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A nova arquitetura
A arquitetura teve grandes mudanças, onde se destacaram três novas correntes:
Arte nova, iniciada por volta de 1900, onde a sua decoraçã o se ligava a
motivos naturais, utilizando o ferro e o vidro para criar formas onduladas;
Arte funcional, iniciada em 1919, por a escola de Arte “Bauhaus”, onde as
suas construçõ es eram retilíneas, planas, só brias e sem decoraçã o,
utilizando como materiais de industrializaçã o o cimento e o aço;
Arquitetura orgânica, caracteriza-se pela localizaçã o de edifícios no meio
ambiente.
O modernismo português
Em Portugal, as tendências culturais e artísticas do modernismo português
demoraram a ser apreciadas pelo pú blico.
Contudo, com o tempo viria a se conceder o merecido reconhecimento aos
artistas e à s obras do modernismo português.
Alguns dos artistas que se destacaram nesta época foram:
Santa-Rita Pintor (1889-1918) com obras de cariz cubista e futurista;
Almada Negreiros (1873-1970), poeta, dramaturgo, coreó grafo e pintor
futurista, foi uma das mais importantes personalidades culturais e artísticas
daquela época;
Amadeo de Souza-Cardoso (1881-1918), representou nas suas obras a
síntese do cubismo, do futurismo e da abstraccionismo.
Além disso, estes artistas participaram em enumeras conferências, exposiçõ es e
publicaçõ es, como é o caso da revista Portugal Futurista, onde só saiu um nú mero
em novembro de 1917.
O modernismo português caracterizava-se pela criatividade e pela crítica cruel de
escritores, onde se destacam Fernando Pessoa (1888-1935), Má rio de Sá Carneiro
(1890-1915) e Almada Negreiros que, na revista Orpheu, publicaram textos que
indignaram a sociedade da época.