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O Estado fornecedor de serviços – tomando por base o conceito de executor direito do ato ou
de poder cedente (qdo delega as atividades p/ entidades privadas para realização de algum
serviço). O Estado deve atuar como fiscalizador, como regulador dos serviços públicos.
O usuário de serviços públicos após a emenda constitucional 19 permite que usuários desses
serviços ter um tratamento protetivo como consumidor.
A constituição já estava pre definindo os direitos dos usuários dos serviços públicos.
O CDC foi promulgado com o lastro nos termos do art. 5º, XXXII, art. 170, V da CF, bem
como no art. 48 de suas disposições transitórias, tornando-se um dos ditames da ordem
econômica, abrangendo praticamente todas as relações de consumo.
Pelo CDC resta claro que o Poder Público, bem como as suas concessionárias, enquanto
fornecedores de serviços públicos estão sujeitos à reparação dos danos que vierem a
causa aos seus usuários, na execução de seus serviços , independentemente da aferição
de culpa, adotando assim, a teoria do risco administrativo.
Lei 8987
“Estende-se por concessão de serviço público, o ato complexo através do qual o Estado
atribui a alguém o exercício de um serviço público e este aceita prestá-lo em nome do
poder público sob condições ficadas e alteráveis unilateralmente pelo Estado, mas por
sua conta, risco e perigos, remunerando-se com a própria exploração do serviço,
geralmente pela cobrança de tarifas diretamente dos usuários do serviço e tendo a
garantia contratual de um equilíbrio econômico – financeiro”.
O poder público não tem a prerrogativa para transferir a terceiros a atividade tida como
privativa do Estado, fazendo-se necessário, para a validade do contrato administrativo
firmado entre Estado e concessionária , a existência de um procedimento licitatório,
válido regido pelas leis 8666/93 e 8883/94 conforme determinação legal
Art. 14. Toda concessão de serviço público, precedida ou não da execução de obra pública,
será objeto de prévia licitação, nos termos da legislação própria e com observância dos
princípios da legalidade, moralidade, publicidade, igualdade, do julgamento por critérios
objetivos e da vinculação ao instrumento convocatório.