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Infecção hospitalar

Qualquer infecção adquirida após a internação que se manifesta durante ou até após a
alta. Podem ser chamadas de infecções nosocomiais ou infecções relacionadas à assistên-
cia à saúde (IRAS).

Infecção comunitária: não pode relacionar com a internação, já veio com essa doença
ou teve incubação no ato de admissão do paciente.

OBS: a partir do momento que conhecemos o período de incubação é possível prever


quando foi obtida o microorganismo. Dessa forma, definindo se é uma infecção
comunitária ou hospitalar.

A cadeia epidemiológica definida a partir de seis elos: Agente infeccioso - fonte - porta
de saída - forma de transmissão - porta de entrada - hospedeiro susceptível. (fluxograma
circular).
Agente infeccioso: duas origens, endógena ou exógena.
- Contaminação X colonização X infecção.
- Nem sempre o microorganismo que está presente está causando a infecção.
- Patógenos oportunistas.
- Normalmente são mais resistentes.
Reservatório e fonte: pode ficar no ambiente, tornando-se dessa forma a fonte da
infecção.
Via de eliminação: fezes
Vias de transmissão: na superfície inanimada contaminada posso ter uma trans-
missão direta ou de forma indireta que é pelas mãos dos profissionais de saúde e poste-
riormente contaminando o doente suscetível.
Porta de entrada: procedimentos invasivos podem favorecer essa infecção.
Hospedeiro susceptível: imunossupremido, procedimentos cirúrgicos, geriátrico e
hospitalização prolongada.

Qual a importância das IRAS na medicina veterinária? O medico veterinário pode tor-
nar-se uma fonte, levando o microorganismo para os seus próprios animais e até para
outros humanos devido ao contato com esses microorganismos no hospital.

Prevenção e controle das infecções hospitalares na medicina veterinária.

Na medicina veterinária não tem a comissão de controle de infecção hospitalar diferen-


te na medicina humana, fazendo dessa forma com que não seja tão rigoroso e facilite a con-
taminação. Em um programa de controle é necessário que identifique o microorganismo
para depois pensar em um controle que é o principal, atuando desde o criação de regras/
normas até um acompanhamento dentro de um plano de ação. Para isso um controle da
disseminação é fundamental: limpeza, uso de EPIs, isolamento de pacientes infectados, e-
ducação dos profissionais de saúde, vigilância epidemiológica, uso racional de antimicro-
bianos e controle de pragas.

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