06/06/2022

Unidade III:
Fundamentos da Soldagem
Profa. D.Sc. Antonia Daniele Souza Bruno Costa
antonia.costa@uni7.edu.br

PROCESSOS DE SOLDAGEM
Soldagem por fusão:
 Esse segundo método baseia-se na aplicação localizada de calor na região
de junta até a sua fusão e do metal de adição (quando esse é utilizado).
 Como resultado dessa fusão, as superfícies entre as peças são eliminadas e,
com a solidificação do metal fundido, a solda é formada.

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PROCESSOS DE SOLDAGEM
Soldagem por fusão:
 Processos de soldagem por fusão usam calor para fundir os metais de base.
 Em muitas operação de soldagem por fusão, o metal de adição é adicionado
na poça fundida para facilitar o processo e prover o volume e resistência para
junta soldada.
 A soldagem por fusão que não é adicionada metal de adição é conhecida
como uma solda autógena.

PROCESSOS DE SOLDAGEM
Soldagem por fusão:
 Os processos de soldagem por fusão podem ser classificados em subgrupos
de acordo com a fonte de energia utilizada :
 Soldagem a arco: o aquecimento do metal é realizado por meio de arco
elétrico.

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PROCESSOS DE SOLDAGEM
Soldagem por fusão:
 Soldagem a gás oxicombustível:
 Esse processo de união usam gás oxicombustível, tais como a mistura
de oxigênio e acetileno, para produzir uma chama quente a fim de fundir
o metal de base e o metal de adição, caso seja usado.

PROCESSOS DE SOLDAGEM
Soldagem por fusão – Soldagem por Resistência:
 Soldagem por resistência é um grupo de processos por fusão que usa uma
combinação de calor e pressão para realizar o coalescimento.
 O calor é gerado por resistência elétrica decorrente do fluxo de corrente entre
as junções a serem soldadas.
 Os principais componentes na
soldagem são:
 Peças de trabalho a serem
soldadas;
 Dois eletrodos em posições
opostas;
 Um meio de aplicar pressão
para pressionar as peças a
serem soldadas;
 Fonte de alimentação AC.
 A operação resulta em uma zona
fundida entre as duas peças,
chamada lente de solda na
soldagem por pontos.

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PROCESSOS DE SOLDAGEM
Soldagem por fusão – Soldagem por Resistência:
 Em comparação com a soldagem a arco, a soldagem por resistência não usa
gases de proteção, fluxo de metal de adição e os eletrodos que conduzem
energia elétrica são não consumíveis.
 Os eletrodos são muitas vezes refrigerados à água para dissipar o calor que é
gerado.
 As resistividades das peças de
trabalho são função das
resistividades dos metais de base e
das espessuras da peça.
 As resistências de contato entre os
eletrodos e as peças são
determinadas pelas áreas de
contato (isto é, tamanho e forma do
eletrodo) e a condição da superfície
(limpeza da superfície etc).

PROCESSOS DE SOLDAGEM
Soldagem por fusão – Soldagem por Resistência:
 Soldagem por pontos – Etapas do ciclo de soldagem:

(1) As peças são (5) Os

inseridas entre eletrodos
os eletrodos (3) Tempo (4) A corrente é são abertos
(2) Os eletrodos
de solda – a desligada, mas a e o conjunto
fecham e a
corrente é força é mantida soldado é
forção é
desligada. ou aumentanda. removido.
aplicada.

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PROCESSOS DE SOLDAGEM
Soldagem por fusão – Soldagem por Resistência:
Soldagem por costura:
 Na soldagem por costura, os eletrodos revestidos são substituídos por rodas.
 Uma série de soldas por pontos sobrepostas são feitas ao longo da junta.
 O processo permite produzir juntas herméticas e suas aplicações industriais
incluem a produção de tanques de gasolina, contêineres de chapas metálicas.

PROCESSOS DE SOLDAGEM
Soldagem por fusão – Soldagem por Resistência:
Soldagem por costura – Soldagem contínua:
 No método de operação usual, chamado soldagem contínua, a roda é girada
continuamente em velocidade constante [Figura (c)].
 A corrente é ativada em intervalos de tempo compatíveis com o espaçamento
desejado entre as soldas por pontos ao longo da costura.
 A frequência de descargas de corrente é normalmente ajustada para que a
soldagem por pontos sobrepostos seja produzidas.

(a) Soldagem por costura (b) Soldagem por ponto (c) Soldagem contínua.
convencional, em que pontos (lente individual).
sobrepostos são produzidos.

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PROCESSOS DE SOLDAGEM
Soldagem por fusão – Soldagem por Resistência:
Soldagem por costura – Soldagem por ponto (lente individual:
 Se a frequência é bastante reduzida, então haverá espaços entre as soldas por
pontos [Figura (b)].
Soldagem por costura – Soldagem sobreposta:
 Trata-se de uma alterativa para a soldagem contínua.
 O eletrodo é periodicamente interrompido para fazer a solda por pontos.
 A quantidade de rotações da roda entre as paradas determina a distância entre
as soldas por pontos ao longo da costura [Figuras (a) e (b)]

(a) Soldagem por costura (b) Soldagem por ponto (c) Soldagem contínua.
convencional, em que pontos (lente individual).
sobrepostos são produzidos.

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PROCESSOS DE SOLDAGEM
Soldagem por laminação

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PROCESSOS DE SOLDAGEM
Outros processos de soldagem por fusão – Soldgem por feixe de elétrons:
 É um processo de soldagem por fusão no qual o calor para a soldagem é
produzido por fluxo de alta intensidade e corrente extremamente concentrada
de elétrons que incide sobre a superfície de trabalho.

Máquina de Soldagem com Feixe de Elétrons

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PROCESSOS DE SOLDAGEM
Outros processos de soldagem por fusão – Soldgem por feixe de elétrons:
 O equipamento é similar ao utilizado para usinagem de feixe de elétrons.
 Um canhão de elétrons opera em alta tensão para acelerar os elétrons.

Esquema de uma máquina

de soldagem por feixe de
elétrons

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PROCESSOS DE SOLDAGEM
Outros processos de soldagem por fusão – Soldagem a laser:

 Esse é um processo de
soldagem por fusão em que
o coalescimento é
alcançado pela energia de
um feixe de luz coerente e
altamente concentrado e
centralizado sobre a junta a
ser soldada.
 O termo laser é abreviatura
de light amplification by
stimulated emission of
radiation.

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PROCESSOS DE SOLDAGEM
Outros processos de soldagem por fusão – Soldagem a laser:

 O raio laser é formado por partículas

de luz (fótons) concentradas e emitidas
em forma de um feixe contínuo.
 Para fazer isso, é preciso estimular os
átomos de algum material a emitir
fótons.
 Essa luz é canalizada com a ajuda de
espelhos para formar um feixe.
 A tecnologia foi criada em 1960 por
Theodore Maiman.
 Na ocasião, o físico americano
estimulou átomos de rubi a emitir luz
concentrada.

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PROCESSOS DE SOLDAGEM
Outros processos de soldagem por fusão – Soldagem a laser:

 O processo de soldagem a laser é normalmente realizada

com gase de proteção (He, Ar, CO2 etc) para prevenir a
oxidação.
 O metal de adição normalmente não é usado.
 Processo semelhante ao de soldagem por
emissão de feixe de elétrons.
 Em relação ao feixe de elétrons tem a
vantagem de não precisar de câmara de
vácuo, não são emitidos raios-x e os feixe de
laser podem ser direcionados e concentrados
por lentes ópticas e espelhos.
 Por outro lado, o processo de soldagem a
laser não possui alta penetração da solda.

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PROCESSOS DE SOLDAGEM
Outros processos de soldagem por fusão – Soldagem Aluminotérmica:
 Thermit é uma marca comercial para thermite, mistura de pó de alumínio e
óxido de ferro que produz uma reação exotérmica quando inflamada.
 A soldagem aluminotérmica é um processo e soldagem por fusão no qual o
calor para o coalescimento é produzido pelo metal fundido superaquecido, a
partir de uma reação química com o thermit.

Soldagem aluminotérmica: (1) Thermit inflamado; (2) cadinho virado, os

fluxos de metal superaquecido no molde; (3) metal solidifica para
introduzir a junta de solda

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PROCESSOS DE SOLDAGEM
Outros processos de soldagem por fusão – Soldagem Aluminotérmica:
 O metal de adição é obtido pro meio do metal líquido .
 Esse processo é mais comumente usado em fundição que em soldagem.
 Os pós de alumínio e óxido de ferro misturados finamente (em uma mistura
1:3), quando inflamados à temperatura em torno de 1300ºC, produzem a
seguinte reação química:
8 𝐴𝑙 + 3𝐹𝑒 𝑂 → 9𝐹𝑒 + 4𝐴𝑙 𝑂 + 𝑐𝑎𝑙𝑜𝑟
 A temperatura da reação é de cerca de 2500ºC, resultando em ferro fundido
superaquecido, além de óxido de alumínio, que fica flutuando sobre a parte
superior como uma escória protegendo o ferro da atmosfera.
 Após a reação finalizada, o cadinho é virado e o metal líquido é derramado em
um molde projetado especialmente para envolver a junta da solda.
 Devido a temperatura do fundido, ele derrete as arestas das peças de base,
causando coalescimento mediante solidificação.
 Após o resfriamento, o molde é separado e as entradas e tirantes são
removidos.

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