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PLANO DE AULA

Estagiário(a): Mirian de Brito

Disciplina: Língua Portuguesa

( ) Ensino Fundamental (X) Ensino Médio

Escola: Estadual Dom Bosco

Ano: 1º ano Turma:

Data: Horário:

Conteúdo (noções e conceitos):

(MS. EM13LP14. n.01) Interpretar e usar, adequadamente, os sinais gráficos


de pontuação, segundo as intenções comunicativas do emissor, nos diversos
contextos de produção escrita.

Objetivos (competências/habilidades):
• Levar o aluno a descobrir as regularidades da acentuação gráfica nas
palavras;
• Identificar palavras pelo número de sílabas e pela posição da sílaba
tônica;
• Demonstrar porque as palavras devem ser acentuadas na escrita.
Metodologia (situação didática):

• Passarei no quadro uma introdução sobre acentuação gráfica;


• Explicarei para os alunos sobre o assunto focando na compreensão e
análise sobre a acentuação gráfica;
• Entregarei para os alunos uma fotocópia com atividade de fixação do
conteúdo abordado na aula;
• Farei a correção da atividade junto com a turma.

Recursos utilizados:
Caneta e apagador para quadro branco, celular e fotocopias com atividades.

Avaliação:

Avaliarei a participação dos alunos e seu desenvolvimento através do diálogo


sobre o conteúdo. A participação dos alunos na aula valerá de 0 a 2 pontos.

Referências:

https://www.sed.ms.gov.br/wp-content/uploads/2022/01/Curriculo-Novo-Ensino-
Medio-v1.1.pdf

https://degraucultural.com.br/noticia/concurso-publico-regras-de-acentuacao-
grafica

Anexos:

Acentuação gráfica

Basicamente, a acentuação está relacionada com a ortografia e com a


prosódia. E para que o indivíduo pronuncie corretamente as palavras é
necessário que tenhamos noção dos seus sons, fazendo uso de maior ou
menor intensidade conforme a sílaba tônica. As regras de acentuação
disciplinam o uso adequado dos sinais indicando a posição da sílaba tônica,
como o timbre e a nasalização das vogais.

Geralmente, acentuam-se as palavras oxítonas cuja última sílaba é tônica, ou


seja, com entonação mais forte:

Exemplos: Paraná, Melhor, Parabéns, Você.


Também se deve acentuar ditongos abertos no plural. Um Ditongo Aberto
ocorre quando há união entre uma vogal de som aberto com uma semivogal:

Exemplos: Chapéu, Troféu, Papéis.

No caso das palavras paroxítonas, coloca-se o acento em palavras em que a


penúltima sílaba é tônica e terminarem da seguinte forma:

• L – Amável;
• N – Pólen;
• R- Repórter;
• X – Xérox;
• I – Júri;
• I (S) – Lápis;
• U (S) – Bônus;
• PS – Tríceps;
• ÃO – Sótão;
• Um – Álbum;
Palavras paroxítonas terminadas em ditongos orais (sílaba mais fechada)
seguidas ou não pela letra S também são acentuadas. Exemplos: Vácuo e
Insônia.

Já as palavras proparoxítonas apresentam a antepenúltima sílaba como


tônica. Como todas as proparoxítonas são acentuadas, a regra é bem mais
fácil de ser entendida.

Escola: ________________________________________________________

Data: ___/___/_____

Nome:__________________________________________ Série:__________

Professor(a):____________________________________________________

Disciplina:______________________________________________________

ATIVIDADE

01
Observe as palavras:

I. flexíveis III. álbum

II. gaúcho IV. já

Quanto à acentuação gráfica, é correto afirmar que:


a) todas obedecem à mesma regra.

b) apenas I e II obedecem à mesma regra.

c) apenas II e III obedecem à mesma regra.

d) apenas III e IV obedecem à mesma regra.

e) cada uma obedece a uma determinada regra.

02 Assinale a alternativa em que os acentos gráficos foram aplicados corretamente.

a) sabiá, retângulo, notavel.


b) triceps, escarcéu, bêbado.
c) próprio, ímpar, parabéns.
d) espetaculo, hoteis, ácaro.

03 Classifique as palavras abaixo em oxítona, paroxítona e proparoxítona:

a) jacaré:

b) adorável:

c) número:

d) jacarandá:

e) júri:

f) cipó:

g) médico:
PLANO DE AULA

Estagiário(a): Mirian de Brito


Disciplina: Língua Portuguesa
( ) Ensino Fundamental (X) Ensino Médio
Escola: Estadual Dom Bosco
Ano: 2º ano Turma:
Data: Horário:

Conteúdo (noções e conceitos):

(MS.EM13LP410) Analisar o fenômeno da variação linguística, em seus


diferentes níveis (variações fonético-fonológica, lexical, sintática, semântica e
estilístico-pragmática) e em suas diferentes dimensões (regional, histórica,
social, situacional, ocupacional, etária etc.), de forma a ampliar a compreensão
sobre a natureza viva e dinâmica da língua e sobre o fenômeno da constituição
de variedades linguísticas de prestígio e estigmatizadas, e a fundamentar o
respeito às variedades linguísticas e o combate a preconceitos linguísticos.

Objetivos (competências/habilidades):

Valorizar as diferenças culturais e linguísticas;


Usar a linguagem com autonomia e sem preconceitos;
Identificar e analisar fenômenos de variação linguística;
Considerar os usos das duas modalidades oral e escrita, com vistas a
combater o preconceito linguístico;
Respeitar os dialetos locais de cada região.

Metodologia (situação didática):

• Passarei no quadro uma introdução sobre o que é variação linguística;


• Explicarei para os alunos sobre o conteúdo proposto focando na
compreensão e análise das variações linguísticas;
• Entregarei para os alunos uma fotocópia com atividade de fixação do
conteúdo abordado na aula;
• Farei a correção da atividade junto com a turma.

Recursos utilizados:
Caneta e apagador para quadro branco, celular e fotocopias com atividades.
Avaliação:
Os alunos serão avaliados através da participação na aula. Os que participarem
e interagirem sobre o tema abordado terá 1 ponto que será acrescentado na
média final do bimestre.
Referências:
http://basenacionalcomum.mec.gov.br/images/implementacao/curriculos_estad
os/ms_curriculo.pdf
https://www.educamaisbrasil.com.br/enem/lingua-portuguesa/variacoes-
linguisticas

Anexos:

Variações Linguísticas
Quando falamos em variação linguística, analisamos os diferentes modos em
que é possível expressar-se em uma língua, levando-se em conta a escolha de
palavras, a construção do enunciado e até o tom da fala. A língua é a nossa
expressão básica, e, por isso, ela muda de acordo com a cultura, a região, a
época, o contexto, as experiências e as necessidades do indivíduo e do grupo
que se expressa. Tipos de Variações Linguísticas Há quatro tipos de distinção
dentro das variações linguísticas.
1- Variações históricas (diacrônicas) As variações históricas tratam
das mudanças ocorridas na língua com o decorrer do tempo.
Algumas expressões deixaram de existir, outras novas surgiram e
outras se transformaram com a ação do tempo. Exemplo: Vossa
mercê > Vosmecê > Você > Cê.
2- Variações geográficas (diatópicas) As variações geográficas
naturalmente falam da diferença de linguagem devido à região.
3- Variações sociais (diastráticas) As variações sociais são as
diferenças de acordo com o grupo social do falante. Embora
tenhamos visto como as gírias variam histórica e geograficamente,
no caso da variação social, a gíria está mais ligada à faixa etária
do falante, sendo tida como linguagem informal dos mais jovens
(ou seja, as gírias atuais tendem a ser faladas pelos mais novos).
4- Variações estilísticas (diafásicas) As variações estilísticas
remetem ao contexto que exige a adaptação da fala ou ao estilo
dela.
Preconceito linguístico

Tendo tantas variações e nuances, pudemos ver que cada contexto social traz
naturalmente um modo mais ou menos adequado de expressão, sendo
importante entender que as variações linguísticas existem para estabelecer uma
comunicação adequada ao contexto pedido. Apesar disso, as diversas maneiras
de expressar-se ganham status de maior ou menor prestígio social baseado em
uma série de preconceitos sociais: as variações linguísticas ligadas a grupos de
maior poder aquisitivo, com algum tipo de status social, ou a regiões tidas como
“desenvolvidas” tendem a ganhar maior destaque e preferência em relação às
variedades linguísticas ligadas a grupos de menor poder aquisitivo,
marginalizados, que sofrem preconceitos ou que são estigmatizados.
Desenvolve-se, assim, o preconceito linguístico, que se baseia em um sistema
de valores que afirma que determinadas variedades linguísticas são “mais
corretas” do que outras, gerando um juízo de valor negativo ao modo de falar
diferente daqueles que se configuram como os “melhores”. O preconceito
linguístico nada mais é do que a reprodução, no campo linguístico, de um
sistema de valores sociais, econômicos e culturais. No entanto, ao estudarmos
as variações linguísticas, percebemos que não há uma única maneira de
expressar-se e que, portanto, não há apenas um modo certo. A língua e sua
expressão variam de acordo com uma série de fatores. Antes de tudo, ela deve
cumprir seu papel de expressão, sendo compreendida pelos falantes e estando
adequada aos contextos e às expectativas no ato da fala.

Escola: ________________________________________________________
Data: ___/___/_____
Nome:__________________________________________ Série:__________
Professor(a):____________________________________________________

Disciplina:______________________________________________________

ATIVIDADE

1- Leia o texto abaixo e assinale a única alternativa correta:

“Iscute o que to dizeno, Seu dotor, seu coroné:


De fome tão padeceno
Meus fio e minha muiér.
Sem briga, questão nem guerra,
Meça desta grande terra
Umas tarefas pra eu!
Tenha pena do agregado
Não me dexe deserdado
Daquilo que Deus me deu”.
Patativa do Assaré

Esse falante, pelos elementos explícitos e implícitos no poema, é identificável


como:
A) ( ) Escolarizado proveniente de uma metrópole.
B) ( ) Sertanejo de uma área rural.
C) ( ) Idoso que habita uma comunidade urbana.
D) ( ) Escolarizado que habita uma comunidade no interior do país.
E) ( ) Estrangeiro que imigrou para uma comunidade do sul do país

2 - O que é Preconceito Linguístico?


3 - Tendo em vista que “as gírias” compõem o quadro de variantes linguísticas
ligadas ao aspecto sociocultural, analise os trechos a seguir, indicando o
significado de cada termo destacado de acordo com o contexto:
A) Possivelmente não iremos à festa. Lá, todos os convidados são patricinhas e
mauricinhos!

B) Nossa! Como meu pai é careta! Não permitiu que eu assistisse àquele filme.

C) E aí mano? Estás a fim de encontrar com uma mina hoje? A parada vai
bombar!

D) Aquela aula de matemática foi péssima, não saquei nada daquilo que o
professor falou.

PLANO DE AULA

Estagiário(a): Mirian de Brito

Disciplina: Língua Portuguesa

( ) Ensino Fundamental (X) Ensino Médio

Escola: Estadual Dom Bosco

Ano: 3º ano Turma:

Data: Horário:

Conteúdo (noções e conceitos):

(MS.EM13LP3647) Participar de eventos (saraus, competições orais, audições,


mostras, festivais, feiras culturais e literárias, rodas e clubes de leitura,
cooperativas culturais, jograis, repentes, slams etc.), inclusive para socializar
obras da própria autoria (poemas, contos e suas variedades, roteiros e
microrroteiros, videominutos, playlists comentadas de música etc.) e/ou
interpretar obras de outros, inserindo-se nas diferentes práticas culturais de seu
tempo.

Objetivos (competências/habilidades):

- Ler e interpretar o gênero textual crônica;

- Localizar informações explicitas no texto e recuperar informações implícitas;

- Compreender o sentido de palavras pelo contexto em que estão inseridas.

Metodologia (situação didática):

• Passarei no quadro uma introdução sobre o conteúdo a ser tratado em


sala;
• Explicarei para os alunos sobre o genro textual crônica focando na
compreensão e análise delas;
• Entregarei para os alunos uma fotocópia com atividade de fixação do
conteúdo abordado na aula;
• Farei a correção da atividade junto com a turma.

Recursos utilizados:

Caneta e apagador para quadro branco, celular e fotocopias das atividades.

Avaliação:

Os alunos serão avaliados através da participação na aula. Cada aluno que


interagir sobre o tema tratado em sala ganhará de 0 a 2 pontos de participação.

Referências:

http://basenacionalcomum.mec.gov.br/images/implementacao/curriculos_estad
os/ms_curriculo.pdf

https://ead.pucpr.br/blog/o-que-e-cronica
https://www.ebiografia.com/rubem_braga/

Anexos:

Crônica

A crônica é um gênero textual muito presente em jornais, revistas, portais de


internet e blogs. Esse tipo de texto se destaca por abordar aspectos do cotidiano.
Ou seja, questões comuns do nosso dia a dia. A crônica se situa entre o
jornalismo e a literatura.

Além da narração de situações banais, ela é caracterizada por:

• Textos curtos e de fácil compreensão

• Linguagem simples e descontraída

• Poucos (ou nenhum) personagens nas histórias

• Análise crítica sobre contextos e circunstâncias

• Humor crítico, irônico e sarcástico

• Linha cronológica estabelecida.

A crônica é um gênero textual que pode ser dividido em diferentes tipos.

Crônica descritiva

A crônica descritiva é tipificada pela descrição dos elementos na narrativa. Ou


seja, é um texto que expõe os detalhes de objetos, lugares, personagens e
demais partes.

Crônica narrativa

Esse tipo de crônica é marcado pela narração em primeira ou terceira pessoa do


singular. Ele costuma conter humor, ação e crítica.
Crônica dissertativa

A crônica dissertativa pode ser escrita em primeira ou terceira pessoa do plural.


Ela traz à tona o ponto de vista do autor sobre o assunto em foco.

Crônica humorística

Humor, ironia e sarcasmo são os componentes da crônica humorística.


Diferentes abordagens e estratégias podem ser adotadas nesse tipo de texto
para tratar dos temas que impactam a sociedade de forma cômica.

Crônica lírica

No gênero lírico, a expressão de emoções é predominante. A crônica lírica,


portanto, evidencia o sentimentalismo.

Crônica poética

A crônica poética utiliza versos poéticos em sua composição. Dessa forma, além
de traços de poesia, também contém sentimentos e emoções.

Crônica narrativo-descritiva

Esse tipo de crônica combina a narrativa e a descritiva.

Crônica jornalística

A crônica jornalística tem um viés do texto jornalístico no que diz respeito à


veiculação de notícias e fatos. Dessa forma, busca abordar acontecimentos
atuais, do mesmo dia ou semana, por exemplo.

Crônica histórica

Ao contrário da crônica jornalística, que destaca eventos recentes, a crônica


histórica relembra episódios passados.
Rubem Braga

Rubem Braga, (1913-1990) foi um escritor e jornalista brasileiro. Tornou-se


famoso como cronista de jornais e revistas de grande circulação no país. Foi
correspondente de guerra na Itália e Embaixador do Brasil em Marrocos.

Rubem Braga nasceu em Cachoeiro do Itapemirim, no Espírito Santo, no dia 12


de janeiro de 1913. Seu pai, Francisco Carvalho Braga era proprietário do jornal
Correio do Sul. Iniciou seus estudos em sua cidade natal. Mudou-se para Niterói,
Rio de Janeiro, onde concluiu o ginásio no Colégio Salesiano.

Escola: ________________________________________________________

Data: ___/___/_____

Nome:__________________________________________ Série:__________

Professor(a):____________________________________________________

Disciplina:______________________________________________________

ATIVIDADE

A outra noite

Outro dia fui a São Paulo e resolvi voltar à noite, uma noite de vento sul e
chuva, tanto lá como aqui. Quando vinha para casa de táxi, encontrei um amigo
e o trouxe até Copacabana; e contei a ele que lá em cima, além das nuvens,
estava um luar lindo, de Lua cheia; e que as nuvens feias que cobriam a cidade
eram, vistas de cima, enluaradas, colchões de sonho, alvas, uma paisagem
irreal.
Depois que o meu amigo desceu do carro, o chofer aproveitou um sinal
fechado para voltar-se para mim:
– O senhor vai desculpar, eu estava aqui a ouvir sua conversa. Mas, tem mesmo
luar lá em cima?
Confirmei: sim, acima da nossa noite preta e enlamaçada e torpe havia
uma outra - pura, perfeita e linda.
– Mas, que coisa. . .
Ele chegou a pôr a cabeça fora do carro para olhar o céu fechado de
chuva. Depois continuou guiando mais lentamente. Não sei se sonhava em ser
aviador ou pensava em outra coisa.
– Ora, sim senhor. . .
E, quando saltei e paguei a corrida, ele me disse um "boa noite" e um
"muito obrigado ao senhor" tão sinceros, tão veementes, como se eu lhe tivesse
feito um presente de rei.

(BRAGA, Rubem. A outra noite. In: PARA gostar de ler: crônicas. São Paulo:
Ática, 1979.

Após ler o texto, assinale a alternativa correta nas questões 1 e 3 e responda as


demais:

1 - Como era a noite vista pelo taxista e pelo amigo do narrador?


( ) calor e chuva ( ) vento e chuva
( ) luar lindo ( ) lua cheia

2 - Como era a noite para o narrador?


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3 - Considerando a maneira como é narrada, a reação do taxista (no final),
pode-se inferir que ele ficou:

( ) sensibilizado com a conversa


( ) curioso por mais informações.
( ) agradecido com o presente.
( ) desconfiado com o pagamento

4 - A outra noite a que o título se refere seria a vista somente pelo narrador ou
aquela que o taxista e seu amigo enxergavam?
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5 - O que faz com que diferentes personagens vejam diferente noites?
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6 - Que fato do cotidiano a crônica que você leu explora?
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7 - Nesse texto, o narrador é personagem? Justifique sua resposta copiando
um trecho do texto.
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