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Sejam bem-vindos meus amigos e amigas à disciplina de Língua Portuguesa na modalidade EAD.

Parabéns pelo desafio que ora se apresenta para você, pois cursar um curso superior não é para
qualquer um. Espero que você faça a diferença como profissional e que esta disciplina possa melhorar
ainda mais seu desempenho no cotidiano e na vida profissional.

Vamos lá!

UNIDADE I
1. Língua e fala;

Linguagem
Linguagem é o complexo mecanismo humano que permite a comunicação entre os indivíduos. É ela
que, utilizando uma língua como ferramenta, possibilita a interação social.

Língua
É a convenção social. Aqui, no Brasil, por exemplo, o Português é a língua que viabiliza a linguagem.

Fala
Também chamada de discurso ou voz, a fala é a utilização individual da língua. Cada pessoa no mundo
apresenta determinado jeito de falar: é como se o discurso fosse uma impressão digital.

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É possível representar esses conceitos da seguinte maneira:

Linguagem verbal e não verbal


a) Linguagem verbal: é a que se realiza por meio da palavra (falada ou escrita).
b) Linguagem não verbal: é a que não se realiza por meio da palavra; ela é composta por imagens,
mímicas, gestos, sons etc.

2. Níveis de Linguagem: Coloquial (ou informal); culta (ou formal); variações linguísticas;

Sobre provas de vestibulares e concursos, as bancas mais conservadoras tratam as variações linguísticas
de forma bastante restrita e, por isso, dividem os níveis de linguagem em apenas duas categorias:

a) Nível formal ou padrão da língua: é o uso considerado adequado, que obedece às normas
convencionadas pela gramática. Exemplo: “As bolas amarelas”.
b) Nível informal ou coloquial: é o uso considerado inadequado, que desrespeita
normas da gramática padrão. Exemplo: “As bola amarela”.

Variação linguística

Cada língua, até mesmo a já extinta, é, sem dúvida, um conjunto heterogêneo. As variações ocorrem
em todos os níveis:
a) Variação fonológica: Imagine de quantas formas diferentes, no Brasil, é pronunciado o “r” na palavra
“porta”.
b) Variação morfológica: As formas “padaria” e “panificação”, apesar de partirem do mesmo radical,
foram formadas por meio do acréscimo de sufixos diferentes.
c) Variação Sintática: “Ele assistiu o filme.” / “Ele assistiu ao filme.” O primeiro exemplo desobedece a
uma regra de regência (o verbo “assistir”, no sentido de “ver”, é transitivo indireto); apesar disso, essa

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variante é bastante utilizada, inclusive por pessoas escolarizadas. O segundo caso adequa-se à norma-
padrão.
d) Variação semântica: A palavra “quente” pode significar “alta temperatura”, “apimentado”,
“próximo”, “sensualizado”.
e) Variação lexical: Os termos “macaxeira”, “aipi”, “aipim”, “castelinha”, “uaipi”, “mandioca-doce”,
“mandioca-mansa”, “maniva”, “maniveira” e “pão-de-pobre” referem-se todos à mesma coisa.
f) Variação estilístico-pragmática: Expressões como “E aí, beleza!?” e “Boa tarde, senhor.” variam de
acordo com a situação e a utilização de uma, ou de outra, depende daquilo que chamamos de
“monitoramento” estilístico.

Adequação linguística
Ter consciência desse guarda-roupa linguístico significa adequar-se ao que a situação exige. Falar de
maneira excessivamente formal em um churrasco com os amigos é tão inadequado quanto se casar
usando bermuda e camiseta.
➢ Usar a norma-padrão não significa falar difícil. É possível escrever (ou falar) textos claros e
acessíveis sem desobedecer às regras da gramática formal. Ao contrário disso, algumas pessoas,
infelizmente, abusam da formalidade, o que soa como arrogância.

Monitoramento estilístico
Cada pessoa experimenta, em relação à língua, momentos de maior ou menor tensão.
Em casa, com a família, a conversa é “relaxada”, pouco monitorada; já em uma entrevista de emprego,
a tensão é ampliada e o indivíduo fica atento a cada palavra escolhida, monitorando tudo o que é dito.
É claro que a ideia de monitoramento estende-se também à escrita. Você não escreve um bilhete para
um colega da mesma forma como redige uma carta de apresentação.
➢ No caso da língua escrita, o conhecimento da gramática padrão e dos gêneros discursivos (que
ainda serão estudados) é fundamental para que o indivíduo adéque seu texto ao que se exige.
➢ “Empregamos na Sociolinguística os termos estilo ou registro para designar a variação presente na
fala de um indivíduo segundo a situação em que ele se encontra. Para classificar os estilos ou registros,
é mais adequado usar as gradações de monitoramento (mais monitorado, menos monitorado etc.) do
que certos termos vagos e imprecisos como „estilo coloquial‟, „registro culto‟, „estilo cuidado‟ etc.”
(Marcos Bagno).

Fatores sociais relacionados à variação linguística


a) Origem geográfica: A língua varia de acordo com a origem geográfica do indivíduo. Para
entendermos o jeito de falar de alguém, é necessário saber de que Estado o sujeito é, se ele é de uma
zona urbana ou rural e assim por diante. Só como exemplo: Em geral, o sotaque nordestino foi
extremamente influenciado pelas invasões holandesas, acontecidas no século XVII. Viu? Todo jeito de
falar tem um porquê. Como diz Marcos Bagno, “nada na língua é por acaso”.
b) Classe socioeconômica: As diferentes classes falam de formas diferentes.
c) Grau de escolarização: As pessoas que tiveram acesso à educação formal falam
de um jeito; as que não tiveram falam de outro.
d) Idade: O jovem de 18 anos não fala como sua avó, de 70.
e) Sexo: Homens, normalmente, falam de um jeito; mulheres, de outro.
f) Mercado de trabalho: O meio profissional com o qual a pessoa convive
influencia seu jeito de falar. Um médico não fala como um advogado. Além
disso, cada área do conhecimento exige uma diferente “linguagem técnica”.

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g) Redes sociais: Os amigos, os familiares, as pessoas com quem você convive são fundamentais para
caracterizar sua fala.

Mudança linguística
Enquanto a Variação estuda as várias falas em uma mesma época (estudo sincrônico), a Mudança
linguística avalia as transformações acontecidas ao longo do tempo (estudo diacrônico). Um exemplo
clássico é o que expõe algumas formas anteriores, que deram origem ao pronome “você”. Em geral,
pode-se dizer que “você” veio de “vosmecê”, que veio de “vossa mercê”.

VAMOS PRATICAR NOSSA APRENDIZAGEM?

QUESTÃO 01. Assinale a opção correta acerca do conceito de linguagem.


a) A Ciência que observa e interpreta fenômenos que regem a organização e o funcionamento das
diversas línguas.
b) Faculdade humana que possibilita a expressão de estados mentais por meio de um sistema
organizado de signos.
c) Signos empregados por membros de um grupo restrito ou categoria social e que, após serem
generalizados, são assimilados por todos os falantes.
d) Código humano usado para permitir que grupos de pessoas que falam línguas diferentes
estabeleçam entre si uma comunicação de rotina.!

QUESTÃO 02. Observe a figura abaixo:

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No cartum apresentado, o significado da palavra escrita é reforçado pelos elementos visuais, próprios
da linguagem não verbal.
A separação das letras da palavra em balões distintos contribui para expressar principalmente a
seguinte ideia:
a) dificuldade de conexão entre as pessoas.
b) aceleração da vida na contemporaneidade.
c) desconhecimento das possibilidades de diálogo.
d) desencontro de pensamentos sobre um assunto.

QUESTÃO 03. Leia:


Nem todos os integrantes de uma sociedade têm acesso a todas as variedades e muito menos a todos
os conteúdos referenciais. Somente uma parte dos integrantes das sociedades complexas, por exemplo,
tem acesso a uma variedade culta ou padrão, considerada geralmente “a língua”, e associada
tipicamente a conteúdos de prestígio. A língua padrão é um sistema comunicativo ao alcance de uma
parte reduzida dos integrantes de uma comunidade; é um sistema associado a um patrimônio cultural
apresentado como um corpus definido de valores, fixados na tradição escrita. Uma variedade linguística
vale o que valem na sociedade os seus falantes, isto é, vale como reflexo do poder e da autoridade que
eles têm nas relações econômicas e sociais.
(Maurizzio Gnerre. Linguagem, escrita e poder. São Paulo: Martins Fontes, 1991, p. 6 (com adaptações).
Infere-se do texto acima que

a) as variedades linguísticas refletem características socioeconômicas de seus falantes.


b) as variedades linguísticas são ensinadas pela escola e, consequentemente, só os falantes que
frequentam a escola têm acesso a todas as variedades.
c) se o falante não detém o poder e não tem autoridade social, ele não consegue aprender a variedade
culta de uma língua.
d) a variedade padrão é uma invariante; por essa razão, representa adequadamente a língua de uma
comunidade.

GABARITO DO EXERCÍCIO

QUESTÃO 01. A questão acima é bastante conceitual e, por isso, exige que o candidato
tenha em mente o assunto estudado neste capítulo. Preste atenção:

Alternativa A (Errada). A linguagem não rege, não estabelece regras. Esse papel cabe à
língua.

Alternativa B (Certa). A linguagem realiza-se por meio da língua (conjunto de signos).

Alternativa C (Errada). A linguagem não é um conjunto de signos. A língua é que


desempenha esse papel.

Alternativa D (Errada). Código é sinônimo de língua.

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QUESTÃO 02.

No cartum apresentado, há uma interessante relação entre a linguagem verbal e a não verbal.
O fato de a palavra “solidão” possuir letras em balões separados sugere o isolamento em que
vivem os indivíduos da imagem. Assim, a alternativa correta é A.

A alternativa B afirma uma verdade que não atende ao que foi perguntado.

É claro que a solidão é uma das consequências da correria moderna; no entanto, a questão
remete apenas à ideia sugerida pelos balões separados. É necessário prender-se exatamente
ao que diz o comando da questão.

A alternativa C afirma algo que o texto não permite concluir. A solidão não é consequência
de desconhecimento das possibilidades de comunicação.

A alternativa D foge completamente à ideia original, que é de solidão. A incomunicabilidade


entre as pessoas não é prova de que elas tenham pensamentos contrários entre si.

QUESTÃO 03 –

Aí está um exemplo de questão que trata a variação linguística de forma moderna. A


alternativa A é a correta, de acordo com o que foi falado na teoria.

Agora, vamos analisar as outras:

Alternativa B (Errada). A escola, normalmente, ensina apenas uma variedade da língua, que
é a padrão.

Alternativa C (Errada). É claro que uma pessoa “excluída” sociopoliticamente terá maior
dificuldade em adquirir a variedade padrão; no entanto, a situação não pode ser
generalizada.

Alternativa D (Errada). A variedade padrão é, obviamente, uma variedade.

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3. Ortografia;

ACORDO ORTOGRÁFICO DA LÍNGUA PORTUGUESA

O novo Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa entrou em vigor em 01 de janeiro de


2009, passando a vigorar, até dezembro de 2012, simultaneamente ao sistema de escrita anterior,
e o seu uso será obrigatório a partir de 01 de janeiro de 2013.
É válido salientar que as alterações não afetam a fonética da Língua Portuguesa em
nenhum aspecto, constituindo-se modificações meramente gráficas.
Veja um resumo das principais mudanças advindas do Acordo Ortográfico.

3.1. O ALFABETO

O alfabeto passou a ter oficialmente 26 letras, visto que k, y e w foram incorporadas ao


sistema gráfico. Essas três consoantes devem ser utilizadas nas seguintes circunstâncias:
a) na abreviatura de símbolos de unidades de medida: kg (quilograma), W (watt), km
(quilômetro), yd (jarda);
b) em nomes e em palavras de origem estrangeira, assim como em seus derivados: show,
Karl, marketing, playback, Weber, Kant, kantiano, Kepler, kepleriano.

3.2. O TREMA

O trema, que era empregado nos grupos gue, gui, que, qui, deixou de existir, empregando-
se esse sinal apenas em palavras de origem estrangeira, assim como em seus derivados: Müller,
mülleriano.
Veja como serão grafadas as seguintes palavras:
aguentar
arguir
ambiguidade
antiguidade
bilíngue
cinquenta
delinquente
equidistante
equino
eloquente
eloquência
ensanguentado
enxágue
etnolinguística
exequenda

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exequível
frequência
nicaraguense
lingueta
linguiça
linguista
liquidificador
pinguim
quinquagésimo
quinquênio
sagui
sanguíneo
sequela
sequestro
sequência
tranquilo
unguento

3.3. O ACENTO DIFERENCIAL

O acento diferencial de várias palavras homógrafas desapareceu:

para (preposição): Vou para Belém em dezembro.


para (verbo parar): O ônibus para em frente à escola.

pera(s) (substantivo): Nunca comi pudim de pera.


pera (substantivo arcaico: pedra).
pera (antiga preposição).

pela (verbo pelar): A banhista se pela na praia.


pela (preposição): Andei pela calçada.

pelo(s) (substantivo): Encontrei um pelo do gato dentro da sopa.


pelo (preposição): O jogador chutou a bola pelo lado direito do campo.
pelo (verbo pelar): Eu pelo o animal antes de colocá-lo na panela.

polo(s) (substantivo – extremidade): Quem vive em regiões quentes não suporta ir ao polo do
planeta.
polo(s) (substantivo – jogo aquático): É raro ver alguém que joga polo.
polo(s) (substantivo – filhote de ave): O polo foi encontrado morto no ninho.
polo (preposição arcaica, fusão de por + artigo o).

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Entretanto permaneceu o acento diferencial entre as formas verbais pode (presente do modo
indicativo) e pôde (pretérito perfeito do modo indicativo):
O médico não pode atender ninguém agora, pois está realizando uma cirurgia.
A professora não pôde comparecer à escola ontem.

Da mesma forma, resistiu à mudança o acento que distingue o verbo pôr em relação à preposição
por:
Não consigo pôr o carro na garagem.
Faço tudo por você.

Ademais, o acento que diferencia a terceira pessoa do singular em relação à terceira pessoa do plural
dos verbos monossilábicos e dos oxítonos continua:

Cada um tem uma forma de pensar.


Todas as pessoas têm seus sonhos e seus medos.

O turista vem a Manaus e se encanta com a cidade.


As águas do rio Amazonas vêm do Peru.

O piloto se mantém na primeira colocação.


Os ministros mantêm silêncio a respeito da reunião.

A seleção de basquete dos Estados Unidos detém o título de melhor do mundo.


Os policiais detêm os transeuntes, mas não prendem os bandidos.

Conforme o Acordo, a palavra fôrma, no sentido de recipiente, é acentuada facultativamente.


A cozinheira despejou a massa do bolo na forma (ou fôrma).

Do mesmo modo, é facultativo o acento de demos (ou dêmos), presente do modo subjuntivo do
verbo dar, em relação à forma demos, pretérito perfeito do modo indicativo desse verbo.
Anteriormente, nós demos exemplos de palavras sem trema.
É necessário que nós demos (ou dêmos) mais atenção ao que os pais nos dizem.

Não existe mais o acento agudo do u tônico em hiatos com os grupos gue, gui, que, qui, a exemplo
das palavras apazigue, argui, averigue, oblique (anteriormente acentuadas).

3.4. O ACENTO DOS DITONGOS ABERTOS

Os ditongos abertos éi e ói, nas palavras paroxítonas, não mais são acentuados: alcaloide, alcateia,
androide, apoio (verbo), assembleia, boia, centopeia, colmeia, debiloide, diarreia, epopeia, esteroide,
estreia, geleia, heroico, ideia, jiboia, joia, mocreia, odisseia, paranoia, plebeia, plateia, tabloide, tramoia.

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É válido ressaltar que, no caso de palavras como destróier, o acento se manteve pelo fato de as
paroxítonas terminadas em r exigirem acentuação, prevalecendo, portanto, a regra geral. Além disso,
os ditongos abertos se mantêm acentuados nas palavras oxítonas: anéis, carretéis, chapéu, corrói,
constrói, troféu.

3.5. O ACENTO DAS VOGAIS I, U APÓS DITONGOS, NAS PAROXÍTONAS

Não se acentuam as vogais tônicas i, u, nas palavras paroxítonas, quando vêm após ditongos: baiuca,
bocaiuva, cauila, feiura, seiudo.
Observe, contudo, que palavras como seriíssimo e cheiíssimo recebem acento porque são
proparoxítonas.

3.6. O ACENTO DOS HIATOS EE, OO, NAS PAROXÍTONAS

As palavras paroxítonas terminadas nos hiatos ee, oo perderam o acento anteriormente existente:
abençoo, caçoo, coo, creem, deem, doo, enjoo, leem, perdoo, proveem, roo, veem, voo.

3.7. O HÍFEN NOS PREFIXOS E NOS PREFIXO-RADICAIS

a) usa-se hífen diante de qualquer palavra iniciada com h;


Exemplos: hiper-heroína, mini-história, sub-humano, super-homem.

b) o hífen não é empregado se o prefixo termina em vogal, e a palavra seguinte começa com r ou
com s, havendo, nesse caso, a duplicação das mencionadas consoantes;
Exemplos: antirreumático, cosseno, intrarregional, minissaia, motosserra, ultrassom.

c) é desnecessário o hífen se o prefixo termina em vogal, e a palavra que o segue inicia


com qualquer consoante diferente de r ou de s;
Exemplos: antitetânico, intratextual, minivestibular, motovelocidade.

d) o hífen torna-se obrigatório se o prefixo termina com vogal ou com consoante idêntica
àquela com que se inicia a palavra seguinte;
Exemplos: anti-inflamatório, intra-articular, micro-onda, sub-base, sub-bloco, super-
responsável.

e) se o prefixo termina com vogal, e a palavra começa com vogal diferente da anterior,
não se usa hífen;
Exemplos: antieuropeu, autoanálise, autoescola, infraestrutura, semiaberto.

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f) o hífen não é empregado se o prefixo termina em consoante, e a palavra começa com
vogal;
Exemplos: interestadual, hiperinflação, superaquecimento, subaquático.

g) em relação ao prefixo co, não se emprega hífen em nenhuma ocasião, ainda que a
palavra inicie com a mesma vogal o;
Exemplos: coabitar, coexitência, coerdeiro, cooperativa.

h) o prefixo vice pede hífen independentemente da letra com que se inicia a palavra
seguinte;
Exemplos: vice-prefeito, vice-presidente, vice-rei.

i) o prefixo sub também pede hífen em frente às palavras com r inicial;


Exemplos: sub-renal, sub-raça, sub-ramo, sub-reitor.

j) os prefixos circum e pan pedem hífen diante de palavras iniciadas com qualquer vogal
e com as consoantes m e n;
Exemplos: circum-orbital, circum-oral, circum-navegar, pan-africano.

l) Os prefixos além, aquém, ex, pós, pré, pró, recém, sem são sempre separados com hífen
em relação à palavra que precedem;
Exemplos: além-país, aquém-mar, ex-sogra, pós-graduação, pré-vestibular, pró-expansão, recém-
formado, sem-terra.

m) os sufixos de origem tupi-guarani açu, guaçu, mirim sempre são separados por hífen
em relação à palavra.
Exemplos: acará-guaçu, andá-açu, jacaré-açu, paraná-mirim.

n) Quando as palavras, no contexto em que aparecem, dão ideia de encadeamento, devem


ser grafadas com o hífen separando-as.
Exemplo: O gasoduto Manaus-Coari gerou emprego na região.

o) Algumas palavras compostas que perderam a noção de composição não mais requerem
hífen.
Exemplos: mandachuva, paraquedas, paraquedista (Mas para-raios e para-brisa continuam com
hífen).

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4. Denotação e Conotação;

As variações de significado de um signo linguístico são chamadas de denotação e conotação.


Elas devem estar subordinadas ao tipo de linguagem que se deseja empregar.

Você sabe o que é denotação? E conotação? Para entender melhor esses importantes elementos
da linguagem, observe as tirinhas:

Hagar, o Horrível. Criação de Chris Browne. É comum encontrarmos nas tirinhas recursos
expressivos da linguagem, como a conotação

Calvin e Haroldo, criação de Bill Watterson. O uso da conotação confere o efeito de humor da
tirinha

No terceiro quadrinho da primeira tirinha, é possível notar um diálogo interessante entre os amigos
Hagar e Eddie Sortudo. A pergunta metafórica feita por Hagar ganhou uma resposta inesperada, visto
que seu amigo não compreendeu o sentido conotativo empregado em sua linguagem. A
resposta “Você está aqui porque o dono do bar deixa você pendurar a conta até o fim do
mês” também utiliza uma linguagem figurativa, pois “pendurar a conta” quer dizer, na verdade,
consumir e protelar o pagamento, certo?

Na tirinha de Calvin e Haroldo, também encontramos uma expressão empregada em seu


sentido metafórico: Quando o valentão Moe diz para Calvin que ele “vai comer asfalto”, não
esperamos que a ameaça seja cumprida ao pé da letra, mas sabemos que o sentido dado à expressão

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é negativo. Moe usou o sentido figurado para dizer que Calvin vai passar por “maus pedaços” no
quinto ano. Pois bem, temos aí bons exemplos de denotação e conotação.

Pois bem, a denotação e a conotação dizem respeito às variações de significado que ocorrem
no signo linguístico — elemento que representa o significado e o significante. Em outras palavras,
podemos dizer que nem sempre os vocábulos apresentam apenas um significado, podendo
apresentar uma variedade deles de acordo com o contexto em que são empregados. Observe o
exemplo:

Os donos soltaram os cachorros para que eles pudessem passear na fazenda.

Eles soltaram os cachorros quando perceberam que foram enganados!

Você diria que a expressão “soltaram os cachorros” foi empregada com a mesma intenção nas duas
orações? Na primeira, a expressão “soltaram os cachorros” foi utilizada em seu sentido literal, isto
é, no sentido denotativo, pois de fato os animais foram liberados para passear. E na segunda
oração? Qual sentido você atribuiu à expressão “soltaram os cachorros”? Provavelmente você
percebeu que ela foi empregada em seu sentido conotativo, pois naquele contexto representou
que alguém ficou bravo e acabou se exaltando, perdendo a paciência.

Geralmente, a conotação é empregada em uma linguagem específica, que não tenha compromisso
em ser objetiva ou literal. Ela é muito encontrada na literatura, que utiliza diversos recursos
expressivos para realçar um elaborado trabalho com a linguagem. Nos textos informativos, por
exemplo, a conotação dá lugar à denotação, pois a informação deve ser transmitida da maneira
mais clara possível, para assim evitar interpretações equivocadas e o efeito de ambiguidade.

Sintetizando:

Conotação: Sentido mais geral que se pode atribuir a um termo abstrato, além da
significação própria. Sentido figurado, metafórico.

Denotação: Significado de uma palavra ou expressão mais próximo do seu sentido literal.
Sentido real, denotativo.

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5. Estudo do léxico: Sinonímia; Antonímia e Hiperonímia/hiponímia;

Sinônimos
Duas palavras são sinônimas quando, em certo contexto, apresentam sentidos iguais ou muito
próximos.
Exemplo:
I.
• O homem retornou para sua doce casa.
• O homem retornou para seu doce lar.

Acima, “casa” e “lar” são sinônimos e, por isso, a primeira frase pode ser substituída pela segunda sem
grandes alterações de sentido.
Mas cuidado! Não há sinônimos perfeitos. As palavras em questão são semanticamente próximas, não
idênticas. A palavra “casa” possui um sentido mais concreto; o trecho “doce casa” faz o leitor pensar em
um espaço aconchegante e agradável. Por outro lado, a palavra “lar” possui um sentido mais abstrato,
relacionado às relações familiares; o trecho “doce lar” leva a imaginar uma família agradável e de boa
convivência.
➢ O conhecimento de sinônimos é ferramenta importante na construção de textos bem escritos, nos
quais não existam desnecessárias repetições de palavras.

Antônimos
Duas palavras são antônimas quando, em certo contexto, apresentam sentidos opostos ou
aproximadamente opostos.
Exemplos:
I. aberto / fechado
II. alto / baixo
III. bem / mal
IV. bom / mau
V. bonito / feio
VI. feliz / infeliz
➢ O conhecimento de antônimos é fundamental para a compreensão de uma figura de linguagem
chamada antítese.

Hiperônimos / Hipônimos
Um termo será chamado de hiperônimo quando, em relação a outro, tiver um sentido mais genérico.
Um termo será chamado de hipônimo quando, em relação a outro, tiver um sentido mais restrito.
Agora, pense em duas palavras: gato / mamífero.

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Percebeu?
Em relação ao termo “gato”, “mamífero” tem um sentido mais genérico. Por isso, “mamífero” é
hiperônimo de “gato”.
Em relação ao termo “mamífero”, “gato” tem um sentido mais restrito. Por isso, “gato” é hipônimo de
“mamífero”.

6. Homônimos e Parônimos.

Homônimos
Dois termos são homônimos quando, apesar de apresentarem significados diferentes, são iguais na
grafia ou na pronúncia.
As palavras homônimas, dependendo da relação que têm entre si, podem ser:
➢ Homônimos perfeitos: são termos idênticos na grafia e na pronúncia.
Exemplos:
I. canto (substantivo – extremidade; ângulo) / canto (verbo “cantar”)
II. leve (adjetivo – pouco peso) / leve (verbo “levar”)
III. mangueira (substantivo – árvore) / mangueira (substantivo – tubo plástico)
IV. são (adjetivo – sadio) / são (verbo “ser”) / são (substantivo – santo)
V. morro (substantivo – acidente geográfico) / morro (verbo “morrer”)
VI. cobre (substantivo – metal) / cobre (verbo “cobrar”) / cobre(verbo “cobrir”)

➢ Homônimos homógrafos: são termos idênticos apenas na grafia.


Exemplos:
I. almoço /ô/ (substantivo – refeição) / almoço /ó/ (verbo “almoçar”)
II. colher /é/ (substantivo – objeto) / colher /ê/ (verbo)
III. governo /ê/ (substantivo – administração) / governo /é/ (verbo “governar”)
IV. torre /ô/ (substantivo – construção alta) / torre /ó/ (verbo “torrar”)
V. molho /ô/ (substantivo – tempero) / molho /ó/ (verbo “molhar”)

➢ Homônimos homófonos: são termos idênticos apenas na pronúncia.


Exemplos:
I. acento (substantivo – sinal gráfico) – assento (substantivo – lugar de sentar)
II. coser (verbo “coser” – ato de costurar) / cozer (verbo “cozer” – ato de cozinhar)
III. cessão (substantivo – ato de ceder) / sessão (substantivo – tempo) / seção (substantivo – parte)

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IV. caçar (verbo “caçar” – perseguir) / cassar (verbo “cassar” – impedir; anular)
V. censo (substantivo – contagem) / senso (substantivo – sensatez)
VI. espiar (verbo “espiar” – olhar) / expiar (verbo “expiar” – pagar uma culpa)
VII. incipiente (adjetivo – iniciante) / insipiente (adjetivo – tolo; ignorante)
VIII. paço (substantivo – palácio) / passo (movimento das pernas)
IX. serrar (verbo “serrar” – cortar com serra) / cerrar (verbo “cerrar” – fechar)
X. estrato (substantivo – camada) / extrato (substantivo – trecho, fragmento, resumo)
XI. chácara (substantivo – pequena propriedade campestre) /xácara (substantivo – narrativa popular
espanhola, de origem árabe).

Parônimos
Dois termos são parônimos quando apresentam grafia e pronúncia muito próximas.
Exemplos:
I. absolver (verbo – perdoar) / absorver (verbo – sorver)
II. acostumar (verbo – habituar-se) / costumar (verbo – ter por costume)
III. acurado (particípio do verbo “acurar” – feito com cuidado) /apurado (particípio do verbo “apurar”
– refinado)
IV. afear (verbo – tornar feio) / afiar (verbo – amolar)
V. amoral – (adjetivo – indiferente à moral) / imoral (adjetivo – contra a moral;
devasso)
VI. cavaleiro (substantivo – que anda a cavalo) / cavalheiro(substantivo – homem
educado)
VII. comprimento (substantivo – extensão) / cumprimento(substantivo – saudação)
VIII. deferir (verbo – atender) / diferir (verbo – adiar; retardar; ser diferente)
IX. delatar (verbo – denunciar) / dilatar (verbo – estender; ampliar)
X. descriminar (verbo – absolver) / discriminar (verbo – separar)
XI. eminente (adjetivo – alto; elevado; excelente) / iminente(adjetivo – que
ameaça acontecer)
XII. emergir (verbo – sair de onde estava mergulhado) / imergir(verbo – mergulhar)
XIII. emigrar (verbo – deixar um país) / imigrar (verbo – entrar num país)
XIV. estádio (substantivo – praça de esporte) / estágio (substantivo – aprendizado)
XV. flagrante (adjetivo – evidente) / fragrante (adjetivo – perfumado)
XVI. incidente (substantivo – circunstância acidental) / acidente(substantivo –
desastre)
XVII. inflação (substantivo – aumento geral de preços, perda do poder aquisitivo)
/ infração (adjetivo – violação)
XVIII. infringir (verbo – desrespeitar) / infligir (verbo – aplicar)
XIX. mandado (substantivo – ordem judicial) / mandato(substantivo – tempo de um
cargo político)
XX. ótico (adjetivo – relativo ao ouvido) / óptico (adjetivo – relativo à visão).
XXI. peão (substantivo – homem que anda a pé; homem do campo) /pião (substantivo – brinquedo)
XXII. plaga (substantivo – região, país) / praga (substantivo – maldição)
XXIII. pleito (substantivo – disputa eleitoral; questão judicial) /preito (substantivo – homenagem)
XXIV. ratificar (verbo – confirmar) / retificar (verbo – corrigir)
XXV. sortir (verbo – abastecer) / surtir (verbo – causar um efeito)
XXVI. tráfico (substantivo – negócio ilícito) / tráfego (substantivo – fluxo de veículos)
XXVII. vultoso (adjetivo – volumoso) / vultuoso (adjetivo – inchado)

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Expressão idiomática
Expressão idiomática é uma sequência fixa de palavras (as palavras não podem ser alteradas) que tem
um sentido socialmente determinado e único.
As expressões idiomáticas são próprias da fala coloquial e, por isso, participam, frequentemente, de
diálogos cotidianos.
Exemplos:
I. “agarrar com unhas e dentes” (não desistir de algo ou alguém facilmente)
II. “andar feito barata tonta” (estar distraído)
III. “comprar gato por lebre” (ser enganado)
IV. “meter o rabo entre as pernas” (submeter-se; acovardar-se)
V. “onde Judas perdeu as botas” (lugar remoto)
VI. “o gato comeu a língua” (diz-se de pessoa calada)
VII. “pensar na morte da bezerra” (estar distraído/a)
VIII. “pôr as barbas de molho” (precaver-se)

VAMOS PRATICAR NOSSA APRENDIZAGEM?

QUESTÃO 01. Complete as lacunas e assinale a alternativa com a sequência correta.


No último___________da orquestra sinfônica, houve________________entre os convidados, apesar
de ser uma festa_________.
a) conserto – flagrantes descriminações – beneficente
b) concerto – fragrantes discriminações – beneficiente
c) conserto – flagrantes descriminações – beneficiente
d) concerto – fragrantes discriminações – beneficente
e) concerto – flagrantes discriminações – beneficente

QUESTÃO 02. Assinale a alternativa correta, considerando que à direita de cada palavra há um
sinônimo.
a) emigrar = entrar (no país); imigrar = sair (do país)
b) delatar = expandir; dilatar = denunciar

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c) deferir = diferenciar; diferir = conceder
d) dispensa = cômodo; despensa = desobrigação
e) emergir = vir à tona; imergir = mergulhar

QUESTÃO 03. “A ___ de uma guerra nuclear provoca uma grande ___ na humanidade e a deixa ___
quanto ao futuro.”
a) espectativa – tensão – exitante
b) espectativa – tenção – hesitante
c) expectativa – tensão – hesitante
d) expectativa – tenção – hesitante
e) espectativa – tenção – exitante

QUESTÃO 04 – Na série abaixo há um erro de ortografia no emprego do “z”. Assinale-o:

a) algoz
b) traz (verbo)
c) assaz
d) aniz
e) giz

QUESTÃO 05 – Assinale a alternativa em que todas as palavras estão grafadas corretamente.

a) paralisar, pesquisar, ironizar, deslizar


b) alteza, empreza, francesa, miudeza
c) cuscus, chimpazé, encharcar, encher
d) incenso, abcesso, obsessão, luchação
e) chineza, marquês, garrucha, meretriz

QUESTÃO 06 – Assinale a alternativa cujas palavras estejam corretamente grafadas:

a) pajé, xadrês, flecha, mixto, aconchego


b) abolição, tribo, pretensão, obsecado, cansaço
c) gorjeta, sargeta, picina, florescer, consiliar
d) xadrez, ficha, mexerico, enxame, enxurrada
e) pagé, xadrês, flexa, mecherico, enxame

QUESTÃO 07 – Em um dos casos abaixo, todas as palavras se grafariam com “s”. Qual é?

a) anali…ar, fregue…ia, e…âmine, camur…a


b) ga…o..o, fu…elagem, ê…ta…e, parali…ia
c) an…iar, e…pontâneo, repre…a, abu…ão
d) e…tranho, ê…odo, a…ia, e…umar
e) fu…ível, ga…eteiro, gui…ado, hebrai…ar

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GABARITO DO EXERCÍCIO

QUESTÃO 01. No primeiro espaço, coloca-se “concerto” (peça musical); no segundo, flagrantes
(evidentes) discriminações (segregações); no terceiro, beneficente (que faz caridade). Portanto, a
alternativa correta é E.

➢ No primeiro espaço, a relação entre “concerto” / “conserto” é entre homófonas; no segundo, a


relação entre “flagrantes” / “fragrantes” e “descriminações” / “discriminações” é entre parônimas.
Já no último caso, o termo “beneficiente” não existe.

QUESTÃO 02

Alternativa A (Errada) – Os significados estão invertidos.

Alternativa B (Errada) – Os significados estão invertidos.

Alternativa C (Errada) – Os significados estão invertidos.

Alternativa D (Errada) – Os significados estão invertidos.

Alternativa E (Certa) – Os significados foram adequadamente estabelecidos.

Perceba que, em cada alternativa, há um jogo entre parônimas.

QUESTÃO 03 - c) expectativa – tensão – hesitante

QUESTÃO 04 - d) aniz

QUESTÃO 05 - a) paralisar, pesquisar, ironizar, deslizar

QUESTÃO 06 - d) xadrez, ficha, mexerico, enxame, enxurrada

QUESTÃO 07 - c) an…iar, e…pontâneo, repre…a, abu…ão

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