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Experiências em
formação no IF Goiano
V. 03, N. 01 – 2019
Ciclo Revista:
Experiências em
formação no IF Goiano
V. 03, N. 01 – 2019
©2019 Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia CONSELHO EDITORIAL
Goiano - IF Goiano
Adriana A Alves Vilela Andrade
Diretora de Comunicação Social e Eventos: Adriana Aparecida Molina Gomes
Cláudia Sousa Oriente de Faria Adriana Araújo Cintra
Projeto Gráfico e Diagramação: Adson Pereira de Souza Aline Gobbi Dutra Guimarães
Carolina Santos Melo de Andrade
Revisão: Sarah Suzane A. Bertolli Venâncio Gonçalves Celso Martins Belisário
Bibliotecário: Johnathan Pereira Alves Diniz Christina Vargas Miranda e Carvalho
Cinthia Maria Felicio
ISSN: 2447-8792 (impresso) | 2526-8082 (eletrônico) Claudiney Goulart
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Flávio Gomes de Moraes
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ORGANIZADORAS Vívian de Faria Caixeta Monteiro -
Wender José de Souza
Wilciene Nunes do Vale
Vívian de Faria Caixeta Monteiro
Simônia Peres da Silva
C568
Ciclo Revista: experiências em formação no IF Goiano / Instituto Federal Goiano,
v. 3, n. 1 (2019). - Goiânia: IF Goiano, 2016.
242 p., il.
Anual
ISSN: 2447-8792 (impresso)
ISSN: 2526-8082 (eletrônico)
Ciclo Revista:
Experiências em
formação no IF Goiano
V. 03, N. 01 – 2019
Fabiano José Ferreira Geraldo Pereira da Silva Junior
Diretor de Implantação do Campus Campos Belos Campus Trindade
A INSERÇÃO DE JOGOS
COMO RECURSO DIDÁTICO NO ENSINO DA MATEMÁTICA........................115
ESTRATÉGIAS DE ENSINO E
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO: uma análise crítico-reflexiva de um curso de
Licenciatura em Química.........................................................................152
1. INTRODUÇÃO
Assim, este estudo tem como objetivos: 3.1 OS INSTITUTOS FEDERAIS ENQUANTO
apresentar o IFNMG enquanto política pú- POLÍTICA PÚBLICA DA EDUCAÇÃO PRO-
blica de educação profissional e tecnológica; FISSIONAL E TECNOLÓGICA
analisar as políticas públicas de formação
docente nos cursos de licenciatura do IFN- O processo histórico da Educação Profis-
MG – Campus Salinas, e sua relação com sional e Tecnológica (EPT) no Brasil ocorreu
o PIBID. em processos de mudanças de ordem política
e econômica no sistema do país. Desde sua
origem, a educação profissional esteve voltada
para as classes sociais menos favorecidas, que
exercia as atividades que exigiam trabalho bra-
2. METODOLOGIA çal e esforço operacional, havendo a distinção
entre aqueles que detinham o saber teórico e
A metodologia aplicada a esta pesqui- aqueles que executavam as tarefas manuais tí-
sa respaldou-se na abordagem qualitativa, picas da classe operária.
na medida em que possibilita uma análise
científica que se possa compreender melhor Nesse sentido, historicamente, a educa-
o objeto de estudo desta pesquisa. ção brasileira está marcada pela dualidade
estrutural entre a formação acadêmica e a
Para delinear esse enfoque, utilizou-se a formação profissional, como afirma Mou-
pesquisa documental e a análise bibliográ- ra (2007), na medida em que existem tipos
fica, posto que tais técnicas não se excluem diferentes de escolas destinadas para classes
entre si; ao contrário, complementam-se e sociais distintas, isto é, a educação básica de
possibilitam o aprofundamento do estudo a caráter mais propedêutico, dirigida à forma-
ser investigado. Segundo Severino (2007), ção das elites, e o ensino profissionalizante,
na pesquisa documental, “tem-se como fon- geralmente de caráter mais instrumental,
te de documentos no sentido amplo, ou seja, voltado para as demais classes sociais, isto é,
não só de documentos impressos, mas, so- àqueles com baixa renda.
bretudo de outros tipos de documentos, tais
como jornais, fotos, filmes, gravações, docu- Nessas circunstâncias, no início do sécu-
mentos legais” (SEVERINO, 2007, p. 122). lo XX houve um esforço por parte do poder
público para organizar a formação profissio-
Quanto ao tipo de pesquisa, optou-se nal. Mais precisamente no ano de 1909, ini-
por desenvolver uma pesquisa descritiva, a ciou-se uma nova etapa da educação profis-
fim de descrever o objeto de estudo de for- sional no Brasil, com destaque para a criação
ma minuciosa, tendo como lócus investiga- da Rede Federal de Educação Profissional e
tivo o Instituto Federal do Norte de Minas Tecnológica (REFT), que teve seus marcos
Gerais - Campus Salinas. regulatórios iniciais traçados pelo Decreto
n.º 7.566, assinado pelo presidente Nilo Pe-
çanha em 23 de setembro de 1909, criando
19 “Escolas de Aprendizes Artífices”.
De acordo com o Art. 62 da LDB, a for- Os Institutos Federais, por serem tam-
mação docente para atuar na educação básica bém instituições de educação superior espe-
cializados na oferta de educação profissional
far-se-á em nível superior, em curso de li- e tecnológica, possuem essa caracterização
cenciatura, de graduação plena, em univer- institucional, o que possibilita o desenvol-
sidades e institutos superiores de educação, vimento de atividades direcionadas aos ob-
admitida, como formação mínima para o jetivos a serem alcançados, devendo estabe-
exercício do magistério na educação infan-
lecer a indissociabilidade entre o ensino, a
til e nos 5 (cinco) primeiros anos do ensino
pesquisa e a extensão.
fundamental, a oferecida em nível médio,
na modalidade Normal (BRASIL, 1996).
O IFNMG – Campus Salinas desenvol-
ve uma grande quantidade de ações, proje-
Percebe-se que a lei abrange aos Institu- tos e programas. No ensino, destaca-se o
tos Superiores de Educação a oferta da for- Programa Institucional de Bolsa de Inicia-
mação docente, em cursos de licenciaturas, ção à Docência (PIBID), promovido com o
de graduação plena. Para Barros (2013), este apoio da Coordenação de Aperfeiçoamen-
aspecto merece destaque e, to de Pessoal de Nível Superior (Capes),
sendo instituído legalmente pela LDB n.º
neste sentido, entende-se que a formação de 9.394/96, Decreto n.º 7.219/2010 e a Por-
professores constitui um elemento indispen- taria PIBID n.º 260/2010. A Portaria Ca-
sável para que a educação consiga responder pes n.º 96, de 18 de julho de 2013, está em
estas demandas e que alcance a tão desejada vigor atualmente, que trata da normativa do
excelência, afinal o professor é sujeito do pro-
programa, revogando a Portaria 260/2010.
cesso ensino-aprendizagem, ele é responsá-
vel pela mediação entre o conhecimento e o
aluno (BARROS, 2013, p. 27). O PIBID, de acordo com a Portaria n.º
96/2013 e Decreto n.º 7.219/2010, “tem
por finalidade fomentar a iniciação à docên-
Com essa nova política de expansão da cia, contribuindo para o aperfeiçoamento da
educação profissional, bem como com o formação de docentes em nível superior e
intuito de atender à referida legislação, o para a melhoria da qualidade da educação
IFNMG – Campus Salinas implantou, em básica pública brasileira”. Como o próprio
1. INTRODUÇÃO
1. INTRODUÇÃO
Deste modo, os primeiros ensaios sobre missões era a conversão religiosa, educação
o ensino no Brasil surgiram em meados do e trabalho, ou seja, além dos índios serem
século XVI com a chegada dos jesuítas que forçadamente catequisados, eles tinham que
tinham o objetivo de catequisar os índios, prestar serviços para os portugueses.
pois suas almas deveriam ser salvas e só por
meio da fé cristã esse propósito poderia ser Com o decorrer desse processo, o Padre
alcançado. Nesse mesmo século, igreja e Antônio Vieira interveio para que os colo-
Estado eram próximos, já que um auxilia- nos parassem de escravizar os índios, mas
va o outro, favorecendo seus interesses e em foi vencido pelos colonos e teve que desistir
1549, Tomé de Sousa chegou ao Brasil tra- da ideia, se retirando e posteriormente re-
zendo padres jesuítas para fortificar a pro- tornando em 1680, quando as missões jesuí-
pagação do catolicismo e, a partir de então, ticas já haviam se expandido e já contavam
formaram-se as missões e os colégios foram com plantações e criação de gado.
fundados conforme a afirmação de Saviani:
No século XVIII, por meio da cateque-
É com essa forma de sociedade e esse tipo se, os jesuítas já haviam alcançado algumas
de educação que vieram a se chocar os con- conquistas políticas e econômicas exercendo
quistadores europeus. E, para fazer face aos o “monopólio do ensino” (SAVIANI, 2010,
íncolas, isto é, os habitantes da terra que se p. 15) até sua expulsão pelo Marquês de
pretendia conquistar, eles foram obrigados
Pombal, que era inimigo dos padres jesuítas,
a acionar formas específicas de intervenção
por intermédio do Alvará de 28 de junho de
na prática educativa, dando origem ao que
estou chamando de “pedagogia brasílica”. 1759, instaurou as aulas régias, uma forma
E os artífices dessa pedagogia foram, fun- de ensino que era mantida pela coroa por-
damentalmente, os missionários (SAVIA- tuguesa. De acordo com Saviani (2010), por
NI, 2010, p. 39). meio das Reformas Pombalinas, abriram-se
oportunidade para novas ideias pedagógicas
Com o intuito de catequizar os povos orientadas no laicisismo.
indígenas, as ordens religiosas formaram as
chamadas missões, que se tratavam de gru- Na colônia brasileira, na qual os jesuí-
pos jesuítas que chegaram ao Brasil junto tas tinham colégios (missões), Pombal os
com os colonizadores. Destacam-se, nessa acusou de apoiar os indígenas na resistên-
época, a fundação de colégios; o primeiro cia contra Portugal. Os atritos com a or-
em Salvador, os demais no Rio de Janeiro, dem religiosa se sucederam e Pombal ficou
Pernambuco e Bahia. Os jesuítas fundaram conhecido pelo grande impulso que deu à
também vilas e cidades em torno das mis- educação em seu país, isso fazia parte de
sões, tal como São Paulo, que se originou a seu plano de atualizar Portugal em relação
partir do colégio e teve como principal res- ao restante da Europa. Pombal, nessa época,
ponsável o Padre Anchieta. O princípio das já pretendia garantir sua pátria conseguindo
1. INTRODUÇÃO
2. METODOLOGIA
1. INTRODUÇÃO
RESUMO:
ETAPA V – Criar condições para inse- Ao professor cabe a busca por estratégias
rir na dinâmica o único aluno que não ti- de ensino, que possam tornar a sala de aula
nha acesso ao aplicativo WhatsApp. Num mais atrativa. Como Masetto (2003, p. 86),
primeiro momento foram colocadas duas acreditamos que o “essencial no conceito de
possibilidades: a) que o aluno encaminhas- técnicas ou estratégias é sua característica
se, via mensagem, sua participação; b) que de instrumentalidade. Todas as técnicas são
utilizasse o e-mail pessoal para participar. instrumentos e como tais, necessariamente
No bojo da discussão, uma aluna não con- precisam estar adequadas a um objetivo e
cordou com nenhuma das duas opções, ale- ser eficientes na construção deste”.
gando que elas apenas possibilitavam que o
colega participasse enviando contribuição, A aplicabilidade da estratégia de ensi-
mas limitava o acesso às respostas dos ou- no com o auxílio do WhatsApp melhorou
tros colegas. Diante de seu argumento, o de forma expressiva o ambiente social de
próprio aluno se propôs a participar por áu- aprendizagem, primeiro devido ao au-
dio através do celular de uma colega, faria as mento da “valorização do desenvolvimen-
leituras todas as noites, dos comentários da to das relações” (MASETTO, 2007, p.
turma e, ali mesmo faculdade, gravaria o seu 30) e, segundo, porque transformou, como
áudio, comentando as que achasse relevante pregam Sacristân e Pérez Gómes (1996),
comentar, participando, assim, dos diálogos. a vida da sala de aula, de modo que os alu-
Propôs-se, ainda, a encaminhar, também nos pudessem vivenciar práticas sociais e
por áudio, todas as semanas, a sua contri- intercâmbios acadêmicos que os condu-
buição para o debate. A ideia foi aceita e os zissem à solidariedade, à colaboração, à
trabalhos utilizando o WhatsApp como fer- experimentação compartilhada.
1. INTRODUÇÃO
2. METODOLOGIA
3. DESENVOLVIMENTO E RESULTADOS
Doutora em Educação/UFU. Pro-
fessora titular, aposentada da Facul- A escolarização é uma exigência, cada vez mais acentuada, da
dade de Pedagogia/UNIRV. E-mail: sociedade atual. Em tudo e para tudo se faz necessária a compro-
zildamendonca@hotmail.com vação da escolaridade e os conhecimentos são, o tempo todo, testa-
1. INTRODUÇÃO
2.1. MATERIAIS
Figura 1 – Estrutura do tabuleiro e as cartas do jogo
• Canetinhas, nas cores azul,
preto e rosa; (IV) Ganha a rodada o participante que
• Cartolina; chegar primeiro na linha de chegada.
• Dado;
(V) Ganha o jogo o grupo que mais par-
• Lápis de cor, nas cores amarelo, azul, ticipantes vencerem a rodada.
marrom, rosa escuro, rosa claro, verde
escuro, verde claro;
• Quatro peões, do jogo ‘banco imobiliá- 3. RESULTADOS E DISCUSSÃO
rio’ para marcar as casas;
• Régua; Na efetiva aplicação da proposta, três
alunos auxiliaram ao longo do jogo; sendo
• Tesoura. que um ficou responsável por escrever os
nomes dos participantes no quadro, outro
por ler as cartas-perguntas e outro por ler as
cartas-curiosidades.
2.2. REGRAS DO JOGO
Os estudantes se dividiram em quatro
Na proposta didático-pedagógica (Figu- grupos, de acordo com suas afinidades. Cada
ra 1), foram definidas as seguintes regras: grupo escolheu um representante para jogar
a primeira rodada, com intuito de que todos
(I) As casas rosas escuras remetem às car- jogassem uma rodada. Entretanto, em razão
tas-perguntas. Sempre que o peão cair em da disponibilidade de tempo de apenas uma
uma dessas cartas, um aluno [responsável pela aula, foram realizadas apenas duas rodadas.
leitura das cartas-perguntas] faz a pergunta A ordem de cada jogador foi definida por
relacionada à Bioquímica para um jogador sorteio. Os dados referentes à ordem, nome
responder. Quem responde pode receber aju- e pontos de cada grupo foram todos anota-
da dos participantes de seu grupo. Se o grupo dos no quadro.
acertar a pergunta, permanece no lugar. Caso
contrário terá de voltar uma casa. Ao abordar os conceitos básicos de
Bioquímica, antes do jogo, havia certo de-
(II) As casas azuis remetem às cartas- sinteresse por parte dos discentes. Poucos
-curiosidades. Essas cartas apresentam fatos alunos fizeram anotações concernentes ao
interessantes sobre o tema, com finalidade conteúdo explanado pelos bolsistas Pibid.
de despertar o interesse de todos os alunos. De igual modo, poucos discentes demons-
traram algum conhecimento prévio sobre o
(III) As casas rosas claras, amarelas, ver- tema. Antes da aplicação do jogo didático,
des escuras e marrons são algumas ‘pegadi- embora os discentes tenham demonstrado
nhas’ que visam realçar o aspecto divertido certa compreensão de que os carboidratos
do jogo. são fontes de energia para o ser humano;
1. INTRODUÇÃO
4 Foram criadas quatro comissões, a saber: edi- Após gravados os vídeos, postamos no
ção, divulgação, gravação, poesia e eventos. canal, em um espaço de tempo relativamen-
1. INTRODUÇÃO
Partindo de alguns questionamentos so- A coleta de dados foi feita a partir do le-
bre a escolarização de jovens moradores de vantamento junto à secretaria da Unidade
municípios rurais, como Campo Alegre de Escolar, a fim de identificar quem eram os
Goiás, busquei nesse Trabalho de Conclusão alunos(as) da 1ª a 3ª séries do Ensino Mé-
de Curso possíveis respostas para perguntas dio, que evadiram-se da escola nos anos de
como: de onde vem esses jovens? Por que 2015 a 2017, a partir daí, buscamos locali-
escolheram viver aqui? O que fazem? Quais zá-los para em seguida estabelecer a entre-
as dificuldades que enfrentam para frequen- vista. Tal instrumento foi necessário para o
tar a escola? Qual a importância da escola levantamento de questionamentos que nos
para seu futuro como profissional? Assim, levaram a conhecer o contexto no qual esses
meu objetivo com este trabalho é apresentar jovens se encontram atualmente, buscando
alguns elementos que caracterizam e expli- descobrir os motivos que os levaram a se
cam o processo de escolarização dos jovens afastarem da escola na última etapa da edu-
nesse município, apontando alguns fatores cação básica.
que contribuem para a evasão escolar.
O diário de campo também foi utilizado
para anotações de observações feitas durante
o desenvolvimento da pesquisa, no sentido de
enriquecer as informações que foram descritas
neste trabalho. As entrevistas foram utilizadas
por se considerar um dos instrumentos bási-
1 http://ibge.gov.br/cidadesat/painel/populacao.
cos para a captação de dados, conforme sa-
php?lang=&codmun=520480&search=goias|-
campo-alegre-de-goias|infograficos:-evolucao- lientam Ludke e André (2013, p. 38): “Esta é,
-populacional-e-piramide-etaria – Acessado em alias, uma das principais técnicas de trabalho
10 de junho de 2017 em quase todos os tipos de pesquisa utilizada
5. REFERÊNCIAS
1. INTRODUÇÃO
1. INTRODUÇÃO
3. RESULTADOS E DISCUSSÃO
Fonte: As autoras.
Questão
Abordagem da Questão
(Q)
Silva, Cordeiro e Kiill (2015) relatam que os Aluno A: “Sim, pois o jogo além de ajudar
dados obtidos a partir da aplicação de questio- no aprendizado é um modo de dis-
nário anterior ao jogo mostraram um conheci- trair brincando com os colegas.”
mento superficial, uma vez que, na maioria das
respostas, não se verificou a relação da tabela Aluno B: “Sim, porque as coisas que eu não
periódica com a classificação periódica e pro- sabia, que eu não aprendi na aula,
priedades dos elementos químicos. Esse fato consegui aprender. Um jogo muito
pode estar relacionado à pouca interação alu- interessante.”
no-aluno e aluno-professor durante as aulas. A
aprendizagem pode ocorrer de modo superficial Aluno C: “Sim, essa atividade me ensinou
e os alunos terem dificuldades para compreender de maneira melhor e mais fácil de
os conteúdos. Os mesmos autores apontam que, aprender, tive interesse e ainda me
com base nas respostas dos alunos no questioná- diverti aprendendo.”
rio aplicado após o jogo, foi verificado que estes
interagiram com os colegas e a pesquisadora, Aluno D: “Sim, porque ao mesmo tempo que
buscando ampliar os seus conhecimentos acerca a gente se diverte a gente aprende
dos conteúdos químicos. e tudo que é divertido, é fácil de
aprender.”
Além disso, observamos que o jogo
“Trilha Periódica” possibilitou aos alunos Diante do exposto, reconhecemos que o
fazerem correlações com as informações jogo “Trilha Periódica” cumpriu sua dupla
contidas na tabela periódica. Os alunos função, conforme destacado por Kishimoto
assimilaram a localização dos elementos (1998), a função lúdica e a função educativa,
na tabela por meio da semelhança de suas pois percebemos que os alunos se diverti-
propriedades e número de níveis energéti- ram e aprenderam sobre o tema abordado.
cos e, também, reconheceram o nome das Costa (2013) ressalta que os jogos pedagó-
famílias 1 ou 1A (alcalinos), 2 ou 2A (alca- gicos não são substitutos de outros métodos
linos terrosos), 16 ou 6A (calcogênios), 17 de ensino. São suportes para o professor e
ou 7A (halogênios) e 18 ou 0 (gases nobres). poderosos motivadores para os alunos que
E ainda, perceberam que na tabela periódica usufruem dos mesmos como recurso didáti-
encontram-se dados que vão além de nome, co para a sua aprendizagem.
símbolo, massa e número atômicos passan-
do a compreender como os elementos fo- Rosa e Rossi (2008) destacam que a bus-
ram organizados em famílias e períodos. ca por novas metodologias e estratégias de
Barra, Tavares e Costa (2009), Godoi et al. ensino para a motivação da aprendizagem
(2010), Siqueira e Mello (2010), Focetola et que sejam acessíveis, modernas e de baixo
INTRODUÇÃO
REFERÊNCIAS
1. INTRODUÇÃO
1. INTRODUÇÃO
Para a confecção do jogo, foram avalia- Fonte: Foto tirado pela autora.
dos os conhecimentos prévios dos alunos,
por meio de um questionário, contendo per- Antes da aplicação dos jogos, foram
guntas objetivas relativas aos conteúdos es- ministradas aulas (de 50 minutos) para re-
tudados por eles ao longo do ano. Os dados visar o conteúdo utilizado para elaboração
obtidos foram tabelados e serão apresenta- das perguntas do jogo. Após aplicação do
dos posteriormente. Os conteúdos utiliza- jogo, aplicou-se um segundo questionário,
dos para a montagem e utilização do jogo, contendo as mesmas perguntas do primeiro,
foram selecionados de acordo com os temas porém em uma ordem diferente, a fim de
estudados pelos alunos ao longo do ano, por avaliar se o jogo foi de fato eficaz na apren-
1. INTRODUÇÃO
1. INTRODUÇÃO
Na tentativa de criar uma abordagem para Hoje, a pesquisa-ação privilegia seus par-
a Educação Matemática que possa levar ticipantes por meio de processos de autoco-
tanto a um maior controle sobre o co- nhecimento e, quando focaliza a educação,
nhecimento quanto à consciência crítica, informa e ajuda nas transformações. Para
é importante ter uma teoria pedagógica
Elliott (1997), a pesquisa-ação permite su-
adequada que possa guiar e esclarecer prá-
perar as lacunas existentes entre a pesquisa
ticas especificas de sala de aula. (FRAN-
KENSTEIN, 2005, p.102) educativa e a prática docente, ou seja, entre
a teoria e a prática, e os resultados ampliam
as capacidades de compreensão dos profes-
Vimos, em muitos trabalhos sobre o as- sores e suas práticas, por isso favorecem am-
sunto, que o jogo aplicado de maneira corre- plamente as mudanças. Como esse tipo de
ta em sala de aula pode ser muito importan- pesquisa foi realizada em grupo (6 turmas
te para o ensino-aprendizagem dos alunos. com um total de mais ou menos 180 alunos)
Flemming e Collaço de Mello (2003) acre- cada participante pôde aprender com suas
ditam que o jogo contribui para que o pro- próprias experiências e, ao mesmo tempo,
cesso ensino-aprendizagem seja produtivo tornar esse aprendizado aberto a todos os
e agradável tanto para o educador quanto integrantes da pesquisa.
para o educando.
A utilização dos jogos na segunda fase do
Nessa perspectiva, nós, bolsistas atuantes ensino fundamental possibilitou que os alunos
no CERRC, sempre buscamos atividades que do 6º e 7º anos compreendessem as proprie-
complementassem o conteúdo em sala de aula, dades das operações básicas e a formaliza-
ou em alguns casos auxiliassem em conteúdos ção de conceitos primordiais da matemática.
que os alunos sempre demonstravam dificul- Além de tornar expressivo o encontro com
dade, como a tabuada e as quatro operações novas práticas, o jogo cria um cenário em que
básicas da matemática. Levando em conside- se apoderar desses conhecimentos tem uma
ração todos os aspectos citados acima, em se- razão mais próxima do ponto de vista infantil
tembro de 2017, aplicamos a oficina “Batalha e com isso os alunos participam ativamente do
Naval” com os alunos de sexto e sétimo ano do processo educativo.
ensino fundamental, no intuito de revisar os
conteúdos que seriam cobrados na avaliação
bimestral de matemática. 3. DESENVOLVIMENTO E RESULTADOS
INTRODUÇÃO
Universidade Federal de Goiás - Em 2009, foi desenvolvido um projeto chamado Coral Escolar,
Mestrado Profissional em Mate- que teve duração de 2 anos, com esse trabalho pode-se observar
mática em Rede Nacional – Cam-
que os alunos envolvidos nesse projeto começaram a fazer cone-
pus Jataí
xões entre a Matemática e a Música, assim por ocasião da especia-
rafayaneb@hotmail.com lização, pudemos registrar essa experiência no trabalho.
1 Mestre em Matemática - concen-
tração no Ensino da Matemática Gardner (2007) relata que pessoas talentosas em termos ma-
2 Doutor em Matemática - con- temáticos frequentemente manifestam um considerável interesse
centração em Equações Diferen- pela música, talvez isso aconteça porque a música se apresenta
ciais e Parciais como um campo extremamente fértil para a mente matemática.
Vejamos o gráfico de uma frequência de Ratton (2002), citado por Link (2010),
15 Hz: destaca que o ouvido humano só capta sons
entre 20 a 20.000 Hz, de modo que os sons
entre 20 e 200 Hz são ditos graves e sons
entre 5.000 a 20.000 Hz são ditos agudo. Os
sons entre 200 e 500 Hz são chamados de
sons intermediários. Chamamos de infras-
sons aqueles abaixo de 20 Hz e ultrassons
aqueles acima de 20.000 Hz.
Fonte: SOUZA, Luciana Gastaldi e Sardinha, et al.
Matemática e Música: Relações e suas implicações no O timbre, como já foi dito anteriormente,
Ensino da Matemática. é a qualidade do som, permitindo que façamos
a distinção de uma mesma nota ao ser toca-
Assim pode-se relacionar a frequência com
algumas notas musicais, por exemplo, o ‘lá’
1 O Lá4 com frequência de 440 Hz é o mais uti-
lizado na afinação de instrumentos.
4 O Geogebra está disponível para download no MED, Bohumil. Teoria da música. 4ª edi-
site: https://www.geogebra.org/download ção, Editora Musimed, Brasília - DF - 1996.
Palavras-chave: Pesquisa.Ações.Saúde.Crianças.Adolescentes.
1. INTRODUÇÃO
A B C
Figura 1: Site GPSaCA atualizado, sendo a página inicial (A), os membros cadastrados atualmente (B)
e os projetos em vigência (C). Fonte: acervo pessoal..
5. REFERÊNCIAS
Fonte: acervo pessoal
ARIÉS P. História social da criança e da
Foi realizada a avaliação do interesse e família. 2. ed. Rio de Janeiro: Livros Técni-
a interatividade dos adolescentes diante do cos e Científicos; 2011.
mural. Eles se mostraram bastante interes-
sados, visto que discutiram com outros co- FARDET, Anthony et al. The degree of
legas e professores o conteúdo abordado (fi- processing of foods which are most widely
gura 5). Segundo os alunos, como a temática consumed by the French elderly population
de saúde foi abordada em um contexto que is associated with satiety and glycemic po-
eles conhecem e se interessam, a compreen- tentials and nutrient profiles. Food Funct,
são é mais simples. S.l, v. 8, n. 2, p.651-658, jan. 2017.
1. INTRODUÇÃO
3. DESENVOLVIMENTO E RESULTADOS
1. INTRODUÇÃO
2. METODOLOGIA
3. DESENVOLVIMENTO E RESULTADOS
Esta pesquisa de abordagem qualitativa
está sendo realizada em colaboração com o Os resultados já obtidos foram configu-
professor de Ciências de uma escola da rede rados nos seguintes eixos: proposta curricu-
pública estadual de Rio Verde. lar para o ensino de Ciências da Natureza
(6º ao 9º ano); realização do diagnóstico:
A tarefa do professor no dia a dia de sala aspectos da escola e olhar dos alunos acerca
de aula é extremamente complexa, exigin- do conteúdo; atividades de intervenção.
do decisões imediatas e ações, muitas vezes,
imprevisíveis. Nem sempre há tempo para
distanciamento e para uma atitude analítica
como na atividade de pesquisa. Isso não sig- 3.1. PROPOSTA CURRICULAR PARA O
nifica que o professor não deve ter um espírito
ENSINO DE CIÊNCIAS DA NATUREZA (6º
de investigação. É exatamente importante que
AO 9º ANO)
ele aprenda a observar, a formular questões e
hipóteses e a selecionar instrumentos e dados Nesta etapa da pesquisa, foi possível
que o ajudem a elucidar seus problemas e a identificar os conteúdos a partir do bimestre
encontrar caminhos alternativos na sua prática e do eixo temático sugerido pelo parâmetro
docente (ANDRÉ, 2008). curricular do estado de Goiás. Na análise da
proposta curricular do estado de Goiás para
Como instrumentos de coleta de dados, o 7º ano do ensino fundamental, foi possível
foi utilizada observação com registro em identificar os conteúdos propostos, o con-
diário de campo, entrevista e questionário. teúdo destacado no Currículo Referência do
O diário de campo foi usado para registrar Estado de Goiás era relacionado à Alimen-
os dados referentes ao diagnóstico na esco- tação, já o conteúdo proposto pelo livro di-
la, levantamento dos conteúdos de Ciências dático era referente aos biomas, o que sinali-
propostos pelas referencias curriculares do za que o estado adota uma forma específica
estado de Goiás e as intervenções realizadas de organização de sua proposta curricular
em sala de aula. O questionário sociocultu-
ral foi executado com a intencionalidade de Feito o levantamento inicial, em diálogo
conhecer o perfil dos alunos, seus conheci- com o professor da turma, foram seleciona-
mentos prévios e principais dificuldades em dos alguns temas que seriam trabalhados no
relação aos conteúdos de Ciências trabalha- 4º bimestre, período em que poderiam ser
dos em sala de aula. A entrevista foi realiza- efetivadas as práticas com o uso de estratégi-
da no final da intervenção, teve a finalidade cas didáticas elaboradas no LIFE. Os conteú-
de identificar qual a opinião dos alunos so- dos destacados foram “Nutrição: composição
bre as ações promovidas. dos alimentos e importância dos nutrientes
O interesse por saber programas atividades Foi desenvolvida junto com o professor
de aprendizagem manifesta-se como uma de ciências a primeira ação prática, que ti-
das necessidades formativas básicas dos pro- nha como o objetivo dinamizar o trabalho
fessores. Inclusive aqueles que orientam seu do processo-ensino aprendizagem do con-
ensino como uma transmissão de conhe-
teúdo programático com os alunos sendo
cimentos já elaborados consideram muito
ele “Alimentação saudável”. Para efetuar
conveniente poder completar suas explica-
ções com algum tipo de atividade dos alu- esta ação, procuramos incitar os alunos a
nos. Esse interesse cresce, é logico, quando produzirem e participarem de forma ativa
se pretende organizar a aprendizagem como no processo ensino-aprendizagem. Então
uma construção de conhecimentos por par- inicialmente foi sugerido que os alunos con-
te dos alunos. Nesse caso, já não se trata de feccionassem cartazes informativos sobre o
preparar algumas atividades, mas de dese- tema. Os cartazes foram expostos no mu-
4. REFERÊNCIAS
1. INTRODUÇÃO
*Essa disciplina não foi ofertada no 1º semestre de As disciplinas voltadas às áreas do co-
2017. Os alunos regularmente matriculados no curso, nhecimento de Ciências Naturais e Mate-
que estão frequentando o 7º período, cursaram a mática (áreas I e II) englobam 11 disciplinas
disciplina no 1º semestre de 2016, quando estavam e aquelas voltadas às áreas do conhecimen-
no 5º período. to de Ciências Humanas e de Linguagens
(áreas III e IV) englobam 10 disciplinas.
Assim, observamos que as disciplinas ofer-
tadas no 1º semestre de 2017 do curso in-
Identificamos 22 disciplinas que geral- vestigado encontram-se equânimes no to-
mente são ofertadas no 1º semestre do cur- cante às áreas do conhecimento.
so, porém, no 1º semestre de 2017 foram
ofertadas 21 de acordo com os registros da No entanto, há muitos pesquisadores
coordenação do curso, que foram ministra- no campo da educação que elucidam que
das por 16 docentes. Agrupamos as disci- os cursos de licenciatura apresentam ca-
plinas em quatro áreas, conforme Quadro 2, racterísticas bacharelescas, nos moldes da
para melhor interpretação dos dados. racionalidade técnica, considerando neces-
sário um conhecimento teórico sólido que a avaliação do rendimento escolar será feita
constitua a base para o exercício profissio- com notas variáveis de zero a dez, abrangen-
nal, concebendo a prática como um mundo do um conjunto de atividades, tais como:
resolução de listas de exercícios, apresen-
à parte do corpo teórico de conhecimentos
tação de seminários, redação de resumos e
(LÔBO; MORADILLO, 2003). Espe-
resenhas, elaboração e apresentação de aulas,
cificamente sobre o curso de Licenciatura relatórios de aulas práticas e visitas técnicas,
em Química, Gauche et al. (2008), Fran- prova oral e escrita. É importante salientar
cisco Junior, Peternele e Yamashita (2009) que dessa maneira, a avaliação do discente
e Mesquita e Soares (2014) elucidam que não se resumirá a apenas um instrumento
a formação de professores de Química de- (PPC, 2013, p. 99).
corre como apêndice do currículo do curso
de bacharelado. Nesse contexto, salienta-se Para a análise dos planos de ensino, soli-
que não estamos afirmando que o curso não citamos os mesmos à coordenação do curso
apresenta tais características, visto que não pois, não estavam disponíveis à consulta por
analisamos/avaliamos todas as disciplinas meio digital. A coordenação do curso nos es-
presentes no PPC do curso e que são ofer- clareceu que os docentes tem liberdade para
tadas ao longo dos oito períodos. escolher a forma como ministrará sua(s)
disciplina(s), podendo utilizar variadas me-
Ao analisar o PPC buscando-se verificar todologias e diversos critérios para avaliar se
se esse documento propõe métodos de como os acadêmicos estão compreendendo o con-
deve ocorrer a avaliação da aprendizagem dos teúdo. Além disso, os docentes são orienta-
acadêmicos do curso, constatamos que dos a buscar por novas alternativas educa-
Escrita e apresentação do
Aula expositivo-dialogada,
relatório de estágio, miniaulas,
atividades avaliativas, leitura e
IV. Disciplinas específicas do participação nas discussões em
discussão de artigos científicos,
Ensino de Química sala de aula, pontualidade na
produções individuais, miniau-
entrega de atividades, seminá-
las, seminários.
rios e trabalhos escritos.
1. INTRODUÇÃO
3. DESENVOLVIMENTO E RESULTADOS
5. REFERÊNCIAS
1. INTRODUÇÃO
2. METODOLOGIA
Instituto Federal de Educação,
Ciência e Tecnologia Goiano – Metodologicamente, conforme seus objetivos, este trabalho
Campus Morrinhos. E-mail do
consiste numa pesquisa exploratória que, de acordo com Prodanov
autor: brunacativa@gmail.com;
flavia.nicolyfellipy@gmail.com; e Freitas (2013), tem como finalidade proporcionar mais informa-
keilathaysapnn@gmail.com; mar- ções sobre o assunto a ser investigado, possibilitando sua defini-
co.amaral@ifgoiano.edu.br ção e seu delineamento, isto é, facilitar a delimitação do tema da
4. CONSIDERAÇÕES FINAIS
1. INTRODUÇÃO
No que se diz respeito com a revisão bi- BRASIL (Distrito Federal). Ministério da
bliográfica e analisando as legislações que Justiça. Departamento Penitenciário Nacio-
amparam e asseguram a educação no con- nal. Educação no Sistema Prisional. Brasí-
texto prisional, pode se concluir que é ex- lia, 2013. 22p.
tremamente necessário enfatizar uma união
mais assídua entre o Governo Federal atra- Da CUNHA, E. L. Ressocialização: o desa-
vés MEC, MJ e dos Governos Estaduais fio da educação no sistema prisional femini-
através das suas respectivas Secretarias de no. Cadernos CEDES, Campinas, v. 30, n.
Estado de Educação e Administração Pe- 81, ago 2010. Disponível em:< http://www.
nitenciária em um envolvimento maior tra- scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pi-
tando a educação carcerária como política d=S0101-32622010000200003&lang=pt>.
pública, oferecendo formação pedagógica Acesso em 30 nov. 2017
adequada aos professores e servidores.
De Oliveira, C. Direito Negado: Menos de
Sabendo disto, deve-se propor um cur- 13% da população carcerária tem acesso à
rículo flexível que permita uma maior liber- educação. Rede Brasil Atual. São Pau-
dade na escolha de conteúdos por parte do lo, jul. 2017. Seção Educação. Disponível
educador, que atenda, de fato, as necessida- em:<http://www.redebrasilatual.com.br/
des e expectativas de aprendizagem adapta- educacao/2017/07/menos-de-13-da-popu-
das ao aluno, contextualizando a cultura e lacao-carceraria-tem-acesso-a-educacao>.
o ambiente carcerário. Para que isso ocorra, Acesso em 30 nov. 2017
órgãos governamentais e agentes políticos
competentes devem construir debates in- JÚNIOR, N. C. Educação e Direitos Hu-
tensos a cerca do assunto se apoiando em manos: Os desafios políticos e educacionais
pesquisas já realizadas que demonstram na elaboração e implantação do plano esta-
avanços e possíveis resultados a médio e dual da educação nas prisões do estado de
longo prazo, se comprometendo em custear Goiás. Anais do VIII Seminário Política
financeiramente todos os encargos. Com e Administração da Educação da Região
todos os pontos considerados necessários Centro – Oeste. Goiânia, mar. 2005. Seção
neste trabalho, relacionando de forma direta GT – 05 Educação e Direitos Humanos,
entre si e assumindo o papel transformador diversidade cultural e inclusão social. Dis-
que a educação propõe, é possível reeducar ponível em: < http://eventos.ufg.br/SIEC/
uma sociedade com algumas poucas pessoas portalproec/sites/site8981/site/documents/
privadas de liberdade. anais-VIII-seminario-anpege.pdf>. Acesso
em 30 nov. 2017
1. INTRODUÇÃO
TÍTULO DA RESENHA/
OBRA RESENHADA
RESENHADOR(A)(S)(ES)
GALLO, Carmine. Inovação: a arte de Steve Jobs. Antônio Cesar Galhardi. Faculdade de Tecnologia
Alfragide/Portugal: Lua de Papel, 2010. 237 p de Jundiaí - FATEC-JD/CEETEPS
FARIAS, Isabel Maria Sabino de. Inovação, Kelly Katia Damasceno. Mestre em Educação
mudança e cultura docente. Brasília: Liber Livro, pela Universidade Federal de Mato Grosso
2006. 215 p (UFMT).
Foram lidas e analisadas dez (10) rese- de elaboração dos trabalhos acadêmicos.
nhas de livros que abordam sobre pesquisa e Inovação e inovação tecnológica. Proprie-
inovação. As resenhas podem apontar para dade intelectual” (IFG, 2015, p. 50-51).
questões críticas de cunho social, político,
ético. A limitação quantitativa se deu devido
ao tempo de duração da pesquisa do plano
de trabalho, um ano. Há outras etapas da 3. DESENVOLVIMENTO E RESULTADOS:
pesquisa em andamento, como, por exem- DAS RESENHAS ÀS TEMÁTICAS PARA
plo, a análise de outros materiais que tratam SALA DE AULA
a metodologia da pesquisa científica, como
vídeo, slides e apostilas. Assim, a utilizei a O trabalho de pesquisa consistiu na lei-
pesquisa documental para a coleta de da- tura minuciosa das resenhas selecionadas
dos. Ressalto, que neste trabalho, apresento com o fim de depreender propostas de te-
dados e análise atinente a aspectos relacio- mas que pudessem gerar algum tipo de pro-
nados à pesquisa. Destaco, também, que se posta de trabalho pedagógico com o aluna-
buscou uma análise qualitativa do conteúdo do do ensino médio integrado. O exercício
das resenhas, assim o fator quantitativo, tor- de leitura realizado trouxe luz para a minha
na-se secundário, não menos importante. prática docente.
1. INTRODUÇÃO
2. METODOLOGIA
4. CONSIDERAÇÕES FINAIS
1. RESUMO
2. INTRODUÇÃO
Desta forma, precisa-se atentar a alguns Durante a avaliação feita, foi proposto
sintomas: a) leitura tardia e lenta: é uma das um jogo de palavras chamado Aramumo:
formas mais claras, pois a criança não tem palavras cruzadas, desenvolvido em parce-
muito bem incorporada a associação entre ria entre o Instituto ABCD, Organização
letra e som, por isso vai ler de forma mais da Sociedade Civil de Interesse Público
prolongada que o restante dos colegas; b) não (OSCIP) que atua apoiando a educação de
utiliza pontuações e nem faz pausas: na leitu- crianças com dificuldades e distúrbios de
ra e na escrita, um disléxico não usa as pausas aprendizagens e Iniciativa de desenvolvi-
porque o seu sentido de espaço e de tempo é mento de software dos alunos do Instituto
diferente. Além do que também é comum que Tecnológico de Aeronáutica (ITABITS).
troque sílabas, palavras ou números de ordem; O objetivo do jogo é estimular a atenção,
c) pouca habilidade física: além das questões memorização e transformar fonemas em
associadas com a leitura, uma pessoa disléxi- palavras concretas. O resultado foi bastante
ca também se reconhece porque fisicamente preciso em relação ao seu laudo de dislexia,
é desastrada, algo que se nota, principalmente uma vez que o aluno apontou dificuldades
na hora de praticar esporte e de realizar tra- de memorização, espaço e tamanho das pa-
balhos manuais; d) não distingue a direita da lavras. Enquanto ele demora 4 minutos para
esquerda: também é um claro sintoma de que a realização do jogo, outro aluno da mes-
uma pessoa tem dislexia, pois tem dificuldades ma idade e ano escolar sem dislexia realiza
quanto à lateralidade. o mesmo jogo em poucos segundos. Outra
avaliação proposta foi o ditado de um tex-
to pequeno com sílabas similares e palavras
curtas. O aluno mostrou-se bastante re-
sistente no início e logo disse: “Eu não sei
1. INTRODUÇÃO
Nossa opção, neste trabalho, foi pela pes- Ao longo dos anos, a educação das pes-
quisa qualitativa, aqui entendida por Lüdke soas com deficiência continua sendo um
e André (1986, p. 11) como “a pesquisa qua- grande desafio nos processos inclusivos,
litativa tem o ambiente natural como sua seja nas escolas que não estão adaptadas às
fonte direta de dados e o pesquisador como mudanças, seja para os professores que não
seu principal instrumento”. tiveram, em seus cursos de formação inicial,
disciplinas que possibilitassem discutir a in-
Apoiamo-nos em referenciais biblio- clusão escolar desses novos sujeitos sociais
gráficos para construir este ensaio teórico. presentes nos diversos espaços escolares. E
Deste modo, Severino (2007 p. 123) assi- então fazemos a seguinte indagação: Mas,
nala que “nas investigações bibliográficas, o por que isso ainda está presente no interior
pesquisador parte das pesquisas já existentes das escolas em todos os níveis? Na nossa
para fundamentar seu trabalho”. concepção, estes problemas que não são no-
vos, ainda estão sendo vividos há anos nas
Procuramos dar ênfase nos documen- escolas nos dias atuais.
tos legais que embasam o ensino inclusivo.
Desse modo, lançamos mão de alguns do- Ao revisitar a literatura especializada
cumentos como a Lei de Diretrizes e Ba- que enfatiza essa problemática educacio-
ses da Educação Nacional (LDBEN) nº nal, é notório assinalar que falta formação
9.394/1996 (BRASIL, 1996). Utilizamos inicial e continuada para os professores que
também, neste ensaio teórico, a Declaração vão atuar na inclusão escolar dos estudantes
Mundial de Educação para Todos (UNES- com deficiência. Registra-se a ausência de
CO, 1990) e a Conferência Internacional de trabalho cooperativo entre professores do
Salamanca (UNESCO, 1994). Esses docu- ensino comum e do ensino especial. Nota-
mentos nos fizeram perceber que é necessá- mos também que em relação aos processos
rio tornar em todos os níveis o ensino mais inclusivos, falta envolvimento do gestor,
inclusivo, bem como o currículo acessível a coordenador pedagógico e parcerias entre
todas as pessoas, não importando se essas escolas, professores e famílias, esta última,
são ou não deficientes. da maior importância para a escolarização
dos estudantes com deficiência.
Se considerarmos que nossa reflexão
utilizou-se também documentos para fun- No contexto da educação especial, em
damentar esta investigação, apoiamo-nos uma perspectiva inclusiva, é notório acen-
em Piana (2009, p. 122) ao assinalar que tuar que as adaptações curriculares nas es-
“a pesquisa documental apresenta algumas colas inclusivas, precisam priorizar o que
vantagens por ser fonte rica e estável de da- os alunos devem apreender, como e quando
5. REFERÊNCIAS
4. CONSIDERAÇÕES FINAIS
BRASIL. Lei Nº 9.394, de 20 de dezembro
A nossa velha e nova escola continua de 1996. Lei de Diretrizes e Bases da Edu-
promovendo a seleção entre bons, perfeitos, cação Nacional. Brasília, 1996.
normais, bem constituídos. E os estudan-
tes com deficiência continuam incluídos de COSTA, Vanderlei Balbino. Adaptação
forma excludente. O problema que viven- curricular: das dificuldades às possibilida-
ciamos é o de que a inclusão se dá pela do- des. ENCONTRO DE PESQUISA EM
cilidade dos “normais” que nos aceitam, ou EDUCAÇÃO DA REGIÃO CENTRO
seria pela legislação que os obrigam? Neste OESTE – REUNIÃO CIENTÍFICA
sentido, indagamos: por que o “normal” não REGIONAL DA ANPED: Projeto Na-
se coloca em discussão? Ele é inquestioná- cional de Educação: desafios éticos, polí-
vel? Então, entendemos que o pior, é que es- ticos e culturais, 13, 2016. Brasília. Anais.
1. INTRODUÇÃO
3. RESULTADOS E DISCUSSÃO
Nas duas primeiras décadas do século XX, o campo educacional brasileiro passou por
reformas, como as verificadas no Quadro 02.
Quadro 02: Reformas educacionais na educação brasileira nas duas primeiras décadas do século XX
Dois aspectos marcam, portanto, a estru- Reforçando essa ideia, Libâneo (2012)
tura do texto do “Manifesto”: é por um diz que a
lado, um documento doutrinário e, por
outro, um documento de política educa- [...] escola brasileira em que, num extre-
cional. Como documento doutrinário, o mo, estaria a escola assentada no conheci-
texto declara-se filiado à Escola Nova. [...] mento, na aprendizagem e nas tecnologias,
Como documento de política educacional, voltada aos filhos dos ricos, e, em outro, a
mais do que a defesa da Escola Nova, está escola do acolhimento social, da integra-
em causa no “Manifesto” a defesa da escola ção social, voltada aos pobres e dedicada,
pública. (2013, p. 252-253) primordialmente, a missões sociais de as-
sistência e apoio às crianças. (LIBÂNEO,
2012, p. 16).
O Manifesto exerceu influência sobre
artigos da Constituição de 1934, como “o
Artigo 148, que afirma ser a educação di- Com o Período da Nova República, em
reito de todos e dever dos poderes públicos 1946, foi promulgada a nova Constituição,
proporcioná-la, concomitantemente com que resgatava algumas ideias dos Pioneiros
a família” (ROMANELLI, 2014, p. 155). da Educação, que, para Saviani (2013, p.
Entretanto, na Constituição de 1937 o Es- 281), consistem em: “concurso de títulos e
tado já não é mais obrigado a prestar ma- provas para o exercício do magistério, [...]
nutenção ao ensino público, dispondo sobre descentralização do ensino, [...], cooperação
os trabalhos manuais e enfatizando o ensino da União [...], vinculação orçamentária [...]
profissional. e competência da União para legislar sobre
as diretrizes e bases da educação nacional”.
Por iniciativa do então Ministro da Edu-
cação Gustavo Capanema, em 1942, foram Em 1948, o anteprojeto da Lei de Dire-
promulgadas “as leis orgânicas do ensino, trizes e Bases da Educação Nacional (LDB),
conhecidas como Reformas Capanema. foi encaminhado para a Câmara Federal,
Com isso, embora por reformas parciais, sendo que, só depois de 13 anos de muitas
toda a estrutura educacional foi reorganiza- discussões é que foi promulgada a primei-
da” (SAVIANI, 2013, p. 269). Nesse con- ra LDB, no ano de 1961, dispondo sobre o
texto, surgiram escolas profissionalizantes, Conselho Federal de Educação, a educação
como o Serviço Nacional de Aprendizagem propedêutica e a profissional e a elaboração
Industrial (SENAI) e o Serviço Nacional do Plano Nacional de Educação (PNE).
de aprendizagem Comercial (SENAC).
Segundo Romanelli (2014, p. 161), “na ver- Nessa época, Paulo Freire começou a
dade, [...], constituído de um objetivo novo trabalhar algumas ideias referentes à alfabe-
e bem característico do momento histórico tização, e, por isso, foi chamado para coor-
em que vivíamos, a lei nada mais fazia do denar o Plano Nacional de Alfabetização,
que acentuar a velha tradição do ensino se- interrompido pelo Golpe Militar, em 1964.
cundário acadêmico, propedêutico e aristo- A educação brasileira passou a ser coorde-
crático”. nada pelas forças armadas, em decorrência
dessa situação, universidades foram invadi-
[...] o sistema oficial de ensino, em seus ra- das, professores e alunos foram presos. Para
mos secundário e superior, continuou sen- Saviani (2013, p. 336) “a década de 1960 foi
do o sistema das elites, ou, ao menos, das época de intensa experimentação educativa
classes médias e altas, enquanto o sistema [experiência dos colégios vocacionais e de
“paralelo” de ensino profissional, ao lado
aplicação], deixando clara a predominân-
das escolas primárias, passou a ser mais
cia da concepção pedagógica renovadora”.
Teorias que entendem ser a educação um instru- Teorias que entendem ser a educação um instru-
mento de equalização social, portanto, de supera- mento de discriminação social, logo, um fator de
ção da marginalidade. marginalização.
Por volta de 1980, foram definidas “as 3.2 TENDÊNCIAS PEDAGÓGICAS EMER-
idéias que vieram a constituir a proposta GENTES NO SÉCULO XX
contra-hegemônica denominada ‘pedagogia
histórico-crítica’” (SAVIANI, 2013, p. 420).
O resgate histórico do século XX mos-
Assim, chegamos ao fim do século XX, tra que os acontecimentos sociais, políticos
com as reformas de ensino amparadas no e econômicos exerceram influência sobre o
prefixo “neo” (SAVIANI, 2013, p. 451), e, se- campo educacional. Consequentemente, as
gundo Saviani (2013, p. 449), no lema “quali- tendências pedagógicas decorrem das exi-
dade total”. Na perspectiva do autor, o século gências do período vivido.
se encerra sem um desfecho favorável para o
campo educacional brasileiro, devido à falta de Nessa perspectiva, no Quadro 04, traça-
“propostas concretas em defesa de uma educa- mos um paralelo entre as tendências peda-
ção pública de qualidade acessível a população gógicas, o contexto histórico e suas caracte-
brasileira” (SAVIANI, 2013, p. 451). rísticas.
Fonte: Elaborado pela autora, a partir de: Libâneo (1992), Queiroz e Moita (2007),
Saviani (2013) e Libâneo (1992).
QUEIROZ, C. T. A. P. MOITA, F. M. G. S.
C. As tendências pedagógicas e seus pres-
supostos. Campina Grande; Natal: UEPB/
UFRN, 2007.
No que diz respeito às motivações que os Tabela 1 - Opinião dos participantes sobre a
levam ao acesso à internet, a maioria afirmou atividade webquest.
que utiliza a internet para ter acesso às redes
sociais, como Facebook, WhatsApp ou jogos, Quantidade de
Categorias
respostas
sendo que poucos afirmaram utilizar a inter-
net para pesquisas de atividades escolares. Ótima 2
1. INTRODUÇÃO
Tabela 3. Concepções inicial e final dos participantes sobre o uso de resíduos na agricultura.
“Na agricultura pode se “O uso desses resíduos é de grande importância, visto que contri-
P7 usar resíduos de alimentos bui de duas formas: auxilia na fertilização do solo e plantas, e
para a adubação.” contribui para a redução do volume de resíduos nas indústrias.”
Diante desse paralelo, foi possível per- o composto (produto da compostagem, que
ceber que após a problematização das con- pode ser utilizado como adubo).
cepções prévias e o desenvolvimento de ati-
vidades que proporcionaram a organização
do conhecimento, os participantes toma- 4. CONSIDERAÇÕES FINAIS
ram consciência de que o uso de resíduos
na agricultura apresenta tanto benefícios A sustentabilidade no solo mostra ser um
quanto malefícios estando isso relacionado tema de extrema necessidade ao ser trabalha-
às suas diversas formas de utilização, bem do nas escolas, pois o pouco conhecimento
como as necessidades de cada solo e planta- que os alunos têm do assunto não possibilita
ção. Além disso, eles perceberam que dife- uma formação ambiental consciente. Com
rentes tipos de resíduos podem ser utiliza- isso a interdisciplinaridade pode ser utilizada,
dos na agricultura, e não somente esterco e já que a educação ambiental abrange várias
1. INTRODUÇÃO
1994, no11 Artigo As Ideias de herança de Darwin: suas explicações e sua importância.
As análises do quadro anterior apontam análise dos estudos de Spencer sobre here-
que existe um período definido para o de- ditariedade, na obra Principles of Biology. No
senvolvimento de trabalhos sobre a evolu- desenvolvimento do artigo, a autora afirma
ção biológica, compreendido entre os anos que Spencer é conhecido, na Biologia, pelo
de 1991 a 2009. Antes ou depois desse pe- seu evolucionismo e que suas ideias sobre
ríodo não foram mais encontrados trabalhos evolução foram publicadas antes mesmo de
desse tema. Os trabalhos em itálico repre- Darwin e Wallace. Castañeda (1995) aponta
sentam os três trabalhos encontrados que as ideias biológicas de Spencer, explicando o
fazem referência a Herbert Spencer. que Spencer chamou de “unidades fisiológi-
cas”, ao compará-las à hereditariedade.
Entre os trabalhos encontrados na Re-
vista Brasileira de História da Ciência re- Textos como o de Castañeda (1995) tor-
lacionados a Herbert Spencer está o de nam-se importantes fontes de aprendiza-
Castañeda (1995), no qual a autora fez uma gem para a História e a Filosofia da Ciên-