••• RESTAURAÇÃO

De volta ao Q vem nac se lembra do bom automotiva C obedecer ~sexigências

c velho C.lrburador? principàt de rcduç~ de emissllo de poluentes na
componente do sistema de atmosfera. "Foi então que su.giram os
Jlimcnt~(~o de um veiculo c com Iun- carburlldores do tipo duplo estágio e

carburador cionamentO totalmente mcc.1nko. o

carburador tinha a rUIl(.3ode misturar
o combustível que vem do tanque cem
ar ;)spirado pelo (oletor de JdmisSoao
eleuónico. até que a injeçc\o eletrônica
foi incorporada nos vekulos".

c enviar essa mistura para o motor
na medida .ldequad;> às ccoctçõcs do
motor para que seu desempenho e
consumo sejam perteltcs,
O funcion;:uncnto de um (.)ft>ur ador
acontece por melo do ar aspirado pelo
piS1~O.que passa em alta velocidade
pelo difusof c ;)spira combustível que
vem (Sa<uba.l-\ borboleta de c}cetera4jao
está ligada ao PCdoll do ,')(eINoldor. ~ o
componente que dosa aquantidadede
mistura (ar/combustfvel) qce o motOr
pr~is.l.
No interior do
carburador
O instrutor explica que existem
diversos modelos de carburadores,
que variam em funçlo da potência
e do tipo de aplicaç30 na qual e U1i·
lizado. "O carburador simplM tem a
aUment3ç<io do combU$tivel feita nos
quatro cilindros.; o de est~9io duplo
~ maii avansado t«nologic3mcn1e e
"Iin'en13 dOIS cilindros por vez; e o de
enagio duplo progressivo, na qual um
funciona quando OC3(fO está em babe
rcteçêc e occtrc quando o motor está
em alto giro·, complet3.

Essa mistu',) ceve ter a propor<;}o

Para relembrar os flelnos tempos da
carburador mecânico, desmontamos o modelo
H30 Pie, que equipa veículos da Volkswagen
com motorização 1.3 e 1.5 litro
lU
ad~quada para que o motor tenha
boa performance e consumo normal
de combustível. As mlstutaSS40 classi.
ficadas em limite pobre. mistura eco-
nômica. mistura de pot~ncia máKim"
e Itmite rico; e influem diretamente no
comportamento do propulsor.
O insuutor do SENAI.tpirang",
Reinaldo da Silva. explica que, auim
como ouvos sistemas do veiculo, o
c.:uburador foi obrigado a evoluir para
acompanhar os avanços da industrli)
A cerbueaçêe ~ um processo que
comeÇ3 no catburador e termina na
(,amara de ccmbustêc, além dissosofte
influencia dI! diverSOSft)tot~e ccmpo-
nerues. (omopressJoatmosfértca. filtro
de ar, ccletce de admiss3o. (omando
de vtilvulas. véíwtes. 19n1(.lo, estlldo
de cceservecão do motor, sls1ema do
"r(cf~imet'lto, combuS1ível OI(.
m
 RESTAURAÇÁO

Dentro do carburador tr;)l)3lham na Chapa de identifica(.)o da peça. 3) RemOva a t\tmpa do c..,rbutadot

seis sistemas, slo eles: - onde é demonstrado
• sistema de aliment.:u;~O: centre-
la a entrada de combustlvcl na
cuba etravês da bóia e da válvula
estilete
*sistema de m.,t(ha lenta: mano
tém o motor em (undonamento
em belxe rot"3çlio
-sistema ptlnclpal: "'antém a eu-
menlaç~o da marcha lenta até a
3lta rOl-a<<1o
.slstemIJ de accleraç;)o r.&pida:
quando é necessárlo o aumente
de rot&Ç.)O rapidamcnu,~
• sistema suplementar ou de pc-
t~nci,): mant~m o meter na
eceterecao máxima
• sistema de partida a frio: que atua
para f.Kilitar o fundonal'l"ltnto do
motor de manha ou com tempe-
tatura menof' ~ lwc'
o numero do
(,)rburador. o modelo do (\lHO que
equipa e as especificações das peças
p~ra sub'stitui(.1o.
Os principais sintomas de que ccer-
burador pre<isa de manutén<c\o s.1o:
falhil de desempenho, (onsumo alto.
n30 dfl regulagem de marcha lenta
falha na eceterecac rc1plda etc,
1) Remova o (atburJdOt sohando os
parafusos e desconectando o cabo
do afog"dor to as m\)nguei,as.
Depois. apeie a peçe firmemente
numa morsa e comece o eexessc
de desmontagem. retirando a
mola de retorno do aceteredcr,
2) Em seguida. retire o gargulante.
ou g;CICUf. e desmente-c para
retirar a agulha magnética (2a).
e com cuIdado retire a haste que
liga.., borboleta de 4celcra(.1o.
4) N;, tampa, com uma chave de
beca, desaperte e retire a vollvula
estilete. tamb~m ch"moldol de
válvula di) ból;).
5) O pr6ximo passo Ó desencaIxar,
cem (uidado. a bóia de g;)solina
do (arbUf;ldor, um dispositivo
localixado centro da cub~ para
medir o nlvel de 9<)soIlM.
6) Ocs,)p(!rtc <) m;,ng3 mÍjturddota,
r("Sf)Oll~\'e1 pormedit a quantidade
de ar e (ombustr.rel do ststcma rNlt·
cha lenta e Pf'incipal. emre cutrcs.
1) Em segulda. rerlre a tampa da
bomba de ecerereçae para tcr
()(esso ao diafragma e à mola de
retorno.

Desmontagem
A m3nutenç30 periódica do car-
burador deve ser realizada a cada 30
mil km e consiste em urna ,cvisaocom
desmontagem e limpeza de todos os
componentes, .llém da regulagcm ao
término da manute~!o. Além disso.
as HO<clS de óleo e filtlo fazem parte
da manutençclodO<3rhurador. As fero
ramentes utilizadas para a desmonta-
gem do (.)fburadot ~o simplts. (omo
chave de bcce e chaves de fenda, etc.
O «('IfbUf4dor utillZoldo nessa ma'
têrte é o H30 Pjc, que equipa o VW
FUSCol.a 8rasilia e a Kombi. um modelo
do tipo -corposimples ", desenvolvido
~ra equlp.ar os motores arreteddcs
a ar. Ê importante prestar atençêc

ID
RESTAURAÇÃO
8) Rémova a agulhll de It-gulagcm
da mistura da marcha lema. Na
hora de regular M~(ompo~ntt.
tome cuidado para nao apertar
demais. pois pode provocar danos
na ~gl.llh•• A pré regulagem tem
que voltar de 2 a 3 vottas.
9} pesepene c porta'glkeuI e retire o
prll"l(ip~l. que (onttol" a do~gem
do (ombustlvel para a mistura
correta, e depois. (om cuidado.
retire-c do al*mento. (9A) N30
Moque(a de trocar as junt.lS na hOt'3
da montagem.
10) Retire agor.) o gargulante de
ecererecac r.ipida, responsAvel
por controlara a quantidade de
combustfvel injetada.
Outros componentes
do carburador:
1) A borboleta de a(eler~"o t
<t borboleta do afogadot MO
pre<l~m Ser d"smontados.
mas devem ser inspecionados
atentamt-nto
2) Jc\" bOtboteta (k) afog&dor fun-
dona logo após a partida a frio
t'flriquKendo a mistura.
3) O difusor, que nesse '.\$0 •
ftJndk:lo n~ <a(caça. tem a tun-
ç30 de acelerar a vetocidadto
doar.
Limpeza e aferições
Antes de montar o carburador.
aS peças devem estar todas limpai e
inspecionadas quanto a trincas. em-
pen(H'nentOS e folgas. além disso os
gangulanlM devem MUr de acordo
com as tiptCifi(a,óes do fabricante.
As regulagens feitas no veiculo s30
marcha Itnt ••, curso do pedil do eceíe-
redo e curso ela borboleta do afogidor.
Na ban<ada ~o mt<tidos volume de
Injeç~o. nível censtente de coenbus-
tivel na cuba. abertura positiva (om
Mog •..•
dor. alvo de Jato, entre outros.
O técnico n30 pode esqu«er ao final
do vDbllho de Iferifl(ir se a (<<:-gula-
gen'l atende o programa de ermssãc
de poluentes.
1) Vet'iftQue a plankidade da base 60
(arburador com um pequrrneec.
2) Agora. meça a pfanlddade da tam-
pa di bomba doa<~ltradoreo seu
apolo no carburador. Em seguida.
veja a tampa do carbufador. (lA)
Montagem e
regulagens
Em primeiro lugar, verifique a
tabela do fabricante parol conferir OS
componentcS,. as medldo,s c i) "91(1".
gem· do carburador.

1) Para saber se a bóia está ou não

t'n<h3rcada f n«es~rjo medir seu
PE!10.utilize uma balança de pre-
<ls30 e comP'lrc o fC~ultoldo com
a cspc(ifj(Jç~o do fabli(ante.

2) FaçaagorJotcstcdaválvvlaestile1e:
coloque t.OOmnvHg de deprcs:s30 ~
bomba dev.xuo c (htqueo pomei.
ro, que n.3opode se movimcntolt por
m.) ls OU menos 3Os..

3) Com o 01,.1)(1110 do mi)nómcuo apll.

que a preswo Cipc<ifjeada pelo te-
bric..,ntC 03 linha de combustl\'CI.
4) Em seguid.,. retire.., tampa do
carburador C ~a. com o paqul.
metro, a altura entre o corpo do
eerburadcr e o (ombustlvel sem
retirar c1 Mia. C»o esteja incorreto,
altere o valor da atruela d.,v,stvvl.l
estilete até o especificado. Ena
alturil deve~' de 19.• Ou' 1mm
incluindo a altura da junta. Se tive;
menos combustlvel I! nccesséeic
elteeer o valor da arrue';) (de 0.5
mm3t~2mm).
Wrifique agora o volume de cem-
hus!ível injetado. tJbrindO tJ boro
boleta de ecctcreçêc até o final e
esperando u~rmln"r a lnjeç.'lo do
ccmbustrvet, que $erá deccsltedc
num bccker gr3dU8do. O rcsuha·
do deve ser de 1,45 ml + ou • 0,2
por c.ldacido, se multiplicado por
dez o vator será o scguinte: 14,5
ml + ou • 2 ou Ctn),
S) Para ,)ltero)r o t~ultado, coloca-
se mais ou menos arruelas de
rtgulagcm na heste di) bomba de
iKefera(i\o. Volume a<ima, remove
tJfruelllS,volvme abaixo, tldkionc
arruelas.
6) Faça agora c teste de abertura
positiva com afogador. com .,
ajuda do c,)librc de arame. A
ebenwa positiva tem que ser 0.8
+0.2mm
7) Com O c'HbutMor já mcntaco no
vekutc, regule a marcha tenta da
seguinte forma; primeiro liguc
O motor até que ')1inJ.1a tempe-
ratura de trabàlho e vcriflque a
(ol,)çllo do motor.
8) Continueo pro<esso. &ccft;)ndo a
regulagem da mistura ar/combus·
tfvel da marcha lent,) (8A,.
9) N;1o esqueça de (')ler o (ontrole
da ernissêc de poluentes./