Dabrowski

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Referente à obra escrita por William Tillier (2009) com o título de

“Dabrowski sem a teoria da desintegração positiva apenas não é Dabrowski”,

onde o autor descreve que a Teoria da Deseintegração Positiva (TDP) tem sido

objeto de pesquisa nos últimos anos e que a maior parte dessas pesquisas se

concentram em um único ponto que é a superexcitabilidade, os estudiosos da

obra de maneira equivocada deixam de lado outros componentes que

implicam e são importantes para o desenvolvimento do indivíduo.

O artigo ressalta que muito do que foi escrito pelos pesquisadores

merecem ser discutidas, como o exemplo da obra de Tieso (2007) a qual

apresenta várias afirmações, baseadas nas obras de Dabrowski, que precisam

ser contestadas, por isso é importante que ao ler as obras e pesquisas de

Dabrowski, entendamos que a sua visão não estava no “gênio” (Tillier, 2009),

mas sim na individualidade de cada um, e por isso, buscou estudar pessoas a

quem julgava apresentar um nível alto de desenvolvimento pessoal e sim, ao

contrário do que se pensa, Dabrowski, não avaliou somente indivíduos

superdotados, supertalentosos ou com alto potencial, muitos de seus pacientes

e indivíduos estudados apresentavam quadros de depressão e ansiedade.

Tillier afirma que a teoria de Dabrowski, baseia-se na ideia de que

alguns indivíduos estão acima da média dos demais e que essas pessoas

apresentam muitos fatores que culminam em um alto potencial de

desenvolvimento, isso inclui as pessoas que demosntram e expressam suas

superexcitabilidades, elas podem acessar os níveis mais altos de seu potencial,

desintegrando níveis inferiores e restruturando-se em busca de níveis mais

elevados da personalidade. Em contrapartida, com as superexcitabilidades

afloradas os indivíduos descambam para o exagero em suas experiêncais


vivenciadas no cotidiano, sejam em momentos de felicidade ou tristeza, Tullier

diz ainda, que não são as experiências em si, mas sim a autoavaliação que o

sujeito realiza a partir da situação. a qual esta exposto, que pode propiciar um

crescimento pessoal e assim ancender de nível.

É importate ressaltar que o trabalho de Dabrowski constitui uma

importante pesquisa para estudos posteriores sobre aspectos de pessoas com

altas habilidades, e uma valiosa ferramenta para profissionais que trabalham

com tais indivíduos, mas devemos ter cuidado com interpretações equivocadas

da sua obra, consequentemente visões distorcidas serão passadas aos

estudiosos futuros.

é importante que os leitores percebam que nas produções de Dabrowski o foco não estava no

“gênio” em si, mas no potencial de desenvolvimento das pessoas, assim Dabrowski, estudou

indivíduos a quem ele julgou mostrarem alguma potencialidade.


Sabemos que as cinco super excitabilidades contribuem para o crescimento geral da
personalidade e fazem parte deste desenvolvimento global, as SE’S sempre foram um
componente chave usado para medir um conceito maior de potencial de desenvolvimento,
mas devemos ter cuidado pois, não são os únicos componentes como escreveu Piechowski
(1979) quando disse que as SE’s são componentes básicos da superdotação,
mas que representam apenas um dentre outros.
A teoria da desintegração positiva escrita por Dabrowski envolve uma espécie de
evolução ao longo da vida, ela não se baseia somente na expressão das potencialidades sob
estresse, mas sobre a existência de pessoas que são dotadas e outras não e que são muitos
fatores que interferem no potencial de cada um, além disso podemos encontrar essas pessoas
que apresentam tais características que se expressam diferentemente das pessoas que estão
na média.

Segundo Tieso (2007) a teoria de Dabrowski vem da ascensão do extremismo entre as


duas primeiras Guerras e sua rejeição da visão freudiana de que a neuroses foram trazidas por
traumas de infância” então em suas obras começaram apresentar uma visão de desintegração
positiva e o papel positivo das psiconeuroses, Dabrowski dizia que as neuroses e psiconeuroses
são necessárias e indispensáveis no desenvolvimento do processo de formação da
personalidade, desenvolvimento e crescimento das pessoas.

com atenção especial aos estudantes de artes escolas. Eles foram selecionados como
os mais talentosos por seus professores. Descobriu-se que 85% deles mostraram estados de
aumento psíquico excitabilidade, neuroses e psiconeuroses da luz ao mais forte. Ao mesmo
tempo, avaliamos 30 pacientes com oligo- frenia [retardo mental] com um nível mental de
imbecil a levemente retardado. Em nenhum deles encontramos qualquer psi-coneurose ou
aumento da excitabilidade psíquica do emocional ou tipo imaginativo. Parece que estes dados
mostram muito claramente uma correlação entre OE, psiconeurose e talentos especiais e
habilidades. Transferido por [Univ of Louisiana at Lafayette] às 03:47 de 26 de dezembro de
2014 124 W. LAVADOR
baseia-se na ideia de que os indivíduos, alguns dos quais serão dotados, outros não,
que possuem um constelação de fatores que representam fortes potencial, incluindo as
superexcitabilidades, responderá a e percebem o dia-a-dia de uma maneira diferente do
pessoa média.

mas não foi por causa de seu trabalho com indivíduos talentosos, muitos de seus
pacientes eram de intituições mentais e a maioria identificada por apresentar transtornos de
depressivos e ansiedade. Portanto as teorias de Dabrowski
O conceito sobre superexcitabilidade surgiu a partir dos estudos e pesquisas com indivíduos
talentosos expostos a condições de extremo estresse.

.Em seus trabalhos, Dabrowski teve como objetos de pesquisa, indivíduos talentosos,
mas neles foram uma minoria

As obras e pesquisas de Dabrowski tem sido objeto nos últimos anos, a maior parte
delas concentram-se na excitabilidade e deixam de lado o desenvolvimento da personalidade,
é importante salientar que aparentemente o foco do estudioso não estava no gênio e sim o
seu foco e objeto de estudo eram pessoas a quem julgava terem uma personalidade exemplar.
Apesar de vivenciar experiências de guerra, Dabrowski não procurou trabalhar sobre o que
essas exériências e dificuldades podem nos moldar e interferir no processo de vida, embora
saibamos que o meio e tais experiências interferem em nosso desenvolvimento como
pessoas.

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