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Liberdade, Solidariedade e Responsabilidade
Liberdade, Solidariedade e Responsabilidade
Delegação de Gaza
Alayige Aurélio;
Joaquim Elias;
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1. Introdução.
A responsabilidade pode ser definida como a competência para se comportar de maneira sensata
ou responsável. Responsabilidade não é somente obrigação, mas também a qualidade de responder
por seus atos individual e socialmente.
Podemos vincular a responsabilidade aos nossos deveres ou obrigações quanto a uma situação ou
a pessoas sob nossos cuidados ou sob nosso poder
É pressuposto que esse ser responsável tenha capacidade de consciência quanto aos atos que pratica
voluntariamente, ou seja, que consiga saber antes de agir as consequências de sua vontade. Essa
consciência dá ao agente responsável ou portador da responsabilidade a obrigação de reparar os
danos causados a outros através da realização de seus atos. Daí a ideia de punibilidade ou
culpabilidade do ponto de vista ético-jurídico, a capacidade de resposta do ponto de vista social ou
simplesmente a ideia de autonomia para agir.
Neste trabalho iremos falar sobre a responsabilidade, não só iremos apresentar o conceito de
responsabilidade, mas também os tipos de responsabilidades.
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Índice
1. Introdução............................................................................................................................................. 2
2. Liberdade .............................................................................................................................................. 4
3. Liberdade como fundamento da Acão humana ................................................................................... 5
3.1 Noção de liberdade ............................................................................................................................. 5
4. Consciência da Acão.............................................................................................................................. 5
5. Escolhas fundamentadas em valores .................................................................................................... 5
6. Formas e tipos de liberdade ................................................................................................................. 6
7. A liberdade interior ............................................................................................................................... 6
8. A liberdade exterior .............................................................................................................................. 6
9. Responsabilidade .................................................................................................................................. 6
10. Da liberdade humana á responsabilidade moral .............................................................................. 8
11. Condições de um ato moralmente responsável ............................................................................... 9
12. Bem comum ...................................................................................................................................... 9
12.1 Bem comum no direito.................................................................................................................... 10
13. Solidariedade .................................................................................................................................. 10
13.1 Alguns exemplos de solidariedades ................................................................................................ 10
14. Conclusão ........................................................................................................................................ 11
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2. Liberdade
Tem origem no latim libertas e significa a condição do indivíduo que possui o direito de fazer
escolhas autonomamente, de acordo com a própria vontade, ela é a condição daquele que é livre,
capacidade de agir por si próprio.
A liberdade pode ser entendida em um sentido amplo ou mais restrito, pensando como liberdades
e definidas pelo direito. Alguns exemplos de liberdade sãoː
Liberdade de pensamento é a liberdade que o indivíduo tem de manter e defender sua posição
sobre um fato, um ponto de vista ou uma ideia, independentemente das visões dos outros.
Liberdade religiosa deriva da liberdade de pensamento, uma vez que quando e mantida
exteriorizada tornasse uma forma de manifestação do pensamento. Ela compreende outras
liberdades liberdade de crença, liberdade de culto, liberdade de organização religiosa e liberdade
de expressão.
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3. Liberdade como fundamento da Acão humana
Sendo livre, pode decidir ajustar se ou não as regras sociais que encontra.
Pode realizar ou não ações que constituem verdadeiras ruturas com os condicionalismos e as
solicitações externas ou internas.
Sendo livre, toma decisões como tal tem objetivo responder á sua necessidade de realização
pessoal, em conformidade com seu próprio projeto de vida (liberdade para).
O termo liberdade designa a capacidade que todo o homem possui de agir de acordo com a sua
própria decisão: é a capacidade de autodeterminação.
Autonomia do sujeito face às suas condicionantes, embora o homem esteja sempre condicionado
por fatores externos e internados, para que uma Acão possa ser considerada livre, é necessário
que ele seja a causa dos seus atos, isto é, que tenha uma conduta livre.
4. Consciência da Acão
A Acão Humana é a manifestação de uma vontade livre e, portanto, consciente dos seus atos.
Este pressuposto implica que o sujeito não ignore a intenção, os motivos e as circunstâncias,
assim como as consequências da própria Acão. Pressuposto este que esta, todavia, longe de ser
sempre satisfeito.
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6. Formas e tipos de liberdade
Os tipos de liberdade são uma consequência direta dos tipos de coação de que o homem é vítima
na sua relação com os outros (sociedade) e consigo mesmo, por isso, liberdade pode ser interior
ou exterior.
7. A liberdade interior
a) Liberdade psicológica Capacidade que o homem tem de fazer ou não uma determinada
coisa. É a isenção de impulsos internos sobre a nossa vontade de agir de uma determinada
forma; é a capacidade de decidir por si mesmo.
b) Liberdade moral – ausência de qualquer constrangimento de ordem moral, como por
exemplo, o medo de punições ou de infringir leis, amaças, ate. Manifesta-se na adesão
voluntaria, internacional e consciente a valores estabelecidos por si como uma meta a
atingir ao longo da vida. É a liberdade de escolha ou de não escolha que torna o homem
digno de si próprio (autónomo).
8. A liberdade exterior
a) Liberdade sociológica - ausência do sujeito face aos contradimentos impostos pela
sociedade.
b) Liberdade física - ausência de qualquer constrangimento físico. Por exemplo, um portador
de deficiência física nos membros superiores pode estar privado de praticar determinada
modalidade desportiva.
c) Liberdade política - ausência de qualquer constrangimento de natureza política. Por
exemplo, um sujeito não deve votar, por ser um prisioneiro não tem liberdade política.
9. Responsabilidade
É uma palavra quem vem do latim responsum, que se refere a capacidade de alguém ser
responsável com alguém ou algum.
É um conceito central na filosofia moral, na lei, na ciência social em geral e até mesmo na
linguagem corporativa atual, campos em que o termo assume significados específicos.
Também é possível definir a responsabilidade como um valor que o ser humano tem para assumir
cada uma de suas ações de maneira responsável, sejam estas certas ou erradas.
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A responsabilidade pode ser classificadas em diferentes grupos, então os tipos de responsabilidade
mais proeminentes são as seguintes;
Responsabilidade social
Responsabilidade social são todas as características e obrigações que cada um e todos os membros
de uma sociedade têm para poder realizar um tipo específico de trabalho, onde os atos realizados
devem ser corretos para a responsabilidade deles seja mantida.
Responsabilidade ambiental
O dever que pessoa, instituição ou empresa tem de operar de maneira a protege o meio ambiente.
Responsabilidade Civil
Para poder falar de uma responsabilidade civil é necessário explicar que este tipo de
responsabilidade é poder ser responsável pelos danos que foram feitos a uma pessoa para que os
danos sejam reparados de alguma forma. Pode ser adquirido por um contrato, sendo chamado de
responsabilidade contratual, ou pode ser estipulado por lei e, portanto, pode ser chamado de
responsabilidade extracontratual.
Responsabilidade moral
Responsabilidade Criminal
Embora o estado mental deva ser avaliado, a responsabilidade penal ou criminal aplica-se não
apenas aqueles que realizam atos criminosos, mas também aqueles que ajudam e auxiliam um
perpetrador, encorajando ou de alguma forma ajudando conscientemente no cometimento de tal
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ato ilícito. O termo responsabilidade criminal refere-se a capacidade da pessoa de compreender
sua conduta no momento em que um crime é cometido.
Responsabilidade Administrativa
Sanções administrativas são aplicadas a servidores públicos que cometem atos ou omissões que
desrespeitam os princípios de legalidade, honestidade, lealdade, imparcialidade e eficiência com
os quais devem desempenhar seus trabalhos, cargos ou comissões. A responsabilidade
administrativa pode ser classificada devido a qualquer falta cometida pelo funcionário no
desempenho de suas funções.
Responsabilidade política.
Como já vimos o homem pode escolher agir de acordo com as normas impostas pelas regras
morais exteriores (as leis jurídicas e as regras sociais e os padrões culturais do grupo ou culturas
a que pertence) e ainda de acordo com as normas internas e os valores interiorizados que lhe são
ditados pela sua consciência. No entanto, só quando o homem age segundo as regras e os valores
da sua consciência (quando opta por agir segundo a sua consciência, perante outras
possibilidades) é que este se torna um sujeito ético-social e a sua Acão é considerada uma Acão
moral.
Assim sendo, na Acão moral a liberdade esta ligada a responsabilidade, estas são duas
características da Acão moral. Ou seja, se o individuo opta livremente por realizar uma Acão
moral, isto é, de acordo com a sua consciência e perseguindo os fins que estão associados ao
bem, não pode deixar de ser e de assumir responsável pela sua Acão. Pode definir se a
responsabilidade moral como a característica em virtude da qual a pessoa deve responder pelos
seus atos, reconhecendo os como os seus e assumindo as suas consequências ou efeitos perante
os outros e perante si mesmo e suas consciências.
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11. Condições de um ato moralmente responsável
• Imputabilidades só é responsável por um determinado ato aquele a quem esse mesmo ato
é imputado, isto é, aquele a quem é atribuída a sua autoria.
• Consciências o sujeito age conscientemente, com o conhecimento de causa, isto é, não
ignora as circunstâncias em que a sua ação se desenrola de certa forma, pode controlar as
consequências imediatas do seu comportamento. Por isso quanto maior for o grau de
conhecimento e de educação que o sujeito moral, pessoa tiver, tanto maior será sua
responsabilidade. Se uma pessoa age com ignorância inculpável ou por inadvertência ao
bem e ao mal, a sua responsabilidade será atenuada ou suprimida, visto que só é
responsável pelo bem ou pelo mal que a própria pessoa reconhece existir no ato e também
só pelas consequências que por si foram previstas.
• Intencionalidades o ato realizado é intencional, isto é, derivada de uma decisão
consciente, voluntaria e livre do sujeito, não sendo este forçado a agir de uma determinada
forma por normas exteriores a si ou impostas.
12. Bem comum
Bem comum - é uma expressão que possui conceitos em muitas áreas do conhecimento humano,
mas que se assemelham entre si de um modo geral, define os benefícios que podem ser
compartilhados por várias pessoas, pertencentes á um determinado grupo ou comunidade.
O bem comum na filosofia está relacionado com o ideal de progresso que todas as sociedades e
nações do mundo devem alcançar: igualdade social e económica, onde todos possam ter
melhores condições de vida.
Assim como na ideia filosófica, que alias é usada como base para empregar o conceito em outros
ramos do conhecimento, o bem comum é definido a partir dos interesses públicos, ou seja, tudo
que seja pertinente ao usufruto ou que beneficie uma sociedade como um todo.
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Para as religiões, em destaque as cristas, o bem comum é todo o bem que vivido pela sociedade
em comunhão para o bem comum religioso, os principais bens que merecem ser compartilhados
entre todos os de um grupo são imateriais, como o bem-estar, a felicidades a fé e a paz.
A partir dos estudos filosóficos e até mesmo teológica sobre os conceitos de bem “e” a justiça
brasileira determina o bem comum como algo que agrada todos, ao povo, a comunidade é
comum.
13. Solidariedade
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14. Conclusão
Entendemos que a liberdade é o pressuposto da autonomia do ser humano. Sem ela o indivíduo
perde acesso à integralidade do seu potencial e, paulatinamente, vai sendo levado a um estado de
submissão que o distancia do próprio conceito de ser humano. Isso é básico para que possamos
compreender por que essa faculdade é tão necessária para a manutenção da paz. Restringir esse
princípio, é limitar opções. É destruir sonhos, abafar a força de vontade que nos manteve vivos
como espécie ou, no mínimo, infantilizar as pessoas como se não pudessem responder por seus
atos ou precisassem de assistência para agir ou tomar suas decisões.
Liberdade e solidariedade integram a própria ideia do ser hum ano, descrevem aspeto essencial da
ideia de Humanidade. Inseparáveis da condição humana, vêm sendo estudadas, examinadas,
descritas, definidas desde a mais remota antiguidade
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