Você está na página 1de 28

RESULTADOS | 4T21

Santo André, 15 de março de 2022: CVC Brasil Operadora e Agência de Viagens S.A. (B3: CVCB3) informa aos seus acionistas
e demais participantes do mercado os resultados do quarto trimestre de 2021 (4T21) e do ano de 2021. As informações operacionais
e financeiras a seguir, exceto quando indicado ao contrário, são apresentadas em milhões de reais nominais, elaboradas de acordo
com as normas contábeis brasileiras, notadamente a Lei nº 6.404/76 e os pronunciamentos emitidos pelo Comitê de
Pronunciamentos Contábeis (“CPC”) e aprovados pela Comissão de Valores Mobiliários (“CVM”) e devem ser lidas em conjunto com
demonstrações financeiras e notas explicativas para o período de doze meses findos em 31 de dezembro de 2021.

4T21: Reservas Consumidas +32,6% vs 3T21 contribui para


crescimento de receita nas unidades de negócio e países e take
rate consolidado subiu para 9,1%

 Flexibilização de medidas de restrição a viagens e avanço na vacinação contribuem positivamente para


+32,6% em Reservas Consumidas vs 3T21, alcançando R$ 3,4 bilhões no 4T21 (alta temporada);
 Brasil: em novembro e dezembro, destinos domésticos somaram o equivalente a 79% do
montante registrado no mesmo período de 2019 pro forma; destinos internacionais 47%;
 Argentina: +125,7% vs 3T21 por forte demanda, programas de incentivo e maior ticket médio;
 Menor patamar de Dívida Líquida em 2 anos, consequência do aumento de capital com entrada de
caixa de R$ 806,6 milhões em 2021, para amortização de dívida e reforço de capital de giro;
 Investimentos de R$ 133,6 milhões em 2021, são os maiores já realizados pela Companhia em um único
ano: Tecnologia da Informação e Projetos Estratégicos focados na transformação digital da companhia
correspondem quase a totalidade do montante investido.

R$ milhões 4T21 3T21 ∆ 4T20 ∆ 2021 2020 ∆


Reservas Confirmadas 3.044,2 2.918,4 4,3% 1.857,4 63,9% 8.967,1 6.371,1 40,7%
Reservas Consumidas 3.444,6 2.597,9 32,6% 1.730,4 99,1% 8.816,4 6.585,7 33,9%
Receita Líquida 314,0 230,4 36,3% 162,8 92,9% 825,9 517,4 59,6%
Take Rate 9,1% 8,9% 0,2 p.p. 9,4% -0,3 p.p. 9,4% 7,9% 1,5 p.p.
EBITDA (35,4) (19,5) 82,0% (109,9) -67,8% (235,1) (1.190,6) -80,3%
EBITDA Ajustado 8,9 (33,3) n.a. (112,6) n.a. (218,8) (437,7) -50,0%
Lucro (Prejuízo) Líquido (145,8) (83,8) 73,9% 392,5 n.a. (486,6) (1.226,7) -60,3%

Mercado de Capitais (31/dez) Teleconferência de resultados Relações com Investidores

CVCB3: R$ 13,42 por ação 16 de março de 2022 https://ri.cvc.com.br/


Total de ações: 224.934.809 14hs (BRT) / 13hs (EDT) ri@cvc.com.br
Valor de mercado: R$ 3,2 bilhões Tel. +55 11 4210-1803 /
Vol. fin. méd. diário 4T21: R$ 145 milhões +55 11 4090-1621
Link para a webcast

1
RESULTADOS | 4T21

Mensagem da Administração

Ao longo de 2021, a pandemia seguiu produzindo impactos negativos nas atividades da Companhia.
No início do ano, o surgimento da segunda onda afetou novas reservas e elevou pedidos de cancelamentos
e reembolsos. Com o início da vacinação, em meados do ano, houve retomada gradual dos planos de
viagens, em especial para destinos domésticos. Posteriormente, anúncios de menores restrições à entrada
de viajantes, por países de grande potencial turístico, fomentaram aumento de interesse por viagens
internacionais. No início de dezembro, a chegada da nova variante (Ômicron), de maior taxa de
transmissibilidade produziu nova desaceleração de vendas, em especial para destinos internacionais. No
momento da divulgação desse relatório, a maior parte dos seus efeitos no mundo parece ter já se dissipado,
e novamente registramos aumento de interesse de consumidores por viagens domésticas e internacionais.
A Companhia permanece atenta aos desdobramentos da variante e acredita que os efeitos produzidos por
ela sejam transitórios pois, a despeito da rápida disseminação, há sinais de estabilização ou declínio dos
casos em alguns dos primeiros países acometidos por ela e também naqueles onde operamos.

A retomada do setor deverá seguir impulsionada pela grande demanda reprimida. O índice de
atividades turísticas, divulgado na Pesquisa Mensal de Serviços (PMS), do IBGE, mostrou em dezembro
crescimento pelo 8º mês consecutivo, acumulando 21,1% no ano de 2021, o que é refletido na operação da
CVC Corp no Brasil, que em 2021 embarcou 7,7 milhões de passageiros, 30% a mais que em 2020.

O fortalecimento da CVC Corp, tantos em aspectos financeiros como operacionais, aliado ao


ambiente mais benigno criam condições para assumirmos nosso papel de liderança no setor de turismo
latino-americano. Estamos ingressando em um novo ciclo de crescimento, com importantes entregas de
projetos em 2022 que visam melhorar o atendimento ao cliente e também a eficiência operacional , de
forma a participar ainda mais de sua jornada de compras e da sua experiência com viagens.

Em agosto concluímos novo processo de capitalização da companhia, totalizando ingresso líquido


de R$ 806,6 milhões de capital próprio em 2021, os quais foram destinados à amortização de debêntures e
reforço do capital de giro. A companhia encerrou o ano com dívida líquida de R$ 322,9 milhões, menor
patamar dos últimos 2 anos.

Permanecemos otimistas com os prognósticos de 2022, entretanto atentos aos principais eventos
macroeconômicos e políticos, que incluem a recém iniciada guerra na Ucrânia. Impactos mais limitados da
pandemia e a demanda reprimida terão papel central na recomposição gradativa da malha aérea e no
aumento de passageiros embarcados em 2022. O turismo doméstico de Brasil e Argentina devem
permanecer aquecidos, ao passo que viagens internacionais devem apresentar crescimento no transcurso
do ano, sendo que ainda é prematuro tentar inferir se teremos impactos relevantes da guerra na Ucrânia no
nosso ambiente de negócios.

2
RESULTADOS | 4T21

Resultado CVC Corp

Por decorrência dos efeitos da pandemia da COVID-19 nos resultados da companhia a partir do 2T20, a Administração acredita
que, por vezes, comparações com 2020 ou o 4T20 podem não auxiliar no entendimento do desempenho da companhia e, dessa
forma, certos comentários desse relatório tomam como referência o 3T21, como forma de medir a evolução sequencial, ou 2019,
como referência de um ano sem grandes eventualidades. Quando utilizada a referência de 2019, a informação é apresentada pro
forma, pois ajusta os valores reportados com as aquisições realizadas ao longo daquele ano, permitindo maior comparabilidade.

R$ milhões 4T21 3T21 ∆ 4T20 ∆ 2021 2020 ∆


Reservas Confirmadas 3.044,2 2.918,4 4,3% 1.857,4 63,9% 8.967,1 6.371,1 40,7%
Brasil 2.229,5 2.557,5 -12,8% 1.520,0 46,7% 7.455,4 5.251,3 42,0%
B2C 1.051,0 1.249,9 -15,9% 842,7 24,7%
B2B 1.178,5 1.307,6 -9,9% 677,3 74,0%
Argentina 814,7 360,9 125,7% 337,4 141,4% 1.511,6 1.119,9 35,0%
Reservas Consumidas1 3.444,6 2.597,9 32,6% 1.730,4 99,1% 8.816,4 6.585,7 33,9%
Brasil 2.630,0 2.237,0 17,6% 1.511,5 74,0% 7.304,8 5.650,3 29,3%
B2C 1.393,6 956,9 45,6% 781,3 78,4% 3.563,9 2.974,4 19,8%
B2B 1.236,4 1.280,1 -3,4% 730,3 69,3% 3.740,9 2.675,8 39,8%
Argentina 814,7 360,9 125,7% 218,8 n.a. 1.511,6 935,4 61,6%
Passageiros (em milhares)
Brasil 2.165 2.454 -11,8% 2.029 5,2% 7.733 5.942 30,1%
Ticket Médio (em R$)
Brasil 1.215 912 33,2% 745 65,3% 945 951 -0,7%
1
Anteriormente também denominadas Reservas Totais ou Reservas Embarcadas

As Reservas Confirmadas da CVC Corp apresentaram no 4T21 novo crescimento sequencial ante o
trimestre anterior (63,9% em comparação com 4T20), apresentando desaceleração na segunda quinzena de
dezembro pelos efeitos associados ao avanço da Ômicron,
nova variante da COVID-19. Além disso, no trimestre houve
impacto na operação brasileira (-12,8% vs 3T21) pelo ataque
cibernético que afetou a realização de novas reservas na
primeira quinzena de outubro/2021, compensado pelo novo
crescimento sequencial na operação argentina (125,7% vs
3T21), impulsionado por viagens domésticas, que desfrutaram
de benefícios concedidos pelo programa PreViaje.
Em 2021, Reservas Confirmadas cresceram 40,7% em
comparação a 2020, por recomposição paulatina da malha
aérea, aumento da flexibilização à circulação de pessoas,
relaxamento gradual das medidas de restrição a admissão de
viajantes e progressão nas campanhas de vacinação nos países
que operamos e nos principais destinos de viajantes.
A procura por viagens para destinos domésticos
sobressaiu-se nas operações brasileiras e argentinas em
especial a partir de meados do ano. Na operação brasileira, a despeito do (i) alto volume de vendas
registrado na Black Friday de 2019, decorrente da política agressiva de preços e da (ii) desaceleração das
vendas em dezembro com o avançar da Ômicron, as Reservas Confirmadas de novembro e dezembro/2021
equivaleram a 66% do registrado no mesmo período de 20191 – viagens internacionais saltaram para 47%,
na mesma comparação, ante 33% verificados no terceiro trimestre, retratando elevação da demanda por

1 Pro forma, ajustado por aquisições realizadas em 2019

3
RESULTADOS | 4T21

viagens ao exterior (desconsiderado da análise o mês de outubro em virtude do ataque cibernético –


reservas confirmadas do 4T21 representaram 57% do valor reportado no 4T19¹). Permanece em evidência,
entretanto, reservas para destinos nacionais, que corresponderam a 71% do total realizado no último
bimestre.
As Reservas Consumidas cresceram 32,6% quando comparadas ao 3T21 principalmente pelo período
de férias escolares e festas de fim de ano e 99,1% em comparação ao 4T20, devido ao momento de restrições
mais severas em 2020. No trimestre, o destaque fica por conta da operação do B2C que cresceu 45,6% ante
3T21 e 74,0% em comparação ao 4T20, e da operação na Argentina, 125,7% superior ao 3T21, devido aos
fatores mencionados acima.
No ano, destaca-se a operação argentina, que avançou 61,6% em comparação com 2020, com
menos restrições internas alinhadas com os programas de incentivo governamentais para viagens
domésticas, que fomentam a reincidência da compra de viagens como fruto do cashback oferecido. Na
operação brasileira, ao longo do ano, os embarques apresentaram crescimento progressivo tanto no
nacional como internacional, em virtude do aumento da confiança do viajante com o aumento da vacinação,
retomada de viagens corporativas a partir do 2T21, abertura de fronteiras e recentemente redução de
restrições para ingresso em diversos países. Predominam, nos 7,7 milhões de passageiros embarcados no
ano, os destinos nacionais, ainda que se tenha registrado crescimento mais acentuado dos embarques
internacionais nos meses finais de 2021.
O saldo em créditos de viagens gerados por conta dos efeitos da Covid-19 era de R$ 761,1 milhões
no final de 2021, R$ 68,7 milhões inferior ao saldo ao final de setembro. A Administração acredita poder
acelerar o agendamento e embarques destes nos próximos meses, valendo-se do maior acesso a destinos
no exterior e aumento da malha aérea.
Em 22 de fevereiro, foi publicada a Medida Provisória 1.1012, que altera a Lei nº 14.046 (“Lei do
Turismo”) e, dentre outras disposições, estende para 31 de dezembro de 2023 os prazos de remarcação e
de utilização de créditos disponibilizados em serviços, reservas e eventos.

R$ milhões 4T21 3T21 ∆ 4T20 ∆ 2021 2020 ∆


Receita Líquida 314,0 230,4 36,3% 162,8 92,9% 825,9 517,4 59,6%
Brasil 262,1 204,7 28,0% 141,6 85,1% 706,7 442,8 59,6%
B2C 183,9 126,7 45,1% 95,2 93,2% 451,4 275,5 63,8%
B2B 78,3 78,0 0,3% 46,4 68,5% 255,3 167,3 52,6%
Argentina 51,9 25,6 102,5% 21,2 145,2% 119,1 74,5 59,8%
Take Rate 9,1% 8,9% 0,2 p.p. 9,4% -0,3 p.p. 9,4% 7,9% 1,5 p.p.
Brasil 10,0% 9,2% 0,8 p.p. 9,4% 0,6 p.p. 9,7% 7,8% 1,9 p.p.
B2C 13,2% 13,2% 0,0 p.p. 12,2% 1,0 p.p. 12,7% 9,3% 3,4 p.p.
B2B 6,3% 6,1% 0,2 p.p. 6,4% -0,1 p.p. 6,8% 6,3% 0,5 p.p.
Argentina 6,4% 7,1% -0,7 p.p. 9,7% -3,3 p.p. 7,9% 8,0% -0,1 p.p.

A Receita Líquida no 4T21 avançou 36,3% quando comparada ao 3T21 (92,9% vs 4T20),
principalmente em função do maior ticket médio em viagens domésticas (alta temporada) e incremento na
demanda por viagens internacionais, e na Argentina, com consumidores possivelmente reagindo de forma
antecipada a potenciais mudanças cambiais daquele país. Em 2021, a Receita Líquida foi 59,6% superior a
2020, impactada pelo aumento gradual das Reservas Consumidas e do ticket médio.
O Take Rate do 4T21, similar ao reportado no 3T21 (9,1% e 8,9%, respectivamente), foi composto por
ganho de margem no Brasil, decorrente da maior representatividade do B2C nas Reservas Consumidas por
efeito sazonal (43% para 53%, respectivamente 3T21 e 4T21), parcialmente compensado por maior

2 Texto completo disponível em http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2022/Mpv/mpv1101.htm

4
RESULTADOS | 4T21

participação da Argentina, por consequência de crescimento superior a 100% da sua Receita Líquida, em
especial pela aceleração de vendas da marca Ola, a qual possui menores margens.

R$ milhões 4T21 3T21 ∆ 4T20 ∆ 2021 2020 ∆


Despesas Gerais e Administrativas (254,7) (186,9) 36,3% (234,5) 8,6% (801,0) (712,6) 12,4%
Despesas de Vendas (64,8) (38,0) 70,7% (44,3) 46,3% (159,8) (226,8) -29,5%
Outras Despesas Operacionais (29,9) (25,0) 19,8% 6,1 n.a. (100,2) (768,6) -87,0%
Subtotal Despesas Operacionais (349,5) (249,8) 39,9% (272,7) 28,1% (1.060,9) (1.708,0) -37,9%
(-) Itens não recorrentes (53,4) 6,4 n.a. (2,6) n.a. (46,1) (777,3) -94,1%
Subtotal Despesas Operacionais
(296,1) (256,2) 15,6% (270,1) 9,6% (1.014,8) (930,7) 9,0%
Recorrentes
(+) Taxa de Serviços - Fee Boleto (9,1) (7,4) 22,8% (5,3) 72,4% (29,8) (24,4) 22,1%
EBITDA Ajustado 8,9 (33,3) n.a. (112,6) n.a. (218,8) (673,6) -67,5%

As Despesas Gerais e Administrativas cresceram 36,3% no 4T21 em comparação ao trimestre


anterior por reajuste salarial decorrente de acordo sindical (‘dissídio’, em 10%, ocorrido em novembro),
maiores despesas com TI e ausência da economia gerada pela redução de jornada de trabalho ocorrida no
3T21, parcialmente compensados por reversão de parte da provisão de bônus. No ano, o fortalecimento de
diversas áreas, como Governança, Clientes e Tecnologia da Informação, contribuíram para o aumento de
11,3% ante 2020.

R$ milhões 4T21 3T21 ∆ 4T20 ∆ 2021 2020 ∆


Despesas de Vendas (64,8) (38,0) 70,7% (44,3) 46,3% (159,8) (226,8) -29,5%
Brasil (43,2) (26,5) 63,1% (37,8) 14,3% (102,7) (195,0) -47,3%
como % das Reservas Consumidas 1,6% 1,2% 0,5 p.p. 2,5% -0,9 p.p. 1,4% 8,0% -6,6 p.p.
Provisão para perda - PCLD (8,2) 2,5 n.a. (12,3) -33,7% 2,8 (91,4) n.a.
Marketing (17,1) (15,4) 10,9% (14,5) 17,9% (54,8) (58,7) -6,6%
Custo do Cartão de Crédito (17,9) (13,6) 31,9% (11,0) 63,2% (50,7) (44,9) 13,0%
Argentina (21,6) (11,5) 88,1% (6,5) n.a. (57,1) (31,8) 79,6%
como % das Reservas Consumidas 2,7% 3,2% -0,5 p.p. 3,0% -0,3 p.p. 3,8% 3,4% 0,4 p.p.

As Despesas de Vendas avançaram 70,7% no 4T21 frente ao 3T21 por consequência do aumento
das Reservas Consumidas na Argentina e no Brasil. Em 2021, a rubrica encolheu 29,5% ante 2020 pois, ainda
que Receita Líquida tenha avançado 59,6%, houve, na operação brasileira, menores despesas com marketing
e reversão de Provisões para Perda, em grande parte constituídas em 2020 em função da pandemia, devido
a não materialização dos riscos esperados.
As Outras Despesas Operacionais aumentaram 19,8% no 4T21 em relação ao 3T21 em decorrência,
principalmente das despesas incorridas pela descontinuação das operações da Companhia Aérea ITA e de
receitas provenientes de companhias aéreas referentes a reembolsos já pagos, líquidas de novas provisões
para pagamentos de reembolsos que, conjuntamente, produziram impacto negativo de R$ 19,9 milhões.
No trimestre, houve reconhecimento de valores não recorrentes relacionados a despesas incorridas
por ocasião do ataque cibernético (refletida nas rubricas de Despesas Gerais e Administrativas e Outras
Despesas Operacionais), que impactou a operação no Brasil em outubro/21 (R$ 52,5 milhões) e reversão de
provisões trabalhistas na Argentina (R$ 7,9 milhões), totalizando impacto de R$ 53,4 milhões. Mais detalhes
no Anexo 4 deste Release. Desconsiderando os efeitos mencionados acima, as Despesas Operacionais
Recorrentes cresceriam 15,6% em relação ao trimestre anterior.

5
RESULTADOS | 4T21

R$ milhões 4T21 3T21 ∆ 4T20 ∆ 2021 2020 ∆


EBITDA Ajustado 8,9 (33,3) n.a. (112,6) (218,8) (437,7) -50,0%
(+) Itens Não Recorrentes (53,4) 6,4 n.a. (2,6) n.a. (46,1) (777,3) -94,1%
(-) Taxa de Serviços - Fee Boleto (9,1) (7,4) 22,8% (5,3) 72,4% (29,8) (24,4) 22,1%
EBITDA (35,4) (19,5) 82,0% (109,9) -67,8% (235,1) (1.190,6) -80,3%
(+) Depreciação e amortização (60,7) (47,2) 28,5% (19,4) n.a. (208,6) (212,6) -1,9%
(+) Resultado Financeiro (42,1) (13,9) n.a. (89,7) -53,0% (101,7) (135,2) -24,8%
Prejuízo antes de IR e CS (138,2) (80,6) 71,5% (219,0) -36,9% (545,3) (1.538,4) -64,6%
(+) IR e CS (7,5) (3,2) 134,2% 611,6 n.a. 58,7 311,7 -81,2%
Lucro (Prejuízo) Líquido (145,8) (83,8) 73,9% 392,5 n.a. (486,6) (1.226,7) -60,3%

No 4T21, o EBITDA foi negativo em R$ 35,4 milhões enquanto o EBITDA Ajustado, o qual acresce as
despesas com boletos e excetua os itens não recorrentes, foi positivo em R$ 8,9 milhões.

R$ milhões 4T21 3T21 ∆ 4T20 ∆ 2021 2020 ∆


Despesas Financeiras (81,1) (49,0) 65,6% (80,4) 0,9% (205,7) (209,2) -1,7%
Encargos Financeiros (35,3) (31,8) 10,9% (40,8) -13,5% (115,5) (117,4) -1,6%
Juros - antecipação de recebíveis (20,8) (1,4) n.a. (1,9) n.a. (20,8) (11,5) 81,2%
Taxa de Serviços - Fee Boleto (9,1) (7,4) 22,9% (4,7) 95,3% (29,8) (24,4) 22,1%
Outras despesas financeiras (15,9) (8,4) 90,6% (33,0) -51,7% (39,7) (56,0) -29,2%
Receitas Financeiras 22,0 22,5 -2,2% 10,5 109,4% 67,3 40,5 66,3%
Rend. de aplicações financeiras 17,1 14,5 17,9% 8,8 94,7% 44,5 25,7 73,3%
Outras receitas financeiras 4,9 8,0 -38,6% 1,7 184,1% 22,7 14,8 54,0%
Variação Cambial (hedge) 17,0 11,2 51,6% (22,6) n.a. 36,8 23,3 58,3%
Resultado Financeiro (42,1) (15,3) 175,8% (92,6) -54,5% (101,7) (145,5) -30,1%

No 4T21, o Resultado Financeiro totalizou despesa líquida de R$ 42,1 milhões, superior ao 3T21
devido principalmente ao efeito da maior taxa de juros média sobre a dívida líquida da Companhia e de
encargos incorridos na antecipação de R$ 660,6 milhões em recebíveis no último trimestre do ano.
No acumulado de 2021, o Resultado Financeiro somou despesa líquida de R$ 101,7 milhões, redução
de 30,1% em comparação ao ano de 2020, devido principalmente a impacto positivo de mark-to-market de
contratos do hedge e rendimentos de aplicações financeiras.
O Prejuízo Líquido em 2021 somou R$ 486,6 milhões, redução de 60,3% em comparação ao ano
anterior. A rubrica de Depreciação e Amortização totalizou R$ 208,6 milhões e é constituída,
majoritariamente, por amortizações de intangíveis relacionados a mais valia de empresas adquiridas pela
CVC Corp nos últimos anos e investimentos em Tecnologia da Informação (conforme abaixo).
Por mais um trimestre não houve constituição de Imposto de Renda diferido, porém seu
aproveitamento para fins fiscais permanece inalterado.

Investimentos (Capex) e Transformação Digital


R$ milhões

4T21 3T21 ∆ 4T20 ∆ 2021 2020 ∆


60,5 26,8 125,7% 32,4 88,1% 133,6 115,6 15,6%

Os Investimentos realizados pela CVC Corp em 2021 totalizaram R$ 133,6 milhões e são os maiores já
realizados pela Companhia em um único ano, sendo 15,6% superior a 2020 e praticamente o dobro da
média anual registrada entre os anos de 2016 e 2019 (que foi R$ 71,5 milhões/ano).

6
RESULTADOS | 4T21

O montante investido foi direcionado, essencialmente, a projetos voltados à Tecnologia da Informação


e Segurança da Informação, além de Projetos Estratégicos focados na transformação digital. As iniciativas
estão presentes em diversas áreas da Companhia e principais avanços se concentram em:
 Experiência de compra da CVC e Submarino: foram aprimorados os Apps e a área de clientes dos
websites, desde o design e navegabilidade até a praticidade, como a possibilidade de realização de
check-in online em hotéis ou a contratação de serviços relacionados à viagem e com descontos
exclusivos no marketplace de parceiros, a fim de melhorar a experiência do cliente em todas as etapas
da sua viagem;
 Front Office das lojas e integração de canais: novas linhas de produtos disponíveis no site da CVC
como cruzeiros, aluguel de casas VHC e carros e compra de ingressos, cross-sell de hotéis e aluguel
de carros no site da CVC.com com sugestão inteligente com base nas preferências do cliente, além da
integração do Whatsapp como canal de atendimento;
 Automação de processos e novo projeto de loja: ponto de venda mais moderno, digital e sustentável;
 Programa de Fidelidade: aprimoramento do cartão co-branded da Companhia para acúmulo de
pontos e troca por benefícios em viagens, e início do desenho do programa de fidelidade (a ser
lançado no segundo semestre de 2022);
 Ferramentas de suporte ao relacionamento com clientes, tais como CRM e precificação dinâmica (ver
detalhes abaixo).

Em 2022 a CVC Corp pretende investir ao menos 20% mais que em 2021, avançando em sua agenda
estratégica e permitindo concluir projetos que possibilitarão manter seu protagonismo no setor de turismo.
O foco permanece no (i) continuo aprimoramento dos sistemas relacionados ao atendimento do B2C (lojas
e online), destino de mais da metade do montante de investimentos do ano, (ii) aperfeiçoamento da gestão
de informações por meio de datalake e do CRM, além de novas iniciativas relacionadas (iii) ao
desenvolvimento e implementação do programa de fidelidade, (iv) a integração de sistemas operacionais e
back-office no B2B e (v) a aprimoramentos em segurança da informação.

Clientes: principais avanços e precificação dinâmica

A base de clientes contatáveis cresceu 220% em


2021, alcançando 25,3 milhões em dez/2021. Destes, 10
milhões passaram a receber recomendação personalizada de
destinos a partir de meados do segundo semestre, com
resultados preliminares apontando maior conversão e retorno
sobre investimento de marketing. Adicionalmente, o motor de
recomendação traz um ganho tanto para a experiência de
compra do cliente como para a experiência de venda e
relacionamento do agente de viagem e das lojas físicas junto
ao cliente.
Outro importante componente na relação com cliente
foi a implementação da Precificação Dinâmica que evoluiu
principalmente em duas frentes no período: (i) fretamentos, com potencial melhoria no take rate e que já
atingiu representatividade nas vendas em níveis semelhantes a 2019 e (ii) hotelaria no B2C, a qual passa a
ser 100% abrangida pela ferramenta a partir do 1T22, com potencial ganhos de margem e/ou volume
(conversão) decorrentes do aprimoramento da ferramenta e algoritmo ao longo dos próximos trimestres.

7
RESULTADOS | 4T21

Fluxo de caixa e endividamento

R$ milhões 4T21 3T21 4T20 2021 2020


Lucro (Prejuízo) do período (145,8) (83,8) 392,5 (486,6) (1.226,7)
Ajustes itens não caixa 77,0 61,0 (763,9) 202,3 668,1
(Aumento) / Redução no Capital de Giro 300,0 (110,3) (22,0) 179,9 1.407,2
Caixa líquido nas atividades Operacionais 231,2 (133,1) (393,4) (104,4) 848,6
Caixa líquido das atividades de invest. - Capex (60,5) (26,8) (32,4) (133,6) (115,6)
Empréstimos e Debêntures - (197,6) (482,2) (547,7) (422,7)
Aumento de capital (2,0) 448,6 3,0 806,6 297,6
Juros pagos (37,5) (23,2) (40,3) (88,1) (87,9)
Instrumentos Financeiros Derivativos - - 115,2 (9,8) 114,0
Aquisição de controladas (0,8) (0,1) (1,2) (39,5) (53,9)
Outros (2,5) (2,3) (4,3) (10,9) (74,1)
Caixa líquido nas atividades de financiamento (42,8) 225,4 (409,8) 110,6 (227,0)
Variação Cambial Caixa e Equivalentes 4,4 14,0 98,9 12,5 39,1
Fluxo de Caixa no período 132,3 79,6 (736,7) (115,0) 545,1
Caixa início do período 663,5 583,9 1.647,6 910,8 365,7
Caixa final do período 795,8 663,5 910,8 795,8 910,8

No quarto trimestre, a CVC Corp gerou R$ 132,3 milhões de Fluxo de Caixa nas Atividades
Operacionais com crescimento acelerado das Reservas Consumidas, e melhor Capital de Giro, sendo este
beneficiado pelo desconto de recebíveis de cartão de crédito – R$ 660,6 milhões antecipados no trimestre,
dos quais R$ 503,9 milhões ainda estariam na rubrica Contas a Receber em 31 de dezembro.
Em 2021, houve ingresso líquido de R$ 806,6 milhões provenientes de aumentos de capital, sendo
que parte dos recursos foram destinados ao pagamento de juros e quitação de dívidas, e parte para
investimento em iniciativas estratégicas da Companhia.
Em dezembro, a Companhia alcançou o menor patamar de Dívida Líquida em 2 anos, beneficiada
pela amortização de dívidas no 2º semestre e aumentos de capital realizados, bem como pela antecipação
de recebíveis, descrita acima. A gestão de caixa permanece como tema prioritário da Companhia. A CVC
Corp encerrou o ano de 2021 com rating corporativo brBB na Escala Nacional Brasil, com perspectiva estável
de acordo com a agência de classificação de riscos Standard and Poor’s (S&P).
Dado os prognósticos de
retomada de 2022, a
Administração tem reavaliado o
perfil da dívida, de forma a ter
disponíveis recursos necessários
não só para sustentar o
crescimento das operações da
CVC Corp, como também
aproveitar oportunidades de
mercado, de forma a preservar
sua posição de liderança nos
mercados onde atua. O atual
fluxo de amortização encontra-se disponível no Anexo 7 deste relatório.

8
RESULTADOS | 4T21

Anexos

Anexo 1: Balanço Patrimonial


R$ milhões

Ativo 31/12/2021 31/12/2020 Passivo 31/12/2021 31/12/2020


Ativo Circulante Passivo Circulante
Caixa e equivalentes de caixa 795,8 910,8 Empréstimos e financiamentos - -
Títulos e valores mobiliários 190,8 37,0 Debentures 218,6 353,6
Instrumentos financeiros derivativos - 1,9 Instrumentos Financeiros derivativos 1,8 28,2
Contas a receber 1.092,9 1.147,7 Fornecedores 671,4 491,8
Adiantamentos a fornecedores 714,2 829,6 Contas a pagar - Aquisição de Investidas 27,5 40,2
Despesas antecipadas 37,5 29,2 Contratos a embarcar antecipados 2.112,4 1.995,6
Impostos a Recuperar 108,0 125,7 Salários e encargos sociais 138,3 138,9
Outras contas a receber 43,8 42,3 Impostos de Renda e Contribuição Social correntes 5,2 7,6
Total do ativo circulante 2.982,9 3.124,2 Impostos e contribuições a pagar 65,8 51,8
Contas a pagar de aquisição de controlada 4,0 4,1
Passivo de arrendamento 12,8 9,0
Outras contas a pagar 101,8 96,7
Total do Passivo Circulante 3.359,7 3.217,4

Ativo Não Circulante Passivo Não Circulante


Contas a receber de clientes - 0,4 Empréstimos e financiamentos - 425,6
Contas a receber investidas - 4,7 Debêntures 771,4 729,2
Despesas pagas antecipadamente 25,8 9,5 Contas a pagar aquisição investidas 32,6 48,6
Impostos diferidos 654,7 596,2 Impostos de Renda e Contribuição Social diferidos - 2,5
Depósito Judicial 99,7 87,6 Impostos de Renda e Contribuição Social a pagar 43,2 28,2
Outras contas a receber 12,7 20,7 Provisão demandas jud. e adm. e passivo contingente 243,7 311,2
Ativo imobilizado 38,2 40,7 Contas a Pagar de aquisição de controlada 64,5 62,1
Ativo intangível 1.108,1 1.170,5 Passivos de Arrendamento 27,7 42,1
Ativos de Direito de Uso 34,9 42,1 Contratos a embarcar antecipados 25,5 154,6
Total do ativo não circulante 1.974,2 1.972,4 Outras contas a pagar 13,6 17,4
Total do passivo não circulante 1.222,2 1.821,6

Patrimônio Líquido
Capital social 1.371,7 960,9
Reservas de capital 478,7 (99,5)
Ágio em Transição de Capital (183,8) -
Outros Resultados abrangentes 63,3 64,1
Ações em Tesouraria (0,1) (1,8)
Prejuízos acumulados (1.354,4) (878,1)
Participação dos acionistas não controladores - 12,1
Total do Patrimônio líquido 375,3 57,7

Total do Ativo 4.957,2 5.096,6 Total do Passivo e Patrimônio Líquido 4.957,2 5.096,6

9
RESULTADOS | 4T21
Anexo 2: Demonstração de Resultados

R$ milhões
Consolidado Brasil Argentina Consolidado Brasil Argentina
4T21 3T21 4T20 4T21 3T21 4T20 4T21 3T21 4T20 2021 2020 2021 2020 2021 2020
Receita Líquida 314,0 230,4 162,8 262,1 204,7 141,6 51,9 25,6 21,2 825,9 517,4 706,7 442,8 119,1 74,5
Receitas (despesas) operacionais
Despesas de vendas (56,3) (40,0) (32,2) (35,0) (29,0) (25,5) (21,2) (11,0) (6,7) (161,6) (135,1) (105,5) (103,6) (56,1) (31,5)
Perda por redução ao valor
(8,5) 2,0 (12,1) (8,2) 2,5 (12,3) (0,4) (0,5) 0,2 1,8 (91,6) 2,8 (91,4) (1,0) (0,3)
recuperável de contas a receber
Despesas gerais e administrativas (315,4) (234,1) (254,0) (262,5) (190,7) (219,3) (52,9) (43,4) (34,7) (1.009,5) (925,2) (829,0) (719,0) (180,6) (206,2)
Despesas gerais e administrativas (254,7) (186,9) (234,5) (227,2) (162,6) (182,7) (27,6) (24,3) (51,8) (801,0) (712,6) (704,0) (571,0) (97,0) (141,6)
Depreciação e amortização (60,7) (47,2) (19,4) (35,4) (28,1) (36,6) (25,3) (19,1) 17,1 (208,6) (212,6) (125,0) (148,0) (83,6) (64,6)
Outras receitas operacionais 35,1 19,6 78,8 29,5 18,7 70,7 5,6 0,9 8,1 91,5 114,6 80,7 105,3 10,7 9,3
Outras despesas operacionais (65,0) (44,6) (72,7) (63,3) (44,4) (71,8) (1,8) (0,2) (0,9) (191,7) (883,2) (189,2) (459,6) (2,5) (423,6)
Prejuízo antes do resultado
(96,1) (66,7) (129,4) (77,4) (38,1) (116,5) (18,8) (28,6) (12,9) (443,6) (1.403,2) (333,4) (825,5) (110,3) (577,7)
financeiro
Resultado financeiro (42,1) (13,9) (89,7) (58,7) (20,8) (90,6) 16,6 6,9 0,9 (101,7) (135,2) (129,2) (136,2) 27,6 1,0
Prejuízo antes do imposto de
(138,2) (80,6) (219,0) (136,1) (58,9) (207,1) (2,1) (21,7) (11,9) (545,3) (1.538,4) (462,6) (961,7) (82,7) (576,7)
renda e contribuição social
Imposto de renda e CS (7,5) (3,2) 611,6 (2,1) (5,9) 613,6 (5,4) 2,7 (2,0) 58,7 311,7 61,8 309,9 (3,1) 1,8
Corrente 0,8 (0,0) 4,6 0,8 (0,0) 4,6 (0,1) (0,0) (0,0) 0,6 3,5 0,8 3,6 (0,2) (0,1)
Diferido (8,3) (3,2) 607,0 (2,9) (5,9) 609,0 (5,4) 2,7 (2,0) 58,1 308,2 61,0 306,3 (2,9) 1,9
Prejuízo líquido do exercício (145,8) (83,8) 392,5 (138,2) (64,8) 406,5 (7,6) (19,0) (14,0) (486,6) (1.226,7) (400,8) (651,8) (85,8) (574,9)
Atribuído a acionistas controladores (147,2) (81,0) 389,0 (138,2) (64,9) 406,8 (9,0) (16,1) (17,8) (476,3) (1.196,6) (401,4) (652,2) (74,9) (544,4)
Atribuído a acionistas não controladores 1,5 (2,8) 3,6 - 0,1 (0,3) 1,5 (2,9) 3,8 (10,3) (30,1) 0,6 0,4 (10,9) (30,5)

10
Anexo 3: Fluxo de Caixa - Método indireto

R$ milhões 4T21 3T21 4T20 2021 2020


Lucro (Prejuízo) do período (145,8) (83,8) 392,5 (486,6) (1.226,7)
Ajustes para reconciliar o resultado do exercício com o caixa das atividades
77,0 61,0 (763,9) 202,3 668,1
operacionais
Imposto de renda e contribuição social, corrente e diferido 7,5 3,2 (611,6) (58,7) (311,7)
Depreciação e amortização 60,7 47,2 19,4 208,6 212,6
Perda por redução ao valor recuperável de contas a receber 8,5 (2,0) 12,1 (1,8) 91,6
Despesas com pagamentos baseados em ações 4,5 8,9 1,9 18,7 7,2
Juros e variações monetárias e cambiais 28,6 10,4 (135,4) 83,1 43,6
Provisão para demandas judiciais e administrativas (14,0) 1,2 (30,7) (20,0) 7,9
Reversão de passivo contingente, líquido de correção (22,4) (6,3) (54,1) (41,3) (71,4)
Mudanças do valor justo da opção de compra (1,4) (0,2) 5,7 (3,2) 11,0
Baixa por impairment - - 0,0 - 637,5
Baixa de Imobilizado e intangível 6,5 0,2 (22,1) 19,2 (1,4)
Baixa de contratos de aluguéis - IFRS 16 (0,7) (2,3) (0,0) (3,0) -
Outras provisões (1,0) 0,6 50,9 0,7 41,1
Redução (aumento) em ativos 455,1 (461,1) (212,3) 18,9 1.937,2
Contas a receber de clientes 438,5 (370,8) (142,4) 52,1 1.864,5
Juros recebidos 3,6 1,8 3,7 9,0 12,5
Adiantamentos a fornecedores 41,8 (53,8) (104,1) 117,0 (97,7)
Títulos e valores mobiliários (81,8) (35,9) (37,0) (152,0) (37,0)
Impostos a recuperar 4,6 5,8 16,6 20,0 33,0
Despesas antecipadas 10,5 (2,2) 1,9 (24,4) 47,0
Outras contas a receber 37,9 (6,1) 49,0 (2,8) 114,8
Aumento (redução) em passivos (155,2) 350,9 190,3 161,0 (530,0)
Fornecedores 114,4 109,9 53,1 170,0 (620,7)
Captação de instrumentos derivativos - - 4,2 - -
Liquidação de instrumentos derivativos 1,3 (0,3) (1,7) 0,5 32,8
Contas a pagar - partes relacionadas - - (0,2) - (3,4)
Contratos a embarcar antecipados (295,6) 238,3 79,1 (24,4) 169,4
Salários e encargos sociais 6,5 (25,9) 23,1 (2,3) 53,0
Impostos e contribuições a pagar 4,0 27,6 32,2 28,2 23,1
Imposto de renda e contribuição social pagos (0,3) (1,5) (35,8) (2,0) (97,3)
Provisão para demandas judiciais e administrativas 0,2 (0,8) 39,0 (1,1) (11,6)
Outras contas a pagar 20,5 3,5 (2,6) (1,7) (75,2)
Exercício de opções liquidados em caixa (6,2) - - (6,2) -
Caixa líquido nas atividades Operacionais 231,2 (133,1) (393,4) (104,4) 848,6
Ativo imobilizado (11,7) (0,1) 1,0 (12,1) (1,5)
Ativo intangível (49,6) (26,7) (33,4) (121,5) (114,2)
Aquisições de controladas 0,8 - - - -
Caixa líquido aplicado nas atividades de investimentos - Capex (60,5) (26,8) (32,4) (133,6) (115,6)
Captação de debêntures e empréstimos - - - 436,4 478,2
Liquidação de debêntures e empréstimos - (197,6) (482,2) (984,1) (900,9)
Aumento de capital (2,0) 448,6 3,0 806,6 297,6
Juros pagos (37,5) (23,2) (40,3) (88,1) (87,9)
Captação/Liquidação de instrumentos derivativos - - 115,2 (9,8) 114,0
Dividendos pagos - - - - (56,5)
Aquisição de controladas (0,8) (0,1) (1,2) (39,5) (53,9)
Exercício de opções com alienação de ações em tesouraria - (1,6) - -
Pagamento de arrendamento - IFRS16 (2,5) (0,7) (4,3) (10,9) (17,6)
Caixa líquido (aplicado nas) proveniente das atividades de financiamento (42,8) 225,4 (409,8) 110,6 (227,0)
Variação Cambial Caixa e Equivalentes 4,4 14,0 98,9 12,5 39,1
Aumento (redução) de caixa e equivalentes de caixa líquidos 132,3 79,6 (736,7) (115,0) 545,1
Caixa e equivalentes de caixa no início do período 663,5 583,9 1.647,6 910,8 365,7
Caixa e equivalentes de caixa no final do período 795,8 663,5 910,8 795,8 910,8

11
Anexo 4: Eventos não recorrentes

R$ milhões 4T21 3T21 4T20 2021 2020


Efeitos não recorrentes
Perdas Covid - - 6,2 - (39,8)
Consultoria e Serviços (55,5) (10,0) (4,4) (75,9) (4,4)
Outros 2,2 16,4 (4,4) 29,8 (10,0)
Impairment Intangíveis - - - - (723,2)
Impacto EBITDA (53,4) 6,4 (2,6) (46,1) (777,4)

Anexo 5: Representatividade dos meios de pagamento nas Reservas Confirmadas CVC Lazer

Anexo 6: Evolução da rede de lojas

4T21 3T21 2T21 1T21


Brasil 1.176 1.189 1.200 1.186
CVC 1.119 1.132 1.142 1.186
Próprias 12 9 6 6
Novo Layout 4 - - -
Franquias 1.107 1.123 1.136 1.180
Novo Layout - - - -
Experimento 57 57 58 59
Próprias 4 4 5 5
Franquias 53 53 53 54
Argentina 103 99 95 93
Almundo 103 99 95 93
Próprias 7 8 8 8
Franquias 96 92 88 86
Total CVC Corp 1.279 1.288 1.295 1.338

12
Anexo 7: Cronograma de amortização de debêntures

Em 31 de dezembro de 2021, o cronograma de amortização das debêntures (CVCB14, CVCB15 e CVCB24) era:

13
Glossário
B2B: Unidade de negócio que apresenta uma solução completa para os agentes de viagens e seus respectivos clientes corporativos.
Composta pelas marcas: Esferatur, Trend Via, Visual Turismo, RexturAdvance e VHC. Descrição das marcas vide CVC Brasil.

B2C: Unidade de negócio focada no cliente final. Composta pelas marcas: CVC, Experimento, Submarino. Descrição das marcas vide
CVC Brasil.
Bibam: Marcas Biblos e Avantrip.

Contratos a embarcar: Desde o início da pandemia, a Companhia vem oferecendo a remarcação das reservas e dos serviços que
foram adiados ou a concessão de crédito para uso ou abatimento na compra futura de outras reservas ou serviços de turismo,
segundo a conveniência do próprio consumidor (o valor contabilizado é líquido de penalidades ou multas por cancelamento).
Conforme Nota Explicativa 21 da Demonstração Financeira da Companhia.

CVC Argentina: Maior agência de viagens da Argentina, composta pelas marcas Almundo (agência de viagens e serviços
complementares), Avantrip (plataforma online de viagens e serviços complementares), Biblos (agência focada em viagens de luxo e
personalizadas) e Ola Transatlantica (operadora de produtos e serviços de viagem).
CVC Brasil:. Composto pelas marcas CVC (agência de viagens e serviços complementares, Top of Mind no Brasil pelo 11º ano
consecutivo), Experimento (agência de intercâmbio estudantil e serviços complementares, Submarino Viagens (portal de venda
online de passagens aéreas, hospedagens, pacotes turísticos, aluguel de carros e seguro viagem), Esferatur (consolidadora aérea e
hotéis, oferece também locação de carros), Trend Viagens (consolidadora de hotéis no Brasil e exterior, pacotes turísticos, locação
de carros, entre outros), Visual Turismo (especializada em viagens personalizadas, seja para viagens de lazer, lua de mel, ecoturismo,
peregrino-religiosos, cruzeiros ou incentivo), RexturAdvance (consolidadora aérea de voos nacionais e internacionais) e VHC (marca
de locação e administração de residências).
CVC Corp: Maior agência de turismo da América Latina, com operações no Brasil e Argentina, composta pelas marcas da CVC Brasil
e CVC Argentina, descritas acima.

Despesa Financeira: Despesas financeiras relacionadas principalmente aos empréstimos bancários e taxas sobre serviços financeiros,
incluindo as despesas de juros referente às antecipações de cartão de crédito

EBITDA (Earnings Before Interest, Taxes, Depreciation and Amortization): é uma medida não contábil elaborada pela Companhia em
consonância com a Instrução da CVM nº 527, de 4 de outubro de 2012 ("Instrução CVM 527"), conciliada com suas demonstrações
financeiras e consiste no lucro líquido antes do resultado financeiro líquido, excluindo as depreciações e amortizações

EBITDA Ajustado: conforme demostrado neste documento, toma como base o EBITDA, excluído os efeitos não recorrentes do
período e acrescido das despesas incorridas com emissões de boleto (reconhecidas contabilmente na rubrica Despesas Financeiras).
Também pode ser calculado a partir do Lucro Líquido, acrescendo o Resultado financeiro líquido, o Imposto de renda e contribuição
social e as Despesas com depreciação e amortização, líquidos dos valores referentes ao fee do boleto – Financeiras e despesas não
recorrentes. O EBITDA ajustado não é uma medida contábil utilizada nas práticas contábeis adotadas no Brasil ou pelo IFRS, e não
deve ser considerado como uma alternativa ao lucro líquido na qualidade de indicador do desempenho operacional ou como uma
alternativa ao fluxo de caixa na condição de indicador de liquidez. Nossa definição de EBITDA ajustado pode não ser comparável
ao EBITDA ajustado conforme definido por outras empresas.

Não recorrentes: Os efeitos não recorrentes registrados incluem, fundamentalmente (i) Impactos referente ao COVID-19 (impactos
ocasionados pelo cenário de pandemia, que inclui comissões de lojas não recuperadas por reembolso, multas, baixas de receitas
não realizadas e outros gastos não relacionados a reservas); (ii) impairment de intangíveis; (iii) passivos contingentes; entre outros
que podem ser verificados no Anexo 4 deste release.
Receita líquida: é o resultado das receitas de intermediação menos o custo dos serviços prestados e impostos sobre venda, e
usualmente denominadas dessa forma no setor. Nas Demonstrações Financeiras, essa métrica é reportada como Lucro Bruto.

Reservas confirmadas: resultado de novas vendas e reagendamentos, líquidos de cancelamentos no período.


Reservas consumidas: Reservas que dão base à Receita Líquida, incluindo o online, segundo critérios de reconhecimento de receita
de cada marca, a saber: CVC no Check-in; Experimento no Check-in; Submarino Viagens aéreo na venda e terrestre + fretamento
no Check-in; RexturAdvance aéreo na venda e terrestre no Check-in; Esferatur na venda; Trend no Check-in; Visual no Check-in e
VHC nos checkouts realizados.
Reservas Consumidas Argentina: Reservas Confirmadas para a Biblos + Reservas Consumidas para a Ola Transatlantica

Take rate: importante métrica utilizada no setor, resulta da divisão da receita líquida pelas Reservas Consumidas.

14
RESULTS | 4Q21

Santo André, March 15th, 2022: CVC Brasil Operadora e Agência de Viagens S.A. (B3: CVCB3) informs its shareholders and
other market participants of the results for the fourth quarter of 2021 (4Q21) and for the year of 2021. Unless otherwise indicated,
the financial and operating information below are presented in nominal million of reais (R$), prepared pursuant to the Brazilian
accounting standards, especially Law No. 6.404/76 and the standards issued by the Accounting Standards Committee (“CPC”) and
approved by the Securities and Exchange Commission of Brazil (“CVM”), and must be read together with the financial statements
and the explanatory notes for the twelve-month period ended December 31st, 2021.

4Q21: Consumed Bookings +32.6% vs 3Q21 contributes to


revenue increase in the business units and countries;
consolidated take rate increases to 9.1%

 More flexible restrictive measures for travel and advancement in vaccination positively contribute to
+32.6% in Consumed Bookings vs 3Q21, reaching R$ 3.4 billion in the 4Q21 (high travel season);
 Brazil: in November and December, domestic destination accounted for 79% of the number
recorded for the same period in 2019 pro forma; international destinations 47%;
 Argentina: +125.7% vs 3Q21 due to strong demand, incentive programs and higher average ticket;
 Lowest Net Debt in 2 years as a result of the capital increase with entry cash flow of R$ 806.6 million in
2021, for amortization of debt and boost in working capital;
 Investments of R$ 133.6 million in 2021 are the highest ever made by the Company in one single year:
Information Technology and Strategic Projects focused on digital transformation of the company
correspond to almost the entire amount invested.

R$ million 4Q21 3Q21 ∆ 4Q20 ∆ 2021 2020 ∆


Bookings 3,044.2 2,918.4 4.3% 1,857.4 63.9% 8,967.1 6,371.1 40.7%
Consumed Bookings 3,444.6 2,597.9 32.6% 1,730.4 99.1% 8,816.4 6,585.7 33.9%
Net Revenue 314.0 230.4 36.3% 162.8 92.9% 825.9 517.4 59.6%
Take Rate 9.1% 8.9% 20 bps 9.4% -30 bps 9.4% 7.9% 150 bps
EBITDA (35.4) (19.5) 82.0% (109.9) -67.8% (235.1) (1,190.6) -80.3%
Adjusted EBITDA 8.9 (33.3) n.m. (112.6) n.m. (218.8) (437.7) -50.0%
Net Income / Loss (145.8) (83.8) 73.9% 392.5 n.m. (486.6) (1,226.7) -60.3%

Capital Markets (Dec, 31) Conference Call Investor Relations

CVCB3: R$ 13.42 per share March 16th, 2022 https://ri.cvc.com.br/


Total of shares: 224,934,809 (Simultaneous translation)
ri@cvc.com.br
Market cap: R$ 3.2 billions 1:00pm (EDT) | 2:00pm (BRT)
Avg. daily trading volume 4Q21: R$ 145 USA TF: +1 844 204-8942
million Webcast link

1
RESULTS | 4Q21

Message from Management

In 2021, the pandemic caused adverse impacts on the Company’s activities. In the beginning of the
year, the second wave affected new bookings and increased cancellations and reimbursements. When
vaccination started in the middle of the year, travel plans gradually resumed, especially to domestic
destinations. Subsequently, the announced easement on restrictions to the entry of travelers by countries
with great tourism opportunities fostered an increased interest in international air travel. In early December,
the arrival of the new variant (Omicron), with increased transmissibility rate, caused another slowdown in
sales, especially to international destinations. At the time of disclosure of this report, the greatest part of its
global effects seems to have dissipated, and we again see an increased interest in international and domestic
travels by consumers. The Company is aware of the developments of the variant and believes that its effects
are temporary because, despite its fast dissemination, there are signs of stabilization or decline in cases in
some of the countries first affected by it and also where we operate.

The resumption of the sector will be boosted by the large pent-up demand. The index of tourism
activities, released by the Pesquisa Mensal de Serviços (PMS), of IBGE, showed an increase for the 8th
consecutive month in December, accruing 21.1% in the year of 2021, which is reflected on CVC Corp’s
operations in Brazil, which boarded 7.7 million passengers in 2021, 30% more than in 2020.

The improvement of CVC Corp, regarding financial and operational aspects, combined with a more
favorable environment, creates conditions for us to take on our leading role in the Latin American tourism
sector. We are entering a new growth cycle, with important project deliveries for 2022, with the purpose of
improving customer service as well as operational efficiency, in order to be increasingly part of their
purchase journey and their travel experience.

In August, we concluded a new capitalization process for the company, totaling a net inflow of
R$806.6 million in capital in 2021, intended for the amortization of debentures and strengthening of working
capital. The company ended the year with a net debt of R$ 322.9 million, the lowest level in the last 2 years.

We remain optimistic about the forecasts for 2022, however attentive to the main macroeconomic,
political and geopolitical events, which include the recently started war in Ukraine. More limited impacts of
the pandemic and repressed demand will play a central role in the gradual recomposition of the air network
and in the increase of passengers embarked in 2022. Domestic tourism in Brazil and Argentina should remain
heated, while international travel should show growth throughout the year, and it is still premature to try to
infer whether we will have significant impacts from the war in Ukraine on our business environment.

2
RESULTS | 4Q21

CVC Corp’s Result

Due to the effects of the COVID-19 pandemic in the company’s results as of the 2Q20, Management believes that sometimes
comparing with 2020 or 4Q20 may not help understand the company’s performance and, thus, certain overviews in this report use
3Q21 as reference, to measure the quarterly evolution, or 2019, as a reference for a year without major events. When 2019 is used
as reference, the information is presented pro forma, for it adjusts the reported amounts with the acquisitions made throughout
that year, enabling a better comparability.

R$ million 4Q21 3Q21 ∆ 4Q20 ∆ 2021 2020 ∆


Bookings 3,044.2 2,918.4 4.3% 1,857.4 63.9% 8,967.1 6,371.1 40.7%
Brazil 2,229.5 2,557.5 -12.8% 1,520.0 46.7% 7,455.4 5,251.3 42.0%
B2C 1,051.0 1,249.9 -15.9% 842.7 24.7% 3,781.9 2,725.1 38.8%
B2B 1,178.5 1,307.6 -9.9% 677.3 74.0% 3,673.6 2,526.2 45.4%
Argentina 814.7 360.9 125.7% 337.4 141.4% 1,511.6 1,119.9 35.0%
Consumed Bookings1 3,444.6 2,597.9 32.6% 1,730.4 99.1% 8,816.4 6,585.7 33.9%
Brazil 2,630.0 2,237.0 17.6% 1,511.5 74.0% 7,304.8 5,650.3 29.3%
B2C 1,393.6 956.9 45.6% 781.3 78.4% 3,563.9 2,974.4 19.8%
B2B 1,236.4 1,280.1 -3.4% 730.3 69.3% 3,740.9 2,675.8 39.8%
Argentina 814.7 360.9 125.7% 218.8 n.m. 1,511.6 935.4 61.6%
Pax (in thousand)
Brazil 2,165 2,454 -11.8% 2,029 5.2% 7,733 5,942 30.1%
Average ticket (in R$)
Brazil 1,215 912 33.2% 745 65.3% 945 951 -0.7%
1
Previously called Bookings/Boardings

CVC Corp’s Bookings in 4Q21 recorded a new quarterly growth compared to the previous quarter
(63.9% compared to 4Q20), showing a slowdown in the second two weeks of the month of December due
to the effects related to the advancement of Omicron, the new
COVID-19 variant. Additionally, in the quarter there was impact
on the Brazilian operation (-12.8% vs 3Q21) as a result of the
cyber attack that affected new bookings in the first half of
October 2021, offset by the new quarterly growth in the
Argentinian operation (125.7% vs 3Q21), boosted by domestic
travels, which enjoyed benefits granted by the PreViaje
program.
In 2021, Bookings increased 40.7% compared to 2020,
due to gradual restructuring of the airline network, increased
easement to movement of people, gradual easement of travel
restriction measures and progress of the vaccination
campaigns in countries where we operate and in the main
travel destinations.
The demand for domestic destination travels stood out in
the Brazilian and Argentinian operations, especially as of the
middle of the year. In the Brazilian operation, despite the (i)
high sales volume recorded in 2019 Black Friday, resulting from an aggressive price policy and the (ii)
slowdown in sales in December due to the spread of Omicron, the Bookings for November and December
2021 corresponded to 66% of the number recorded in the same period in 20191 – international air travel
leaped to 47%, in the same comparison basis, against 33% recorded in the third quarter, which shows a

1 Pro forma, adjusted to the acquisitions made in 2019

3
RESULTS | 4Q21

demand increase for international travel (disregarding the analysis for the month of October due to the
cyber attack – Bookings for 4Q21 corresponded to 57% of the number reported for 4Q19¹). Nevertheless,
bookings for national destinations still stand out, corresponding to 71% of the total in the last bimester.
Consumed Bookings increased 32.6% compared to 3Q21, mainly due to the summer vacation season
and year-end holidays, and 99.1% compared to 4Q20, as a result of the stricter restrictions in 2020. In the
quarter, we must highlight the B2C operation, which increased 45.6% compared to 3Q21 and 74.0%
compared to 4Q20, and the operation in Argentina, which was 125.7% higher than 3Q21, due to the factors
mentioned above.
In the year, we must highlight the Argentinian operation, which increased 61.6% compared to 2020,
with less internal restrictions combined with governmental incentive programs for domestic travels, which
foster the repetition of travel purchase and as a result of the cashback offered. In the Brazilian operation,
boardings throughout the year showed a progressive increase, both national and international, due the
increase in confidence by the traveler with the increased vaccination, resumption of corporate travels as of
2Q21, opening of borders and recent reduction in restrictions to enter several countries. National
destinations prevail for the 7.7 million boarded passengers in the year, although international boarding had
a more significant growth in the last months of 2021.
The balance in travel vouchers generated due to the effects of Covid-19 was R$ 761.1 million in the
end of 2021, R$ 68.7 million lower than the balance in the end of September. Management believes that
bookings and boardings may accelerate in the next months, taking advantage of access to foreign
destinations and expansion of the airline network.
On February 22, Brazilian Provisional Presidential Decree No. 1.1012 was published to amend Brazilian
Law No. 14.046 (“Tourism Law”) and, among other provisions, extends to December 31, 2023 the period for
rescheduling and using the credits made available in services, bookings and events.

R$ million 4Q21 3Q21 ∆ 4Q20 ∆ 2021 2020 ∆


Net Revenue 314.0 230.4 36.3% 162.8 92.9% 825.9 517.4 59.6%
Brazil 262.1 204.7 28.0% 141.6 85.1% 706.7 442.8 59.6%
B2C 183.9 126.7 45.1% 95.2 93.2% 451.4 275.5 63.8%
B2B 78.3 78.0 0.3% 46.4 68.5% 255.3 167.3 52.6%
Argentina 51.9 25.6 102.5% 21.2 145.2% 119.1 74.5 59.8%
Take Rate 9.1% 8.9% 20 bps 9.4% -30 bps 9.4% 7.9% 150 bps
Brazil 10.0% 9.2% 80 bps 9.4% 60 bps 9.7% 7.8% 190 bps
B2C 13.2% 13.2% 0 bps 12.2% 100 bps 12.7% 9.3% 340 bps
B2B 6.3% 6.1% 20 bps 6.4% -10 bps 6.8% 6.3% 50 bps
Argentina 6.4% 7.1% -70 bps 9.7% -330 bps 7.9% 8.0% -10 bps

The Net Revenue in 4Q21 advanced 36.3% compared to 3Q21 (92.9% vs 4Q20), mainly due to the
higher average ticket in domestic travels (high travel season) and increase in the demand for international
air travel, and in Argentina, with consumers possibly reacting in advance to potential currency change in
such country. In 2021, the Net Revenue was 59.6% higher than 2020, affected by the gradual increase in
Consumed Bookings and the average ticket.
The Take Rate in 4Q21, similar to that reported in 3Q21 (9.1% and 8.9%, respectively), was made up
by margin gain in Brazil, resulting from a greater representativity of B2C in the Consumed Bookings due to
seasonal effect (43% to 53%, 3Q21 and 4Q21, respectively), partially offset against the greater participation

2 Full texts available at http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2022/Mpv/mpv1101.htm

4
RESULTS | 4Q21

of Argentina, as a result of a growth in excess of 100% of its Net Revenue, especially due to accelerated
sales of the Ola brand, which has less margins.

R$ million 4Q21 3Q21 ∆ 4Q20 ∆ 2021 2020 ∆


General and administrative expenses (254.7) (186.9) 36.3% (234.5) 8.6% (801.0) (712.6) 12.4%
Sales expenses (64.8) (38.0) 70.7% (44.3) 46.3% (159.8) (226.8) -29.5%
Other operating expenses (29.9) (25.0) 19.8% 6.1 n.m. (100.2) (768.6) -87.0%
Subtotal Operating Expenses (349.5) (249.8) 39.9% (272.7) 28.1% (1,060.9) (1,708.0) -37.9%
(-) Non-Recurring Items (53.4) 6.4 n.m. (2.6) n.m. (46.1) (777.3) -94.1%
Subtotal Recurring Operating
(296.1) (256.2) 15.6% (270.1) 9.6% (1,014.8) (930.7) 9.0%
Expenses
(+) Service Fee - Bank fee slips (9.1) (7.4) 22.8% (5.3) 72.4% (29.8) (24.4) 22.1%
Adjusted EBITDA 8.9 (33.3) n.m. (112.6) n.m. (218.9) (673.6) -67.5%

The General and Administrative Expenses increased 32.3% in 4Q21 compared to the previous
quarter due to salary adjustment arising from a union agreement (‘collective bargaining agreement’, in 10%,
that took place in November), higher expenses with IT and non-existence of savings caused by the reduction
of working hours in 3Q21, partially offset by the reversal of part of the bonus provision. In the year, the
improvement of several areas, such as Governance, Customers and Information Technology, contributed to
the 11.3% increase compared to 2020.

R$ million 4Q21 3Q21 ∆ 4Q20 ∆ 2021 2020 ∆


Sales expenses (64.8) (38.0) 70.7% (44.3) 46.3% (159.8) (226.8) -29.5%
Brazil (43.2) (26.5) 63.1% (37.8) 14.3% (102.7) (195.0) -47.3%
as% of Consumed Bookings 1.6% 1.2% 50 bps 2.5% -90 bps 1.4% 8.0% -660 bps
Provision for Doubtful Accounts (8.2) 2.5 n.m. (12.3) -33.7% 2.8 (91.4) n.m.
Marketing (17.1) (15.4) 10.9% (14.5) 17.9% (54.8) (58.7) -6.6%
Credit Card Fees (17.9) (13.6) 31.9% (11.0) 63.2% (50.7) (44.9) 13.0%
Argentina (21.6) (11.5) 88.1% (6.5) n.m. (57.1) (31.8) 79.6%
as% of Consumed Bookings 2.7% 3.2% -50 bps 3.0% -30 bps 3.8% 3.4% 40 bps

The Sales Expenses increased 70.7% in 4Q21 compared to 3Q21, as a result of the increase in
Consumed Bookings in Argentina and Brazil. In 2021, such item had decreased 29.5% compared to 2020, as
although the Net Revenue had increased 59.6%, there was, in the Brazilian operation, lower expenses with
marketing and reversal of Provisions for Loss, mainly formed in 2020 by virtue of the pandemic, as the
expected risks did not materialize.
The Other Operating Expenses increased 19.8% in 4Q21 compared to 3Q21 mainly as a result of the
expenses to discontinue ITA Airlines’ operations, and revenues arising from airlines concerning
reimbursements already paid, net of new provisions for payment of reimbursements, which jointly totaled
an negative amount of R$ 19.9 million.
In the quarter, non-recurring values were recorded in relation to expenses incurred due to the cyber
attack (reflected in General and administrative expenses and Other operating expenses), which affected the
operation in Brazil in October/2021 (R$ 52.5 million) and reversal of the labor provisions in Argentina
(R$ 7.9 million), totaling a R$ 53.4 million impact. For further details see Exhibit 4 hereto. Without consider
the effects mentioned above, Recurring Operating Expenses would increase 15.6% compared to previous
quarter.

5
RESULTS | 4Q21

R$ million 4Q21 3Q21 ∆ 4Q20 ∆ 2021 2020 ∆


Adjusted EBITDA 8.9 (33.3) n.m. (112.6) (218.8) (437.7) -50.0%
(+) Non-recurring items (53.4) 6.4 n.m. (2.6) n.m. (46.1) (777.3) -94.1%
(-)Service Fee - Bank fee slips (9.1) (7.4) 22.8% (5.3) 72.4% (29.8) (24.4) 22.1%
EBITDA (35.4) (19.5) 82.0% (109.9) -67.8% (235.1) (1,190.6) -80.3%
(+) Depreciation and amortization (60.7) (47.2) 28.5% (19.4) n.m. (208.6) (212.6) -1.9%
(+) Financial expenses (42.1) (13.9) n.m. (89.7) -53.0% (101.7) (135.2) -24.8%
Loss before income tax and social
(138.2) (80.6) 71.5% (219.0) -36.9% (545.3) (1,538.4) -64.6%
contribution
(+) Income tax and social contribution (7.5) (3.2) 134.2% 611.6 n.m. 58.7 311.7 -81.2%
Net income / Loss (145.8) (83.8) 73.9% 392.5 n.m. (486.6) (1,226.7) -60.3%

In the 4Q21, EBITDA was R$ 35.4 million negative, while the Adjusted EBITDA, which includes the
expenses with bank slips and excludes the non-recurring items, was R$ 8.9 million positive.

R$ million 4Q21 3Q21 ∆ 4Q20 ∆ 2021 2020 ∆


Financial expenses (81.1) (49.0) 65.6% (80.4) 0.9% (205.7) (209.2) -1.7%
Financial charges (35.3) (31.8) 10.9% (40.8) -13.5% (115.5) (117.4) -1.6%
Interest - receivable prepayment (20.8) (1.4) n.m. (1.9) n.m. (20.8) (11.5) 81.2%
Bank Slip Fee (9.1) (7.4) 22.9% (4.7) 95.3% (29.8) (24.4) 22.1%
Other Financial expenses (15.9) (8.4) 90.6% (33.0) -51.7% (39.7) (56.0) -29.2%
Financial Income 22.0 22.5 -2.2% 10.5 109.4% 67.3 40.5 66.3%
Yield from interest earning bank
17.1 14.5 17.9% 8.8 94.7% 44.5 25.7 73.3%
deposits
Other Financial Income 4.9 8.0 -38.6% 1.7 184.1% 22.7 14.8 54.0%
Exchange rate (hedge) 17.0 11.2 51.6% (22.6) n.m. 36.8 23.3 58.3%
Financial Income (Loss) (42.1) (15.3) 175.8% (92.6) -54.5% (101.7) (145.5) -30.1%

In 4Q21, the Financial Result totaled a net expense of R$ 42.1 million, higher than 3Q21 mainly due
to the effect of the higher average interest rate on the net debt of the Company and charges incurred in
advancement of R$ 660.6 million in receivables in the last quarter of the year.
In 2021 YTD, the Financial Result recorded a net expense of R$ 101.7 million, a decrease of 30.1%
compared to year 2020, mainly due to the positive impact of mark-to-market of hedge contracts and
earnings from financial investments.
The Net Loss in 2021 corresponded to R$ 486.6 million, a decrease of 60.3% compared to the previous
year. The Depreciation and Amortization line item totaled R$ 208.6 million and is mainly made up of
amortizations of intangible assets related to surplus value of companies acquired by CVC Corp in the past
years and investments in Information Technology (as below).
For another quarter, there was no constitution of deferred Income Tax, however, its recording for tax
purposes remains unchanged.

Investments (Capex) and Digital Transformation


R$ million

4Q21 3Q21 ∆ 4Q20 ∆ 2021 2020 ∆


60.5 26.8 125.7% 32.4 88.1% 133.6 115.6 15.6%

6
RESULTS | 4Q21

The Investments made by CVC Corp in 2021 totaled R$ 133.6 million and are the highest ever made
by the Company in one single year, being 15.6% higher than 2020 and almost two-fold the annual average
recorded from 2016 to 2019 (which was R$ 71.5 million/year).
The amount invested was essentially for Information Technology projects and Strategic Projects
focused on digital transformation. The initiatives are across several departments of the Company and the
main progresses are focused on:
 CVC and Submarino purchase experience: Apps and customer private area of websites were improved,
from design and usability to practicality, with the option of online check-in in hotels or hiring travel-
related services and with exclusive discounts in partners’ marketplace, in order to improve customer
experience at all stages of their trip;
 Front Office of stores and channel integration: new lines of products available the CVC website, such
as cruises, car and VHC house rental and ticket purchase, cross-sell of hotels and car rental at CVC.com
with smart suggestion based on the customer’s preferences, in addition to including WhatsApp as a
service channel;
 Process automation and new store project: more modern, digital and sustainable point of sale;
 Loyalty Program: improvement of the Company’s co-branded card to earn points and exchange for
travel benefits, and start of the loyalty program design (to be launched in the second half of 2022);
 Tools for customer relations support, such as CRM and dynamic pricing (see details below).

In 2022, CVC Corp intends to invest at least 20% more than in 2021, furthering its strategic agenda
and completing projects that will support it in keeping its leading role in the tourism sector. The focus
remains on (i) ongoing improvement of systems related to the B2C service (stores and online), which is the
direction of more than half of the investments in the year, (ii) improvement of information management
through datalake and CRM, in addition to new initiatives related (iii) to the development and implementation
of loyalty programs, (iv) integration of operating systems and back-office in B2B and (v) information security
improvement.

Customers: main advancements and dynamic pricing

The contactable customer base grew 220% in


2021, reaching 25.3 million in December 2021. Of these,
10 million started to receive customized recommendation
of destinations as of the second semester, with preliminary
results indicating greater conversion and return on
marketing investment. Additionally, the recommendation
drive provides an advantage both to the customer
purchase experience as well as to the sale experience and
relationship between travel agents and brick-and-mortar
stores with the customer.
Another important issue in the relationship with the
customer was the implementation of the Dynamic Pricing,
which evolved mainly in two fronts in the period: (i)
charters, with potential improvement in take rate and which reached representativeness in sales at levels
similar to 2019 and (ii) hotel in B2C, which is to be 100% covered by the tool as of 1Q22, with potential
margin gains and/or volume (conversion) arising from the improvement of the tool and algorithm
throughout the next quarters.

7
RESULTS | 4Q21

Cash flow and indebtedness

R$ million 4Q21 3Q21 4Q20 2021 2020


Net Income / Loss (145.8) (83.8) 392.5 (486.6) (1,226.7)
Non-cash Itens 77.0 61.0 (763.9) 202.3 668.1
(Increase) / decrease in working capital 300.0 (110.3) (22.0) 179.9 1,407.2
Cash Flow From Operations 231.2 (133.1) (393.4) (104.4) 848.6
Cash Flow invested in Investments activities - Capex (60.5) (26.8) (32.4) (133.6) (115.6)
Raising of debentures and loans - (197.6) (482.2) (547.7) (422.7)
Capital Increase (2.0) 448.6 3.0 806.6 297.6
Payment of interest (37.5) (23.2) (40.3) (88.1) (87.9)
New dividends - - 115.2 (9.8) 114.0
Acquisition of subsidiaries (0.8) (0.1) (1.2) (39.5) (53.9)
Others (2.5) (2.3) (4.3) (10.9) (74.1)
Cash Flow from Financing activities (42.8) 225.4 (409.8) 110.6 (227.0)
Exchange-rate change and cash equivalents 4.4 14.0 98.9 12.5 39.1
Cash flow from the period 132.3 79.6 (736.7) (115.0) 545.1
Cash balance in the beginning of the period 663.5 583.9 1,647.6 910.8 365.7
Cash balance in the end of the period 795.8 663.5 910.8 795.8 910.8

In the fourth quarter, CVC Corp generated R$ 132.3 million Cash Flow in Operating Activities, with
accelerated growth in Consumed Bookings, and better Working Capital, the latter having benefited from
the discount of credit card receivables – R$ 660.6 million anticipated in the quarter, of which R$ 503.9 million
would still be under Accounts Receivable on December 31.
In 2021, there was an inflow of R$ 806.6 million arising from capital increases, with part of the proceeds
allocated for interest payment and settlement of debts and part for investment in strategic initiatives of the
Company.
In December, the Company reached the lowest level of Net Debt in 2 years, benefiting from the
amortization of debts in the 2nd semester and capital increases realized, as well as the advancement of
receivables, described above. The cash management remains a priority matter for the Company. CVC Corp
closed 2021 with a brBB corporate rating in Brazil’s National Scale, with a stable outlook according to the
rating agency Standard and Poor’s (S&P).
Due to the resumption
forecasts for 2022, Management has
reevaluated the debt profile, in order
to have necessary proceeds not only
to support the growth of CVC Corp’s
operations, but also to take
advantage of the market
opportunities, in order to maintain its
leading position in the markets
where it operates. The current
amortization flow is available in
Exhibit 7 hereto.

8
RESULTS | 4Q21

Exhibits

Exhibit 1: Balance Sheet

Assets 12/31/2021 12/31/2020 Liabilities and Shareholder´s Equity 12/31/2021 12/31/2020


Current Assets Current Liabilities
Cash & Cash Equivalents 795.8 910.8 Loans and financings - -
Marketable securities 190.8 37.0 Debentures 218.6 353.6
Derivative Instruments - 1.9 Financial Instruments 1.8 28.2
Accounts Receivable 1,092.9 1,147.7 Suppliers 671.4 491.8
Advancesto Suppliers 714.2 829.6 Acconts Payable - Acquisition of investees 27.5 40.2
Prepaid Expenses 37.5 29.2 Advanced of travel agreements 2,112.4 1,995.6
Recoverable Taxes 108.0 125.7 Salaries & Social Charges 138.3 138.9
Other Accounts Receivable 43.8 42.3 Taxes and social contribution current 5.2 7.6
Total Current Assets 2,982.9 3,124.2 Taxes Payable and Contribution 65.8 51.8
Accounts payable for acquisition of control 4.0 4.1
Lease liabilities 12.8 9.0
Other 101.8 96.7
Total Current Liabilities 3,359.7 3,217.4

Non-Current Assets Non-Current Liabilities


Accounts receivable from customers - 0.4 Loans and financings - 425.6
Invested accounts receivable - Related Party - 4.7 Debentures 771.4 729.2
Prepaid Expenses 25.8 9.5 Acconts Payable - Acquisition of investees 32.6 48.6
Deferred Taxes 654.7 596.2 Deferred Tax Liabilities - 2.5
Judicial Deposit 99.7 87.6 Payable Tax Liabilities 43.2 28.2
Other 12.7 20.7 Provision for Legal Claims 243.7 311.2
Accounts payable of acquisition of
Fixed Assets 38.2 40.7 64.5 62.1
subsidiary
Intangible Assets 1,108.1 1,170.5 Liabilities of leasing 27.7 42.1
Right of Use Assets 34.9 42.1 Advanced of travel agreements 25.5 154.6
Total Non-Current Assets 1,974.2 1,972.4 Other 13.6 17.4
Total Non-Current Liabilities 1,222.2 1,821.6

Shareholders' Equity
Capital Stock 1,371.7 960.9
Capital Reserve 478.7 (99.5)
Goodwill on Capital Transaction (183.8) -
Other Comprehensive Income (loss) 63.3 64.1
Treasury shares (0.1) (1.8)
Retained earnings (1,354.4) (878.1)
Non-controlling interests - 12.1
Total Shareholders' Equity 375.3 57.7

Total Assets 4,957.2 5,096.6 TotalLiabilities and Shareholders' Equity 4,957.2 5,096.6

9
RESULTADOS | 4T21
Exhibit 2: Statement of Income

Consolidated Brazil Argentina Consolidated Brazil Argentina


R$ million 4Q21 3Q21 4Q20 4Q21 3Q21 4Q20 4Q21 3Q21 4Q20 2021 2020 2021 2020 2021 2020
Net Revenue 314.0 230.4 162.8 262.1 204.7 141.6 51.9 25.6 21.2 825.9 517.4 706.7 442.8 119.1 74.5
Operating Income/Expenses
Sales expenses (56.3) (40.0) (32.2) (35.0) (29.0) (25.5) (21.2) (11.0) (6.7) (161.6) (135.1) (105.5) (103.6) (56.1) (31.5)
Estimated loss by recoverable amount (8.5) 2.0 (12.1) (8.2) 2.5 (12.3) (0.4) (0.5) 0.2 1.8 (91.6) 2.8 (91.4) (1.0) (0.3)
General and administrative expenses (315.4) (234.1) (254.0) (262.5) (190.7) (219.3) (52.9) (43.4) (34.7) (1,009.5) (925.2) (829.0) (719.0) (180.6) (206.2)
General and administrative expenses (254.7) (186.9) (234.5) (227.2) (162.6) (182.7) (27.6) (24.3) (51.8) (801.0) (712.6) (704.0) (571.0) (97.0) (141.6)
Depreciation and amortization (60.7) (47.2) (19.4) (35.4) (28.1) (36.6) (25.3) (19.1) 17.1 (208.6) (212.6) (125.0) (148.0) (83.6) (64.6)
Other operating income 35.1 19.6 78.8 29.5 18.7 70.7 5.6 0.9 8.1 91.5 114.6 80.7 105.3 10.7 9.3
Other operating expenses (65.0) (44.6) (72.7) (63.3) (44.4) (71.8) (1.8) (0.2) (0.9) (191.7) (883.2) (189.2) (459.6) (2.5) (423.6)
Income (loss) before financial result (96.1) (66.7) (129.4) (77.4) (38.1) (116.5) (18.8) (28.6) (12.9) (443.6) (1,403.2) (333.4) (825.5) (110.3) (577.7)
Financial income/expenses (42.1) (13.9) (89.7) (58.7) (20.8) (90.6) 16.6 6.9 0.9 (101.7) (135.2) (129.2) (136.2) 27.6 1.0
Income (loss) before taxes and social
(138.2) (80.6) (219.0) (136.1) (58.9) (207.1) (2.1) (21.7) (11.9) (545.3) (1,538.4) (462.6) (961.7) (82.7) (576.7)
contribution
Tax and Social Contribution (7.5) (3.2) 611.6 (2.1) (5.9) 613.6 (5.4) 2.7 (2.0) 58.7 311.7 61.8 309.9 (3.1) 1.8
Current 0.8 (0.0) 4.6 0.8 (0.0) 4.6 (0.1) (0.0) (0.0) 0.6 3.5 0.8 3.6 (0.2) (0.1)
Deferred (8.3) (3.2) 607.0 (2.9) (5.9) 609.0 (5.4) 2.7 (2.0) 58.1 308.2 61.0 306.3 (2.9) 1.9
Net Income (Loss) (145.8) (83.8) 392.5 (138.2) (64.8) 406.5 (7.6) (19.0) (14.0) (486.6) (1,226.7) (400.8) (651.8) (85.8) (574.9)
Attributable to controlling shareholders (147.2) (81.0) 389.0 (138.2) (64.9) 406.8 (9.0) (16.1) (17.8) (476.3) (1,196.6) (401.4) (652.2) (74.9) (544.4)
Attributable to non controlling shareholders 1.5 (2.8) 3.6 - 0.1 (0.3) 1.5 (2.9) 3.8 (10.3) (30.1) 0.6 0.4 (10.9) (30.5)

10
Exhibit 3: Cash Flow - Indirect Method

R$ million 4Q21 3Q21 4Q20 2021 2020


Net Income / Loss (145.8) (83.8) 392.5 (486.6) (1,226.7)
Adjustments to reconcile income (loss) for the period with cash from operating
77.0 61.0 (763.9) 202.3 668.1
activities
Current and deferred income tax and social contribution 7.5 3.2 (611.6) (58.7) (311.7)
Depreciation and amortization 60.7 47.2 19.4 208.6 212.6
Impairment loss of accounts receivable 8.5 (2.0) 12.1 (1.8) 91.6
Expenses with share-based payment 4.5 8.9 1.9 18.7 7.2
Interest and inflation adjustments and exchange-rate changes 28.6 10.4 (135.4) 83.1 43.6
Provisions for lawsuits and administrative proceedings (14.0) 1.2 (30.7) (20.0) 7.9
Reversal of contingent liabilities, net of correction (22.4) (6.3) (54.1) (41.3) (71.4)
Changes in fair value of the call option (1.4) (0.2) 5.7 (3.2) 11.0
Write-off for impairment - - 0.0 - 637.5
Write-offs of property, plant and equipment and intangible assets 6.5 0.2 (22.1) 19.2 (1.4)
Write-offs os rental contracts – IFRS 16 (0.7) (2.3) (0.0) (3.0) -
Other provisions (1.0) 0.6 50.9 0.7 41.1
(Increase) / decrease in assets 455.1 (461.1) (212.3) 18.9 1,937.2
Trade accounts receivable 438.5 (370.8) (142.4) 52.1 1,864.5
Interest received 3.6 1.8 3.7 9.0 12.5
Advances to suppliers 41.8 (53.8) (104.1) 117.0 (97.7)
Securities (81.8) (35.9) (37.0) (152.0) (37.0)
Recoverable taxes 4.6 5.8 16.6 20.0 33.0
Prepaid expenses 10.5 (2.2) 1.9 (24.4) 47.0
Other accounts receivable 37.9 (6.1) 49.0 (2.8) 114.8
Increase (decrease) in liabilities (155.2) 350.9 190.3 161.0 (530.0)
Suppliers 114.4 109.9 53.1 170.0 (620.7)
Raising of derivative instruments - - 4.2 - -
Settlement of derivative instruments 1.3 (0.3) (1.7) 0.5 32.8
Accounts payable – related parties - - (0.2) - (3.4)
Advanced travel agreements of tour packages (295.6) 238.3 79.1 (24.4) 169.4
Salaries and social charges 6.5 (25.9) 23.1 (2.3) 53.0
Taxes and contributions payable 4.0 27.6 32.2 28.2 23.1
Income tax and social contribution paid (0.3) (1.5) (35.8) (2.0) (97.3)
Provisions for lawsuits and administrative proceedings 0.2 (0.8) 39.0 (1.1) (11.6)
Other accounts payable 20.5 3.5 (2.6) (1.7) (75.2)
Exercise of options settled in cash (6.2) - - (6.2) -
Cash Flow From Operations 231.2 (133.1) (393.4) (104.4) 848.6
Property, plant and equipment (11.7) (0.1) 1.0 (12.1) (1.5)
Intangible assets (49.6) (26.7) (33.4) (121.5) (114.2)
Acquisitions of subsidiaries 0.8 - - - -
Cash Flow invested in Investment activities - Capex (60.5) (26.8) (32.4) (133.6) (115.6)
Raising of debentures and loans - - - 436.4 478.2
Settlement of debentures and loans - (197.6) (482.2) (984.1) (900.9)
Capital Increase (2.0) 448.6 3.0 806.6 297.6
Interest payd (37.5) (23.2) (40.3) (88.1) (87.9)
Raising/Settlement of derivative instruments - - 115.2 (9.8) 114.0
Dividends paid - - - - (56.5)
Acquisition of subsidiaries (0.8) (0.1) (1.2) (39.5) (53.9)
Exercise of options with the sale of treasury shares - (1.6) - -
Payment of lease - IFRS16 (2.5) (0.7) (4.3) (10.9) (17.6)
Cash flow from Financing activities (42.8) 225.4 (409.8) 110.6 (227.0)
Exchange-rate change and cash equivalents 4.4 14.0 98.9 12.5 39.1
Increase (decrease) in cash and cash equivalents 132.3 79.6 (736.7) (115.0) 545.1
Cash balance in the beginning of the period 663.5 583.9 1,647.6 910.8 365.7
Cash balance in the end of the period 795.8 663.5 910.8 795.8 910.8

11
Exhibit 4: Non-recurring events

R$ million 4Q21 3Q21 4Q20 2021 2020


Non-recurring effects
Covid losses - - 6.2 - (39.8)
Consulting and Services (55.5) (10.0) (4.4) (75.9) (4.4)
Others 2.2 16.4 (4.4) 29.8 (10.0)
Intangible Impairment - - - - (723.2)
EBITDA Impact (53.4) 6.4 (2.6) (46.1) (777.4)

Exhibit 5: Representativeness of the payment methods in CVC Lazer Bookings

Exhibit 6: Evolution of chain stores

4Q21 3Q21 2Q21 1Q21


Brazil 1,176 1,189 1,200 1,245
CVC 1,119 1,132 1,142 1,186
Own stores 12 9 6 6
New Layout 4 - - -
Franchises 1,107 1,123 1,136 1,180
New Layout - - - -
Experimento 57 57 58 59
Own stores 4 4 5 5
Franchises 53 53 53 54
Argentina 103 99 95 93
Almundo 103 99 95 93
Own stores 7 8 8 8
Franchises 96 91 87 85
Total CVC Corp 1,279 1,288 1,295 1,338

12
Exhibit 7: Debenture amortization schedule

As of December 31, 2021, the debenture amortization schedule (CVCB14, CVCB15 and CVCB24) was:

13
Glossary
B2B: Business unit that has a complete solution for travel agents and their respective corporate customers. Made up of brands:
Esferatur, Trend Via, Visual Turismo, RexturAdvance, and VHC. For description of the brands see CVC Brazil.

B2C: Business unit focused on the end customer. Made up of brands: CVC, Experimento, Submarino. For description of brands see
CVC Brazil.
Bibam: Biblos and Avantrip brands.

Boarding agreements: Since the beginning of the pandemic, the Company has been offering to reschedule bookings and services
that were postponed or the grant of credit for use or discount in future purchases of other bookings or tourism services, according
to consumer's own convenience (the amount recorded is net of penalties or fines for cancellation). Pursuant to Explanatory Note 21
of the Company’s Financial Statement.

CVC Argentina: Largest travel agency in Argentina, made up of brands Almundo (travel and supplementary service agency), Avantrip
(travel and supplementary online platform), Biblos (agency focused on luxury and customized travels) and Ola Transatlantica (trip
product and service operator).
CVC Brazil:. Include brands CVC (travel and supplementary service agency, Top of Mind in Brazil for the 11th consecutive year),
Experimento (student exchange and supplementary service agency), Submarino Viagens (online portal for sale of airline tickets,
accommodation, tour packages, car rental and travel insurance), Esferatur (airline and hotel consolidator, also offering car rental),
Trend Viagens (hotel consolidator in Brazil and abroad, tour packages, car rental, among others), Visual Turismo (specialized in
customized travels, whether leisure, honeymoon, ecotourism, pilgrimage and religious, cruises or incentive), RexturAdvance (airline
consolidator for national and international flights) and VHC (house management and rental brand).

CVC Corp: Largest tourism agency in Latin America, with operations in Brazil and Argentina, made up of the brands CVC Brazil and
CVC Argentina, described above.
Financial Expense: Financial expenses mainly regarding the bank loans and fees on financial services, including interest expenses
regarding credit card advancements.

EBITDA (Earnings Before Interest, Taxes, Depreciation and Amortization): a non-accounting measure prepared by the Company in
line with CVM Instruction No. 527, of October 4, 2012 (“CVM Instruction 527"), reconciled with its financial statements and consisting
of net profit before the net financial result, excluding the depreciations and amortizations
Adjusted EBITDA: as demonstrated in this document, is based on the EBITDA, excluding the non-recurring effects of the period and
including expenses incurred with the issuance of bank slips (recorded in the Financial Expenses line item). It can also be calculated
based on the Net Profit, plus the Net Financial Result, Income Tax and social contribution, and Expenses with depreciation and
amortization, net of the amounts referring to the bank slip fee – Financial and non-recurring expenses. The adjusted EBITDA is not
an accounting measure used in the accounting practices adopted in Brazil or the IFRS, and shall not be considered as an alternative
to the net profit as an indicator of the operating performance or as an alternative to the cash flow as an indicator of liquidity. Our
definition of adjusted EBITDA cannot be compared to adjusted EBITDA as defined by other companies.
Non-recurring: The non-recurring effects recorded include basically (i) Impacts regarding COVID-19 (impacts due to the pandemic,
which include commissions of stores not recovered by reimbursement, fines, write-off of non-realized revenues and other expenses
not related to bookings); (ii) impairment of intangible assets; (iii) contingent liabilities; among others shown in Exhibit 4 hereto.

Net Revenue: the result of intermediation revenues minus the cost of services rendered and taxes on sales, and usually referred as
such in the sector. These metrics are reported as Gross Profit in the Financial Statements.
Bookings: result of new sales and rescheduling, net of cancellations in the period.

Consumed Bookings: Bookings that support the Net Revenue, including online, according to revenue recognition criteria of each
brand, namely: CVC in Check-in; Experimento in Check-in; Submarino Viagens airline ticket sale and land + charter in Check-in;
RexturAdvance airline ticket sale and land in Check-in; Esferatur in sale; Trend in Check-in; Visual in Check-in and VHC in checkouts
carried out.

Consumed Bookings Argentina: Bookings for Biblos + Consumed Bookings for Ola Transatlantica.

Take rate: significant metrics used in the sector, resulting from the division of net revenue by the Consumed Bookings.

14

Você também pode gostar