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Aplicando conhecimentos

1Leia a passagem a seguir, do Manifesto do Partido Comunista.

[...] Os sistemas socialistas e comunistas propriamente ditos, os de


Saint-Simon, Fourier, Owen, etc., aparecem no primeiro período da
luta entre o proletariado e a burguesia, período acima descrito.

Os fundadores desses sistemas compreendem bem o antagonismo


das classes, assim como a ação dos elementos dissolventes na
própria sociedade dominante. Mas não percebem no proletariado
nenhuma iniciativa histórica, nenhum movimento político que lhe
seja próprio. [...]
MARX, Karl; ENGELS, Friedrich. Manifesto do partido comunista. Domínio Público, [s.d.]. Disponível em:
<http://www.dominiopublico.gov.br/download/texto/cv000042.pdf >. Acesso em: 30 ago. 2019.

a) A que corrente de pensamento sociológico Marx e Engels se referem?


Indique, nesse caso, a crítica tecida por eles.

b) Cite outros exemplos de pensadores criticados pela visão marxista.


Explique em que consistiam as críticas dirigidas.
2Karl Marx aplicou as teses de materialismo histórico e dialético à sua
análise dos fatos, da vida concreta.

a) Como se definem essas duas teorias?

b) De que maneira o contexto inglês da época contribuiu para a formulação


desses conceitos?
3As mercadorias não podem por si mesmas ir ao mercado e se trocar.
Devemos, portanto, voltar a vista para seus guardiões, os possuidores de
mercadorias. [...] Para que essas coisas se refiram umas às outras como
mercadorias, é necessário que os seus guardiões se relacionem entre si
como pessoas, cuja vontade reside nessas coisas, de tal modo que um,
somente de acordo com a vontade do outro, portanto cada um apenas
mediante um ato de vontade comum a ambos, se aproprie da mercadoria
alheia enquanto aliena a própria. [...]
MARX, Karl. O capital:  crítica da economia política. Regis Barbosa e Flávio R. Koethe (Trad.). São Paulo:
Nova Cultural, 1996. p. 209.

a) Com base no texto, apresente e diferencie os conceitos de valor de uso e


valor de troca de acordo com Karl Marx.

b) Esse texto, que inicia o segundo capítulo de O capital, destaca, ao lado
da questão do valor, a presença da mercadoria. Além dos produtos em si,
que outra mercadoria tem valor fundamental, no sistema capitalista, de
acordo com o pensamento de Marx?

c) Explique a teoria do valor-trabalho. Qual a relevância dessa teoria,


segundo Marx?
4A imagem abaixo é um cartaz bolchevique de 1920. Na inscrição em
russo, lê-se, em tradução livre: “O camarada Lênin limpa a Terra da
sujeira”.

Viktor Deni/Russian State Library


a) Considerando as informações expostas, cite o evento político a que se
refere o cartaz e, analisando seus elementos, explique a crítica presente
nele.

b) Que relações há entre o acontecimento aludido na imagem e as teses de


Karl Marx?

c) Cite outros acontecimentos políticos e sociais no mundo que também


guardam relações com o pensamento marxista.
5Leia a tirinha a seguir.

Calvin & Hobbes, Bill Watterson © 1986 Watterson/ Dist. by Andrews McMeel Syndication

a) Em que reside o efeito de humor ou crítica produzido pela tirinha?

b) A partir da frase citada pelo personagem Calvin, explique o pensamento


de Marx acerca da religião.
Consolidando saberes
1UFPR 2018 Os processos históricos cumprem um papel de fundamental
importância na teoria social marxista. A história e suas diferentes formas de
representação auxiliaram Karl Marx e Friedrich Engels na composição de
suas análises sobre as sociedades capitalistas, bem como na elaboração de
conceitos como de “alienação”, “dialética”, “materialismo”, “práxis” ou
mesmo “capital”. Noutras palavras: qualquer teoria, por mais abstrata que
possa nos parecer, somente fará sentido se compreendida a partir dos
processos históricos que a engendram e a tornam necessária no momento
em que é formulada. Assim, segundo argumento de Tânia Quintaneiro, “os
economistas do tempo de Marx não reconhecem a historicidade dos
fenômenos que se manifestam na sociedade capitalista, por isso suas teorias
são comparáveis às dos teólogos, para os quais ‘toda religião estranha é
pura invenção humana, enquanto a deles próprios é uma emanação de
Deus’. Ele questiona a perspectiva para a qual as relações burguesas de
produção são naturais, estão de acordo com as leis da natureza, como se
fossem ‘independentes da influência do tempo’, sendo por isso
consideradas como ‘leis eternas que devem reger sempre a sociedade. De
modo que até agora houve na história, mas agora já não há’. Assim, as
instituições feudais teriam sido históricas, ironiza, mas as burguesas seriam
naturais e, portanto, ‘imutáveis’. Para Marx, tanto os processos ligados à
produção são transitórios, como as ideias, gostos, crenças, categorias dos
conhecimentos e ideologias, os quais, gerados socialmente, dependem do
modo como os indivíduos se organizam para produzir. Portanto, o
pensamento e a consciência são, em última instância, decorrência da
relação homem/natureza, isto é, das relações materiais”.
QUINTANEIRO, Tânia et al. Um toque de clássicos: Marx, Durkheim, Weber. Belo Horizonte, 2003. p. 31.
A partir da passagem acima, explique como esse entendimento de Marx
sobre a história e seus processos materiais de produção nos oferece uma
explicação sobre a formação do capitalismo moderno, bem como das
teorias que o consideram “natural” no processo de “evolução” das
sociedades humanas.
2UEM-PR 2018 A primeira condição de toda a história humana é,
naturalmente, a existência de seres humanos vivos. A primeira situação a
constatar é, portanto, a constituição corporal desses indivíduos e as relações
que ela gera entre eles e o restante da natureza. [...] Toda historiografia
deve partir dessas bases naturais e de sua transformação pela ação dos
homens, no curso da história. Podem-se distinguir os homens dos animais
pela consciência, pela religião e por tudo o que se queira. Mas eles próprios
começam a se distinguir dos animais logo que começam a produzir seus
meios de existência, e esse passo à frente é a própria consequência de sua
organização corporal. Ao produzirem seus meios de existência, os homens
produzem indiretamente sua própria vida material.
MARX, K.; ENGELS, F. A ideologia alemã. In: CASTRO, C. Textos básicos de Sociologia. Rio de Janeiro:
Zahar, 2014. p. 12-3.

Considerando o trecho acima e os fundamentos do conhecimento nas


Ciências Sociais, assinale o que for correto.

01. O trecho descrito acima é um exemplo clássico da concepção


materialista da história.

02. Para Marx e Engels, os homens diferenciam-se dos outros animais


sobretudo por aquilo que realizam coletivamente no esforço para
transformar a natureza, ou seja, pelo trabalho.

04. Na perspectiva marxista, as ideias e as estruturas políticas estão


entrelaçadas às atividades econômicas.
08. Marx e Engels afirmam que, por serem fruto de seu meio social, os
homens têm plena consciência de sua ação e posição, portanto jamais
desenvolvem falsas concepções a respeito de si mesmos.

16. Conforme afirma o texto, o desenvolvimento da economia acarreta o


fim da Filosofia.

Soma:
3UEM-PR 2018 Até agora, os homens sempre tiveram ideias falsas a
respeito de si mesmos, daquilo que são ou deveriam ser. Organizaram suas
relações em função das representações que faziam de Deus, do homem
normal etc. Esses produtos de seu cérebro cresceram a ponto de dominá-los
completamente. Criadores inclinaram-se diante de suas próprias criações.
Livremo-los, pois, das quimeras, das ideias, dos dogmas, dos seres
imaginários, sob o jugo dos quais eles se estiolam [enfraquecem].
Revoltemo-nos contra o domínio dessas ideias.
MARX, K.; ENGELS, F. A. Ideologia alemã. In: CASTRO, C. Textos básicos de Sociologia. Rio de Janeiro:
Zahar, 2014. p. 11.

Com base nesse fragmento, assinale o que for correto.

01. Para Marx e Engels, as ideias falsas decorrem da incompreensão


humana em relação aos desígnios de Deus.

02. Para Marx e Engels, os seres humanos se enfraquecem quando


abandonam os dogmas e as quimeras que estruturam suas práticas
cotidianas.

04. Marx e Engels defendem a veracidade das ideias produzidas pelo


homem em virtude de elas se fundarem na materialidade do cérebro
humano.

08. Marx e Engels defendem uma atitude de rejeição contra o domínio do


idealismo que pauta o agir humano em sociedade.
16. Para Marx e Engels, a falsa consciência, originada das ideias falsas, é
resultado do afastamento do pensamento de sua realidade histórica.

Soma:
4UEL-PR 2018 Leia o texto a seguir.

Assim como Darwin descobriu a lei do desenvolvimento da


natureza orgânica, Marx descobriu a lei do desenvolvimento da
história humana. A produção dos meios imediatos de vida, materiais
e, por conseguinte, a correspondente fase de desenvolvimento
econômico de um povo ou de uma época é a base a partir da qual
tem se desenvolvido as instituições políticas, as concepções
jurídicas, as ideias artísticas. A descoberta da mais-valia clareou
estes problemas.
ENGELS, F. Discurso diante do túmulo de Marx. 1883. Disponível em: <http://www.marxists.org/espanol/m-
e/1880s/83-tumba.htm >. Acesso em: 11 set. 2017. (Adapt.).

Com base no texto e nos conhecimentos sobre a concepção materialista da


história, assinale a alternativa correta.

(a) Existem leis gerais e invariáveis na história, que fazem a vida social


retornar continuamente ao ponto de partida, isto é, a uma forma idêntica de
exploração do homem sobre o homem.

(b) A mais-valia, ou seja, uma maneira mais eficaz de os proprietários


lucrarem por meio da venda dos produtos acima de seus preços, é uma
manifestação típica da sociedade capitalista e do mundo moderno.

(c) O darwinismo social é a base da concepção materialista da história na


medida em que esta teoria demonstra cientificamente que somente os mais
aptos podem sobreviver e dominar, sendo os capitalistas um exemplo.

(d) A partir de intercâmbios na infraestrutura da vida social, desenvolve-se


um conjunto de relações que passam a integrar o campo da superestrutura,
com uma interdependência necessária entre elas.
(e) A sociedade burguesa, por intensificar a exploração dos homens através
do trabalho assalariado, constitui-se em forma de organização social menos
desenvolvida que as anteriores.
5UEL-PR 2018 Leia a charge a seguir.

A charge remete a discussões que têm marcado o pensamento sociológico e


a sociologia contemporânea.

Assinale a alternativa que apresenta, corretamente, o teor desses debates.

(a) O reconhecimento de que as classes sociais deixaram de existir com a


implantação dos modos de produção comunistas na Europa e, desde então,
perderam sua importância histórica.

(b) As classes existiram apenas como um fenômeno localizado


historicamente no tempo, de tal modo que hoje mesmo os partidos de
esquerda renunciaram a identificar sua permanência na sociedade
contemporânea.
(c) As classes sociais, assim como a estrutura social, são construções
conceituais ideológicas, de modo que não existem empiricamente na vida
social.

(d) As lutas de classes existiram enquanto se mantiveram os partidos de


esquerda tradicionais e, com a morte desses, as lutas de classe foram
substituídas por embates identitários.

(e) As classes deixaram de ser o referencial analítico privilegiado, mas


conservam sua importância, pois as relações entre capital e trabalho no
mundo moderno se mantêm.

No Enem é assim
As questões selecionadas nesta seção são prioritariamente do Enem, mas
questões de vestibulares diversos que apresentam características
semelhantes aos itens do referido exame também foram usadas como
recurso para estudo.

1Enem 2016 A sociologia ainda não ultrapassou a era das construções e


das sínteses filosóficas. Em vez de assumir a tarefa de lançar luz sobre uma
parcela restrita do campo social, ela prefere buscar as brilhantes
generalidades em que todas as questões são levantadas sem que nenhuma
seja expressamente tratada. Não é com exames sumários e por meio de
intuições rápidas que se pode chegar a descobrir as leis de uma realidade
tão complexa. Sobretudo, generalizações às vezes tão amplas e tão
apressadas não são suscetíveis de nenhum tipo de prova.
DURKHEIM, E. O suicídio:  estudo de sociologia. São Paulo: Martins Fontes, 2000.
O texto expressa o esforço de Émile Durkheim em construir uma sociologia
com base na

(a) vinculação com a filosofia como saber unificado.

(b) reunião de percepções intuitivas para demonstração.

(c) formulação de hipóteses subjetivas sobre a vida social.

(d) adesão aos padrões de investigação típicos das ciências naturais.

(e) incorporação de um conhecimento alimentado pelo engajamento


político.
2Enem PPL 2015 O impulso para o ganho, a perseguição do lucro, do
dinheiro, da maior quantidade possível de dinheiro não tem, em si mesma,
nada que ver com o capitalismo. Tal impulso existe e sempre existiu. Pode-
se dizer que tem sido comum a toda sorte e condição humanas em todos os
tempos e em todos os países, sempre que se tenha apresentada a
possibilidade objetiva para tanto. O capitalismo, porém, identifica-se com a
busca do lucro, do lucro sempre renovado por meio da empresa
permanente, capitalista e racional. Pois assim deve ser: numa ordem
completamente capitalista da sociedade, uma empresa individual que não
tirasse vantagem das oportunidades de obter lucros estaria condenada à
extinção.
WEBER, M. A ética protestante e o espírito do capitalismo. São Paulo: Martin Claret, 2001. (Adapt.).

O capitalismo moderno, segundo Max Weber, apresenta como


característica fundamental a

(a) competitividade decorrente da acumulação de capital.

(b) implementação da flexibilidade produtiva e comercial.

(c) ação calculada e planejada para obter rentabilidade.

(d) socialização das condições de produção.


(e) mercantilização da força de trabalho.
3Enem 2015 A crescente intelectualização e racionalização não indicam
um conhecimento maior e geral das condições sob as quais vivemos.
Significa a crença em que, se quiséssemos, poderíamos ter esse
conhecimento a qualquer momento. Não há forças misteriosas
incalculáveis; podemos dominar todas as coisas pelo cálculo.
WEBER, M. A ciência como vocação. In: GERTH, H.; MILLS, W. (Org.). Max Weber: ensaios de sociologia.
Rio de Janeiro: Zahar, 1979. (Adap.).

Tal como apresentada no texto, a proposição de Max Weber a respeito do


processo de desencantamento do mundo evidencia o(a)

(a) progresso civilizatório como decorrência da expansão do


industrialismo.

(b) extinção do pensamento mítico como um desdobramento do


capitalismo.

(c) emancipação como consequência do processo de racionalização da vida.

(d) afastamento de crenças tradicionais como uma característica da


modernidade.
(e) fim do monoteísmo como condição para a consolidação da ciência.
4Enem Na produção social que os homens realizam, eles entram em
determinadas elações indispensáveis e independentes de sua vontade; tais
relações de produção correspondem a um estágio definido de
desenvolvimento das suas forças materiais de produção. A totalidade dessas
relações constitui a estrutura econômica da sociedade – fundamento real,
sobre o qual se erguem as superestruturas política e jurídica, e ao qual
correspondem determinadas formas de consciência social.
MARX, K. Prefácio à Crítica da economia política. In. MARX, K.; ENGELS F. Textos 3. São Paulo: Edições
Sociais, 1977. (Adapt.).
Para o autor, a relação entre economia e política estabelecida no sistema
capitalista faz com que

(a) o proletariado seja contemplado pelo processo de mais-valia.

(b) o trabalho se constitua como o fundamento real da produção material.

(c) a consolidação das forças produtivas seja compatível com o progresso


humano.

(d) a autonomia da sociedade civil seja proporcional ao desenvolvimento


econômico.

(e) a burguesia revolucione o processo social de formação da consciência


de classe.

GABARITO
Aplicando conhecimentos
1.
a) A referência é ao socialismo utópico, de que são representantes, entre outros, os
teóricos citados. Marx e Engels criticam essa corrente pela ausência de uma proposta,
que pudesse ser entendida como viável, em relação ao antagonismo entre burgueses e
proletários e às contradições do capitalismo. Para os socialistas utópicos, a cessão dos
meios de produção, em vista de sociedades mais igualitárias, seria dada por meio de
uma iluminação ou conscientização dos membros da classe dominante.
b) O marxismo criticava também, por exemplo, conteúdos da filosofia de Hegel vistos
como legitimadores das realidades tais como elas se encontravam, e a economia
liberal clássica (David Ricardo e Adam Smith), que entenderia as leis econômicas como
teses fixas, e não como processos ou fatos de determinados momento e contexto,
consequentemente transitórios.

2.
a) Materialismo histórico é a tese segundo a qual as mudanças nas sociedades seriam
resultado não de ideias, mas da realidade material. Materialismo dialético é a doutrina
segundo a qual as realidades sociais, no decorrer da história, geram contradições,
Oposições, e levam a formas de superação.
b) Tendo vivido no berço da Revolução Industrial, a capital inglesa, Karl Marx pôde
encontrar ali um contexto que lhe permitiria analisar o capitalismo em seu estado mais
avançado na época.
3.
a) O valor de uso diz respeito à satisfação de necessidades que determinada
mercadoria proporciona, o que a faz representar uma qualidade ou utilidade distinta
de outras. Já o valor de troca é a medida do poder que uma mercadoria tem de ser
passível de troca por determinada quantidade de outras. Segundo Marx, isso teria
como base a quantidade de tempo de trabalho aplicado para resultar na produção da
mercadoria.
b) Na análise de Marx, a força de trabalho também representa uma mercadoria. Ela é
fundamental no sistema capitalista, pois é aquilo que os trabalhadores, desprovidos de
terras e outros meios de produção, têm a oferecer, em troca de salário.
c) A teoria valor-trabalho é a ideia segundo a qual o valor de uma mercadoria viria da
quantidade de tempo de trabalho necessária para criá-la. Sua relevância foi inserir na
discussão do valor da mercadoria a necessidade do trabalho humano.
4.
a) O cartaz alude à Revolução Russa e a mostra como um evento que implicaria varrer
a nobreza, o clero e a classe capitalista, vistos como exploradores e dominadores.
Essas classes eram as principais representantes do regime anteriormente vigente,
autocrático, derrubado pela mobilização política dos bolcheviques. Após um governo
provisório, em 1917, assumia o poder o Partido Bolchevique, liderado por Vladimir
Lenin.
b) A Revolução Russa e a formação da União Soviética tiveram inspiração em visões do
socialismo marxista, como a luta de classes.
c) Eventos como a Revolução Chinesa de 1949, países com regimes que se declaram
socialistas (China e Cuba) e determinados movimentos teóricos, sociais, políticos e
artísticos (partidos socialistas, MST, Escola de Frankfurt etc.) são exemplos de
influências ou leituras de pensamentos marxistas.
5.
a) Ao citar a associação que Marx faz entre religião e ópio, a tirinha procura ampliar a
discussão, defendendo a ideia de que há outros “ópios”, isto é, outras formas de deixar
pessoas fora da compreensão da realidade, como a TV, em uma análise crítica
subentendida de aspectos desse veículo de comunicação.
b) Na concepção crítica de Marx, a religião seria criada pelo ser humano como
tentativa de refúgio da realidade, marcada por injustiças e opressões; daí a metáfora
“ópio do povo”. Além disso, a dimensão religiosa poderia representar um meio pelo
qual pessoas aceitariam sua vida tal como ela é, reconfortadas.

Consolidando saberes
1. Para Karl Marx, a história das sociedades é marcada pela luta de classes e as
relações sociais estão vinculadas às relações econômicas e aos modos de produção.
Dessa forma, o capitalismo seria a síntese de oposições entre classes e teria produzido
duas classes antagônicas: burguesia e proletariado.
O texto-base argumenta que há teóricos que desconsideram visões como essa e lidam
com a realidade (como a realidade capitalista) como algo natural, que deve ser
simplesmente aceito, enquanto a posição marxista entende a história levando em
conta aspectos materiais e econômicos e, ainda, lutas de
classes e transições.
2. Soma: 01 + 02 + 04 = 07
3. Soma: 08 + 16 = 24
4. D
5. E

No Enem é assim
1. D
2. C
3. D
4. B

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