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ADMINISTRAÇÃO E NEGÓCIOS
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Sumário
•• Apresentacão da disciplina
1.1. Introdução . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3
1.2. Funções da administração . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5
1.3. a administração como elemento essencial para qualquer organização . . . . . . 6
1.4. Funções gerenciais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6
1.5. Habilidades gerenciais e HIErarquIa organizacional . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7
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I
Capítulo 2 •• Processo administrativo
2.1. Introdução . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 25
2.2. Planejamento . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 26
2.2.1. Princípios do planejamento e sua importância nas organizações . . . . . 26
2.2.2. Objetivos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 27
2.2.3. Políticas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 27
2.2.4. Programas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 28
2.2.5. Procedimentos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 29
2.2.6. Projetos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 29
2.3. Organização . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 30
2.3.1. Princípios gerais da organização . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 30
2.3.2. Ferramentas e técnicas da organização . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 31
2.4. Direção . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 33
2.4.1. Propósitos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 33
3.1. Introdução . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 41
3.2. Recursos Humanos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 42
3.2.1. Funções genéricas da área de recursos humanos . . . . . . . . . . . . . . . . 42
3.2.1.1. Emprego . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 42
3.2.1.2. Administração de remunerações e salários . . . . . . . . . . . . . . . 43
3.2.1.3. Relações laborais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 43
3.2.1.4. Serviços aos funcionários . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 44
3.2.1.5. Planejamento de recursos humanos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 44
II
3.3. Finanças . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 45
3.3.1. Funções do administrador financeiro . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 45
3.4. Marketing . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 46
3.4.1. Propósitos da área de marketing . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 46
3.4.2. Funções . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 47
3.5. Operações . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 48
3.5.1. Funções gerais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 48
•• Bibliografia
TODOS OS DIREITOS RESERVADOS
III
IV
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APRESENTACÃO DA DISCIPLINA
As empresas, em sua dimensão de entes econômicos e sociais, possuem como prioridade o uso
racional de seus recursos. Isto é, o uso de cada um de seus insumos (financeiros, econômicos,
técnicos, humanos, etc.) de forma otimizada e útil. Atualmente, a administração é considerada
como a única via para alcançar tal prioridade.
As empresas estão cada vez mais abandonando as estruturas primitivas e artesanais, criando
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1
APRESENTACÃO DA DISCIPLINA
2
Capítulo 1
CONCEITO E NATUREZA DA
ADMINISTRAÇÃO
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1.1. INTRODUÇÃO
Administrar é uma das atividades humanas mais importantes. Desde que as pessoas
começaram a constituir grupos para alcançar objetivos que não podiam cumprir como
indivíduos, a administração tem sido essencial para assegurar a coordenação de esforços
individuais. Conforme a sociedade dependia cada vez mais do esforço em grupo e muitos grupos
se fizeram grandes, as tarefas dos diretores tomaram uma importância significativa.
3
CONCEITO E NATUREZA DA ADMINISTRAÇÃO
Aqui estão alguns dos diretores mais reconhecidos: Steve Jobs e seu sucessor, Tim Cook, da
Apple Computer; Ratan Tata, da Tata Group; Richard Branson, da Virgin; Bill Ford, Jr., e seu
sucessor Alan Mulally, da Ford Motor Company; Jack Welch e seu sucessor Jeff Immelt, da
General Electric; John Chambers, da Cisco; e Bill Gates e seu sucessor Steve Ballmer, da
Microsoft.
Sendo que também os gerentes de nível médio e supervisores de primeira linha contribuem de
maneira importante para alcançar as metas de suas organizações cujo resultado essencial é a
empresa. Define-se empresa como um grupo de pessoas que trabalham em conjunto para criar
valor agregado. Em organizações lucrativas certo valor agregado se traduz em lucros; nas
organizações não lucrativas, como as beneficentes, pode ser a satisfação de necessidades. As
universidades também criam valor agregado mediante a geração e difusão do conhecimento, e a
prestação de serviços para a comunidade ou sociedade.
As empresas são uma fonte de renda para trabalhadores, fornecedores, governo e empresários,
promovem o desenvolvimento econômico da sociedade, contribuem ao sustento de serviços
públicos, representam um meio para a realização ou satisfação pessoal e fomentam a
capacitação e a melhoria de habilidades, assim como o investimento e formação de capital.
4
CONCEITO E NATUREZA DA ADMINISTRAÇÃO
Muitos estudiosos e diretores apontam que a organização útil e clara do conhecimento facilita a
análise da administração. Por tanto, ao estudar administração é necessário separá-la em quatro
funções diretivas (planejar, organizar, dirigir e controlar), ao entorno das quais é possível
organizar o conhecimento subjacente. Este âmbito foi utilizado e testado durante muitos anos.
Mesmo quando existem formas diferentes de organizar o conhecimento gerencial, a maioria dos
livros atuais adotam as mesmas características ou similares , mesmo depois de
experimentar alternativas para estruturar o conhecimento.
É evidente que os dirigentes não podem realizar bem suas tarefas a menos que compreendam e
respondam aos muitos elementos do ambiente externo (fatores econômicos, tecnológicos,
sociais, ecológicos, políticos e éticos) que afetam suas áreas de operação.
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CONCEITO E NATUREZA DA ADMINISTRAÇÃO
Os diretores são responsáveis por atuar de maneira que permitam aos indivíduos contribuir da
melhor forma para a conquista dos objetivos do grupo. Assim, a administração é aplicada a
organizações grandes e pequenas, empresas lucrativas e não lucrativas, e indústrias de
manufatura e de serviços. A administração eficaz está a cargo do presidente da corporação, o
administrador do hospital, o supervisor de primeira linha do governo, o líder dos escoteiros, o
bispo de uma igreja, o diretor de uma equipe de beisebol e o reitor de uma universidade.
Todos os diretores realizam funções gerenciais; no entanto, o tempo dedicado para cada função
pode variar. Assim, os diretores de alto nível dedicam mais tempo a planejar e organizar que os
de menor nível; dirigir, por outro lado, ocupa mais tempo dos supervisores de primeira linha. A
diferença no tempo dedicado a controlar varia ligeiramente para os diretores dos diversos níveis.
6
CONCEITO E NATUREZA DA ADMINISTRAÇÃO
Os executivos de empresas não lucrativas costumam afirmar que a meta dos dirigentes das
lucrativas é simples: obter lucros, apesar disso, os lucros são apenas o valor agregado das
vendas sobre os gastos. Para muitas empresas, uma meta importante é o aumento, a longo
prazo, do valor de suas ações comuns. Michael Porter, catedrático de Harvard, criticou a
importância do valor para os acionistas quando disse: “perdemos de vista a rentabilidade como
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CONCEITO E NATUREZA DA ADMINISTRAÇÃO
meta e substituímos o valor para o acionista pelo preço da ação”. A ação acima, sugere Porter,
destruiu muitas empresas. Em um sentido específico, em todo tipo de organizações, lucrativas
ou não, a meta lógica e publicamente desejável de todos os dirigentes deve ser o valor agregado.
Assim, os dirigentes estabelecem um ambiente onde as pessoas podem alcançar as metas do
grupo com a menor quantidade de tempo, dinheiro, materiais e insatisfação pessoal, ou no qual
possam conseguir o que seja possível de uma meta desejada com recursos disponíveis. Nas
empresas não lucrativas que não são responsáveis por seus lucros totais (como um
departamento de contabilidade), os dirigentes possuem metas e devem buscar alcançá-las com
o mínimo de recursos, ou obter o possível com os já disponíveis.
No seu livro In Search of Excellence (Em busca de excelência), Thomas Peters e Robert
Waterman Jr., identificaram 43 companhias que consideraram superiores. Para elegê-las
consideraram fatores como o crescimento de ativos e capital acionário, rendimento médio sobre
o capital total e medidas similares, também consultaram especialistas da indústria sobre o
Dois anos depois da publicação de In Search of Excellence, a revista Business Week voltou a
examinar as companhias que Peters e Waterman Jr. consideraram superiores. A pesquisa da
revista revelou que ao menos 14 das 43 companhias não cumpriam muito bem várias das 8
características de excelência e nove companhias mostraram uma forte queda em suas
contratações. Ainda que Peters e Waterman Jr., foram criticados em vários aspectos (como seus
métodos para recopilar e interpretar os dados, o extenso uso de anedotas e citações de líderes
da área em vez da utilização de fontes de pesquisa mais científicas) a revisão do desempenho
das companhias indicou que o sucesso pode ser apenas transitório e exige um duro e constante
trabalho para adaptar-se às mudanças no ambiente.
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CONCEITO E NATUREZA DA ADMINISTRAÇÃO
Para se ter sucesso no século XXI, as companhias devem aproveitar a nova tecnologia da
informação em especial a Internet, a globalização e o espírito empreendedor.
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CONCEITO E NATUREZA DA ADMINISTRAÇÃO
As companhias de sucesso criam seu valor agregado mediante operações produtivas. Mesmo
quando não há um acordo absoluto sobre o verdadeiro significado de produtividade, cabe defini-
la com o quociente produção-insumos dentro de um período, considerando a qualidade. Pode se
expressar sendo o seguinte:
As companhias utilizam vários tipos de insumos (mão de obra, materiais e capital), por outra
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CONCEITO E NATUREZA DA ADMINISTRAÇÃO
prática da administração é uma arte, o conhecimento organizado contido nesta prática pode se
chamar ciência. Neste contexto, ciência e arte não são mutualmente excludentes, porém
complementares.
A arte deve melhorar conforme a ciência o faz, como ocorreu nas ciências físicas e biológicas.
Podemos assegurar que a ciência subjacente é bastante rústica e inexata pois as muitas
variáveis que os diretores controlam são bastante complexas, no entanto, este conhecimento
administrativo pode melhorar a prática gerencial. Os médicos, sem a vantagem da ciência,
seriam pouco mais que “médicos bruxos”, os executivos que tentam administrar sem a ciência
administrativa devem confiar na sorte, intuição ou fazer como era feito no passado.
Na administração, como em qualquer outro campo, a menos que os praticantes aprendam por
tentativa e erro (foi dito que os erros dos diretores são as tentativas de seus subordinados), não
têm para onde dirigir uma orientação significativa, além do conhecimento acumulado subjacente
a sua prática.
Administracão científica
Frank e Lillian Gilbreth Frank é conhecido por seus estudos de tempos e movimentos. Lillian,
(1900). psicóloga industrial, focou nos aspectos humanos do trabalho e para
a compreensão das personalidades e necessidades dos
trabalhadores.
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CONCEITO E NATUREZA DA ADMINISTRAÇÃO
Ciencias do comportamento
Walter Dill Scott (1910, 1911). Aplicação da psicologia à publicidade, marketing e pessoal.
Vilfredo Pareto (livros 1896- Conhecido como o pai do enfoque dos sistemas sociais à
1917). organização e administração.
Teoria de sistemas
Neste livro foram analisados muitos autores. Entre as principais contribuições estão as de Chris Argyris,
Robert R. Blake, C. West Churchman, Ernest Dale, Keith Davis, Mary Parker Follet, Frederick Herzberg,
G. C. Hornans, Harold Koontz, Rensis Likert, Douglas McGregor, Abraham H. Maslow, Lyman W.
Porter, Herbert Simon, George A. Steiner, Lyndall Urwick, Norbert Wiener e Joan Woodward.
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CONCEITO E NATUREZA DA ADMINISTRAÇÃO
Suas experiências como aprendiz, pedreiro, capataz, mestre mecânico e logo engenheiro-chefe
de uma companhia siderúrgica lhe deram uma ampla oportunidade de aprender em primeira
mão os problemas e as atitudes dos trabalhadores, assim como ver as imensas possibilidades
de melhorar a qualidade da administração.
A famosa obra de Taylor, Taylor Principles of Scientific Management, foi publicada em 1911 e os
princípios fundamentais que observou que subjaziam ao enfoque científico são os seguintes:
• Trabalhar para alcançar a produção máxima, mais que uma produção restringida.
• Desenvolver em todos os trabalhadores o maior grau possível de sua própria prosperidade
e da companhia.
É claro que estes preceitos básicos de Taylor não estão muito distantes das crenças
fundamentais do diretor moderno.
Talvez o verdadeiro pai da teoria da administração moderna seja o industrial francês Henri Fayol,
que identificiou uma ampla necessidade de princípios, os quais qualificou como flexíveis, não
absolutos e úteis, sem importar as mudanças de condições. Vejamos alguns destes princípios.
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CONCEITO E NATUREZA DA ADMINISTRAÇÃO
Peter F. Drucker escreveu sobre uma variedade de temas administrativos gerais. Keith Davis
ajudou a compreender a organização informal. Os autores W. Edwards Deming e Joseph M.
Juran, norte-americanos, fizeram muito por melhorar a qualidade dos produtos japoneses.
Laurence Peter sugeriu que com o tempo as pessoas sejam promovidas a um nível em que são
incompetentes e não é possível mais promovê-las, infelizmente, isto pode gerar organizações
com pessoal incompetente. William Ouchi, que escreveu o exitoso livro Theory Z, mostrou como
podiam ser adaptadas determinadas práticas administrativas japonesas aos Estados Unidos.
Por último, Thomas Peters e Robert Waterman Jr., analisaram as características de companhias
superiores.
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CONCEITO E NATUREZA DA ADMINISTRAÇÃO
Procter & Gamble introduziu a administração por marcas para seus sabonetes, de maneira
1931
que cada gerente era responsável pelo sucesso ou fracasso de sua marca.
Com base na ideia de considerar diferentes cenários alternativos e planejar segundo eles,
1967
Shell lidou com a crise do petróleo na década de 1970.
A Motorola utilizou os processos Seis Sigma para melhorar a eficiência e reduzir os erros.
1987
A General Eletric foi uma das primeiras a adotá-lo.
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A IBM administrou o processo de dados da Kodak. Durante a década de 1990 o enfoque foi
1989
utilizado para transferir o trabalho para outros países.
As companhias trabalham para outras empresas e clientes para alcançar ideias novas e
Década
inovadoras. Procter & Gamble, por exemplo, esperava que a metade de suas inovações
de 2000
viesse do exterior.
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CONCEITO E NATUREZA DA ADMINISTRAÇÃO
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CONCEITO E NATUREZA DA ADMINISTRAÇÃO
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CONCEITO E NATUREZA DA ADMINISTRAÇÃO
Um dos modelos da teoria administrativa é o enfoque nas funções gerenciais difundido por
Henry Mintzberg, da Univeridade McGill. Em essência, seu viés consiste em observar o que os
gerentes fazem e, a partir disso, chegar a conclusões a respeito de que atividades (ou funções)
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CONCEITO E NATUREZA DA ADMINISTRAÇÃO
gerenciais são tratadas. Vários pesquisadores estudaram o trabalho real dos gerentes de CEO
até supervisores de linha, contudo, Mintzberg deu para este enfoque mais notoriedade.
Funções interpessoais
Funções informativas
Funções de decisão
7. De empreendedor.
8. De encarregado de problemas.
9. De atribuir recursos.
10. De negociador (trata com várias pessoas e grupos de pessoas).
O enfoque de Mintzberg também foi criticado. Em primeiro lugar, a amostra de cinco CEO
utilizados na sua investigação é muito pequena para oferecer uma conclusão tão radical. Em
segundo, ao analisar as atividades reais dos gerentes de CEO até supervisores qualquer
pesquisador deve compreender que todos os gerentes realizam algum trabalho que não é
puramente gerencial: se espera que até os presidentes de grandes companhias dediquem parte
de seu tempo a relações públicas ou com os acionistas, arrecadar fundos e talvez em interações
com distribuidores, marketing, etc. Em terceiro, muitas das atividades que Mintzberg encontrou
são na realidade evidência de planejamento, organização, integração de funcionários, direção e
controle. Por exemplo, o que é a integração de recursos senão planejamento? A função de
empreendedor é certamente um elemento do planejamento e as funções interpessoais são
basicamente instâncias de direção, além disso, as funções informativas podem se ajustar a
várias da área funcional.
Não obstante, observar o que os gerentes fazem na realidade pode ter um valor considerável.
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CONCEITO E NATUREZA DA ADMINISTRAÇÃO
Na análise das atividades, um gerente eficiente poderia determinar de qual maneira as ati
vidades caem nos diversos campos do conhecimento refletidos pelas funções básicas dos
gerentes; no entanto, as funções que Mintzberg identificou parecem estar incompletas: onde
estão as atividades gerenciais indiscutivelmente importantes como estruturar uma organização,
selecionar e avaliar gerentes, e determinar estratégias importantes? Omissões como estas
fazem com que nos perguntemos se os executivos destas amostras na realidade eram gerentes
eficientes. Certamente levantam uma séria questão a respeito de saber se as funções
gerenciais, pelo menos como dito aqui, são adequadas para fundamentar uma teoria da gestão
prática e operacional.
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CONCEITO E NATUREZA DA ADMINISTRAÇÃO
Claramente uma empresa organizada não existe sozinha, sendo que depende de seu ambiente
externo: é parte de sistemas maiores, como a industría a que pretence, do sistema econômico e
da sociedade. A empresa recebe insumos, os transforma e exporta seus resultados ao ambiente;
entretanto, este modelo requer extender-se e desenvolver-se em outro aspecto do processo
administrativo, ou operacional, que indique de qual maneira os diversos insumos se
transformam mediante as funções gerenciais de planejar, organizar, integrar funcionários, dirigir
e controlar.
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1.12.4.1.Insumos e demandantes
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CONCEITO E NATUREZA DA ADMINISTRAÇÃO
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CONCEITO E NATUREZA DA ADMINISTRAÇÃO
1.12.4.3.Sistema de comunicação
A comunicação é fundamental para todas as fases do processo diretivo por dois motivos:
primeiro, integra as funções diretivas (p. ex., os objetivos de planejamento estabelecidos se
comunicam para poder esboçar a estrutura organizacional apropriada, a comunicação é
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1.12.4.4.Processos
É evidente que a organização deve prover muitas satisfações se espera reter e motivar as
contribuições de seus membros. Deve contribuir para a satisfação não apenas das necessidades
materiais básicas (p. ex., necessidades dos empregados de ganhar dinheiro para alimentação e
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CONCEITO E NATUREZA DA ADMINISTRAÇÃO
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Capítulo 2
PROCESSO ADMINISTRATIVO
2.1. INTRODUÇÃO
TODOS OS DIREITOS RESERVADOS
O processo administrativo é a maior criação que pode ter sido inventado na história do
pensamento administrativo. Desenvolvido e utilizado no final do século XIX e princípios do XX por
Henry Fayol, foi identificado como estrutura básica da prática administrativa, pois proporcionou
uma capacidade de abstração muito mais ampla e a possibilidade de gerar conceitos teóricos
cada vez mais voltados para as necessidades das organizações.
Para definir o processo administrativo, é necessário primeiro saber quais são os elementos que o
compõem. Da mesma forma que um procedimento, todo processo está formado por etapas, mas
neste caso sendo cíclico: onde termina a última etapa existe uma conexão com a primeira etapa,
reiniciando o processo tantas vezes quanto seja preciso.
Assim, o novo processo é retroalimentado pelo anterior, ou seja, a última etapa (chamada
controle) serve para planejar a nova jornada de trabalho. Em consequência, o processo
administrativo é um conjunto de fases que permite que seja realizada a prática profissional da
administração.
25
PROCESSO ADMINISTRATIVO
2.2. PLANEJAMENTO
O planejamento se caracteriza por possuir sua natureza própria: está voltado para o futuro. Gera
no presente um conjunto de planos (por isso seu nome) que permitirão ter uma maior certeza de
sucesso no futuro. Sua essência é se antepor e olhar com olhos visionários o amanhã.
Por tanto, a partir da realidade da instituição (diagnóstico), nesta etapa serão gerados uma série
Os princípios podem ser definidos como verdades de aplicações e diretrizes gerais, devem ser
levados em conta e serem realizados em todas as situações de caráter administrativo.
Princípio Definição
26
PROCESSO ADMINISTRATIVO
Princípio Definição
2.2.2. OBJETIVOS
São declarações gerais que descrevem os resultados que uma empresa ou organização espera
obter ou alcançar em um determinado período, através de uma série de passos planejados e
TODOS OS DIREITOS RESERVADOS
Características principais:
2.2.3. POLÍTICAS
São diretrizes gerais que são seguidas para tomar decisões e empreender a ação. A tomada de
decisões se realiza sobre problemas que se repetem constantemente e ajudam a alcançar o
objetivo. Não devemos confundir políticas com regras, já que estas são rígidas e devem ser
cumpridas ao pé da letra (geralmente, sua violação é sancionada. Por exemplo, o pagamento de
impostos através da Receita), do contrário, as políticas são flexíveis (podem existir inclusive por
um período e depois mudar, de acordo com a direção que esteja administrando).
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PROCESSO ADMINISTRATIVO
Características:
2.2.4. PROGRAMAS
Características:
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PROCESSO ADMINISTRATIVO
2.2.5. PROCEDIMENTOS
Características:
2.2.6. PROJETOS
São estudos sobre a viabilidade e rentabilidade de um novo investimento. De acordo com a ISO
9000, o projeto é um processo único que consiste em uma série de atividades coordenadas e
controladas, com datas de início e término, que se levam a diante para alcançar um objetivo,
com base em certos requisitos específicos, limitações em tempo, custo e recursos.
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PROCESSO ADMINISTRATIVO
2.3. ORGANIZAÇÃO
O processo de organizar inicia com o estabelecimento e classificação das atividades. Logo, estas
se agrupam por tarefas comuns, de acordo com os recursos e objetivos organizacionais. Aqui
entram a análise de postos, divisão do trabalho, departamentalização, especialização (princípios
fundamentais da organização), delegação, autoridade e comunicação.
Em outras palavras, a organização é o esboço de uma estrutura formal onde são estabelecidas
as funções a serem desempenhadas por cada indivíduo e a relação entre as mesmas, hierarquia
e níveis de autoridade, de acordo com os objetivos da empresa. Assim sendo, se identificam,
classificam e agrupam as atividades necessárias para o cumprimento dos propósitos.
São nove os princípios gerais da organização, que por sua vez são incluídos na divisão do
trabalho, departamentalização e hierarquização.
30
PROCESSO ADMINISTRATIVO
Organogramas
Conhecidos também como cartas ou gráficos de organização, são sistemas de organização onde
se representa com objetividade a estrutura interna de uma organização: níveis hierárquicos,
diretrízes de autoridade, responsabilidade, comunicação, etc. São um diagrama em que cada
quadro representa a denominação de um posto superior (em alguns também costuma-se pôr o
nome de quem o representa por meio da união dos quadros através de linhas). Desta maneira,
assinalam a vinculação entre os departamentos, tanto de forma horizontal quanto vertical, a
medida das principais linhas de autoridade.
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Além de ser uma fonte oficial de consulta, os organogramas servem para representar o seguinte:
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PROCESSO ADMINISTRATIVO
Manuais de procedimentos
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PROCESSO ADMINISTRATIVO
2.4. DIREÇÃO
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A natureza da direção está imersa na essência da própria organização, pois tem como
responsabilidade dirigir os esforços da pessoa até a conquista dos objetivos, por meio da
execução de planos, liderança e motivação.
2.4.1. PROPÓSITOS
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PROCESSO ADMINISTRATIVO
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PROCESSO ADMINISTRATIVO
• Inteligência.
• Decisão.
• Senso de percepção.
• Auto confiança.
• Confiança projetada.
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PROCESSO ADMINISTRATIVO
2.5. CONTROLE
Como ferramenta para medir e corrigir o desempenho das funções de uma organização, o
controle possui como propósito ajudar os administradores ao melhor alcance de objetivos e
planos.
O controle possui como propósito detectar erros e desvios a tempo, para corrigir as falhas no
momento certo aplicando os mecanismos adequados. E para que seja efetivo, deve cumprir as
seguintes características.
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PROCESSO ADMINISTRATIVO
1. Estabelecimento de padrões. Está em função dos objetivos ou metas que são traçados a
partir do planejamento; se estão claros, melhor dizendo, possuem exatidão, utilidade e
data limite ou específica, haverá um bom controle.
2. Medição de resultados. Comparar os resultados obtidos com padrões ou normas
estabelecidas: se há correspondência, tudo está sob controle.
3. Correção. Se ao medir os resultados estes não cumprem com os padrões estabelecidos,
devem ser tomadas medidas corretivas que determinem uma mudança em uma ou
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PROCESSO ADMINISTRATIVO
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PROCESSO ADMINISTRATIVO
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PROCESSO ADMINISTRATIVO
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TODOS OS DIREITOS RESERVADOS
Capítulo 3
ÁREAS FUNCIONAIS
3.1. INTRODUÇÃO
TODOS OS DIREITOS RESERVADOS
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ÁREAS FUNCIONAIS
Qualquer análise da empresa que se pretenda realizar passa necessariamente pela pesquisa da
conduta humana. Com o estudo do ser humano, a administração e a própria organização deixam
para trás seu conceito puramente econômico e tecnológico. A empresa é um ser vivo, onde
exsitem sentimentos, desafios, sinergia e empatia, e se converte em objeto de estudos das
ciências sociais.
Todo dirigente deve estar consciente que seus colaboradores são a essência de toda a
organização empresarial.
3.2.1.1. Emprego
É o departamento que possui como objetivo garantir que todos os postos sejam preenchidos
pelo funcionário adequado, de acordo com um planejamento dos recursos humanos. Esta
função está respaldada por um adequado processo de recrutamento. É um processo de
identificar e endereçar candidatos capacitados para ocupar as vagas disponíveis. Dito processo
inicia com a busca de candidatos e termina quando são recebidas as soliticações de emprego.
Assim, se obtém um conjunto de candidatos, do qual sairão posteriormente os novos
empregados. As descrições de postos constituem instrumentos essenciais para o recrutamento,
pois proporcionam a informação básica sobre as funções e responsabilidades que cada vaga
inclui. A seleção consiste em uma série de passos específicos que são empregados para decidir
que candidatos devem ser contratados. O processo inicia quando uma pessoa solicita um
emprego e termina quando é tomada a decisão de contratar um dos candidatos. Quando a
seleção não é efetuada adequadamente, o departamento de RH não alcança os objetivos, nem
cumpre os desafios. Uma seleção desafortunada pode impedir o ingresso à organização de uma
pessoal com grande potencial ou proporcionar a contratação de alguém com má influência.
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ÁREAS FUNCIONAIS
• Comunicação.
• Contratação coletiva.
• Disciplina.
43
ÁREAS FUNCIONAIS
• Motivação do pessoal.
• Desenvolvimento de pessoal.
• Treinamento.
As relações laborais são uma relação continua entre um grupo definido de empregados e uma
empresa. A relação de trabalho inicia com uma figura jurídica que constitui o contrato, seja
individual ou coletivo. O contrato de trabalho pode ser de duração indefinida ou limitar-se a um
período ou uma obra determinada. Ao iniciar a relação laboral, surge o problema de como
recrutar e selecionar os funcionários. Imediatamente depois surge o problema de contratação,
onde o jurídico participa de cada momento para fixar os respectivos direitos de trabalhador e de
patrão, assinalando as causas de término dos contratos, apontando possíveis normas e
consequências de demissão, recisão ou término da relação laboral.
Este departamento tem como objetivo satisfazer as necessidades dos trabalhadores presentes
na organização, tratar de ajudá-los em problemas relacionados à sua segurança e bem-estar
pessoal. As principais funções a serem desenvolvidas nesta área são as seguintes:
Este departamento possui como objetivo realizar estudos pertinentes à projeção das
necessidades da organização na linha de pessoal com suas consequentes necessidades de
programas de capacitação e desenvolvimento.
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ÁREAS FUNCIONAIS
3.3. FINANÇAS
Esta área, inclusive, é responsável por obter fundos e fornecer capital para ter os meios
financeiros necessários para cada um dos departamentos, para que possam funcionar
corretamente.
A meta da administração financeira é maximizar o valor da empresa, que é medido pelo preço de
suas ações. A estrutura financeira, então, consiste nos diferentes capitais de que a empresa
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ÁREAS FUNCIONAIS
3.4. MARKETING
Com este propósito, as atividades que realiza são a pesquisa de mercados, planejamento e
desenvolvimento do produto (apresentação, marca, aspecto, embalagem e etiqueta),
determinação de preços, pontos de venda, tipos de venda, distribuição e logística, assim como
sua promoção, meios de publicidade, propaganda e relações públicas.
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ÁREAS FUNCIONAIS
3.4.2. FUNÇÕES
• Criação do produto e preço. Deve criar o produto que satisfaça as necessidades do grupo
para o qual foi criado. Neste sentido é importante dar ao produto um nome adequado e
uma embalagem que, além de protegê-lo, o diferencie dos demais e designar um preço
justo para as necessidades, tanto da empresa quanto do mercado.
• Canais de distribuição. Estabelece os meios para que o produto possa chegar do
fabricante ao consumidor (as vendas podem ocorrer por meio de atacado, varejo,
comissionados ou retail). Sendo assim, possui como objetivo desenvolver a força de
vendas da empresa por meio dos canais de distribuição para alcançar a transferência de
produtos e serviços de acordo com as políticas e métodos definidos. Por tanto, deve
elaborar os planos de ação por produtos, clientes, zonas e vendedores.
• Publicidade. Sua função principal é realizar estudos e campanhas para a apresentação,
promoção de produtos, serviços, ideias ou imagens que atendam as necessidades da
empresa e as exigências do mercado. Coordena contatos com agências para o
desenvolvimento de campanhas, escolha de temas, estratégias e meios de comunicação
(rádio, TV, cinema, revistas, mídia exterior, etc.).
• Promoção. Apresenta o produto ao consumidor e o persuade a adquirí-lo. A promoção é
feita através dos meios massivos de comunicação e em folhetos, presentes, amostras, etc.
É necessário combinar estratégias de promoção para alcançar os objetivos, manter
sempre ativo o contato empresa-cliente-consumidor através de uma ação que contribua a
criar e estimular, também sustentar a imagem da empresa e seus produtos para facilitar o
desenvolvimento de uma atividade de vendas produtiva.
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ÁREAS FUNCIONAIS
3.5. OPERAÇÕES
A função técnica deve se identificar como uma função de engenharia, em qualquer de suas
múltiplas vertentes ou especialidades. Quando a organização produz serviços, grande parte
também destes requer de maneira direta ou indireta de alguma vertente da engenharia que
ocupe a posição de função térmica e que melhore os processos e procedimentos de trabalho.
Também é certo que em algumas instituições como as esportivas, artísticas, sociais, etc., a
função ténica identifique-se com alguma outra ciência, arte ou disciplina.
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ÁREAS FUNCIONAIS
serviço.
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Bibliografia
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