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6. Faça corresponder cada uma das descrições relativas aos tipos de digestão, expressas na coluna A, ao respetivo
exemplo de um ser vivo, que consta da coluna B.
COLUNA A COLUNA B
(1) Bactéria
(a) Digestão intracelular
(2) Minhoca
(b) Digestão intracorporal
(3) Amiba
(c) Digestão intracorporal, extracelular
(4) Planária
e intracelular
(5) Cogumelo
7. Explique de que forma as minhocas impedem que se acumulem folhas das árvores na natureza.
GRUPO II – ABSORÇÃO RADICULAR
A água e os solutos, constituídos principalmente por iões minerais, uma vez chegados ao xilema da raiz,
vão ascender, constituindo a seiva xilémica, com cerca de 99% de água e numerosos iões dissolvidos.
1. Os iões minerais que estão presentes na solução do solo em concentração mais elevada do que no interior das
células epidérmicas da raiz podem _____ nestas células, através da sua membrana, por difusão _____.
A. entrar ... simples
B. entrar ... facilitada
C. sair ... simples
D. sair ... facilitada
2. A solução do solo é usualmente muito diluída e verifica-se que as raízes podem acumular iões minerais em
concentrações que são centenas de vezes maiores – nestas condições, o movimento destes iões _____ gradiente de
concentração _____ energia, entrando nas células da raiz por _____.
A. a favor do ... requer ... transporte ativo
B. a favor do ... não requer ... difusão simples
C. contra o ... requer ... transporte ativo
D. contra o ... não requer ... difusão facilitada
3. Em regra, a concentração de soluto é maior dentro das células da raiz do que no exterior, pelo que...
A. ...a água tende a entrar na planta por osmose.
B. ...a água tende a sair da planta por osmose.
C. ...o soluto tende a entrar na planta por difusão.
D. ...o soluto tende a sair da planta por transporte activo.
4. Quando, por exemplo, uma dose excessiva de adubo torna a solução do solo hipertónica relativamente às células
epidérmicas da raiz, o movimento da água leva _____ do volume vacuolar, ficando as células _____.
6. Faz corresponder a cada uma das letras das afirmações de A a E, a designação do respetivo processo de transporte
transmembranar, indicado na chave.
Afirmações
A. Expulsão de substâncias para o exterior da célula por um processo inverso da endocitose.
B. Processo endocítico em que as substâncias entram em solução através de invaginações da membrana.
C. Transporte passivo de substâncias a favor do gradiente de concentração, com intervenção de proteínas
transportadoras (permeases) da membrana.
D. Deslocação de gases e pequenas moléculas lipossolúveis, a favor do gradiente de concentração e sem
intervenção de transportadores.
E. Inclusão de macromoléculas ou agregados moleculares em que a célula emite pseudópodes que rodeiam o
material.
Chave
I. Osmose V. Transporte activo
II. Difusão simples através da bicamada fosfolipídica VI. Fagocitose
III. Difusão simples através de canais proteicos VII. Pinocitose
IV. Difusão facilitada VIII. Exocitose
7. Explica a afirmação: “Existe uma analogia estrutural e funcional entre os pêlos radiculares das raízes das plantas e
as microvilosidades intestinais dos animais, estruturas que conferem vantagens aos organismos que as possuem”.
GRUPO III – CORONAVIRUS DA SINDROME RESPIRATÓRIA AGUDA GRAVE 2 (SARS-COV-2*) - COMO
ENTRA NAS CÉLULAS?
Um inimigo invisível chegou de rompante às nossas vidas e obrigou-nos a mudar muitos hábitos. Mas como
é que o novo coronavírus, SARS-CoV-2, afeta o ser humano, em caso de infeção? E porque é que pode
afetar as pessoas de forma diferente?
O SARS-CoV-2 penetra no nosso corpo geralmente através de gotículas suspensas que inspiramos pelo
nariz ou pela boca. Sabe-se que o SARS-CoV-2 é uma partícula viral (virião) um milhão de vezes menor do
que as células que infeta. Essa partícula é formada por uma membrana lipídica, uma cadeia de ácido
ribonucleico (RNA) e quatro tipos de proteínas estruturais. A proteína mais proeminente é a proteína S (do
inglès spike, que significa ponta ou estaca), e esta tem a função de detetar uma «fechadura», ou seja, de
reconhecer o recetor nas células-alvo (neste caso, a enzima ACE2) e de «abrir a porta» de entrada do vírus
nas células humanas, promovendo a fusão das membranas da partícula viral e da célula (Fig. 2). Esta fusão
permite a libertação do RNA viral no citoplasma da célula humana, onde encontra condições para se
multiplicar e formar novos vírus. Uma vez no citoplasma, o RNA viral usa os mecanismos de replicação dos
ácidos nucleicos para se replicar (formar cópias do seu RNA)
e para produzir as proteínas que formam o invólucro viral,
utilizando os ribossomas, que transformam uma sequência de
aminoácidos em proteínas. Em pouco tempo, podem ser
formadas 100 mil cópias do vírus que infetou a célula, e estas
fazem então o trajeto inverso e dirigem-se para a membrana
celular. Os novos vírus fundem-se com a própria membrana e
saem envolvidos por uma camada de lípidos com origem na
membrana celular. Podem então infetar células vizinhas e, ao
entrar na corrente sanguínea, podem infetar células de outros
órgãos que também tenham o recetor ACE2.
Figura 2 - Ligação do SARS-CoV-2 a um recetor da
célula do epitélio do sistema respiratório
*Em inglês: Severe Acute Respiratory Syndrome CoronaVirus2
Adaptado de www.publico.pt/2020/12/08/ciencia/noticia/ja-sabe-falta-saber-sarscov2-1941484 e https://national-geographic.sapo.pt/ciencia/actualidade/2396-como-o-coronavirus-
infecta-celulas-humanas-passo-a-passo (consultado em 21/12/2020)
3. O percurso das proteínas virais, desde que são sintetizadas até à sua secreção, é:
A. Complexo de Golgi → novos vírus → RER
B. RER → novos vírus → complexo de Golgi
C. Complexo de Golgi → RER → novos vírus
D. RER → complexo de Golgi → novos vírus
6. Faça corresponder cada uma das descrições relativas aos transportes transmembranares, expressas na coluna A,
ao respetivo exemplo de um ser vivo, que consta da coluna B.
COLUNA A COLUNA B
(a) Transporte que ocorre sempre com a intervenção de (1) Osmose
permeases (2) Difusão Simples
(b) Transporte que ocorre através da bicamada fosfolípidica (3) Difusão Facilitada
(c) Transporte em que o solvente passa contra o gradiente (4) Transporte ativo
de concentração de soluto (5) Exocitose
7. Explique por que razão é possível haver uma fusão entre as membranas das células humanas e as membranas
virais.
GRUPO IV – COMO É QUE AS CÉLULAS FAZEM A RECICLAGEM?
O prémio Nobel da Medicina de 2016 foi atribuído ao investigador Yoshinori Ohsumi, do Instituto de
Tecnologia de Tóquio (Japão), pelas «descobertas sobre os mecanismos da autofagia». A autofagia (ou
autofagocitose) é um processo estreitamente regulado, que desempenha uma função normal no crescimento
celular, na diferenciação e na homeostasia*, e é um dos principais mecanismos por meio dos quais uma
célula em estado de desnutrição redistribui os nutrientes.
«As descobertas de Ohsumi levaram-nos até um novo paradigma no conhecimento da forma como as
células reciclam o seu conteúdo», refere o comunicado de imprensa, que adianta ainda que os avanços do
investigador japonês revelaram a importância fundamental da autofagia em processos fisiológicos como a
adaptação à fome ou a resposta a infeções.
Na sua investigação, Yoshinori Ohsumi usou células de levedura, um modelo experimental muito utilizado
para estudar células humanas, apesar do desafio colocado por serem células muito pequenas e com
estruturas que não são facilmente visíveis ao microscópio. No laboratório, o cientista cultivou células do
fermento de padeiro sem as enzimas que ajudam o processo de reciclagem em pequenas estruturas (que
equivalem aos lisossomas nas células humanas). Depois, fez com que estas células passassem fome,
sujeitando-as então a uma situação de stress e obrigando-as a reagir. Observou que os reservatórios de
reciclagem eram preenchidos com pequenas vesículas (nas células, estas vesículas - os autofagossomas -
servem para o transporte celular até ao lisossoma)
e estudou como funcionavam. «Com esta
experiência, Yoshinori Ohsumi provou que a
autofagia também existe nas células de leveduras.
Graças a Ohsumi e a outros investigadores que
seguiram os seus passos, hoje sabemos que a
autofagia controla funções fisiológicas importantes
que são necessárias quando há componentes nas
células que é preciso eliminar ou reciclar», nota o
comunicado do comité do Nobel.
externo
A. Utilização de leveduras.
B. Manipulação de lisossomas
C. Colocação das leveduras em stress
D. Utilização de células humanas
3. Após a autofagia,
A. Ocorre a libertação dos resíduos, para o meio extracelular, por exocitose.
B. Ocorre a libertação dos resíduos, para o meio extracelular, por endocitose.
C. Não há qualquer alteração na área da membrana.
D. Há uma diminuição na fluidez da membrana.
7. Explique porque razão o modelo experimental da levedura permite compreender o mecanismo de autofagia que
ocorre nas células humanas.
GRUPO V – MECANISMOS DE AÇÃO DOS ANESTÉSICOS LOCAIS
A bomba de sódio-potássio e os canais associados a estes iões garantem a atividade dos neurónios e a
transmissão do impulso nervoso.
6. Faça corresponder cada uma das descrições da coluna A, referentes a constituintes da membrana celular, a
respetiva designação, que consta da coluna B.
COLUNA A COLUNA B
(a) Lípido que apresenta mobilidade e é uma molécula (1) Fosfolípido
anfipática. (2) Colesterol
(b) Polímero que reconhece moléculas do meio extracelular. (3) Glicoproteína
(c) Polímero de aminoácidos, que atravessa a bicamada (4) Proteínas Transmembranar
fosfolipídica. (5) Proteína Extrínseca
7. A febre, ou pirexia, corresponde ao aumente da temperatura do corpo acida do valor normal em resposta a uma
doença ou em resultado de uma perturbação orgânica. A febre pode ser classificada como de baixa intensidade (37,8ºC
a 38 ºC), moderada (38 ºC a 39 ºC) ou alta ( mais de 39ºC). A febre pode ser benéfica, constituindo uma parte da
resposta do corpo no combate à infeção. No entando, em situações em que a febre assume valores acima de 41,7 ºC
podem ocorrer danos significativos nos neurónio.
Explique de que forma a febre acima dos 41,7 ºC pode afetar o funcionamento dos neurónios, tendo em conta as
consequências do aumento da temperatura para os canais de sódio.