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UNIVERSIDADE ESTADUAL DO PARANÁ

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NOME: Eduarda Arruda Schons............. TURMA U - DIREITO 25/11/2021

1. Para configurar ato ilícito é necessária a concorrência dos elementos: conduta;


antijuridicidade; imputabilidade e culpa. [ X] CERTO [ ] ERRADO

2. O ato ilícito culposo pode ser caracterizado quando o agente age de modo precipitado e
sem nenhuma cautela. [X ] CERTO [ ] ERRADO

3. Quando o nível de discernimento e cultura do agente é elevado em determinado setor


ou habilidade e mesmo assim comete um erro grosseiro, sua culpa, neste caso, é considerada
como sendo na modalidade “in abstracto”. [ ] CERTO [X ] ERRADO

4.Um cão de guarda sai para rua e ataca uma idosa que por ali passeava. Seu proprietário
deverá ser responsabilizado pelo ato visto que o ataque do animal está enquadrado na
modalidade de culpa “in elegendo”. [ ] CERTO [ X] ERRADO

5. O que é o exercício regular de um direito.

Conforme a 2ª parte do art. 23, III do CP, o exercício regular de um direito trata-se do
desempenho de alguma atividade ou da prática de alguma conduta que é autorizada por lei na
qual torna lícito algum fato típico. Se alguma pessoa pratica um direito, em que é previsto e
autorizado pelo ordenamento jurídico, não pode ser punido como se houvesse praticado
algum delito.

Este exercício regular de direito pode ser pro magistratu, que trata de situações em que o
Estado não pode estar presente para evitar lesões ao bem jurídico ou para recompor a ordem
pública, como pode ser também Direito de castigo, que consiste na educação e no exercício
do poder familiar.
Há três requisitos: Indispensabilidade, que trata da impossibilidade de recurso útil aos
meios coercitivos normais; Proporcionalidade; e Conhecimento da situação de fato
justificante (subjetivo).

A exemplo podemos citar a doação de órgãos, tecidos e partes do corpo humano para fins
de transplante, sem fins comerciais.

6. Explique culpa aquiliana.

Trata-se no que conhecemos por culpa extracontratual, ou seja, o dever comum de


cuidado que, quando inobservado, gera dano a outrem, mas que sua proteção não está
previamente resguardada por qualquer contrato, caso em que teríamos culpa contratual.

7. Toda lide levada a um juízo, antes de seu saneamento processual deverá ser
oportunizado aos litigantes a possibilidade de uma solução consensual. Analise

O acesso à justiça trata-se de uma norma que deve garantir e proteger seus direitos como
cidadão de serem violados ou mesmo ameaçados, na qual há a necessidade das formalidades
do processo para a garantia da segurança jurídica e a pacificação social, porém essas
formalidades muitas vezes é taxada como “inimigo da efetividade da função jurisdicional”,
por haver muitas formalidades.
Com a intenção de tornar mais simples o acesso à jurisdição, houve a criação de outros
métodos como a conciliação, a mediação e a arbitragem, como novas vias de acesso à justiça,
e ainda por meio destas, aproximar os cidadãos da administração da justiça.
A conciliação é um modo de resolver os conflitos de forma judicial ou extrajudicial, ou
seja, é um meio eficaz de se chegar a um acordo com o auxílio de uma terceira pessoa neutra,
que neste caso é o conciliador, que estimula as partes a produzirem sua decisão. A mediação
é um processo voluntário de resolução de conflitos, similar com a conciliação, porém neste
caso o mediador não interfere na resolução do conflito, cabendo unicamente às partes
conversarem e decidirem. Há também a arbitragem, que ocorre quando se confia na decisão
de um especialista no assunto, como forma de resolver o conflito, pode ser prevista em
contrato ou por posterior convenção das partes.
Aplicado essas formas de solução de forma correta, pode-se confirmar que a conciliação é
um instrumento de pacificação social para a solução do conflito. Para o Judiciário, um
acordo celebrado significa um processo a menos, um recurso a menos, pois assim não haverá
recursos para os tribunais, e um processo de execução a menos, porque, se as partes vão
cumprir o acordo, não há a necessidade de execução, além de maior estabilidade social.

8. Certo tema era regulamentado por uma lei que foi revogada. No entanto por
decisão de STF a lei revogadora teve cassada a sua vigência. Neste caso, explique os
efeitos ex tunc.
Quando se fala que uma decisão jurídica é ex tunc, significa que esta se aplicará desde o
início do processo que lhe deu origem, ou seja, tem caráter retroativo, sendo válido e afetado
em acontecimentos anteriores a sua criação, desde que estejam relacionados diretamente com
determinado assunto.

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