1. Gestão compartilhada nos âmbitos De acordo com Brasil (2011), desde federal, estadual e municipal, com a VIII Conferência Nacional de direção única em cada esfera de Saúde (1986) e a Constituinte governo; (1987 a 1988), um alto grau de consenso político veio a constituir 2. Descentralização que concede o fator decisivo para a papel destacado à gestão municipal conformação federativa do SUS. Tal consenso defendeu três teses 3. Funcionamento obrigatório do convergentes: controle social, por meio dos conselhos de saúde. A partir dessas três teses, houve o estabelecimento de princípios e diretrizes do Sistema Único de Saúde (SUS), que constituem as bases para o funcionamento e organização do sistema no país.
❑ Saúde é direito de cidadania e dever do Governo:
municipal, estadual e federal. ❑ É a garantia de atenção à saúde por parte do sistema, a todo e qualquer cidadão. o É um princípio de justiça social porque busca diminuir desigualdades. o Isto significa tratar desigualmente os desiguais, investindo mais onde a carência é maior. Hierarquização e a Regionalização ▪ É a garantia do fornecimento de ▪ A hierarquização deve, além de um conjunto articulado e proceder à divisão de níveis de contínuo de ações e serviços atenção, garantir formas de acesso preventivos, curativos e a serviços que componham toda a coletivos, exigidos em cada caso complexidade requerida para o para todos os níveis de caso, no limite dos recursos complexidade de assistência. disponíveis numa dada região. DESCENTRALIZAÇÃO E COMANDO ÚNICO ❖ Descentralizar é redistribuir poder e responsabilidades entre os três níveis de governo; ❖ Quanto mais perto estiver a decisão, maior a chance de acerto; ❖ No SUS a responsabilidade pela saúde deve ser descentralizada até o município. PARTICIPAÇÃO POPULAR
❖ Como forma de garantir a
efetividade das políticas públicas de saúde, bem como forma de exercício do controle social, devem ser criados canais de participação popular na gestão do SUS em todas as esferas.