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Boas Práticas de
Laboratório
CORES E SEGURANÇA
Vermelho - Usado para distinguir e indicar equipamentos e aparelhos de proteção e combate a incêndio.
Pode ser usada excepcionalmente também com sentido de advertência de perigo, como em botões
interruptores de circuitos elétricos para paradas de emergência, etc.
Amarela - Em canalizações deve ser empregada para identificar gases não liquefeitos. Também pode ser
empregada para indicar cuidado, assinalando, por exemplo, meios-fios, corrimãos, cavaletes, etc.
Branca - Empregada em passarelas e corredores de circulação, localização de bebedouros, coletores de
resíduos, áreas destinadas à armazenagem, zonas de segurança, etc.
Preta - Será empregada para indicar as canalizações de inflamáveis e combusteis de alta viscosidade, como
óleo lubrificante, asfalto, óleo combustível, alcatrão, piche, etc. Poderá ser usada também em substituição ao
branco ou combinado a este, quando condições especiais o exigirem.
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CORES E SEGURANÇA
Azul - Indica “Cuidado!”, ficando o seu emprego limitado a avisos contra uso e movimentação de
equipamentos, que deverão permanecer fora de serviços. Será usada também em canalizações de ar
comprimido, colocado em ponto de arranque ou fontes de potência.
Verde - Caracteriza “segurança”. Deverá ser empregada para indicar canalizações de água, localização de
EPI, fontes lavadoras de olhos,dispositivos de segurança, mangueiras de oxigênio (soldas oxiacetilênica),
etc.
Laranja - Deverá ser empregada para identificar canalizações contendo ácidos, faces internas de caixas
protetoras de dispositivos elétricos, face externa de polias e engrenagens, etc.
Púrpura - Deverá ser usada para indicar os perigos provenientes das radiações eletromagnéticas
penetrantes de partículas nucleares, como, por exemplo, em porta e aberturas que dão acesso a locais
onde se manipulam ou armazenam matérias radioativas ou materiais contaminados por radioatividade.
CORES E SEGURANÇA
Lilás - Empregada para indicar canalizações que contenham álcalis. As refinarias de petróleo podem utilizar
esta cor para a identificação de lubrificantes.
Cinza - O cinza-claro indica canalizações em vácuo e o cinza-escuro é usado para identificar eletrodutos.
Alumínio - Utilizado em canalizações contendo gases liquefeitos, inflamáveis e combustíveis de baixa
viscosidade (exemplo: óleo diesel, gasolina, querosene, óleo lubrificante, etc.).
Marrom - Pode ser adotada, a critério da empresa, para identificar qualquer fluido não identificável pelas
demais cores.
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Pictogramas
Inflamabilidade
4 – Gases inflamáveis, líquidos muito voláteis (Ponto de Fulgor abaixo de 23ºC).
3 – Substâncias que entram em ignição a temperatura ambiente (Ponto de Fulgor abaixo de
38ºC).
2 – Substâncias que entram em ignição quando aquecidas moderadamente (Ponto de Fulgor
abaixo de 93ºC).
1 – Substâncias que precisam ser aquecidas para entrar em ignição (Ponto de Fulgor acima
de 93ºC).
0 – Substâncias que Não queimam.
Reatividade
4 – Podem explodir.
3 – Podem explodir com choque mecânico ou calor.
2 – Reação química violenta.
1 – Instável se aquecido.
0 – Estável.
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Riscos específicos
Gerenciamento de
Resíduos
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Gerenciamento de Resíduos
LEI Nº 12.305, DE 2 DE AGOSTO DE 2010 - Institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos; altera a Lei
no 9.605, de 12 de fevereiro de 1998; e dá outras providências.
◦ Capítulo 2, Artigo 3º: conjunto de ações exercidas, direta ou indiretamente, nas etapas de coleta, transporte,
transbordo, tratamento e destinação final ambientalmente adequada dos resíduos sólidos e disposição final
ambientalmente adequada dos rejeitos, de acordo com plano municipal de gestão integrada de resíduos sólidos ou
com plano de gerenciamento de resíduos sólidos, exigidos na forma desta Lei;
◦ Capítulo 2, Artigo 3º: resíduos sólidos é todo material, substância, objeto ou bem descartado resultante de
atividades humanas em sociedade, a cuja destinação final se procede, se propõe proceder ou se está obrigado a
proceder, nos estados sólido ou semissólido, bem como gases contidos em recipientes e líquidos cujas
particularidades tornem inviável o seu lançamento na rede pública de esgotos ou em corpos d’água, ou exijam para
isso soluções técnica ou economicamente inviáveis em face da melhor tecnologia disponível;
II – o poluidor-pagador e o protetor-recebedor;
III – a visão sistêmica, na gestão dos resíduos sólidos, que considere as variáveis ambiental, social, cultural, econômica,
tecnológica e de saúde pública;
IV – o desenvolvimento sustentável;
VIII – o reconhecimento do resíduo sólido reutilizável e reciclável como um bem econômico e de valor social,
gerador de trabalho e renda e promotor de cidadania;
XI – a razoabilidade e a proporcionalidade.
II – não geração, redução, reutilização, reciclagem e tratamento dos resíduos sólidos, bem como disposição final
ambientalmente adequada dos rejeitos;
IV – adoção, desenvolvimento e aprimoramento de tecnologias limpas como forma de minimizar impactos ambientais;
VI – incentivo à indústria da reciclagem, tendo em vista fomentar o uso de matérias-primas e insumos derivados de
materiais recicláveis e reciclados;
X – regularidade, continuidade, funcionalidade e universalização da prestação dos serviços públicos de limpeza urbana e de
manejo de resíduos sólidos, com adoção de mecanismos gerenciais e econômicos que assegurem a recuperação dos custos
dos serviços prestados, como forma de garantir sua sustentabilidade operacional e financeira, observada a Lei nº 11.445,
de 2007; XI – prioridade, nas aquisições e contratações governamentais, para:
a) produtos reciclados e recicláveis;
b) bens, serviços e obras que considerem critérios compatíveis com padrões de consumo social e ambientalmente sustentáveis; XII – integração dos
catadores de materiais reutilizáveis e recicláveis nas ações que envolvam a responsabilidade compartilhada pelo ciclo de vida dos produtos;
XIV – incentivo ao desenvolvimento de sistemas de gestão ambiental e empresarial voltados para a melhoria dos
processos produtivos e ao reaproveitamento dos resíduos sólidos, incluídos a recuperação e o aproveitamento
energético;
Gerenciamento de Resíduos
LEI Nº 4.352, DE 30 DE JUNHO DE 2009 - Dispõe sobre o tratamento e a disposição final dos resíduos dos
serviços de saúde.
◦ Seção 1, Artigo 3º: resíduos de serviços de saúde são todos aqueles resultantes de atividades e serviços relacionados
com o atendimento à saúde humana ou animal que, por suas características, necessitam de processos diferenciados
em seu manejo, exigindo ou não tratamento prévio à sua disposição final, e são classificados da seguinte forma:
Classe D - são os resíduos com as mesmas características dos resíduos domiciliares ou comerciais;
◦ Os resíduos do Grupo A, B, C e E devem ser separados, acondicionados em sacos plásticos, na cor branca leitosa, tipo
II, consoante indicação da ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas, referência NBR 9190, devidamente
fechados e lacrados:
◦ Identificados em ambos os lados com as inscrições laterais na cor laranja-avermelhado: Lixo Hospitalar - Substância /Resíduos
Infectantes;
◦ Dispostos em contentores de polietileno de alta densidade nas cores preta, azul ou vermelha;
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Segregação; Físicas
Químicas
Acondicionamento;
Estado físico
Armazenamento; Riscos envolvidos
Medidas de segurança
- Preparar documento informativo sobre o uso, manipulação e disposição dos
produtos químicos perigosos, e divulgá-lo para todas as pessoas que trabalham no
laboratório.
- Metais reativos (sódio, potássio) são estocados com segurança, em pedaços
pequenos, imersos em hidrocarbonetos (hexano, benzeno, etc) secos.
- Adquirir, sempre, a quantidade mínima necessária às atividades do laboratório.
Produtos químicos faltando rótulo ou com a embalagem violada não devem ser
aceitos.
- Utilizar no laboratório somente produtos químicos compatíveis com o sistema de
ventilação e exaustão existente.
Medidas de segurança
- Selar as tampas dos recipientes de produtos voláteis em uso com filme inerte,
para evitar odores ou a deterioração do mesmo, se estes forem sensíveis ao ar
e/ou umidade.
- Não armazenar produtos químicos em prateleiras elevadas; garrafas grandes
devem ser colocadas no máximo a 60 cm do piso.
- Não armazenar produtos químicos dentro da capela, nem no chão do
laboratório.
- Se for utilizado armário fechado para armazenagem, que este tenha aberturas
laterais ou na parte superior, para ventilação, evitando-se acúmulo de vapores.
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Medidas de segurança
- Observar a compatibilidade entre os produtos químicos durante a armazenagem;
e reservar locais separados para armazenar produtos com propriedades químicas
distintas (corrosivo, solvente, oxidante, pirofosfóricos, reativo). Não colocar, por
exemplo, ácidos próximos a bases; hidróxido de amônio deve ser colocado em
armário ventilado, preferencialmente separado de outros produtos.
- As áreas (prateleiras) ou os armários de armazenagem devem ser rotulados de
acordo com a classe do produto que contém.
- Manter na bancada a quantidade mínima necessária de produtos químicos. No
caso de mistura de produtos, lembrar que a mesma possui o nível de risco do
componente mais perigoso.
- Considerar de risco elevado os produtos químicos desconhecidos.