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FAMÍLIAS BACTERIANAS

Alana Krindges de Quadros


Amanda de Oliveira Pilonetto
Eduarda de Morais
Érlen Pauletti Guerra
Luiz Alberto da Silva Júnior
Paulo Afonso Valim
Bacillus
→ Família Bacillaceae;

→ São aeróbicos facultativos;

→ Produtoras de endósporos;

→ Ampla distribuição na natureza, são


esporulados (solo, plantas, água, ar, etc);

→ Parasita intracelular obrigatório.


Fonte:
https://www.labnetwork.com.br/noticias/pesquisa-re
aliza-sequenciamento-completo-do-dna-da-bacteria-
bacillus-subtilis-ri4914/.
Bacillus
B. B. cereus B.
licheniformis anthracis

B.
megaterium Bacillus B. larvae

B. subtilis B.
stearothermophilus
Bacillus
Morfologia

→ Forma de bastonetes;

→ Vivem sozinhas ou em cadeias;

→ Gram-positivas;

→ Células com dimensões variáveis: entre 0,5 a 10 µm;

→ Colônias de 3 - 5 mm.
Fonte:
https://www.sciencephoto.com/me
dia/10904/view
Bacillus
Doenças relacionadas

→ B. Cereus: gastroenterite diarreia e


gastroenterite emética;

→ B. Anthracis: Antraz ou Carbúnculo;

Fonte:
https://www.educapoint.com.br/blog/pecuaria-geral/miomecroses-carbuncul
o-sintomatico-gangrena-gasosa/
Bacillus
Fatores de virulência

Produz toxinas constituídas por


três proteínas distintas:

Antígeno Fator de
Fator letal
protetor edema
(LF)
(PA) (EF)
Bacillus
Meio de Cultura

→ Meio de cultura LB (Luria- Bertani)


comercial (Lennox) sólido por 72 horas a 30 °C.
Bacillus
Diagnóstico Sensibilidade

→ Isolamento em cultura ou → Penicilina G;


observação direta em material
coletado de feridas, linfonodos e
do sangue, ou por testes
moleculares.
Borrelia
→ A identificação das espécies de Borrelia
depende de análise genética.

→ São espiroquetas de forma helicoidal.

→ Podendo variar de 3 a 10 espiras.

→ Medem de 4 a 30μm

→ Reproduzem por fissão binária transversal

Fonte:stringfixer.com
Borrelia
Taxonomia

Ordem: Spirochaetales
Família: Spirochaetaceae
Gênero: Borrelia

B. recurrentis Borrelia spp. B. burgdorferi


Borrelia
Doenças relacionadas

→ Membros do gênero Borrelia causam: Febre recorrente e a doença de Lyme.

→ São doenças graves, transmitidas por carrapatos ou piolhos.

→ Transmite aos seus hospedeiros, humanos, animais domésticos e silvestres.

→ Carrapatos da família Ixodidae.


Borrelia
Doenças relacionadas

Fonte: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/reader/books/9788582715000/pageid/94
Borrelia
Diagnóstico Meio de cultivo

Teste Sorológico Elisa anti-Bbsl → Barbour-Stoenner-kelly (BSK líquido)

Teste Suplementar Immunoblot → Leibovitz l-15


Western blotting
Brucella
Espécie de Brucella Hospedeiros preferenciais

Taxonomia B. abortus Bovinos e bubalinos.

B. melitensis Caprinos e ovinos.


→ Ordem Rhizobiales; B. suis Suídeos.

B.ovis Ovinos.
→ Família Brucellacea;
B.canis Canídeos.

→ Possui dez B. neotomae


espécies Rato do deserto.
diferentes.
B.ceti Golfinhos e baleias.

B. pinnipedialis Focas.

B. microti Voles, raposas vermelhas

B.inopinata
Brucella
Morfologia

→ Cocobacilos Gram-negativos que medem 0,6 a 1,5


μm por 0,5 a 0,7 μm de dimensão;

→ Não possuem cápsula; → Não possuem flagelos;

→ Não formam esporos; → São aeróbios;

→ São → imóveis;
Parasitas obrigatórios.
Fonte:
https://medchrome.com/basic-science/micr
obiology/brucella-and-brucellosis/
Brucella
Principal doença
Causada por → B. abortus, B. suis, B. melitensis e B. canis.

Brucelose Período de incubação → 5 dias até vários meses.

A infecção ocorre em contato direto com animais


contaminados ou ingestão de produtos de origem animal.
Brucella
Fatores de virulência
OMPS

→ Proteínas VirB;

→ LPS (lipopolissacarídeo).

Fonte:https://blog.jaleko.com.br/como-e-feito-o-metodo-de-gram/
Brucella
Meio de cultivo Habitat
→ Ágar - sangue ovino (5%) desfibrinado;
→ Quando protegida por matéria orgânica
dura meses;

→ Exposição direta aos raios e luz solar dura


poucas horas.
Brucella
Diagnóstico Sensibilidade

→ Exames laboratoriais;
→ Desinfetantes químicos: Cloro Ativo,
→ Necropsia; Formaldeído, Compostos Fenólicos, Álcool
70%, Cresol, Hidróxido de Sódio e Carbonato
-No feto: conteúdo gástrico, baço, rins, de Cálcio.
pulmão e fígado;
-No animal adulto: gânglios linfáticos.
→ Pasteurização rápida e pasteurização lenta.
Chlamydia
➔ Parasitas de energia

➔ Bactérias intracelulares obrigatórias

➔ Ciclo de desenvolvimento exclusivo.

➔ Causam doenças no tratos respiratórios, digestivo, pleural e


reprodutivo em humanos e animais
Chlamydia
C.trachomatis

Chlamydia C.suis
C.muridarum

C.psittaci
Chlamydiaceae C.abortus

C.felis
C.caviae
Chlamydophila
C.pneumoniae

C.pecorum
Chlamydia
Morfologia
→ Cocos curtos, cujo tamanho varia de 0,2 a 1,0 μm

→ Contêm ribossomos, DNA e RNA;

→ Contêm lipopolissacarídeo - LPS

→ Paredes celulares semelhante a microrganismos


gram-negativos, mas não possuem peptideoglicano.
C. trachomatis em genital humano
Ampliação: x 17.000 no tamanho de 35mm, x34.000 no tamanho de 6x7c
Fonte: https://www.sciencephoto.com/
Chlamydia
Habitat

→ Trato Gastrintestinal
Freqüentemente são subclínicas ou persistentes

→ Meio Ambiente
Fatores ambientais e práticas de manejo podem
influenciar a prevalência
Fonte: https://www.scielo.br/
Chlamydia
Ciclo Bifásico
CE

CE
Lise da célula
CR

CE: Corpúsculo Elementar


(forma infecciosa)

CR: Corpúsculo Reticular


(Forma replicante) Citoplasma
NÚCLEO célula
hospedeira

Células Epiteliais de
mucosa
Chlamydia
Fatores de Virulência

● Ciclo Bifásico Persistentemente infectado

● Espécies variam em virulência de + 130 espécies de aves e grande número de


acordo com o hospedeiro espécies de mamíferos, incluindo os humanos

inalação de partículas de poeira e gotículas


● Transmitidas principalmente por
e pelo contato interpessoal;

● Altamente variáveis Clinicamente inaparentes


Locais da superfície epitelial
Sistêmicas severas
Chlamydia
Doenças relacionadas Antibioticoterapia

Conjuntivite, artrite, aborto, uretrite, enterite,


pneumonia e encefalomielite. → Tetraciclinas

→ Aborto Enzoótico Das Ovelhas (C.abortus) → Cloranfenicol


→ Clamidiose Aviária (Chlamydophila.psittaci)

→ Clamidiose Felina (C.felis)

→ Encefalomielite Esporádica Bovina (C.pecorum)


Chlamydia
Meio de Cultura

→ Não se multiplicam em meio


bacteriológico padrão ou em placas com
meio.

→ Multiplicação in vitro
Células eucarióticas ou saco vitelino de
embriões de pintinhos
Chlamydia
Diagnóstico

→ Sinais Clínicos

→ Esfregaços diretos → PCR


Método Giemsa

→ Imuno-histoquímica

→ ELISA

Ziehl neelsen
Listeria
L. monocytogene
Taxonomia
L. seeligeri
→ Família: Listeriaceae;
L. grayi
→ Zoonose.
L. innocua
Listeria
L. welshimeri

L. marthii

L. rocourtii

L. ivanovi
Listeria
Morfologia

→ Bactéria gram-positiva pequena;

→ Não capsulada;

→ Formato de bacilos agrupados aos pares ou


em cadeias;

→ Aeróbio.
Fonte: http://exodocientifica.com.br/listeria-parte1/
Listeria
Fatores de Virulência

→ Patógeno intracelular; → ActA;

→ Internalinas; → Fosfolipases.

→ Listeriolisina O (LLO), sendo o


principal fator, atua como hemolisina,
formando poros nas membranas de
macrófagos e fagócitos; Fonte:
http://exodocientifica.com.br/listeria-parte1/
Listeria
Meio de cultivo Habitat

→ O Ágar Palcam é o meio de cultivo → Solo;


seletivo para a detecção da bactéria
listeria.
→ Vegetais em decomposição;

→ Animais (intestino).
Listeria
Principal doença

A listeriose é a principal doença causada por esta


bactéria, afeta várias espécies de animais,
induzindo três formas de manifestação clínica:

→ Septicemia com abcessos em vísceras


como fígado e baço;
→ Aborto;
→ Doença neurológica (meningoencefalite).
Listeria
Diagnóstico Sensibilidade

→ Pode ser feito através do seu → Bastante resistente ao tratamento;


crescimento em cultura;
→ Combinação de ampicilina ou penicilina
→ Testes bioquímicos. com gentamicina.
Brucelose
Epidemiologia

→ Ocorre em diversos países do mundo

→ Alto interesse devido a perdas econômicas

→ Relevância em saúde pública

Zoonose
Brucelose

→ Acomete sistema reprodutivo e o osteoarticular

→ PNCEBT

→ Notificação obrigatória

Fonte: Renata Cunha Madureira –


Fiscal Federal – MAPA
Brucelose
Transmissão

Fêmea com Elimina a Brucella


Transmissão Portas de Entrada
brucelose sp. no ambiente
Brucelose

Órgãos
Entrada Circulação
Reprodutivos

Gânglios Células
Aborto
Linfáticos fagocitárias
Brucelose
Sinais Clínicos Prejuízos Econômicos

→ Nascimento de bezerros fracos.


→ Retenção de placenta. → Redução na produção de leite.
→ Corrimento vaginal. → Redução no nascimento de bezerros.
→ Inflamação das articulações. → Nascimento de bezerros fracos.
→ Inflamação dos testículos.
Brucelose
Diagnóstico Controle

→ Isolamento Bacteriano
→ Vacinação
→ Antígeno Acidificado Tamponado (AAT)
→ Teste do Anel em Leite (TAL)
→ 2-Mercaptoetanol (Confirmatorio)
Brucelose

Tratamento Zoonose

→ Não possui tratamento → Alimentos contaminados


→ Afastamento do Rebanho → Trabalhadores diretos
→ Abate
Referências Bibliográficas
Baêta, Bruna De Azevedo. Co-Cultivo De Borrelia Burgdorferi (Spirochaetales: Spirochaetaceae) Em Cultura Primária De Células Embrionárias De
Dermacentor Nitens (Acari: Ixodidae). 2011. [28 F.]. Dissertação( Programa De Pós-Graduação Em Ciências Veterinárias) - Universidade Federal Rural Do
Rio De Janeiro, [Seropédica - Rj] . Disponivel Em: Https://Tede.Ufrrj.Br/Jspui/Handle/Jspui/3908.Acesso 18 De Junho De 2022

Cinetica Do De Borrella Burgdoreferi Em Diferentes Meio De Cultivo: Disponível Em :


Https://Www.Scielo.Br/J/Pvb/A/Dmttbrp6xf5trcvnbrj9rpm/?Format=Pdf&Lang=Pt. Acesso Em 18 De Junho De 2022.

Cultivo De Borrelia Burgdorferi Em Células Embrionadas De R. Sanguineus, Disponível Em


:Http://R1.Ufrrj.Br/Adivaldofonseca/Wp-Content/Uploads/2014/06/Teixeira-R-C-2010-Cultivo-De-Borrelia-Burgdorferi-Em-Celulas-Embrionarias-De-R-Sa
nguineus-Disserta%C3%A7%C3%A3o.Pdf.Acesso 18 De Junho De 2022

De Chlamydia, I. Et Al. Universidade Federal De Uberlândia Faculdade De Medicina Veterinária Andressa Afonso Borges. [S.L: S.N.]. Disponível Em:
<Https://Repositorio.Ufu.Br/Bitstream/123456789/23718/5/Investiga%C3%A7%C3%A3ochlamydiapsittaci.Pdf>. Acesso Em: 18 Jun. 2022.

Fda/Cfsan (2012). Bad Bug Book. Listeria Monocytogenes. Ilsi (2004), Achieving Continuous Improvement In Reductions In Foodborne Listeriosis.
Referências Bibliográficas
Mcvey, Scott; Kennedy, Melissa; Chengappa, M.M. Microbiologia Veterinária, 3ª Edição. [Digite O Local Da Editora]: Grupo Gen, 2016. 9788527728263.
Disponível Em: Https://Integrada.Minhabiblioteca.Com.Br/#/Books/9788527728263/. Acesso Em: 19 Jun. 2022.

Meirelles-Bartoli, R.B., Sousa, D.B. E Mathias, L.A. Aspectos Da Brucelose Na Saúde Pública Veterinária. Pubvet, Londrina, V. 8, N. 10, Ed. 259, Art. 1722, Maio,
2014.

Microbiologia / Editores Luiz Rachid Trabulsi, Flavio Alterthum. - 6. Ed. - São Paulo: Editora Atheneu, 2015.

Quinn, P J.; Markey, B.K; Leonard, F C.; Et Al. Microbiologia Veterinária: Essencial. [Digite O Local Da Editora]: Grupo A, 2018. 9788582715000. Disponível
Em: Https://Integrada.Minhabiblioteca.Com.Br/#/Books/9788582715000/. Acesso Em: 19 Jun. 2022
.
Zappa, V.; Araújo, F.; Zoliani. Clamidiose -Revisão De Literatura Chlamydiosis -Literature Review. [S.L: S.N.]. Disponível Em:
<Http://Www.Faef.Revista.Inf.Br/Imagens_arquivos/Arquivos_destaque/Qsy4pvoikigxbm9_2013-8-13-16-58-33.Pdf>. Acesso Em: 17 Jun. 2022.

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