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CONSUMISTA
Zygmund
Bauman
In: Vida para o consumo: a transformação das
pessoas em mercadorias; tradução:Carlos
Alberto Medeiros, Rio de Janeiro, Jorge
Zahar, Ed.2008, p. 107 - 148.
Argumento
A vida para o consumo opera sob uma lógica própria chamada de
cultura consumista e esta subjuga todas as coisas [e pessoas]
à condição de mercadoria; Essa cultura consumista não é dada,
ou seja, não nasce com as pessoas, mas é uma ideologia
construída para potencializar o desejo individual e favorecer
o capitalismo de nosso tempo [um sistema de acumulação
infinita que tudo explora].
Compro, logo existo?
A cultura consumista é um desejo incessante
de adequação, de aceitação,de reconhecimento
por aquilo que possui e pelo que consegue
exibir materialmente aos seus pares.
03 04 05
1) Inclusão
2) Aprovação
3) Reconhecimento
Esse “estar à
frente” anuncia que
você está sempre em
risco de se tornar
obsoleto, sair de
moda!
02
Experiência do tempo
pontilhista
O tempo pontilhista é
medido por instantes,
episódios com tempo fixo
e novos começos.
1
O tempo Te deixar momentaneamente
atualizado no tempo
pontilhista presente
2
possui A Salvaguarda que vai
tripla evitar que você fique
para trás no futuro
função: 3
Atribui um novo sentido
para exclusão. A
lentidão equivale ao
isolamento, a morte.
Revista Trip
03 O espectro de
ofertas/escolhas
É uma espécie de
sofrimento fantasma.
O espectro das
fantasma, pois o consumidor
PODE e DEVE fazer sua escolha
dentro das opções que lhes são
oferecidas. Mas essa escolha
obrigatória é sempre um
ofertas/escolhas
fantasma (um espectro) que te
lembra que seu visual tem um “roupas, acessórios, discos,
prazo de validade e se você brinquedos – todas as coisas que
não estiver atento a isso
compramos envolvem decisões e
corre o risco da exclusão.
exercitam nossa avaliação e nosso
gosto, mas, obviamente, para
começo de conversa, não
controlamos o que está disponível
para escolher”
(Ellen Seiter, p. 110)
04
Síndrome cultural
consumista
O ato de “se
livrar das coisas”
será chamado de
desfrutabilidade.
“Liberdade de escolha”
05
OUTRO.
Alívio da responsabilidade = demanda [ética] implícita
Knud Levinas
“A sociedade é um dispositivo para “É transformar a responsabilidade
reduzir a responsabilidade pelo outro essencialmente incondicional e
(...) A demanda ética em relação aos limitada pelo OUTRO em condicional
diversos outros existentes seria e limitada.
infinita, mas dentro desse princípio
selecionamos um grupo de OUTROS”
20 50%
milhões É plástico
de toneladas de resíduos ou seja: 12,5 milhões
são despejados nos de toneladas de
oceanos todo ano plástico
Alívio ilusório
COMPRE,
O espectro da
escolha DESFRUTE,
JOGUE FORA!
Alívio da
responsabilidade A inalienável
responsabilidade
para consigo
“O Estado de Emergência não é só um alívio
ilusório, mas uma forma de organizar o eu, as
relações entre pessoas e instituições, entre
os países e o mundo. Quem está fora desse
estado se arrisca a parar no tempo e a
invisibilidade e consequentemente a
desaparecer ou morrer para a sociedade
consumista. Quem não se adequa carrega o
terror de ser inadequado. Se antes o medo era
de quebrar as regras e sentir-se culpado,
agora, diante de tantas possibilidades você
corre o risco de viver o “complexo da
inadequação”
INSATISFAÇÃO