Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
RESUMO
African dance
ABSTRACT
The present work aims, from a transversal perspective, to talk about the
epistemological conception of the territory of African dance, thus understanding
its importance within the culture of Africa, entering the paths that challenge reality,
thus analyzing the meanings of the sphere of movements and their relations,
giving importance to the body, movements and senses, understanding their
cultural function and the perception of how they inhabit the world in a true critical
dialogue between dance, anthropology and life. Based on the Diaspora, the
techniques, aesthetics and poetics that come from Africanized forms of body
writing are understood. The article aims to highlight the African dance leading to
the knowledge of what they are in reality, the reason why they are so present in
the daily lives of Africans and the most common types thus reaffirming, the
1
Mestrando em educação pela Universidade Estadual do Centro-Oeste –
UNICENTRO/Guarapuava. E-mail: professornil@bol.com.br. Lattes:
http://lattes.cnpq.br/4897616847122766. Orcid: https://orcid.org/0000-0003-3140-2099.
Interritórios | Revista de Educação
Universidade Federal de Pernambuco,
Caruaru, BRASIL | V.6 N.12 [2020]
Dança africana
diversities within Africa and outside it. The research methodology was carried out
from investigations on electronic pages, in order to understand their definitions,
their contexts and their importance, reinforcing the understanding of them
through some theorists such as Tiérou (2001), Robert Farris-Thompson (1974 )
and Kariamu Welsh (1985), and among others who reinforce the understanding
of African dance movements and the use of the body in their performance.
Danza africana
212
RESUMEN
El propósito del presente trabajo es, desde una perspectiva transversal, discutir
sobre la concepción epistemológica del territorio de la danza africana,
entendiendo así su importancia dentro de la cultura africana, adentrándonos en
los caminos que desafían la realidad, analizando así los significados de la esfera
de los movimientos y sus relaciones, dando importancia al cuerpo, los
movimientos y los sentidos, comprendiendo su función cultural y la percepción
de cómo habitan el mundo en un verdadero diálogo crítico entre danza,
antropología y vida. A partir de la Diáspora se entienden las técnicas, la estética
y la poética derivadas de las formas africanizadas de escritura del cuerpo. El
artículo tiene como objetivo resaltar la danza africana conduciendo al
conocimiento de lo que realmente son, la razón por la que están tan presentes
en la vida cotidiana de los africanos y los tipos más comunes reafirmando así,
las diversidades dentro y fuera de África. La metodología de investigación se
llevó a cabo a partir de investigaciones en páginas electrónicas, con el fin de
entender sus definiciones, sus contextos y su importancia, reforzando la
comprensión de las danzas a través de algunos teóricos como Tiérou (2001),
Robert Farris-Thompson (1974) y Kariamu Welsh (1985), y entre otros que
refuerzan la comprensión de los movimientos de la danza africana y el uso del
cuerpo en su ejecución.
Danza africana
SOMMARIO
portando alla conoscenza di cosa sono realmente, il motivo per cui sono così
presenti nella vita quotidiana degli africani e delle tipologie più comuni,
riaffermando così le diversità dentro e fuori l'Africa. La metodologia di ricerca è
stata realizzata dalla ricerca su pagine elettroniche, al fine di comprenderne le
definizioni, i loro contesti e la loro importanza, rafforzando la comprensione delle
danze attraverso alcuni teorici come Tiérou (2001), Robert Farris- Thompson
(1974) e Kariamu Welsh (1985), e tra gli altri che rafforzano la comprensione dei
movimenti della danza africana e l'uso del corpo nella sua esecuzione.
A dança africana não deve ser vista como igual para todos os países da
África, dada a pluralidade de culturas existentes dentro do continente,
diferenciando-se de lugar para lugar, um fenômeno universal e, portanto,
presente em no mundo todo, pois o homem constrói suas práticas de acordo com
os ensinamentos adquiridos ao longo do tempo na sua comunidade, o que
sempre se distingue uma das outras.
São variadas as propostas estéticas da dança, bem como as relações
que se estabelecem com os acontecimentos e com suas intenções, no entanto,
a musicalidade e percussão estão presente em todas elas. É necessário
entender que o continente africano possui grande variedade de expressões
culturais e nem sempre elas acontecem da mesma maneira ou com a mesma
intenção em diferentes lugares. Em alguns locais, no momento que acontecem,
a dança é acompanhada com instrumentos musicais, porém, muitas das vezes,
as danças são realizadas apenas com a musicalização das vozes que entoam
cantos.
Com os avanços tecnológicos e as influências culturais, as danças
africanas foram se modificando, contudo, ela ainda é usada dentro da África
como algo importante que descreve a sua cultura, Mauss (1974, p. 217) reforça
que “não há técnica e tampouco transmissão se não há tradição”. No entanto,
para além da aplicabilidade das técnicas, incluindo-se a dança, já que, enquanto
fatos sociais, elas podem ser mediações entre categorias de natureza estética,
fisiológica, psicológica e cosmológica, no qual o corpo é produtor e produto de
processos sociais. Se pensar em noções de tradição e cultura, compreende-se 217
que a dança inevitavelmente incorpora a transformação sociais (MAUSS, 1974).
Na sua maioria, a dança africana está associada a uma estreita relação
com a religiosidade, ao passo que muitos dos ritmos dançados são considerados
como um elemento de passagem para o mundo espiritual, no qual os africanos
acreditam que o participante é levado para outro plano após um transe.
Prova da presença da dança nos rituais fúnebres em alguns locais da
África é a Dança do Caixão, criada em Gana, que vem “viralizando” em diversos
meios comunicativos, como a internet e a televisão. Em uma reportagem feita
pela BBC News (2017), a jornalista Sulley Lansah entrevistou carregadores de
caixão de Gana, na África Ocidental, sobre a supramencionada dança, que é
realizada em rituais funerais. Durante a entrevista, a repórter comenta que o
criador da coreografia foi um agente funerário conhecido como Benjamin Aidoo,
que teve a ideia de inserir uma coreografia animada ao trabalho
dos carregadores de caixões, como uma novidade aos clientes, que podem
escolher entre uma celebração fúnebre solene ou um espetáculo de despedida.
Normalmente a música usada é eletrônica: Astronomia 2K19, de Stephan F, mas
originalmente, era tocado um jazz africano.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
ASANTE, Kariamu Welsh. African unity: the rhythm unity. Trenton: Africa World
Press, 1990.
DEFRANTZ, Thomas F. The Black Beat Made Visible: Hip Hop Dance and Body
Power. In: LEPECKI, Andre (Org). Of the Presence of the Body: Essays on Dance and
Performance Theory. Middletown, CT: Wesleyan University Press, 2004.
LAYE, Câmara. O Menino Negro. Tradução de Rosa Freire d‟Aguiar. 1 ed. Seguinte,
São Paulo: 2013.
OLIVEIRA, David Eduardo de. Cosmovisão africana no Brasil: elementos para uma
filosofia afrodescendente. Curitiba: Editora Gráfica Popular, 2006.
OLIVEIRA, David Eduardo de. Filosofia da ancestralidade como filosofia africana: 224
Educação e cultura afro-brasileira. Revista Sul-Americana de Filosofia e Educação.
Número 18: maio-out/2012, p.28-47. Disponível em:
http://seer.bce.unb.br/index.php/resafe/article/view/7029. Acesso em 1 de junho de
2020.
REIS, João José. A morte e uma festa. Campinas Letras. Campinas 1991.