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AVALIAÇÃO DE HISTÓRIA DO BRASIL I


Curso modular de História/núcleo Boa Vista do Ramos
Profª Drª Mônica Xavier

Discente: Iracy Tavares da Cruz


Matrícula:1827080014

1. Em seu livro Escravos: Rebeldes e Roceiros, Stuart Schwartz afirma que a


economia da cana de açúcar combinava atividades industriais e agrícolas:

a) Quais eram as atividades industriais a que ele se refere? (1.0)


R: A casa onde fazia a moagem e a fervura era chamada de fábrica pelos portugueses devido a
sua natureza indústrial.Triturar a cana na moenda,clarear o líquido numa série de caldeirões,coar
as impurezas e derramar o líquido em formas,onde se critalizaria e se transformaria em açúcar.
b) Quais eram as atividades agrícolas? (1.0)
R: O ciclo da safra,de semear,capinar e cortar.
c) Como se organizava a mão de obra escrava e livre nas atividades do Engenho? (1.0)
R: Durante a safra,os engenhos funcionavam noite adentro,e os trabalhos,às vezes duravam de 18
a 20 horas por dia, com a mão de obra organizada em turnos. A mão-de-obra nos canaviais era
sempre escrava,mas nas fábricas escravos,ex-escravos e trabalhadores livres trabalhavam
juntos,às vezes lado a lado.

2. Como a economia do açúcar combinava: mão de obra escrava, as atividades por


tarefa e a possibilidade do escravo ter sua roça: (1,5)

R: Os engenhos geravam uma série de incentivos positivos e negativos,não só no processo do


açúcar,mas que também se estendiam para fora,para outro aspectos da sociedade.Distribuíam-se
presentes,rum e rações extras ou privilégios,porém ainda mais importante era a diminuição ou a
reestruturação do próprio trabalho.O sistema de quotas não era usado só no plantio,no corte da
cana e em outras tarefas da roça,mas também dentro do próprio engenho,embora na realidade
fosse o ritmo do engenho que determinava a velocidade do processo. Ao completar a quota, os
escravos estavam,teoricamente, livres para fazer o que bem quisessem,pois há indícios de que a
maioria dos escravos queria alcançar alguma grau de independência econômica,o que quase
sempre significava trabalhar em seus próprios terrenos e em suas próprias hortas.

3. Como se dava a resistência dos negros ao trabalho escravo no Brasil Colonial? (1,5)
R: Se dava através da recalcitrância cotidiana, a lentidão no ritmo de trabalho e a sabotagem
eram,provávelmente,as formas mais comuns de resistência,ao passo que a auto destruição por
meio de suicídio,infanticídio ou tentativas manifestas de vingança eram as mais extremas no
sentido pessoal.A forma mais comum de resistência escrava no Brasil colonial era a fuga.

4. Como a possibilidade de cultivar alimentos funcionava em termos ideológicos em


relação à escravidão. (2.0)

R: Embora os escravos geralmente desfrutassem dos benefícios do controle sobre seus próprios
alimentos,talvez nunca tivesse havido necessidade dessa atividade.A explosão da demanda
mundial de açúcar e de outros produtos agrícolas nesse período tornará o cultivo de gênero
alimentícios ainda menos atraente para os agricultores que estavam ansiosos por transferir esse
fado para os próprios escravos.Parece que a dinâmica interna das aspirações e das esperanças dos
escravos não estava menos vinculada às possibilidades econômicas da escravatura do que a dos
senhores.

5. Como a vinda da Família Real para Independência: (2.0)

R: Com a vinda da Família Real , ocorreu uma reviravolta nas relações entre metrópole é a
colônia. A presença da corte no Rio de Janeiro contribuiu para dar independência o caráter de
uma transição sem grandes saltos. A independência se explica por um conjunto de fatores , tanto
internos como externos , mais foram os ventos trazidos de fora que imprimiram aos
acontecimentos um rumo imprevistos pela maioria dos atores envolvidos, em uma escalada que
passou da defesa da autonomia brasileira a ideia de independência.

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