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Literatura para a Infância e

Juventude

UFCD 10653
Objetivos:

- Reconhecer a importância da literatura na educação

de Infância e da Juventude;

- Aplicar estratégias e técnicas de contar histórias;

-Reconhecer o valor do livro enquanto meio educativo

por excelência;

- Aplicar técnicas de leitura e escrita para a infância e

juventude.
Conteúdos programáticos:

Autores de literatura para a infância e juventude;


Livros recomendados pelo Plano Nacional de Leitura


para as diversas faixas etárias;

Tipos de ilustração;

Estratégias e técnicas de contar histórias:

- Estratégias de atenção;

- Técnicas de leitura;

- Fantoches;

- Sombras;

- Flanelógrafo;

- Dramatização.
Elaboração de ficheiros;

- Provérbios;

- Adivinhas;

- Lengalengas;

- Canções.

Organização e dinamização de uma biblioteca na


sala de atividades.
Importância da Literatura Infantil

O uso da literatura infantil é uma ferramenta

indispensável no processo de alfabetização. A mesma

deve ser utilizada pelo educador com o objetivo de

garantir uma boa seleção de livros para as crianças,

visando à formação do alfabetizado, e ampliando

seus saberes de forma gradativa e significativa.


Todos sabemos que os livros infantis não existem

unicamente para as crianças e que, lembrando-se de

os abrir de vez em quando, os adultos muito

beneficiam do seu olhar — um estímulo à nossa

capacidade para a beleza, para a imaginação ou para

uma contínua descoberta do mundo que nos rodeia.

Esse encanto realmente não tem idade.


Principais autores portugueses

Muitos nomes consagrados pela literatura em língua

portuguesa se aventuraram na arte de escrever para

as crianças. Com temas diversos que vão desde

mitos originários até ao poder das próprias palavras,

essas obras são importantes pontes para um universo

de encantamento, conhecimento e descoberta.


Alguns exemplos e principais livros

Luisa Ducla Soares


Sophia de Mello Breyner Andressen
Antonio Torrado
Miguel Sousa Tavares
António Mota
Valter Hugo Mãe
José Eduardo Agualusa
Mia Couto
José Saramago
Livros recomendados pelo Plano Nacional de

Leitura para as diversas faixas etárias

Pré-escolar:

Os ovos de páscoa do bolinha;

Onde está?;
Quando eu for grande;

Tom e Lea;

Vamos visitar o avô Oran;

Vai-te embora ó medo;

Mico e as horas;

Penélope na montanha;
A bela e o Monstro;

O ratinho Ron-ron;

Franklin;

A bruxa Mimi;

A grande bagunça;

Os amigos;
Stella estrela do mar;

Stella Rainha da Neve;

Pai, não consigo dormir;

Se os bichos se vestissem como...;

Surpresa,Surpresa..;

Quero uma mamã robot;


Só um golinho rã;

Elmer e o ursinho perdido;

O nabo gigante;

Os ovos mesteriosos;

Lenga, lenga;
Tipos de ilustração

A ilustração tem o poder de encantar as crianças.

Todo profissional que atua com livros infantis sabe da

importância dos recursos visuais e o quanto a

aplicação de técnicas de ilustração é importante para

o sucesso das obras.

As crianças não demonstram interesses por livros que

não possuam imagens, fotos ou desenhos.


O sucesso das obras infantis depende da combinação

da narrativa com ilustrações que despertem o desejo

de continuar a leitura.

Para isso, existem técnicas de ilustração que, muito

mais do que complementar a história, colaboram para

o seu entendimento.
Algumas técnicas de como ilustrar um livro

infantil:

Desenhos

O desenho é o início do processo e serve como base

para o desenvolvimento da ilustração. O ilustrador

deve discutir os esboços e definir os desenhos das

páginas juntamente com escritor da narrativa.


Aquarelas

As aquarelas são bastante utilizadas nas ilustrações

de livros infantis, uma vez que não necessitam de

muitos elementos e permitem facilidades para colorir

superfícies maiores, utilizando tons suaves, sólidos e

opacos.
Giz pastel

O giz pastel utiliza normalmente barras de cores

fortes, que misturadas com aquarela ou acrílico

produzem excelentes resultados. Existem dois tipos

de giz: o seco, utilizado há centenas de anos e que

não pode ser apagado, e o oleoso, que possui a

presença de óleo em sua composição e possibilita

correções sem deixar vestígios.


Colagem

A utilização da colagem mistura superfícies das mais

diversas cores, formas, tamanhos e densidades,

apresentando como resultado um forte impacto visual.

Pode ainda ser combinada com outras técnicas, onde

fotos e desenhos apresentam um estilo diferenciado.


Pintura acrílica

A pintura acrílica é uma das mais modernas técnicas

de ilustração. Possui cores intensas e seus efeitos

conferem originalidade à obra.


Lápis de cor

O lápis de cor é a técnica mais rápida e fácil de ser

utilizada. Ele, geralmente, é mais trabalhoso e

demorado.
Pintura a óleo

A técnica de pintura a óleo é pouco utilizada nos livros

infantis. Normalmente são direcionadas às obras mais

sofisticadas, com criações de alto nível artístico. No

entanto, nada impede que elas façam parte de obras

voltadas às crianças.
Técnicas de Contar Histórias

Sabemos o quanto é importante Técnicas de Contar

Histórias para as crianças e atividades que

possibilitem vivências significativas que favoreçam a

sua aprendizagem.
A técnica de contar de histórias deve ser utilizada

pelo professor/educador promovendo a curiosidade,

ludicidade, encantamento e questionamento pelas

crianças, pois, isto faz parte do processo: o

conhecimento e exploração do mundo pela mesma.


O imaginário infantil é colocado nas representações

pelas crianças, por isto mesmo, as técnicas de contar

histórias devem ser utilizadas com muita propriedade

por parte do professor e educador e não devem ser

estáticas e monótonas, mas devemos usar toda a

nossa criatividade.
No momento da contação de histórias podemos

fantasiar a realidade e as crianças não devem ser

meros telespectadores, e sim, participar deste

momento lúdico.
A história contada existe desde que o mundo é

mundo e até hoje agrada as crianças. Saber contar

uma história é, sem dúvida alguma, uma arte e, no

desenvolvimento desta arte, o contador deverá ter

domínio da oralidade expressiva.


Uma história bem contada envolve as crianças,

capturando sua atenção e fazendo com que entrem

no mundo dos contos e da fantasia. Neste momento,

elas descobrem palavras novas, deparam-se com a

música e com a sonoridade das frases, dos nomes,

captam o ritmo do conto, fluindo como uma canção.


Ao contar uma história, o contador tem de criar o

clima, dar as pausas constantes para o imaginário da

criança construir seu cenário, visualizar os seus

monstros, criar os seus dragões, adentrar pela sua

floresta, vestir a princesa com a roupa que está

inventando, pensar na cara do rei e tantas coisas

mais.
E para que tudo isso seja possível, de forma

otimizada, nada melhor que fazer uso de um

mecanismo eficientes na contação de histórias.


Fantoche

O fantoche é um recurso, significativo, para “Contar

Histórias”. Utilizado com muita frequência no

ambiente escolar, é um excelente auxiliar na tarefa de

contar histórias, facilitando para o educador, que

encontra no boneco um meio físico, real de envolver

as crianças, de forma mágica e lúdica.


Sombras

Esta arte antiga surgio na China e, posteriormente,

espalhou-se pelo mundo. A partir da manipulação de

bonecos fixados em varinhas, os narradores

contavam a história entre luz e uma tela. Há,

inclusive, uma lenda chinesa sobre a origem do teatro

de sombras.
Flanelógrafo

O flanelógrafo é um material didático dos mais úteis

em qualquer disciplina ou nível de ensino. Trata-se de

uma superfície rígida, recoberta por flanela ou

material semelhante, onde podem ser afixadas as

mais diversas figuras. Sua cor pode variar, de acordo

com as necessidades do contador e as dimensões

devem ser satisfatórias para leitura à distância.


Dramatização
Utiliza-se a dramatização como ferramenta
pedagógica na sala de aula para enfatizar diversas
atividades interdisciplinares e ampliar o universo
linguístico e artístico dos alunos, constituindo várias
temáticas para exploração da oralidade, da escrita e
da expressão artística, além de apresentar a
conscientização empreendedora por meio da atitude
das personagens.

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