Você está na página 1de 18

A l i n h a m e n t o C o n c e i t u a l

Clarissa Stefani Teixeira, Jadhi Vincki Gaspar


STARTUP: ALINHAMENTO CONCEITUAL 1
STARTUP: G249s
ALINHAMENTO CONCEITUAL
Startup: Alinhamento conceitual [recurso eletrônico] /
Jadhi Vincki Gaspar; Clarissa Stefani Teixeira. – Florianópolis: Perse,
Organizadores 18p. : il. 2016
Clarissa Stefani Teixeira 1 e-book
Jadhi Vincki Gaspar
Disponível em: < http://via.ufsc.br/ >
ISBN 978.85.464.0307-3
Autores
Jadhi Vincki Gaspar 1.Startup. 2. inovação. 3. Empreendedorismo. I. Teixeira. Clarissa Ste-
Clarissa Stefani Teixeira fani II. Gaspar; Jadhi Vicki. III Via Estação do conhecimento. IV. Título.

Design e edição CDU: 658.401


Mariana Barardi

Esta licença permite a redistribuição, comercial e não comercial, desde


que o trabalho seja distribuído inalterado e no seu todo, E book
Florianópolis, primeira edição, 2016
Ficha catalográfica elaborada por: Milena Maredmi Correa Teixeira-
CRB-SC 14/1477

www.via.ufsc.br

STARTUP: ALINHAMENTO CONCEITUAL 2


CONTEXTUALIZAÇÃO INICIAL

Diversos são os termos utilizados na atualidade quan-

do principalmente nas tratativas e discussões sobre Inovação: Implementação de um pro- Empreendedorismo: (a) Carac-

inovação, empreendedorismo e habitats de inovação. duto (bem ou serviço) novo ou signifi- terística daquele que tem habi-

cativamente melhorado, ou um proces- lidade para criar, renovar, mo-


Os habitats de inovação são espaços diferenciados,
so ou um novo método de marketing dificar, implementar e conduzir
propícios para que as inovações ocorram, pois são
ou um novo método organizacional nas empreendimentos inovadores;
locus de compartilhamento de informações e conhe- práticas de negócios, na organização (b) competência associada à
cimento, formando networking, e permitem minimizar do local de trabalho ou nas relações criatividade, persistência, ha-

os riscos e maximizar os resultados associados aos externas. O primeiro aspecto impor- bilidade de assegurar a reali-

tante sobre inovação é que ela deve ter zação de objetivos, liderança,
negócios (TEIXEIRA et al., 2016). Estes ambientes, por
sido implementada. Isso significa que, iniciativa, flexibilidade, habili-
meio de seus mecanismos e processos, vêm apoiar
se ela for um produto ou um serviço, dade para conduzir situações e
empresas tradicionais, empresas inovadoras, empre-
deve ter sido introduzida no mercado. utilizar recursos; (c) competên-
sas nascentes, investidores, comunidade, governos, Se for um processo, método ou uma cia que possibilita a inserção do
universidades, estudantes, professores e, mais re- prática deve ter sido efetivamente uti- indivíduo no mundo do trabalho

centemente, as startups. lizada nas operações da empresa (ou e sua sobrevivência em socie-

organização) (OCDE, 2005). dade competitiva (ANROTEC-

-SEBRAE, 2012).

STARTUP: ALINHAMENTO CONCEITUAL 3


Especificamente tratando das star- Mesmo com a terminologia em

tups, segundo Gitahy (2011), os voga, diversos são os autores (RIES,

conceitos surgiram a partir de 1990 2012; BLANK; DORF, 2014; EDEL-

onde começou a se popularizar MAN et al., 2016; STUCKI, 2016)

quando a chamada bolha da in- preocupados em indicar estraté-

ternet surgiu nos Estados Unidos. gias para que a startups tenham

Para Hartmann (2013) o movimen- sucesso. Estas preocupações se

to de startup mostra-se como uma fortalecem quando Nagamatsu, START


tendência em grande crescimen- Barbasa e Rebecchi (2013) indi- UP!
to, principalmente pelo empreen- cam que de maneira geral o novo

dedor iniciante ou ainda, segundo ambiente empresarial está em

Lemos (2012), pelos universitários. constante mudança, entretanto,

No mundo todo, importantes star- no mundo das startups, os riscos

tups se mostram presentes, como assumidos são maiores pois este

Uber, Airbnb, Alibaba e Facebook tipo de segmento atua com altas

(GLOBAL STARTUP ECOSYSTEM mutações e variações.

RANKING-2015, 2015).

STARTUP: ALINHAMENTO CONCEITUAL 4


Embora haja, inclusive no Brasil, diversos movimentos que
Em Santa Catarina, o Startup
tratam das startups, é comum identificar ainda problemas
SC do Serviço Brasileiro de
quanto ao alinhamento conceitual da terminologia. Desta
Apoio a Micro e Pequena Em-
forma, este livro busca indicar o que é uma startup, seus ob- presa de Santa Catarina (SE-
jetivos e processos de criação e desenvolvimento. BRAE-SC) ganhou visibilidade.

É um programa de capacitação

realizado em quatro meses

MOVIMENTOS: onde os empreendedores das

startups participam de uma

série de workshops, palestras

e sessões de mentoria, minis-


Uma das maiores iniciativas mundiais é o Startup Weekend que
trados por especialistas, onde
tem presença em 150 países. Evento realizado em um final de se-
o foco são metodologias com-
mana (sexta, sábado e domingo) com 54 horas de experimenta-
provadas que mais se aplicam
ção do que compõe a vida de uma startup. No evento, é possível
ao ambiente de inovação.
vivenciar e aprender como criar uma empresa real com auxílio de

mentores, investidores, co-fundadores e patrocinadores.


Disponível em: http://star-

tupsc.com.br
Disponível em: http://startupweekend.org

STARTUP: ALINHAMENTO CONCEITUAL 5


CONCEITUANDO UMA STARTUP

Afinal, o que é uma Startup? vos modelos de negócios, elas têm a ço que possua demanda e ao mesmo

importância de representar e refletir a tempo tenha retorno financeiro (AL-


Diferentes são os conceitos utilizados
velocidade das mudanças, bem como VES, 2014).
para definir uma startup. Confirme in-
de influenciar na construção de novos Uma das principais diferenças de star-
dica o Serviço de Apoio as Micro e Pe-
conhecimentos e no desenvolvimento tups e empresas tradicionais está na
quenas Empresas, uma startup é uma
econômico (SEBRAE, 2012, p. 5). fase inicial da empresa, enquanto nas
empresa nova, até mesmo embrioná-
empresas tradicionais aconselha-se a
ria ou ainda em fase de constituição, Portanto, startup é o conceito utiliza-
fazer um plano de negócios minucio-
que conta com projetos promissores, do para definir o estágio inicial vivido
so, ver a viabilidade e depois colocar
ligados à pesquisa, investigação e de- por empresas que investem em pro-
em execução o plano, nas startups,
senvolvimento de ideias inovadoras dutos e modelos de negócios inova-
basicamente é definido como tentati-
(SEBRAE, 2012). Reis (2012) contex- dores. Esse estágio consiste em um
va e erro, ou seja tem-se hipótese e o
tualiza que uma startup é uma empre- período de experimentação no qual os
empreendedor vai a campo ver se essa
sa recém-criada, recém-estabelecida, empreendedores testam suas ideias
hipótese tem mercado (ALBERONE;
nascente. No entanto, as startups são e fazem adaptações com o objetivo
CARVALHO; KICORVE, 2012).
empresas que optam por buscar no- de encontrar um produto e/ou servi-

STARTUP: ALINHAMENTO CONCEITUAL 6


Para ser executada, a startup conta com ma incerteza. Entretanto, a existência te observar que o grande potencial de
um grupo de pessoas à procura de um da startup fomenta o desenvolvimento escalabilidade pressupõe que haja um
modelo de negócios repetível e escalá- de um negócio sustentável. Logo, para grande mercado disposto a querer usar
vel (GITAHY, 2010), assim, para alcançar a startup crescer rápido e incessante- o produto ou serviço oferecido. Dessa
esse propósito segundo o autor Ries mente é necessário um modelo de ne- forma, é necessário oferecer algo novo
(2012) é necessário um novo tipo de gócios escalável e um mercado amplo ao mercado. O mesmo autor constata
gestão, projetada para criar novos pro- que seja validado (BEHRENS, 2015). que uma startup de sucesso geralmente
dutos e serviços sob condições de extre- Segundo Graham (2012) é importan- passa por três fases:

1. Há um período inicial e lento ou nenhum 2. Quando a startup descobre como fazer 3. Eventualmente, a companhia de sucesso
crescimento, enquanto a empresa tenta desco- algo que muitas pessoas querem e como che- se transformará em uma grande empresa. O
brir o que está fazendo. gar até essas pessoas, há um período de rápi- crescimento desacelerará, em parte devido aos
do crescimento. limites internos e em parte porque a empresa
estará começando a chocar-se contra os limi-
tes dos mercados no qual atua.

STARTUP: ALINHAMENTO CONCEITUAL 7


Repetível = entregar o mesmo

produto em uma escala Escalável = possibilidade de


potencialmente ilimitada sem crescer sem influenciar o
muitas customizações ou modelo de negócio
adaptações para diferentes

clientes

Startup é iniciativa humana, projetada para criar novos


produtos e serviços, com modelo de negócios
repetível e escalável
mesmo em ambientes de extrema incerteza
(RIES, 2012; BLANK; DORF, 2014).

STARTUP: ALINHAMENTO CONCEITUAL 8


OBJETIVO DE UMA STARTUP

Considerada uma iniciativa intensamente Tendo em vista que a inovação é um fa- correntes e as ideias a respeito de quem
humana que tem inovação como parte es- tor determinante para o desenvolvimento serão os clientes e por fim, o produto é o
sencial, o maior objetivo designado a uma das startups, o objetivo de uma startup é resultado final dessa estratégia (Figura 1).
startup é criar um negócio próspero e ca- denominado por Ries (2012) como visão O mesmo autor ainda constata que os pro-
paz de mudar o mundo (RIES, 2012). Para e para alcançá-la, as startups empregam dutos mudam constantemente através do
Schumpeter (1997) a inovação é o motor do uma estratégia, que inclui um modelo de processo de otimização, já as estratégias
processo de desenvolvimento econômico e negócios, um plano de produto, um ponto com menos frequência podem mudar, to-
é o centro da sua análise, estando todos os de vista acerca dos parceiros e dos con- davia, a visão dominante raramente muda.
outros conceitos vinculados a ela. PRODUTO
Resultado final da estratégia estabelecida
Diante a mudança do paradigma produti-
vo da atualidade - crise do modelo fordis- ESTRATÉGIA
Inclui modelo de negócios, plano de produto,
ponto de vista acerca dos parceirose dos concorrentes
ta de produção, a inovação e produção do e as ideias a respeito de quem serão os clientes

conhecimento se tornam elementos funda-


mentais para a competitividade, entretanto, VISÃO
Objetivo da startup

as startups representam muito bem esse


novo cenário dado que inovar é sua carac-
terística mais forte (ALVES, 2014).

STARTUP: ALINHAMENTO CONCEITUAL 9


O PROCESSO DE CRIAÇÃO DE UMA STARTUP

ETAPAS DE CRIAÇÃO DE UMA STARTUP


As etapas que uma startup passam desde o surgimento da
4° CRESCIMENTO
ideia até a validação pelo mercado e podem ser representa-
OU MORTE
das da seguinte maneira, assim como indica Alves (2014). • São analisados os resultados
da 3a etapa para decidir se a
empresa possui potencial de
crescimento ou não

3° NASCIMENTO • Se verdadeiro passa para a

1° CONCEPÇÃO 2° GESTAÇÃO E VALIDAÇÃO •


fase de crescimento
Se falso é decretado o encer-
• Identificação de uma necessidade de • Fase de elaboração de Lançamento do produ- ramento das atividades ou o
mercado / busca de uma oportuni- um protótipo para testar to ou serviço no mercado projeto pode ser reinventado,
dade de negócio que está fazendo. se a ideia tem viabilida- após confirmação da exis- voltando-se para a 1a etapa
• São feitas pesquisas, estudo de mer- de técnica e econômica tência de demanda • Se verdadeiro surgem outras
cado e elaboração de um plano de • Se necessário é feita
preocupações: concorrên-
negócios. uma busca por investi-
cia, necessidade de amentar
• Geralmente o capital semente é mento
a carteira de clientes, definir
constituído por recursos próprios
novos investimentos, parce-
e nessa fase também se pensa em
ria e estratégias de inovação
possíveis fontes de financiamento

STARTUP: ALINHAMENTO CONCEITUAL 10


STARTUP: UM NOVO MODO DE EMPREENDER
Para realizar um projeto startup é pre- De maneira geral, é identificado bem-sucedidas estão repletas de ativi-
ciso ter um conjunto de características que os empreendedores a frente das dades associadas ao desenvolvimento
únicas que torna o empreendedor ca- startups possuem atributos peculia- de instituições: contratação de funcio-
paz de passar por todas as fases difí- res como a capacidade de fazer vá- nários criativos, coordenação de suas
ceis e inevitáveis que o negócio apre- rias coisas ao mesmo tempo. A von- atividades, e criação de uma cultura
senta. Autores como Behrens (2015) tade de trabalhar com algo que lhe dê empresarial que gera resultados.
indica que essas características são: satisfação, se sentir parte do projeto,
ser recompensado por boas atuações,
está constantemente atualizado e ser
• Bom relacionamento pessoal;
íntimo da tecnologia são algumas in-
H I S T Ó R I A , C U LT U R A E I N O V A Ç Ã O

• Ambição; dicações de como os empreendedores EMPRESAS CONTAM, NA VISÃO DO CEO, SEUS DESAFIOS E O QUE ESPERAM DO FUTURO:

de startups se apresentam (CALLIARI;


• Capacidade de adaptação; Bem-sucedidas. Conheça o documento
MOTTA, 2012).
que conta a história de startups brasi-
1

• Flexibilidade;
Em conformidade com Ries (2012) leiras de sucesso como a Samba Tech,
• Capacidade de planejar; uma startup funciona como um cata- ContaAzul, Sympla, dentre outras. Dispo-

lisador que transforma ideias em pro- nível em: http://www.hotsite.sambatech.


• Paixão.
dutos, assim, as que são nomeadas com/e-book-startups/

STARTUP: ALINHAMENTO CONCEITUAL 11


A METODOLOGIA LEAN STARTUP

Criado em 2012 por Eric Ries, Lean financiamento do projeto inicial e de


Startup é um método para o desenvol- lançamentos caros e fracassados de Necessidades dos clientes: A maioria

vimento de empresas e produtos que produtos. Segundo o mesmo autor, dos produtos não fracassa por cau-

sa da execução insatisfatória, mas


se baseia nos princípios da produção são cinco os princípios de uma Lean
sim porque a empresa está desenvol-
enxuta, uma metodologia de fabrica- Statup, sendo: i) empreendedores es-
vendo algo que ninguém quer (RIES,
ção que valoriza a habilidade de um ne- tão por toda a parte, ii) empreender é
2012).
gócio mudar rapidamente (RIES, 2012). administrar, iii) aprendizado validado,
iv) construir-medir-aprender e, v) con-
Com base em sua experiência em di-
tabilidade para a inovação.
versas startups, o autor Reis (2012)
afirma que se as startups investissem
seu tempo em construir seus produ-
tos ou serviços repetidamente para
atender as necessidades dos clientes
iniciais, elas reduziriam os riscos de
mercado e poderiam contornar a ne-
cessidade de grandes quantidades de

STARTUP: ALINHAMENTO CONCEITUAL 12


Então, segundo a lógica da Startup Enxu- ticas de desperdício e aumentar prá-
ta (Lean Statup) quanto antes o produ- ticas de produção de valor durante a
to ou serviço puder ir ao mercado, com fase de desenvolvimento do produto, a
uma amostra do que é o produto conhe- fim de que startups possam aumentar
cida como Mínimo Produto Viável (MVP), suas chances de sucesso sem a ne-
antes suas fragilidades serão expostas cessidade de grandes quantidades de
e melhoradas, em ciclos curtos de de- investimento externo, planos de ne-
senvolvimento, exposição ao mercado, gócios elaborados ou o produto per-
retorno dos usuários para retroalimen- feito. Na metodologia proposta pelo
tação do desenvolvimento (SIGNORI; DE autor, o feedback do cliente durante o
QUADROS MARTINS; DA SILVA, 2014). desenvolvimento do produto é essen-
cial para o desenvolvimento da star-
Conclui-se que a metodologia Lean Star-
tup, garantindo que o desenvolvedor
tup tem como objetivo eliminar as prá-
não desperdice tempo projetando re-
Mínimo Produto Viável (MVP): produto cursos ou serviços indesejados. Isso
com funcionalidades que se asseme- é feito principalmente através de dois
lham à versão final e seja possível ser processos: por meio da utilização de Lean Startup: aplicação do pensamento
entregue em um menor tempo possível, métricas de desempenho e por meio enxuto ao processo de inovação
mas com proposição de valor suficien- (RIES, 2012).
de um processo de implantação e me-
te para adotar o produto.
lhoria contínua (RIES, 2012).

STARTUP: ALINHAMENTO CONCEITUAL 13


O CONTEXTO NO QUAL A STARTUP ACONTECE

Nos últimos anos, o movimento de


startups se globalizou, a quantida-
de de recursos disponíveis os novos
empreendedores é significativa. Os
recursos mais importantes são lo-
cais, não é necessário mais estar
no Vale do Silício para encontrar
outros empreendedores a fim de
compartilhar ideias e dificuldades,
no entanto, estar integrado num
ecossistema de startups ainda é
uma parte importante do empreen-
Globalizou: Conheça o Global
dedorismo, o que mudou é que es-
Startup Ecosystem Ranking 2015.
ses ecossistemas estão brotando
Disponível em: http://startup-e-
em cada vez mais centros de star-
cosystem.compass.co/ser2015/
tups em todo o mundo (RIES, 2012).

STARTUP: ALINHAMENTO CONCEITUAL 14


Segundo informações de Arruda et de obra qualificada, impostos altos e lização da própria comunidade de em-
al. (2013) as startups de alto impac- pouco capitais de risco disponível são preendedores de startups e grupos de
to tendem a aumentar suas chances algumas das principais dificuldades fomento (CRUZ, 2015).
de sucesso quando inseridas em um encontradas pelos empreendedores, Entretanto, mesmo com estas indica-
ecossistema empreendedor que esti- porém, no cenário brasileiro foram ções o Brasil aparece no ecossistema
mula o desenvolvimento empresarial e criadas iniciativas públicas e priva- de startups mundiais bem posicionado.
a inovação. Os autores citam como re- das que buscam estimular o cresci- Segundo o Global Startup Ecosystem
ferência o Vale do Silício e Israel, mun- mento de startups, muitas delas são Ranking 2015 São Paulo tem desta-
dialmente reconhecidos pelo sucesso positivas e têm sido desenvolvidas, que e está a frente de Moscow, Austin,
no desenvolvimento empreendedor e não apenas no âmbito governamental, Bangalore, Sydney, Toronto, Vancouver,
que produzem, em um ano, mais star- como também a organização e mobi- Amsterdam e Montreal.
tups de sucesso que outras nações de-
morariam anos ou décadas para pro-
duzirem. Ainda que os ambientes nos
quais ambos estejam inseridos sejam
completamente diferentes, tanto Israel
quanto o Vale do Silício parecem conter
Fonte: Global Startup
uma combinação de variáveis em seu
Ecosystem Ranking
ecossistema que estimula o floresci-
2015 (2015).
mento da atividade empreendedora.
No Brasil, a burocracia, a falta de mão

STARTUP: ALINHAMENTO CONCEITUAL 15


REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ALBERONE, Murilo.; CARVALHO, Rafael.; KIRCOVE, Bernardo. Sua ideia ainda não vale nada – O guia prático para começar a validar seu negócio. Rio de Janeiro, 2012.

ALVES, Fábia Santos. Um estudo das startups no Brasil. 2014.

ANPROTEC-SEBRAE. Glossário dinâmico de termos na área de Tecnópolis, Parques Tecnológicos e Incubadoras de Empresas. 2002. Disponível em: <www.anprotec.
org.br/glossario>. Acesso em 02 de ago de 2016.

ARRUDA, Carlos.; COZZI, Afonso.; NOGUEIRA, Vanessa.; COSTA, Vinícius. O ecossistema empreendedor brasileiros de startups: uma análise dos determinantes do
empreendedorismo no Brasil a partir dos pilares da OCDE. Nova Lima, MG: Fundação Dom Cabral ,2013.

BEHRENS, Jéssica Soares Braga. Startup na prática: desafios e oportunidades, 2015.

BLANK, Steve; DORF, Bob. The startup ower´s manual: the step-by-step guide for building a great company. K&Ranch, Inc. Publishers. Pescadero, Califórnia, USA,
2012.

CALLIARI, Marcos; MOTTA, Alfredo. Código Y: Decifrando a geração que está mudando o país. São Paulo: Évora, 2012.

CRUZ, Jaciara. STARTUP’s: Conceitos, mercado digital, e desenvolvimento no Brasil. 2015.

EDELMAN, Linda.; MANOLOVA, Tatiana.; SHIROKOVA, G.; TSUKANOVA, T. The impact of family support in young entrepreneur’s start-up activities. Journal of Busi-
ness Venturing, v. 31, n. 4, p. 428-448, 2016.

GITAHY, Yuri. O que é uma startup? Exame. PME. Disponível em: <http://exame.abril.com.br/pme/dicas-de-especialista/noticias/o-que-e-uma-startup?page=1>.
Acesso em 27 de julho de 2016.

STARTUP: ALINHAMENTO CONCEITUAL 16


GLOBAL STARTUP ECOSYSTEM RANKING-2015, 2015. Disponível em: <http://startup-ecosystem.compass.co/ser2015/>. Acesso em 02 de ago de 2016.

GRAHAN, Paul. Startup Growth. 2013. Disponível em: <http://www.paulgraham.com/growth.html/>. Acesso em 27 de julho de 2016.

HARTMANN, Vitor Hugo Pereira. Startup: uma nova forma de empreender. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Administração de empresas) – Centro
Universitário de Brasília, Brasília, 2013.

LEMOS, Paulo. Universidades e ecossistemas de empreendedorismo. Campinas. Editora UNICAMP, 2012.

NAGAMATSU, Fabiano Akiyoshi; BARBOSA, Janaina; REBECCHI, Adriana. Business Model Generation e as contribuições na abertura de startups. In: Anais... II SIN-
GEP e I S2IS – São Paulo, 2013.

OCDE. Manual de Oslo. Diretrizes para coleta e interpretação de dados sobre inovação. 3. ed. Brasília: Finep, 2005.

RIES, Eric. A startup enxuta. Leya, 2011.

SCHUMPTER, Joseph A. Teoria do desenvolvimento econômico: uma investigação sobre lucros, capital, crédito, juro e o ciclo econômico. São Paulo: Nova Cultural,
1997 p. 5-6, 8, 66, 76-79, 110, 136

SEBRAE. Como obter financiamento para sua startup. Brasília-DF, 2012. p.5-7. Disponível em: <http://www.sebrae.com.br/customizado/uasf/onde-buscar-credito/
micro-epequena-empresa/cartilha-startup.pdf>. Acesso em 27 de julho de 2016.

SIGNORI, Gláuber Guilherme; DE QUADROS MARTINS, Me Amilton Rodrigo; DA SILVA, Moacir. Startup e inovação: inovando na forma de pensar e decretando o fim
das velhas ideias. In: Anais... XXII Workshop Anprotec, Belém/Pará, 2014.

STUCKI, Tobias. How the founders’ general and specific human capital drives export activities of start-ups. Policy Research, v. 45, n. 5, p. 1014-1030, 2016.

TEIXEIRA, Clarissa Stefani.; EHLERS, Ana Cristina da Silva Tavares.; ABDALA, Lucas Novelino.; MACEDO, Marcelo. Habitats de Inovação: alinhamento conceitual.
Perse Editora, 2016.

STARTUP: ALINHAMENTO CONCEITUAL 17


Realização

Estação Conhecimento

Apoio

STARTUP: ALINHAMENTO CONCEITUAL 18

Você também pode gostar