Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
DESPACHO
Incumbe-me o Exmo Senhor Director Províncial das Obras Públicas do Niassa em indicar como
substituto do Director Províncial, o senhor Tome Juliano Assumuge , Técnico Superior N1, e
Chefe de Departamento de Estudo e Planificação; nos dias 08 á 09 de Fevereiro de 2022.
Secretariado
______________________________
/ Técnico /
REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUE
DESPACHO
Incumbe-me o Exmo Senhor Director Províncial das Obras Públicas do Niassa; em indicar como
substituto do Director Províncial; o senhor Ussene Omar Amisse ; Técnica Superior N1; e Chefe
de Departamento de Obras Públicas e Habitação; nos dias 18 e 19 de Março de 2021.
Secretariado
__________________________________
Mesmo sendo uma lei de 1998, vem ganhando uma maior evidência nos últimos anos.
A lei dos crimes Ambientais foi criada em respeito ao Art. 225 da Constituição Federal de
1988, que trata do direito de todos ao meio ambiente equilibrado, sendo um bem de uso comum
do povo e essencial à qualidade de vida.
Logo, lá estão listadas e classificadas as ações que irão configurar crime ambiental.
Vamos falar sobre cada um deles, para termos uma melhor ideia geral do que configura crime e
suas penalidades, além de práticas que podem agravar a pena:
Deste modo, crimes contra fauna são todos aqueles que atingem os animais.
Os artigos de 29 a 37, da Lei de Crimes Ambientais, tratam dos crimes contra a fauna, são
eles:
Pesca
Transporte e comercialização
Caça
Maus-tratos
Experiências que trazem dor e sofrimento ao animal
Emissão de efluentes ou materiais que provoca morte de espécies aquáticas
Imagem
por Energia Solar Hoy
Suas penas tendem a ser entre três meses a três anos, havendo a possibilidade de até mesmo ser
triplicada, em caso de agravantes adicionais que constam em lei.
Análogo aos crimes contra a fauna, os crimes contra a flora são aqueles que causam
destruição ou dano à vegetação. Isto é, todo dano que cause avaria direta de florestas ou matas
nativas.
Imagem
por Rainforest Action Network
As práticas que se configuram crimes contra a flora estão previstas nos artigos 38 ao 53 da lei
9.605, algumas delas são:
As penas desses crimes podem ser de detenção de seis meses a cinco anos e multa.
Nessa seção são tratadas todas as atividades humanas capazes de produzir poluentes, o que
inclui: lixos, resíduos e outros.
Causar poluição de qualquer natureza em níveis tais que resultem ou possam resultar em
danos à saúde humana, ou mortandade dos animais ou destruição da flora
Executar pesquisa, lavra ou extração de recursos minerais sem autorização
Produzir, processar, embalar, importar, exportar, comercializar, fornecer, transportar,
armazenar, guardar, ter em depósito ou usar substância tóxica perigosa ou nociva à
saúde humana ou ao meio ambiente, em desacordo com as exigências estabelecidas
Construir, reformar, ampliar, instalar ou fazer funcionar, estabelecimentos, obras ou
serviços potencialmente poluidores, sem licença.
Disseminar doença ou praga que cause dano à agricultura, pecuária, fauna, flora e aos
ecossistemas.
A lei de crimes ambientais também prevê condutas consideradas crimes contra o ordenamento
urbano e o patrimônio cultural.
Isto é, alteração, ou dano a instalações protegidas por lei, bens públicos, construções em locais
não edificáveis e pichar edificações e monumentos urbanos
Como última seção, é trazido os crimes contra administração ambiental, onde são tipificadas as
condutas praticadas por funcionário público e por particular.
Práticas como afirmações falsas ou enganosas feitas por funcionários públicos, concessão de
licença, autorização ou permissão pelo funcionário público em desacordo com as normas
ambientais.
Por haverem diversos biomas, há locais onde se dará melhor um tipo específico de exploração, e
com essa exploração de recursos podem ocorrer crimes ambientais específicos para cada região
do país.
Dentre os crimes ambientais que são mais comumente cometidos pelas empresas, nós podemos
citar:
Uma forma de contornar isto é tratar os efluentes para neutralizar suas propriedades que venham
a pôr em risco a saúde humana, fauna e flora do local.
Os artigos que tratam disso são os Art. 33 e art. 54, e as penas, que variam de 6 meses a três
anos, podem ser agravados quando houverem características que indicam dolo, como quando
feitas durante a noite.
Sendo as penas entre três meses a quatro anos de reclusão, mais multa.
Isto é, práticas de mineração devem ser autorizadas pelos órgãos competentes, principalmente
em casos de áreas de preservação.
A pena aplicada a esse tipo de crime ambiental é a detenção de seis meses a um ano, além de
multa, como descrito no artigo 44 da lei 9.605.
Sendo aplicada a pena de reclusão de um a quatro anos e multa, podendo ser agravada por ser
uma substância nuclear ou radioativa.
O artigo 56 ainda trata o caso do crime ter sido um ato doloso, isto é, sem intenção de cometê-lo.
O que resulta em detenção de um a seis meses, ou multa, ou ambas as penas, como consta no
artigo 60 da Lei de Crimes Ambientais.