Você está na página 1de 29

Relatório Final

Dados do Relatório
Nome do Plano DISTRIBUIÇÕES DE VELOCIDADE DE GASES EM REGIMES NÃO
RELATIVÍSTICO E RELATIVÍSTICO

Nome do Estudante GILBERTO JONAS DAMIAO

Orientador(a) CLOVES GONÇALVES RODRIGUES

Projeto de Pesquisa TERMODINÂMICA ESTATÍSTICA DE NÃO EQUILÍBRIO E PROPRIEDADES DE


TRANSPORTE EM SEMICONDUTORES

Grupo de Pesquisa GRUPO DE PESQUISA EM FÍSICA

Introdução
O estudo teórico e experimental do comportamento da matéria altamente energizada é de
grande interesse em muitos ramos da Física. A título de exemplos, podem-se citar a Astrofísica
e a Física Estatística.

Olschewski (2004) expõe que o aquecimento da matéria sólida gera um líquido, que, se
aquecido, forma um gás. Este, por sua vez, pode ser molecular. Ao fornecer-lhe mais energia
térmica, ter-se-á um gás atômico. Ao entregar mais calor no sistema, os elétrons separar-se-ão
dos átomos, formando uma nuvem de íons e elétrons. A tal disposição da matéria dá-se o
nome de plasma.

Observa-se essa configuração da matéria em objetos astrofísicos como o Sol (LANG & ZIRIN,
2021) e os quasares (KOVALEV et al, 2016). Para descrever detalhadamente sistemas físicos
colossais como estes, utilizam-se parâmetros macroscópicos – como temperatura, pressão e
volume – e microscópicos – como a velocidade dos corpúsculos que os compõem.

A medida determinística da velocidade de suas partículas minúsculas é, no entanto, inviável,


pois sua quantidade é imensa. O número de Avogadro, por exemplo, que traz a quantidade de
átomos por mol de determinada substância, é de aproximadamente unidades, o
que corresponderia a mais de seiscentos bilhões de trilhões de partículas (NUSSENZVEIG,
2002).

Isso implica que a consideração de cálculos de grandezas físicas como a energia e a


velocidade individual de cada uma delas torna-se impraticável. Para estes casos, buscam-se
abordagens estatísticas de grandezas físicas microscópicas, as quais geram efeitos
macroscópicos. Encontrar qual a dependência entre a temperatura, parâmetro macroscópico, e
essa velocidade (grandeza microscópica), bem como determinar a distribuição à qual está
subordinado aquele valor esperado de velocidade torna-se imprescindível para caracterizar
tais sistemas de partículas (GERMANI, 2014).
A distribuição de Maxwell-Boltzmann aplica-se satisfatoriamente a partículas de baixas
velocidades, como a elétrons e íons – separadamente – de um plasma a temperaturas da
ordem de alguns milhares de kelvin. Entretanto, valores muito altos desta grandeza podem
resultar em um regime relativístico de velocidades corpusculares (RONCHI, 2017).

Conforme Nussenzveig (2006), a Teoria da Relatividade Restrita implica no limite de


velocidades dos corpos de massa não nula de aproximadamente m/s. As
questões que se colocam, então, são as seguintes: a distribuição de velocidades de Maxwell-
Boltzmann é a que melhor descreve o conjunto de velocidades de partículas a temperaturas
muito elevadas como as que se observa em alguns corpos celestes? Há, na literatura, uma
distribuição de velocidades que leve em conta o limite relativístico?

Objetivo Geral
Aplicar as distribuições de velocidades de Maxwell-Boltzmann e de Maxwell-Jüttner a valores de temperatura
encontrados em objetos astrofísicos.

Objetivos Específicos
1 - Encontrar as expressões da velocidade mais provável, da velocidade média e da velocidade vrms dos
átomos de hidrogênio ionizado (prótons) para as duas distribuições de velocidades; 2 - Comparar os parâmetros
resultantes das distribuições de velocidades.

Materiais e Métodos
Para os fins a que se propõe o projeto, e por sua natureza eminentemente teórica, esta
pesquisa se caracteriza como exploratória (GIL, 2007), pois busca explicitar o problema e
familiarizar sua compreensão. Além disso, é bibliográfica, pois se embasa unicamente em
materiais científicos publicados para, então, apresentar uma aplicação hipotética de uma teoria
utilizando critérios de outra teoria, ou seja, aplica-se a teoria na teoria.

A partir de tal metodologia, algumas atividades em fontes de coleta de informações serão


realizadas, quais sejam:

Investigar, em artigos científicos e livros, bem como caracterizar as distribuições de


velocidades em relação à teoria qualitativa e dedução matemática. As soluções de
funções que representam grandezas físicas podem ser encontradas de forma analítica e
/ou de forma numérica. Assim, reconhecer os parâmetros estatísticos que podem ser
calculados analiticamente e, na sua impossibilidade, via métodos numéricos, é etapa
essencial;

Determinar as expressões e calcular, utilizando softwares como o Wolfram Alpha (


https://www.wolframalpha.com/) e Integral Calculator (https://www.integral-calculator.com/
), os parâmetros estatísticos oriundos da distribuição de Maxwell-Boltzmann e da
distribuição de Maxwell-Jüttner para valores de temperatura estimados de sistemas
astrofísicos como a superfície do Sol e o disco de acreção do quasar 3C 273;

Construir as tabelas e os gráficos das distribuições de velocidades para cada valor de


massa e de temperatura utilizando o software Rstudio.

Resultados
Inicialmente, apresentam-se as distribuições de velocidades de Maxwell-Boltzmann (Equação
- Nussenzveig, 2002) e de Maxwell-Jüttner (Equação – simplificada de Germani, 2014;
Kubli e Herrmann, 2021):

Há diferentes formas de deduzi-las. Apesar disso, escolheu-se partir da mesma origem, qual
seja, a distribuição de Boltzmann (Nussenzveig, 2002) ou distribuição de Gibbs (Landau e
Lifshitz, 1980), dada por

Landau e Lifshitz (1980) propõem a substituição da energia no termo exponencial pela energia
cinética clássica e a consequente normalização da função para dedução da distribuição de
Maxwell-Boltzmann. Com relação à distribuição de Maxwell-Jüttner, Hakim (2011) aponta o
mesmo caminho dedutivo, mas com a utilização da energia relativística no termo exponencial.

Maxwell-Boltzmann: dedução

Conforme Halliday, Resnick e Walker (2012), a energia cinética clássica é dada por

Em função do momento linear , tal expressão torna-se


onde é a massa de repouso. Aplicando em , tem-se

A constante de normalização é calculada a partir da condição estatística (DEVORE, 2006)

Conforme Landau e Lifshitz (1980), calcula-se a integral

para cada uma das dimensões espaciais do espaço tridimensional de momentos:


Logo,

A nova equação

consiste numa função densidade de probabilidade. Isso significa sua integração em três
dimensões é igual à unidade (DEVORE, 2006):
O integrando de é a função distribuição de momentos de Maxwell-Boltzmann:

Substituindo por e por , tem-se, de acordo com Landau e Lifshitz (1980), a


distribuição de velocidades de Maxwell-Boltzmann exposta em :

ou

Maxwell-Jüttner: dedução
De acordo com Nussenzveig (2006), a energia cinética relativística possui a seguinte
expressão:

onde

é o fator de Lorentz, que, em função do momento linear, torna-se

e, portanto,

Fazendo em :
A normalização de implica na condição

A constante de normalização é dada por

A distribuição de momentos de Maxwell-Jüttner é o integrando de com a substituição de


por :
Ressalte-se que a utilização da energia relativística total, dada por
(NUSSENZVEIG, 2006), não alteraria , pois a transição de para promoveu
o cancelamento da constante exponencial. Tal observação é importante, uma vez que Hakim
(2011) afirma apenas que a energia relativística deve ser utilizada no fator de Boltzmann para
dedução da distribuição de Maxwell-Jüttner, sem especificar se se trata da energia relativística
total ou de sua parcela cinética.

Para encontrar a distribuição de Maxwell-Jüttner em função da velocidade, deve-se substituir


momento linear relativístico que, segundo Landau e Lifshitz (1975), é dado por . Além
disso, deve-se adotar em função de (Equação ). O elemento diferencial em função
de torna-se

Efetuando as substituições, tem-se, então


Trata-se de resultado similar ao apresentado por Germani (2014) para a distribuição de
velocidades de Maxwell-Jüttner. Se tende a , o momento tende a infinito. Por esse motivo
o limite superior de integração do denominador de foi alterado.

Os termos que multiplicam nas exponenciais podem ser unidos em um único parâmetro zeta:

Patsko (2001) afirma que a análise desta variável é essencial para determinar se um sistema
será tratado de forma clássica ou relativística. Quando tende a valores muito grandes, o
tratamento não relativístico é o indicado. Regimes ultra-relativísticos ocorrem quando tende a
zero.

Samojeden (2000, p. 20) afirma que é a “razão entre a energia de repouso e a energia
térmica de uma partícula”. Para corpúsculos de mesma massa, a temperatura absoluta é o
fator determinante do regime do sistema.

Aplicando em e retirando as constantes que aparecem tanto no numerador como no


denominador, tem-se

O denominador de pode ser expresso em termos de uma função modificada de Bessel de


segundo tipo (RONCHI, 2017). Tem-se
Essa expressão pode ser reescrita a partir da seguinte substituição de variável sugerida por
Chandrasekhar (2013):

Fazendo

A derivada da velocidade em relação a teta é

Analisando a Equação , conclui-se que quando tende a , tende a . Nesse


caso, tende a infinito. Quando tende a zero, tanto quanto tendem a zero. A partir
desta análise e da substituição de , e em , tem-se
Chandrasekhar (2013) expõe que a seguinte relação trigonométrica hiperbólica é válida:

Fazendo em :

Abramowitz e Stegun (1968) apresentam expressões integrais de uma função modificada de


Bessel de segundo tipo, denominada . Destaca-se entre elas a seguinte:

Substituindo em , tem-se
De acordo com Arfken e Weber (2007), a relação de recorrência

é aplicável às funções modificadas de Bessel de segundo tipo. Logo, tem-se que

Pode-se, finalmente, substituir em , o que resulta na distribuição de velocidades de


Maxwell-Jüttner apresentada em :

ou

Valores esperados: Maxwell-Boltzmann


De acordo com Schifino (2013), há valores que se destacam em uma distribuição de
velocidades, quais sejam: a velocidade mais provável ( ), a velocidade média e a
velocidade rms ( ).

A velocidade mais provável equivale à moda da distribuição de velocidades (DEVORE, 2006),


pois seria o valor com o qual o maior número de partículas de um sistema transita. Seu cálculo
se dá, segundo Nussenzveig (2002), pela igualdade entre zero e a derivada de :

Encontra-se a expressão da velocidade média a partir da integral (SCHIFINO, 2013):

Substituindo os termos de na integral


expressa no software Wolfram Alpha, tem-se que

A velocidade rms é a raiz quadrada da velocidade média quadrática ( ). Seu


cálculo se dá pela integral (NUSSENZVEIG, 2002)

Aplicando os termos de à integral

encontrada com o software Wolfram Alpha, tem-se


e : Maxwell-Jüttner

Aplicam-se os mesmos fundamentos estatísticos e matemáticos efetuados acima a esta


distribuição para encontrar os valores de destaque. A velocidade mais provável ocorre quando

A velocidade mais provável ( ) é solução de

que pode ser reescrita como


O Wolfram Alpha devolve

sendo

Calcula-se a velocidade média a partir de


e do resultado do software Integral Calculator

A velocidade média é, então

O termo se refere a uma função gama incompleta (NIST, 2020).

Discussão
e : Maxwell-Jüttner

A velocidade média quadrática desta distribuição pode ser calculada por métodos numéricos.
Não há solução analítica, segundo os softwares matemáticos utilizados, para a integral
Entretanto, foi possível encontrar, utilizando substituições trigonométricas hiperbólicas
(CHANDRASEKHAR, 2013) e o método da diferenciação sob o sinal de integral (FEYNMAN,
1985), uma expressão em função de funções especiais, como as modificadas de Struve
(ABRAMOWITZ & STEGUN, 1968) e de Bessel:

onde são funções modificadas de Struve de ordem (MOSIUN & HALIM, 2018). Tem-se,
portanto, a velocidade rms em termos de :

Aplicações das distribuições

Optou-se pela aplicação das distribuições em sistemas astrofísicos simples como o Sol e o
quasar 3C 273 sem levar em consideração possíveis efeitos quânticos ou magnéticos. De
acordo com Lang e Zirin (2021), a temperatura da superfície do Sol é de cerca de 5800 K. Para
prótons (íons de hidrogênio), de massa individual de repouso , tem-se
ou , uma quantidade muito grande. Trata-se, nesse caso,
de regime clássico, no qual as distribuições praticamente coincidem.

Figura 1 – Distribuição de velocidades de Maxwell-Boltzmann para prótons à temperatura da superfície do Sol.


Figura 2 – Distribuição de velocidades de Maxwell-Jüttner para prótons à temperatura da superfície do Sol.

Os valores esperados apresentaram-se praticamente idênticos em magnitude e em localização


gráfica:

Figura 3 – Distribuição de velocidades de Maxwell-Boltzmann para prótons à temperatura da superfície do Sol:


Valores esperados.

Figura 4 – Distribuição de velocidades de Maxwell-Jüttner para prótons à temperatura da superfície do Sol: Valores
esperados.
A distribuição de Maxwell-Jüttner foi plotada e os valores esperados calculados a partir da
Equação (82) a seguir, pois os softwares Wolfram Alpha e Integral Calculator – de cálculo – e o
programa RStudio – de cálculo e de plotagem – não conseguiram processar a Equação
(56) com muito grande:

Tal expressão origina-se nas seguintes aproximações, para e, consequentemente,


(SAMOJEDEN, 2000):

sendo

Assim:
A Equação (82)‡ seria a Equação (88) em função da velocidade. Ressalte-se que,
considerando válida a aproximação

tem-se

Os valores esperados das duas distribuições resultaram em:

Tabela 1 – Valores esperados para T=5800 K.


De acordo com Peterson (2019), existem objetos astrofísicos muito distantes da Terra e
altamente luminosos denominados quasares. Eles se localizam nos centros de algumas
galáxias e são compostos por um buraco negro e uma imensa nuvem de gás que o orbita. A
atração gravitacional do buraco negro faz com que o gás seja sugado e, nesse processo, as
partículas do gás atingem altíssimas temperaturas e velocidades.

Entre os quasares conhecidos, o 3C 273 é o que possui maior luminosidade. Em razão disso,
é um dos mais estudados. Há pesquisas que estimam que este objeto pode apresentar
temperaturas da ordem de (KOVALEV et al, 2016). Tal quantidade pode provocar
velocidades muito altas dos átomos e dos íons que compõem o gás no entorno do buraco
negro. Prótons à temperatura possuem .

Utilizando as distribuições de velocidades em função da variável , isto é

têm-se as seguintes configurações gráficas e valores médios:

Figura 5 – Comparativo entre as distribuições com .


Figura 6 – Comparativo entre as distribuições com e ênfase na distribuição de Maxwell-Boltzmann.

Ressalte-se que basta dividir os valores médios da velocidade de ambas as distribuições por c
para encontrar , e . Todos os valores esperados da distribuição de Maxwell-
Boltzmann para prótons à temperatura do quasar 3C 273 não possuem sentido físico, pois o
pico do gráfico da figura abaixo ocorre em . Isso ocorre porque, segundo Nussenzveig
(2006), partículas com massa de repouso maior que zero limitam-se a velocidades menores
que c:

Figura 7 – Distribuição de Maxwell-Boltzmann para .

Tabela 2 – Valores esperados (MB) para .

As observações perdidas pela utilização da distribuição de Maxwell-Boltzmann com um


parâmetro tão pequeno, indicativo de um regime relativístico, seriam superiores a três
quartos do total:
Este percentual perdido corresponde à área em cinza do seguinte gráfico:

Figura 8 – Área perdida (em cinza) pelo uso da Distribuição de Maxwell-Boltzmann: .

A distribuição de Maxwell-Jüttner de prótons à temperatura do quasar 3C 273 teria a curva e


os valores esperados que se seguem:

Figura 9 – Distribuição de Maxwell-Jüttner para prótons à temperatura do quasar 3C 273.

Tabela 3 – Valores esperados (MJ) para .

Considerando apenas as distribuições cujo valor de utilizado possibilitou sua distinção, pode-
se comparar percentualmente os valores esperados:

Tabela 4 – Diferença percentual entre os valores esperados.


Medidas Maxwell-Boltzmann Maxwell-Jüttner Diferença (%)

1,0888 1,3553 0,9769 27,92

1,5293 0,8953 41,46

1,6599 0,9024 45,64

O estudo das distribuições de velocidades e a aplicação destas a sistemas simples, nos quais
apenas a massa das partículas e a temperatura definem a estatística das velocidades
corpusculares, demonstraram que a opção pela distribuição depende do regime com o qual se
trabalha. Este, por sua vez, é definido pelo valor do parâmetro , que combina os valores de
massa corpuscular e de temperatura, conforme expõe Samojeden (2000).

Apesar dos softwares utilizados não conseguirem computar valores muito grandes de para a
distribuição de Maxwell-Jüttner, tal estatística tende para a distribuição de Maxwell-Boltzmann
nesta situação. É possível, portanto, utilizar aquela distribuição relativística de velocidades em
sistemas físicos, qualquer que seja o regime.

A adoção da estatística de Maxwell-Boltzmann em sistemas nos quais tende a valores


baixos, no entanto, mostrou-se inadequada em razão da perda de observações. Apesar dessa
limitação, a dedução físico-matemática de entendimento mais acessível e a concordância com
os resultados experimentais explicam o predomínio de sua utilização em regimes clássicos.

‡ Nota de rodapé: A Equação (82) é uma aproximação não normalizada.

Conclusão
A aplicação das distribuições de velocidade de Maxwell-Boltzmann e de Maxwell-Jüttner aos sistemas
astrofísicos a partir das deduções baseadas na distribuição de Gibbs e dos valores médio, mais provável e rms da
velocidade ou do percentual desta em relação à velocidade da luz no vácuo ilustra modelos físico-matemáticos
adequados a situações específicas. A desconsideração de efeitos magnéticos e quânticos dos sistemas nos quais
foram aplicadas as distribuições (Sol e Quasar 3C 273) mostra-se como uma limitação desta pesquisa e, ao
mesmo tempo, como uma oportunidade de novos estudos, pois, conforme Hakim (2011), há estatísticas que
consideram tais efeitos. Esta pesquisa proporcionou a produção de dois artigos científicos. A parte referente à
distribuição de Maxwell-Boltzmann foi aceita para publicação na revista "Physicae Organum" da UnB e parte
referente à distribuição de Maxwell-Jüttner foi submetida para a "Revista Brasileira de Ensino de Física" da
Sociedade Brasileira de Física.

Referências
ABRAMOWITZ, M.; STEGUN, I. A. Handbook of Mathematical Functions with Formulas,
Graphs and Mathematical Tables. New York: Dover Publications, 1968.

ARFKEN, G. B.; WEBER, H. Física Matemática: Métodos Matemáticos para Engenharia e


Física. 6a ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2007.
BAGNATO, V. S. Física Moderna – Aula 8: Distribuição de Maxwell Boltzmann. 2016.
(39min30s). Disponível em:

https://www.youtube.com/watch?v=hGzDCefizFg. Acesso em: 06 out. 2020.

CHANDRASEKHAR, S. An Introduction to the Study of Stellar Structure . Dover


Publications, 2013.

DEVORE, J. L. Probabilidade e Estatística: para Engenharia e Ciências. 6a ed. São Paulo:


Cengage Learning, 2006.

FEYNMAN, R. P. Surely You’re Joking, Mr. Feynman! Bantam, New York, 1985.

GERMANI, F. T. L. Simulações de Dinâmica Molecular em um Gás Relativista. 2014. 65 f.


Dissertação.CBPF, Rio de Janeiro. Disponível em:

http://cbpfindex.cbpf.br/publication_pdfs/Dissertacao_Felipe_Tolentino_Lopes_Germani.
2014_09_19_09_41_03.pdf. Acesso em: 25 fev. 2021.

GIL, A. C. Como Elaborar Projetos de Pesquisa. 4a ed. São Paulo: Atlas, 2007.

HAKIM, R. Introduction to Relativistic Statistical Mechanics: Classical and Quantum.


Singapore: World Scientific, 2011.

HALLIDAY D.; RESNICK R. e WALKER J. Fundamentos de Física: Mecânica. V. 1. 9ª


edição. Editora LTC, 2012.

KOVALEV, Y. Y. et al. RadioAstron Observations of the Quasar 3C273: a Challenge to the


Brightness Temperature Limit. The Astrophysical Journal Letters, v. 820, n. 1, mar. 2016.
Disponível em:

https://iopscience.iop.org/article/10.3847/2041-8205/820/1/L9. Acesso em: 21 jul. 2021.

KUBLI, N.; HERRMANN, H. J. Thermostat for a relativistic gas. Physica A: Statistical


Mechanics and its Applications, v. 561, jan. 2021.Disponível em: http://www.comphys.ethz.ch
/hans/p/763.pdf. Acesso em: 16 fev. 2021.

LANDAU, L. D.; LIFSHITZ, E. M. Statistical Physics: part 1. 3rd ed. revised and enlarged.
Oxford: Pergamon Press, 1980.
LANDAU, L. D.; LIFSHITZ, E. M. The Classical Theory of Fields. 4rd ed. revised. Oxford:
Pergamon Press, 1975.

LANG, K.; ZIRIN, H. Sun. Encyclopedia Britannica, 2021. Disponível em:

https://www.britannica.com/place/Sun. Acesso em: 08 fev. 2021.

MOSIUN, J. A. A.; HALIM, S. A. Properties of Functions Involving Struve Function.


Mathematics, v. 6, n. 11, nov. 2018. Disponível em:

https://www.mdpi.com/2227-7390/6/11/240. Acesso em: 05 mai. 2021.

NIST. Incomplete Gamma Functions. 2020. Disponível em: https://dlmf.nist.gov/8.2#ii.


Acesso em: 16 fev. 2021.

NUSSENZVEIG, H. M. Curso de Física Básica: Fluidos, Oscilações e Ondas, Calor. V. 2, 4a


ed. São Paulo: Edgard Blücher, 2002.

NUSSENZVEIG, H. M. Curso de Física Básica: Ótica, Relatividade, Física Quântica. V. 4, 1


a ed. 4a reimpressão. São Paulo: Edgard Blücher, 2006.

OLSCHEWSKI, E. A. S. Construção e Utilização de um Limitador Ergódico Magnético no


Tokamak TCABR. 2004. 176 f. Tese.USP, São Paulo. Disponível em:

https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/43/43134/tde-16112004-121951/publico/doutorad.
pdf. Acesso em: 20 fev. 2021.

PATSKO, C. H. Teoria Cinética de Gases Relativísticos Ionizados. 2001. 100 f. Dissertação.


UFPR, Curitiba. Disponível em:

https://acervodigital.ufpr.br/bitstream/handle/1884/36611/D%20-%20CARLOS%
20HENRIQUE%20PATSKO.pdf?sequence=1&isAllowed=y. Acesso em: 13 fev. 2021.

PETERSON, B. Quasar. Encyclopedia Britannica, 2019. Disponível em:

https://www.britannica.com/science/quasar. Acesso em: 01 jun. 2021.

RONCHI, G. Estudo de Perfis de Pressão no Tokamak TCABR. 2017. 172 f. Tese.USP, São
Paulo. Disponível em:

https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/43/43134/tde-22022017-125032/publico/Tese_GRo
nchi_0.pdf. Acesso em: 22 fev. 2021.
SAMOJEDEN, L. L. As equações de Burnett segundo a Teoria Cinética Relativística e a
propagação das ondas sonoras.2000.173 f. Tese.UFPR, Curitiba. Disponível em:

https://acervodigital.ufpr.br/bitstream/handle/1884/36661/T%20-%20LAURO%20LUIZ%
20SAMOJEDEN.pdf?sequence=1&isAllowed=y. Acesso em: 13 fev. 2021.

SCHIFINO, J. Tópicos de Físico-química. 1ª ed. Porto Alegre: UFRGS, 2013.

Você também pode gostar