Bacillus spp

★ Família Bacillaceae
ambiente a esporulação.
★ Apresentam uma ampla
Fase esporuladas - é resistente a
distribuição na natureza. Habitat:
fervura, menos a 120 ºC
Solo, plantas, água, ar.
★ São bactérias esporulados
Formação de cápsulas
★ Doença antraz (cabrunco) →
Bacillus anthracis
★ B. anthracis: único patógeno
consistente em vertebrados,
incluindo animais e homens

Principais espécies: B. anthracis, B.

cereus
Identificação
→ Fácil o tratamento, mas rápida
disseminação
★ Gram positivos
★ Isolados em pares e cadeias com
dimensões variáveis
★ Ocorre a formação de endósporos
em contato com o ar atmosférico
★ Móveis (B.anthracis e B.mycoides Colônias
imóveis)
★ Hemolíticos em ágar sangue
(exceto B. anthracis), muito
proeminente
★ Colônias de 3 - 5 mm
★ B. anthracis apresentam textura
de vidro fosco.
★ Maioria saprófitas (ubíquos)
★ Diversidade fisiológica: psicrófilos
ou termófilos, acidófilos a
alcalófilos.. halofílicos a
halotolerantes
★ Aeróbios ou facultativo
★ Catalase positivo
★
Colônias grandes, expandidas, branco
acinzentadas, bordas irregulares com
Com a presença do ar atmosférico (O2) padrão de cabeça de metusa (bordas
ocorre a formação de endósporos, sai serrilhadas)
da forma vegetativa e entra na forma
esporulada, sendo uma forma de B. cereus: Colônias opacas rugosas
resistência bacteriana permitindo que a B. anthracis: Colônias em forma de
bactéria sobreviva por anos no meio cabeça de medusa
ambiente, até 40 anos em meio
ambiente em forma de esporos e se
houver uma abertura ocorre a
contaminação dos indivíduos, sendo
uma forma de disseminação

Fase vegetativa - altamente sensível ao

 ● Cápsula bem visível e cora-se com
facilidade
● Esporos são formados em
Manifestações clínicas aerobiose numa temperatura
variando de 15-40 ºC

● Esporos
São resistentes a tratamentos
químicos e físicos.
O tratamebnto físico apenas pela
autoclave a 220 ºC
-viabilidade (em produtos de
origem
animal e no equipamento utilizado
para obtê-los) – no solo e em frascos
fechados em laboratório

● Clima: temperados e tropicais

● Solo: alcalinos ou calcários

→ Bacillus dificili: apresenta-se acima da
carne ● Habitat: Áreas que sofrem
inundações periódicas com
formação de poças contendo
matéria orgânica deteriorada
Carbúnculo hemático ● Sobrevivência natural da forma
vegetativa → Cadáveres não
● Antraz = semelhante ao carvão, abertos → destruição por bactérias
visto que o sangue do animal fica da putrefação
enegressido pós-mortem

● Etiologia: Bacillus anthracis

● Bactéria grande, arredondada, Etiologia

imóvel, Gram positiva e formadora
de endosporos (com frequência
em amostras do ambiente e em
tecidos corpóreos expostos ao O2
atmosférico)
OBS: Quando o animal morre com
suspeita de carbumculo não é realizada
necrópsia, é presente sangue
enegressido pelo nariz, orelha, vagina,
anûs. (utiliza Cal ultraconcentrado para
enterrar o animal)
● Formam grandes cadeias com
filamentos de extremidades em
ângulo reto (gomos da cana de
açúcar ou bambu).
Culturas de rotina
- colônias rugosas
- bordas serrilhadas
- colônias ampliadas - padrão
clássico de cabeça de medusa
na periferia
- meios de 5%-10% de CO2,
contendo 0,5% de NaHCO3 –
cepas virulentas produzem uma
cápsula de poli-D-glutamato que
origina a formação de colônias
lisas, mucóides e convexas,
com bordas
contínuas.
Fatores de virulência →Congestão generalizada do peritôneo e
dos órgãos abdominais
- Fator letal → Baço aumentado e de coloração vinho
- Fator de antígeno escuro
- Fator de edema
(a patologia só é gerada se tiver as três Suínos e cães: a infecção é localizada na
tóxinas juntas) faringe, ocorre o crescimento dos
linfonodos cervicais, ou surge na forma de
uma gastrenterite hemorrágica ou aguda.
Virulência Aves: coloração mais escura na pele,
O B. anthracis possui dois fatores de hiperemia, edema do tecido pulmonar, há
virulência primários: focos hemorrágicos em órgãos internos e
raramente apresenta enterite
O ácido poli-D-glutâmico da cápsula que hemorrágica.
protege o organismo da fagocitose e de
anticorpos líticos a homotoxina, composta Equinos: febre alta, cianose, cólica,
de um Fator Edema (FE), diarreia sanguinolenta, dispneia, edema
Antígeno Protetor (AP) e o Fator Letal com centro necrótico e exsudato
(FL) sanguinolento.

Exotoxinas
(Formada por 3 proteínas termolábeis)
Diagnóstico
Deve-se colher fluido sero-sanguinolento
com seringa estéril ou sangue por
aspiração com seringa estéril cortando-se
a base da orelha ou a jugular.

O material deve ser retirado com cuidado,

fazendo-se uso de luvas.

Qualquer amostra deverá ser muito bem

acondicionada para evitar a contaminação
das pessoas que a manipulem até sua
chegada ao laboratório.

A confirmação se dá pela observação das

Fator letal: exotoxina que mata a célula
em si junto com o fator de proteção e o
fato de edema.
→ Deve-se analisar a presença de
bastonetes nos sangues e no líquido
cefalorraquidiano
formas características de B. anthracis em
esfregaços de sangue corados pelo azul
de metileno.
Nas fases iniciais da doença, o material
colhido pode ser inoculado em animais de
laboratório, para comprovação da
patogenicidade. (está sendo evitado)

São diferenciados de bactérias da

putrefação por possuírem uma cápsula
Sinais clínicos definida, que se cora de rosa, com bordas
de aposição quadradas e bordas livres
→ Edema gelatinosos no ponto de arredondadas.
inoculação
Os animais que sofreram
antibioticoterapia antes da colheita do
material, a identificação da bactéria em
esfregaços e o cultivo podem ser
dificultados.