Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Tema:
Conteúdo da parte 2
1 Introdução
1 Introdução
OBS(s).
i) Jazidas são depósitos naturais de solo, de minerais, de petróleo, etc.; e
ii) Talude é a superfície inclinada de um aterro, de uma escavação, ou do terreno
natural em relação ao plano horizontal que passa pela sua base.
a) A torre Pisa na Itália, construída sob terreno argiloso, recalcou (ou afundou), e
ficou inclinada e inútil;
b) As rachaduras nos prédios de tijolos alvenaria no campus do MIT (EUA), que
foram causadas por recalques (ou afundamentos) de cerca de 12,5 cm;
c) As inclinações e rachaduras em prédios de Santos-SP, que foram causadas por
recalques de até 30 cm; e
d) Etc.
OBS(s).
a) Para fins de prospecção geotécnica a compacidade é o estado em que os solos
arenosos se encontram no subsolo; A compacidade varia em 5 (cinco) graus, que
são: muito fofo, fofo, médio, compacto, e muito compacto; e
b) Para fins de prospecção geotécnica a consistência é o estado em que os solos
argilosos se encontram no subsolo; A consistência varia em 6 (seis) graus, que são:
muito mole, mole, médio, rígida, muito rígida, e dura.
Î Permeabilidade do solo;
Î Compressibilidade do solo; e
Î Resistência ao cisalhamento do solo.
OBS(s).
a) Amostras são ditas como indeformadas, quando conservam a estrutura, a textura
e a umidade do solo do local onde são colhidas; Ou seja, são amostras que sofrem
alterações mínimas devido à ação do homem;
b) A textura é o aspecto da união dos cristais do solo; e
c) A estrutura do solo pode ser: floculenta, alveolar, esqueleto e etc.; tais estruturas
serão apresentadas futuramente.
OBS. Geofísica é a parte da física que estuda os fenômenos físicos que afetam a
terra ou o solo.
b) Uma bateria e um amperímetro, que são conectados aos dois eletrodos externos
ou de corrente; e
c) Um voltímetro, que é conectado aos dois eletrodos centrais ou de potencial.
2.π.d.V
ρ= (3.1)
i
em que:
ρ = resistividade elétrica do terreno supostamente homogêneo;
d = distância comum entre os 4 (quatro) eletrodos;
V = diferença de potencial; e
i = corrente elétrica.
d v 2 − v1
D= . (3.2)
2 v 2 + v1
em que:
D = profundidade do limite entre as camadas de solo;
v1 = velocidade sísmica da onda na camada de solo superior;
v2 = velocidade sísmica da onda na camada de solo inferior; e
d = distância do geofone ao ponto de emissão da onda.
v 2 .γ.(1 − µ − 2.µ 2 )
E= (3.3)
g.(1 − µ )
em que:
E = módulo de elasticidade da camada de solo;
v = velocidade de propagação da onda sísmica no interior do solo;
γ = peso específico do solo;
µ = coeficiente de Poisson do solo; e
g = aceleração da gravidade.
Î Para a maioria dos solos a velocidade das ondas sísmicas varia entre 150 e
2.500 m/s.
Î Em areias soltas (ou fofas), a velocidade de propagação das ondas sísmicas são
baixas.
OBS. Quanto mais dura a argila, maior será a velocidade de propagação da onda
sísmica em seu interior.
a) Manivela;
b) Unidade de leitura;
c) Tubo de revestimento;
d) Haste;
e) Sapata de proteção; e
f) Palheta.
0,86.T
SU = (3.4)
π.D3
em que:
SU = resistência não drenada da argila (KN/m2);
T = torque máximo aplicado à palheta (KN.m);
D = diâmetro da palheta (m); e
π = 3,1416.
e) Etc.
OBS(s).
a) Amolgamento é o amassamento da argila em todas as direções sem que ocorra
alteração no teor de umidade da argila; e
b) Sabe-se que as hipóteses assumidas para o ensaio de palheta geralmente não
ocorrem na prática.
em que:
SUC = resistência não drenada da argila corrigida, a qual é útil para os
projetos de engenharia;
SUP = resistência não drenada da argila obtida do ensaio de palheta; e
µ = fator de correção empírico.
A Figura 3.5 mostra que o fator de correção (µ) do Vane Test é obtido a partir
do índice de plasticidade (IP) da argila; Onde, o IP é obtido sem secagem prévia da
argila que está sendo ensaiada (ou explorada).
Figura 3.5 - Relação entre o fator de correção (µ) do ensaio Vane Test e o
índice de plasticidade (IP) da argila ensaiada
14
Î Um cone, que pode ser mecânico ou elétrico, é cravado no solo a uma velocidade
constante, e se obtém os seguintes dados:
Î Os dados obtidos no ensaio do cone - tipo CPT (Cone Penetration Test), os quais
são qC e FS, quando usados em correlações são úteis para os projetos de
Engenharia Civil.
Î Um cone tipo piezocone, o qual é um cone que permite leitura de pressão neutra
(ou poropressão) é cravado no solo a uma velocidade constante, e se obtém os
seguintes dados:
A Figura 3.7 ilustra um piezocone com suas principais partes, que são:
ponteira, pedra porosa, transdutor (ou leitor) de pressão, célula de carga, e fio de
transmissão de dados (ou informações) para superfície.
Figura 3.7 - Piezocone com suas principais partes, que são: ponteira,
pedra porosa, transdutor (ou leitor) de pressão, célula de carga, e fio de
transmissão de dados (ou informações) para superfície
em que:
qT = resistência de ponta do cone corrigida;
qC = resistência de ponta do cone (obtida no ensaio);
u2 = poropressão medida na base do cone; e
a = constante de calibração do cone.
Bq =
(u 2 − u O ) (3.7)
(qT − σ VO )
em que:
Bq = parâmetro de poropressão;
uO = pressão hidrostática;
u2 = poropressão medida na base do cone;
qT = resistência de ponta do cone corrigida; e
σVO = tensão vertical in situ (ou no campo).
v) Parâmetros dos solos que podem ser obtidos do ensaio CPTU (Piezocone
Penetration Test)
A Tabela 3.1 apresenta vários parâmetros do solo que são úteis para os
projetos de Engenharia Civil, e que podem ser obtidos a partir de ensaios com o
piezocone.
Tabela 3.1 - Parâmetros do solo que são úteis para os projetos de Engenharia
Civil, e que podem ser obtidos a partir de ensaios com o
piezocone
OBS(s).
i) As 3 (três) pressões padronizadas no ensaio dilatométrico são:
iv) Parâmetros do solo que podem ser obtidos do ensaio dilatométrico ou DMT
A Tabela 3.2 mostra os parâmetros geotécnicos dos solos, que podem ser
obtidos a partir do ensaio dilatométrico ou DMT.
Tabela 3.2 - Parâmetros geotécnicos dos solos, que podem ser obtidos a partir
dos dados do ensaio dilatométrico ou DMT
a) ED ou módulo dilatométrico; e
b) ID ou índice do material.
OBS.
Os índices dilatométricos ED e ID são calculados com base nas pressões
padrões A, B e C, que são medidas no campo durante o ensaio DMT.
Referências Bibliográficas
BUENO, B. S.; VILAR, O. M. Mecânica dos solos. Apostila 69. Viçosa - MG:
Universidade Federal de Viçosa, 1980. 131p.
CRAIG, R. F. Mecânica dos solos. 7. ed., Rio de Janeiro - RJ: LTC - Livros
Técnicos e Científicos Editora S.A., 2007. 365p.
LAMBE, W. L.; WHITMAN, R. V. Soil Mechanics, SI version. New York: Jonh Wiley
e Sons, 1979. 553p.