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Dulce era a pessoa mais doce que ele já vira na vida, era amável, carinhosa,

humilde, linda... Tinha todas as qualidades que ele adorava e achava essenciais em
uma mulher. Era uma mãe maravilhosa, sempre estava ali do lado de Laura, se ela
caia, Dulce sempre estava lá para levanta-la. Ele era muito apaixonado por ela e a
cada dia esse amor só crescia.

Não entendia como fora capaz de trair uma mulher tão especial como aquela durante
tanto tempo, ele realmente era imaturo demais. Observou que agora ela falava com
Laura de olhos fechados, enquanto a pequena mantinha a cabecinha encostada em seu
ombro, fazendo um biquinho de choro, provavelmente Dulce estava cantando pra ela,
ela sempre fazia isso. Ele olhou para o lado e viu o livro ao seu lado, pegou e leu
o titulo.

Ucker: Early Mother... – sussurrou e passou a mão na capa, onde tinha uma foto da
barriga dela quando estava grávida, achava que ninguém sabia de quem era aquela
barriga linda, afinal Dulce não revelou se era sua ou não.

Ela adora ajudar os outros, pensou orgulhoso. Abriu o livro e começou a folheá-lo
de leve. Viu que tinha uma pagina marcada e começou a ler o que estava escrito ali.

Você mamãe, é o grande anjo da guarda do teu filho, não desista dele!

Ele sorriu e a encarou, ela continuava afagando os cabelos da filha, agora sentada
no balanço. Continuou a ler.

Como diz um grande escritor não identificado: Deus não podia estar em todos os
lugares ao mesmo tempo, por isso criou as mães.

Ucker: Você realmente é o nosso anjo meu amor. – ele suspirou sozinho, fechando o
livro.

Dulce: Falando sozinho bebê? – se aproximando com a filha.

Ucker: Pensando em voz alta. – ele sorriu.

Dulce: Acho que vamos ter que ir para casa. – colocando a filha no chão. – A
mocinha está enjoadinha.

Ucker: Machucou meu amorzinho? – perguntou à pequena, que assentiu coçando o


olhinho. – Aonde? – ela apontou para o bumbum e ele riu.

Fez um sinal para os amigos, insinuando que já iam embora e os amigos assentiram,
gritando que depois passavam lá.

Laura: Eu quero sorvete papai. – indagou ainda chorosa enquanto dava uma mão para a
mãe e a outra para o pai.

Os dois se entreolharam e Dulce ergueu a sobrancelha.

Laura: Eu quero sorvete! – repetiu.

Ucker: Já ouvimos filha. – ele riu enquanto caminhavam de mãos dadas.


Dulce riu e negou com a cabeça, aquilo era tudo o que ela precisava pra ser feliz.
Ela não era a bailarina mais famosa do mundo como sempre sonhou, mas era a mamãe
mais amada do mundo, segundo sua pequena. E para ela, aquilo já era o bastante.

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