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Ocupacional
Druzila M. L. da Cunha
Silvana Silva dos Santos
Obs.: Se for mais de um autor, a coordenação do curso deve escolher a ordem de citação dos mesmos.
A entrada de autoria na catalogação é pelo primeiro autor citado na folha de rosto, seguindo dos demais
em remissiva.
Educação a Distância
Recife
Fevereiro | 2020
Professor(es) Autor(es) Catalogação e Normalização
Druzila M L da Cunha Hugo Cavalcanti (Crb-4 2129)
Silvana Silva dos Santos
Diagramação
Revisão Jailson Miranda
Druzila M L da Cunha
Silvana Silva dos Santos Coordenação Executiva
Flavia Vilar George Bento Catunda
Renata Marques de Otero
Coordenação de Curso Manoel Vanderley dos Santos Neto
Raísa Rení Lima Andrade
Coordenação Geral
Coordenação Design Educacional Maria de Araújo Medeiros Souza
Deisiane Gomes Bazante Maria de Lourdes Cordeiro Marques
C972l
Cunha, Druzila M. L. da.
Legislação Aplicada à Saúde Ocupacional: Curso Técnico em Segurança do Trabalho:
Educação a distância / Druzila M. L. da Cunha, Silvana Silva dos Santos. – Recife: Escola Técnica
Estadual Professor Antônio Carlos Gomes da Costa, 2020.
69p.: il.
1.4.2 Não é considerado como doença do trabalho – Art. 20, § 1º da Lei nº 8.213 ...................................... 17
2.3 Avaliação e Controle das Exposições Ocupacionais a Agentes Físicos, Químicos e Biológicos – NR-09 e o
Programa de Gerenciamento de Riscos (PGR) - NR -01 ................................................................................. 38
2.3.1 Identificação das Exposições Ocupacionais aos Agentes Físicos, Químicos e Biológicos..................... 39
2.3.2 Avaliação das Exposições Ocupacionais aos Agentes Físicos, Químicos e Biológicos .......................... 39
2.3.3 Medidas de Prevenção e Controle das Exposições Ocupacionais aos Agentes Físicos, Químicos e
Biológicos ........................................................................................................................................................ 40
Conclusão ............................................................................................................................................. 64
Referências ........................................................................................................................................... 65
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do que, abordam também sobre a responsabilidade do empregador em respeitar esses limites, no
sentido de preservar a integridade física e mental de seus funcionários, clientes e visitantes no âmbito
da Empresa.
Então aqui, serão abordados na 1ª Competência: o texto da CFB/88 que fala sobre a
segurança e medicina do trabalho, passando pela CLT, a Lei nº 8213, que diz respeito a acidentes do
trabalho, a Norma Regulamentadora 7 (NR-7) – que trata do Programa de Controle Médico de Saúde
Ocupacional (PCMSO).
Em seguida, será estudado na 2ª Competência: a Legislação sobre Riscos Ambientais, seu
conceito e caracterização e a Norma Regulamentadora 9 (NR-9), que diz respeito a Avaliação e
Controle das Exposições Ocupacionais a Agentes Físicos, Químicos e Biológicos.
Na 3ª Competência, será abordado o conteúdo da legislação relativa à Insalubridade e à
Periculosidade. Será conceituado e caracterizado, trazendo o estudo das Normas Regulamentadoras
15 e 16 que tratam das Atividades e Operações Insalubres e Perigosas, respectivamente.
E por último, será estudado s na 4ª Competência: a Ergonomia, seus conceitos e
aplicações, fazendo um estudo da Norma Regulamentadora 17 (NR-17) – Ergonomia e as exigências
para um ambiente laboral saudável.
Convido-o então, a dar início a 1ª competência, para alcançar mais um passo em seu
objetivo nesse curso, que é se formar-se como Técnico em Segurança do Trabalho (TST).
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Competência 01
Você sabia que a Constituição Federal (CF/1988), preocupa-se com a saúde e a dignidade
do trabalhador?
No Brasil, os direitos básicos de emprego estão previstos na Constituição Federal de 1988,
que estabelece direitos e condições contratuais mínimas que devem ser observadas nas relações de
trabalho.
Os direitos previstos na Constituição Federal são codificados por leis federais e em sua
grande maioria na Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), promulgadas em 1943. A Constituição
Federal também estabelece provisões para direitos de associação sindical e direito de greve.
Além da CLT, regulamentos específicos são estabelecidos nas leis federais para
determinados profissionais (engenheiros, médicos, advogados etc.) e também existem regulamentos
relacionados à saúde e segurança no trabalho, disponibilizados pela Secretaria de
Trabalho. Recentemente o Ministério do Trabalho foi extinto, tendo suas atribuições divididas entre
o Ministério da Economia, Ministério da Cidadania e Ministério da justiça e Segurança Pública.
A CLT também regula todo o sistema processual do Tribunal do Trabalho, onde não há
julgamento por júri, uma vez que uma reclamação trabalhista deve ser apresentada a um tribunal do
trabalho. As ações entre empregadores e funcionários podem ser individuais ou de classe (múltiplos
autores); no entanto, existem tribunais que não aceitam ações coletivas. Portanto, as ações são
geralmente individuais. Por outro lado, ações coletivas podem ser movidas contra o empregador pelo
sindicato que representa os empregados ou pelo próprio Ministério Público do Trabalho, de modo a
defender os interesses dos empregados.
Dessa forma, as relações de trabalho no Brasil são regidas pelas leis trabalhistas
consolidadas e por inúmeras leis e regulamentos complementares. A constituição de 1988 contém
várias disposições trabalhistas. Entre outras coisas, legaliza os sindicatos, as negociações coletivas e
o direito de greve nos setores público e privado.
Portanto, foi a partir da CF/1988 que sugiram instrumentos como as “leis” (CLT), os
decretos, regulamentos, regimentos internos, portarias, instruções, resoluções e as importantes
Normas Regulamentadoras (NRs), todos voltados para a área de Segurança do Trabalho. No entanto,
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Competência 01
para conhecer melhor essa área, e se tornar um Técnico de Segurança do Trabalho, é necessário ter
o conhecimento básico de toda a legislação. Para isso, será iniciado pela CF/1988.
Leia o capítulo II (Dos Direitos Sociais), art. 7º, XXIII, XXVIII e XXXIII, que dispõe,
especificamente, sobre Segurança e Saúde dos Trabalhadores
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm
Tendo em vista que o objetivo desta disciplina, é expor as principais normas que regem a
Segurança do Trabalho, será abordado agora a Consolidação das Leis Trabalhistas.
A CLT veio para detalhar de forma mais especifica o que propõe a nossa CF/88.
Então, vamos lá!
Você encontrará os artigos de 154 a 223 no Capítulo V – Da Segurança e da Medicina do
Trabalho, na CLT.
Esses artigos trazem sérias obrigatoriedades tanto para a empresa como para o
trabalhador. Para a empresa, ter serviços especializados em segurança e medicina do trabalho e o
cumprimento das normas pertinentes. Já para os trabalhadores, a colaborarem com a empresa no
cumprimento das normas e recomendações como, por exemplo, a obrigatoriedade de usar os
Equipamentos de Proteção Individuais (EPIs) fornecidos pelo empregador.
Muito simples! Para reduzir os riscos ambientais do trabalho e prevenir acidentes, através
de medidas jurídicas que obrigam empresas e trabalhadores a tomarem atitudes comportamentais e
apresentarem condições ambientais seguras.
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Competência 01
Você sabe o que são Normas Regulamentadoras (NRs) e como elas sugiram?
Elas foram criadas pela Portaria nº 3214, de 08 de junho de 1978, com a finalidade de
detalhar de forma mais específica, o que propõe o Capítulo V, Título II, da CLT. São normas de grande
importância na prevenção de acidentes do trabalho, nos diversos segmentos organizacionais. Devido
a sua importância elas são constantemente atualizadas, e hoje temos 37 NRs, mas a NR 2 e a NR 27
foram REVOGADAS pela PORTARIA SEPRT n.º 915, de 30 de julho de 2019, publicada no DOU de
31/07/2019 e pela PORTARIA n.º 262, de 29 de maio de 2008, publicada no DOU de 30/05/2008,
respectivamente.
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Competência 01
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Competência 01
Cabe ao trabalhador:
a) cumprir as disposições legais e regulamentares sobre segurança e saúde no trabalho, inclusive as
ordens de serviço expedidas pelo empregador;
b) submeter-se aos exames médicos previstos nas NRs;
c) colaborar com a organização na aplicação das NRs;
d) usar o equipamento de proteção individual fornecido pelo empregador.
Também é de responsabilidade do empregador a elaboração do Gerenciamento de Riscos
Ocupacionais (GRO), onde será implantado o Programa de Gerenciamento de Risco (PGR) que
substituirá o Programa de Prevenção de Riscos Ambientais (PPRA) constante na NR 09, a ser abordado
na competência 02.
De acordo com a nova NR 01, as empresas deverão se organizar e elaborar o Gerenciamento
de Riscos Ocupacionais em suas atividades, onde dentro desse GRO constará o PGR, que consiste em
identificar, avaliar e apresentar medidas e ações para prevenir os trabalhadores de doenças e
acidentes, provocados pelos agentes ambientais presentes no ambiente de trabalho. Quando
encontrados agentes físicos, químicos e biológicos no ambiente laboral, deve-se observar, em
conjunto a NR 09, os requisitos para avalição da exposição a esses agentes, que serão descritos no
PGR, além das disposições conforme indicado nas normas regulamentadoras 07 (PCMSO) e 17
(Ergonomia).
Quanto ao Gerenciamento de Riscos Ocupacionais (GRO) o empregador deve:
a) evitar os riscos ocupacionais que possam ser originados no trabalho;
b) identificar os perigos e possíveis lesões ou agravos à saúde;
c) avaliar os riscos ocupacionais indicando o nível de risco;
d) classificar os riscos ocupacionais para determinar a necessidade de adoção de medidas de
prevenção;
e) implementar medidas de prevenção, de acordo com a classificação de risco e na ordem de
prioridade estabelecida na alínea “g” do subitem 1.4.1 da NR 01; e
f) acompanhar o controle dos riscos ocupacionais.
E ainda informar aos trabalhadores sobre a existência de riscos presentes no ambiente de
trabalho e as suas medidas preventivas presentes no plano de ação.
O GRO deve conter o Programa de Gerenciamento de Risco (PGR) com os seguintes requisitos:
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Competência 01
Para saber mais sobre isso, leia os art. 338 ao 344 do Decreto nº 3.048/99.
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/d3048compilado.htm
Após conhecer um pouco da CF/88, a CLT, bem como a nova NR 1, em relação as questões
de SST, agora você conhecerá sobre o que é Acidente do Trabalho.
No Art. 19 da Lei nº 8213 - Acidente do trabalho – “É o que ocorre pelo exercício do
trabalho a serviço de empresa ou de empregador doméstico ou pelo exercício do trabalho dos
segurados previdenciários, provocando lesão corporal ou perturbação funcional que cause a morte
ou a perda ou redução, permanente ou temporária, da capacidade para o trabalho”.
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Competência 01
ATENÇÃO!
Obs. 1: houve a inclusão do empregador doméstico na nova redação, o que não
existia na anterior;
Obs. 2: é necessário que o acidente tenha relação com o trabalho, quer seja no
local de trabalho (na empresa) quer seja em qualquer outro local e, neste caso, que
o trabalhador esteja a serviço da empresa;
Obs. 3: essa nova redação, não mudou os elementos que caracterizam o
acidente de trabalho, quais sejam:
- que ocorra a serviço da empresa ou pelo exercício do trabalho;
- que causem a morte, a perda ou a redução de membros, sentidos ou função;
- que estes fatores atuem de forma permanente ou temporária na capacidade
para o trabalho.
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Competência 01
ATENÇÃO!
Obs. 4: precisa que a doença seja atestada por um médico;
Obs. 5: consiste no rol de doenças profissionais afixadas pela Previdência Social;
Obs. 6: decorra dos riscos ambientais (físicos, químicos e biológicos) e pode ocorrer
quando as condições de trabalho que a determinam extrapolam os limites
toleráveis do corpo humano. Ex. bissinose (algodão, linho e cânhamo), siderose
(limalhas e partículas de ferro), silicose (pó de sílica) e asbestose (amianto ou
asbesto).
A B
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Competência 01
Quer saber mais sobre a silicose que também é conhecida como pulmão de
pedra: https://www.youtube.com/watch?v=H9wYj6SRvdE
SAIBA MAIS
Asbestose:
http://www.ufrgs.br/textecc/pneumopatias/files/corpusdivulgacao/pdf/PneumO
c%2014.pdf
Amianto:
https://www.inca.gov.br/exposicao-no-trabalho-e-no-ambiente/amianto
Siderose:
https://opas.org.br/siderose-superficial-pulmonar-e-hepatica-e-seus-
tratamentos/
Bissinose:
http://www.ufrgs.br/textecc/pneumopatias/files/corpusdivulgacao/pdf/PneumO
c%2010.pdf
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Competência 01
ATENÇÃO!
Obs. 7: é necessária relação direta com as condições especiais em que o
trabalho é realizado;
Obs. 8: deve constar na respectiva relação elaborada pelo Ministério da
Previdência Social;
Obs. 9: ex. LER (Lesão por Esforço Repetitivo), Desacusia Ocupacional ou PAIR
(Perda Auditiva Induzida por Ruído Ocupacional), Stress etc.
Saiba Mais
https://www.altoastral.com.br/doencas-no-ambiente-de-trabalho/
1.4.2 Não é considerado como doença do trabalho – Art. 20, § 1º da Lei nº 8.213
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Competência 01
a) Acidente Ligado ao Trabalho que, embora não tenha sido a causa única, haja
contribuído diretamente para a morte do segurado, para redução ou perda da sua capacidade para o
trabalho, ou produzido lesão que exija atenção médica para a sua recuperação.
Ex.: O Trabalhador sofreu um acidente que provocou um corte profundo no braço, foi
socorrido e levado ao hospital em tempo hábil de reabilitar o membro, contudo passados 30 dias de
recuperação, retornou ao hospital e teve seu braço amputado por uma infecção adquirida no
ambiente laboral.
b) O Acidente Sofrido pelo Segurado no LOCAL E NO HORÁRIO DO TRABALHO, em
consequência de:
• Ato de agressão, sabotagem ou terrorismo praticado por terceiro ou companheiro de
trabalho;
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Competência 01
Obs. 10: caracteriza acidente do trabalho por ser no horário e local de trabalho
e cometido contra o trabalhador.
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Competência 01
ATENÇÃO!
Obs. 11: a empresa ou o empregador doméstico deve comunicar o acidente do
trabalho à Previdência Social até o 1º dia útil seguinte ao da ocorrência e, em caso
de morte, de imediato, à autoridade competente;
Obs. 12: caso a empresa ou o empregador doméstico não façam a CAT, sofrerá
pena de multa, aumentada se ela for reincidente;
Obs. 13: o acidentado ou seu dependente deverá receber da Empresa cópia fiel da
CAT, assim como o sindicato da sua categoria.
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Competência 01
Dica 3: Os itens desse campo, que vão do item 01 ao 53, são de fácil entendimento.
Contudo, entendemos que o item 26 – CBO - possa gerar dúvida. CBO1 é a
Classificação Brasileira de Ocupações. Assim, para o seu preenchimento, deve ser
consultada a tabela para encontrar o código da ocupação do trabalhador
acidentado.
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Competência 01
Finalizando esse tópico, veja o que diz a lei sobre o dia do acidente.
ATENÇÃO!
Obs. 14: observe que a lei considera, alternativamente, ou seja, pode ser um
ou outro, o dia do acidente, no caso de doença profissional ou do trabalho;
Obs. 17: o dia em que for realizado o diagnóstico é a data em que a doença
foi efetivamente comprovada, diagnosticada, por exame indiscutível e
específico.
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Competência 01
Vale salientar também que, no PCMSO serão encontrados exames que são obrigatórios
aos empregados, sob os cuidados do empregador.
Você saberia dizer quais as finalidades dos Exames Ocupacionais? Observe com
atenção!
Para o empregador:
• Promoção e preservação da saúde dos trabalhadores;
• Redução da ausência motivado por doenças;
• Diminuição de acidentes potencialmente graves;
• Garantia de empregados aptos à função para um melhor desempenho;
• Evitar as implicações legais pela falta de atendimento à sua obrigatoriedade.
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Competência 01
Para os empregados:
• Garantia da manutenção das condições de saúde para o desempenho da função;
• Minimizar a chance de arbitrariedades em caso de doença ou acidente.
Lembre-se de que:
as condições e procedimentos deverão ser realizados de acordo com as
disposições contidas na NR – 7.
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Competência 01
Neste momento, dê uma pausa, respire um pouco e tente refletir no que você
leu acima.
Tente memorizar os tipos de exames médicos ocupacionais e rabisque numa
folha como forma de exercício de fixação!
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Competência 01
Recapitulando!
Entre os exames obrigatórios estabelecidos pela NR 7, estão:
• Exame admissional, para novas contratações.
• Exames periódicos, que dependem do tipo de atividade.
• Exames de retorno ao trabalho, para funcionários que estavam em período de
licença.
• Exame de mudança de riscos ocupacionais.
• Exame demissional.
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Competência 01
Consulte a NR 7:
https://enit.trabalho.gov.br/portal/images/Arquivos_SST/SST_NR/NR-07-
atualizada-2020.pdf
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Competência 01
1.5.3 Do relatório
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Competência 01
Neste momento você, querido estudante pode estar se perguntando: Mas por que
esse relatório é tão importante?
Entre outros motivos, o que torna o Relatório Analítico tão importante é a previsão da
discriminação dos resultados anormais dos exames, por setores da empresa. É também um excelente
indício para detectar a insuficiência de medidas de controle e para PRIORIZAR AÇÕES A SEREM
ADOTADAS.
Segundo o Instituto Nacional do Câncer (INCA), prevenção é o conjunto de ações que visam
assegurar uma melhor qualidade de vida para a população, ou seja, é um preparo prévio para evitar
que algum mal aconteça no futuro. No entanto, como o tabagismo apresentar-se como o maior fator
de risco evitável de adoecimento e morte no mundo é que existe diversas campanhas para evitar o
seu consumo, e consequentemente, as doenças que ele proporciona, daí a importância do seu
estudo.
Foi pensando nisso, que foi criada em 1996 a Lei 9.294, regulamentada pelo Decreto 2.018/96,
proibindo a utilização de cigarros, cigarrilhas, charutos, cachimbos ou algum outro tipo de fumígeno,
ou seja, produtos que produzem fumaça ou derivados do tabaco, em ambiente de trabalho coletivo
fechado, privado ou público, salvo exceções.
Dentre os locais mencionados nas disposições desta lei estão:
• as repartições públicas, os hospitais e postos de saúde;
• as salas de aula e as bibliotecas;
• os recintos de trabalho coletivo e as salas de teatro e cinema;
• nas aeronaves e demais veículos de transporte coletivo.
Do mesmo modo que a lei 9.294/96, a Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (CIPA)
estabelecida pela Norma Regulamentadora NR-5, que tem como finalidade a prevenção de doenças
e acidentes do trabalho, tem como responsabilidade a divulgação de programas e campanhas
educativas relacionadas com a segurança do trabalho, informando seus efeitos prejudiciais à saúde
relacionado ao tabagismo e outras doenças danosas a saúde.
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Competência 01
Pensando nisso e com o intuito de diminuir os casos de doenças em pessoas com casos de
fumo passivos, em 2014 o decreto 8.262 regulamentou a Lei Antifumo nº 12.546/2011, que proibiu
dentro das empresas os fumódromos. Portanto, quando a empresa determinar restrições quanto ao
uso do cigarro no ambiente de trabalho em espaço coletivo e/ou fechado, ele está cumprindo com
que está definido em lei e não com sentimento de preconceito ou discriminação.
Mas, por que tanta preocupação com o tabagismo e como ele pode atrapalhar o desempenho
do trabalhador?
Segundo o INCA, o tabagismo é considerado uma doença crônica adquirida através do
consumo do tabaco ou fumo, cuja a nicotina, seu produto ativo, está presente em cigarros, charutos,
cigarrilhas etc. causando dependência aos que os consomem, levando aos fumantes adoecerem duas
vezes mais que uma pessoa não fumante, possuírem menor resistência física, menos fôlego e baixo
desempenho nos esportes.
Além disso, o INCA e a Organização Mundial de Saúde (OMS) advertem que, a nicotina
presente no cigarro tem relação com aproximadamente 50 enfermidade, entre elas estão vários tipos
de câncer, doenças do aparelho respiratório e cardiovasculares, e, ainda, podem provocar infartos,
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Competência 01
derrames e obstrução de artérias, o que causa a cada ano, aproximadamente 200 mil mortes, apenas
no Brasil.
Além de enfermidades, a dependência da nicotina proporciona atraso na produtividade e um
alto custo para empresas que contratam trabalhadores fumantes, pois os mesmos param
constantemente para fumar, vão regularmente ao médico, realizam exames e cirurgias devido ao
tabagismo. Por esses e outros motivos que as empresas preferem trabalhadores que não têm o vício,
pois precisam de trabalhadores produtivos, que gastem menos tempo, tenham menos faltas e
proporcionem baixos custos, por isso, em caso de desempate para contratação, a empresa vai preferir
trabalhadores não fumantes.
Segundo Evelen Spila, especialista em oncologia clínica, ao realizar um trabalho onde
contabilizou o tempo que um funcionário perde de trabalho ao sair para fumar, confirma que o
trabalhador que fuma, gasta em média quatro vezes mais com assistência de saúde, além de
contabilizar 34 faltas a mais por motivos de saúde do que os outros trabalhadores. E se calcularmos
que ele pare suas atividades, pelo menos, duas pausas por 10 minutos para fumar, perceberemos
que o mesmo perdeu duas semanas de trabalho.
Agora imagine comigo!!!
Se contabilizarmos um ano de trabalho, notaremos uma grande deficiência na sua
produtividade e no seu desempenho profissional, o que causará prejuízo para a empresa e para sua
saúde.
Mas existe alguma forma de amparar esse trabalhador fumante durante o expediente de
trabalho sem prejudicar a sua saúde e a empresa?
Uma maneira de amparar o trabalhador sem prejudicar a empresa é organizar um
ambiente ao ar livre para que ele possa fumar sem prejudicar os demais colaboradores e adotar
regras para pausas. Nessas pausas, o próprio trabalhador pode substituir o cigarro por frutas, balas,
chicletes, hortaliças cruas como cenoura e pepino, água, chá, sucos entre outros.
Essas medidas adotadas pelas empresas e pelo próprio trabalhador garantirá que a
empresa continue com o trabalhador e o mesmo poderá melhorar sua saúde e até mesmo deixar a
31
Competência 01
dependência pelo cigarro. Por isso, é muito importante manter na empresa campanhas de prevenção
e cuidados com a saúde, dessa forma, todos saem ganhando.
32
Competência 02
33
Competência 02
Até agora foi estudado apenas da CFB/88, veja agora o que diz a CLT relativos a riscos
ambientais.
A CLT (arts. 154 a 201) e as respectivas NRs, impõem ao Empregador o cumprimento
dessas normas jurídicas, no entanto, cabe ao Poder Público exigir e fiscalizar o que determina a lei.
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Competência 02
35
Competência 02
2.2.1 Conceito
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Competência 02
No anexo da NR 1, consideram-se:
Riscos Físicos são qualquer forma de energia que, em função de sua natureza, intensidade
e exposição, é capaz de causar lesão ou agravo à saúde do trabalhador. Exemplos: ruído, vibrações,
pressões anormais, temperaturas extremas, radiações ionizantes, radiações não ionizantes.
Riscos Químicos são substâncias químicas, por si só ou em misturas, quer seja em seu
estado natural, quer seja produzida, utilizada ou gerada no processo de trabalho, que em função de
sua natureza, concentração e exposição, é capaz de causar lesão ou agravo à saúde do trabalhador.
Exemplos: fumos de cádmio, poeira mineral contendo sílica cristalina, vapores de tolueno, névoas de
ácido sulfúrico.
Riscos Biológicos são aqueles microrganismos, parasitas ou materiais originados de
organismos que, em função da sua natureza e do tipo de exposição, são capazes de acarretar lesão
37
Competência 02
ou agravo à saúde do trabalhador. Exemplos: bactéria Bacillus anthracis, vírus linfotrópico da célula
T humana, príon agente de doença de Creutzfeldt-Jakob, fungo Coccidioides immitis.
Observa-se, que os riscos de natureza Ergonômica e o de natureza Mecânica/Acidentes,
não são objetos de estudo dessa norma (NR 9). Eles são tratados na NR 17 (Riscos Ergonômicos) e os
riscos de natureza Mecânica/Acidentes estão presentes em todas as NRs. Mas serão definidos para
melhor entendimento sobre os riscos a que o trabalhador poderá está exposto.
Os riscos de natureza Ergonômicos são os relacionados ao conforto ambiental, às
condições de ergonomia, determinantes da adaptabilidade que os ambientes de trabalho devem
manter em relação ao homem, oferecendo-lhe bem-estar físico e psicológico. Seus principais agentes
são a monotonia, as posturas incorretas, o ritmo de trabalho intenso, a fadiga, a preocupação
anômala, os trabalhos físicos pesados e os esforços repetitivos.
Já os riscos de natureza Mecânica/Acidentes são aqueles que ocorrem em função das
condições físicas (do ambiente físico de trabalho) e tecnológicas impróprias, capazes de colocar em
perigo a integridade física do trabalhador. Seus principais agentes são o arranjo físico inadequado,
máquinas e equipamentos sem proteção, ferramentas inadequadas ou defeituosas, iluminação
inadequada, eletricidade, probabilidade de incêndio ou explosão, armazenamento inadequado,
animais peçonhentos e ausência de sinalização.
Agora que você conheceu os riscos e já sabe como identificá-los, veja como previní-los.
Preparados??
A Avaliação e Controle das Exposições Ocupacionais a Agentes Físicos, Químicos e
Biológicos, foi regulamentado pela NR 9. Tornou-se obrigatória nas empresas, aplicando as medidas
de prevenção onde houver exposições ocupacionais aos agentes físicos, químicos e biológicos,
prevendo sua articulação com outros programas, o Programa de Controle Médico e Saúde
Ocupacional (PCMSO), previsto na NR 7 e o Programa de Gerenciamento de Riscos (PGR), descrito na
NR 1.
Seu principal objetivo é estabelecer uma metodologia de ação que garanta a preservação
da saúde e integridade dos trabalhadores frente aos riscos dos ambientes de trabalho, através da
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Competência 02
De acordo com o item 9.3.1 da NR 9 para identificação das exposições ocupacionais aos
agentes ocupacionais deverá ser considerado:
a) descrição das atividades;
b) identificação do agente e formas de exposição;
c) possíveis lesões ou agravos à saúde relacionados às exposições identificadas;
d) fatores determinantes da exposição;
e) medidas de prevenção já existentes; e
f) identificação dos grupos de trabalhadores expostos.
O processo de identificação de perigos e avaliação de riscos ocupacionais pode ser realizado
por unidade operacional setor ou atividade, devendo observar as informações descritas nas Normas
Regulamentadoras e demais exigências legais de segurança e saúde no trabalho.
2.3.2 Avaliação das Exposições Ocupacionais aos Agentes Físicos, Químicos e Biológicos
De acordo com o item 9.4.1 da NR 09, as empresas que detectarem agentes ocupacionais
expostos nas atividades dos trabalhadores, devem realizar uma análise preliminar no ambiente de
39
Competência 02
trabalho, assim como, analisar os dados anteriores relacionados aos agentes ocupacionais, com o
objetivo de avaliar a necessidade de aplicação imediata de medidas preventivas ou da realização de
avaliações quantitativas, devendo ser representativa da exposição ocupacional, abrangendo aspectos
organizacionais e condições ambientais que envolvam o trabalhador no exercício das suas atividades,
ou qualitativas, quando necessária.
A avaliação quantitativa das exposições ocupacionais aos agentes físicos, químicos e
biológicos, quando necessária, deverá ser realizada para:
a) comprovar o controle da exposição ocupacional aos agentes identificados;
b) dimensionar a exposição ocupacional dos grupos de trabalhadores;
c) subsidiar o equacionamento das medidas de prevenção.
As avaliações e os resultados das exposições ocupacionais devem ser registrados pela
organização e incorporadas ao inventário de riscos do PGR.
2.3.3 Medidas de Prevenção e Controle das Exposições Ocupacionais aos Agentes Físicos,
Químicos e Biológicos
Você deve estar se perguntando quem pode elaborar a Avaliação e Controle das
Exposições Ocupacionais a Agentes Físicos, Químicos e Biológicos ?
40
Competência 02
Você como TST, não só participará, como também terá a responsabilidade de identificar
os riscos ambientais e assim contribuir com a elaboração.
Caberá ao empregador o dever de estabelecer estratégias e metodologias a serem
utilizadas no desenvolvimento das ações, assim como a forma de registro, manutenção e divulgação
dos dados obtidos no desenvolvimento das avaliações.
Continue estudando!
41
Competência 03
Agora que você já aprendeu sobre a Legislação relativa a Prevenção de Riscos Ambientais
e a Avaliação e Controle das Exposições Ocupacionais a Agentes Físicos, Químicos e Biológicos –
Norma Regulamentadora 9 (NR 9), você estudará agora a Legislação relativa à Periculosidade e
Insalubridade, bem como as atividades relacionadas a cada condição de risco.
Você deve estar se perguntando por que estudar periculosidade e insalubridade, não é
mesmo? Como você pode observar no artigo 7º, inciso XXIII da Constituição Federal (CF/1988) é
garantido tanto ao trabalhador urbano, quanto ao trabalhador rural um adicional monetário ao
salário, para trabalhadores que exercem atividades penosas, insalubres ou perigosas.
3.1 Periculosidade
De acordo com o art. 193 da CLT, atividades ou operações perigosas, são aquelas que, por
sua natureza ou métodos de trabalho, provoquem risco acentuado devido à exposição permanente
do trabalhador a agentes inflamáveis, explosivos, energia elétrica (Lei n º 7.369/85), roubos ou outras
espécies de violência física nas atividades profissionais de segurança pessoal ou patrimonial, e, ainda,
atividades de trabalhadores que utilizam motocicleta.
Por outro lado, a norma regulamentadora 16 (NR 16) considera, além das citadas pela
CLT, atividades e operações perigosas aquelas relacionadas com explosivos que vai desde o seu
armazenamento até o seu manuseio; com inflamáveis, incluindo sua produção e abastecimento em
bombas e as atividades com energia elétrica que envolve desde operações de instalação até
atividades de inspeção de material elétrico. Além das atividades desenvolvidas com radiações
ionizantes ou substâncias radioativas (Portaria nº 3.393 de 17/12/83).
42
Competência 03
É bom saber!
Os adicionais de insalubridade e periculosidade não se incorporam aos proventos
de aposentadoria e ao exercício do cargo em atividades insalubres ou perigosas;
também não reduzem o tempo de serviço para a aposentadoria.
43
Competência 03
Você deve estar pensando: Então, esse adicional também é ofertado para
trabalhadores que não realizam suas atividades diretamente com o risco?
Sim, não precisa ser eletricista para receber o adicional, por exemplo. Um trabalhador
que estiver na mesma área de risco, mesmo que não seja eletricista, já tem o direito de receber o
adicional de periculosidade.
E os policiais militares?
Entre os anos de 2015 e 2019, foram apresentados três projetos de lei para assegurar o
direito de adicional de periculosidade e insalubridade em atividades relacionadas à segurança pública
bem como, aos agentes penitenciários, aos policiais legislativos federais, aos agentes
socioeducativos, aos agentes de trânsito e aos guardas municipais, o reconhecimento do exercício de
atividades exclusivas de Estado e a percepção de indenização por Atividade de Risco Policial e
Bombeiro Militar.
Os projetos de lei nº 193/2015 e nº 5492/2016 foram analisados e arquivados, ou seja,
não foram aprovadas para liberação do adicional aos trabalhadores da segurança pública. Por outro
lado, o projeto de lei nº 1305/2019 está sendo analisado e aguardando a designação de relator na
Comissão de Trabalho, de Administração e Serviço Público (CTASP).
44
Competência 03
3.2 Insalubridade
Atividades ou operações insalubres, de acordo com o art. 189 da CLT, são aquelas que,
por sua natureza, condições ou métodos de trabalho, submetem os trabalhadores a agentes
prejudiciais à saúde, acima dos limites de tolerância fixados em lei, em razão da natureza, da
intensidade do agente e do tempo que estão expostos aos seus efeitos.
No entanto, a Norma Regulamentadora 15 (NR 15), considera atividades ou operações
insalubres as que se desenvolvem acima dos limites de tolerância previstos nesta norma, com
exposição a Ruído contínuo e intermitente; Ruído de impacto; Exposição ao calor; Radiações
ionizantes; Agentes químicos (limite de tolerância) e Poeiras minerais. Além dessas, também estão
inclusas as atividades em Condições hiperbáricas; com Agentes químicos e Agentes biológicos.
45
Competência 03
É bom saber!
Ocorrendo mais de uma exposição a ambientes insalubres, para efeito de
acréscimo salarial, será considerado para cálculo o grau de risco mais elevado,
sendo proibido o recebimento acumulativo dos riscos.
Saiba mais:
• NR 15
https://enit.trabalho.gov.br/portal/images/Arquivos_SST/SST_NR/NR-15-
atualizada-2019.pdf
• Artigo 189 e 192 da CLT:
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L6514.htm#art192
46
Competência 03
É bom saber!
Ocorrendo exposição a atividades e operações perigosas e insalubres (ao mesmo
tempo), o trabalhador poderá optar pelo adicional que achar devido, sendo
proibido o recebimento dos dois adicionais.
Para ambas as situações, o recebimento iniciará a partir da data de inclusão das atividades
descritas nos quadros aprovados pelo Ministério do Trabalho, NR 15 e NR 16.
É bom saber!
Comprovada a insalubridade, é de responsabilidade da Delegacia Regional do
Trabalho (DRT), comunicar a empresa, estipulando prazos para sua eliminação ou
neutralização.
47
Competência 03
Cálculo:
Periculosidade: 1.500 x (30/100) = 450
Total do valor do salário a ser recebido: 1.500 + 450 = R$ 1.950
Cálculo:
Periculosidade: 4.000 x (30/100) = 1.200
Total do valor do salário a ser recebido: 4.000 + 1.200 + 500 = R$5.700
Nesse caso, esse trabalhador terá no salário um acréscimo de R$1.200 para cada mês de
trabalho e R$ 500 de bônus que é oferecido pela empresa.
48
Competência 03
Exemplo 1: Um operário de uma empresa que trabalha em uma obra muito barulhenta,
mas sem as devidas proteções, exercendo uma atividade insalubre em grau médio.
Assim temos:
Salário mínimo da região: R$ 937
Salário do funcionário: R$ 937
Percentual de insalubridade: 20% (grau médio)
Cálculo:
Insalubridade: 937 x (20/100) = R$ 187,40
Total do valor do salário a ser recebido: 937,00 + 187,40 = R$ 1.124,40.
Exemplo 2: Bruno trabalha com Raio X, mas sem as devidas proteções, exercendo uma
atividade insalubre em grau máximo.
Assim temos:
Salário do funcionário: R$ 2600
Salário mínimo: R$ 1000
Percentual de insalubridade: 40% (grau máximo)
Cálculo:
Insalubridade: 1000 x (40/100) = R$ 400
Total do valor do salário a ser recebido: 2600,00 + 400,00 = R$ 3.000,00.
Terminou mais uma semana de estudos sobre legislação aplicada à saúde ocupacional.
Agora você já sabe o que é periculosidade e insalubridade, quem tem direito de receber os adicionais
e como calculá-los.
Bons estudos!
49
Competência 04
50
Competência 04
Na CF/88, mais precisamente no capítulo II Dos Direitos Sociais em seu artigo 7º, há a
preocupação quanto à saúde do trabalhador em seu ambiente laboral. Vejamos os incisos abaixo:
XIII - duração do trabalho normal não superior a oito horas diárias e quarenta e quatro
semanais, facultada a compensação de horários e a redução da jornada, mediante acordo ou
convenção coletiva de trabalho;
XIV - jornada de seis horas para o trabalho realizado em turnos ininterruptos de revezamento,
salvo negociação coletiva;
XV - repouso semanal remunerado, preferencialmente aos domingos;
XVII - gozo de férias anuais remuneradas com, pelo menos, um terço a mais do que o salário
normal; (BRASIL, 1988)
Você deve estar se perguntando, qual é o peso máximo? Esse peso é adequado para
mulheres e para menor de idade?
Pois então, para os homens é de 60 kg. Para as mulheres e para o menor há disposição
específica que limita a atividade de remoção de cargas.
Para saber mais sobre o trabalho da mulher, consulte a CLT, que tem um capítulo
dedicado exclusivamente a elas (Capítulo III), dispondo de normas especiais sobre duração e
condições de trabalho.
51
Competência 04
A ergonomia é regulamentada pela NR 17, que encontra respaldo jurídico na CLT, nos
artigos 198 e 199, que estudamos no tópico anterior.
Essa Norma Regulamentadora 17, visa estabelecer parâmetros que permitam a
adaptação das condições de trabalho às características psicofisiológicas dos trabalhadores, de modo
a proporcionar um máximo de conforto, segurança e desempenho eficiente de todos.
52
Competência 04
53
Competência 04
SAIBA MAIS
https://enit.trabalho.gov.br/portal/images/Arquivos_SST/SST_NR/NR-17.pdf
file:///C:/Users/aead/AppData/Local/Microsoft/Windows/INetCache/IE/VWX11
6H0/analise-ergonomica-do-trabalho.pdf
Veja nesse tópico alguns pontos importantes do item 17.2 sobre o transporte manual de
cargas.
Entende-se como transporte manual de cargas, conforme item 17.2.1.1, todo aquele em
que o peso é totalmente suportado por um só trabalhador, desde o levantamento até a deposição do
mesmo, sendo considerado regular esse transporte, se ele for realizado de forma contínua ou
descontínua.
Considera-se como trabalho infantil (jovem), toda forma de trabalho realizado por
trabalhador menor de 18 (dezoito) anos e maior de 14 (quatorze) anos.
Quando forem designados para o transporte manual de cargas, mulheres e trabalhadores
jovens, o peso máximo dessas cargas deverá ser inferior àquele admitido para os homens, para que
não comprometa a sua saúde ou a sua segurança.
A fim de salvaguardar a saúde e prevenir acidentes, a norma estabelece que todo
trabalhador designado para o transporte manual regular de cargas exceto as leves, deve receber
treinamento ou instruções quanto aos métodos de trabalho que deverá utilizar.
54
Competência 04
SAIBA MAIS
http://www.cltlivre.com.br/artigos_clt/artigo-390
Você sabe o que a NR recomenda, tanto para trabalho manual sentado quanto para o que
tenha de ser feito em pé?
Para esse tipo de trabalho, além dos requisitos mínimos citados na norma, os pedais e
demais comandos para acionamento devem ter posicionamento e dimensões que possibilitem fácil
alcance.
Quanto as atividades em que os trabalhos realizam de pé, tanto a CLT em seu art. 199,
quanto a NR 17 em seu item 17.3.5, a questão dos assentos está prevista, permitindo a colocação de
assentos, para descanso, devendo ser confortáveis e adequados, ajustáveis à estatura do trabalhador
e o encosto deve proteger a região lombar.
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Competência 04
Você como futuro técnico em SST, estará lidando com diversos profissionais, executando
as mais variadas atividades em seus postos de trabalho. Nesse tópico dê atenção aos equipamentos
dos postos de trabalho.
A NR 17, estabelece em seu item 17.4.1, que todos os equipamentos que compõem um
posto de trabalho devem estar adequados às características psicofisiológicas dos trabalhadores e à
natureza do trabalho a ser executado.
Ao lidar com atividades que envolvam leitura de documentos para digitação, datilografia
ou mecanografia, muito presente no dia a dia do Digitador, por exemplo, a NR recomenda que seja:
• fornecido suporte adequado, ajustável para documentos e que proporcione boa postura,
visualização e operação, evitando movimentação frequente do pescoço e fadiga visual;
• utilizado documento de fácil legibilidade sempre que possível. Não é permitido o uso de papel
brilhante, ou de qualquer outro tipo que provoque ofuscamento.
Veja o que um TST atento as questões ergonômicas nos postos de trabalho devem
observar junto com o trabalhador:
• condições de mobilidade suficientes que permitam o ajuste da tela do computador à
iluminação do ambiente, evitando contra reflexos e proporcionando ângulos de visibilidade
adequados ao trabalhador;
• o teclado deve ser independente e ter mobilidade, possibilitando ao empregado ajustá-lo de
acordo com as tarefas a serem executadas;
56
Competência 04
• a tela, o teclado e o suporte para documentos devem ser postos de maneira que as distâncias
olho-tela, olho-teclado e olho-documento sejam mais ou menos iguais;
• serem posicionados em superfícies de trabalho com altura ajustável.
Fique atento, porque a norma, também dispensa as exigências acima citadas, quando o
trabalhador utilizar eventualmente os equipamentos de processamento eletrônico de dados com
terminais de vídeo, sendo observada a natureza da tarefa executada e levando-se em conta a análise
ergonômica do trabalho (AET).
Nesse item, você vai estudar as condições ambientais de conforto no local de trabalho,
nas atividades que exijam solicitação intelectual e atenção constante, como por exemplo, nas salas
de controle, laboratórios, escritórios, salas de desenvolvimento ou análise de projetos, dentre outros,
recomendadas na NR 17.
Quer saber o que é condição ambiental de conforto ou conforto ambiental?
E como isso se relaciona com ergonomia?
57
Competência 04
SAIBA MAIS:
CONFORTO HIGROTÉRMICO (TÉRMICO) NR 15-Anexo 3; NBR 15220; ISO 7730; ASHRAE 55:2013
CONFORTO ACÚSTICO NBR 10152; NBR 12179
CONFORTO VISUAL NBR ISO/CIE 8995-1; NHO 11
QUALIDADE DO AR Resolução RE nº9
ERGONOMIA NBR 9050
Você deve estar curioso em saber como tratar a segurança do trabalhador no quesito
iluminação.
58
Competência 04
Através de seus anexos, que trazem os aspectos a serem verificados na análise preliminar
e que são importantes em relação ao sistema de iluminação para as questões relacionadas à
segurança dos trabalhadores e que podem influir no desempenho de suas atividades, como por
exemplo, apresenta quadros voltados à identificação e verificação de inconsistências no sistema de
iluminação, com a proposição de recomendações para sanar os problemas identificados.
SAIBA MAIS:
http://www.fundacentro.gov.br/biblioteca/normas-de-higiene-
ocupacional/publicacao/detalhe/2018/8/nho-11-avaliacao-dos-niveis-de-
iluminamento-em-ambientes-internos-de-trabalho
http://paginapessoal.utfpr.edu.br/vilmair/instalacoes-prediais-1/normas-e-
tabelas-de-dimensionamento/NBRISO_CIE8995-1.pdf/view
59
Competência 04
• O modo operatório;
• A exigência de tempo;
• A determinação do conteúdo de tempo;
• O ritmo de trabalho;
• O conteúdo das tarefas.
Essa organização pode variar de acordo com cada tipo de atividade. Vejamos algumas e o
que determina a norma:
a) Atividades que exijam sobrecarga muscular.
Nas atividades que exijam sobrecarga muscular estática ou dinâmica do pescoço, ombros,
dorso, membros superiores e inferiores, e a partir da AET, devem ser observados dentre outros:
a.1) pausas para descanso,
a.2) se o trabalhador, por algum motivo, ficar afastado por período igual ou superior a 15
dias, a exigência de produção, quanto ele voltar ao trabalho, deverá permitir um retorno gradativo
aos níveis de produção que tinha antes do afastamento.
b) Atividades de processamento eletrônico de dados.
Nas atividades de processamento eletrônico de dados, devem ser observados dentre
outros:
b.1) o tempo efetivo de trabalho não deve exceder o limite máximo de 5 horas, sendo
que, no período de tempo restante da jornada, o trabalhador poderá exercer outras atividades, desde
que não exijam movimentos repetitivos, nem esforço visual;
b.2) nas atividades de entrada de dados, deve haver, no mínimo, uma pausa de 10
minutos para cada 50 minutos trabalhados, e não podem ser descontados da jornada normal de
trabalho;
b.3) o número máximo de toques reais exigidos pelo empregador não deve ser superior a
8.000 por hora trabalhada, sendo considerado toque real cada movimento de pressão sobre o
teclado.
60
Competência 04
SAIBA MAIS:
A NR-17 traz dois anexos importantíssimos com orientações sobre sistema de
autosserviço e checkout, a exemplo de supermercados e comércio atacadista,
bem como recomendações para os serviços de teleatendimento ou
telemarketing, recomendo a leitura após o estudo dos tópicos até aqui
estudados.
61
Competência 04
de serem contabilizados, como abalo moral, dor ou decorrentes de lesões subjetivas e de caráter
psicológico, se a mesma, tiver contribuído de alguma forma para a ocorrência da doença ocupacional.
Mas, você já parou para pensar como o TST (técnico de segurança do trabalho) pode
contribuir para evitar que a empresa sofra com multas, indenizações e outras punições.
A função prioritária do técnico de segurança é atuar na prevenção para evitar doenças e
acidentes. Este deve ser seu grande objetivo.
Conheça algumas das principais atribuições como profissional na área de segurança do
trabalho deve estar envolvido:
I- Orientar e coordenar o sistema de Segurança do Trabalho, investigando riscos e causas de
acidentes, analisando política de prevenção;
II- Inspecionar locais, instalações e equipamentos da empresa e determinar fatores de riscos e
acidentes;
III- Propor normas e dispositivos de segurança, sugerindo eventuais modificações nos
equipamentos e instalações e verificando sua observância para prevenir acidentes;
IV- Registrar em documento próprio a ocorrência do acidente de trabalho;
V- Manter contato junto aos serviços médico e social da instituição para o atendimento
necessário aos acidentados;
VI- Orientar os funcionários no que se refere à observância das normas de segurança;
VII- Promover e ministrar treinamentos sobre segurança e qualidade de vida no trabalho;
VIII- Investigar acidentes ocorridos, examinar as condições, identificar suas causas e propor
providências cabíveis.
62
Competência 04
Enfim, chegou o final da quarta competência, deixando um gostinho de quero mais, pois
o assunto é extenso e muito importante para quem vai atuar na área de segurança do trabalho.
O objetivo de estudo foi atingido e vocês estão atualizados com as novas alterações
realizadas nas normas e na Legislação aplicada à saúde ocupacional.
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Conclusão
A disciplina de Legislação Aplicada à Saúde e Higiene Ocupacional, do Módulo de Saúde e
Higiene Ocupacional, chegou ao fim. Espera-se que ela tenha contribuído para sua formação como
Técnico de Segurança do Trabalho (TST).
Ao longo da disciplina percebe-se, que todos os trabalhadores brasileiros sejam eles
urbanos ou rurais, têm assegurado pela legislação, seja pela CFB, pela CLT ou pelas normas de saúde,
higiene e segurança o direito à eliminação ou redução dos riscos ambientais em seu local de trabalho,
através das obrigações previstas tanto para o trabalhador como para os empregadores.
O descaso às normas de medicina e segurança no trabalho pode acarretar penalidades na
área civil, penal e trabalhista.
Foi abordado na primeira competência os aspectos legais e normativos que envolvem a
proteção da saúde do trabalhador. Nela você descobriu que quando as recomendações falham
surgem as consequências em forma de acidentes de trabalho, causadores estes de enormes prejuízos
não só para o trabalhador como também para a empresa e para a sociedade.
Na segunda competência foi discutida a legislação sobre os programas preventivos
obrigatórios nas empresas como o PCMSO e a Avaliação e Controle das Exposições Ocupacionais a
Agentes Físicos, Químicos e Biológicos .
Na terceira competência observou-se o que é adicional de insalubridade e de
periculosidade, e como calculá-los, pois, são adicionais que majoram o salário do trabalhador,
portanto variam conforme a natureza da ocupação e a forma de incidência.
Na quarta e última competência você viu a Ergonomia do trabalho, tema de grande
importância para a segurança dos trabalhadores, com norma regulamentadora própria (NR 17), pois
a maioria das doenças do trabalho e das doenças profissionais decorre não só da inobservância e
inadequação dos programas preventivos obrigatórios, mas, principalmente, da falta de observação à
NR-17.
Portanto, estimado estudante, foi relacionado aqui de forma objetiva e contextualizada
os assuntos relevantes para o profissional da área de STS.
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Referências
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desempenho sexual, o rendimento no trabalho e tira um bom dinheiro do seu bolso. Disponível em:
https://www.minhavida.com.br/bem-estar/galerias/16612-sexo-financas-pessoais-e-emprego-tambem-sao-
prejudicados-pelo-cigarro. Acesso em: 31 de março de 2020.
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Social e dá outras providências. 1943. Disponível em: http://www.planal-
to.gov.br/ccivil_03/leis/l8213cons.htm. Acesso em: 4 de dezembro de 2019.
BRASIL. Decreto-Lei nº 5.452, de 1º de maio de 1943. Aprova a Consolidação das Leis do Trabalho.
1943. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del5452.htm. Acesso em: 30
de out. de 2019.
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mitente. Tribunal Superior do Trabalho. Disponível em:
http://www3.tst.jus.br/jurisprudencia/Sumulas_com_indice/Sumulas_Ind_351_400.html. Acesso
em: 04 de nov. de 2019.
BRASIL. Norma Regulamentadora 01- Disposições Gerais e Gerenciamento de Riscos Ocupacionais. Escola
Nacional de Inspeção do Trabalho. Disponível em:
https://enit.trabalho.gov.br/portal/images/Arquivos_SST/SST_NR/NR-01-atualizada-2020.pdf. Acesso em: 10
de fev. de 2020.
65
https://enit.trabalho.gov.br/portal/index.php/seguranca-e-saude-no-trabalho/sst-menu/sst-norma-
tizacao/sst-nr-portugues?view=default. Acesso em: 30 de out. de 2019.
BRASIL. Norma Regulamentadora 16- Atividade e Operações Perigosas. Escola Nacional de Inspeção
do Trabalho. 1978. Disponível em: https://enit.traba-
lho.gov.br/portal/images/Arquivos_SST/SST_NR/NR-16.pdf. Acesso em: 16 de abr. de 2020.
BRASIL. Norma Regulamentadora 17- Ergonomia. Escola Nacional de Inspeção do Trabalho. Dispo-
nível em: https://enit.trabalho.gov.br/portal/index.php/seguranca-e-saude-no-trabalho/sst-
menu/sst-normatizacao/sst-nr-portugues?view=default. Acesso em: 30 de out. de 2019.
BRASIL. Súmula nº 214 do TST. Alteração da redação da Súmula no 191. Disponível em:
http://www.normaslegais.com.br/legislacao/Resolucao-tst-214-2016.htm. Acesso em 31 de out. de
2019.
FONSECA, M.P.A. Do adicional de periculosidade proporcional. Lex Editora, Belo Horizonte, 2019.
66
Disponível em: http://www.lexedito-
ra.com.br/doutrina_25692022_DO_ADICIONAL_DE_PERICULOSIDADE_PROPORCIONAL.aspx.
Acesso em: 29 de out. de 2019.
INCA- Instituto Nacional de Câncer. Quais são as doenças causadas pelo uso do cigarro e outros produtos
derivados de tabaco? Disponível em: https://www.inca.gov.br/en/node/1726. Acesso em: 17 de março de
2020.
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Minicurrículo do Professor
Sou Druzila Maria Lustosa da Cunha, Graduada em Engenharia Civil pela UFPA e
Licenciada em Física pela UFRPE, Especialista em Educação a Distância pelo SENAC/PE, em Engenharia
do Meio Ambiente pela UFRJ, em Engenharia de Segurança do Trabalho pela UPE. Atualmente atuo
como professora EAD do curso Técnico em Segurança do Trabalho na Escola Técnica Estadual
Professor Antônio Carlos Gomes da Costa (ETEPAC) pela Secretaria de Educação de Pernambuco.
Sou Silvana Silva dos Santos, graduada em Engenharia Agronômica e Mestre em Ciências
Florestais pela UFRPE, Especialista em Engenharia de Segurança do Trabalho pela UPE e Técnica em
Segurança do Trabalho pelo IFPE. Atualmente atuo como professora EAD do curso Técnico em
Segurança do Trabalho na Escola Técnica Estadual Professor Antônio Carlos Gomes da Costa (ETEPAC)
pela Secretaria de Educação de Pernambuco.
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