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Orientação da Prof.ª
FOLHA DE APROVAÇÃO
Banca Examinadora
DEDICATÓRIA
RESUMO
O presente estudo tem como intuito demonstrar a respeito da função que existe entre a
Educação Ambiental e a Gestão Pública, principalmente na Gestão pública da área Ambiental.
De modo que esta educação ambiental aconteça em consonância com as atuais concepções da
sustentabilidade e do equilíbrio entre os agentes sociais, a fauna e flora, e demais fatores meio
ambientais e em equilíbrio ainda com os fatores econômicos. Sendo ainda que está
problemática está diretamente relacionada com a inclinação da gestão de políticas públicas, da
área do meio ambiente (Gestão de Resíduos Sólidos; Meio Ambiente e Educação). Ligando
assim estas temáticas de educação e de gestão pública de resíduos sólidos, com a questão da
responsabilidade social, da responsabilidade econômica e do compromissivo com a
preservação ecológica: que formam o eixo-triplo conceitual da sustentabilidade. O estudo tem
a técnica de dissertação argumentativa-discursiva, de metodologia de ser um levantamento
bibliográfico, de natureza qualitativa, que faz revisões de artigos, livros e documentos dos
últimos vinte anos, anos (de 1998 – 2019). O presente estudo trata (de modo focalizado) de
questões características sobre a educação e a consideração ao meio ambiente, tratando ainda
de aspectos da falta de consciência ambiental, a falta de preocupação social e ambiental, e os
pontos mais agravante da problemática ambiental, sobre resíduos sólidos e o descarte irregular
dos materiais e a falta de educação / de consciência da população sobre isto. Identificando,
ainda, como a educação ambiental pode auxiliar nesta problemática da gestão de resíduos
sólidos e na gestão de políticas públicas sobre o meio ambiente, no geral.
SUMÁRIO
RESUMO ................................................................................................................................. 4
1. INTRODUÇÃO.....................................................................................................................7
4. DISCUSSÕES E RESULTADOS......................................................................................17
5. CONSIDERAÇÕES FINAIS.............................................................................................18
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS..................................................................................19
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1. INTRODUÇÃO
ambiente de forma indiscriminada, e com isto, assim se contribuiria para a piora nos índices
de qualidade ambiental.
Este presente estudo é uma dissertação discursiva, sendo que é tratada tecnicamente
como uma revisão de literatura (metodologia), de natureza qualitativa, a respeito das questões
sobre os resíduos sólidos, e a problemática da necessidade de uma formação nacional da
consciência ambiental, principalmente, tratando da questão da Gestão de Resíduos Sólidos,
Gestão Pública, enfim, uma questão essa que passa, impreterivelmente, pela educação
ambiental. Tratando, assim, da imprescindível atenção que deve ser dada a educação, quando
está focada na formação de uma consciência socioambiental. No macro escala da alçada dos
poderes públicos, apropriadamente tratando da educação ambiental como ferramenta à gestão
pública.
O presente estudo trata (de modo focado) de pontos específicos sobre a educação e o
respeito ao meio ambiente, tratando ainda de aspectos da falta de consciência ambiental, a
falta de preocupação social e ambiental, e os pontos mais agravante da problemática
ambiental, sobre resíduos sólidos e o descarte irregular dos materiais e a falta de educação / de
consciência da população sobre isto.
O presente estudo (que é uma dissertação discursiva) se trata de revisão de literatura,
tendo uma faixa de pesquisa que vai do final do século XX – 1998 – até os dias atuais – 2019.
De modo que foram usados os descritores de pesquisas: educação ambiental, gestão de
resíduos sólidos, gestão pública e sustentabilidade. A natureza da pesquisa é assim
levantamento bibliográfico, de metodologia qualitativa; que faz a análise da consciência e da
educação ambiental acerca dos impactos das atividades humanas, principalmente, no que se
refere a gestão de resíduos sólidos, gestão pública de resíduos sólidos. Identificando como a
educação ambiental pode auxiliar nesta problemática da gestão de resíduos sólidos.
O problema, a pergunta do atual estudo está respaldada no conhecimento de que ao
se melhorar (e ao se isolar ou ao se fazer a identificação de) a educação ambiental (como
imprescindível na solução da gestão dos resíduos sólidos – por exemplo, garantido que cada
tipo de material residual tenha o seu destino correto), então se entende que toda esta
problemática vem para poder auxiliar nesta questão da gestão de resíduos sólidos, gestão
pública.
De forma que o presente estudo se dedica a investigar se a educação ambiental, se ela
pode servir como instrumento da gestão pública, principalmente, na gestão de resíduos
sólidos?
E para respondera esta pergunta, então, é necessário observar que um dos pontos de
maior atenção e contextualização é mesmo a demarcação daquilo que vem a ser ou se tornou
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um resíduo sólido. Por definição de resíduos sólidos, tem-se a definição da ABNT que faz a
definição de “lixo ou resíduos sólidos como os ‘restos das atividades humanas, considerados
pelos geradores como inúteis [...], podendo-se apresentar no estado sólido, semissólido ou
líquido, desde que não seja passível de tratamento convencional’" (ABNT, s/d apud
MONTEIRO et. al., 2001, p.1).
Esta problemática dos resíduos sólidos, é um dos maiores desafios da atualidade, no
que se refere a gestão pública de resíduos sólidos. Isto porque, segundo dados do MMA
(2018), no ano referência de 2017, apenas pouco mais da metade dos munícipios brasileiros,
ou seja, cerca de 54% dos municípios, tinham Plano Integrado de Resíduos sólidos, sendo que
“a presença do plano tende a ser maior em municípios mais populosos, variando de 49% nos
municípios de 5 mil a 10 mil habitantes para 83%, nos com mais de 500 mil habitantes”
(MMA, 2018, endereço eletrônico). De qualquer modo, ter um plano aprovado de Gestão
Integrada de Resíduos Sólidos, também não significa, necessariamente, que a população irá
colaborar com esta política pública.
Como resultado, para este dilema, o presente estudo aponta que a Lei Federal n.º
12.305 (Brasil, 2010) é um importante mecanismo para a resolução da problemática do
descarte regular e de uma preocupação com os resíduos sólidos que venha em sentido direto
aos interesses de uma sociedade mais sustentável, verdes e que romper, definitivamente, com
os moldes da economia cinza.
Observa-se, finalmente que o artigo é orientado a profissionais que lidam com o
descarte / gestão de tais materiais residuais, principalmente no que se refere `a gestão pública.
Porém o contemporâneo estudo não se restringe apenas aos gestores, pois, ainda há os demais
debates sobre as próprias transformações pelas as quais a sociedade passa. E que
necessariamente, em tempos de transformação, a questão da educação e da formação e
consciência ganham uma relevância maior ainda do que elas já têm corriqueiramente no
mundo atual.
Uma vez que com o atual estudo, que é nitidamente compreendido assim, percebe-se
a atuação fundamental que as atuais práticas educacionais podem proporcionar, no que se
refere à uma formação e consciência ambiental, auxiliando assim nas técnicas de gestão de
material residual e mas próprias gestões de políticas pública de Plano Integrado de Resíduos
Sólidos.
Sendo o presente estudo, por fim, relevante para auxiliar na divulgação da
importância da formação de uma consciência ambiental e da importância (divulgando-a,
também), a importância das políticas públicas de gestões de resíduos sólidos sendo entendida
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como um conjunto integrado de ações, inclusive, que abrange ações sócio educacionais ou
simplesmente, educativas.
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Com isto, entende-se que, para se fazer a correta correlação e a correta equalização
desta problemática de desenvolvimento e equilíbrio meio ambiental, então, deve-se recorrer a
sustentabilidade que fala que deve haver um equilíbrio entre os fatores econômicos, junto com
os fatores ambientais e sociais, também (FERNANDES, 2019).
E isto deve ser considerado severamente, inda mais levando em conta que alguns
materiais o homem não consegue produzir, mas sim apenas extraí-lo da natureza.
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Por isto mesmo é que deve ser dada a devida importância na educação ambiental,
porque só usando com sabedoria as matérias da natureza, uma vez que estes recursos naturais
podem se preservar na vivência em sociedade (FABRIS; BEGNINI, 2014).
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Com isso, discussões em torno da minimização dos impactos, vêm tornando-se
constantes devido à limitação dos recursos naturais disponíveis. Neste sentido,
as organizações precisam adotar atitudes responsáveis quanto ao meio ambiente,
de modo, que o gerenciamento dos recursos naturais se torne um instrumento
necessário e aplicável em diferentes tipos de atividades. A esfera pública é
grande responsável pelo consumo de bens, sejam eles duráveis ou não duráveis,
e pela forma desordenada de descarte de seus resíduos. Neste cenário, cabe a ela
tomar medidas preventivas, visando à redução no consumo de recursos naturais
e a promoção de ações contra os desperdícios, para diminuição de impactos
degradantes ao meio ambiente (FABRIS; BEGNINI, 2014 apud COELHO,
SILVA; NEVES, 2018, p.47).
A educação ambiental não pode ser a única protagonista das ações públicas de
gestões da área meio ambiental, principalmente a formação da cultura sobre a correta
destinação dos resíduos sólidos, por exemplo.
Esta educação deve estar [contida] em um sentido maior, tal tal como a ética ou
mesmo a formação da cultura do meio ambiental (ou consciência ambiental).
É nesse marco que se imagina uma participação ativa e direta das populações
locais, entendendo a sustentabilidade como projeto alternativo de
desenvolvimento. Não se propõe uma idéia de sustentabilidade baseada
simplesmente na racionalização de recursos, mas uma combinação das
diferentes dimensões da vida humana: econômica, sociológica, política, cultural,
tecnológica, ambiental, ética e estética (VIEIRA; ECHEVERRÌA, 2007, p.5).
Ou seja, o crescimento desenfreado, a todo custo (só valendo o lucro, o capital), não
é mais válido, e aos agentes governamentais devem fazer referências ao realizar as
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fiscalizações nas empresas que não estejam cumprindo com as exigências previstas em lei; os
consumidores devem boicotar empresas que não cumpram programas sócio ambientais, e os
cidadãos devem buscar a educação ambiental, mas para tal, os governantes, principalmente os
gestores públicos que estão dentro do sistema da gestão integrada do resíduos sólidos, devem
estar atentos a formar uma nova consciência ambiental, em toda a abrangência que isto
significar.
Sobre os sistemas de gestão ambiental de acordo com Pinto (1999) há basicamente
dois modelos de Gestão o Corretivo e o Diferenciado de Gerenciamento de Resíduos Sólidos;
onde o corretivo apenas executa ações quando um problema já está formado e deve-se apenas
decidir qual impacto e menor ou quais das opções viáveis é amais indicada no caso; já o
sistema de Gestão Diferenciada de Resíduos Sólidos consiste em “redução dos custos
municipais com a limpeza urbana, com a destinação dos resíduos e com a correção dos
impactos ocorrentes na Gestão Corretiva” (PINTO, 1999, p. 108).
Além destes tipos expostos por Pinto (199) há, claro, o modelo mais usual
atualmente que é a Gestão Integrada de Resíduos Sólidos como o é exposta neste presente
estudo. Mas deve ser feita esta ressalva em relação a outros modelos de gestão ambiental.
Sobre a educação ambiental, e a sustentabilidade, pensa-se que ela deve mesmo fazer
parte do processo de ensino aprendizagem, e que isto é fundamental para que as pessoas
entendam que ter o dinheiro não é mais importante do que preservar a Terra, porque sem erra
preservada ai sim é que não haverá dinheiro algum. De todo modo, a educação, e a
preservação ambiental são direitos previstos na Constituição Federal (BRASIL, 1988).
Concluindo com isto que, sim, a Educação ambiental é parte indissolúvel da própria
gestão pública, da área meio ambiental.
Entretanto e obviamente, nos dias atuais, há mesmo uma certa exigência legal e
ambiental para que se cumpra com a Gestão Integrada de resíduos sólidos, e neste sentido, a
gestão ambiental, no âmbito público, igualmente se torna integrada (e de certa forma, não
deixa de ser uma exigência legal).
Mas conforme afirma Pinto (1999), desde a virada do século, há uma busca pela
Gestão Diferenciada de Resíduos Sólidos, em que se é destacado o tratamento de separação
residual da construção urbana, com enfoque, além dos resíduos de material de alvenaria, que
também se enfocava no mote do uso coerente dos recursos naturais não renováveis, por
exemplo.
Atualmente, usa-se mesmo mais a Gestão Integrada (ou Total) dos Resíduos Sólidos,
sendo que para cada tipo de resíduo, há um determinado tratamento e um destino final mais
apropriado, para cada caso, de acordo com cada tipo de resíduos; finalidade que se espera do
material residual.
Ou seja, muito dos modelos de gestão apresentados por Pinto (1999), já caminhavam
no sentido dos novos mercados e das preocupação sustentáveis, de modo que o consumo sem
limite dos bens naturais, por exemplo, é algo impensável, de todo modo – em um molde
social, em uma sociedade com as de hoje; uma vez que isto esgotaria as chances de
sobrevivência da raça humana, em uma terra – suposta e – naturalmente esgotada.
Mas o mais interessante é, realmente, o valor de que tem esta formação de uma nova
consciência ambiental, de modo que ela é fundamental para a harmonia dos tempos atuais e
futuros, mas que ainda são poucos os países que de fato têm tal preocupação / consciência
ambiental.
E realmente, estas alternativas ambientais, propostas por Mello (2017) e que vão de
encontro total aos objetivos da Educação ambiental e qualidade, são aquilo que se espera que
aconteça, para encorajar um movimento pela formação da consciência ambiental.
Dentre estas alternativas, descanta-se autonomamente:
Punições ambientais com cursos de educação ambiental, semelhante a
reciclagem de CNH, esta ideia propõe que infratores paguem ou melhor
substituam multa por cursos pagos, pagos pelos próprios infratores, para
cumprirem com o pagamento de um auto de infração, por exemplo;
Gincanas, eventos, feiras de meio ambiente e demais ações extracurriculares
de educação ambiental; e
Eventos culturais, e espaços reservados em eventos esportivos, que tratem
sobre a importância da educação ambiental.
Como muito bem denota Nascimento (2012), a RIO+20 aprovou a Agenda 21, e a
redução dos resíduos sólidos é um dos objetivos da Agenda 21, neste sentido, todos os
esforços, principalmente a educação ambiental, dentro do ambiente de gestão pública, para vir
a diminuir a geração de resíduos é algo quer vai diretamente de encontro aos interesses da
Agenda 21.
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4. DISCUSSÕES E RESULTADOS
5. CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ARRUDA, José Jobson de A.; PILETTI, Nelson. Toda a História: História Geral e História
do Brasil. 8.ª Edição. São Paulo: Editora Ática, 1998.
COELHO, Ciro Albuquerque; SILVA, Luiz Luan Coelho da; NEVES, Sileide Dias das.
Gestão Ambiental nas Instituições Públicas: Abordagem de Práticas de Gestão Ambiental na
Secretaria de Educação do Município de Dormentes – PE. Revista Científica
Multidisciplinar Núcleo do Conhecimento. Ano 03, Ed. 05, Vol. 04, pp. 46-63, Maio de
2018. ISSN:2448-0959. Versão online. Site do Núcleo do Conhecimento, de 06 de jun. de
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MELLO, Lucélia Granja de. A importância da Educação Ambiental no ambiente escolar. Site
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MMA (Ministério do Meio Ambiente). 54% dos Municípios têm plano de resíduos sólidos.
Site de MMA, de 18 de out. de 2018. Disponível em <www.mma.gov.br/informma/
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VERLY, Sérgio. A Sociedade e o Meio Ambiente. Site de Brasil |Escola, S/d. Sessão de
Geografia. Disponível em <https://meuartigo.brasilescola.uol.com.br/geografia/a-sociedade-
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