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1º- O nosso trabalho tem como tema “subjetivismo estético”.

Decidimos abordar este tema de uma


forma mais direcionada para a arte mas basiando nos na teoria de Kant, préviamente dada no 10º ano.

2º- quando olham para esta linha temporal o que é que vos salta à vista?

chegar à conclusão de que:


• a fotogarfia é um ponto de mudança;
• a arte pré fotografia era mais realista;
• a arte pós fotografia perde o referendo e não segue a realidade;

3º- como foi possível avriguar no slide anterior, até à criação da fotografia uma obra de art para ser
considerada bela tinha que imitar a realidade.

Como podemos ver as pessoas estavam desenhadas com as porporções corretas as roupas e os tecidos
representados nos seus movimentos como seriam na realidade.
Ou seja quanto mais realista mais bela seria a obra.

Posto isto chegamos à definição de mimética, sendo esta a arte como imitação do real

concluindo até a fotografia começar a ser utilizada de forma mais ampla a arte era quanto mais bela
quanto melhor imitasse a realidade, podendo ser considerada assim uma arte mimética.

4º- A chegada da fotografia, por volta do século XIX/XX, traz um problema para a definição de belo.
Uma vez que o objetivo da arte era imitar a realidade, nada o conseguiria fazer melhor que uma
fotografia.

Pois uma pintura ou uma escultura vão ser sempre uma pintura ou uma escultura de algo que existe na
realidade e não esse algo em si ao contrário da fotografia, que apesar de ser apenas uma fotografia
consegue capturar a realidade, capturar o momento como nunca a arte conseguiu.

Com isto dá-se uma crise na atre e na representação, como resposta os artistas tem que arranjar outras
formas de fazer arte. A partir deste momento começam a aprarecer as vanguardas, por exemplo os
quadros abstratos de kadinsky, os quadros que picasso pinta sobre a guerra e as cores inrealistas dos
fauvistas. No fundo novas e antigas temáticas pintadas de forma diferente.

5º- Kant sintetizou a sua filosofia nas suas três principais obras “crítica da razão pura”, “critica da razão
prática” e “crítica da faculdade do juizo”. No entanto nos vamos nos focar apenas na crítica da
faculdade de julgar.

Nesta obra é elabora a temática da estética, a temática do belo e a da experiência estética. Kant parte de
3 princípios em relação à experiencia estética, afirma que esta é desinteressada, empática e
contemplativa.

Desinteressada pois não tem um objetivo final, por exemplo, ao olhar para uma igreja um critão poderá
achar essa igreja mais bela do que uma mesquita pois é cristão o que o leva a ter um olhae intressado.
É empática no sentido em que é necessário criar uma relação com o objeto, estar em sintonia com este.
Por último é contemplativa pois temos de observar cada detalhe, cada promenor no fundo observar a
obra num todo para verdadeiramente a conseguirmos expriênciar.

Quando kant refere o subjetivismo estético significa que somos nós, o espectador, que coloca, atribui
valor à obra, somos nós que lhe atribuímos sentimentos.

Contudo a grande falha nesta teoria é o facto de Kante assuir que é universal ou seja eu posso vos
mostrar esta imagem e posso dizer que para mim ela é Bela.
No entanto vocês podem não concordar mas ao mesmo tempo percebem o que eu quero dizer porque
para vocês pode existir outra obra que seja Bela.

Contudo esta sensação de Belo não é algo que se possa provar empiricamente é algo que nós sentimos e
entendemos mas que não conseguimos explicar fazendo com que esta seja uma teoria especulativa.
Sendo criticada precisamente por isto.

6º- apesar de ser especulativa isto não faz com que perca a sua importância. Podemos ir mais longe e
pegar em outars teorias como por exemplo a teoria de Gadamer e a de Jauss.

Gadamer foi um filósofo alemão que se focou no estudo da hermenêutica sendo que esta trata do
fenómeno da compreensão. Em 1960 ele escreve o texto verdade e método no qual defende que atravéz
de uma boa metodologia ou boa interpretação conseguimos chegar à verdade do texto. Por exemplo ele
foca-se nas leis e diz que a lei só tem valor quando interpretada. Resumindo é a interpretação da lei que
faz a lei.

Contudo esta intrepretação nunca é o encontro com algo desconhecido. Esta intrepretação leva-nos a
um encontro com o nosso horizonte de expectativas. Sendo que este horizonte de expectativas é
alimentado pelo que o intrepretador conhece, são os pré-conceitos que permitem criar expectativas.
Uma pessoa que não possua pré-conceitos não projeta expectativas. Esta teoria tem o nome de teoria da
recepção.

Jauss um escritoe e crítico literário alemão é um dos grandes propulsionadores da teoria da recepção no
campo da hitória de arte. Por exemplo normalmente quando as pessoas têm a possibilidade de ir ao
louvre e observar a Mona Lisa, quase toda a gente diz que ficou desiludido. Isto acontece pois quando
ouvimos falar sobre a Mona Lisa pensamos num quadro grandioso, o super sumo do renascimento, uma
das melhores obras de Leonardo da Vinci e no entanto quando chegamos lá vemos um quadro
minúsculo rodeado de chineses atentar tirar selfies. Este sentimento de ficarmos decepcionados
significa que esta obra ficou aquém do nosso horizonte de expectativas.

Decidimos relacionar estas teorias com o subjetivismo kantiano pois convergem no sentido em que o
valor da obra é atribuído pelos espectadores.

7º- para concluir nós achamos que a teoria de kant faz bastante sentido quando a comparamos a outras
como o formalismo, em que o valor é atribuído às formas da arte ou em teorias em que o valor é
atribuido pelo artista ou até mesmo quando dizem que a arte tem que passar uma mensagem para o
público e só se assim for é que tem valor.
Desde o início dos tempos que sempre existiu a pergunta de o que é a arte, o que é o belo e nós
chegamos à conclusão de que, na nossa opinião, o subjetivismo kantiano é um ótimo ponto de partida
para começar esta discussão.

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