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Fundição
Profa. D.Sc. Antonia Daniele Souza Bruno Costa
antonia.costa@uni7.edu.br
1. ASPECTOS GERAIS DA FUNDIÇÃO
Processo CO2
❖ Utiliza-se esse processo para moldes e machos relativos a peças de quaisquer
dimensões.
❖ Os moldes são do tipo convencional, de areia aglomerada com silicato de sódio
(2,4 a 6,0% em peso).
❖ A mistura é colocada sobre o modelo, utilizando vibração para acomodação da
areia (compactação leve, manual ou vibração).
❖ Obs.: Não precisa de compactação pesada!
❖ Depois de compactados, os moldes ou os modelos são submetidos a um
tratamento de CO2, que consiste na passagem de uma corrente desse gás através
de sua seção.
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Processo CO2
Reações:
❖ O silicato de sódio (Na2SiO3) vem na forma → SiO3.Na2.H2O (L)
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3. OUTROS PROCESSOS DE FUNDIÇÃO EM MOLDES
PERECÍVEIS
Moldagem com Poliestireno Expandido
Definição:
❖ O processo de fundição com poliestireno
expandido usa um molde com areia
compactada ao redor de um modelo em
espuma de poliestireno.
❖ O modelo é vaporizado quando o metal
fundido é vazado no molde.
❖ O processo e suas variações são conhecidas
por diversos outros nomes, incluindo processo
de espuma perdida, processo modelo perdido,
fundição com espuma evaporável e molde
cheio.
❖ O modelo em espuma inclui:
❖ Canal de descida;
❖ Massalotes;
❖ Sistema de Canais;
❖ Machos Internos
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Moldagem com Poliestireno Expandido
Vantagens:
❖ Como o modelo de espuma se torna a cavidade o molde, considerações
sobre ângulo de saída e linha de partição também podem ser ignoradas;
❖ O molde não precisa ser aberto em seções (superior e inferior);
❖ O modelo não precisa ser removido do molde;
❖ Confecção do molde mais rápida;
❖ Sistema e canais de vazamento e de massalotes já estão no próprio modelo.
Desvantagens:
❖ Um novo modelo é preciso ser construído a cada fabricação de uma nova
peça;
❖ A viabilidade econômica desse processo depende do custo de produção do
modelo.
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Moldagem com Poliestireno Expandido
Etapas:
1) O modelo é, em geral, recoberto com um composto refratário para garantir
uma superfície lisa e melhorar sua resistência a altas temperaturas.
Obs.: (1)As areias de moldagem em geral incluem elementos aglomerantes.
(2)Areia seca pode ser utilizada, o que facilita sua recuperação e
reutilização.
Funil e canal de descida
em espuma
Modelo em Espuma
Recobrimento com
composto refratário
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Moldagem com Poliestireno Expandido
Etapas: Areia compactada ao
2) O modelo de espuma é redor do modelo
posicionado na caixa de moldagem
e a areia é compactada em torno Caixa de
do modelo. molde
3) Metal fundido é vazado na parte do
modelo correspondente ao funil e
canal de descida.
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Poliestireno
❖ Poliestireno (PS) é uma resina termoplástica formada pela polimerização por
adição do monômero estireno.
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Poliestireno
Tipos de poliestireno:
PS homopolímero:
❖ Conhecido pelo mercado como PS cristal, é transparente e rígido, porém frágil
e quebradiço, dada sua natureza amorfa e temperatura de transição vítrea (Tg)
da ordem de 90 – 100°C.
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Poliestireno
PS homopolímero:
❖ Tem aplicações como filme biorientado e peças injetadas, ambos aproveitando
sua elevada transparência e rigidez, mas a aplicação como embalagem é restrita,
devido à sua baixa resistência mecânica.
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Poliestireno
PS de alto Impacto (PSAI):
❖ Para contornar sua fragilidade, borrachas sintéticas (normalmente à base de
1,3 butadieno) são adicionadas durante a polimerização dando origem ao PS
de alto impacto (PSAI), resina com propriedades adequadas para aplicações
para embalagens termoformadas (copos, potes e bandejas).
❖ A copolimerização aumenta significativamente a resistência e flexibilidade do
material, porém a transparência e a resistência à tração são em parte
reduzidas.
❖ As propriedades químicas do PSAI são muito semelhantes às do
homopolímero.
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Poliestireno
PS com Estrutura Alveolar:
❖ PS com estrutura alveolar difere dos demais pela baixa densidade obtida pela
presença de células de ar no interior do material, entretanto existem diferentes
opções, em função do processo de produção, conhecidos como:
❖ PS expandido (EPS);
❖ PS extrudado (XPS).
❖ As aplicações na área de embalagem são diversas, desde bandejas e berços
para acondicionamento de ovos, legumes, produtos cárneos etc., até materiais
de acolchoamento em placas, peças ou granulados.
Exemplos de produtos:
(a) EPS e (b) XPS 15
Poliestireno Expandido
PS com Estrutura Alveolar:
❖ Espumas ou materiais expandidos são plásticos cuja densidade aparente é
também reduzida substancialmente pela presença de inúmeras células de ar
dispersas na massa.
❖ São materiais usados desde a década de 40, devido a propriedades relevantes
como alta relação entre resistência e peso, boa capacidade isolante e de
amortecimento/acolchoamento.
❖ Peças de XPS podem ser flexíveis ou rígidas e podem conter células abertas
(interconectadas), com elevada capacidade de absorção de líquidos, ou células
fechadas (separadas), com baixíssima densidade e impermeabilidade a
líquidos.
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Poliestireno Expandido
❖ O EPS pode apresentar variações de densidade para suas mais diferentes
aplicações, sendo mais ou menos resistente, dependendo do tamanho e da
quantidade de células de ar geradas durante os processos de expansão e
moldagem dos produtos.
❖ Para fabricação do PS expandido, a incorporação do agente de expansão
normalmente ocorre durante a polimerização quando são produzidas partículas
de resina de PS contendo o hidrocarboneto em seus interstícios.
Refinaria de
Petróleo
Nafta
Benzeno + Etileno
Petroquímica
Indústria
Monômero de Estireno
Pentano Água
Indústria
Química
Polimerização
Poliestireno
Expandido
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Poliestireno Expandido
❖ A moldagem do EPS consiste de 3 etapas: pré-expansão, maturação e
moldagem da peça a ser fabricada.
Poliestireno Expandido
❖ A pré-expansão é obtida por meio do aquecimento dos grãos com vapor que
crescem formando partículas com até 50 vezes o tamanho original.
❖ As partículas podem ser de diferentes tamanhos, pequeno, médio ou grande,
em função da espessura de parede e da densidade da peça a ser fabricada.
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Poliestireno Expandido
❖ Após a pré-expansão, as partículas são resfriadas e o residual do agente de
expansão (gás pentano – C5H10), ao se volatilizar, causa um vácuo parcial no
seu interior.
❖ Neste estágio as partículas são extremamente frágeis.
❖ Durante o processo de maturação, ar permeia a estrutura multicelular e o
equilíbrio com a atmosfera é atingido.
❖ Ao final, as partículas já são resistentes e não colapsam mais.
Desvantagens
❖ Custo mais elevado das areias pré-revestidas;
❖ Custo mais elevado das placas modelo;
❖ Limitação do processo a peças pequenas e médias (resistência mecânica
das carapaças);
❖ Areias não recicláveis economicamente;
❖ Espessuras mínimas obtidas de 6 mm;
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Moldagem em Casca ou Shell Molding.
Formação da Modelo
casca aquecido
a) A placa modelo
é aquecida e
posicionada
sobre a caixa
contendo areia
e resina.
b) A caixa é invertida de modo que a areia com resina cai sobre o modelo aquecido,
causando a cura parcial da mistura em contato com a superfície e formando uma
casca (shell).
c) A caixa é reposicionada, e a areia solta não curada se desprende do modelo.
Moldagem em Casca ou Shell Molding.
Cura/Fechamento do
molde/Vazamento
d) A casca de areia é
aquecida num forno por
diversos minutos para
completar a cura da resina;
e) O molde shell é removido;
f) As duas metades são
montadas e acondicionadas
São produzidas duas
numa caixa, suportada por metades e unidas por
areia e o vazamento é um adesivo e/ ou
realizado. grampos
Fundição de Precisão: Processo Cera Perdida (Investiment Casting)
Definição:
❖ Na fundição de precisão, um modelo feito em cera é recoberto com um
material refratário para fabricar o molde.
❖ Com o vazamento do metal fundido, a cera é derretida.
❖ A cavidade, ocupada pela cera inicialmente, passa a ser ocupada pelo metal
fundido.
Fundição de Precisão: Processo Cera Perdida (Investiment Casting)
Vantagens
❖ Flexibilidade de forma;
❖ Tolerâncias dimensionais apertadas;
❖ Grande produtividade;
❖ Elevado rigor dimensional;
❖ Bom acabamento superficial;
❖ Grande variedade de materiais utilizados;
❖ Peças sem linhas de partição;
❖ Espessuras mínimas inferiores às obtidas por Shell Molding.
Desvantagens
❖ Peças de pequenas e médias dimensões
❖ Processo moroso e exigente de obtenção dos modelos
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Fundição de Precisão: Processo Cera Perdida (Investiment Casting)
Canal
Etapas: em cera
1) Modelos de cera são
produzidos.
2) Vários modelos são
fincados num canal Modelo
em cera
para formar uma árvore
modelo.
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Fundição de Precisão: Processo Cera Perdida (Investiment Casting)
Exemplo de produção de estátuas de bronzes na antiguidade:
I. Modelo: o que primeiro que se fazia era modelar com argila uma estátua
igual a que seria feita em bronze.
II. O molde é o negativo do modelo. A forma da estátua se imprimi sobre os
blocos de gesso.
III. Se revestia o molde com uma sutil capa de cera que determinava a
espessura do bronze.
IV. O interior do molde é completado com terra refratária.
❖ A fundição em molde
permanente emprega um
molde metálico que é
construído em duas seções,
que são projetados para
abertura e fechamento simples
e preciso.
❖ A cavidade, com sistema de
canais incluído, é usinada em
duas metades para propiciar
dimensões acuradas e bom
acabamento superficial.
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PROCESSOS DE FUNDIÇÃO EM MOLDE PERMANENTE
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PROCESSOS DE FUNDIÇÃO EM MOLDE PERMANENTE
Etapas do processo de fundição permanente:
1. O molde é primeiro aquecido e uma ou mais camadas de recobrimento são
aspergidas na cavidade
• O preaquecimento facilita o fluxo de metal por meio do sistema de canais
na cavidade.
• O recobrimento ajuda a dissipação de calor e lubrifica a superfície do molde
para facilitar a remoção da peça.
Seção móvel do molde Seção fixa do
molde
Cilindro hidráulico para abrir e
fechar o molde.
Bico de
Aspersão
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PROCESSOS DE FUNDIÇÃO EM MOLDE PERMANENTE
Cavidade
Etapas do processo de fundição
permanente: Macho
2. Machos são inseridos e o molde é
fechado.
3. Metal fundido é vazado no molde.
4. Molde é aberto.
5. A peça acabada é retirada
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PROCESSOS DE FUNDIÇÃO EM MOLDE PERMANENTE
Vantagens:
❖ Bom acabamento superficial;
❖ Controle dimensional estreito;
❖ Solidificação mais rápida, pelo contato do metal com o molde metálico, resulta
numa estrutura mais refinada;
❖ Os fundidos produzidos possuem maior resistência mecânica.
❖ O processo de produção pode ser automatizado.
Desvantagens:
❖ O processo é limitado para moldes de baixo ponto de fusão;
❖ Maior custo de produção do molde;
❖ Necessidade de volumes alto de produção para compensar custo de produção
do molde.
Aplicações:
❖ Pistões automotivos;
❖ Carcaças de bombas;
❖ Fundidos para aeronaves e mísseis;
❖ Etc.
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FUNDIÇÃO SOB PRESSÃO
❖ A fundição sob pressão é um processo de fundição em molde permanente no
qual o metal fundido é injetado na cavidade do molde sob alta pressão.
❖ A pressão é mantida durante a solidificação.
❖ Após a etapa de solidificação o molde é aberto e a placa é removida.
❖ Os moldes metálicos para essa tipo de fundição são chamados de matrizes.
❖ A matriz é geralmente construída em duas partes que são fechadas
hermeticamente no momento do vazamentodo metal líquido.
❖ Muitas matrizes são refrigeradas a água. Isso é importante para evitar
superaquecimento da matriz, aumentando sua vida útil e evitando defeitos nas
peças.
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FUNDIÇÃO SOB PRESSÃO
Fundição Sob pressão em Câmara Quente.
❖ A fundição sob pressão em câmara quente impõe especial desgaste no sistema
de injeção porque parte desse sistema é mantida imersa no metal fundido.
❖ Esse processo é limitado em suas aplicações a metais de baixo ponto de fusão
que não ataquem quimicamente o êmbolo e outros componentes mecânicos.
❖ Os metais fundidos nesse processo são:
❖ Zinco;
❖ Estanho;
❖ Chumbo
❖ Magnésio.
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FUNDIÇÃO SOB PRESSÃO
Fundição Sob pressão em Câmara Quente – Ciclo de Fundição
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FUNDIÇÃO SOB PRESSÃO
Fundição Sob pressão em Câmara Quente – Ciclo de Fundição
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FUNDIÇÃO SOB PRESSÃO
Fundição Sob pressão em Câmara Fria
❖ Em máquinas de fundição sob pressão com câmara fria, o metal fundido é
vazado num câmara não aquecida a partir de um contêiner externo contendo o
metal.
❖ Um êmbolo (punção) é usado para injetar metal sob alta pressão na cavidade da
matriz.
❖ Pressões de injeções usadas nessa máquina são da ordem de 14 a 140 MPa.
❖ Comparado às máquinas quente, os ciclos são em geral mais longos devido à
necessidade de transferir o metal líquido de uma fonte externa até a câmara.
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FUNDIÇÃO SOB PRESSÃO
Fundição Sob pressão em Câmara Fria
❖ Trata-se de um processo de alta produção.
❖ Este processo é empregado principalmente para fundir:
❖ Ligas de alumínio;
❖ Magnésio;
❖ Ligas de cobre;
❖ Ligas de baixo ponto de fusão (zinco, chumbo e estanho).
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FUNDIÇÃO SOB PRESSÃO
Fundição Sob pressão em Câmara Fria – Ciclo de Fundição
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FUNDIÇÃO SOB PRESSÃO
Fundição Sob pressão em Câmara Fria – Ciclo de Fundição
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FUNDIÇÃO SOB PRESSÃO
Fundição Sob pressão em Câmara Fria – Ciclo de Fundição
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Fundição por Centrifugação
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Fundição por Centrifugação
❖ Com esse processo se fabricam tubos de ferro fundido nodular para transporte
de água e esgoto, tubos para indústria petroquímica, cilindros para laminadores.
❖ Para a área de não ferrosos, a centrifugação também é bem empregada para a
produção de buchas e mancais em ligas de cobre.
❖ O processo impõe limitações na forma de peças, e é
normalmente restrito à produção de formas
geométricas cilíndricas.
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Fundição por Centrifugação
Etapas do Processo de Fundição
❖ O metal fundido é vazado numa das extremidades de um molde horizontal
giratório.
❖ Em algumas operações, a rotação do molde começa após o vazamento ter
início, em vez de antes do vazamento.
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Fundição por Centrifugação
Etapas do Processo de Fundição
❖ A alta velocidade de rotação resulta em forças centrífugas que originam uma
pressão além da gravidade, forçando o metal ir de encontro a parede do molde,
de maneira a assumir a forma da cavidade do molde durante a solidificação.
❖ A máquina empregada consiste essencialmente em um molde metálico
cilíndrico, montado em roletes, de modo que nele se possa aplicar o movimento
de rotação.
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Fundição por Centrifugação
Etapas do Processo de Fundição
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Fundição por Centrifugação
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Lingotamento
❖ A fundição de lingotes tem ampla aplicação na Indústria Siderúrgica para a
produção do aço.
❖ Toda a etapa de refino do aço se dá no estado líquido.
❖ É necessário, pois, solidificá-lo de forma adequada em função da sua
utilização posterior.
❖ A etapa de solidificação ocorre após a elaboração do aço em conversor ou
forno elétrico, seguido ou não de refino secundário (metalurgia de panela).
❖ Dessa maneira, o metal líquido é transferido em panelas revestidas de
refratários para a área de lingotamento.
Lingotamento Convencional
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Lingotamento
❖ A fundição de lingotes tem ampla aplicação na Indústria
Siderúrgica para a produção do aço
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Lingotamento Convencional
❖ O lingotamento convencional pode ser:
INDIRETO:
❖ O aço é vazado num conduto vertical penetrando na lingoteira pela sua base, ou
seja, o enchimento é pelo fundo.
❖ Esse método permite um enchimento mais uniforme do metal no interior da
lingoteira.
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Lingotamento Convencional
❖ O lingotamento convencional pode ser:
DIRETO:
❖ O aço é vazado diretamente na lingoteira.
❖ Normalmente o vazamento é feito pela parte superior da lingoteira.
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Lingotamento Convencional
❖ As lingoteiras apresentam forma regular, cilíndrica ou prismática, as quais irão
passar por processamento mecânico posterior.
❖ Em geral, as lingoteiras são inteiriças, ou com o fundo constituído de uma placa
sobre o qual o corpo da lingoteira se apoia.
❖ As lingoteiras inteiriças (tipos a e b) é empregada principalmente quando se
utiliza massalote, o que facilita a extração do lingote solidificado.
❖ As lingoteiras verticais são empregadas geralmente para a fundição de lingotes
de aço.
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Lingotamento Convencional
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Lingotamento Contínuo
❖ No lingotamento contínuo, as peças
fundidas são longas com seções
quadradas, retangular, hexagonal ou de
formatos diversos.
❖ Esse processo funde barras de grandes
comprimentos, com seções diversas, as
quais serão posteriormente processadas
por usinagem ou pelos métodos de
conformação mecânica no estado sólido.
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Lingotamento Contínuo
❖ O aço começa a solidificação em um molde de cobre ou de refrigerado à água e,
após a formação de uma ‘casca’ sólida de espessura suficiente, é resfriado
diretamente por aspersão de água.
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Lingotamento Contínuo
❖ A barra já no estado sólido, porém ainda quente, é agarrada por cilindros de
laminador e arrastada para frente, com velocidade correspondente às
velocidades de resfriamento e solidificação do metal.
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Lingotamento Contínuo
❖ A solidificação do aço líquido durante o lingotamento é, portanto, obtida em três
etapas bem distintas:
1ª Etapa de solidificação:
❖ A primeira ocorre pelo contato do aço
líquido com o molde de cobre resfriado
a água.
❖ Esta é chamada zona de resfriamento
primário ou região do molde.
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Lingotamento Contínuo
❖ A solidificação do aço líquido durante o lingotamento é, portanto, obtida em três
etapas bem distintas:
2ª Etapa de solidificação:
❖ Na segunda etapa realiza-se o
borrifamento de água ou mistura de água e
ar sobre a superfície de um lingote já com
uma casca solidificada.
❖ Esta etapa é chamada resfriamento
secundário ou região dos chuveiros.
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Lingotamento Contínuo
❖ A solidificação do aço líquido durante o lingotamento é, portanto, obtida em três
etapas bem distintas:
3ª Etapa de solidificação:
❖ A terceira e última etapa realiza-se
diretamente pelo ar na chamada região
de radiação livre.
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Lingotamento Contínuo
❖ Peças de ligas não ferrosas, aço e ferro fundido nodular podem ser fundidos
continuamente.
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5. PROCESSOS DE FUNDIÇÃO EM MOLDES MISTOS
Moldes Permanentes Mistos
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