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2: Neste capítulo o autor inicia trazendo uma tentativa de
21/05 Cap. 2: O ESPAÇO: construção do pensamento sobre o espaço geográfico. A
SISTEMAS DE proposta do livro é definir a Geografia através do espaço
OBJETOS, SISTEMAS geográfico como um conjunto indissociável de sistemas de
DE AÇÃO objetos e sistemas de ações. Não cabe a separação destes.
Os sistemas de objetos e os sistemas de ações interagem o
Por: Pâmela Kimmemgs
tempo todo, pois o sistema de objetos condiciona as ações,
e o sistema de ações cria novos objetos. Sendo essa a
dinâmica e transformação do espaço.
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Manhães nessa produção das coisas. Que resulta do "encontro" do
sujeito no mundo, essa materialidade pode ser a busca do
que se quer alcançar, fazendo o ter se tornar ser, nessa
relação de projeção da matéria no espaço, sempre levando
em consideração que a intencionalidade, depende da ciência
e técnica daquele dado momento.
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analise. Essa necessidade se torna mais urgente nos dias
atuais devido à emergência da globalização que esta mais
acelerada após o sistema de produção capitalista.
04/06 Cap 5: DA 5: N
esse capítulo, Milton vai abordar sobre a divisão do
DIVERSIFICAÇÃO DA trabalho, tanto territorial quanto social. Ele diz que a divisão
NATUREZA À DIVISÃO territorial do trabalho e a divisão social, são complementares
TERRITORIAL DO e interdependentes. Elas devem ser explicadas juntas, sendo
TRABALHO que a divisão territorial do trabalho é dependente das formas
geográficas herdadas. Essa divisão vai mudar toda vez que o
momento histórico mudar também.
Por: Vivian Machado
O autor diz que a divisão do trabalho é um processo que
distribui os recursos disponíveis, social e geograficamente.
Os recursos podem ser definidos, como tudo aquilo que vai
proporcionar ao homem possibilidades de ação. Eles vão
representar uma totalidade e a partir das transformações
sociais e do espaço vão mudar se renovar e criar uma nova
totalidade. Além disso, nenhum recurso tem um valor
absoluto, seu valor vai depender da sua localização ou como
ele diz, da sua qualificação geográfica.
Também fala sobre os tempos da divisão do trabalho, que
podem ser feitas a partir de duas principais lógicas: a divisão
sucessiva (ao longo dos tempos históricos), e a divisão
sobreposta (em um mesmo tempo histórico). É a partir da
divisão sobreposta que podemos analisar o tempo. Mas
esse tempo é abstrato, porque ele é interpretado e utilizado
de formas diferentes, por distintos agentes sociais, não é
comum ao todo, e sim individual. Ele apresenta quatro
tempos diferentes, o Tempo Mundo, o Tempo Regional, o
Tempo Estado-nação e o Tempo dos subespaços nacionais,
regiões e lugares. O tempo mundo seria o tempo do modo
de produção dominante, nem todos os lugares são atingidos
diretamente por ele, mas influenciados.
Milton vai abordar sobre a Diversificação da Natureza a partir
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do autor Whitehead. O mundo natural é representado por
essa diversificação da natureza, enquanto o mundo histórico
é representado pela divisão do trabalho. Além disso, o autor
diz que a diversificação da natureza é tanto um processo
quanto um resultado, e que a natureza é um processo
repetitivo. Enquanto que a divisão internacional do trabalho é
um processo e seu resultado é a divisão territorial do
mesmo, e que essa DIT se dá num processo progressivo.
A partir das inovações técnicas o homem passa a ter maior
capacidade de modificação e mobilidade no espaço. Com o
capitalismo e com a indústria essa intervenção deixa de ser
uma escala local e passa a ser uma escala global. O autor
diz que hoje, a divisão do trabalho se dá em escala
internacional e que seu princípio é a informação.
Ao fim do capítulo é utilizado o conceito de prático-inerte,
defendido por Sartre, para em seguida ser apresentado o
conceito de rugosidades, abordado por Milton. Ele também
fala sobre a inércia do espaço.
6: N
esse capítulo o autor dedica-se à explicar os eventos
passados e futuros, naturais e sociais, finitos e infinitos.
Cap 6 : O TEMPO (OS
Fazendo a discussão da duração, extensão, escala e
EVENTOS) E O ESPAÇO
superposições dos mesmos. Explicando que eles criam e
Por: Alan Reis
recriam novos eventos, seja em escala global ou local, por
isso, que Milton diz que todos esses fenômenos são novos,
quando eles surgem estão propondo uma nova história.
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11/06 TeCidades Ferido C
orpus Christi
7: O
autor retorna a falar das técnicas, porém, é abordado a
18/06 Cap 7: O SISTEMA historicidade do passado até os dias de hoje, passando pela
TÉCNICO ATUAL revolução neolítica até a cibernética. A sociedade se
apropriou das técnicas e a constituiu no cotidiano, passando
Por: André Gadelha assim, a dependência pela mesma.
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Unicidade do tempo é relacionado as técnicas atuais de
comunicação e seus momentos, como as informações
antigamente eram noticiadas lentamente, como por exemplo
a morte de George Washington. Mostra também a evolução
do mundo em dois grandes momentos, que são as grandes
navegações e a criação dos satélites e como isso gerou a
mudança da velocidade na humanidade. Milton cita
Targowisk sobre a ideia de aldeia global que são cidades
interligadas eletronicamente.
Cap. 09: Objetos e 9: Milton Santos neste capítulo apresenta como ocorre a
25/06 Ações, Hoje. As Normas troca, a revalorização ou desvalorização e o envelhecimento
dos objetos. Enumera as características do atual sistema
e o Território
técnico. Relata o caráter informacional, codificado, imediato,
retórico, funcional e intencional das ações e a importância
Por: Flávia Nunes; da organização das coisas, a funcionalidade e atuação das
normas e o comportamento territorial.
Nágila Souza
Santos menciona que a grande diferença entre o hoje e o
ontem é que antes os objetos não eram excessivos , havia
solidariedade e subordinação. Hoje, vivemos emparelhados
com os objetos técnicos, que invadem o nosso dia a dia,
porém a nossa relação é prática e não profunda.
Os objetos consagrados ao trabalho, como meios de
produção, de circulação ou distribuição, aumentam a sua
complexidade, e às vezes também o seu tamanho, e se
tornam cada vez mais especializados, cada vez menos
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dotados de mobilidade geográfica, cada vez mais imóveis,
fixados ao solo e seu funcionamento supõe o de outros
objetos.
O autor esclarece que o que conduz o envelhecimento
rápido dos objetos técnicos é a doutrina e a prática da
competitividade. E que não decorre da técnica essa
acelerada deficiência e sim, da política.
Milton Santos cita as ações informadas e ações codificadas.
E que atualmente, a informação tem caráter imediato e
retórico, atribuindo maior eficácia, produtividade e
rentabilidade, aos propósitos daqueles que as controlam.
Revela que os objetos têm um discurso que vem de sua
estrutura e revela sua funcionalidade. É o discurso do uso,
mas, também, o da sedução. E há o discurso das ações, do
qual depende sua legitimação. Essa legitimação prévia
tornou-se necessária para que a ação proposta seja mais
docilmente aceita, e mais ativa se torne na vida social.
Por fim, afirma que o espaço é hoje o teatro do encontro de
dois sistemismos: dos objetos e das ações. Um impele e
condiciona o outro. Os objetos indicam
comportamentos/ações e vice-versa. E que a relação entre
Cap. 10 - Do Meio
os sistemas não é automática, mas mediada por leis,
Natural Ao Meio normas, costumes, religião, representações herdadas ou
Técnico-Científico ensinadas.
Informacional
10: A
Relação homem e natureza desenvolveu uma
Por: Renata Hilel; substituição meio natural, dado a uma determinada
sociedade, por um meio cada vez mais artificializado, em
Rebeca Gondim que a história do meios geográfico se divide em 3 etapas:
meios natural, meios técnico e meio
técnico-científico-informacional.
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Desta forma, o tempo novo desenvolve também uma relação
nesse espaço geográfico um meio subordinado relacionado
às diferenças de acesso a essa novas técnicas, pois a
evolução técnica é aprimorada segundo a uma hegemonia
que conduz um mercado e gera a subordinação dos meios.
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02/07 TeCidades Apresentação e debate dos Capítulos XI e XII do
livro A Natureza do Espaço
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