1. O documento discute a epidemiologia, definindo-a como o estudo da distribuição e magnitude dos problemas de saúde nas populações e fornecendo dados para planejamento de ações de prevenção e controle de doenças.
2. A história natural de uma doença envolve as interações entre o indivíduo e o ambiente no estágio pré-patogênico e patológico, considerando fatores sociais, ambientais e individuais.
3. A produção de doenças é influenciada por uma estrutura epidemiológica que incl
1. O documento discute a epidemiologia, definindo-a como o estudo da distribuição e magnitude dos problemas de saúde nas populações e fornecendo dados para planejamento de ações de prevenção e controle de doenças.
2. A história natural de uma doença envolve as interações entre o indivíduo e o ambiente no estágio pré-patogênico e patológico, considerando fatores sociais, ambientais e individuais.
3. A produção de doenças é influenciada por uma estrutura epidemiológica que incl
1. O documento discute a epidemiologia, definindo-a como o estudo da distribuição e magnitude dos problemas de saúde nas populações e fornecendo dados para planejamento de ações de prevenção e controle de doenças.
2. A história natural de uma doença envolve as interações entre o indivíduo e o ambiente no estágio pré-patogênico e patológico, considerando fatores sociais, ambientais e individuais.
3. A produção de doenças é influenciada por uma estrutura epidemiológica que incl
-Resumo Capítulo 2: Epidemiologia, História Natural e Prevenção de Doenças
Acadêmica: Helen Maria Sousa Carneiro.
A definição de Epidemiologia não é fácil por ter uma temática dinâmica e um objeto complexo, ela é o eixo da saúde pública e fornece bases para avaliação de medidas de profilaxia, pistas para diagnósticos de doenças transmissíveis e as não- transmissíveis, ela vai estudar a distribuição da morbidade e da mortalidade à fim de traçar o perfil de saúde -doença, desenvolver a vigilância epidemiológica e analisar fatores ambientais e socioeconômicos que possam ter alguma influência na eclosão de doenças e nas condições de saúde. A Associação Internacional de Epidemiologia (IEA) preconizou três objetivos principais da epidemiologia, são eles: 1. “Descrever a distribuição e a magnitude dos problemas de saúde nas populações humanas. 2. Proporcionar dados essenciais para o planejamento, execução e avaliação das ações de prevenção, controle e tratamento das doenças, bem como para estabelecer prioridades. 3. Identificar fatores etiológicos na gênese das enfermidades.” História natural da doença é o nome dado ao conjunto de processos interativos que compreendem as relações entre o indivíduo e o ambiente, tem origem em dois períodos: período epidemiológico (pré-patogênico) e o período patológico. O primeiro, tem interesse dirigido para as relações suscetível-ambiente; o segundo, se interessa nas modificações que se passam no organismo vivo. Abrangendo então, dois domínios interagentes, consecutivos e mutuamente exclusivos, que se completam: o meio ambiente, onde ocorrem as pré-condições, e o meio interno, onde se processaria, de forma progressiva, uma série de modificações bioquímicas, fisiológicas e histológicas, próprias de uma determinada enfermidade. A expressão “natural”, não deve ser entendida como declaração de ordem filosófica, negando o social, não há como se negar que, na história da doença, o social e o natural tem sua hora e vez. O primeiro período da história natural é a evolução das inter-relações que envolvem, de um lado, os condicionantes sociais e ambientais e, do outro, os fatores próprios do suscetível, até que se chegue a uma configuração favorável à instalação da doença. Neste período podem ocorrer situações que vão desde um mínimo de risco até risco máximo, dependendo dos fatores presentes e da forma como estes fatores se estruturam. As pré-condições que condicionam a produção de doença, estão interligadas e são tão interdependentes, que seu conjunto forma uma estrutura reconhecida pela denominação estrutura epidemiológica, que inclui também o agente etiológico responsável pela produção da doença. Em nível pré-patogênico da produção de doença, objetivando o estabelecimento de ações preventivas, deve se considerar a doença fluindo, originalmente, de processos sociais, crescendo através de relações ambientais e ecológicas desfavoráveis, atingindo o homem pela ação direta de agentes físicos, químicos, biológicos e psicológicos, quando se deparam a um indivíduo suscetível, com pré-condições genéticas ou somáticas desfavoráveis. Esses condicionantes podem ser tratados a partir de dois pontos de vista: Componente social definido como um conjunto de todos os fatores que não podem ser classificados como componentes genéticos ou agressores físicos, químicos e biológicos. Agrupados didaticamente: fatores socioeconômicos, sociopolíticos, socioculturais e psicossociais. O segundo ponto de vista compreende o social não mais como uma variável, e sim, sob a forma de relações sociais de produção responsáveis pela posição de segmentos da população na estrutura social. Essa visão do social ...” dá ao estudo do processo epidêmico sua real dimensão enquanto fenômeno coletivo.”