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Química Ambiental
Disciplina na modalidade a distância
Palhoça
UnisulVirtual
2011
Reitor Unisul Assistente e Auxiliar de Luana Borges da Silva Gerência de Desenho Jeferson Pandolfo
Ailton Nazareno Soares Coordenação Luana Tarsila Hellmann e Desenvolvimento de Karine Augusta Zanoni
Maria de Fátima Martins (Assistente) Luíza Koing Zumblick Materiais Didáticos Marcia Luz de Oliveira
Vice-Reitor Fabiana Lange Patricio Maria José Rossetti Márcia Loch (Gerente)
Tânia Regina Goularte Waltemann Marilene de Fátima Capeleto Assuntos Jurídicos
Sebastião Salésio Heerdt Ana Denise Goularte de Souza Bruno Lucion Roso
Patricia A. Pereira de Carvalho Desenho Educacional
Chefe de Gabinete da Paulo Lisboa Cordeiro Cristina Klipp de Oliveira (Coord. Grad./DAD) Marketing Estratégico
Coordenadores Graduação Silvana Souza da Cruz (Coord. Pós/Ext.)
Reitoria Adriano Sérgio da Cunha Paulo Mauricio Silveira Bubalo Rafael Bavaresco Bongiolo
Rosângela Mara Siegel Aline Cassol Daga
Willian Máximo Aloísio José Rodrigues Ana Cláudia Taú Portal e Comunicação
Ana Luísa Mülbert Simone Torres de Oliveira
Vanessa Pereira Santos Metzker Carmelita Schulze Catia Melissa Silveira Rodrigues
Pró-Reitora Acadêmica Ana Paula R. Pacheco Carolina Hoeller da Silva Boeing Andreia Drewes
Arthur Beck Neto Vanilda Liordina Heerdt
Miriam de Fátima Bora Rosa Eloísa Machado Seemann Luiz Felipe Buchmann Figueiredo
Bernardino José da Silva Gestão Documental Flavia Lumi Matuzawa Marcelo Barcelos
Pró-Reitor de Administração Catia Melissa S. Rodrigues Lamuniê Souza (Coord.) Gislaine Martins Rafael Pessi
Fabian Martins de Castro Charles Cesconetto Clair Maria Cardoso Isabel Zoldan da Veiga Rambo
Diva Marília Flemming Daniel Lucas de Medeiros Jaqueline de Souza Tartari Gerência de Produção
Pró-Reitor de Ensino Fabiano Ceretta Eduardo Rodrigues João Marcos de Souza Alves Arthur Emmanuel F. Silveira (Gerente)
José Carlos da Silva Junior Guilherme Henrique Koerich Francini Ferreira Dias
Mauri Luiz Heerdt Horácio Dutra Mello Josiane Leal
Leandro Romanó Bamberg
Letícia Laurindo de Bonfim Design Visual
Itamar Pedro Bevilaqua Marília Locks Fernandes
Campus Universitário de Jairo Afonso Henkes
Lygia Pereira Pedro Paulo Alves Teixeira (Coord.)
Tubarão Lis Airê Fogolari Adriana Ferreira dos Santos
Janaína Baeta Neves Gerência Administrativa e Luiz Henrique Milani Queriquelli
Diretora Jardel Mendes Vieira Financeira Alex Sandro Xavier
Milene Pacheco Kindermann Marina Melhado Gomes da Silva Alice Demaria Silva
Joel Irineu Lohn Renato André Luz (Gerente) Marina Cabeda Egger Moellwald
Jorge Alexandre N. Cardoso Ana Luise Wehrle Anne Cristyne Pereira
Campus Universitário da Melina de La Barrera Ayres Cristiano Neri Gonçalves Ribeiro
José Carlos N. Oliveira Anderson Zandré Prudêncio Michele Antunes Corrêa
Grande Florianópolis José Gabriel da Silva Daniel Contessa Lisboa Daiana Ferreira Cassanego
Nágila Hinckel Diogo Rafael da Silva
Diretor José Humberto D. Toledo Naiara Jeremias da Rocha Pâmella Rocha Flores da Silva
Hércules Nunes de Araújo Joseane Borges de Miranda Rafael Bourdot Back Edison Rodrigo Valim
Rafael Araújo Saldanha Frederico Trilha
Luciana Manfroi Thais Helena Bonetti Roberta de Fátima Martins
Campus Universitário Luiz G. Buchmann Figueiredo Valmir Venício Inácio Higor Ghisi Luciano
Roseli Aparecida Rocha Moterle Jordana Paula Schulka
UnisulVirtual Marciel Evangelista Catâneo Sabrina Bleicher
Maria Cristina S. Veit Gerência de Ensino, Pesquisa Marcelo Neri da Silva
Diretora Sabrina Paula Soares Scaranto Nelson Rosa
Maria da Graça Poyer e Extensão Viviane Bastos
Jucimara Roesler Mauro Faccioni Filho Oberdan Porto Leal Piantino
Moacir Heerdt (Gerente) Patrícia Fragnani de Morais
Moacir Fogaça Aracelli Araldi Acessibilidade
Nélio Herzmann Vanessa de Andrade Manoel (Coord.) Multimídia
Equipe UnisulVirtual Onei Tadeu Dutra Elaboração de Projeto e Letícia Regiane Da Silva Tobal
Reconhecimento de Curso Sérgio Giron (Coord.)
Patrícia Fontanella Mariella Gloria Rodrigues Dandara Lemos Reynaldo
Diretora Adjunta Rogério Santos da Costa Diane Dal Mago
Patrícia Alberton Vanderlei Brasil Avaliação da aprendizagem Cleber Magri
Rosa Beatriz M. Pinheiro Fernando Gustav Soares Lima
Tatiana Lee Marques Francielle Arruda Rampelotte Geovania Japiassu Martins (Coord.)
Secretaria Executiva e Cerimonial Gabriella Araújo Souza Esteves
Jackson Schuelter Wiggers (Coord.) Valnei Carlos Denardin Extensão Conferência (e-OLA)
Roberto Iunskovski Jaqueline Cardozo Polla Carla Fabiana Feltrin Raimundo (Coord.)
Marcelo Fraiberg Machado Maria Cristina Veit (Coord.) Thayanny Aparecida B.da Conceição
Tenille Catarina Rose Clér Beche Bruno Augusto Zunino
Rodrigo Nunes Lunardelli Pesquisa
Assessoria de Assuntos Sergio Sell Daniela E. M. Will (Coord. PUIP, PUIC, PIBIC) Gerência de Logística Produção Industrial
Internacionais Mauro Faccioni Filho(Coord. Nuvem) Jeferson Cassiano A. da Costa (Gerente) Marcelo Bittencourt (Coord.)
Murilo Matos Mendonça Coordenadores Pós-Graduação
Aloisio Rodrigues Pós-Graduação Logísitca de Materiais Gerência Serviço de Atenção
Assessoria de Relação com Poder Bernardino José da Silva Anelise Leal Vieira Cubas (Coord.) Carlos Eduardo D. da Silva (Coord.)
Público e Forças Armadas Abraao do Nascimento Germano Integral ao Acadêmico
Carmen Maria Cipriani Pandini Maria Isabel Aragon (Gerente)
Adenir Siqueira Viana Daniela Ernani Monteiro Will Biblioteca Bruna Maciel
Walter Félix Cardoso Junior Salete Cecília e Souza (Coord.) Fernando Sardão da Silva André Luiz Portes
Giovani de Paula Carolina Dias Damasceno
Karla Leonora Nunes Paula Sanhudo da Silva Fylippy Margino dos Santos
Assessoria DAD - Disciplinas a Renan Felipe Cascaes Cleide Inácio Goulart Seeman
Distância Leticia Cristina Barbosa Guilherme Lentz
Marlon Eliseu Pereira Francielle Fernandes
Patrícia da Silva Meneghel (Coord.) Luiz Otávio Botelho Lento Holdrin Milet Brandão
Carlos Alberto Areias Rogério Santos da Costa Gestão Docente e Discente Pablo Varela da Silveira
Enzo de Oliveira Moreira (Coord.) Rubens Amorim Jenniffer Camargo
Cláudia Berh V. da Silva Roberto Iunskovski Juliana Cardoso da Silva
Conceição Aparecida Kindermann Thiago Coelho Soares Yslann David Melo Cordeiro
Capacitação e Assessoria ao Jonatas Collaço de Souza
Luiz Fernando Meneghel Vera Regina N. Schuhmacher Docente Avaliações Presenciais Juliana Elen Tizian
Renata Souza de A. Subtil Simone Zigunovas (Capacitação) Graciele M. Lindenmayr (Coord.) Kamilla Rosa
Gerência Administração Alessandra de Oliveira (Assessoria)
Assessoria de Inovação e Acadêmica Ana Paula de Andrade Maurício dos Santos Augusto
Qualidade de EAD Adriana Silveira Angelica Cristina Gollo Maycon de Sousa Candido
Angelita Marçal Flores (Gerente) Alexandre Wagner da Rocha
Denia Falcão de Bittencourt (Coord) Fernanda Farias Cristilaine Medeiros Monique Napoli Ribeiro
Andrea Ouriques Balbinot Elaine Cristiane Surian Daiana Cristina Bortolotti Nidia de Jesus Moraes
Carmen Maria Cipriani Pandini Secretaria de Ensino a Distância Juliana Cardoso Esmeraldino Delano Pinheiro Gomes Orivaldo Carli da Silva Junior
Iris de Sousa Barros Samara Josten Flores (Secretária de Ensino) Maria Lina Moratelli Prado Edson Martins Rosa Junior Priscilla Geovana Pagani
Giane dos Passos (Secretária Acadêmica) Fabiana Pereira Fernando Steimbach Sabrina Mari Kawano Gonçalves
Assessoria de Tecnologia Adenir Soares Júnior Fernando Oliveira Santos Scheila Cristina Martins
Osmar de Oliveira Braz Júnior (Coord.) Tutoria e Suporte
Alessandro Alves da Silva Claudia Noemi Nascimento (Líder) Lisdeise Nunes Felipe Taize Muller
Felipe Jacson de Freitas Andréa Luci Mandira Marcelo Ramos Tatiane Crestani Trentin
Jefferson Amorin Oliveira Anderson da Silveira (Líder)
Cristina Mara Schauffert Ednéia Araujo Alberto (Líder) Marcio Ventura Vanessa Trindade
Phelipe Luiz Winter da Silva Djeime Sammer Bortolotti Osni Jose Seidler Junior
Priscila da Silva Maria Eugênia F. Celeghin (Líder)
Douglas Silveira Andreza Talles Cascais Thais Bortolotti
Rodrigo Battistotti Pimpão Evilym Melo Livramento
Tamara Bruna Ferreira da Silva Daniela Cassol Peres
Fabiano Silva Michels Débora Cristina Silveira Gerência de Marketing
Fabricio Botelho Espíndola Francine Cardoso da Silva Fabiano Ceretta (Gerente)
Coordenação Cursos Felipe Wronski Henrique Joice de Castro Peres Relacionamento com o Mercado
Coordenadores de UNA Gisele Terezinha Cardoso Ferreira Karla F. Wisniewski Desengrini
Indyanara Ramos Eliza Bianchini Dallanhol Locks
Diva Marília Flemming Maria Aparecida Teixeira
Marciel Evangelista Catâneo Janaina Conceição Mayara de Oliveira Bastos Relacionamento com Polos
Roberto Iunskovski Jorge Luiz Vilhar Malaquias Patrícia de Souza Amorim Presenciais
Juliana Broering Martins Schenon Souza Preto Alex Fabiano Wehrle (Coord.)
Química Ambiental
Livro didático
Design instrucional
Viviane Bastos
1ª edição revista
Palhoça
UnisulVirtual
2011
Design Instrucional
Viviane Bastos
Assistente Acadêmico
Jaqueline Tartari
Michele Antunes Corrêa
(1ª ed. rev.)
ISBN
978-85-7817-303-6
Diagramação
Adriana Ferreira dos Santos
Fernanda Fernandes (1ª ed. rev.)
Revisão
B2B
Diane Dal Mago (1ª ed. rev.)
577.14
M17 Magnago, Rachel Faverzani
Química ambiental : livro didático / Rachel Faverzani Magnago ; design
instrucional Viviane Bastos ; [assistente acadêmico Jaqueline Tartari]. – 1.
ed. rev. – Palhoça : UnisulVirtual, 2011.
204 p. : il. ; 28 cm.
Inclui bibliografia.
ISBN 978-85-7817-303-6
Apresentação. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7
Palavras da professora. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9
Plano de estudo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11
Equipe UnisulVirtual.
o livro didático;
o Sistema Tutorial.
Ementa
Conceitos gerais sobre a química do ambiente; química da
água, química do solo e da atmosfera. Principais parâmetros
de caracterização da água. Relação da pedosfera com a
hidrosfera e a biosfera. Transferência de poluentes dos solos
e dos aquíferos. Descrição dos processos fundamentais
da atmosfera. Principais parâmetros de caracterização da
atmosfera. Perturbações da atmosfera. Efeito estufa adicional
e evolução climática. Termodinâmica das reações em solução.
Compostos orgânicos tóxicos. Petróleo e seus derivados:
produtos orgânicos, polímeros.
Objetivos
Geral:
Interpretar a natureza e suas transformações físicas e químicas
por meio dos átomos e das moléculas, visando proporcionar a
compreensão da dinâmica do metabolismo de compostos do meio
ambiente. Deseja-se desenvolver, no acadêmico, a competência de
interpretar gráficos, tabelas e resultados.
Específicos:
Compreender reações químicas que ocorrem na natureza.
Carga Horária
A carga horária total da disciplina é 60 horas-aula.
12
Conteúdo programático/objetivos
Veja, a seguir, as unidades que compõem o livro didático dessa
disciplina e os seus respectivos objetivos. Esses se referem aos
resultados que você deverá alcançar ao final de uma etapa de
estudo. Os objetivos de cada unidade definem o conjunto de
conhecimentos que você deverá possuir para o desenvolvimento
de habilidades e competências necessárias à sua formação.
Unidades de estudo: 5
13
14
Agenda de atividades/Cronograma
Atividades obrigatórias
15
16
Compostos inorgânicos
Objetivos de aprendizagem
Conhecer os elementos e compostos químicos.
Seções de estudo
Seção 1 Elemento e composto químico
18
Unidade 1 19
20
1 18
1 2 13 14 15 16 17 K
2 L
3 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 M
4 N
5 O
6 P
7 Q
Figura 1.2 - Tabela periódica contendo os símbolos dos elementos químicos. A numeração vertical
identifica os grupos (ou famílias) e a numeração horizontal representa os períodos
Fonte: Adaptado do site Christus. Disponível em: <http://www.christus.com.br/infochristus/
tabperiodica/diversos/historia.htm >.
Unidade 1 21
22
Unidade 1 23
24
Unidade 1 25
Ligações fortes
26
Unidade 1 27
Unidade 1 29
30
Ligações fracas
(a) (b)
Figura 1.4 - Esquema representativo das forças de van der Waals: (a) dipolo instantâneo e (b) dipolo induzido
Fonte: Pissinato (2008).
Unidade 1 31
H3C H3C
32
Analise a figura 1.6 e reflita: por que o gelo boia? Isso ocorre
porque a densidade de uma substância (o peso em relação ao
volume) varia com sua temperatura. O gelo boia porque sua
densidade é menor do que a da água líquida em temperatura
ambiente. Essa é uma propriedade incomum, porque a maioria das
substâncias puras é mais densa no estado sólido do que no líquido.
Unidade 1 33
Mas afinal, por que os peixes não morrem congelados nas regiões
polares? Porque nem toda água do mar está congelada. Então,
por que nem toda água do mar está congelada?
Essa camada de gelo isola o restante da água do ar frio que está por
cima. Por isso, é difícil o fundo ficar tão frio a ponto de fazer a água
salgada congelar. Ainda assim, nos polos da Terra faz frio o ano
todo e, mesmo com o gelo da superfície isolando, a água por baixo
consegue ficar abaixo da temperatura de congelamento. Hora de
lembrar que quanto mais fundo se vai, maior é a pressão. E é aí que
entra outra propriedade da água: quando aumenta a pressão, ela
derrete! É a alta pressão que impede o congelamento desse líquido.
34
ácidos;
bases;
sais;
óxidos.
Unidade 1 35
Ácidos
HO P OH
36
HO P H
HX + H2O H3O+ + X-
α = Nº de moles ionizados
Nº inicial de moles
Unidade 1 37
38
a) oxidação de enxofre:
S + O2 SO2
2SO2 + O2 2SO3
b) formação do ácido:
a) oxidação do nitrogênio:
N2 + O2 2NO
2NO + O2 2NO2
2NO2 N2O4
b) formação do ácido:
Unidade 1 39
Base
40
Unidade 1 41
Figura 1.8 - Fotografia do efeito evolutivo da queimadura (dermatite de contato) devido ao uso de
substâncias químicas com efeito cáustico
Fonte: Marcondes (2007).
Leia mais no artigo de Muitas bases são importantes no nosso dia a dia, como:
Luiz Antonio da Costa
e Adriana Flach: “A
1) hidróxido de sódio (NaOH – soda cáustica) - é um
contextualização dos
termos ionização e
sólido branco floculado muito solúvel em água, além
dissociação nos livros” (In: de extremamente cáustico. É usado na desidratação de
Sociedade Brasileira de gorduras, no branqueamento de fibras (celulose) e na
Química, Poços de Caldas, fabricação de sabões e detergentes.
n. , p.1-2, 20 maio 2002).
2) hidróxido de cálcio (Ca(OH)2 - cal apagada, hidratada
ou extinta) - é uma suspensão aquosa de aparência
leitosa, obtida a partir do CaO (cal virgem), usada na
caiação de paredes e muros, na neutralização de solos
ácidos. A reação de preparação da cal hidratada é:
42
Sal
Unidade 1 43
Óxido
44
Unidade 1 45
Exemplos
46
Cl
C
Cl
Cl
Cl
O
H H
48
Síntese
Unidade 1 49
Atividades de autoavaliação
Ao final de cada unidade, você realiza atividades de autoavaliação. O
gabarito está disponível no final do livro didático. Mas se esforce para
resolver as atividades sem ajuda do gabarito, pois assim você estará
promovendo (estimulando) a sua aprendizagem.
50
Carbono (C)
Hidrogênio (H)
Fósforo (P)
Unidade 1 51
b) KBr
Bromo (Br)
Potássio (K)
c)
O
H
H C K
C O
Carbono (C)
Hidrogênio (H)
Potássio (K)
Oxigênio (O)
52
Saiba mais
Unidade 1 53
Compostos orgânicos
Objetivos de aprendizagem
Conhecer a classe de compostos orgânicos.
Seções de estudo
Seção 1 Classificação dos compostos
56
Aldeído
C C
R H H
O O
Cetona
C C
R R'
O O
Ácido carboxílico
C C
R OH OH
(continua...)
Unidade 2 57
O O
Éster
C C
R OR' O
R NH2
R R
Amina N
R H R CH3NH2
Primária, secundária e
terciária N
Aromática OH NH2
H H H H H H
H C H H C C H H C C C H
H H H H H H
58
Tabela 2.2 - Hidrocarbonetos normais, número de carbonos, fórmula, nome, número total de
isômeros possíveis, ponto de fusão e ponto de ebulição
No total de
No carbono Fórmula Nome P.E. (oC) P.F. (oC) isômeros
Unidade 2 59
H H H H H H H
H C C C C H H C C C H
H H
H H H H H C H
Butano Isobutano
H HH H H HH H
Butano C C H
C4H10
H C C C C H CH3CH2CH2CH3 H C C
H HH H H H H H
HH
2-Metilbutano H HH C H
C5H12 C C H
H C C
H H H H
Vitamina A
OH
C20H30O
60
Dodecilsulfonato de sódio
C12H25O4SNa
H HH HH H H H H H H H
C C C C C C O O
H C C C C C C S
H H H H H H H H H H H H O O-Na+
N. A. – Não se aplica
O O
Fonte: Adaptado de ALLINGER (2006).
S
Pentano
Unidade 2 61
1 Metila Me CH3-
2 Etila Et CH3CH2-
Propila Pr CH3CH2CH2-
3 i-Pr
Isopropila ou sec-propila CH3CHCH3
s-Pr
Butila Bu CH3CH2CH2CH2-
CH3
Isobutila i-Bu
CH3CHCH2
4
CH3
terc-butila t-Bu
CH3CCH3
5 Pentila Pe CH3(CH2)3CH2-
6 Hexila He CH3(CH2)4CH2-
62
CH3
Unidade 2 63
CH3 CH3
1 2 3 4 5 6
CH3CHCH2CHCH2CCH3
H3C CH 7CH2
CH3 CH2CH3
8 9
4-isopropil-2,6,6-trimetilnonano
CH2CH3 Cl
3
2
1
CH3
ciclopropano cicloexano ciclooctano etilciclopentano
3-cloro-1-metilcicloexano
64
I II
Figura 2.3 - Estrutura em esqueleto do benzeno - I e II são equivalentes
Fonte: Elaboração da autora (2008).
CH3
CH3
CH3
Etilbenzeno o-dimetilbenzeno m-dimetilbenzeno p-dimetilbenzeno
ou o-xileno ou m-xileno ou p-xileno
Unidade 2 65
CH3
CH3
CH3
Etilbenzeno o-dimetilbenzeno m-dimetilbenzeno p-dimetilbenzeno
ou o-xileno ou m-xileno ou p-xileno
Bifenila
Figura 2.4 - Estrutura de compostos derivados do benzeno, nome IUPAC. O segundo nome de
algumas das substâncias apresentadas é conhecido como nome comercial
Fonte: Elaboração da autora (2008).
66
Unidade 2 67
68
70
Unidade 2 71
Compostos halogenados
72
Cl
H
Cl
Cl Cl
Cl
Unidade 2 73
3 2 2' 3'
4 4'
Cl
Cl
5 6 6' 5'
74
O
O
Cl Cl
O
Cl Cl
Dioxina Furano
Unidade 2 75
76
Hidrocarbonetos aromáticos
Unidade 2 77
Sabão e detergentes
78
Hidrofílico
Hidrofóbico
Figura 2.8 - Representação esquemática de um surfactante
Fonte: Elaboração da autora (2008).
Unidade 2 79
Sabões
Detergentes
80
Unidade 2 81
Síntese
Atividades de autoavaliação
Ao final de cada unidade, você realiza atividades de autoavaliação. O
gabarito está disponível no final do livro didático. Mas se esforce para
resolver as atividades sem ajuda do gabarito, pois assim você estará
promovendo (estimulando) a sua aprendizagem.
CH3CH2CH2CHCHCH2CH3
CH3
Resposta: 3-Etil-4-metilepatano
Siga este raciocínio sobre as regras de nomenclatura:
82
CH3CH2CH2CHCHCH2CH3 CH3CH2CH2CHCHCH2CH3
CH3 ou CH3
CH2CH3 etil
CH3CH2CH2CHCHCH2CH3
CH3 metil
Unidade 2 83
CH2CHCHCHCH2CHCHCH2CH3
Cl
b)
CH3
CHCH2CH3
84
c)
d)
OH
Unidade 2 85
b) 4-etil-2-fluor-3-metilnonano
86
c) 1-hidroxipropano
d) 1-aminoetano
e) propilcicloexano
f)ácido p-etilbenzóico
Unidade 2 87
Saiba mais
88
O meio aquático
Objetivos de aprendizagem
Compreender a água na natureza.
Seções de estudo
Seção 1 A água na natureza
Por isso, nesta unidade, você vai conhecer alguns usos da água
de grande importância, tais como: a utilização da água para o
abastecimento humano, abastecimento industrial, irrigação,
geração de energia elétrica, irrigação, navegação, diluição de
despejos, preservação da flora e fauna, aquicultura e recreação.
Unidade 3 91
92
Unidade 3 93
94
Unidade 3 95
96
Abastecimento humano
Unidade 3 97
Irrigação
Abastecimento industrial
98
Navegação
Diluição de despejos
Unidade 3 99
Aquicultura
Recreação
100
Características físicas
Cor
102
Turbidez
Unidade 3 103
Sabor e odor
Condutividade elétrica
104
Sólidos totais
Temperatura
Unidade 3 105
Características químicas
Dureza
106
pH
Acidez e alcalinidade
Unidade 3 107
Ferro e manganês
108
Unidade 3 109
Características biológicas
110
Unidade 3 111
112
Unidade 3 113
114
Unidade 3 115
esgotos domésticos;
esgotos industriais;
fertilizantes agrícolas.
116
1. lançamento na atmosfera;
Unidade 3 117
Figura 3.3 ‑ Peixes mortos, um dos parâmetros analisado e ausente foi o oxigênio dissolvido
Fonte: Elaboração da autora.
118
Unidade 3 119
Figura 3.5 ‑ Rio Tiête na cidade de Pirapora de Bom Jesus (Jun, 2004)
Fonte: Disponível em <www.espardo.blogger.com.br/pirapora1.jpg>.
120
Metais
Unidade 3 121
Os nutrientes da água
122
Unidade 3 123
Sólidos em suspensão
124
Radioatividade
Unidade 3 125
126
Síntese
Unidade 3 127
Atividades de autoavaliação
Ao final de cada unidade, você realizará atividades de autoavaliação. O
gabarito está disponível no final do livro didático. Mas, esforce‑se para
resolver as atividades sem ajuda do gabarito, pois assim você estará
promovendo (estimulando) a sua aprendizagem.
128
Saiba mais
Unidade 3 129
O meio terrestre
Objetivos de aprendizagem
Compreender o conceito, a composição e a formação
química dos solos.
Seções de estudo
Seção 1 Propriedades e características do solo
132
Fase sólida
134
Fase líquida
Fase gasosa
3. material de origem;
4. relevo;
5. idade.
Unidade 4 135
136
Unidade 4 137
138
Cor
Unidade 4 139
Textura ou granulométrica
140
Estrutura
Unidade 4 141
142
Unidade 4 143
Erosão
144
Unidade 4 145
146
Fertilizantes sintéticos
Unidade 4 147
148
Defensivos agrícolas
Unidade 4 149
150
Unidade 4 151
Defensivos Classificação
agrícolas sintéticos
Organoclorados ‑ DDT, Aldrin, Dieldrin, Heptacloro etc. De um modo
geral, eles são extremamente persistentes (DDT permanece 40% após
15 anos da aplicação e o heptacloro permanece 15% após 15 anos). Sua
produção e consumo vêm sendo proibidos progressivamente em um
número cada vez maior de países.
Inseticidas
Organofosforados ‑ Parathion, Malathion, Phosdrin etc. Apresentam
certa seletividade em sua toxidez para insetos. Em sua maioria,
degradam‑se bem mais rapidamente que os organoclorados.
Salinização
152
Unidade 4 153
1. as quantidades geradas;
154
Unidade 4 155
Síntese
156
Atividades de autoavaliação
Ao final de cada unidade, você realizará atividades de autoavaliação. O
gabarito está disponível no final do livro didático. Mas, esforce‑se para
resolver as atividades sem ajuda do gabarito, pois assim você estará
promovendo (estimulando) a sua aprendizagem.
Unidade 4 157
Saiba mais
158
O meio atmosférico
Objetivos de aprendizagem
Compreender as características do ar.
Seções de estudo
Seção 1 Características e composição da atmosfera
Seção 2 Poluição do ar
160
Unidade 5 161
162
Unidade 5 163
Seção 2 – Poluição do ar
Agora chegou o momento de estudar a poluição do ar. Mas o que
é poluição?
164
Poluentes do ar Fontes
Monóxido de Esse composto é gerado nos processos de combustão incompleta de combustíveis fósseis e outros
carbono (CO) materiais que contenham carbono em sua composição.
Os óxidos de enxofre são produzidos pela queima de combustíveis (geralmente combustíveis fósseis,
Óxidos de enxofre
como carvão, gasolina, óleo diesel) que contenham enxofre em sua composição. Também são
(SO2 e SO3)
gerados em processos biogênicos naturais, tanto no solo quanto na água.
Esses compostos são gerados na maior parte dos processos de combustão. Ocorrem no próprio
Óxidos de
ar, devido à presença de oxigênio e nitrogênio. Poderão ser gerados também por processos de
nitrogênio (NOx)
descargas elétricas na atmosfera.
No caso da poluição atmosférica, entende‑ se por material particulado as partículas de material sólido e
líquido capazes de permanecer em suspensão, como é o caso da poeira, da fuligem (C) e das partículas
Material
de óleo, além do pólen. Esses contaminantes podem ter origem nos processos de combustão (fuligem
particulado (MP)
e partículas de óleo) ou, então, ocorrem em consequência dos fenômenos naturais, como é o caso da
dispersão do pólen ou da suspensão de material particulado em razão da ação do vento.
Esse material está cada vez menos em uso, pois produz graves problemas de saúde associados à sua
Asbestos
presença na atmosfera, sendo, principalmente, gerado durante a etapa de mineração do amianto
(amianto)
ou, então, nos processos de beneficiamento desse material.
Os metais também são um tipo de material particulado, associados aos processos de mineração, na
Metais
construção civil, combustão de carvão e processos siderúrgicos.
Compostos gerados nos processos de produção de alumínio e fertilizantes, bem como em refinarias
Gás fluorídrico
de petróleo. Normalmente são gerados em processos que operam a altas temperaturas e nos quais
(HF)
são utilizadas matérias‑ primas que contenham flúor na sua composição.
Unidade 5 165
A poluição sonora se caracteriza pela emissão de ondas de som no ambiente, com intensidade capaz
de prejudicar os seres humanos e outros seres vivos. Os ruídos não significativos, isto é, aqueles
que não têm conteúdo informativo, podem provocar um distúrbio, um incômodo. Esses efeitos têm
Ruído relação com a intensidade do ruído, mas outros fatores podem neles atuar: o caráter inesperado,
quando se trata de ruídos breves, aleatórios no tempo, que perturbarão uma tarefa que exija
atenção; e os ruídos contínuos, que perturbam a execução de tarefas mentais complexas (LAVILLE,
1977). O problema de poluição sonora está diretamente associado aos grandes centros.
166
Unidade 5 167
Unidade 5 169
170
O2(g) + hv 2O(g)
O(g) + O2(g) O3*(g)
O3*(g) + N2(g) O3
172
F• + O3 FO• + O2
FO• + O F• + O2
Uma reação semelhante a esta
O3 + O F• + O2 pode ocorrer, também, com o
átomo de cloro.
Estudos posteriores estimaram que a camada de O3 poderá
perder entre 7% e 13% de sua massa total nos próximos 100 anos.
As preocupações cresceram quando, em 1997, verificou‑ se o
aparecimento de buracos na camada de O3 sobre a Antártica;
sendo que em 1983 essas pesquisas registraram uma redução de
Unidade 5 173
Chuva ácida
174
Unidade 5 175
Poluição local
Smog industrial
176
Unidade 5 177
Smog fotoquímico
178
Unidade 5 179
IQA Qualidade do ar
0‑ 50 Boa
51‑ 100 Aceitável
101‑ 199 Inadequada
200‑ 299 Má
300‑ 399 Péssima
Maior que 400 Crítica
180
Tabela 5.4 ‑ Critérios para episódios agudos de poluição do ar (Resolução CONAMA nº 3 de 28/06/90)
Parâmetros Níveis
Atenção Alerta Emergência
Nível de atenção:
Unidade 5 181
Nível de alerta:
Nível de emergência:
182
Unidade 5 183
Síntese
184
Atividades de autoavaliação
Ao final de cada unidade, você realiza atividades de autoavaliação. O
gabarito está disponível no final do livro didático. Mas se esforce para
resolver as atividades sem ajuda do gabarito, pois assim você estará
promovendo (estimulando) a sua aprendizagem.
Unidade 5 185
Saiba mais
186
ELVES FILHO, Manuel. Para saber mais sobre o gelo. Jornal da Unicamp.
Edição 356 - 23 de abril a 6 de maio de 2007. Disponível em: <http://www.
unicamp.br/unicamp/unicamp_hoje/ju/abril2007/ju356pag04.html>.
Acesso em: 20 abr. 2011.
Environmental Protection Agency – EPA. Pollution prevention (P2)
education toolbox – tools for helping teachers integrate P2 Concepts in
the classroom. United States Protection Agency – EPA-905-F-011. Agosto,
1997.
GIORDANO, Ghandi. Tratamento e Controle de Efluentes Industriais.
2004. Disponível em <http://www.eccosystems.com.br/2008/artigos/
efluentes/TRATAMENTOECONTROLEDEEFLUENTES28.05.08.pdf> Acesso
em: 10 abr. 2011.
HICKER, Rolf. Icebergs Newfoundland Floating St Anthony. Disponível
em: <http://www.canada-photos.com/picture/icebergs-newfoundland-
floating-st-anthony-212.htm >Acesso em:10 abr. 2011.
KOTKIN, Bra Dan; KELLER, An En. Environmental science: Earth as a living
planet. 3. ed. New York: John Winley & Sons, 2000.
LAURENTI, Ariane. Qualidade da água I. Florianópolis: Imprensa
Universitária - UFSC, 1997.
LAVILLE, Antoine. Ergonomia. Tradução Márcia Maria Neves Teixeira. 2. ed.
São Paulo: E. P. U., 1977. 99 p.
LEMBO, Antonio. Química: realidade e contexto. 3. ed. São Paulo: Ática,
2004.
MACÊDO, Jorge Antônio Barros de. Introdução à química ambiental. Juiz
de Fora: Crq-mg, 2002. 487 p. Disponível em: ??? Acesso em: 07 jun. 2008.
MALAVOLTA, Eraldo. Manual de química agrícola: nutrição de plantas e
fertilidade de solo. São Paulo: Agronômica Ceres, 1976.
MARCONDES. Cuidado para não comprar sandálias falsas coloridas
com tinta tóxica. Publicado em 13 dez. 2007. Disponível em: <http://
blogdomrcondes.blogspot.com/2007/12/cuidado-para-no-comprar-
sandlias-falsas.html>. Acesso em: 25 abr. 2011.
MCMURRY, John. Química orgânica. 6. ed. São Paulo: Pioneira Thomson
Learning, 2005.
MILLER, G. T. Living in the environment. Califórnia: Wadsworth,1985.
MOLINA, Merilim; ROWLAND, Sherwland. Air Pollution. Nova York:
Mcgraw Hill, 1974.
MUNDIM, Kleber. Interpretação Física da Função de Onda Molecular. Aula
19. Disponível em: <http://vsites.unb.br/iq/kleber/CursosVirtuais/QQ/aula-
19/aula-19.htm>. Acesso em 10 abr. 2011.
190
191
Unidade 1
1) a) Iodo b) Argônio c) Rb – Rubídio d) Sc – Escândio
4) a) H
H
C H
H P
b) KBr
c)
O
H
H C K
C O
196
Unidade 2
1) Usando as regras oficiais da IUPAC, escreva o nome dos compostos para
as moléculas dos hidrocarbonetos a seguir.
a) 4-Etil-7-isopropil-3,5,8-trimetildecano
b) 2-secbutil-1-clorociclopentano
c) 4-tercbutil-3-metil-5-propilnonano
d) 1-metil-2-hidrobenzeno ou 1,2-metilfenol ou o-metilfenol
197
b) 4-etil-2-fluor-3-metilnonano
c) 1-hidroxipropano
HO
d) 1-aminoetano
H2N
e) propilcicloexano
198
f) ácido p-etilbenzóico
OH
Unidade 3
1) Podem ser dívidas em características físicas, químicas e microbiológicas.
Nos aspectos físicos, considere: cor, turbidez, sabor e odor,
condutividade elétrica, sólidos totais e temperatura. Os químicos:
dureza, pH, acidez e alcalinidade, demanda bioquímica de oxigênio
(DBO5), oxigênio dissolvido (OD), ferro e manganês. Já para os
microbiológicos considere os coliformes totais ou fecais.
2) A água salgada dos oceanos, para ser destinada ao uso doméstico,
precisa passar por um processo de dessalinização. Os processos
tecnológicos disponíveis são caros quando comparados com os
processos normalmente utilizados para tratamento da água para uso
doméstico. Quanto à água doce, quase não é utilizada para consumo a
água existente nas geleiras, pois essas apresentam o inconveniente de
estarem localizadas em regiões afastadas dos centros de consumo, o
que implica custos para transporte e manutenção. A extração de águas
profundas também está sujeita a limitações tecnológicas e econômicas.
E ainda temos o problema das águas poluídas.
199
Unidade 4
1) CTC é a capacidade de troca catiônica, enquanto que a CTA é a
capacidade de troca aniônica. A capacidade de troca catiônica ocorre
se houver excesso de cargas negativas; o solo é trocador de cátions. Se
o excesso for de cargas positivas, mede-se a sua capacidade de troca
aniônica. Os solos ricos em matéria orgânica apresentam maior CTC
que os solos argilosos, isso devido à presença de grupos carboxílicos
(-COOH) nos solos orgânicos. Os grupos carboxílicos apresentam
elevada troca de cátions. Os solos com CTC mais elevada retêm
nutrientes essenciais às plantas, tais como cálcio, potássio, magnésio
etc.; não retêm, entretanto, ânions como os nitratos e cloretos, que
podem passar livremente para as águas do lençol subterrâneo.
2) Os solos com pH inferior a 5,5 favorecem a solubilização de metais,
tais como alumínio, manganês e ferro, em detrimento do fósforo, que
precipita, ficando reduzida à disponibilidade desse nutriente essencial
para as plantas. Além disso, a acidez reduz a atividade de bactérias
decompositoras de matéria orgânica, diminuindo a quantidade de
nitrogênio, fósforo e enxofre contidos no solo. A deficiência desses
nutrientes essenciais prejudica o desenvolvimento das plantas e pode
aumentar sua sensibilidade à toxidez do alumínio e do manganês. Os
valores de pH mais elevados (acima de 6,5) reduzem a disponibilidade
de vários nutrientes (Zn, Cu, Fe, Mn, B), podendo provocar sua
deficiência nas plantas.
200
Unidade 5
1) A classificação feita de acordo com o perfil de variação de temperatura
com a altitude é a mais adequada do ponto de vista ambiental. O
ar atmosférico encontra-se, na sua maioria (90%), em uma camada
relativamente fina. Essa camada, chamada de troposfera, estende-se até
uma altitude que varia entre 10 e 12 km.
A troposfera varia em espessura, conforme a latitude e o tempo. No
Equador, sua altitude alcança algo em torno de 16,5 km; nos polos, ela
possui 8,5 km; e, em latitudes de 45° C, alcança aproximadamente 10,5
km. A troposfera possui importância fundamental do ponto de vista
climático, pois é a responsável pela ocorrência das condições climáticas
da Terra. O decréscimo da temperatura na troposfera, com a altitude,
é de aproximadamente 6,5° C por quilômetro, sendo conhecido por
gradiente vertical normal ou padrão. Acima da troposfera encontra-se a
estratosfera, cuja linha de transição é a tropopausa.
A estratosfera é uma camada importante do ponto de vista ambiental,
pois é nela que se encontra a camada mais espessa de ozônio, com
uma concentração da ordem de 200 mg/l. Essa camada, rica em ozônio
(O3), protege a Terra das radiações ultravioleta provenientes do sol.
Os fenômenos que atualmente ocorrem nessa camada e que estão
provocando sua destruição serão discutidos posteriormente, em um
item específico. Acima da estratosfera encontra-se a mesosfera, tendo
como ponto de transição a estratopausa. A mesosfera possui um forte
decréscimo de temperatura, registrando-se nela a temperatura mais
baixa da atmosfera. A camada acima da mesosfera é chamada de
termosfera, e entre a termosfera e a mesosfera situa-se a mesopausa.
A termosfera ou ionosfera alcança uma altitude próxima de 190 km e é
importante para as telecomunicações.
O perfil de temperatura que caracteriza a atmosfera é resultado da
estratificação dos gases que se encontram presentes em cada camada,
da incidência de radiação solar no nosso planeta e da dispersão dessa
radiação de volta para o espaço.
201
202