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ERRADICAÇÃO DA POBREZA

Erradicar a pobreza em todas as


formas e em todos os lugares
PLANTA BAIXA

CENTRO COMUNITÁRIO
CAM THANH
• Local: Cidade Antiga de Hoi An,
Vietnã;
• Responsáveis: 1+1>2 Architects;
•Área: 550 m²
•Ano: 2015

Localizado ao sudeste da Cidade


Antiga de Hoi An, o local é um destino
turístico no meio de vietnã, com
inúmeros bairros históricos e um litoral
estonteante. Embora possua grande
potencial turístico dado a exuberante CORTE
natureza existente e ao comércio de
artesanato local, a cidade continua
sendo uma área pobre e com baixo
padrão de vida.

A região que é muito afetada pelas


constantes mudanças climáticas, como
ondas de calor, tufões e o aumento do
nível do mar, levaram a criação de uma
plataforma física, que atua como um
centro comunitário. O mesmo promove
a conexão entre o local e os diferentes
grupos sociais, científicos e econômicos
interessados em fortalecer a conexão
com o centro, criando mais
oportunidades turísticas e contribuindo
para o desenvolvimento sustentável da
comunidade.

O centro comunitário possui 3


edifícios que fornecem um fluxo
contínuo. E ao se utilizar de divisórias
flexíveis, o espaço pode ser modificado,
atendendo as necessidades específicas
e diferentes funções, como reuniões,
exposições, bibliotecas, cursos de
formação e refeitório. processos
ecológicos e naturais intactos.
Fonte: Archdaily
FOME ZERO E AGRICULTURA
SUSTENTÁVEL
Erradicar a fome, alcançar a
segurança alimentar, melhorar a
nutrição e promover a agricultura
sustentável

UNIVERSIDADE DE
THAMMASAT
• Local: Bangkok, Tailândia;
• Responsáveis: Landprocess;
ESQUEMAS
•Área: 70.000 m²
•Ano: 2019;

“Agricultura sustentável urbana e


orgânica, energia renovável e cidades
mais verdes”. É a definição deste projeto,
onde é possível ter nas palavras da
universidade : "Lições da agricultura
tradicional tailandesa, paisagem e solo
nativo. Com isso estamos educando
futuros líderes a construírem cidades mais
sustentáveis“.

O projeto conta com aproximadamente


22.000 m² de telhado verde, 7.000 m² de
área de plantação urbana, 3.500m² de
área de telha solares. Com isto o teto
verde é capaz de produzir mais de 500kW
por hora, e ainda conta com um sistema
de captação de água da chuva e irrigação.
O telhado verde produz de forma orgânica
e sustentável mais de 40 espécies de
alimentos, incluindo arroz, frutas, vegetais
nativos e ervas, e com isso a universidade
é capaz de produzir aproximadamente 80
mil refeições ou 20 toneladas de alimentos
orgânicos por ano. A produção é destinada
a cerca de 40 mil pessoas que vivem na
universidade. O restos de alimentos são
destinados a um pátio de compostagem.

Por conta dos terrações serem feitos em


vários níveis, cria-se cascatas de água (da
chuva), que ajudam na filtragem da chuva,
por meio das diferentes camadas de solo.
Com este sistema a filtragem e absorção
da água é 20 vezes mais eficientes do que
Fonte: Archello

em tetos verdes convencionais. Desde o


topo até a base são 4 níveis de retenção
que podem armazenar até 3 milhões de
galões de água no total.
SAÚDE E BEM-ESTAR
Garantir o acesso à saúde de
qualidade e promover o bem-estar
para todos, em todas as idades

HOSPITAL GHESKIO
• Local: Porto Príncipe, Haiti;
• Responsáveis: MASS Design Group;
PLANTA DE SITUAÇÃO
•Área: 1.400 m²
•Ano: 2015;

Localizado no Haiti, o hospital foi


criado para atender e curar dentre
tantas doenças, a tuberculose
principalmente. O Haiti, possuindo a
maior incidência de tuberculose do
hemisfério ocidental, teve este
problema agravado ainda mais após o
terremoto que devastou o país em
2010.
PLANTA DE VENTILAÇÃO CORTE DE VENTILAÇÃO
Sobre a tuberculose, sabemos que é
uma doença altamente contagiosa e
que requer tratamento de até vinte e
quatro meses. Tanto tempo de
tratamento exige uma estrutura
compatível, coisa que não ocorria, pois
grande número de pessoas é forçado a
viver em acampamentos temporários e
lotados.

Já sobre o projeto, o hospital focou na


minimização do risco de transmissão,
ao mesmo tempo em que criou um
espaço mais confortável e de apoio
para receber atendimentos. Se utilizou
de estratégias de ventilação passiva e
controle de infecções para ajudar na
redução da transmissão da doença
dentro do ambiente hospitalar. O
controle de infecção se dá por via
aérea, através de elementos de
absorção permeáveis e persianas
metálicas que trazem o ar fresco para
dentro.
Fonte: Archdaily
EDUCAÇÃO DE QUALIDADE
Garantir o acesso à educação
inclusiva, de qualidade e equitativa, e
promover oportunidades de
aprendizagem ao longo da vida para
todos

ESCOLA RANWAS VISTA LESTE VISTA OESTE

• Local: Ranwas, Vanuatu;


• Responsáveis: CAUKIN Studio;
•Área: 130 m²
•Ano: 2019;

Projetado para ser um empreendimento


social, que trabalha ao lado da
comunidade de Ranwas e de participantes
internacionais de todo o mundo para
desenvolver uma sala de aula, uma VISTA NORTE VISTA SUL
biblioteca e um escritório depois que o
ciclone Pam devastou as edificações
escolares anteriores no ano de 2015. As
escolas da regiões foram todas destruídas,
e as crianças passaram a ser ensinadas
em abrigos temporários e inadequados. No
dia 6 de abril de 2020, outro ciclone agora
denominado Harold, de categoria 5
destruiu Vanuatu novamente, passando
diretamente pela vila de Ranwas. Estima-
se que 90% das edificações na ilha de
Pentecostes foram seriamente danificadas
ou destruidas, e que a nova construção
desta escola permaneceu em pé.

O projeto foi executado em apenas 8


semanas e contou com o apoio de 15
participantes internacionais de escolas e
práticas de arquitetura, ao lado de mais de
50 trabalhadores locais o qual combinou
uma estrutura de madeira resistente a
ciclones, revestimento de bambu, tecido,
policarbonato e telhas de metal para criar
um ambiente de aprendizado bem
iluminado e ventilado.

Devido à localização de Ranwas dentro


da ilha montanhosa, a edificação está
sujeita a umidade muito alta durante a
maior parte do ano, chegando a 99%. Para
prolongar a vida útil dos livros e materiais
didáticos, era fundamental que o projeto
aplicasse estratégias passivas para reduzir
a umidade relativa. Os livros da biblioteca
Fonte: Archdaily

são armazenados em um espaço fechado


que usa telhas de metal escuro para
aumentar a temperatura do ar e, portanto,
reduzir a umidade relativa, mantendo uma
atmosfera mais seca para os livros.
IGUALDADE DE GÊNERO
Alcançar a igualdade de gênero e
empoderar todas as mulheres e
PLANTA DE COBERTURA PLANTA BAIXA
raparigas

ACADEMIA GIRL MOVE


• Local: Nampula, Moçambique;
• Responsáveis: Paz Braga, Rootstudio;
•Área: 1.200 m²
•Ano: 2019; VISTA SUL VISTA NORTE

O edifício tem como objetivo ser um


símbolo de liderança das mulheres,
uma referência para o mundo e um
centro para a criação de conhecimento,
onde as ideias e visões disruptivas
podem ser aceitas e discutidas VISTA OESTE VISTA LESTE

abertamente. Os arquitetos tiveram o


desafio de transferir esta visão a um
edifício concreto.

Girl Move oferece três programas


principais a aproximadamente 1130
meninas e mulheres anualmente,
intervindo quando estão em maior risco.
Acreditar, liderar e mudar faz com que
as meninas tenham acesso a
oportunidades para serem líderes de
referência e agentes de transformação
positiva. Girl Move operava em dois
edifícios em Nampula, sem todos os
requisitos necessários para capacitar
melhor às meninas que chegavam aos
programas.

O projeto impactou profundamente a


comunidade local, a comunidade
expandida e a Universidade de Lúrio.
85% da construção foi realizada em
tijolo produzido no local a partir de
técnicas tradicionais. Estudantes e
vizinhos locais foram convidados a
participar no processo de construção, o
que fez com que se compartilhasse
conhecimento. O uso da terra como
material de construção foi importante
para dignificar um material que
Fonte: Archdaily

normalmente se considera um material


pobre. O projeto teve grande impacto
na comunidade, na universidade e até
mesmo na região de Nampula.
VISTA MODELO V.17

ÁGUA POTÁVEL E
SANEAMENTO
Garantir a disponibilidade e a
gestão sustentável da água
potável e do saneamento para
todos

WARKA WATER

Discussão cada vez mais urgente no MODELOS

planeta, a questão da água (ou da falta


dela) gerou, nos últimos tempos, uma
acalorado debate no Brasil,
especialmente em regiões metropolitanas
– cujo exemplo óbvio é São Paulo – que
se veem cada vez mais próximas da
escassez completa e, até que isso de
fato ocorra, vêm realizando rodízios
severos no abastecimento, ameaçando o
estilo de vida da maior parte dos
cidadãos.

Embora tenha recebido a merecida


atenção no Brasil apenas recentemente,
o assunto já é debatido há bastante
tempo em locais onde a escassez é
realidade constante. Com isso em mente
os arquitetos italianos Arturo Vittori e
Andreas Vogler, do estúdio Architecture
and Vision, desenvolveram o projeto de
uma torre de água, uma estrutura feita à
mão para ser implementada (a princípio)
em áreas rurais de países em
desenvolvimento, com especial atenção
ao caso da Etiópia.

O WarkaWater, nome inspirado na árvore


Warka, tradicionalmente usada para
reuniões comunitárias na Etiópia,
consiste em uma trama estrutural de
bambu dividida em cinco módulos que,
quando montados, atingem 12 metros de
altura, e um revestimento interno de
plástico reciclado. A estrutura pode ser
montada pelas próprias comunidades
sem a necessidade de andaimes ou
eletricidade e tem como objetivo produzir
água potável a partir do ar. O
Fonte: Global Uploads

funcionamento é bastante simples: a pele


interna de plástico faz com que a
umidade do ar condense e escorra até
um pequeno reservatório localizado no
centro da estrutura, gerando diariamente
até 100 litros de água potável.
ENERGIA LIMPA E ACESSÍVEl
Garantir o acesso a fontes de
energia fiáveis, sustentáveis e
modernas para todos

INSTALAÇÃO DE ENERGIA PLANTA TÉRREA PLANTA PAV. 01

CENTRAL DA UNIVERSIDADE
DE STANFORD
• Local: Palo Alto, Estados Unidos;
• Responsáveis: ZGF Archtects;
•Área: 11.668 m²
•Ano: 2015;
A Universidade de Stanford acaba de concluir
um sistema de energia transformacional em
todo o campus - substituindo uma usina
combinada de calor e energia 100% baseada CORTE 01 CORTE 02

em combustível fóssil por eletricidade


fornecida pela rede e um sistema de
recuperação de calor inédito. Posicionando
Stanford como líder nacional em eficiência
energética e redução de carbono, os
resultados são impressionantes: as emissões
de gases de efeito estufa foram reduzidas em
68%; uso de combustível fóssil em 65%; e o
uso de água em todo o campus em 15%. Esta
iniciativa abrangente de Stanford Energy
System Innovation (SESI) eliminará 150.000
toneladas de emissões de dióxido de carbono
anualmente, o equivalente a remover 32.000
carros das estradas todos os anos.

O SESI combina uma fazenda solar


dedicada que produz 68 megawatts de
eletricidade renovável limpa por meio de
150.000 painéis fotovoltaicos de alta eficiência;
conversão do fornecimento de calor de todos
os edifícios de vapor para água quente; e um
inovador circuito de recuperação de calor que
captura quase dois terços do calor residual
gerado pelo sistema de resfriamento do
campus para produzir água quente para o
sistema de aquecimento.

A expressão arquitetônica geral é de leveza,


transparência e sustentabilidade para
expressar o propósito da instalação. A
materialidade do Central Energy Facility se
baseia na rica coleção de edifícios históricos e
contemporâneos de Stanford. Os edifícios
clássicos de calcário de Stanford são
representados por concreto integralmente
Fonte: Architect Magazine

colorido e formado por placas, enquanto os


detalhes em aço CorTen desgastado sugerem
os telhados de terracota. Vidros extensos,
colunas de aço escuro e alumínio polido
estabelecem um vernáculo contemporâneo,
enquanto a madeira recuperada para caber
nas arcadas adiciona calor.
PLANTA BAIXA 01 PLANTA BAIXA 02 PLANTA BAIXA 03

TRABALHO DECENTE E
CRESCIMENTO ECONÔMICO
Promover o crescimento
econômico inclusivo e
sustentável, o emprego pleno e
produtivo e o trabalho digno para
todos.

ALBERGUE E CENTRO DE
CAPACITAÇÃO
• Local: Morro de São Paulo, Bahia;
• Responsáveis: IR archtectura;
•Ano: 2013;

O terreno localiza-se em um vale de morros


que dão nome a ilha, Morro de São Paulo na
Bahia, Brasil. A edificação funciona como um
albergue e propõem marcos pedagógicos,
sendo edificada no ano de 2013 pelo escritório
IR arquictectura.

O projeto busca um baixo impacto


ambiental, partindo disso foi definido uma
paleta de elementos para a edificação e a
construção de espacialidade, que foi dado por
2 módulos, um de dimensões mínimas 3,20m
x 3,20m, que abrigam funções mais privativas,
como quartos, sanitários e serviços gerais,
enquanto os de maior envergadura 6,40m x
6,40 abrigam usos comuns, refeitório, salão de
usos múltiplos e albergue. A conexão desses
módulos está determinada pela experiencia do
usuário com o meio natural, não
condicionando nenhuma linha entre ambos.
Um fator importante para o baixo nível de
pegada de carbono são os matérias utilizados
e suas procedências, os módulos foram
construídos utilizando bambu Guadua, umas
das maiores plantações dessa espécie fica a
poucos quilômetros de distância da ilha.

Mesmo sendo uma metodologia construtiva


simples utilizando tanto o bambu como os
tetos verdes, não é comum construções de
esse tipo na ilha, e não são de senso comum,
sendo alternativas construtivas eficazes para
construção de habitações locais. Especialistas
comandaram equipes de moradores locais e
efetuaram então oficinas de capacitação para
construção de biodigestores, sistemas de
fitorremediação, aquecimento solar térmico e
um plano de coleta de óleos de cozinha para
seu posterior tratamento, produção de
Fonte: Archdaily

glicerina e biocombustível, além de produção e


consumo de alimentos que representam para
a ilha um intercâmbio econômico, ambiental e
educativo.
PLANTA BAIXA ESQUEMA DE FACHADAS

INDÚSTRIA, INOVAÇÃO E
INFRAESTRUTURA
Construir infraestruturas
resilientes, promover a
industrialização inclusiva e
sustentável e fomentar a inovação

TORRES AL BAHAR
• Local: Adu Dhabi, Emirados Árabes;
• Responsáveis: Abdulmajid Karanouh
e Aedas Arquitectos;
•Área: 100.080 m²;
•Ano: 2012;

Construído entre os anos de 2009 a


2012 Al Bahar Towers, localizado em
Abu Dhabi nos Emirados Árabes
Unidos, traz consigo uma adaptação
muito engenhosa ao ambiente extremo
no qual está situado.

A torre de 25 andares estão


localizadas na entrada leste da junção
das ruas Al Saada e Al Salam, na
cidade de Abu Dhabi, no verão a
temperatura alcança até 50°C na capital
dos Emirados Árabes Unidos, o sistema
de fachadas foi desenvolvida com
parceria com a Arup Engineers,
juntamente com designers da Aedas, a
fachada corresponde a estímulos
climáticos e é inspirada na
“mashrabiya”, dispositivo tradicional
islâmico de sombreamento. A fachada
geométrica responde conforme à
exposição ao sol e ângulos de
incidência, funcionando como uma
parede cortina, que protege o edifício
de temperaturas extremas.

Cada triangulo da composição é


revestido com fibra de vidro e
programado para responder ao
movimento do sol, a noite todas elas se
fecham, resultando em uma redução de
Fonte: Archdaily

50% do uso de ar condicionado, o uso


de vidro fumê ainda reduz a
necessidade de luz artificial aos
ambientes, reduzindo custos e
economizando energia.
PLANTA BAIXA TÉRREA PLANTA BAIXA PAVIMENTO 01

REDUÇÃO DAS
DESIGUALDADES
Reduzir as desigualdades no
interior dos países e entre países.

PLANTA BAIXA PAVIMENTO 02 PLANTA BAIXA PAVIMENTO 03

HABITAÇÃO DE INTERESSE
SOCIAL
• Local: Lisboa, Portugal;
• Responsáveis: Alexandre Dias,
Bruno Silvestre, Luís Spranger;
•Área: 7.500 m²;
•Ano: 2017;

A habitação social se encontra no


Bairro do Padre Cruz que foi construído
pela câmara de Lisboa na década de 60
com o intuito de alojar funcionários
municipais e suas famílias. Esse projeto
construído em 2017 faz parte de um
programa de regeneração dessa área
que se encontra atualmente degradada.

O terreno na qual se encontra é uma


singela encosta orientada a sul, limitada
a norte por um campo de jogos e no Sul
pela Rua do Rio Douro. A edificação é
composta por 20 habitações
denominadas T1 a T4. Sendo
distribuídas em volumes com dois a
quatro pisos na perpendicular com a
Rua, oito habitações possuem acesso
universal e o acesso as outras são
feitos com escadas externas.

A fragmentação de volumes na qual


estão dispostas as habitações formam
pequenas praças com espaços que
podem ser cultivados, promovendo
interação entre os moradores, além de
funcionar como uma “transição” entre a
escala urbana da cidade e a escala
doméstica. Entre os volumes existem os
caminhos pedonais de acesso os
pavimentos superiores, sendo inspirado
nas escadas do centro histórico de
Lisboa.
Fonte: Archdaily
CIDADES E COMUNIDADES
SUSTENTÁVEIS
Tornar as cidades e comunidades
mais inclusivas, seguras,
resilientes e sustentáveis.

ZURIQUE

Zurique é um exemplo de mobilidade


urbana, embora seja menos conhecida por
esse mérito que Amsterdã ou Copenhague, a
cidade mais populosa da Suíça consegue
números incríveis relacionado ao transporte
urbano.

Atualmente 32% dos deslocamentos são


feitos por transporte público, 42% pedonal ou
em bicicleta e apenas 26% com veículos
motorizados (automóveis ou motocicletas).
Zurique conseguiu desenvolver um sistema de
transporte altamente eficiente, integrado e
multimodal, onde os cidadãos conseguem ir a
qualquer local sem a necessidade de
automóveis. Tal conquista não está
unicamente relacionada a sustentabilidade,
mas sim a qualidade de vida que esse sistema
trouxe a cidade, à deixando sempre entre os
primeiros lugares em rankings.

Para a construção desse modelo foram


tomadas algumas medidas sendo uma delas o
compromisso histórico, em 1996 foi
promulgado decreto conhecido como
“Compromisso Histórico” que estabelece um
número máximo de estacionamentos dentro da
cidade. Impossibilitando a construção de
novos estacionamentos, a menos que seja
sobre um preexistente fazendo assim com que
o espaço viário não seja projetado
exclusivamente para automóveis.

Outra medida bastante significativa foi o


sistema de controle de tráfego que através de
sensores, monitora o número de automóveis
circulando pelas zonas centrais da cidade,
quando o numero atinge o seu máximo para o
risco de congestionamentos, o fluxo que vêm
das rodovias e das principais avenidas é
interrompido até diminuição do
congestionamento. Além disso foi ampliado o
sistema de rede VLT que é conectada com
trens e ônibus, incentivo ao uso de bicicletas e
aumento das áreas de pedestres, melhorias de
espaços públicos, ruas livres de automóveis e
Fonte: Best Wallpaper

zonas de velocidades reduzidas.

Todas essas medidas fazem Zurique uma


cidade exemplo pensada para seus usuários e
não para os automóveis, tornando a cidade
mais caminhavel e agradável para seus
usuários.
CONSUMO E PRODUÇÃO
RESPONSÁVEIS
Garantir padrões de consumo e
de produção sustentáveis.

PAVILHÃO EM BAMBU E
BIOMATERIAIS
• Local: Paraty, Rio de Janeiro;
• Responsáveis: Bambutec Design;
•Área: 345 m²;
•Ano: 2018;

Construído de bambu e
biomateriais o pavilhão é um instrumento
para o Serviço Social do Comerceio as
margens do rio Perequê-Açu, na cidade
de Paraty – RJ em meio a Mata Atlântica,
próximo ao mar. O Pavilhão cobre uma
área de 15m x 23m com uma estrutura
modular de bambu que remete as
belezas naturais e história da cidade.

Além da agilidade da construção


com esse método, o bambu fornece
grande estabilidade e performance
estrutural-mecânica. A construção foi
desenvolvida por meio de analises em
protótipos de escala reduzida, a
cobertura utiliza treliças pantográficas
que foram transportadas em formato
reduzido até o local de montagem e
expandidas no solo até a sua geometria
final. Cada módulo de treliça e
membrana pesa 1110kg, sendo 1,5kg/m²,
pesando 2,8 toneladas no total, com
exceção das fundações, sendo uma
estrutura extremamente leve.

A montagem não necessita de


grandes maquinários, sendo possível
elevação com polias e cabos. A estrutura
é desmontável e sua montagem levou
aproximadamente 30 dias de trabalho.
Possui baixa geração de resíduos,
consumo de energia e mínimo impacto
ambiental, para uma maior durabilidade
do bambu a exposição ao tempo foi
aplicada uma técnica inovadora,
aplicando um revestimento biocompósito
Fonte: Archdaily

de manta de algodão, terra crua, cola


PVA e polímero poliuretano à base de
mamona, protegendo os bambus por
uma casca externa biodegradável
ultrafina.
AÇÃO CONTRA A MUDANÇA
GLOBAL DO CLIMA
Adotar medidas urgentes para
combater as alterações climáticas
e os seus impactos.

PARQUE RED RIBBON PLANTA IMPLANTAÇÃO


• Local: Qinhuangdao, China;
• Responsáveis: Turenscape;
•Área: 200.000 m²
•Ano: 2007;

Red Ribbon é uma intervenção


minimalista que atravessa o parque
Oinhuangao de cerca de 500 metros,
integrando iluminação, assentos,
interpretação ambiental e orientação.
Conservando o mais natural possível o
corredor fluvial dando uma dramaticidade
a paisagem do rio Tanghe na margem
urbana de Qinhuangdao.

Foram observadas condições locais


que proporcionavam qualidade e
desafios para o projeto, como: Existência
de vegetação nativa, mal cuidado e
deserto, problemáticas com segurança e
acessibilidade, exigências funcionais (era
usado como recreação para pesca,
natação), desenvolvimento em
andamento que levaria o corredora
natural do rio a ser substituído por
concreto e flores ornamentais.

Partindo das condicionantes foi criado


um ambiente que respeitava a natureza
ao longo do rio, trazendo lazer e
educação ambiental. Integrando um
calçadão, iluminação e assentos feitos de
fibra de vidro que é iluminado na parte
interna à noite.

Cinco pavilhões foram distribuídos ao


longo dessa fita que fornecem proteção
solar, oportunidades de encontros
sociais, pontos focais visuais e colocação
de placas de interpretação ambiental, a
fita vermelha trouxe vida ao ambiente,
funciona como dispositivo de
organização do local anteriormente
Fonte: Archdaily

abandonado. O local tornou-se cada vez


mais urbanizado e este parque
encontrasse em sintonia com os
moradores da região, mantendo seus
processos ecológicos e naturais intactos.
VIDA NA ÁGUA
Conservar e usar de forma
sustentável os oceanos, mares e
os recursos marinhos para o
desenvolvimento sustentável.

A PONTE INFINITA
• Local: Aarhus, Dinamarca;
• Responsáveis: Gjode & Polvsgaard
Arkitekter;
•Ano: 2015;

Simples e carregada de significados.


Assim poderíamos definir essa obra
desenvolvida pelo escritório Gjode &
Povlsgaard Arkitekter, a obra consiste
na experimentação dos usuários com o
entorno, e conscientização do homem
cidade e a imensidão do mar.
A ponte localizada em Aarhus,
Dinamarca, tem 60 metros de diâmetro
e foi instalada metade na areia e
metade no mar, elevada a em média 2
metros acima do nível do mar. Durante
o percurso da ponte é possível ter
várias mudanças de composição visual.
Além de dar foco a paisagem costeira, a
ponte remete e a história do local e
incentiva interações socias entre os
usuários que estão fazendo o percurso.
A obra se situa em um antigo cais
onde era um mirante esquecido em
meio ao mar, o Pavilhão histórico Varna,
situado na ladeira sobre a praia, era um
destino popular na paisagem
cenográfica com seu terraço,
restaurante e salão de baile. Na borda
do bosque e em frente ao mar, o
pavilhão deveria ser vivenciado desde o
cais que já não existe. A ponte então
recupera essa conexão histórica
oferecendo novas perspectivas e auxilia
na área de proteção costeira da
Dinamarca.
Fonte: FStoppers
Descrição enviada pela equipe de projeto. Kui, o povo étnico da província do Surin, no nordeste da Tailândia, é guardião de
elefantes há séculos. Os elefantes são considerados membros da família, e viver com eles tem sido uma parte inseparável de
sua longa tradição. Mas, após o crescimento econômico e o extenso desmatamento, eles sofreram secas, escassez de
alimentos e de plantas medicinais que a floresta uma vez forneceu. Nas últimas décadas, os animais foram deslocados para
muitas cidades turísticas da Tailândia, vivendo em campos de elefantes, alguns com condições de vida e rotina inadequadas.

ELEVAÇÃO SUL ELEVAÇÃO LESTE


PLANTA BAIXA 2 PLANTA BAIXA 4

VIDA TERRESTRE
Proteger, restaurar e promover o
uso sustentável dos ecossistemas PLANTA BAIXA 1

terrestres, gerir de forma


sustentável as florestas, combater
PLANTA BAIXA 3 PLANTA BAIXA 5
a desertificação, travar e reverter
ELEVAÇÃO OESTE ELEVAÇÃO NORTE
a degradação dos solos e travar a
perda da biodiversidade.

ELEPHANT WORLD
• Local: Bangkok, Tailândia;
• Responsáveis: Bangkok Project
Studio;
• Área: 510 m²;
• Ano: 2020;

O projeto Elephant World abriga um


lugar para cultivo de alimentos, um
hospital para elefantes, um museu, um
observatório e a aldeia para o povo Kui
e seus elefantes. Este projeto é uma
iniciativa do governo, numa tentativa de
trazer de volta o ecossistema local, com
o povo Kui , elefantes e a floresta que
ali ficavam.
E o observatório, próximo ao que
sobrou da floresta, tem como objetivos
restaurar a floresta e o habitat natural,
trazendo com si uma vista privilegiada,
situada a 20 metros de altura, para que
os visitantes sintam a natureza e
apreciem a paisagem. Além disso, essa
altura permite que a semente da árvore
Apitong (nativa), flutue até o solo (em
um raio de 20 metros do observatório) ,
fazendo com que a floresta volte a vida.
Outra parte fundamental do projeto é
a própria malha feita de tijolos, pois
estes são feitos com a terra do local, o
que permitiu que fosse criado um
reservatório para água da chuva e
subterrânea, trazendo de volta a
umidade necessária do solo, para que a
floresta retorne.
E por fim, para os visitantes, o
Fonte: Archdaily e Archello

formato oval do observatório, com um


ângulo agudo em uma das suas
extremidades, ajuda a reduzir a força do
vento e difundir o calor do sol, assim
eles podem apreciar a vista com
tranquilidade.
PLANTA BAIXA TÉRREA

PAZ, JUSTIÇA E INSTITUIÇÕES PLANTA BAIXA 01 PLANTA BAIXA 02

EFICAZES
Promover sociedades pacíficas e
inclusivas para o desenvolvimento
sustentável, proporcionar o
acesso à justiça para todos e
construir instituições eficazes,
responsáveis e inclusivas a todos PLANTA BAIXA 03 PLANTA BAIXA 04

os níveis.

PALÁCIO DA JUSTIÇA DE
CÓRDOBA
• Local: Córdoba, Espanha;
• Responsáveis: Mecanoo; CORTE 01

• Área: 48000 m²;


• Ano: 2017;

O bairro Arroyo del Moro é


caracterizado por blocos habitacionais,
consequência de uma rápida expansão CORTE 02
do tecido urbano espanhol no século
XXI. Este bairro relativamente novo,
não possuía um espaço público e nem
algo novo que acrescentasse a cidade,
e foi ai que surgiu a ideia do escritório
Mecanoo trazer volumes que
lembrassem peças de quebra-cabeças,
para que o novo Pálacio da Justiça se
encaixasse ao contexto e ao tecido
urbano.
Esse projeto tinha como objetivo
oferecer serviços públicos e justiça aos
habitantes desse novo bairro. E
conseguiu, através do pavimento térreo,
onde ficam todas as áreas de acesso
ao público como os tribunais, registros
cívicos, restaurante, pátios, etc. E
conforme mais alto o pavimento, mais
privado este se torna.
O formato em quebra-cabeça permitiu
Fonte: Archdaily

a criação de vários pátios nas laterais


do edifício, estes funcionam como
entradas secundárias e fonte de
ventilação natural a todo o edifício.
Além de se conectarem a entrada
principal, já que está proporciona uma
circulação de acesso publico e que
conecta todos os espaços do edifício
em uma único corredor.
PARCERIAS E MEIOS DE
IMPLEMENTAÇÃO
Reforçar os meios de
implementação e revitalizar a
parceria global para o
desenvolvimento sustentável.

MORADIA DIGNIA
O projeto Moradia Digna, foi criado
pela prefeitura de Limeira, São Paulo,
com o objetivo de trazer moradias
adequadas e confortáveis para
cidadãos de baixa renda e assim evitar
que ocorra processos de
autoconstrução, que no Brasil é um
grande problema, já que mais tarde,
esses tipos de construções acabam
gerando problemas na estrutura, no
conforto, além de desperdício de
materiais.
Então por isso o projeto se baseia em
três pilares, sendo:
Assistência Técnica, que trás uma
equipe de profissionais (engenheiros e
arquitetos) para atender a necessidades
da família, de acordo com o projeto,
podendo ser uma construção nova ou
uma reforma. Estes, juntos da
Secretária de Habitação e outros
voluntários e universitários, ajudam a
projetar a moradia de maneira segura,
confortável e levando em conta as
condições orçamentárias;
Banco de Materiais, funciona em duas
etapas, quem quer doar e quem quer
receber. Então basicamente o programa
busca obras pela cidade onde há
excedentes de materiais, para assim
poder repassa-los as famílias
necessitadas, de maneira gratuita;
Olaria Ecológica, tem como objetivo
fornecer o maquinários, insumos e
capacitação técnica para que os
moradores consigam produzir o próprio
tijolo ecológico, ou tijolo de solo cimento
e assim conseguir construir a sua
Fonte: Archdaily

sonhada moradia. Toda esta parte é


acompanhada e verificada por uma
equipe que garante uma boa qualidade
e segurança aos moradores.

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