. O processo de entrada de haitianos, a partir
de 2010, permite entender como a modalidade do refúgio, em algumas situações, pode funcionar
como estratégia de ingresso no Brasil. Os haitianos chegaram após o terremoto ocorrido naquele
ano e que provocou a morte de 316 mil pessoas no país caribenho. Os primeiros imigrantes
cruzaram a fronteira pelo Acre ou Amazonas. Em 2010, 442 haitianos solicitaram refúgio. Em 2011,
foram 2,5 mil. Enquanto aguardavam julgamento, todos tiveram direito à residência e carteira de
trabalho. (...) Entre 2012 e 2014, as solicitações de refúgio de haitianos saltaram de 3,3 mil para 16,7
mil. Reportagem publicada em fevereiro de 2018 pelo jornal O Globo, com base em informações da
Polícia Federal, mostrou que, em 45 dias, 18 mil venezuelanos solicitaram refúgio, valor superior ao
total registrado em todo o ano de 2017. Estima-se hoje que entre 40 mil e 60 mil venezuelanos vivam
em Boa Vista, município com 350 mil habitantes e capital de Roraima, estado que faz fronteira com a
Venezuela. Nem todos, no entanto, desejam se estabelecer no Brasil. “Alguns tentam permanecer
próximos à fronteira, para levar dinheiro, alimentos e remédios e visitar familiares que ficaram no
país de origem, enquanto outros planejam regressar à Venezuela”, avalia João Carlos Jarochinski Silva,
professor de relações internacionais da UFRR. (...) “Muitos venezuelanos imigram ao Brasil para fugir
da fome, da inflação e da violência, porém outros abandonam o país de origem porque sofrem
perseguição política, o que garante o reconhecimento como refugiado. O governo precisa analisar
cada caso individualmente antes de deferir o pedido”, explica. O aumento do fluxo de solicitações de
refúgio por parte de venezuelanos é recente e a maioria das demandas ainda não foi julgada.

Disponível em: http://revistapesquisa.fapesp.br/2018/03/20/estrategia-de-entrada/. Acesso em: 05


ago. 2018 (com adaptações).

Considerando o texto e as informações apresentadas no gráfico, avalie as afirmativas.

I. O total de solicitações de refúgio no Brasil em 2010 corresponde a aproximadamente 3% do total


de solicitações em 2017.

II. Segundo o gráfico, o período de 2014 a 2015 apresentou o maior aumento relativo de pedidos de
refúgio pelos venezuelanos. No período, o número de pedidos por cidadãos desse país saltou de 209
para 829.

III. O gráfico indica que, em 2016, havia menos refugiados vivendo no Brasil do que em 2015.

IV. O texto diferencia os termos imigrantes e refugiados, indicando que a condição de refugiado
implica a impossibilidade de voltar ao país de origem devido a algum tipo de perseguição.

É correto o que se afirma somente em:


a. I e IV.
b. II e III.
c. III e IV.
d. I, II e IV.
e. I e III.

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Leia o texto 1, do livro Os nascimentos, de Eduardo Galeano, que narra pensamentos e mitos dos

Estado de Conclusão da Pergunta:
povos pré-colombianos, e o texto 2, da filósofa Marliena Chauí.

Texto 1 – O FOGO

As noites eram de gelo e os deuses tinham levado o fogo embora. O frio cortava a carne e as palavras
dos homens. Eles suplicavam, tiritando, com a voz quebrada; e os deuses se faziam de surdos. Uma
vez lhes devolveram o fogo. Os homens dançaram de alegria e alçaram cânticos de gratidão. Mas, de
repente, os deuses enviaram chuva e granizo e apagaram as fogueiras. Os deuses falaram e exigiram:
para merecer o fogo, os homens deveriam abrir peitos com um punhal de pedra e entregar corações.
Os índios quichés ofereceram o sangue de seus prisioneiros e se salvaram do frio. Os cakchiqueles
não aceitaram o preço. Os cakchiqueles, primos dos quichés e também herdeiros dos maias,
deslizaram com pés de pluma através da fumaça, roubaram o fogo e o esconderam nas covas de
suas montanhas.

GALEANO, E. Os nascimentos. Porto Alegre: LP&M, 2010.

Texto 2

O antropólogo Claude Lévi-Strauss estudou o “pensamento selvagem” para mostrar que os


chamados selvagens não são atrasados nem primitivos, mas operam com o pensamento mítico. O
mito e o rito, escreve Lévi-Strauss, não são lendas nem fabulações, mas uma organização da
realidade a partir da experiência sensível enquanto tal. Para explicar a composição de um mito, Lévi-
Strauss refere-se a uma atividade que existe em nossa sociedade e que, em francês, se chama
bricolage. O que faz um bricoleur, ou seja, quem pratica bricolage? Produz um objeto novo a partir
de pedaços e fragmentos de outros objetos. Vai reunindo, sem um plano muito rígido, tudo o que
encontra e que serve para o objeto que está compondo. O pensamento mítico faz exatamente a
mesma coisa, isto é, vai reunindo as experiências, as narrativas, os relatos, até compor um mito geral.
Com esses materiais heterogêneos, produz a explicação sobre a origem e a forma das coisas, suas
funções e suas finalidades, os poderes divinos sobre a Natureza e sobre os humanos. O mito possui,
assim, três características principais, citadas a seguir. 1. Função explicativa: o presente é explicado
por alguma ação passada cujos efeitos permaneceram no tempo. Por exemplo, uma constelação
existe porque, no passado, crianças fugitivas e famintas morreram na floresta e foram levadas ao céu
por uma deusa que as transformou em estrelas; as chuvas existem porque, nos tempos passados,
uma deusa apaixonou-se por um humano e, não podendo unir-se a ele diretamente, uniu-se pela
tristeza, fazendo suas lágrimas caírem sobre o mundo etc. 2. Função organizativa: o mito organiza as
relações sociais (de parentesco, de alianças, de trocas, de sexo, de idade, de poder etc.) de modo a
legitimar e garantir a permanência de um sistema complexo de proibições e permissões. Por
exemplo, um mito como o de Édipo existe (com narrativas diferentes) em quase todas as sociedades
selvagens e tem a função de garantir a proibição do incesto, sem a qual o sistema sociopolítico,
baseado nas leis de parentesco e de alianças, não pode ser mantido. 3. Função compensatória: o
mito narra uma situação passada, que é a negação do presente e que serve tanto para compensar os
humanos de alguma perda como para garantir-lhes que um erro passado foi corrigido no presente,
de modo a oferecer uma visão estabilizada e regularizada da Natureza e da vida comunitária. Por
exemplo, entre os mitos gregos, encontra-se o da origem do fogo, que Prometeu roubou do Olimpo
para entregar aos mortais e permitir-lhes o desenvolvimento das técnicas. Numa das versões desse
mito, narra-se que Prometeu disse aos homens que se protegessem da cólera de Zeus realizando o
sacrifício de um boi, mas que se mostrassem mais astutos do que esse deus, comendo as carnes e
enviando-lhe as tripas e gorduras. Zeus descobriu a artimanha e os homens seriam punidos com a
perda do fogo se Prometeu não lhes ensinasse uma nova artimanha: colocar perfumes e incenso nas
partes dedicadas ao deus.

CHAUÍ, M. Convite à filosofia. São Paulo: Ática, 1994 (com adaptações).

Com base na leitura, avalie as afirmativas.

I. O mito dos povos pré-colombianos em relação ao surgimento do fogo não coincide com o mito
grego de Prometeu, o que comprova a invalidade do mito na sua função explicativa dos fenômenos
naturais.

II. De acordo com o antropólogo Lévi-Strauss, os mitos não são fabulações, eles correspondem a
uma explicação racional e verdadeira do universo e, por isso, não se pode considerar que os povos
indígenas são atrasados.

III. O mito narrado no texto 1 cumpre a função explicativa do domínio do fogo pelos humanos e,
também, revela diferentes comportamentos dos povos em relação ao mesmo dilema.

IV. Tanto no texto 1 quanto no texto 2, o mito sobre o domínio do fogo baseia-se em uma artimanha
humana para enganar os deuses.

É correto o que se afirma somente em:


a. II, III e IV.
b. I e II.
c. II e IV.
d. II e III.
e. III e IV.

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Leia os textos 1 e 2 a seguir.

Texto 1 – Entre transgressão e arte – Christina Queiroz

Representação gráfica entre a letra e o símbolo, o “pixo” é um elemento visual que permeia a
paisagem paulistana. Pode ser visto em marquises, muros, casas e edifícios, comerciais e residenciais.
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o antropólogo todasBarbosa
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analisou Sa
“pixações” feitas em diversas regiões da cidade desde os anos 1980. Nesse percurso, constatou como
jovens de periferia envolvidos com a atividade caracterizada como gênero de arte urbana cuja
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jovens de periferia envolvidos com a atividade, caracterizada como gênero de arte urbana cuja
essência está em ir além das regras do espaço público, conseguiram obter reconhecimento em

Estado de Conclusão da Pergunta:
circuitos artísticos nacionais e estrangeiros, apesar da relação de tensão permanente com o Estado e
suas esferas institucionais. O pesquisador explica que os integrantes do movimento diferenciam o
conceito de pixação (com “x”) de pichação (com “ch”). Enquanto a palavra grafada com “ch” se refere
a frases e inscrições legíveis, o vocábulo com “x” diz respeito à grafia
que é entendida apenas pelos
integrantes do movimento. Além disso, envolve articulação em grupos, muitos deles da periferia, que
buscam lugares de grande visibilidade e acesso difícil para deixar marcas individuais ou coletivas e,
com isso, questionar a maneira como a paisagem urbana se estrutura. Qualquer tipo de pichação (ou
pixação) é considerada crime ambiental, conforme dispõe a Lei federal n. 9.605/98. Além de multa,
está prevista pena de três meses a um ano de prisão aos autores de pichação e grafites não
autorizados. As penalidades são maiores quando envolvem edificações tombadas pelo patrimônio
histórico. Estudioso do tema há mais de 15 anos, Pereira, que integra a Rede de Pesquisa Luso-
Brasileira em Artes e Intervenções Urbanas, explica que a pichação, com rabiscos e frases feitas ao
acaso, sempre existiu em São Paulo, porém identifica que a prática se intensificou a partir dos anos
1970, com versos poéticos escritos em muros e manifestações contra a ditadura. O início da pixação,
no entanto, é mais recente. Surgiu nos anos 1980, por influência de movimentos como punk, heavy
metal, hip hop e de skatistas. Ao reconhecer a transgressão como parte intrínseca da história do
urbanismo, Carlos Zibel, professor aposentado da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da
Universidade de São Paulo (FAU-USP), lembra que escavações em Pompeia revelaram, nas paredes
da cidade italiana soterrada pela erupção de um vulcão no ano 79 d.C., pichações em grafita e piche
feitas contra senadores. “As linguagens do grafite e do pixo passaram a integrar o repertório da arte
contemporânea, mas isso não elimina as tensões que a pixação indevida gera no espaço urbano.
Justamente pelo caráter transgressor, os pixadores desempenham papel importante na investigação
dos limites artísticos”, conclui.

Disponível em: http://revistapesquisa.fapesp.br/2018/07/04/entre-transgressao-e-arte.


Acesso em: 05 ago. 2018 (com adaptações).

Texto 2

Disponível em: https://bhaz.com.br/2016/03/22/a-pichacao-e-um-ato-que-ao-mesmo-tempo-levanta-


duvidas-e-certezas-na-sociedade/. Acesso em: 05 ago. 2018.

Com base na leitura, avalie as afirmativas.

I. No texto 2, a frase “pixei o muro na parte de fora tia, da rua que é nossa!” é uma pixação (com “x”),
uma vez que seu conteúdo é desvinculado de crítica social e política.

II. Por meio da pixação, os jovens da periferia inserem-se no espaço urbano, do qual se sentem
excluídos.

III. Por ser constituída de inscrições cuja grafia é compreendida apenas pelos integrantes do próprio
movimento, a pixação não é capaz de levar a sociedade a refletir sobre a ocupação dos espaços
públicos e privados.

IV. A pichação (com “ch”) serviu de instrumento de manifestação política em diferentes momentos
da história da humanidade.
 

É correto o que se afirma apenas em:


a. I e II.
b. II e IV.
c. I, II e III.
d. I, III e IV.
e. II, III e IV.     

PERGUNTA 6 0,5 pontos   Salva

No quadro a seguir, encontram-se algumas observações de número de casos de diarreia, por bairro
de residência, de um município em determinado período.

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Estado de Conclusão da Pergunta:

Disponível em: http://portalsaude.saude.gov.br. Acesso em: 16 jul. 2016 (com adaptações).

Com base nos dados apresentados no quadro e nos seus conhecimentos, avalie as afirmativas.

I. A distribuição de casos de diarreia ocorreu de modo uniforme nos bairros listados.


II. O bairro Grajaú apresentou a maior taxa de incidência de casos.
III. O conhecimento dos fatores de risco é irrelevante para a tomada de decisão na situação em
estudo.
 

É correto o que se afirma em:


a. I, apenas.
b. I e II, apenas.
c. II e III, apenas.
d. II, apenas.
e. I, II e III.

PERGUNTA 7 0,5 pontos   Salva

Leia o texto a seguir.

Autoridades pedem que americanos parem de lavar e reutilizar camisinhas. Camisinhas são feitas
para serem usadas uma única vez, mas muita gente pelo visto não sabe disso.

Uma das principais agências de saúde pública do mundo, o Centro de Controle e Prevenção de
Doenças (CDC na sigla em inglês), nos Estados Unidos, recentemente viu a necessidade de emitir um
alerta à população. "Estamos falando porque as pessoas fazem isso: não lavem nem reusem
#camisinhas. Use uma nova a cada ato #sexual", publicou a agência, ligada ao Departamento de
Saúde e Serviços Humanos do governo em sua conta no Twitter. "Enquanto algumas DSTs (doenças
sexualmente transmissíveis) podem ser curadas com antibióticos, se não são diagnosticadas e
tratadas, podem trazer sérias consequências à saúde, como infertilidade, gravidez ectópica (gravidez
anormal que ocorre fora do útero), morte do feto e risco aumentado de transmissão de HIV", diz o
site do CDC. Uma revisão de estudos científicos publicada em 2012 identificou 14 erros comuns no
uso de camisinha. O reuso do preservativo em um mesmo ato sexual foi identificado em quatro
estudos diferentes. De 1,4% a 3,3% dos participantes relatou já ter feito isso. Reutilizar uma
camisinha aumenta as chances de que ela se rompa. E lavá-la com água e sabão não adianta para
livrá-la totalmente de vírus, bactérias ou esperma. Entre outras falhas frequentes, estão colocar o
preservativo no meio do ato sexual ou tirá-lo antes de acabar e não desenrolar a camisinha por
completo. Ou não apertar a ponta para tirar o ar que pode ficar preso ali, não checar para ver se o
preservativo está danificado de alguma forma ou ainda colocá-lo do lado errado, retirá-lo, virá-lo e
usar o mesmo preservativo em seguida. O uso correto e constante de preservativos, de acordo com
a Organização Mundial da Saúde (OMS), reduz em 80% ou mais risco de uma pessoa pegar DSTs, HIV
e hepatite viral. O CDC recorda ainda que este método protege de outras doenças que também
podem ser transmitidas dessa forma, como zika e ebola. A camisinha também é 98% eficaz na
prevenção de gravidez quando usada corretamente, mas esse índice pode cair para 85% em
situações cotidianas, com seu manuseio equivocado.

Disponível em: https://www.bbc.com/portuguese/geral-45026901.


Acesso em: 01 ago. 2018 (com adaptações).

Com base na leitura, avalie as afirmativas.

I. O reúso de preservativos, de acordo com as pesquisas, é uma prática que implica riscos, como a
maior probabilidade de que a camisinha se rompa.

II. Segundo o texto, 98% das mulheres que engravidam não usam preservativo.

III. Conforme as pesquisas, 80% das pessoas que não usam preservativo são contaminadas com
vírus e bactérias.

É correto o que se afirma em:


a. I, II e III.
b. I e II, apenas.
c. I, apenas.
d. II, apenas.
e. I e III, apenas.

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Hidrogéis são materiais poliméricos em forma de pó, grão ou fragmentos semelhantes a pedaços de

Estadoplástico
de Conclusão da Pergunta:
maleável. Surgiram nos anos 1950, nos Estados Unidos da América e, desde então, têm sido
usados na agricultura. Os hidrogéis ou polímeros hidrorretentores podem ser criados a partir de
polímeros naturais ou sintetizados em laboratório. Os estudos com polímeros naturais mostram que
eles são viáveis ecologicamente, mas ainda não comercialmente. No infográfico abaixo, explica-se
como os polímeros naturais superabsorventes, quando misturados ao solo, podem viabilizar
culturas agrícolas em regiões áridas.

Por dentro dos hidrogéis

Saiba como funcionam os polímeros superabsorventes que ajudam a reter no solo, por mais tempo,
a água da chuva ou da irrigação.

Disponível em: http://www.revistapesquisa.fapesp.br. Acesso em: 18 jul. 2017 (com adaptações).

A partir das informações apresentadas, assinale a opção correta.


a. O uso do hidrogel, em caso de estiagem, propicia a mortalidade dos pés de café.
b. O hidrogel criado a partir de polímeros naturais deve ter seu uso restrito a solos áridos.
c. Os hidrogéis são usados em culturas agrícolas e florestais e em diferentes tipos de solos.
d. O uso de hidrogéis naturais é economicamente viável em lavouras tradicionais de larga escala.
e. O uso dos hidrogéis permite que as plantas sobrevivam sem a água da irrigação ou das
chuvas.

PERGUNTA 9 0,5 pontos   Salva

(Enade 2018). Leia o texto a seguir.

A Economia Solidária expressa formas de organização econômica – de produção, prestação de


serviços, comercialização, finanças e consumo – baseadas no trabalho assalariado, na autogestão, na
propriedade coletiva dos meios de produção, na cooperação e na solidariedade. São diversas
atividades econômicas realizadas por organizações solidárias como cooperativas, associações,
empresas recuperadas por trabalhadores em regime de autogestão, grupos solidários informais,
fundos rotativos etc. Nos últimos anos, a Economia Solidária tem experimentado expansão no Brasil,
em especial, dentre os segmentos populacionais mais vulneráveis.

Disponível em: http://www.unisolbrasil.org.br/. Acesso em: 12 jul. 2018 (com adaptações).

Considerando as informações apresentadas, avalie as asserções e a relação proposta entre elas.

I. O fomento de atividades econômicas orientadas pelos princípios da Economia Solidária deve ser
objeto de atenção no âmbito da gestão pública e requer políticas voltadas para essa área de atuação.
PORQUE

II. A destinação de recursos públicos para empreendimentos fundamentados na Economia Solidária


viabiliza a inclusão de diversos segmentos sociais na economia e promove a valorização de práticas e
saberes construídos coletivamente.

A respeito dessas asserções, assinale a opção correta.


a. As asserções I e II são proposições verdadeiras e a II justifica a I.
b. As asserções I e II são proposições verdadeiras e a II não justifica a I.
c. A asserção I é uma proposição verdadeira e a II é uma proposição falsa.
d. A asserção I é uma proposição falsa e a II é uma proposição verdadeira.
e. As asserções I e II são proposições falsas.

PERGUNTA 10 0,5 pontos   Salva

(Enade 2017 – com adaptações) Leia o texto a seguir.

O sistema de tarifação de energia elétrica funciona com base em três bandeiras. Na bandeira verde,
Cliqueas
em Salvar e de
condições Enviar para
geração desalvar e são
energia enviar. Clique em
favoráveis, Salvar
e a tarifa todas
não asacréscimo.
sofre respostasNa
para salvar todas as respostas.
bandeira Sa
amarela, a tarifa sofre acréscimo de R$ 0,020 para cada kWh consumido, e na bandeira vermelha,
condição de maior custo de geração de energia, a tarifa sofre acréscimo de R$ 0,035 para cada kWh
https://ava.ead.unip.br/webapps/assessment/take/launch.jsp?course_assessment_id=_862723_1&course_id=_185266_1&content_id=_2352311_1&step=null 7/8
06/09/2021 20:45 Fazer teste: QUESTIONÁRIO UNIDADE I – ESTUDOS ...
condição de maior custo de geração de energia, a tarifa sofre acréscimo de R$ 0,035 para cada kWh
consumido. Assim, para saber o quanto se gasta com o consumo de energia de cada aparelho, basta

Estadomultiplicar
de Conclusão da Pergunta:
o consumo em kWh do aparelho pela tarifa em questão.

Disponível em: http://www.aneel.gov.br. Acesso em: 17 jul.2017 (com adaptações).

Na tabela a seguir, são apresentadas a potência e o tempo de uso diário de alguns aparelhos
eletroeletrônicos usuais em residências.

Disponível em: https://www.educandoseubolso.blog.br. Acesso em: 17 jul.2017 (com adaptações).

Considerando as informações do texto, os dados apresentados na tabela, uma tarifa de R$ 0,50 por
kWh em bandeira verde e um mês de 30 dias, avalie as afirmativas.

I. Em bandeira amarela, o valor mensal do gasto com energia elétrica para um chuveiro de 3.500 W
seria de R$ 1,05 e de R$ 1,65 para um chuveiro de 5.500 W.

II. Deixar um carregador de celular e um modem de internet em stand-by conectados na rede de


energia durante 24 horas por dia representa um gasto mensal de R$ 5,40 na tarifa de energia elétrica
em bandeira verde, e de R$ 5,78, em bandeira amarela.

III. Em bandeira verde, o consumidor gastaria mensalmente R$ 3,90 a mais na conta de energia
elétrica em relação a cada lâmpada incandescente usada no lugar de uma lâmpada LED.

É correto o que se afirma em:


a. II, apenas.
b. III, apenas.
c. I e II, apenas.
d. I e III, apenas.
e. I, II e III.        

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https://ava.ead.unip.br/webapps/assessment/take/launch.jsp?course_assessment_id=_862723_1&course_id=_185266_1&content_id=_2352311_1&step=null 8/8

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