Você está na página 1de 7

INTRODUÇÃO

O presente trabalho científico, fala sobre as derivadas de função implícitas e


circunferência do arco. Para melhor compreensão trabalho, foram apresentados alguns exemplos
de derivação implícitas.

Historicamente o trabalho de Newton, foi que permitiu o desenvolvimento da derivação


implícita, por meio da análise de comportamento de função, o próprio Newton refere a
importância de abordar sobre a solução da equação y3 + a2y – 2a3 + axy – x3 = 0 (Lima, 2021).

A maioria das funções, no entanto, são definidas forma implicitamente por uma equação
que envolve tanto a variável independente como a variável dependente. Como por exemplo: xy =
3 e 5 – x2 + 4y3 = 7y. Em alguns casos é possível resolver a equação e escrever a variável
dependente na forma explícita. É o caso da equação da primeira equação acima, onde y = x*3.
Mas não é fácil resolver a equação do exemplo 2 e escrever y explicitamente em função de x.

Pois, a diferenciação implícita possibilita encontrar a derivada de uma equação sem


resolver, considerando que o processo de isolamento é muito trabalhoso, ou mesmo impossível.

Para uma equação tal como y = x2 – 3x + 5, que se encontra resolvida para y em função de
x, diz-se que y está expresso directamente, ou explicitamente em termos de x. No entanto uma
equação tal como xy + 4 = 3x – y, mesmo que seja resolvida em função de x, apresenta y
implicitamente como uma função ou mais de x. sendo assim, este trabalho tem objetivo geral de
descrever a derivação implícita e a circunferência do arco.

Objectivo especifico

 Descrever as regras da derivação implícita;


 Mostrar alguns exemplos da derivação implicita;
 Caracterizar a circunferência de um arco.
2. DERIVAÇÃO DE UMA FUNÇÃO IMPLÍCITA

De acordo com Kilhian (2014), refere que uma função contínua num intervalo aberto é
considerada implícita numa equação onde figurem as variáveis x e y, entretanto, quando y é
substituído por f(x) , e a equação que é resultante seja verdadeira para todos os valores de no
domínio de f.

A função f está definida implicitamente. Se f é derivável e definida implicitamente por


uma equação dada, mesmo sem explicitar f, é possível (caso exista) encontrar sua derivada. O
método que é utilizado para este fim é denominado derivação implícita. Ou seja pode ser definida
a deriva implícita considerando uma equação nas variáveis x e y. Dizendo que uma função y =
f(x) é dada de forma implicitamente por tal equação quando, para todo x ∈ Df, o par ordenado (x,
f(x)) for solução da equação (Guidorizzi, H. L, 2001; Stewart, J, 2007).

Todas as funções estudadas até agora foram dadas por equações da forma y = f(x), onde a
variável dependente y é definida explicitamente por uma expressão envolvendo a variável
independente x. Por exemplo, y = x*3 – 4*x + 1 e y = 7*x + x  6;

Considere o seguinte conjunto R = {(x, y); y = 2x + 1, onde conjunto R foirepresenta a


reta definida pela equação y = 2x + 1. Note que está equação define uma função explicitamente.
De fato, define a função f(x) = 2x + 1.

2.1. Exemplos de funções definidas maneira implicitamente

1 1
a). x + y2 = 25; b). x3 + y3 = xy; c). (2x + y)3 = x; d). 5x – x2y2 = 2y ; e). + =1;
x y

f). x2 + y2 = 1; g). x3 + y3 = 6xy.

2.2. Teorema da função implícita

Dada f : ∪ → IR , definida no aberto ∪ ⊂IR2, é fixado e ϵ IR, diz-se que a equação f (x,y)
= c define y implicitamente como função de x quando existe função ϕ: I → IR, definida num
intervalo I ⊂ IR, tal que f (x,y) = c ⇒ y = ϕ (x). isto quer dizer que f -1
(c) é denominado gráfico
função ϕ (MORIYA, 2011).
2.3. Diferenciação implícita

Dada uma equação na qual se estabelece y, de forma implicitamente como uma função
dy
diferenciável de x para calcular , conforme (Cartuche, 2015), refere que para derivar uma
dx
função implícita é necessário obedecer os seguintes passos;

2.3.1. Procedimentos para a derivação da função implícita

d
 Derivando ambos os membros da equação em relação a $x$, aplicando o operador $
dx
aos dois membros da equação, termo a termo.
 Considere que y seja uma função de x.
 Utilize a regra da cadeia, do produto e quociente quando necessário para derivar as
expressões nas quais aparece y.
 O resultado será uma equação onde figure não somente e , mas também dy/dx.
 Resolva a equação para obter a derivada dy/dx.

Quando se realiza uma diferenciação na forma implícita o resultado é frequentemente uma


equação que fornece dy/dx em função de x e y. e para calcular o valor numérico de dy/dx é
necessário conhecer o valor numérico de y, para além do valor numérico de x. Onde o processo
para diferenciação implícita pode apenas ser utilizado legitimamente se é conhecida a equação
em questão que realmente determine implicitamente como uma função diferenciável de x.

2.3.2. Exemplos de derivada da função implícita resolvidos

Como um primeiro exemplo, determine a derivação implícita da equação x + y2 – 3 = x2


por meio do conceito de derivada de função implícita.

dy
Primeiramente aplicar operador em ambos membros da equação.
dx

d d dy
( x+ y−3 ) = ¿ x2), após isso, aplicar operador termo a termo.
dx dx dx

d d d d
( x )+ ( y ) − (3)= ( x2 )
dx dx dx dx
A derivada de x é 1. A derivada de y não é conhecida por isso vai ser mantida, o operador
diferencial dy/dx. A derivada da constante 3 é zero e a derivada de x2 é 2x. sendo assim:

d
1+ −0=2 x
dx

Resolvendo a equação para dy/dx obtem-se:

dy
=2 x −1
dx

Exemplo 2: A equação x4 + y2 = 2x. faça a derivação de forma implicitamente, aplicando


operador diferencial dy/dx em ambos os membros da equação.

d 4 2 d
( x + y ) + =2 x
dx dx

d 4 d 2
( x ) + ( y ) =2 x
dx dx

d 2
4x +
3
( y ) =2
dx

Observe que a diferenciação de y2, se refere a derivada em relação a x e não em relação a


y. É necessário aplicar a regra da cadeia. Derivando y 2 como 2y e aplicar o operador dy/dx
justamente não se a natureza de

3. CIRCUNFERÊNCIA DO ARCO

3.1. Arco geométrico

De acordo com (Andrade, 2015), refere que arco geométrico constitui uma das partes da
circunferência delimitada por dois pontos, onde ambos estão incluídos. Se os dois pontos
coincidirem, origina-se um arco nulo ou arco de uma volta. Como foi mostrado no gráfico 1.
A≡B

Figura 1: Arco nulo ou arco de uma volta


3.2. Medida angular e comprimento de um arco

Considere um determinado ponto A sobre uma circunferência de raio r e centro O. onde


desloca-se o ponto A sobre a circunferência, percorrendo uma distância, ao mesmo instante que
gira um ângulo a em torno do centro O. onde esse movimento do ponto A descreve um arco de
circunferência de medida angular α e medida de comprimento igual a um (Andrade, 2015). O
mesmo autor refere que a medida angular que é utilizada geralmente é o “grau” e o “radiano”
(rad).

Arco : AB

Medida de AB: α

Ângulo central: AÔB

Medida de AÔB: α

Figura 2: Ângulo de circunferência.

3.3. Comprimento de uma circunferência do raio r

Para qualquer circunferência, a medida do seu comprimento (C) dividida pela medida do
seu diâmetro (d) é igual a π (pi), isto quer dizer que: π = C/d. Onde d é o diâmetro da
circunferência (d = 2×R). Chegando a seguinte expressão matemática

C = 2×π×R, a medida de comprimento se apresenta em graus (360°) ou em radiano (2π).


Sendo assim, é possível fazer uma correspondência entre grau e radianos, onde uma meia volta da
circunferência do arco corresponde a 180° que é equivalente a π rad (Andrade, 2015).

Por exemplo, faça as conversões mostradas a abaixo, utilizando a correspondência entre graus e
radianos: a) 30º em radianos; b) 3π/4 rad em graus;

180° = π rad 180° = π rad

30º = x x = 3π/4

30 × π rad 30 πrad πrad 180× 3 π /4 540/ 4 πrad


x= = = x= = =135 °
180 180 6 π rad π rad
4. CONCLUSÃO

Com trabalho em mão, quando chegado ao afim dá-se a entender um factor de integração
para qualquer que seja a equação linear, não precisamos usar uma constante de integração pois a
equação diferencial não se altera se multiplicarmos todos os termos por uma constante. Para um
factor de integração diferente de zero, é contínua e diferenciável.

O Teorema da função implícita é uma consequência do teorema da função Inversa, onde


tem objetivo mostrar a solução de um sistema complicado de forma implícita desde que satisfaça
as condições do teorema, pois mesmo que não saiba a forma explicita ´e possível mostrar a
solução implícita da equação no intervalo aberto.
5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

Andrade, A. (2015). Arcos e ângulos Arco geométrico Unidades Arco e ângulo central.

Cartuche, J. A. (2015). Derivaci ´ on Impl ´ ıcita Introducci ´ on Marco te ´ orico. 1–6.

Kilhian, K. (2014). Diferenciação implícita com exercícios resolvidos. 1–7.

Lima, L. L. de. (2021). Teorema da função implicita e da função inversa w abordagens de


funções reais de várias variáveis no ensino médio (p. 2021). p. 2021.

MORIYA, A. I. (2011). Os teoremas de funções inversa e implicita e suas aplicaçõe S.

Você também pode gostar