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O homem que antes não tinha a mínima possibilidade de querer, agora vê diante de si uma
imensidão de possibilidades. De escravo da não possibilidade, passa a escravo das possibilidades.
Um dos conceitos que surge na modernidade e que até hoje é pensado como parte fundamental da
sociedade contemporânea cai por terra, a autonomia. O termo foi introduzido por Kant para
designar a independência da vontade em relação a qualquer desejo ou objeto de desejo e sua
capacidade de determinar-se em conformidade com uma lei própria. Kant contrapõe a autonomia à
heteronomia, em que a vontade é determinada pelos objectos da faculdade de deseja
Epistemologia da Sociedade Contemporânea
A sociedade moderna que tem base na razão, na técnica e na ciência, na liberdade política, tem
como ideias a emancipação da humanidade. A emancipação devia se processar através do
progresso contínuo, permanente e constante, em acepção no sentido de melhoramento da espécie
humana em todas esferas (aperfeiçoamento da humanidade).
Com a modernidade a identidade constrói se não se herda. Por isso, vencem os mais fortes,
inteligentes e hábeis e não a herança. Nesse contexto, emergem as elites por méritos (as
meritocracias) mérito por ter habilidade na técnica e na ciência.
A emancipação da humanidade passava / passa por uma racionalização que passava por atitudes
calculistas por cada um na vida. Marx Weber irá observar que é necessário fazer um cálculo para
cada acção. Acha se que usando a ciência é possível dominar a sociedade.
A partir de Sólon, Clistem, Perícle séc. V, inicia a emergir em Atenas um centro comercial da
ciência e de atracções. Por intermédio destes homens, Atenas começa a transformar se em cidade
da liberdade, e democracia.
Depois destas reformas, a Grécia começa a se tornar um país de escravatura, o que levou muitos
gregos a fugirem e muitas cidades aolongo do eixo do Mediterrâneo, como Esparta, uma cidade
Militar. Neste período emergem várias Universidades, Cátedras de Línguas, Filosofia e Direito.
A fuga de Maomé ocorre por volta de 622 Hégira a peregrinação do Maomé de Medina a Meca, e
faz surgir muitas cidades no mediterrâneo. Isto fez com que os árabes se expandissem para a
Constantinopla (império Bizantino) e isto faz com que estes ocupassem muitas cidades como
Jerusalém, Bostará, Alexandria, Espanha, por volta de 631 da n.e., o que fez com que se
expandisse o mundo árabe no mediterrâneo.
O MIADOS (661) e outros indicam que o centro do mundo era o mediterrâneo por
aproximadamente 500 anos funda se o centro de Bagdad que é tomado pelos Mongóis em
1258.Quase tudo que Marx Weber atribui como factores internos para a génese da modernidade
surgiram no mundo mediterrânico. O mundo muçulmano já conhecia os instrumentos de crédito,
associações comerciais os números Hindus, a pólvora.
A pólvora foi inventada pelos chineses que usavam para fazer o fogo-de-artifício nas festas. Mas
os europeus usaram para a indústria bélica e dominar o mundo. Com a expansão islâmica, os
europeus perderam o contacto com os índios o que obrigou os europeus a entrarem nas conquistas
para chegar as índias.
Entre 1095 – 1231 decorrem as guerras santas. Os europeus dizem que querem libertar os lugares
santos, mais, na verdade queriam estabelecer contacto com centro do mundo. Foram 12 grandes
cruzadas que envolveram a europa e oriente com o objectivo dos europeus manterem o contacto
com o centro da civilização.
Estas guerras tornaram o oriente vulnerável, inseguro aos bandidos. Assim os europeus
conseguiram o contacto primeiro com as cidades de Génova, Vénus, Nápoles, Pisa, no sul da
europa. As cruzadas fragilizaram o império Bizantino, os Turcos tomaram o Bizantino, que era a
capital espiritual, política e económica.
Estas guerras permitiram a fuga de intelectuais para a Itália, o que marcou na Itália o início do
Renascimento e Humanismo é a era da ruptura entre a idade medieval e a era moderna. A 1500
anos a europa era a zona periférica em relação ao mundo muçulmano. Ela guardava-se ao
isolamento, inferioridade. A importância política, económica e cultural surge por meio das
cruzadas quando os sábios fugiram para o sul da Itália. O renascimento lança as bases da
modernidade.
Movimentos Período Principais características Autores Obras
artísticos
Fauvismo 1899-1905 Uso de cores cruas e Henri Matisse Alegria de viver
sobrepostas; Braque Georges, Naturezas-mortas.
Uso de cores violentas e Derain André, Fauvismo.
ousadas distorções;
Autonomia da cor e a
intervenção das
emoções do pintor como
componentes pictóricas
Realismo científico Sec. XIX a Observação Courbert Doutrina
primeira Fidelidade Charles Dickens, revolucionária
metade do Crítica social Dostoievski Sorte dos pobres
século XX. Análise O crime e o
castigos
Impressionismo XVIII-XX, Abandonam a pintura Claud Monet Revolução
dos grandes senhores Auguste Rodin impressionista,
para pintarem as massas
e tudo o que vêm; Claude Debussy Recurso das
Usam cores puras e não
manchas sonoras
misturas;
Não usam a cor preta;
Procuram a
representação a luz do
sol.
Atomismo na música Sec. XX Reflectindo a profusão
de ruidos e sons de
nossos tempos, com
base numa escala de 12
sons (sete tons e cinco
sentidos) denominada
dodecafonismo.
Neste período o músico
preocupa-se com a
crítica social em torno
dos acontecimentos da
época.
Cubismo Séc. XX. Renúncia a perspectiva Pablo Picasso Les Demoiselles
herdada pelo
d´ Avingnon
renascimento;
Representação do Guernica
volume colorido sobre Geoges El bodegón de la
superfícies planas; guitarra, El
Sensação da pintura Branque bodegón del
escultórica )
Tendo terminado o trabalho deu para entender que, Como aconteceu nos períodos anteriores,
Antiguidade, Idade Média e Modernidade, as mudanças da contemporaneidade ocorreram de
forma gradual; pouco a pouco a construção social do indivíduo na sociedade mudou até obter
como resultado a vida como a temos, com seus valores e regras e, também, desejos. Oque se
procurou explicitar é que tais mudanças não ocorreram de repente, mas suas raízes estão fixadas
em períodos antigos.
PIERRE, Teilhard de Chardin, O fenómeno humano, Editôra Herder, São Paulo, 1966,
NIETZSCHE, Friedrich. Humano, demasiado humano: um livro para espíritos livres. São Paulo:
Companhia das Letras, 2007