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CADEIA DE EVENTOS

- Representação em forma de sequência de acontecimentos.


O agente é considerado necessário mas não suficiente para aparecimento da doença.

- Relação entre os agentes e os hospedeiros.


- Fontes de infecção: é a pessoa, animal, objeto ou substância de onde o agente infeccioso
passa para um hospedeiro.
- Mecanismos de transmissão.

Enfermos: doentes.
Portadores: alberga o agente etiológico.
Reservatórios: vetores; necessário para o microorganismo se multiplicar ou passar para
frente.

Limitações
É insuficiente para representar toda a realidade do processo saúde-doença, como
também não vai cogitar a participação de outros fatores ligados às características do
hospedeiro. Além disso, não é mensurada a suscetibilidade e o grau de exposição.

Unicausalidade
Engloba apenas a dimensão individual e não trata a doença do ponto de vista social sem
contar que não relaciona saúde com as condições de vida.

Modelos Ecológicos
- Dupla ecológica: Hospedeiro e meio ambiente, vai ser
um modelo circular onde no centro encontra-se o
hospedeiro envolto pelo ambiente.

- Tríade epidemiológica: Agente, hospedeiro e meio


ambiente. Indicando a em forma de pirâmide porque
relaciona cada um deles. Vão ter uma igualdade de
importância, Um agente conhecido e sem ser
específico.

Modelos Causais
- Teoria da unicausalidade: Uma única causa como por exemplo Mycobacterium sp em
um hospedeiro susceptível gerando dessa forma a doença (tuberculose).
- Rede causal: Uma teia de fatores associados em uma sequência lógica de múltiplas
causas para um efeito, ou seja, a doença é consequência de numerosos eventos ou
acontecimentos. Com isso, a eliminação ou controle de um fator causal tende a reduzir a
incidência da doença porém como os outros fatores permanecem com a mesma
intensidade vai acarretar no surgimento de novos casos na população.

- Multicausalidade: Múltiplas causas e múltiplos efeitos.

Associação causal

Associação
não causal
^

História Natural
É o conjunto de processos interativos que cria um estímulo patológico no meio ambiente ou em qualquer
outro lugar.
- Resposta do homem ao estímulo até alterações que levam a um defeito (invalidez, recuperação ou morte).
- Dar sentido aos métodos de prevenção e controle.
PS: produção do conhecimento epidemiológico possibilitará a prevenção mesmo que a patogênese da
doença não seja conhecida ainda.
- Ênfase na prevenção e níveis de intervenção.

Pré-Patogênico Patogênico
- Agentes físicos e químicos 1) Interação agente-sujeito: fase patológica pré-clínica
- Biopatógenos (ausência do quadro clínico)
- Agentes nutricionais e genéticos 2) Alteração bioquímicas, histológicas e fisiológicas: período
- Determinantes econômicos, culturais, de incubação (doença implantada), horizonte clínico (linha
ecológicos, biológicos e psicossociais. imaginária que divide) e fase clínica.
3) Fase de incapacidade residual: desfecho;
cura;morte;sequelas e etc.
- Reconhece como um modelo com múltiplas causas e complexas determinações.
Críticas: foco na causa imediata, ênfase nos aspectos biológicos da doença de forma estrita, dificil
aplicabilidade em situações reais, como também dificuldade na distinção das fases.

Etiologia Social
- Quem é o culpado?
- Duas vertentes:
1)Relação entre agraves à saude e processos 2) influência dos fatores comportamentais na
sociais, econômicos e políticos etiologia
- Componente sócio-político - Fatores de risco
- Doença é a consequencia da estrutural social. - Responsabilidade individual

Categorias da causação social: sociais básicas, próximas e mediadoras.


Níveis de manifestação: individual, grupo social e estrutura social.
Associação entre status sócio-econômico e saúde: expectativa de vida, taxa de mortalidade geral, infantil e
perinatal, além das desordens mentais.
Limitações da determinação social: A causas dos fenômenos relacionados à saúde e doença se reduz à
explicação social.
Visão sistêmica
As causas podem estar em diferentes sistemas de
organização, sendo que para um mesmo evento posso
buscar explicações em diferentes níveis de causalidade.
Tem uma abordagem sistêmica de saúde, ou seja, os
elementos estão inteiramente relacionados que uma
mudança em um deles interfere nos demais, fazendo com
que busquem um novo equilíbrio. Esse novo equilíbrio tem
uma maior ou menor incidência de doenças, além de ser
uma modificação ciclíca com caráter epidêmico ou
endêmico. Ele é formado pelo ambiente, industrialização,
educação, desigualdades, participação comunitária e
responsabilidades individuais e coletivas.
Teoria surge em reação ao mecanicismo (isolamentos das partes; problemas teóricas das ciências bio-sociais
e problemas práticos que vão surgir com a tecnologia) e reducionismo (estudo de algo complexo intermediado
pelo exame das partes constitutivas).

- Propriedade emergente é o todo ser mais que a soma das partes. Isso significa que o comportamento de
um elemento vai ser diferente quando estudado fazendo parte do todo ou quando estudado de forma isolada.

Características: engloba modelos anteriores, interdisciplinaridade, sistema aberto (interação cim o meio),
amplitude (analise de situações problemas)
Limitações: muito complexo, muitos fatores envolvidos para compreender as relações externas e se não for
compreendido, analisado e interpretado torna-se reducionista.

Formas de ocorrência de doenças em populações


Epidemiologia descritiva:
- Quem adoeceu? vai analisar a distribuição segundo espécie, raça, sexo, idade…;
- Onde a doença ocorreu? analisa a ocorrência de algum padrão espacial da doença;
- Quando a doença ocorreu? vai analisar o período e a velocidade de ocorrência da
doença.

Endemia: de vez em quando a enfermidade aparece em um determinado lugar por um


período de tempo limitado.
Epidemia: Excesso de casos quando comparada com a frequência esperada (ou
habitual).
MORBIDADE: quantos ficaram doentes X MORTALIDADE: quantos morrem.

Caso autóctone: mesmo local onde ocorreu.


Caso alóctone: importado de outra localidade.
Área indene: Área reconhecidamente sem transmissão de uma determinada doença, mas
cujas condições ambientais favorecem a instalação da transmissão.
Foco ("local"): Local de que prôvem pelas condições ambientais.
Doença exótica: Não existe no país ou região estudada, importante, transmissível que
acredita-se estar ausente num local mas tem o potencial de causar impacto significativo
de saúde ou econômico caso venha a ser introduzida.
Caso primário: pega da fonte de origem.
Caso co-primário: pega da fonte comum que o primário pegaria porém a diferença entre
eles é o período de incubação que é mais longa do o primário, demoro mais para
manifestar a doença.
Casos secundários: Pegou do indivíduo que está em caso primário.
Caso índice: investigação.

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