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 Direito administrativo

 Princípios da administração pública

* A administração, quando gere a coisa pública conforme o que a lei estiver determinada, ciente de que
desempenha o papel de mero gestor de coisa que não é sua.

* Os princípios que regem a administração pública estão estabelecidos no titulo III, capitulo VII sessão I.

* Segundo o principio da legalidade, a administração só pode fazer o que a lei manda.

*A administração direta e indireta regem-se segundo os princípios da legalidade, impessoalidade,


moralidade, publicidade e eficiência.

* Uma autarquia municipal criada para prestação de serviços de abastecimento de água deve


obrigatoriamente ter sido instituída por lei e recebido à titularidade do serviço público em questão, o que
autoriza a celebração de contrato de concessão à iniciativa privada ou a contratação de consórcio público
para delegação da execução do referido serviço.

* A delegação de poder de polícia em favor de sociedade de economia mista é viável mesmo se adotado o
regime celetista para as relações de trabalho no âmbito da empresa. 

* A descentralização político administrativa é inerente ao modelo de Estado democrático de direito e


condição essencial à melhoria das suas instituições democráticas. Nesse contexto de descentralização, as
políticas públicas caracterizam-se por  serem definidas segundo os diferentes perfis produtivos e
vocacionais de cada local. 

* O regime jurídico administrativo tipifica o próprio direito administrativo e confere à Administração


prerrogativas não aplicáveis ao particular e instrumentais à cura do interesse público, tais como a
autotutela e o poder de polícia, dentre outras tantas, que lhe permitem assegurar a supremacia do interesse
público sobre o privado.

* Os princípios da legalidade e da indisponibilidade do interesse público decorre, dentre outros, o


da especialidade, concernente à ideia de descentralização administrativa. O princípio da especialidade
justifica a criação das entidades da administração indireta (autarquias, fundações, empresas públicas e
sociedades de economia mista), as quais são especializadas em exercer determinada atividade (ex: INSS,
uma autarquia, é especialista na concessão e gestão de benefícios previdenciários; os Correios, uma
empresa pública, é especialista na prestação do serviço postal).

* O princípio da supremacia do interesse público depende de interpretação do conteúdo no caso concreto,


não se aplicando apriorística ou isoladamente, sem considerar os demais princípios e as demais normas
que se apliquem aos diversos interesses contrapostos, públicos e privados. 

* Os princípios que regem a Administração pública dirigem-se indistintamente à Administração direta e


às autarquias, aplicando-se seja quando forem expressos, seja quando implícitos.

* A transferência, mediante lei, da execução de determinado serviço público a uma autarquia configura
descentralização administrativa por outorga.

* Agência reguladora: é uma autarquia, características: possuem um campo delimitado e especificado de


atuação, alto grau de especialização técnica, regulam determinada atividade econômica ou determinado
serviço público, atuam com maior autonomia possível em relação ao poder executivo, imparcialidade
perante as partes interessadas, possuem amplo poder normativo em suas áreas, não possuem autonomia
política.

* Só administração direta possui autonomia política.

* Embora tanto as empresas públicas quanto as sociedades de economia mista sejam pessoas jurídicas de
direito privado integrantes da administração pública indireta, ambos os tipos de entidades sujeitam-se a
dois tipos de controle: interno e externo.

* São exemplos de prerrogativas estatais estendidas às autarquias a imunidade tributária recíproca e os


privilégios processuais da Fazenda Pública.

* Um órgão administrativo só poderá delegar parte da sua competência, se não houver impedimento legal,
a outros órgãos ainda que estes não lhe sejam hierarquicamente subordinados, em razão de circunstâncias
de índole técnica, social, econômica, jurídica ou territorial.

* O princípio da supremacia do interesse público não exclui a observância do devido processo legal.

* São manifestações decorrentes do princípio da supremacia do interesse público o exercício do poder de


polícia; as cláusulas exorbitantes dos contratos administrativos; e a intervenção do Estado na propriedade
privada, como a desapropriação.

* A necessidade da realização de concurso público; a necessidade, em regra, de realizar licitação antes de


contratações públicas são exemplos de manifestações do princípio da indisponibilidade do interesse
público.

* O princípio da supremacia do interesse público fundamenta a existência de prerrogativas ou dos poderes


da administração. Decorre da chamada verticalidade nas relações administração particulares.

 Poderes Administrativos
* Conceito: Os Poderes Administrativos são inerentes à Administração Pública e possuem caráter
instrumental, ou seja, são instrumentos de trabalho essenciais para que a Administração possa
desempenhar as suas funções atendendo o interesse público. Os poderes são verdadeiros poderes-deveres,
pois a Administração não apenas pode como tem a obrigação de exercê-los.

* Poder hierárquico: é aquele pelo qual a Administração distribui e escalona as funções de seus órgãos,
ordena e rever a atuação de seus agentes, estabelece a relação de subordinação entre os servidores
públicos de seu quadro de pessoal. No seu exercício dão-se ordens, fiscaliza-se, delega-se e avoca-se.

* Poder disciplinar: é aquele através do qual a lei permite a Administração Pública aplicar penalidades
às infrações funcionais de seus servidores e demais pessoas ligadas à disciplina dos órgãos e serviços da
Administração. A aplicação da punição por parte do superior hierárquico é um poder-dever, se não o fizer
incorrerá em crime contra Administração Pública.

* Poder de polícia: Considera-se poder de polícia a atividade da administração pública que, limitando o
disciplinando direito, interesse ou liberdade, regula a prática de ato ou abstenção de fato, em razão de
interesse público.

* Poder regulamentar: é a prerrogativa conferida à Administração Pública de editar atos gerais para
complementar as leis e possibilitar sua efetiva aplicação. Seu alcance é apenas de norma complementar à
lei; não pode, pois, a Administração, alterá-la a pretexto de estar regulamentando-a. Se o fizer, cometerá
abuso de poder regulamentar, invadindo a competência do Legislativo.

* O poder de autotutela tem fundamento, preponderantemente, nos princípios da legalidade e da


preponderância do interesse público e pode ser exercido de ofício quando a autoridade competente
verificar ilegalidade em ato da própria administração. 
*A fiscalização contábil, orçamentária, operacional e patrimonial da administração pública federal sob os
aspectos de legalidade, legitimidade e economicidade integra o controle externo exercido pelo Poder
Legislativo Federal com o auxílio do TCU. 

* O controle judiciário somente será exercido por meio da provocação do interessado, não podendo o
poder judiciário apreciar um ato administrativo de ofício, em decorrência do atributo da presunção de
legitimidade dos atos administrativos.

* No Brasil, o poder legislativo e o poder judiciário são legitimados para exercer o controle externo, que
deve ser efetuado por órgãos alheios à administração.

* A doutrina divide a atividade do poder de polícia em quatro ciclos, sendo o último conhecido como
sanção de polícia. Tal sanção decorre da aplicação de penalidades quando o particular descumpre uma
norma imposta pelo poder público, como ocorre nas multas e embargos de obras.  Esse último momento,
chamado de sanção de polícia, é: indelegável à pessoa jurídica de direito privado, por retratar atividade de
império; Ato de império é quando o estado usa da supremacia pra impor sua vontade ao administrado.

* Quando o executivo desempenha suas funções por meio do exercício do poder regulamentar, deve
observar os limites postos pela lei para explicitar os dispositivos desta, detalhando, por exemplo, o
procedimento de aplicação da norma regulamentada.

* A prática de infração disciplinar por servidor ocupante de cargo efetivo enseja a instauração de processo
disciplinar, no bojo do qual será apurada autoria e responsabilidade, com a possível imposição de sanção.
Essa atuação da Administração pública é decorrência do poder hierárquico, como exercício do poder
disciplinar, este que também pode incidir sobre relações jurídicas que excedem o vínculo funcional.

* A discricionariedade é um dos atributos do poder de polícia, mas não se faz presente, por exemplo, na
concessão de alvarás de construção e de licenças para dirigir veículos.

* Embora a convalidação seja uma forma de exercício do poder de autotutela e, nesse aspecto a afirmativa
esteja correta, a convalidação se refere a vícios de legalidade do ato que possam ser sanáveis, não se
refere à reavaliação do mérito do ato administrativo. A reavaliação do mérito no ato consiste, na verdade,
na revogação do ato anterior e prática de ato novo com conteúdo diverso. 

* Poder disciplinar, aplicável ao particular em decorrência do vínculo contratual.

* A atividade relativa ao Poder de Polícia pode ser dividida em quatro ciclos: 1°- ordem de polícia, 2°-
consentimento de polícia, 3°- fiscalização de polícia e 4°- sanção de polícia”.

* É constitucional a delegação do poder de polícia, por meio de lei, a pessoas jurídicas de direito privado
integrantes da Administração Pública indireta de capital social majoritariamente público que prestem
exclusivamente serviço público de atuação própria do Estado e em regime não concorrencial.

* Em essência, o poder de polícia é a atividade da Administração Pública que impõe limites ao exercício
de direitos e liberdades, em prol do interesse coletivo.

 Serviços Públicos: conceito e princípios

* Nem toda atividade pública é um serviço público, devendo-se assim, existir uma lei que defina de fato o
que é ou não um serviço realmente público. A administração pública só pode fazer o que a lei permite
enquanto que o particular pode fazer tudo o que a lei não proíbe.

* Em decorrência do princípio da continuidade do serviço público, admite-se que o poder concedente


tenha prerrogativas contratuais em relação ao concessionário. Uma dessas prerrogativas é a possibilidade
de encampação do serviço, quando necessária à sua continuidade.
* Dentre as cláusulas e disposições obrigatórias de serem inseridas nos contratos de Parceira Público-
Privada, está à repartição de riscos entre as partes, não sendo necessariamente a concessionária
integralmente responsável por todos os investimentos e riscos decorrentes da relação.

* O Estado é titular de determinadas atividades materiais, destinadas à satisfação das necessidades


coletivas. As atividades materiais destinadas à satisfação das necessidades coletivas podem ser prestadas
diretamente ou por meio de delegação.

* Segurança: o serviço público não pode colocar em risco a vida dos usuários;

* Atualidade: de acordo com as técnicas mais atuais;

* Modicidade: tarifas acessíveis à população em geral;

* Generalidade ou Universalidade: o serviço deve ser disponibilizado para todos os usuários em


potencial;

* Regularidade: manutenção da qualidade do serviço;

* Eficiência: o prestador de serviço deve sempre buscar os melhores resultados;

* Continuidade: o serviço prestado sem interrupção, salvo em casos de manutenção entre outros;

* Cortesia: o prestador dos serviços deve tratar usuário com urbanidade.

* Princípio da igualdade, os usuários são iguais perante o serviço público, portanto deve ser prestado sem
distinção de qualquer espécie. Desta forma, o indivíduo que satisfaça as condições legais, terá direito à
prestação, pelo Poder Público ou pelo delegatário, sem distinção de caráter pessoal e de forma igualitária.

* O princípio da mutabilidade do regime jurídico ou da flexibilidade dos meios aos fins autoriza
mudanças no regime de execução do serviço para adaptá-lo ao interesse público, que é sempre variável no
tempo.

* De acordo com Maria Sylvia Di Pietro, o princípio da continuidade do serviço público, em decorrência
do qual o serviço público não pode parar, tem aplicação especialmente com relação aos contratos
administrativos e ao exercício da função pública.

* Serviço público, em seu sentido estrito, corresponde, em seu aspecto material, à prestação de uma
utilidade ou comodidade fruível diretamente pelos administrados. 

* Concessão de serviço público: a delegação de sua prestação, feita pelo poder concedente, mediante
licitação, na modalidade concorrência ou diálogo competitivo, a pessoa jurídica ou consórcio de
empresas que demonstre capacidade para seu desempenho, por sua conta e risco e por prazo determinado.

* O princípio da continuidade dos serviços públicos implica, essencialmente, para a Administração


pública, o dever de não interromper a sua prestação injustificadamente, somente podendo fazê-lo com
fundamento no ordenamento jurídico.

* A continuidade dos serviços públicos é um princípio implícito na administração pública, embora não
possua caráter absoluto. Serviço adequado é o que satisfaz as condições de regularidade, continuidade,
eficiência, segurança, atualidade, generalidade, cortesia na sua prestação e modicidade das tarifas.

* Serviços próprios: não é possível a delegação, são os serviços diretamente relacionados às atribuições
do Estado; e serviços impróprios, aqueles que não se relacionam diretamente com as necessidades da
coletividade, mas são da conveniência do interesse público, como a telefonia, podendo ser objeto de
delegação.
* Serviços gerais (uti universi): são os serviços indivisíveis, prestados à toda coletividade de forma
universal (ex.: iluminação pública); e individuais (uti singuli) – são serviços divisíveis, prestados de
forma mensurável quanto à utilização por particular (ex.: abastecimento de água, energia elétrica).

* Serviços delegáveis: aqueles que o ordenamento jurídico admite a execução do serviço pelo próprio
Estado ou por terceiros, sob delegação (ex.: transporte; telefonia);  serviços indelegáveis – só podem ser
prestados pelo Estado, diretamente (ex.: segurança interna; defesa; judiciário).

* Serviços administrativos: relacionados à organização do serviço (repartição), como a imprensa oficial; 


e de utilidade pública – destinados ao usuário (ex.: atendimento em postos médicos); Serviço comercial,
destinado às necessidades de ordem coletiva econômica (ex.: energia elétrica).

* Os sociais são destinados ao atendimento de necessidades coletivas contidas no capítulo 6º da


Constituição Federal (Direitos fundamentais), em que a atuação do estado é indispensável.

* Os econômicos, na visão de José dos Santos Carvalho Filho, são aqueles que embora classificados
como serviços públicos, rendem ensejo a que o prestador aufira lucros oriundos de sua execução, tendo
esse tipo de atividade fisionomia similar à daquelas de caráter tipicamente empresarial (industrial e
comercial).

* A segurança pública é uma forma de serviço público de natureza geral.

 Atos administrativos
* Conceito: Atos administrativos é toda manifestação unilateral de vontade da administração pública que,
agindo nesta qualidade, tenha por fim imediato resguardar, adquirir, modificar, extinguir e declarar
direitos ou impor obrigações aos administrados.
* Competência: é a primeira condição de sua validade; nenhum ato, discricionário ou vinculado, pode ser
realizado validamente sem que o agente disponha de poder legal para praticá-lo; sendo um requisito de
ordem pública, é intransferível e improrrogável pela vontade dos interessados, podendo ser delegada e
avocada. 
* Finalidade: é o bem jurídico objetivado pelo ato administrativo. O Administrador não pode fugir da
finalidade que a lei imprimiu ao ato, sob pena de nulidade do ato pelo desvio de finalidade específica.
Havendo qualquer desvio, o ato é nulo por desvio de finalidade, mesmo que haja relevância social.
* Forma: revestimento exteriorizador do ato administrativo, a vontade da administração exige
procedimentos especiais e forma legal; todo ato administrativo, é, em princípio, formal.
* Motivo: é a situação de direito que autoriza ou exige a prática do ato administrativo.
* Objetivo: a criação, modificação ou comprovação de situações jurídicas concernentes a pessoas, coisas
ou atividades sujeitas à ação do Poder Público. Pode ser vinculado ou discricionário.
* Atos Normativos: Aqueles que contêm um comando geral do Executivo, visando à correta aplicação da
lei.
*Atos Ordinários: Visam disciplinar o funcionamento da Administração e a conduta funcional de seus
agentes. Emanam do poder hierárquico da Administração.
*Atos Negociais: Aqueles que contêm uma declaração de vontade do poder público coincidente com a
vontade do particular.
*Atos Enunciativos: Aqueles que se limitam a certificar ou atestar um fato, ou emitir opinião sobre
determinado assunto.
* Revogação: é a extinção de um ato administrativo legal e perfeito, por razões de conveniência e
oportunidade, pela Administração, no exercício do poder discricionário, ex nunc.
* Cassação: modalidade de anulação do ato administrativo que, embora legítimo na sua origem e
formação, torna-se ilegal na sua execução. Ocorre principalmente nos atos negociais.
* Anulação: é a supressão do ato administrativo, com efeito retroativo, por razões de ilegalidade e
ilegitimidade, ex tunc.
* Presunção de Legitimidade → o ato é válido e possui fé pública, presumindo-se, todos, válidos, até
que se prove o contrário.
* Autoexecutoriedade → não necessita de prévia chancela judicial, a despeito de estarem sujeitos à
apreciação de legalidade por esse mesmo poder.
* Tipicidade → o ato deve estar embasado na lei.
* Imperatividade → a Administração pode impor tal ato, independentemente do particular concordar ou
não com isso.
* Licença: ato vinculado e definitivo; autorização: ato discricionário e precário; permissão: ato
discricionário e precário. Inexiste ato por asurpador de função.

* A doutrina de Direito Administrativo ensina que, caso vise ao interesse público à manutenção de
determinado ato administrativo, pode ocorrer à correção de um vício sanável do ato, mediante a chamada:
convalidação, desde que não cause prejuízos a terceiros e que se trate de vício nos elementos forma ou
competência.

* Os atos administrativos, como manifestações ou declarações de vontade da Administração pública, para


assim serem considerados, são dotados de imperatividade, porque os atos administrativos unilaterais se
impõem aos administrados independentemente da vontade deles.

* A classificação de serviços públicos classifica-se como um ato unilateral, discricionário e precário.

* A revogação aplica-se a atos praticados no exercício da competência discricionária.

* Atos praticados por concessionários e permissionários de serviço público, quando regidos pelo direito
público: são atos válidos.

* A decisão de recurso administrativo não poderá ser objeto de delegação de competência, ato
discricionário está sujeito à apreciação judicial.

* Ato de direito privado é ato da administração e ato de direito público e ato administrativo, podem ser
exarados por órgão público ou por particulares mediante delegação.

* Mérito administrativo é a margem de liberdade conferida por lei aos agentes públicos para escolherem,
mediante da situação concreta, a melhor maneira de atender o interesse público.

* Dentre os elementos do ato administrativo, o motivo do ato pode vincular a validade do mesmo, tendo
em vista que a demonstração das razões para edição do ato vinculam o administrador.

* Dilação de prazo para apresentação de recurso contra decisão administrativa foi deferida pela
Administração pública, sem que ficasse clara a motivação para tanto. Inexistindo fundamento legal para o
deferimento, o Judiciário poderá, mediante provocação, anular o ato de dilação de prazo, diante do vício
de legalidade identificado.

* Tanto a inexistência da matéria de fato quanto a sua inadequação jurídica podem configurar o vício de
motivo de um ato administrativo.

* A cassação é uma das formas de extinção do ato, pelo cumprimento dos efeitos; pelo desaparecimento
do objeto ou sujeito; pela renúncia, realizada pelo próprio beneficiário do ato; pela retirada. A retirada -
extinção de uma conduta estatal, mediante a edição de ato concreto que o desfaça - abrange a: revogação,
invalidação, caducidade, contraposição, e cassação.

* A cassação se dá pelo descumprimento de condições necessárias para usufruir dos efeitos do ato, assim,
como afirma a proposição elaborada pela banca.

* Caracteriza-se como unilateral e vinculado o ato da administração denominado licença. Classificado


como ato negocial, em que a Administração concede ao particular, desde que atendidas todas as
exigências previstas, a faculdade de exercer certa atividade. Classificado como ato negocial, em que a
Administração concede ao particular, desde que atendidas todas as exigências previstas, a faculdade de
exercer certa atividade.
* Governador de estado que pretenda nomear um escrivão de polícia para ocupar cargo de confiança
deverá fazê-lo por decreto.

* É possível a convalidação de atos administrativos quando apresentarem defeitos relativos aos elementos
competência e forma.

* O direito de anular os atos administrativos de que decorram efeitos favoráveis para os destinatários
decai em cinco anos, contados da data em que foram praticados, salvo comprovada má-fé.
 Portanto, a contagem do prazo se inicia em janeiro de 2011, o ato que anulou a vantagem ocorreu em
março de 2017, portanto a declaração de nulidade do ato é nula de pleno direito, pois ocorreu a
decadência do direito.

* A ratificação corrige vício de competência do ato por meio da ratificação de ato praticado por
autoridade incompetente pela autoridade competente.

* A reforma envolve a exclusão de parte inválida do ato ou anulação parcial do ato, mantendo-se a parte
válida restante.

* A conversão envolve também o aproveitamento de parte válida do ato administrativo, mas, na


conversão, a parte inválida é substituída por uma nova parte válida, corrigindo-se, assim, vício do ato
administrativo.

* Controle social: é implementado pela sociedade civil, por meio da participação nos processos de
planejamento, acompanhamento, monitoramento e avaliação das ações da gestão pública e na execução
das políticas e programas públicos, participação em consulta pública ou audiência pública; direito de
petição ou de representação.

* A revogação de ato administrativo consiste em medida discricionária, por meio da qual a administração
pública extingue ato administrativo válido.

* A administração pode anular seus próprios atos, quando eivados de vícios que os tornam ilegais, porque
deles não se originam direitos; ou revogá-los, por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os
direitos adquiridos, e ressalvada, em todos os casos, a apreciação judicial.

* A ab-rogação extingue os efeitos apenas dos atos próprios. Efeitos próprios: são aqueles almejados
quando pelo ato; Efeitos impróprios: são efeitos reflexos, não desejados, mas que não puderam ser
contidos, são consequências do ato.

* São irrevogáveis os atos administrativos que, instituídos por lei, confiram direito adquirido.

* A autoexecutoriedade, como atributo, admite exceções, como nas hipóteses de cobrança de multa e de
desapropriação.

 Contratos administrativos: conceito e características


* Para os fins desta Lei, considera-se contrato todo e qualquer ajuste entre órgãos ou entidades da
Administração Pública e particulares, em que haja um acordo de vontades para a formação de vínculo e a
estipulação de obrigações recíprocas, seja qual for a denominação utilizada.

* A contratante, a Administração Pública, tem como objetivo atender o Interesse Público e, em função
disso, algumas cláusulas no contrato administrativo são exorbitantes, ou seja, se elas figurassem num
contrato de direito privado elas seriam ilícitas.

*  O regime jurídico dos contratos administrativos instituído por esta Lei confere à Administração, em
relação a eles, a prerrogativa de: modificá-los, unilateralmente, para melhor adequação às finalidades de
interesse público, respeitados os direitos do contratado; rescindi-los, unilateralmente, nos casos
especificados no inciso I do art. 79 desta Lei; fiscalizar-lhes a execução; aplicar sanções motivadas pela
inexecução total ou parcial do ajuste; nos casos de serviços essenciais, ocupar provisoriamente bens
móveis, imóveis, pessoal e serviços vinculados ao objeto do contrato, na hipótese da necessidade de
acautelar apuração administrativa de faltas contratuais pelo contratado, bem como na hipótese de rescisão
do contrato administrativo.

* Poderá ser dispensado o recebimento provisório nos seguintes casos: gêneros perecíveis e alimentação
preparada; serviços profissionais; obras e serviços de valor até o previsto no art. 23, inciso II, alínea "a",
desta Lei, desde que não se componham de aparelhos, equipamentos e instalações sujeitos à verificação
de funcionamento e produtividade.

* Não é permitida a celebração de contrato com prazo de vigência indeterminado. As cláusulas


econômico-financeiras dos contratos não podem ser alteradas sem prévia concordância da contratada.

* O contratado, em um contrato alterado por acordo das partes, fica obrigado a aceitar, nas mesmas
condições contratuais, os acréscimos ou as supressões que se fizerem em reforma de edifício ou de
equipamento, até o limite da metade do valor para os seus acréscimos.

* Na eventualidade de o particular contratado descumprir alguma cláusula contratual, a Administração


pode rescindir, unilateralmente, o contrato firmado, alegando inexecução das cláusulas contratuais.

* A duração dos contratos regidos pela Lei n.º 8.666/1993 em relação ao aluguel de equipamentos e à
utilização de programas de informática pode-se estender pelo prazo máximo de 48 meses.

* Razões de interesse público, de alta relevância e amplo conhecimento, justificados e determinados pela
máxima autoridade da esfera administrativa a que está subordinado o contratante e exaradas no processo
administrativo a que se refere o contrato.

 * Comutativo: aquele que gera direitos e deveres previamente estabelecidos para ambas as partes, não
havendo a submissão a álea por parte dos contratantes. Não há contratos sujeitos a risco no Direito
Administrativo.

* Consensual: o simples consenso das partes já formaliza o contrato.

* Adesão: não admite a rediscussão das cláusulas do contrato.

* Oneroso: em regra o contrato não é gratuito, o particular deve ser remunerado.


 
* Sinalagmático: as obrigações das partes são recíprocas.

* Personalíssimo: os contratos administrativos devem ser celebrados com o vencedor do procedimento


licitatório, não devem ser submetidos a terceiros. 

* A execução de um contrato de fornecimento de alimentos perecíveis permite a dispensa do recebimento


provisório.

* Contrato de direito privado firmado em igualdade de condições pela administração pública com
particular não pode ser anulado unilateralmente, mesmo um contrato de direito privado, sendo ilegal, não
poderá superar a lei.

* execução do contrato deverá ser acompanhada e fiscalizada por um representante da Administração


especialmente designado, permitida a contratação de terceiros para assisti-lo e subsidiá-lo de informações
pertinentes a essa atribuição.

* Os contratos administrativos podem ser rescindidos, amigavelmente, por acordo entre as partes, desde
que haja conveniência da Administração.

 Servidores públicos: cargo, emprego e função públicos.


* Cargo Público: é o conjunto de atribuições e responsabilidades previstas na estrutura organizacional
que devem ser cometidas a um servidor. Os cargos públicos são criados por lei, com denominação própria
e subsídios ou vencimentos pagos pelos cofres públicos, para provimento em caráter efetivo ou em
comissão.

* Cargo técnico ou científico: Cargo técnico é definido como aquele de nível médio ou superior ao qual
se atribuam atividades de natureza executiva, de média ou alta complexidade e/ou especialidade, cuja
execução demande do seu titular razoável grau de independência e discricionariedade.

* Função pública: Funções são as atividades identificadas como funções gratificadas, cargos de direção,
funções de confiança, cargos de confiança ou outras denominações previstas em lei.

* Emprego público: É o exercício da função pública por meio de um contrato de trabalho regido pela
Consolidação das Leis Trabalhistas CLT, não se confundindo com os contratados para serviços
temporários.

* Caso determinado cargo público seja extinto, o servidor estável ocupante desse cargo ficará em
disponibilidade com remuneração proporcional ao tempo de serviço, até serem preenchidas as condições
necessárias para o seu adequado aproveitamento em outro cargo.
 Direito penal
 Aplicação da lei penal

* Abolitio criminis: lei posterior deixa de considerar um fato como criminoso.


*Novatio legis in mellius: é a lei posterior que de qualquer modo, traz um beneficio para o réu.
*Novatio legis in pejus: lei posterior que de qualquer modo venha a agravar a situação do réu. (não pode
ser aplicada)
*Novatio legis incriminadora: lei posterior cria um tipo incriminador, tornando a conduta considerada
irrelevante penal.
* Princípio da territorialidade: a lei penal só tem aplicação no território do estado que a editou, pouco
importando a nacionalidade do sujeito ativo ou passivo.
* Princípio da territorialidade absoluta: só a lei nacional é aplicável a fatos cometidos em seu
território.
* Princípio da nacionalidade ativa: aplica-se a lei nacional do autor do crime, qualquer que tenha sido o
local da infração.
* Princípio da nacionalidade passiva: a lei nacional do autor do crime aplica-se quando este for
praticado contra bem jurídico de seu próprio estado ou contra pessoa de sua nacionalidade.
* Princípio real, da defesa ou proteção: Este princípio aplica-se a lei brasileira ao crime cometido fora
do Brasil, que afete interesse nacional, este princípio costuma ser introduzido nas legislações como
complemento da territorialidade, “com vistas à punição de delitos cometidos no estrangeiro quando
lesionem interesses do Estado, assim considerados essenciais”.

* Anterioridade da Lei: Não há crime sem lei anterior que o defina. Não há pena sem prévia cominação
legal.

*Lei penal no tempo: Ninguém pode ser punido por fato que lei posterior deixa de considerar crime,
cessando em virtude dela a execução e os efeitos penais da sentença condenatória.

* Parágrafo único: A lei posterior, que de qualquer modo favorecer o agente, aplica-se aos fatos
anteriores, ainda que decididos por sentença condenatória transitada em julgado.

* Lei excepcional ou temporária: A lei excepcional ou temporária, embora decorrido o período de sua
duração ou cessadas as circunstâncias que a determinaram, aplica-se ao fato praticado durante sua
vigência.

* Tempo do crime: Considera-se praticado o crime no momento da ação ou omissão, ainda que outro
seja o momento do resultado.

* Territorialidade: Aplica-se a lei brasileira, sem prejuízo de convenções, tratados e regras de direito
internacional, ao crime cometido no território nacional.

* Para os efeitos penais, consideram-se como extensão do território nacional as embarcações e aeronaves
brasileiras, de natureza pública ou a serviço do governo brasileiro onde quer que se encontrem, bem como
as aeronaves e as embarcações brasileiras, mercantes ou de propriedade privada, que se achem,
respectivamente, no espaço aéreo correspondente ou em alto-mar.

* É também aplicável a lei brasileira aos crimes praticados a bordo de aeronaves ou embarcações
estrangeiras de propriedade privada, achando-se aquelas em pouso no território nacional ou em voo no
espaço aéreo correspondente, e estas em porto ou mar territorial do Brasil.

* Lugar do crime: Considera-se praticado o crime no lugar em que ocorreu a ação ou omissão, no todo
ou em parte, bem como onde se produziu ou deveria produzir-se o resultado.
* Extraterritorialidade: Ficam sujeitos à lei brasileira, embora cometidos no estrangeiro:

* Crimes: contra a vida ou a liberdade do Presidente da República; contra o patrimônio ou a fé pública da


União, do Distrito Federal, de Estado, de Território, de Município, de empresa pública, sociedade de
economia mista, autarquia ou fundação instituída pelo Poder Público; contra a administração pública, por
quem está a seu serviço; de genocídio, quando o agente for brasileiro ou domiciliado no Brasil;

* Crimes: que, por tratado ou convenção, o Brasil se obrigou a reprimir; praticados por brasileiro;
praticados em aeronaves ou embarcações brasileiras, mercantes ou de propriedade privada, quando em
território estrangeiro e aí não sejam julgados; nos casos do inciso I, o agente é punido segundo a lei
brasileira, ainda que absolvido ou condenado no estrangeiro.

* Aplica-se a lei brasileira: ser o fato punível também no país em que foi praticado; estar o crime incluído
entre aqueles pelos quais a lei brasileira autoriza a extradição; não ter sido o agente absolvido no
estrangeiro ou não ter aí cumprido a pena; não ter sido o agente perdoado no estrangeiro ou, por outro
motivo, não estar extinta a punibilidade, segundo a lei mais favorável. A lei brasileira aplica-se também
ao crime cometido por estrangeiro contra brasileiro fora do Brasil, se, reunidas as condições previstas no
parágrafo anterior:

* A pena cumprida no estrangeiro atenua a pena imposta no Brasil pelo mesmo crime, quando diversas,
ou nela é computada, quando idênticas.

* Eficácia de sentença estrangeira: A sentença estrangeira, quando a aplicação da lei brasileira produz
na espécie as mesmas consequências, pode ser homologada no Brasil para: obrigar o condenado à
reparação do dano, a restituições e a outros efeitos civis; sujeitá-lo a medida de segurança.

* Contagem de prazo: O dia do começo inclui-se no cômputo do prazo. Contam-se os dias, os meses e
os anos pelo calendário comum.

* De acordo com o principio da defesa real ou da proteção, é possível a aplicação da lei penal brasileira a
fato criminoso lesivo a interesse nacional ocorrido no exterior.

* A aplicação da lei penal brasileira a cidadão brasileiro que cometa crime no exterior é possível de
acordo com o principio da nacionalidade ativa.
.
* Preenchidos os requisitos legais, é possível que a lei penal brasileira seja aplicada ao estrangeiro que
comenta crime fora do território nacional, sendo vítima brasileira.

* A sentença estrangeira pode ser homologada no Brasil para, obrigar o condenado à reparação do dano, a
restituições e a outros efeitos civis; além disso, depende de pedido da parte interessada, na hipótese de
reparação do dano, e, para outros efeitos, da existência de tratado de extradição com o país de cuja
autoridade judiciária emanou a sentença, ou, na falta de tratado, de requisição do Ministro da Justiça.

* A pena cumprida no estrangeiro atenua a pena imposta no Brasil pelo mesmo crime, quando de natureza
diversa, ou nela é computada, quando idênticas.

* O agente, nascido no Brasil, que, no estrangeiro, comete delito contra a fé pública do Município de
Suzano (SP), fica sujeito à lei brasileira, nos termos do artigo 7 o do Código Penal, se absolvido ou
condenado no estrangeiro.

* Princípio da representação ou da bandeira: ficarão sujeitos à lei brasileira os crimes cometidos em


aeronaves e embarcações privadas, quando em território estrangeiro.

* Ninguém pode ser punido por fato que lei posterior deixa de considerar crime, cessando em virtude dela
a execução e os efeitos penais da sentença condenatória. Contudo, a abolitio criminis tem incidência
apenas na esfera penal, os efeitos civis ou administrativos do ato permanecem intactos.
* A aplicação da retroatividade da lei é concebível, desde que em benefício do réu como medida de
justiça.

* Considera-se praticado o crime no lugar em que ocorreu a ação ou omissão, no todo ou em parte, bem
como onde se produziu ou deveria produzir-se o resultado.

* A lei penal admite interpretação analógica para incluir hipóteses análogas às elencadas pelo legislador,
ainda que prejudiciais ao agente.

* A Lei Geral da Copa é um exemplo de lei temporária, posto que o texto trouxe a data de vigência.  
Não se trata de lei excepcional, pois nesta não há uma data final, mas sim uma condição, como por
exemplo perdurará até o final da guerra.

 Do crime
* A Teoria do Crime é uma disciplina do Direito Penal que abrange vários conceitos, como crime, fato
típico, ilicitude e culpabilidade. Serve para verificar se um fato é enquadrado como um crime previsto na
lei penal.

* A teoria é, em resumo, o conjunto de regras e requisitos usados para determinar se o fato é um


crime. Envolve aspectos relacionados ao conceito de crime e à atribuição de uma pena para a atitude.

* Para fins de tipificação penal, admite-se a possibilidade de incidência da qualificadora do motivo torpe
em caso de crime de feminicídio, visto que este possui natureza objetiva na qualificadora do crime de
homicídio, não havendo, com as incidências, bis in idem.

* Elementos do crime é formado por três componentes: tipicidade, ilicitude e culpabilidade.

* Tipicidade: inclui conduta, resultado, nexo causal e tipicidade.

* Ilicitude: pode incluir características como excludentes de ilicitude, legítima defesa, estado de
necessidade, estrito cumprimento de um dever legal e exercício regular de um direito.

* Culpabilidade: inclui os conceitos de imputabilidade (responsabilidade), exigibilidade de uma conduta


diversa e a potencial consciência da ilicitude.

* Crimes comissivos: o crime comissivo é definido pela prática de uma ação que a lei considera
criminosa, por exemplo: agredir uma pessoa durante uma discussão (crime de lesão corporal).

* Crimes omissivos: o crime ocorre quando o indivíduo deixa de fazer uma ação que deveria. Nesse caso,
é a omissão da conduta que caracteriza o crime. Exemplo: deixar de socorrer uma vítima de acidente.

* Crimes omissivos impróprios: o crime acontece quando o indivíduo tem a obrigação de evitar uma
conduta (resultado) e não o faz. Por exemplo: uma pessoa é responsável pelos cuidados com uma criança
que, por seu descuido, sofre um acidente.

* A conduta é o comportamento (ação) praticado pela pessoa. Exemplos: agredir alguém, dirigir sob
efeito de bebida alcoólica (e assumir o risco de causar um acidente de trânsito).

* O resultado é a modificação causada pela ação tomada. Por exemplo: lesão corporal causada na pessoa
agredida, morte de uma pessoa por atropelamento.

* O nexo de causalidade é a comprovação da relação entre o ato e o resultado. Por exemplo: nas situações
citadas, o nexo de causalidade é a comprovação da relação existente entre a agressão e as lesões causadas
ou a comprovação de que o atropelamento aconteceu em razão da embriaguez ao volante.

* Já a tipicidade é o enquadramento da lei para conduta praticada. Exemplo: o crime de lesão corporal é
determinado no artigo 129 do Código Penal (ofender a integridade corporal ou a saúde de outrem). O
crime de homicídio na direção é enquadrado no artigo 302 do Código de Trânsito Brasileiro (praticar
homicídio culposo na direção de veículo automotor).
* O ordenamento jurídico brasileiro admite que fato típico capaz de caracterizar um crime pode decorrer
de uma conduta comissiva ou omissiva.

* O Código Penal adota a Teoria Finalista, na qual o dolo e a culpa se encontram no fato típico, e, assim,
a considera que a conduta será sempre dirigida a um fim, podendo esse fim ser lícito (ato culposo) ou
ilícito (ato doloso).

* Por outro lado, na Teoria Causalista o dolo e a culpa não estão no fato típico e, portanto, as condutas
não seriam dirigidas a um fim específico, mas somente apresentariam uma relação de causa/consequência.

* Segundo a teoria adotada pelo Código Penal brasileiro, a conduta humana, comissiva ou omissiva, é
sempre projetada a um fim e iluminada pelo acolhimento ou desprezo a um valor reconhecido pelo
direito.

* Nos crimes omissivos próprios, a conduta omissiva se esgota em si mesma, independentemente do


resultado decorrente do não fazer do agente. 

* Uma pessoa que tenha condições e o dever de agir em determinada situação, mas não o faz, comete
crime omissivo impróprio, passando a responder pelo resultado da omissão.

* Erro de tipo: As circunstâncias fáticas me fazem pensar que não estou cometendo crime. (Falsa
percepção da realidade) =não sabe o que tá fazendo, se soubesse não faria.

* Erro de proibição: Sei o que estou fazendo, tenho consciência e voluntariedade na conduta, mas penso
está amparado por algum excludente ou agindo conforme a lei. = sabe que é errado, e ainda assim faz.

 Imputabilidade penal
 * É isento de pena o agente que, por doença mental ou desenvolvimento mental incompleto ou retardado,
era, ao tempo da ação ou da omissão, inteiramente incapaz de entender o caráter ilícito do fato ou de
determinar-se de acordo com esse entendimento. 

* A pena pode ser reduzida de um a dois terços, se o agente, em virtude de perturbação de saúde mental
ou por desenvolvimento mental incompleto ou retardado não era inteiramente capaz de entender o caráter
ilícito do fato ou de determinar-se de acordo com esse entendimento. 

* Os menores de 18 (dezoito) anos são penalmente inimputáveis, ficando sujeitos às normas estabelecidas
na legislação especial. 

* Emoção e paixão: não excluem a imputabilidade penal. 

* A pena pode ser reduzida de um a dois terços, se o agente, por embriaguez, proveniente de caso fortuito
ou força maior, não possuía, ao tempo da ação ou da omissão, a plena capacidade de entender o caráter
ilícito do fato ou de determinar-se de acordo com esse entendimento.

* A imputabilidade é a aptidão do agente de responder por uma conduta ilícita. Vale dizer: só existe
imputabilidade quando o agente é capaz de entender a ilicitude de sua conduta e seja apto a agir de acordo
com esse entendimento.

* Causas que Excluem a Imputabilidade

* Doença mental: É a perturbação mental, permanente ou transitória, de qualquer ordem (exemplos:


psicose, esquizofrenia, paranóia, epilepsia, etc) que seja capaz de eliminar totalmente a capacidade de
entender ou de querer do agente. Deve ser constatada por perícia médica.

* Desenvolvimento mental incompleto: desenvolvimento mental que ainda não se concluiu,


compreendendo os menores de 18 anos e os silvícolas, que ainda não tenham integrado à vida civilizada.

* Desenvolvimento mental retardado: desenvolvimento que permite reduzidíssima capacidade mental. É o


caso dos surdos-mudos, débeis mentais, etc.
* De acordo com o Código Penal, não excluem a imputabilidade penal: a coação sofrida pelo agente, se
em obediência a ordem manifestamente ilegal de superior hierárquico; a embriaguez culposa; a violenta
emoção, provocada por ato injusto da vítima.

* Se a participação for de menor importância, a pena pode ser diminuída de um sexto a um terço. O
ajuste, a determinação ou instigação e o auxílio, salvo disposição expressa em contrário, não são puníveis,
se o crime não chega, pelo menos, a ser tentado.

 Concurso de pessoas
* Em regra, consideram-se autores de um delito aqueles que praticam diretamente os atos de execução, e
partícipes aqueles que atuam induzindo, instigando ou auxiliando a ação dos autores principais. No
entanto, é possível que um agente, ainda que não participe diretamente da execução da ação criminosa,
possa ter o controle de toda a situação, determinando a conduta de seus subordinados. Nessa hipótese,
ainda que não seja executor do crime, o agente mandante poderá ser responsabilizado criminalmente.
Essa possibilidade de responsabilizar o mandante pelo crime decorre da teoria do domínio do fato.

* Teoria do domínio do fato: Deve ser aplicada para as hipóteses de autoria mediata. Para esta teoria, o
autor seria aquele que tem poder de decisão sobre a empreitada criminosa. Pode se dar por:

* Domínio da ação: o agente realiza diretamente a conduta prevista no tipo penal

* Domínio da vontade: o agente não realiza a conduta diretamente, mas é o "senhor do crime",
controlando a vontade do executor, que é um mero instrumento do delito (hipótese de autoria mediata).

* Domínio funcional do fato: o agente desempenha uma função essencial e indispensável ao sucesso da
empreitada criminosa, que é dividida entre os comparsas, cabendo a cada um uma parcela significativa,
essencial e imprescindível.

* Quem, de qualquer modo, concorre para o crime incide nas penas a este cominadas, na medida de sua
culpabilidade. Se a participação for de menor importância, a pena pode ser diminuída de um sexto a um
terço.

* Se algum dos concorrentes quis participar de crime menos grave, ser-lhe-á aplicada a pena deste; essa
pena será aumentada até metade, na hipótese de ter sido previsível o resultado mais grave.

* Pluralidade de condutas: é necessária a participação de duas ou mais pessoas, cada uma com a sua
conduta delituosa;

* Relevância causal de cada uma: a participação deve ser relevante para a concretização do delito;
* Liame subjetivo: deve existir um vinculo entre os agentes, um liame subjetivo, ou seja, as condutas
devem ser homogêneas: todos devem ter a consciência de que estão colaborando para a realização de um
crime.

* Identidade de infração para todos participantes: todos devem responder pelo mesmo crime.

* Na teoria objetivo- subjetiva, ou teoria do domínio do fato, o autor não é somente aquele que realiza a
figura típica, mas também aquele indivíduo que detém o controle finalístico sobre o domínio final do fato,
ou seja, determina a forma de execução do crime, o seu início, suspensão e também as demais condições
da infração penal, independentemente da realização do verbo núcleo do tipo.

* Para que fique caracterizado o concurso de pessoas, não é necessário que exista o prévio ajuste entre os
agentes delitivos para a prática do delito.  Bastando que um agente tenha ciência da vontade do outro e
decida cooperar (adesão de um à conduta do outro). Neste sentido, não é necessário um ajuste prévio.

* A autoria imprópria que é um sinônimo para autoria colateral. A autoria colateral se caracteriza pela
ausência de liame subjetivo; desta forma, cada autor do fato, no momento de execução do crime, ignoram
a conduta do outro. Ambos agem, independentemente, porém com o mesmo objetivo. Não é o que
acontece na situação hipotética em que ambos agentes estavam cientes de todas as condutas praticadas e
acordaram e pratica-las em conjunto.

 Da pena
* As penas em espécies se encontram regradas em nosso Código Penal e assim são consideradas:
privativas de liberdade; restritivas de direitos; de multa.

* As penas privativas de liberdade estão previstas, para os crimes ou delitos e são as de reclusão e
detenção. As penas privativas de liberdade se dividem em: pena de reclusão deve ser cumprida em
regime fechado, semi-aberto ou aberto, e a de detenção, em regime semi-aberto, ou aberto, salvo
necessidade de transferência a regime

* Lei de Contravenção Penal: prisão simples; multa.

* As penas restritivas de direitos são: prestação pecuniária; perda de bens e valores; limitação de fim de
semana; prestação de serviço à comunidade ou a entidades públicas;  interdição temporária de direitos; 
limitação de fim de semana.

* Pena não é sinônimo de sanção penal. A pena é uma espécie de sanção penal.

* Pena Pecuniária: sanção que atua sobre o patrimônio do apenado. Ex.: Multa

* Pena restritiva de direitos: sanção que exclui ou limita determinados direitos.

* Pena restritiva de liberdade: pena que restringe o direito à liberdade do acusado sem o seu recolhimento
ao cárcere.

* Penas Corporais: penas que atingem a integridade corporal do apenado. Não são admitidas em nosso
ordenamento jurídico. Foram eliminadas pelas penas privativas de liberdade.

* A pena de reclusão deve ser cumprida em regime fechado, semiaberto ou aberto. A de detenção, em
regime semiaberto, ou aberto, salvo necessidade de transferência a regime fechado.

*Reclusão Aplicável a crimes; detenção também aplicável a crimes; prisão simples aplicável às
contravenções penais.

* Detenção Regime semiaberto ou aberto, pode regredir para o regime fechado, mas não pode iniciar em
tal modalidade.

* Prisão domiciliar é um regime de cumprimento de pena, tem característica punitiva, é regulada no CPP
e na LEP.
* Recolhimento domiciliar CPP, recolhimento domiciliar no período noturno e nos dias de folga quando o
investigado ou acusado tenha residência e trabalho fixos. Tem característica cautelar. Está prevista no
CPP

* O primeiro e principal efeito da condenação, obviamente, é a imposição de uma sanção penal, seja ela
uma pena ou medida de segurança.

* Os efeitos secundários da condenação se dividem em efeitos penais e extrapenais. São efeitos


secundários PENAIS da condenação: reincidência, revogação de sursis anterior, revogação de livramento
condicional, impedimento de concessão de privilégios específicos, impossibilidade de concessão de
suspensão condicional do processo (lei 9.099/95).

* Uma vez que o réu é condenado, a primeira das consequências AUTOMÁTICAS de sua condenação é a
obrigação de reparar o dano causado à vítima (obrigação de indenizar).

* Efeitos extrapenais de aplicação fundamentada (os chamados efeitos específicos) perda do cargo,
função pública ou mandato, incapacidade para o exercício do pátrio poder, tutela ou curatela, inabilitação
para dirigir veículo quando utilizado como meio para a prática de crime doloso.

* Perda dos Direitos Políticos: é vedada a cassação de direitos políticos, cuja perda ou suspensão só se
dará nos casos de: condenação criminal transitada em julgado, enquanto durarem seus efeitos; dessa
forma, enquanto durarem os efeitos da condenação transitada em julgado, ocorre a suspensão dos direitos
políticos do condenado.

* A perda do cargo é de efeito automático nos crimes de Tortura e Organização criminosa.

 Ação penal
*Ameaça é pública condicionada em qualquer circunstância

* Lesão corporal leve na Maria da Penha é incondicionada

* Lesão corporal grave e gravíssima é incondicionada em qualquer circunstância


* A ação penal privada subsidiária da pública apenas tem lugar quando o MP deixa de atuar, ou seja,
quando ficar inerte, deixando de oficiar no feito e de formar a sua opinio delicti. Nos casos em que atuar,
arquivando o inquérito policial, não cabe essa modalidade de ação penal, porquanto o Ministério Público,
nesses casos, atua devidamente ao exercer a sua opinio delicti no sentido de pedir o arquivamento do
inquérito policial.

* A ação penal é pública condicionada no crime contra a honra de servidor público em razão do exercício
de suas funções, admitindo-se, porém, a legitimidade concorrente do ofendido para oferecimento de
queixa.

* A ação é Pública condicionada à representação no crime de furto cometido em prejuízo de irmão,


legítimo ou ilegítimo, em relação à idade, se a vítima for criança ou adolescente ou maior de 70 anos,
passa a ser pública incondicionada.

* A perempção e o perdão do ofendido são institutos jurídicos relacionados com a ação penal privada e
não com a ação penal pública condicionada.

* O perdão, no processo ou fora dele, expresso ou tácito: se concedido a qualquer dos querelados, a
todos aproveita; se concedido por um dos ofendidos, não prejudica o direito dos outros; se o
querelado o recusa, não produz efeito. 

* Constituem causas de extinção da punibilidade que se relacionam com a ação penal pública
condicionada a composição homologada dos danos civis no juizado especial criminal e a decadência.

* Quando o MP pugnar pelo arquivamento da Ação caberá recurso para o parquet superior ao anterior;

* Ação penal pública incondicionada: Autoridade pode instaurar de ofício, ainda que seja contra a
vontade do ofendido. Ex.: crime de homicídio.

* Ação penal pública condicionada: É condicionado à representação. O titular é o MP, Entretanto,


necessita que o ofendido represente para que a ação penal possa ter seguimento. Ex.: Crime de ameaça.

* Ação penal privada: A ação penal privada é aquela na qual se tem como titular, em regra, o ofendido
(§ 2º do art. 100 do CP) e, excepcionalmente, - na falta de capacidade da vítima - o seu representante
legal.

* Ação penal pública condicionada a representação: representação da vítima ou do representante


legal; requisição do ministro da justiça; requisição do juiz ou MP, desde que acompanhada da
representação da vítima ou da requisição do ministro da justiça;  auto de prisão em flagrante, desde que
instruído com representação da vítima.

* Em se tratando de ação penal, conceitua-se denúncia como instrumento processual pelo qual o
Ministério Público invoca a jurisdição penal para imputar a acusado de crime de ação pública a prática
dessa conduta criminosa.

* O ato de comunicar à autoridade policial a ocorrência de um crime, para a instauração de inquérito


policial é denominado notitia criminis.

* Somente se procede mediante representação, se o crime previsto neste título é cometido em prejuízo: do


cônjuge desquitado ou judicialmente separado; de irmão, legítimo ou ilegítimo; de tio ou sobrinho, com
quem o agente coabita.

* NÃO se aplica o disposto nos dois artigos anteriores: se o crime é de roubo ou de extorsão, ou, em
geral, quando haja emprego de grave ameaça ou violência à pessoa; ao estranho que participa do crime, se
o crime é praticado contra pessoa com idade igual ou superior a 60 (sessenta) anos.

* Se reside com a tia e ela não é idosa --> pública condicionada; Se reside com a tia e ela é idosa --


> pública incondicionada.
* Código Penal (CP): Culposa / Leve → Ação Condicionada;
Grave / Gravíssima → Ação Incondicionada.

* Lei Maria da Penha: Todas as lesões → Ação Incondicionada.

*A renúncia é um ato unilateral do ofendido, que renuncia ao seu direito de apresentar queixa-crime (ação
penal privada). Pode ser expressa ou tácita. A doutrina de Aury Lopes Jr. ainda aponta que o fato de a
vítima não fornecer a representação necessária à procedibilidade da ação penal (ação penal pública
condicionada à representação) caracteriza o instituto da renúncia. 

* O Perdão é um ato bilateral, tendo em vista que o ofendido deve oferece-lo no curso do processo e que,
para surtir efeitos, o réu deva aceitar o perdão. Pode ocorrer nas ações penais privadas, a partir do
oferecimento da queixa (antes disso será renúncia) até o trânsito em julgado da sentença. Decorre da
disponibilidade da ação penal privada. 

* A Perempção é uma penalidade  de natureza processual imposta ao querelante negligente e que conduz
à extinção do processo e da punibilidade. O artigo 60 do CPP traz as hipóteses de sua aplicação.

* A perempção, renúncia e perdão só extinguem a punibilidade nos crimes de ação penal privada.

* É concorrente a legitimidade do ofendido, mediante queixa, e do Ministério Público, condicionada à


representação do ofendido, para a ação penal por crime contra a honra de servidor público em razão do
exercício de suas funções.

 Da extinção da punibilidade
* Extingue-se a punibilidade: pela morte do agente; pela anistia, graça ou indulto; pela retroatividade de
lei que não mais considera o fato como criminoso; pela prescrição, decadência ou perempção; pela
renúncia do direito de queixa ou pelo perdão aceito, nos crimes de ação privada; pela retratação do
agente, nos casos em que a lei a admite; pelo perdão judicial, nos casos previstos em lei.

* A extinção da punibilidade de crime que é pressuposto, elemento constitutivo ou circunstância


agravante de outro não se estende a este. Nos crimes conexos, extinção da punibilidade de um deles não
impede, quanto aos outros, a agravação da pena resultante da conexão.

* É possível a concessão de comutação de pena aos condenados por crime comum praticado em concurso
com crime hediondo, desde que o apenado tenha cumprido as frações referentes aos delitos comum e
hediondo, exigidas pelo respectivo decreto presidencial.
* PPP propriamente dita: calculada com base na maior pena prevista no tipo legal (pena abstrata);

* PPP intercorrente ou superveniente à sentença condenatória: calculada com base na pena efetivamente
fixada pelo juiz na sentença condenatória e aplicável sempre após a condenação de primeira instância;

* PPP retroativa: calculada com base na pena efetivamente fixada pelo juiz na sentença condenatória e
aplicável da sentença condenatória para trás;

* PPP antecipada, projetada, perspectiva ou virtual: reconhecida, antecipadamente, com base na provável
pena fixada na futura condenação.

 Dos crimes contra a fé pública: Da falsidade documental

* O crime de falsidade ideológica é considerado crime Comum, admitindo-se a modalidade tentada por
ação e por omissão.

* Falsificação de documento público: falsificar, no todo ou em parte, documento público, ou alterar


documento público verdadeiro: Pena - reclusão, de dois a seis anos, e multa. Se o agente é funcionário
público, e comete o crime prevalecendo-se do cargo, aumenta-se a pena de sexta parte.

* Nas mesmas penas incorre quem insere ou faz inserir:  na folha de pagamento ou em documento de
informações que seja destinado a fazer prova perante a previdência social, pessoa que não possua a
qualidade de segurado obrigatório;   na Carteira de Trabalho e Previdência Social do empregado ou em
documento que deva produzir efeito perante a previdência social, declaração falsa ou diversa da que
deveria ter sido escrita;  em documento contábil ou em qualquer outro documento relacionado com as
obrigações da empresa perante a previdência social, declaração falsa ou diversa da que deveria ter
constado.

* Nas mesmas penas incorre quem omite, nos documentos mencionados no § 3 º, nome do segurado e
seus dados pessoais, a remuneração, a vigência do contrato de trabalho ou de prestação de serviços.

* Falsificação de documento particular: Falsificar, no todo ou em parte, documento particular ou alterar


documento particular verdadeiro: Pena - reclusão, de um a cinco anos, e multa.

* Falsidade ideológica: omitir, em documento público ou particular, declaração que dele devia constar, ou
nele inserir ou fazer inserir declaração falsa ou diversa da que devia ser escrita, com o fim de prejudicar
direito, criar obrigação ou alterar a verdade sobre fato juridicamente relevante: reclusão, de um a cinco
anos, e multa, se o documento é público, e reclusão de um a três anos, e multa, de quinhentos mil réis a
cinco contos de réis, se o documento é particular.   

* Falso reconhecimento de firma ou letra: reconhecer, como verdadeira, no exercício de função pública,
firma ou letra que o não seja: reclusão, de um a cinco anos, e multa, se o documento é público; e de um a
três anos, e multa, se o documento é particular.

* Certidão ou atestado ideologicamente falsa: atestar ou certificar falsamente, em razão de função


pública, fato ou circunstância que habilite alguém a obter cargo público, isenção de ônus ou de serviço de
caráter público, ou qualquer outra vantagem: detenção, de dois meses a um ano.

* Falsidade material de atestado ou certidão: falsificar, no todo ou em parte, atestado ou certidão, ou


alterar o teor de certidão ou de atestado verdadeiro, para prova de fato ou circunstância que habilite
alguém a obter cargo público, isenção de ônus ou de serviço de caráter público, ou qualquer outra
vantagem: detenção, de três meses a dois anos.

* Se o crime é praticado com o fim de lucro, aplica-se, além da pena privativa de liberdade, a de multa.

* Constitui falsificação material de documento público apropriar-se de receituário médico em branco, mas
com carinho, para preencher com intuito de falta no trabalho.
* Constitui crime de falsificação de atestado médico, colocar em receituário médico que paciente não tem
determinada doença.

* É típica a conduta de se atribuir falsa identidade perante autoridade policial ainda que seja para alegação
de autodefesa.

* Caracteriza crime de falsidade ideológica a conduta de omitir que está empregado ao preencher cadastro
público para obtenção de benefício social.

* Os agentes que fazem uso indevido de marcas, logotipos, símbolos, identificadores de órgão público
comete o crime de falsificação de selo ou sinal público.

* Caracteriza falsificação de documento particular adulteração de nota fiscal.

* Os documentos emitidos pela empresa pública estadual são equiparados a documentos para efeitos
penais.

* Só existe crime de petrechos para papel-moeda e papéis públicos, documentos  privados não é crime.

* O crime de fraude em certames de interesse público prevê a figura qualificada, se dele resulta dano à
administração pública.

* O crime de supressão de documento, para se caracterizar, exige que o documento seja verdadeiro.

* Sobre o crime de falso reconhecimento de firma ou letra, previsto no código penal, a conduta típica
consiste em reconhecer, como verdadeira, no exercício de função pública, firma ou letra que o não seja.

* Aquele que omite em documento público declaração que dele devia constar, com o fim de alterar a
verdade sobre fato juridicamente relevante, pratica o crime previsto no código penal, denominado  
falsidade ideológica.

*Atribuir-se ou atribuir à terceiro falsa identidade para obter vantagem, em proveito próprio ou alheio, ou
para causar dano a outrem. A conduta ora descrita, expressamente prevista no código penal, é
denominada falsa identidade.

* Os crimes de falso reconhecimento de firma ou letra (art. 300, do CP) e de certidão ou atestado
ideologicamente falso (art. 301, do CP) são próprios de funcionários públicos.

* Documento público: Testamento particular; Ações de sociedade comercial; Título ao portador ou


transmissível por endosso= Mais conhecido como CHEQUE; Emanado de entidade paraestatal; Livros
mercantis.  

* Documentos Particulares são: Cartão de crédito; Cartão de débito; Nota fiscal; Contrato social. O crime
de supressão de documento (art. 305 do CP), para se caracterizar, exige que o documento seja verdadeiro.
O crime de falsificação de documento público (art. 297 do CP) pode ser praticado por qualquer pessoa.

Crimes contra a Administração Pública


* Peculato-apropriação: Acontece no momento em que o servidor público se apropria de dinheiro, valor
ou qualquer outro bem móvel, seja ele público ou particular de que tenha a posse em razão do seu cargo.
Aqui, se encaixa aquele exemplo que comentei sobre o servidor se apropriar de um bem apreendido ou
confiscado em operação policial.

* Peculato-desvio: Essa modalidade acontece quando o servidor, por ter acesso em razão do cargo,
destina valores ou bens para uma finalidade estranha à administração pública. Por exemplo, inclui sua
empregada doméstica como funcionária comissionada, mesmo não tendo serviços prestados ao poder
público.
* Peculato-furto: A definição dessa categoria está relacionada ao furto, que é quando o servidor público
furta algo para proveito próprio ou alheio, também por conta das facilidades do seu cargo. Então, por
exemplo, se o funcionário subtrair um computador para si, ele está praticando o peculato-furto.

* Peculato-culposo: Mesmo que não seja de forma intencional, o funcionário público pode ser condenado
nessa modalidade, Isso porque no peculato-culposo houve imprudência, negligência ou imperícia do
servidor e, assim, um terceiro praticou um crime.Por exemplo: o servidor deixa uma porta aberta e vários
equipamentos são furtados. Assim, ele pode ser responsabilizado por essa falha.

* Peculato-estelionato: Nesse caso, o peculato ocorre mediante erro de outrem. Ou seja, quando o
servidor se apropria de bens e valores que recebeu por erro de um terceiro no exercício do cargo. Veja o
exemplo: um funcionário que não poderia receber o pagamento de uma multa, mas recebe os valores, não
repassa ao órgão e fica para uso próprio.

* Peculato eletrônico: Por fim, essa modalidade se encaixa ao funcionário que insere dados falsos (ou faz
alterações indevidas) em sistemas da administração pública, para benefício próprio ou de terceiros.
Exemplo: o servidor que altera o seu salário no sistema.
* Excesso de exação: é um dos crimes praticados por funcionário público contra a administração em
geral, consistindo na exigência de tributo ou contribuição social que sabe ou deveria saber indevido, ou,
quando devido, emprega na cobrança meio vexatório ou gravoso, que a lei não autoriza.

* O crime de advocacia administrativa está previsto no artigo 321 do Código Penal Brasileiro. Consiste
em patrocinar, direta ou indiretamente, interesse privado perante a administração pública, valendo-se da
qualidade de funcionário.

* Denunciação caluniosa: Imputar falsamente, sob pretexto de colaboração com a Justiça, a prática de
infração penal a pessoa que sabe ser inocente, ou revelar informações sobre a estrutura de organização
criminosa que sabe inverídicas.
* Comunicação falsa de crime ou contravenção: Ao praticar esse crime, a intenção do agente é perturbar a
Justiça, mobilizando as autoridades a investigar e processar um crime que sabe não ter sido cometido. O
desperdício de tempo e de recursos pelo Estado para apurar fato criminoso que não ocorreu justifica a
imputação da pena prevista, qual seja, a de um a seis meses de detenção ou multa.

* Autoacusação falsa: Ocorre quando o agente apresenta-se perante autoridade assumindo a autoria de
crime que não ocorreu ou que sabe ter sido praticado por outra pessoa. Greco ressalta que se o agente
atribui a si mesmo uma contravenção, sua conduta é atípica.

* Falso testemunho ou falsa perícia: Previsto no artigo 342 do CP, é praticado por quem faz afirmação
falsa, nega fato que ocorreu ou se omite, impedindo que o julgador do processo em questão tenha ciência
do que realmente ocorreu quanto aos fatos que estão sendo investigados.

* Fraude processual: Pratica-se um dos verbos presentes no caput do Artigo 347 do CP, alterando estado
de lugar, coisa ou pessoa para que cometa um erro o perito ou o juiz de processo em curso no qual
discute-se relação jurídica ligada ao lugar ou coisa cujo estado tenha sido modificado.

* Se o funcionário pratica, deixa de praticar ou retarda ato de ofício, com infração de dever funcional,
cedendo a pedido ou influência de outrem: Pena detenção, de três meses a um ano, ou multa.

 Tortura lei 9455/97


* Conceito: constranger alguém com emprego de violência ou grave ameaça, causando-lhe sofrimento
físico ou mental, com o fim de obter informação, declaração ou confissão da vítima ou de terceira pessoa.
* Tortura confissão ou tortura prova: a finalidade específica do agente é obter confissão, informação
ou declaração.
*Tortura ao crime: a finalidade específica do agente consiste em provocar ação ou omissão criminosa,
por exemplo, torturar alguém obrigando que esta pessoa roube um banco.
* Tortura prova: com o fim de obter informação, declaração ou confissão da vítima ou de terceira
pessoa;
* Tortura preconceito: em razão de discriminação racial ou religiosa;
* Tortura castigo: submeter alguém, sob sua guarda, poder ou autoridade, com emprego de violência ou
grave ameaça, a intenso sofrimento físico ou mental, como forma de aplicar castigo pessoal ou medida de
caráter preventivo;
* Tortura pela tortura: Na mesma pena incorre quem submete pessoa presa ou sujeita a medida de
segurança a sofrimento físico ou mental, por intermédio da prática de ato não previsto em lei ou não
resultante de medida legal;
* Tortura omissiva: Aquele que se omite em face dessas condutas, quando tinha o dever de evitá-las ou
apurá-las, incorre na pena de detenção de um a quatro anos.
* Tortura discriminatória: a motivação do agente consiste em preconceito de raça ou religião, por
exemplo, torturar judeus por sua preferência religiosa.
* Consumação: por ser crime material, consuma-se com a ocorrência do resultado naturalístico, ou seja,
o sofrimento físico ou mental.
* Tentativa: na modalidade subsistente, admite-se a tentativa.
* Causas de aumento de pena (+1/6 a 1/3): existem 3 hipóteses em que a Tortura é aumentada: s e a
tortura for praticada por agente público , se tortura for praticada contra criança, adolescente, gestante,
pessoa portadora de deficiência e pessoa maior de 60 anos, se a tortura for praticada mediante sequestro.

* A perda do cargo é efeito automático do crime de tortura, bastando o trânsito em julgado da sentença
penal condenatória, e a interdição para seu exercício pelo dobro do prazo da pena aplicada.
*Em regra o crime de tortura é comum, mas tem hipótese de crime ser cometido apenas por agente
público.

*O crime de tortura absorve o crime de lesão corporal, maus-tratos e dispensa motivação circunstanciada.
Não tem previsão legal para prática de tortura culposa, mas tem previsão para discriminação racial e
religiosa.

* Não tem previsão de aumento de pena para o delito derivados da discriminação racial. A lei de tortura
não prever punição em razão da discriminação por  orientação sexual, segundo STF pode, mas segundo a
lei não pode.

* Constitui crime de tortura submeter alguém sob sua guarda, poder ou autoridade, com emprego de
violência ou grave ameaça, a intenso sofrimento físico ou mental como forma de aplicar castigo ou
medidas caráter preventivo.

* Os crimes previstos nesta lei são de ação penal pública incondicionada, é possível a tentativa e a
desistência voluntária.

* Tortura somente a título de dolo; é Crime comum; crime próprio, quando em situação de condição
especial do agente de guarda/custódia (art.1, II) – aqui consumação é com o sofrimento intenso.

* Competência em regra Justiça Estadual, será Justiça Federal em casos de extraterritorialidade


incondicionada e condicionada (vítima brasileira, ou caso agente ingressar no Brasil);

* Crime de tortura contra criança não é qualificado, e sim causa de aumento de pena - 1/6 a 1/3;

* Crime de tortura ABSORVE o crime de abuso de autoridade; tortura qualificada pela morte (crime
equiparado a hediondo, há culpa no dolo, sendo assim Preterdoloso); homicídio qualificado pela tortura
(crime hediondo meios executórios foram torturantes);

* Omissão perante tortura, pena de detenção, não é hediondo, cabe suspensão condicional do processo;
Não cabe: fiança, graça, anistia; cabe: liberdade provisória + sem fiança; e, poderá ser cumulada com
cautelares.

* Desnecessidade de defesa preliminar nos crimes de tortura praticados por funcionário público,
conforme os termos do art. 544 CPP, fala que somente possível em crimes afiançáveis e o crime de
tortura é inafiançavel.

* Causas de aumento de pena de 1/6 a 1/3: agente público, criança, gestante, adolescente, +60 anos,
cometido mediante sequestro. A lei de tortura à não prevê punição em razão de discriminação por
orientação sexual. A lei de tortura à só pune como discriminação a discriminação racial e religiosa. Não é
hediondo, mas sim equiparado a hediondos!

 Abuso de autoridade Lei nº 4.898/1965

* Constranger o preso ou o detento, mediante violência, grave ameaça ou redução de sua capacidade de
resistência, a: exibir-se ou ter seu corpo ou parte dele exibido à curiosidade pública; submeter-se a
situação vexatória ou a constrangimento não autorizado em lei; produzir prova contra si mesmo ou contra
terceiro. Pena - detenção, de 1 (um) a 4 (quatro) anos, e multa, sem prejuízo da pena cominada à
violência.

* As penas restritivas de direitos substitutivas das privativas de liberdade previstas nesta Lei são:
prestação de serviços à comunidade ou a entidades públicas; suspensão do exercício do cargo, da função
ou do mandato, pelo prazo de 1 (um) a 6 (seis) meses, com a perda dos vencimentos e das vantagens;
Parágrafo único. As penas restritivas de direitos podem ser aplicadas autônoma ou cumulativamente.

* Todos os crimes da Lei de abuso de autoridade 13.869/19 contam apenas com modalidade dolosa.

* As responsabilidades civil e administrativa são independentes da criminal, não se podendo mais


questionar sobre a existência ou a autoria do fato quando essas questões tenham sido decididas no juízo
criminal.

* São efeitos da condenação: tornar certa a obrigação de indenizar o dano causado pelo crime, devendo o
juiz, a requerimento do ofendido, fixar na sentença o valor mínimo para reparação dos danos causados
pela infração, considerando os prejuízos por ele sofridos; a inabilitação para o exercício de cargo,
mandato ou função pública, pelo período de 1 (um) a 5 (cinco) anos; a perda do cargo, do mandato ou da
função pública

*A perda do cargo em razão de condenação por crime de abuso de autoridade não é de efeito automático,
devendo se declarada de modo fundamentado na sentença. 

* Constitui delito de abuso de autoridade cumprir mandado de busca e apreensão domiciliar: após as 21h
ou antes das 5h.

* Impedir ou retardar, injustificadamente, o envio de pleito de preso à autoridade judiciária competente


para a apreciação da legalidade de sua prisão ou das circunstâncias de sua custódia é crime com pena de
detenção de 1 a 4 anos e multa, consoante o art. 19.

* É punido com pena de 1 a 4 anos e multa quem prossegue com o interrogatório de pessoa que tenha
optado por ser assistida por advogado ou defensor público, sem a presença de seu patrono, de acordo com
o art. 15, § único, II.

* Será admitida ação privada se a ação penal pública não for intentada no prazo legal, cabendo ao
Ministério Público aditar a queixa, repudiá-la e oferecer denúncia substitutiva, intervir em todos os
termos do processo, fornecer elementos de prova, interpor recurso e, a todo tempo, no caso de negligência
do querelante, retomar a ação como parte principal. A ação privada subsidiária será exercida no prazo de
6 (seis) meses, contado da data em que se esgotar o prazo para oferecimento da denúncia

* O funcionário exonerado ou aposentado não é considerado agente político porque não mais exerce a
atividade, não há mais vínculo funcional.

* Prosseguir com o interrogatório de uma pessoa que tenha optado por ser assistida por advogado ou
defensor público, sem a presença de seu patrono, é uma ação sujeita à pena de detenção, de 1 (um) a 4
(quatro) anos, e multa.

* Prosseguir com o interrogatório de uma pessoa que tenha decidido exercer o direito ao silêncio é uma
atitude sujeita à pena de reclusão, de 1 (um) a 4 (quatro) meses, ou multa.

* Constranger a depor, sob ameaça de prisão, uma pessoa que, em razão de função, do ministério, do
ofício ou da profissão, deva guardar segredo ou resguardar sigilo, é uma atitude sujeita à pena  de 1 (um)
a 4 (quatro) anos, e multa.

* As responsabilidades civil e administrativa são independentes da criminal, todavia não se pode


questionar sobre a existência ou a autoria do fato quando já decididas por sentença penal definitiva. 

* A perda do cargo, do mandato ou da função pública não é automática, devendo ser declarada
motivadamente na sentença, e condicionada à ocorrência de reincidência em crime de abuso de
autoridade. 

* Ao contrário da antiga Lei de Abuso de Autoridade (Lei 4.898/65), a nova legislação (Lei  13.869/19)
não apresenta um procedimento especial para os crimes nela previstos, apenas indicando a aplicação
natural do Código de Processo Penal e da Lei 9.099/95 naquilo que couber.
 Direito constitucional

 Constituição: conceito e poder constituinte


* Poder constituinte originário: é ilimitado, incondicionado, inaugural e não está adstrito a nada.
* Poder constituinte derivado decorrente: é o poder que os estados possuem para elaborar suas
próprias constituições estaduais com observância da constituição federal de 1988.
* Poder constituinte derivado reformador: é manifestado através das emendas constitucionais.
* Promulgada, democrática, votada, popular: elaborada por um órgão constituinte composto por
representantes do povo, eleitos para elaborar uma Constituição. (Origem)
* Escrita: conjunto de normas constantes de um só código (codificada) ou diversas leis (não
codificada). (Forma)
* Dogmática: criada pelo trabalho de um órgão constituinte que sistematiza as ideias e princípios
fundamentais da teoria política e do direito dominantes no momento. (Modo de elaboração)
* Rígida: só pode ser modificada por procedimentos mais solenes e complexos que os do processo
legislativo ordinário. (Alterabilidade)
* Prolixa, analítica ou regulamentar: contém temas que, por sua natureza, não são propriamente de
direito constitucional. (Extensão)
* Formal: normas jurídicas produzidas por um processo mais árduo e solene que o ordinário e que
tornam mais difícil a sua alteração. (Conteúdo)
* Norma constitucional de eficácia limitada: É aquela que depende regulamentação através de uma lei
infraconstitucional para que possa produzir todos os seus efeitos legais.
* Aplicabilidade: indireta, mediata, reduzida ou diferida.
* Norma de princípio programático: estabelecem programas, metas e objetivos a serem alcançado pelo
poder público.
* Norma de princípio institutivo: estabelece a organização e a instituição de órgãos e entidades.

* A Constituição Federal traz espécies de limitações ao poder de sua reforma, emendas constitucionais,
que são conhecidas, pela doutrina, como limitações expressas e limitações implícitas, essas se subdividem
em: temporais, circunstanciais, materiais e formais. 

* Uma emenda inconstitucional à constituição brasileira pode ser objeto de controle difuso e concentrado
de constitucionalidade e o parâmetro de controle são as limitações procedimentais, materiais e
circunstanciais impostas ao constituinte derivado.

* A desconstitucionalização é o fenômeno jurídico que prevê que as normas da constituição anterior são
recepcionadas pela nova ordem como normas infraconstitucionais. Não se aplica ao ordenamento jurídico
brasileiro.

* As normas programáticas estabelecem programas, diretrizes ao Estado, e por isso são normas de
eficácia limitada, dependem da instituição destes programas para possuírem eficácia.

* A emenda depende de três quintos dos votos em dois turnos de votação em cada uma das casas
legislativas (equivalente a 308 votos na Câmara e 49 no Senado).

* A Constituição não poderá ser emendada na vigência de intervenção federal, de estado de defesa ou de
estado de sítio.

* O poder constituinte originário é aquele que instaura uma nova ordem jurídica, provocando uma ruptura
com a ordem jurídica anterior.
 Princípios fundamentais

* A autodeterminação dos povos é decorrência natural da própria ideia de soberania, confere aos povos o
direito de autogoverno e de decidirem livremente a sua situação política, bem como aos Estados o direito
de defender a sua existência e condição de independente.

* À luz do que dispõe a Constituição Federal quanto aos seus princípios fundamentais, a República
Federativa do Brasil buscará a integração econômica, política, social e cultural dos povos da América
Latina, visando à formação de uma comunidade latino-americana de nações.

* Ao dispor sobre a titularidade e forma de exercício do poder político, a Constituição Federal estabelece
que todo poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos ou diretamente, nos
termos da Constituição Federal.

* O estado fede! (forma de estado = federação); a república é fogo! (forma de governo = república); o


presidente é sistemático! (sistema de governo= presidencialista); o regime é demo! (regime de governo =
democrático)

* Fundamentos: socidivaplu, soberania; cidadania; dignidade da pessoa humana; valores sociais do


trabalho e da livre iniciativa; pluralismo político.

* Cláusulas pétreas  expressas na cf: fodi vose, fo - forma federativa de estado di - direitos e garantias
individuais (obs* não podem ser abolidos, mas podem sofrer restrição) vo - voto  (secreto, universal
e periódico - obs 2: o voto obrigatório não é cláusula pétrea); se - separação dos poderes

* Direitos sociais: edu mora lá saú trabalha ali, assis proseg preso no transporte, edu – educação; mora –
moradia; lá – lazer; saú – saúde; trabalha – trabalho; alí – alimentação; assis – assistência aos
desamparados; pro – proteção à maternidade e à infância; seg – segurança; preso – previdência social;
transporte

* Princípios internacionais: decore auto piscinão: defesa da paz; cooperação entre os povos para o


progresso da humanidade; repúdio ao terrorismo e ao racismo; auto determinação dos povos; prevalência
dos direitos humanos; igualdade entre os estados; solução pacífica dos conflitos; concessão de asilo
político; independência nacional; não intervenção

* Objetivos fundamentais: conga erra pro! construir uma sociedade livre, justa e solidária; garantir o
desenvolvimento nacional; erradicar a pobreza e a marginalização e reduzir as desigualdades sociais e
regionais; promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer
outras formas de discriminação.

* A República Federativa do Brasil organiza-se política e administrativamente em estados, municípios,


Distrito Federal e União, que se aliam em união indissolúvel para a formação de um Estado Federal ou
Federação. 

* Conforme o princípio democrático, todo o poder emana do povo, que o exerce diretamente ou por meio
de representantes eleitos. 

* O ônus da prova (O dever de provar) para a negativa (para a não) de prestação de serviço de saúde
vincula os órgãos estatais (órgãos dos estados). Quando o Estado não presta serviço de saúde ele deve
comprovar que tal postura se deve à escassez de recursos financeiros, possuindo o ônus de comprovar que
a impossibilidade deriva da incidência da reserva do financeiramente possível.

* As normas definidoras dos direitos e das garantias fundamentais têm aplicação imediata.

* Tratados e convenções internacionais sobre direitos humanos que forem aprovados em cada casa do
Congresso Nacional, nos termos da CF, serão equivalentes às emendas constitucionais.

* A expressão de atividade artística é livre, não estando sujeita a censura ou licença.


 Dos direitos e garantias fundamentais
* Conceito: Os direitos fundamentais são direitos protetivos, que garantem o mínimo necessário para que
um indivíduo exista de forma digna dentro de uma sociedade administrada pelo Poder Estatal. Os direitos
fundamentais são baseados no princípio da dignidade da pessoa humana.
* Principais direitos fundamentais: direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança, à propriedade.
* Universalidade: os direitos e garantias fundamentais da constituição federal de 1988 devem, por sua
natureza protetiva, alcançar toda a população administrada pelo estado, sem nenhum tipo de distinção.
* Imprescritibilidade: a imprescritibilidade é o princípio que determina que os direitos fundamentais não
prescrevam com o tempo.
* Inalienabilidade: não podem ser transferidos, ignorados, desfeitos e negociados, pois a existência dos
mesmos confere a ordenação da ordem jurídica e da manutenção do estado em si.
* Relatividade: os direitos fundamentais não são absolutos e podem ser relativizados conforme a situação
e o conflito de interesses que deva surgir.
* Complementariedade: os direitos fundamentais e as garantias fundamentais são complementares. Isso
quer dizer que devem ser analisados sempre em conjunto, com um complementando a extensão do outro.
* Irrenunciabilidade: os direitos fundamentais não podem ser renunciados por nenhum indivíduo da
nação. Nenhuma pessoa pode, por vontade própria, negar os direitos e deveres dados como fundamentais.
* Historicidade: o último princípio dos direitos e garantias fundamentais afirma que os mesmos são frutos
de um processo histórico.

* Ao disciplinar a liberdade religiosa como direito fundamental e aspectos correlatos, a constituição


federal autoriza união, estados, distrito federal e municípios a agirem, na forma da lei, em colaboração de
interesse público com cultos religiosos ou igrejas.

* Qualquer cidadão é parte legítima para propor ação popular que vise a anular ato lesivo ao patrimônio
público ou de entidade de que o Estado participe, à moralidade administrativa, ao meio ambiente e ao
patrimônio histórico e cultural, ficando o autor, salvo comprovada má-fé, isento de custas judiciais e do
ônus da sucumbência.

* Nenhum brasileiro será extraditado, salvo o naturalizado, em caso de crime comum, praticado antes da
naturalização, ou de comprovado envolvimento em tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, na
forma da lei.

* Conceder-se-á habeas data para assegurar ao impetrante o conhecimento de informações relativas à


pessoa do impetrante, constantes de registros ou bancos de dados de entidades governamentais ou de
caráter público.

* Nenhuma pena passará da pessoa do condenado, podendo a obrigação de reparar o dano e a decretação
do perdimento de bens ser, nos termos da lei, estendidas aos sucessores e contra eles executadas, até o
limite do valor do patrimônio transferido;

* O mandado de segurança coletivo pode ser impetrado por organização sindical, entidade de classe ou
associação legalmente constituída e em funcionamento há pelo menos um ano, em defesa dos interesses
de seus membros ou associados.

* A pena será cumprida em estabelecimentos distintos, de acordo com a natureza do delito, a idade e o
sexo do apenado.

*A lei só poderá restringir a publicidade de atos processuais quando a defesa da intimidade ou o interesse
social restringirem.

* A medida própria para a reparação de eventual abuso de liberdade de expressão é o direito de resposta
ou a responsabilização civil e não a suspensão do texto jornalístico por meio de liminar.

* É livre a manifestação do pensamento, vedado o anonimato.


* Principio da intranscedência da pena, em que a pena não passa da pessoa do condenado e da
individualização da pena, a pena será de acordo com a natureza, idade, sexo do infrator.

* As hipóteses de perda da nacionalidade prevista no CF tem natureza taxativa, de modo que nem mesmo
convenções ou tratados internacionais podem ampliá-las.

* Os direitos fundamentais derivam da garantia de igualdade e liberdade

* A segurança pública é um direito fundamental social. Na CF há distinção entre homens e mulheres.

* Tiver cancelada sua naturalização, por sentença judicial, em virtude de atividade nociva ao interesse


nacional.

* O ajuizamento do mandado de segurança para anular o ato administrativo sancionador configura


exercício do controle Judicial.

* São considerados crimes imprescritíveis: o racismo e a ação de grupos armados, civis ou militares,
contra a ordem constitucional e o Estado Democrático.

* Os partidos políticos Alfa e Beta decidiram celebrar uma coligação para as eleições, de modo a
potencializar as chances dos seus candidatos. Suas assessorias jurídicas, considerando a sistemática
constitucional vigente, ressaltaram que essas coligações poderiam ser celebradas: apenas nas eleições
majoritárias, sem obrigatoriedade de vinculação entre as candidaturas em âmbito nacional, estadual,
distrital ou municipal.

* O artigo 5º, XXI, CF/88 estabelece que as entidades associativas, quando expressamente autorizadas,
têm legitimidade para representar seus filiados judicial ou extrajudicialmente. Assim, devem ser
expressamente autorizadas.

* É vedada a edição de MP sobre matéria relativa a: nacionalidade, cidadania, direitos políticos, partidos
políticos e direito eleitoral.

*As associações podem ter suas atividades suspensas por simples decisão judicial. A exigência do plus,
que seria o trânsito em julgado, é feita apenas para a dissolução compulsória da associação.

* Em relação ao direito de associação, conforme previsto expressamente na Constituição da República


Federativa do Brasil de 1988, a criação de associações e, na forma da lei, a de cooperativas independem
de autorização.

* É vedada a dispensa do empregado sindicalizado a partir do registro da candidatura a cargo de direção


ou representação sindical e, se eleito, ainda que suplente, até dois anos após o final do mandato, salvo se
cometer falta grave, nos termos da lei. Ao sindicato cabe a defesa dos direitos e interesses coletivos ou
individuais da categoria, inclusive em questões judiciais ou administrativas.

* A soberania popular é exercida pelo sufrágio universal e pelo voto direto e secreto, com valor igual para
todos, mais a iniciativa popular, o referendo e o plebiscito. Tais instrumentos previstos na Constituição
Federal vigente correspondem ao modelo da democracia semidireta.
 Organização do estado

* Compete privativamente à união legislar sobre águas, energia, informática, telecomunicações e


radiodifusão.

* Os estados poderão, mediante lei complementar, instituir regiões metropolitanas, aglomerações urbanas


e microrregiões, constituídas por agrupamentos de municípios limítrofes, para integrar a organização, o
planejamento e a execução de funções públicas de interesse comum.

* As contas dos Municípios ficarão, durante 60 dias, anualmente, à disposição de qualquer contribuinte,
para exame e apreciação, o qual poderá questionar-lhes a legitimidade, nos termos da lei.

* Eleição do prefeito e do vice-prefeito será realizada no primeiro domingo de outubro do ano anterior ao
término do mandato dos que devam suceder, aplicadas às regras acerca da possibilidade de realização de
segundo turno, no caso de municípios com mais de 200 mil eleitores.

* A criação de municípios, far-se-á por lei estadual, dentro do período determinado por lei complementar
federal, e dependerá de consulta prévia, mediante plebiscito, às populações dos municípios envolvidos,
após divulgação dos estudos de viabilidade municipal, apresentados e publicados na forma da lei.

* É vedado à união, aos estados, ao distrito federal e aos municípios estabelecer cultos religiosos ou
igrejas, subvencioná-los, embaraçar-lhes o funcionamento ou manter com eles ou seus representantes
relações de dependência ou aliança, ressalvada, na forma da lei, a colaboração de interesse público.
* A forma republicana é princípio constitucional cuja inobservância enseja intervenção federal, e sua
decretação depende de provimento, pelo STF, de representação do Procurador-Geral da República.

* Se não estiver funcionando o congresso nacional, far-se-á convocação extraordinária para a apreciação
do decreto de intervenção, no prazo de vinte e quatro horas.

* Compete privativamente à união legislar sobre desapropriação.

* A câmara municipal do município alfa aprovou em dois turnos de votação, com interstício de dez dias,
pelo voto de dois terços de seus membros, o projeto de lei orgânica que passaria a reger o município. Ato
contínuo, a própria câmara municipal a promulgou. Pois todas as fases de elaboração da lei orgânica se
desenvolvem na câmara municipal.

* Os Territórios Federais integram a União, e sua criação, transformação em Estado ou reintegração ao


Estado de origem serão reguladas em lei complementar. 

* Cabe aos Estados explorar diretamente, ou mediante concessão, os serviços locais de gás canalizado, na
forma da lei, vedada a edição de medida provisória para a sua regulamentação.

* São bens da União: os lagos, rios e quaisquer correntes de água em terrenos de seu domínio, ou que
banhem mais de um Estado, sirvam de limites com outros países, ou se estendam a território estrangeiro
ou dele provenham, bem como os terrenos marginais e as praias fluviais.

* Os bens dos Estados são indicados na Constituição e, dentre eles, constam as águas superficiais ou
subterrâneas, fluentes, emergentes e em depósito, ressalvadas, neste caso, na forma da lei, as decorrentes
de obras da União.

* São bens da União: os terrenos de marinha e seus acrescidos; os recursos minerais, inclusive os do
subsolo; o mar territorial; os potenciais de energia hidráulica; os lagos, rios e quaisquer correntes de água
em terrenos de seu domínio, ou que banhem mais de um Estado, sirvam de limites com outros países, ou
se estendam a território estrangeiro ou dele provenham, bem como os terrenos marginais e as praias
fluviais; o mar territorial.

* Bens dos Estados: às águas superficiais ou subterrâneas, fluentes, emergentes e em depósito,


RESSALVADAS, neste caso, na forma da lei, as decorrentes de obras da União; as áreas, nas ilhas
oceânicas e costeiras, que estiverem no seu domínio, excluídas aquelas sob domínio da União, Municípios
ou terceiros.

* Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre: educação, cultura,
ensino, desporto, ciência, tecnologia, pesquisa, desenvolvimento e inovação. Inexistindo lei federal sobre
normas gerais, os Estados exercerão a competência legislativa plena, para atender a suas peculiaridades.

* Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre: responsabilidade


por dano ao meio ambiente, ao consumidor, a bens e direitos de valor artístico, estético, histórico,
turístico e paisagístico.

* Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre: florestas, caça,
pesca, fauna, conservação da natureza, defesa do solo e dos recursos naturais, proteção do meio ambiente
e controle da poluição; proteção ao patrimônio histórico, cultural, artístico, turístico e paisagístico.

* Se o assunto for de predominante interesse regional ou estadual, a competência é do estado federado,


que exerce a competência residual ou remanescente; ou seja, competem aos estados as matérias que não
forem constitucionalmente reservadas à União e aos municípios.

* Os estados devem respeitar as leis federais, e os municípios, as leis federais e estaduais, mas isso
somente deve ocorrer nas hipóteses previstas na CF.

* É competência privativa da União legislar sobre seguridade social.

* Os Territórios Federais integram a União, e sua criação, transformação em Estado ou reintegração ao


Estado de origem serão reguladas em lei complementar. 
* A fiscalização do Município será exercida pelo Poder Legislativo Municipal, mediante controle externo,
e pelos sistemas de controle interno do Poder Executivo Municipal, na forma da lei.

* Compete aos Municípios manter, com a cooperação técnica e financeira da União e do Estado,
programas de educação infantil, ensino fundamental, médio e superior.

* O Município reger-se-á por lei orgânica, votada em dois turnos, com o interstício mínimo de dez dias,
e aprovada por 2/3 dos membros da Câmara Municipal.

* Os Territórios Federais integram a União, e sua criação, transformação em Estado ou reintegração ao


Estado de origem serão reguladas por lei complementar à Constituição.

* A criação de Municípios, far-se-á por lei estadual, dentro do período determinado por Lei
Complementar Federal, e dependerá de consulta prévia, mediante plebiscito, às populações dos
Municípios envolvidos, após divulgação dos Estudos de Viabilidade Municipal, apresentados e
publicados na forma da lei.

* Compete privativamente à União legislar sobre: sistemas de consórcios e sorteios; sobre propaganda


comercial.

* A proteção ao patrimônio histórico, cultural, artístico, turístico e paisagístico


é uma competência legislativa concorrente entre União, Estados e Distrito
Federal.

* Empregados públicos não se inserem na competência legislativa do Município, uma vez que a
competência legislativa para tratar da matéria é da União.

* Nos termos da Constituição Federal, compete aos Municípios manter programas de educação infantil e
ensino fundamental; legislar sobre assuntos de interesse local; instituir tributos de sua competência; criar
e suprimir distritos.

 Da Organização dos Poderes executivo, legislativo

*A possibilidade de exclusão de cometimento ilícito por parlamentares decorre do instituto


denominado imunidade material. A imunidade material garante que os parlamentares federais são
invioláveis, civil e penalmente, por quaisquer de suas opiniões, palavras e votos, desde que proferidos em
razão de suas funções parlamentares, no exercício e relacionados ao mandato (trata-se de manifestações
que possuem nexo de causalidade com a atividade parlamentar), não se restringindo ao âmbito do
Congresso Nacional.

* O controle político vai atuar sobre funções típicas do legislativo, funções de legislar. Aqui não tem o
TCU. O controle Administrativo é diferente. Nele o legislativo vai atuar com auxílio do TCU. O controle
adm vai atuar sobre aspectos da função atípica do legislativo - a função de administrar. Aqui, o congresso
e TCU realizam controle orçamentário, financeiro, contábil, patrimonial.

* Compete privativamente ao Senado Federal: avaliar periodicamente a funcionalidade do Sistema


Tributário Nacional, em sua estrutura e seus componentes, e o desempenho das administrações tributárias
da União, dos Estados e do Distrito Federal e dos Municípios.

* É da competência exclusiva do Congresso Nacional: aprovar o estado de defesa e a intervenção federal,


autorizar o estado de sítio, ou suspender qualquer uma dessas medidas.

* A criação de cargo público federal é matéria que cabe ao Congresso Nacional dispor, mas depende da
sanção do presidente da República.

* O chamado "controle parlamentar" da administração pública é uma das funções do legislativo, a quem
cabe "a fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial da União e das entidades
da administração direta e indireta, quanto à legalidade, legitimidade, economicidade, aplicação das
subvenções e renúncia de receitas, será exercida pelo Congresso Nacional, mediante controle externo, e
pelo sistema de controle interno de cada Poder" (art. 70, CF/88); uma das formas pelas quais este controle
é exercido é justamente pela instauração das Comissões Parlamentares de Inquérito.

* O controle exercido pelos tribunais de contas sobre o Poder Executivo, as decisões dos tribunais de
contas que resultarem em imputação de débito ou multa terão eficácia de título executivo.

* A iniciativa comum é aquela em que a proposição legislativa pode ser apresentada por qualquer
membro do Congresso Nacional, por comissão parlamentar, pelo presidente da República ou pelos
cidadãos, no caso de iniciativa popular.

* Medida provisória perde a eficácia se não convertida em 60 dias, o prazo de 45 dias é para entrada em
regime de urgência.

* A Casa na qual tenha sido concluída a votação enviará o projeto de lei ao Presidente da República, que,
aquiescendo, o sancionará. O veto parcial somente abrangerá texto integral de artigo, de parágrafo, de
inciso ou de alínea.

* A iniciativa comum é aquela em que a proposição legislativa pode ser apresentada por qualquer
membro do Congresso Nacional, por comissão parlamentar, pelo presidente da República ou pelos
cidadãos, no caso de iniciativa popular.

* Atribuições do presidente da República e dos ministros de Estado, respectivamente, vetar projetos de


lei, total ou parcialmente; expedir instruções para a execução de leis, decretos e regulamentos.

* Compete exclusivamente ao Congresso Nacional mudar temporariamente sua sede.

* É permitido às comissões parlamentares de inquérito solicitar informações sigilosas de que necessitarem


diretamente às instituições financeiras.

* O controle político inclui a competência do Congresso Nacional para sustar atos normativos do Poder
Executivo que exorbitem do poder regulamentar ou dos limites de delegação legislativa.

* É da competência exclusiva do Congresso Nacional: aprovar o estado de defesa e a intervenção federal,


autorizar o estado de sítio, ou suspender qualquer uma dessas medidas.

* Cabe ao Congresso Nacional, com a sanção do Presidente da República, dispor sobre todas as matérias
de competência da União, especialmente sobre: criação, transformação e extinção de cargos, empregos e
funções públicas.

* Compete privativamente aos tribunais: eleger seus órgãos diretivos e elaborar seus regimentos internos,
com observância das normas de processo e das garantias processuais das partes, dispondo sobre a
competência e o funcionamento dos respectivos órgãos jurisdicionais e administrativos.

* Ao presidente da República cabe: a chefia de Estado e a de governo; manter relações com Estados
estrangeiros, bem como acreditar seus representantes diplomáticos; permitir que forças estrangeiras
transitem em território nacional ou nele permaneçam.

* As decisões dos tribunais de contas que resultarem em imputação de débito ou multa terão eficácia de
título executivo.

 Poder judiciário e funções essenciais à justiça

* Cabe ao STJ processar e julgar originariamente os conflitos entre a União e os estados. Os conflitos de
atribuições entre autoridades administrativas e judiciárias da União, ou entre autoridades judiciárias de
um Estado e administrativas de outro ou do Distrito Federal, ou entre as deste e da União;
* Compete ao CNJ o controle da atuação administrativa e financeira do Poder Judiciário e do
cumprimento dos deveres funcionais dos juízes, cabendo-lhe, além de outras atribuições que lhe forem
conferidas pelo Estatuto da Magistratura.

* Compete ao STF, processar e julgar, originariamente: nas infrações penais comuns, o Presidente da
República, o Vice-Presidente, os membros do Congresso Nacional, seus próprios Ministros e o PGR.

* Compete ao STJ: processar e julgar, os conflitos de atribuições entre autoridades administrativas e


judiciárias da União, ou entre autoridades judiciárias de um Estado e administrativas de outro ou do
Distrito Federal, ou entre as deste e da União.

* Compete ao STF, julgar, mediante recurso extraordinário, as causas decididas em única ou última
instância, quando a decisão recorrida: julgar válida lei local contestada em face de lei federal.

* Compete ao STF, processar e julgar, originariamente: as ações contra o CNJ e contra o CNMP.

* Compete ao STJ: processar e julgar, os mandados de segurança e os habeas data contra ato de Ministro
de Estado, dos Comandantes da Marinha, do Exército e da Aeronáutica ou do próprio Tribunal.

* Aos juízes, ainda que em disponibilidade, é vedado o exercício de qualquer outro cargo ou função
pública. Salvo uma de magistério.

* Nos crimes de responsabilidade, os governadores são julgados por um tribunal de justiça especial,
formado por cinco deputados estaduais e cinco desembargadores, sob a presidência do próprio presidente
do Tribunal de Justiça local.

* Nos tribunais com número superior a vinte e cinco julgadores, poderá ser constituído órgão especial,
com o mínimo de onze e o máximo de vinte e cinco membros, para o exercício das atribuições
administrativas e jurisdicionais delegadas da competência do tribunal pleno, provendo-se metade das
vagas por antiguidade e a outra metade por eleição pelo tribunal pleno;

* STF processar e julgar, originariamente: as causas e os conflitos entre a União e os Estados, a União e o
Distrito Federal, ou entre uns e outros, inclusive as respectivas entidades da administração indireta.

* Compete privativamente aos tribunais: eleger seus órgãos diretivos e elaborar seus regimentos internos,
com observância das normas de processo e das garantias processuais das partes, dispondo sobre a
competência e o funcionamento dos respectivos órgãos jurisdicionais e administrativos.

* Ao presidente da República cabe: a chefia de Estado e a de governo; manter relações com Estados
estrangeiros, bem como acreditar seus representantes diplomáticos; permitir que forças estrangeiras
transitem em território nacional ou nele permaneçam.

* Compete ao STF, processar e julgar, originariamente, ação direta de inconstitucionalidade de lei ou ato
normativo federal; e infração penal comum imputada a membro do Congresso Nacional.

* Lei orgânica estadual do MP pode atribuir privativamente ao PGJ a competência para interpor recursos
dirigidos ao STF e STJ.

* Dirimir conflitos de atribuições entre membros do MPF e MPs compete ao CNMP.

* Os procuradores-gerais nos estados e no Distrito Federal e territórios poderão ser destituídos por
deliberação da maioria absoluta do Poder Legislativo, na forma da lei complementar respectiva.

* O MP é responsável por promover o inquérito civil e a ação civil pública, para a proteção do patrimônio
público e social, do meio ambiente e de outros interesses difusos e coletivos.

* O Ministério Público, observando sua autonomia funcional e administrativa, pode propor ao Poder
Legislativo a extinção e a criação de cargos e serviços auxiliares para o próprio Ministério Público.

* A destituição do PGR ocorre por iniciativa do Presidente da República. No entanto, deve ser precedida
e autorizada pela maioria absoluta do Senado Federal.
* Cabe ao Ministério Público a defesa judicial dos direitos das populações indígenas. É vedado aos
defensores públicos o exercício da advocacia fora das atribuições institucionais.

* O PGR é nomeado dentre integrantes da carreira, para mandato de dois anos, podendo ser destituído por
iniciativa do presidente da República, desde que haja prévia autorização da maioria absoluta do Senado
Federal.

* Os procurador-gerais dos estados, distrito federal e dos territórios, só poderão ser destituídos por
deliberação da maioria do poder legislativo, na forma da lei complementar respectiva.

* A inamovibilidade somente pode ser afastada por motivo de interesse público, mediante decisão do
órgão colegiado competente do Ministério Público.

* O governador de estado nomeia o procurador-geral do Ministério Público do estado com base em lista
tríplice composta por integrantes de carreira, sem necessidade de ato de autorização da respectiva
assembleia legislativa.

* A advocacia pública caracteriza-se por ser inviolável por seus atos e manifestações no exercício da
profissão, nos limites da lei, prestar atividades de consultoria e assessoramento jurídico do
Poder executivo. Advocacia pública e defensoria pública não se confundem! A primeira visa à proteção
do Estado, a segunda dos vulneráveis.

* Lei orgânica estadual do Ministério Público pode atribuir privativamente ao procurador-geral de justiça
a competência para interpor recursos dirigidos ao STF e STJ.

* Os Procuradores-Gerais nos Estados e no Distrito Federal e Territórios poderão ser destituídos por
deliberação da maioria absoluta do Poder Legislativo, na forma da lei complementar respectiva.

* É função do Ministério Público promover o inquérito civil e a ação civil pública, para a proteção do
patrimônio público e social, do meio ambiente e de outros interesses difusos e coletivos.

* Apesar de ser uma garantia assegurada aos membros do Ministério Público, a inamovibilidade poderá
ser afastada por razões de interesse público, mediante decisão do órgão colegiado competente do
Ministério Público, pelo voto da maioria absoluta de seus membros, assegurada ampla defesa.

* A nomeação do procurador-geral de Justiça dos Estados não está sujeita à aprovação da assembleia


legislativa. Compete ao governador nomeá-lo dentre lista tríplice composta de integrantes da carreira.

 Ordem social

* Disposições Gerais: a seguridade social compreende um conjunto integrado de ações de iniciativa dos
poderes públicos e da sociedade, destinadas a assegurar os direitos relativos à saúde, à previdência e à
assistência social.

* Compete ao poder público, nos termos da lei, organizar a seguridade social, com base nos seguintes
objetivos: universalidade da cobertura e do atendimento; uniformidade e equivalência dos benefícios e
serviços às populações urbanas e rurais; seletividade e distributividade na prestação dos benefícios e
serviços; irredutibilidade do valor dos benefícios; equidade na forma de participação no custeio;
diversidade da base de financiamento; caráter democrático e descentralizado da gestão administrativa,
com a participação da comunidade, em especial de trabalhadores, empresários e aposentados.

* A seguridade social será financiada por toda a sociedade, de forma direta e indireta, nos termos da lei,
mediante recursos provenientes dos orçamentos da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos
Municípios, e das seguintes contribuições sociais: dos empregadores, incidente sobre a folha de salários, o
faturamento e o lucro; dos trabalhadores; sobre a receita de concursos de prognósticos. As receitas dos
Estados, do Distrito Federal e dos Municípios destinadas à seguridade social constarão dos respectivos
orçamentos, não integrando o orçamento da União.

* A proposta de orçamento da seguridade social será elaborada de forma integrada pelos órgãos
responsáveis pela saúde, previdência social e assistência social, tendo em vista as metas e prioridades
estabelecidas na lei de diretrizes orçamentárias, assegurada a cada área a gestão de seus recursos.

* A pessoa jurídica em débito com o sistema da seguridade social, como estabelecido em lei, não poderá
contratar com o poder público nem dele receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios.

* A lei poderá instituir outras fontes destinadas a garantir a manutenção ou expansão da seguridade social,
obedecido ao disposto no art. 154, I.

* Nenhum benefício ou serviço da seguridade social poderá ser criado, majorado ou estendido sem a
correspondente fonte de custeio total.

* As contribuições sociais de que trata este artigo só poderão ser exigidas após decorridos noventa dias da
data da publicação da lei que as houver instituído ou modificado, não se lhes aplicando o disposto no art.
150.

* São isentas de contribuição para a seguridade social as entidades beneficentes de assistência social que
atendam às exigências estabelecidas em lei.

* O produtor, o parceiro, o meeiro e o arrendatário rurais, o garimpeiro e o pescador artesanal, bem como
os respectivos cônjuges, que exerçam suas atividades em regime de economia familiar, sem empregados
permanentes, contribuirão para a seguridade social mediante a aplicação de uma alíquota sobre o
resultado da comercialização da produção e farão jus aos benefícios nos termos da lei.

* Do Meio Ambiente: todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso
comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao poder público e à coletividade o
dever de defendê-lo e preservá-lo para as presentes e futuras gerações.

* Para assegurar a efetividade desse direito, incumbe ao poder público: I - preservar e restaurar os
processos ecológicos essenciais e prover o manejo ecológico das espécies e ecossistemas.

* Preservar a diversidade e a integridade do patrimônio genético do País e fiscalizar as entidades


dedicadas à pesquisa e manipulação de material genético.

* Definir, em todas as unidades da Federação, espaços territoriais e seus componentes a serem


especialmente protegidos, sendo a alteração e a supressão permitidas somente através de lei, vedada
qualquer utilização que comprometa a integridade dos atributos que justifiquem sua proteção.

* Exigir, na forma da lei, para instalação de obra ou atividade potencialmente causadora de significativa
degradação do meio ambiente, estudo prévio de impacto ambiental, a que se dará publicidade.

* Controlar a produção, a comercialização e o emprego de técnicas, métodos e substâncias que


comportem risco para a vida, a qualidade de vida e o meio ambiente.

* Promover a educação ambiental em todos os níveis de ensino e a conscientização pública para a


preservação do meio ambiente.

* Proteger a fauna e a flora, vedadas, na forma da lei, as práticas que coloquem em risco sua função
ecológica, provoquem a extinção de espécies ou submetam os animais a crueldade.
* Aquele que explorar recursos minerais fica obrigado a recuperar o meio ambiente degradado, de acordo
com solução técnica exigida pelo órgão público competente, na forma da lei.

* As condutas e atividades consideradas lesivas ao meio ambiente sujeitarão os infratores, pessoas físicas
ou jurídicas, a sanções penais e administrativas, independentemente da obrigação de reparar os danos
causados.

* A Floresta Amazônica brasileira, a Mata Atlântica, a Serra do Mar, o Pantanal Mato-Grossense e a


Zona Costeira são patrimônio nacional, e sua utilização farse-á, na forma da lei, dentro de condições que
assegurem a preservação do meio ambiente, inclusive quanto ao uso dos recursos naturais.

* São indisponíveis as terras devolutas ou arrecadadas pelos Estados, por ações discriminatórias,
necessárias à proteção dos ecossistemas naturais. As usinas que operem com reator nuclear deverão ter
sua localização definida em lei federal, sem o que não poderão ser instaladas.

* Da Família, da Criança, do Adolescente e do Idoso: a família, base da sociedade, tem especial proteção
do Estado; o casamento é civil e gratuita a celebração; o casamento religioso tem efeito civil, nos termos
da lei.

* Para efeito da proteção do Estado, é reconhecida a união estável entre o homem e a mulher como
entidade familiar, devendo a lei facilitar sua conversão em casamento; entende-se, também, como
entidade familiar a comunidade formada por qualquer dos pais e seus descendentes.

* Os direitos e deveres referentes à sociedade conjugal são exercidos igualmente pelo homem e pela
mulher; o casamento civil pode ser dissolvido pelo divórcio, após prévia separação judicial por mais de
um ano nos casos expressos em lei, ou comprovada separação de fato por mais de dois anos.

* Fundado nos princípios da dignidade da pessoa humana e da paternidade responsável, o planejamento


familiar é livre decisão do casal, competindo ao Estado propiciar recursos educacionais e científicos para
o exercício desse direito, vedada qualquer forma coercitiva por parte de instituições oficiais ou privadas.

* O Estado assegurará a assistência à família na pessoa de cada um dos que a integram, criando
mecanismos para coibir a violência no âmbito de suas relações. É dever da família, da sociedade e do
Estado assegurar à criança e ao adolescente, com absoluta prioridade, o direito à vida, à saúde, à
alimentação, à educação, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à
convivência familiar e comunitária, além de colocá-los a salvo de toda forma de negligência,
discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão.

* O Estado promoverá programas de assistência integral à saúde da criança e do adolescente, admitida a


participação de entidades não governamentais e obedecendo aos seguintes preceitos: aplicação de
percentual dos recursos públicos destinados à saúde na assistência materno-infantil; criação de programas
de prevenção e atendimento especializado para os portadores de deficiência física, sensorial ou mental,
bem como de integração social do adolescente portador de deficiência, mediante o treinamento para o
trabalho e a convivência, e a facilitação do acesso aos bens e serviços coletivos, com a eliminação de
preconceitos e obstáculos arquitetônicos.

* O direito a proteção especial abrangerá os seguintes aspectos: idade mínima de quatorze anos para
admissão ao trabalho; garantia de direitos previdenciários e trabalhistas; garantia de acesso do trabalhador
adolescente à escola.

* Garantia de pleno e formal conhecimento da atribuição de ato infracional, igualdade na relação


processual e defesa técnica por profissional habilitado, segundo dispuser a legislação tutelar específica;
obediência aos princípios de brevidade, excepcionalidade e respeito à condição peculiar de pessoa em
desenvolvimento, quando da aplicação de qualquer medida privativa da liberdade.
* Estímulo do poder público, através de assistência jurídica, incentivos fiscais e subsídios, nos termos da
lei, ao acolhimento, sob a forma de guarda, de criança ou adolescente órfão ou abandonado; programas de
prevenção e atendimento especializado à criança e ao adolescente dependente de entorpecentes e drogas
afins.

* A lei punirá severamente o abuso, a violência e a exploração sexual da criança e do adolescente.

* A adoção será assistida pelo poder público, na forma da lei, que estabelecerá casos e condições de sua
efetivação por parte de estrangeiros; Os filhos, havidos ou não da relação do casamento, ou por adoção,
terão os mesmos direitos e qualificações, proibidas quaisquer designações discriminatórias relativas à
filiação.

* São penalmente inimputáveis os menores de dezoito anos, sujeitos às normas da legislação especial; os
pais têm o dever de assistir, criar e educar os filhos menores, e os filhos maiores têm o dever de ajudar e
amparar os pais na velhice, carência ou enfermidade.

* A família, a sociedade e o Estado têm o dever de amparar as pessoas idosas, assegurando sua
participação na comunidade, defendendo sua dignidade e bem estar e garantindo-lhes o direito à vida; os
programas de amparo aos idosos serão executados preferencialmente em seus lares; aos maiores de
sessenta e cinco anos é garantida a gratuidade dos transportes coletivos urbanos.
 Direitos Humanos
 Introdução

* Vivemos em um mundo cheio de desigualdades e injustiças das mais diversas e o que vemos são
tremendas violações dos direitos básicos dos seres humanos. Direitos básicos de toda espécie: individuais
(vida, liberdade de culto, expressão, etc.), sociais (saúde, trabalho, educação, moradia, entre outros) e
difusos (direito ao meio-ambiente ecologicamente equilibrado e da defesa do consumidor). Em países
em processo de desenvolvimento, como é o caso do Brasil, essas violações são mais evidentes.

* Conceito: são aqueles direitos básicos inerentes a todas as pessoas sem distinção, adquiridos com seu
nascimento, tais como o direito à vida, à liberdade de locomoção,  à liberdade expressão, liberdade de
culto, etc, que ainda não receberam positivação constitucional e até então são apenas aspirações. As
pessoas já nascem sendo titulares desses direitos básicos.

* São mais amplos que os direitos fundamentais, podem ser reclamados por todos os cidadãos do planeta
e em quaisquer condições, bastando que ocorra a violação de um direito seu reconhecido em norma
internacional aceita pelo estado em cuja jurisdição se encontre.

* Para reclamar a violação aos direitos humanos, vale-se de órgãos internacionais de proteção (Exemplo:
Corte interamericana de direitos humanos prevista no Pacto de São José da Costa Rica).

* Tratados internacionais que tratem sobre direitos humanos, votados em 2 turnos, cada casa do poder
legislativo, com 3/5 dos votos = emenda constitucional.

* Tratado internacional sobre direitos humanos não aprovado pelo rito das emendas = norma supralegal.

* Tratado internacional que não trata sobre direitos humanos = lei ordinária.

* A noção de direitos fundamentais  está intimamente relacionada com o princípio da dignidade da pessoa
humana, o qual pressupõe que todo ser humano deve possuir um mínimo existencial para ter uma vida
digna.

*A Declaração Universal dos Direitos Humanos não cria os direitos humanos, apenas os proclama. O
Código de Hamurabi é considerado um dos primeiros documentos a conter normas de direitos humanos.

* Considerando que a Declaração Universal dos Direitos Humanos tem como ideal a prática costumeira
entre os povos e as nações de importantes valores para a sociedade, é correto afirmar que o documento,
no Brasil, tem natureza de recomendação a respeito da aceitação e promoção de suas deliberações.

* Todo ser humano tem direito à vida, à liberdade e à segurança pessoal, tem o direito de ser, em todos os
lugares, reconhecido como pessoa perante a lei, tem direito, em plena igualdade, a uma justa e pública
audiência por parte de um tribunal independente e imparcial, para decidir seus direitos e deveres ou
fundamento.
* O conselho econômico e social da onu aprovou através da sua resolução 663 c i (xxiv), de 31 de julho
de 1957, aditada pela resolução 2076 (lxii) de 13 de maio de 1977 e, em 25 de maio de 1984, através da
resolução 1984/47, 13 (treze) procedimentos para a aplicação efetiva das regras mínimas para o
tratamento de presos, as regras mínimas podem ser aplicadas, imparcialmente, da cultura, religião, etnia
sem prejuízo ao indivíduo recluso.

* A exigência de elevador adaptado aplica-se, em regra, a edifícios de uso privado a serem construídos
com mais de um pavimento além do pavimento de acesso. Os edifícios de uso privado em que seja
obrigatória a instalação de elevadores deverão conter, dentre outros requisitos, percurso acessível que una
a edificação à via pública, às edificações e aos serviços anexos de uso comum e aos edifícios vizinhos.

* Segundo as Regras de Mandela, as celas ou quartos destinados ao descanso noturno não devem ser
ocupados por mais de um preso. Se, por razões especiais, tais como superlotação temporária, for
necessário que a administração prisional central faça uma exceção à regra, não é recomendável que dois
presos sejam alojados em uma mesma cela ou quarto.

* Caracterização:
* Historicidade: A historicidade significa que os direitos fundamentais variam de acordo com a época e
com o lugar;
* Concorrência: os direitos fundamentais podem ser exercidos de forma concorrente. Ou seja, é possível
exercer  dois ou mais direitos fundamentais ao mesmo tempo;
* Indisponiblidade: o titular não pode dispor dos direitos fundamentais;
* Inalienabilidade: os direitos fundamentais não podem ser transferidos a terceiros;
* Irrenunciabilidade: o titular não pode renunciar um direito fundamental. A pessoa pode até não exercer
o direito, mas não pode renunciar;
* Imprescritibilidade: os direitos fundamentais não estão sujeitos a nenhum tipo de prescrição, pois os
mesmos são sempre exercitáveis sem limite temporal. Exemplo: o direito à vida.
* Indivisibilidade: os direitos fundamentais não podem ser fracionados. A pessoa deve exercê-lo em sua
totalidade;
* Interdependência: significa que os direitos fundamentais são interdependentes, isto é, um direito
fundamental depende da existência do outro. Ex: a liberdade de expressão necessita do respeito à
integridade física;
* Complementariedade: os direitos fundamentais possuem o atributo da complementariedade, ou seja,
um complementa o outro. Ex: o direito à saúde complementa a vida, e assim sucessivamente.
* Universalidade:  os direitos humanos são apresentados como universais, ou seja, são destinados a todos
os seres humanos em todos os lugares do mundo, independentemente de religião, de raça, credo, etc. No
entanto, alguns autores mostram que em certos países os direitos humanos não são aplicados em razão das
tradições culturais. Seria a chamada teoria do “relativismo cultural” dos direitos humanos. 
* Limitabilidade: os direitos fundamentais não são absolutos. Os mesmos podem sofrer limitações,
inclusive, pelo próprio texto constitucional, quando enfrentam outros valores de ordem constitucional,
inclusive outros direitos fundamentais.
* As gerações ou dimensões dos direitos humanos
* Direitos humanos de 1ª geração: referem-se às liberdades públicas e aos direitos políticos, ou seja,
direitos civis e políticos a traduzirem o valor de liberdade.
*Direitos humanos de 2ª geração: referem-se aos chamados direitos sociais, como saúde, educação,
emprego entre outros.
* Direitos humanos de 3ª geração: são os direitos relacionados à sociedade atual, marcada por amplos
conflitos de massa, envolvendo o direito ambiental e também o direito do consumidor, onde essa direita
difusa muita  das vezes sofrem violações.
* Direitos humanos de 4º geração: estão relacionados com os avanços no campo da engenharia genética,
ao colocarem em risco a própria existência humana, através da manipulação do patrimônio genético.
* Direitos humanos de 5ª geração:  refere-se ao direito à paz mundial. A paz seria o objetivo da geração
a qual vivemos que constantemente é ameaçada pelo terrorismo e pelas guerras.

* os tratados internacionais sobre direitos humanos, que forem aprovados em cada casa do Congresso
Nacional, por 3/5 de seus membros, em dois turnos, equivalem às emendas constitucionais, ou seja, esses
tratados ganham status de norma constitucional.
* A Comissão Interamericana de Direitos Humanos compor-se-á de sete membros, que deverão ser
pessoas de alta autoridade moral e de reconhecido saber em matéria de direitos humanos, representa todos
os Membros da Organização dos Estados Americanos.

* Os membros da Comissão serão eleitos a título pessoal, pela Assembleia Geral da Organização, a partir
de uma lista de candidatos propostos pelos governos dos estados membros. Cada um dos referidos
governos pode propor até três candidatos, nacionais do Estado que os propuser ou de quaisquer outros
estados membros da Organização dos Estados Americanos. Os membros da Comissão serão eleitos por
quatro anos e só poderão ser reeleitos um vez.

* Tribunal Penal Internacional: Instituição de nível internacional que julga pessoas acusadas de
cometerem crimes que atentam contra a comunidade internacional; Crimes de guerra, genocídio, crimes
contra a Humanidade.

* Sede: Haia, Holanda

* Estatuto constituído por: 106 países

* Condição: não faz parte da ONU, mas age em cooperação com esta

*O Tribunal pode decidir sobre crimes previstos no Estatuto de Roma e se detém sobre os indivíduos, e
não sobre os Estados.

*Não possui jurisdição universal agindo apenas, sobre o indivíduo de algum estado membro do Estatuto;
se o crime tiver ocorrido após 1º de julho de 2002; se o crime tiver ocorrido em território de algum estado
parte ou de qualquer Estado que aceite a jurisdição do TPI.

* Os direitos humanos são os direitos básicos essenciais à vida e a Declaração Universal dos Direitos
Humanos não cria os direitos humanos, apenas os proclama.

* Ninguém pode ser objeto de medidas restritivas que possam limitar sua liberdade de conservar sua
religião ou suas crenças, ou de mudar de religião ou de crenças.

* As penas privativas da liberdade devem ter por finalidade essencial a reforma e readaptação social dos
condenados.

* Os objetivos de uma pena de prisão ou de qualquer outra medida restritiva da liberdade são,


prioritariamente, proteger a sociedade contra a criminalidade e reduzir a reincidência. Estes objetivos só
podem ser alcançados se o período de detenção for utilizado para assegurar, sempre que possível, a
reintegração destas pessoas na sociedade após a sua  libertação, para que possam levar uma vida
autossuficiente e de respeito para com as leis.

* Realizar ações permanentes de estímulo ao desarmamento da população. Responsável: Ministério da


Justiça

* Propor reforma da legislação para ampliar as restrições e os requisitos para aquisição de armas de fogo
por particulares e empresas de segurança privada. Responsável: Ministério da Justiça

* Propor alteração da legislação para garantir que as armas apreendidas em crimes que não envolvam
disparo sejam inutilizadas imediatamente após a perícia. Responsável: Ministério da Justiça

* Registrar no Sistema Nacional de Armas todas as armas de fogo destruídas. Responsável: Ministério da


Defesa.

* O Código de Hamurabi pode ser considerado um dos primeiros documentos históricos importantes para
o estudo dos direitos humanos, porque, ainda que em um contexto diferente do atual, reconhecia a
dignidade, a propriedade e outros direitos fundamentais do homem, além de defender a supremacia das
leis em relação aos governantes.

* O Programa Nacional de Direitos Humanos - PNDH-3, foi aprovado pelo Decreto 7.037, de 21 de


dezembro de 2009, entretanto, como se trata de um mero decreto presidencial, não pode ser considerado
lei, uma vez que ao aprová-lo. PNDH-3 estabelece diretrizes, objetivos estratégicos e ações
programáticas, neste sentido não tem força normativa, tendo em vista que é um programa que orienta a
atuação do Estado.

* A Declaração Universal dos Direitos Humanos, de 1948, foi o primeiro documento normativo de
alcance global a respeito desse assunto.

* Os Programas Nacionais de Direitos Humanos, que fazem parte da Política Nacional de Direitos
Humanos, apresentam compromissos internacionais assumidos pelo Brasil em relação à temática dos
direitos humanos, mas não preveem tipificações penais ou sanções a serem impostas aos infratores de
suas diretrizes, as ações programáticas nela exposta são meras orientações não tendo força normativa.

* Todos os povos têm de determinar livremente seu estatuto político, assegurando livremente seu desen-
volvimento econômico, social e cultural. 

* Toda pessoa tem de desfrutar de um nível de vida adequado para si próprio e para sua família, inclusive
quanto á alimentação, vestimenta e moradia.

* Segundo a Declaração Universal dos Direitos do Homem, toda a pessoa tem direito à educação,
devendo esta visar à plena expansão da personalidade humana e ao reforço dos direitos do homem e das
liberdades fundamentais.

* Toda pessoa tem de gozar de condições de trabalho justas e favoráveis, sem qualquer distinção por
motivo de raça. Cor, sexo, língua, religião, opinião política ou de qualquer outra natureza.

* Toda família tem, como núcleo natural e fundamental da sociedade, de receber do Estado a mais ampla
proteção e assistência.

* Desigualdade Racial: Toda SITUAÇÃO injustificada de diferenciação de acesso e fruição de bens,


serviços e oportunidades, nas esferas pública e privada, em virtude de raça, cor, descendência ou origem
nacional ou étnica.

* A Declaração Universal dos Direitos Humanos tem como ideal a prática costumeira entre os povos e as
nações de importantes valores para a sociedade, no Brasil, tem natureza de recomendação a respeito da
aceitação e promoção de suas deliberações.

* Segundo jurisprudência do Supremo Tribunal Federal, os tratados de direitos humanos serão


incorporados pela ordem jurídica brasileira a partir da promulgação, por um decreto executivo do
Presidente da República.
* A Declaração Universal dos Direitos do Homem (ONU) foi adotada pela Assembleia Geral das Nações
Unidas sob a forma de Resolução, elenca direitos cujos respeito e observância universal devem ser
promovidos pelos Estados membros das Nações Unidas, elenca tanto direitos civis e políticos, como
direitos sociais, econômicos e culturais.

* Os direitos humanos e seus tratados direito internacional dos direitos humanos não está sujeito ao
princípio da reciprocidade que domina o direito internacional público.

* O Direito Internacional Humanitário é menos abrangente que o Direito Internacional dos Direitos
Humanos, tendo precedido historicamente este último.

* Os direitos humanos são aqueles ligados ao gênero humano, pertencendo ao direito público
internacional. Já os direitos fundamentais, são aqueles objetivamente vigentes em uma ordem jurídica
concreta, integrando o direito publica interno de cada Estado.

* As normas definidoras de direitos e garantias fundamentais tem aplicação imediata, ou seja, a eficácia
não depende de intervenção do legislador ordinário.

* Toda a pessoa tem direito a que reine, no plano social e no plano internacional, uma ordem capaz de
tornar plenamente efetivos os direitos e as liberdades enunciadas na presente Declaração.

* Nenhuma disposição da presente Declaração pode ser interpretada de maneira a envolver para qualquer
Estado, agrupamento ou indivíduo o direito de se entregar a alguma atividade ou de praticar algum ato
destinado a destruir os direitos e liberdades aqui enunciados.

* Toda a pessoa tem direito à educação. A educação deve ser gratuita, pelo menos a correspondente ao
ensino elementar fundamental. O ensino elementar é obrigatório. O ensino técnico e profissional dever ser
generalizado; o acesso aos estudos superiores deve estar aberto a todos em plena igualdade, em função do
seu mérito.

*
*
*
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 Convenção interamericana contra o racismo, a discriminação racial e


formas correlatas de intolerância.

* Foi adotado em La Antigua, Guatemala, em 05 de junho de 2013. Entrou em vigor, no cenário


internacional, em 11 de novembro de 2017.

* Foi ratificado por ora por 6 países: Antigua e Barbuda; Brasil; Costa Rica; Equador; México; Uruguai.

* Discriminação racial: é qualquer distinção, exclusão, restrição ou referência, em qualquer área da vida
pública ou privada, cujo propósito ou efeito seja anular ou restringir o reconhecimento, gozo ou exercício,
em condições de igualdade, de um ou mais direitos humanos e liberdades fundamentais consagrados nos
instrumentos internacionais aplicáveis aos Estados Partes. A discriminação racial pode basear-se em raça,
cor, ascendência ou origem nacional ou étnica.

* Discriminação racial indireta: é aquela que ocorre, em qualquer esfera da vida pública ou privada,
quando um dispositivo, prática ou critério aparentemente neutro tem a capacidade de acarretar uma
desvantagem particular para pessoas pertencentes a um grupo específico, com base nas razões
estabelecidas no Artigo 1.1, ou as coloca em desvantagem, a menos que esse dispositivo, prática ou
critério tenha um objetivo ou justificativa razoável e legítima à luz do Direito Internacional dos Direitos
Humanos.
* Discriminação múltipla ou agravada: é qualquer preferência, distinção, exclusão ou restrição baseada,
de modo concomitante, em dois ou mais critérios dispostos no Artigo 1.1, ou outros reconhecidos em
instrumentos internacionais, cujo objetivo ou resultado seja anular ou restringir o reconhecimento, gozo
ou exercício, em condições de igualdade, de um ou mais direitos humanos e liberdades fundamentais
consagrados nos instrumentos internacionais aplicáveis aos Estados Partes, em qualquer área da vida
pública ou privada.

* Racismo: consiste em qualquer teoria, doutrina, ideologia ou conjunto de ideias que enunciam um
vínculo causal entre as características fenotípicas ou genotípicas de indivíduos ou grupos e seus traços
intelectuais, culturais e de personalidade, inclusive o falso conceito de superioridade racial. O racismo
ocasiona desigualdades raciais e a noção de que as relações discriminatórias entre grupos são moral e
cientificamente justificadas. Toda teoria, doutrina, ideologia e conjunto de ideias racistas descritas neste
Artigo são cientificamente falsas, moralmente censuráveis, socialmente injustas e contrárias aos
princípios fundamentais do Direito Internacional e, portanto, perturbam gravemente a paz e a segurança
internacional, sendo, dessa maneira, condenadas pelos Estados Partes.

* Intolerância: é um ato ou conjunto de atos ou manifestações que denotam desrespeito, rejeição ou


desprezo à dignidade, características, convicções ou opiniões de pessoas por serem diferentes ou
contrárias. Pode manifestar-se como a marginalização e a exclusão de grupos em condições de
vulnerabilidade da participação em qualquer esfera da vida pública ou privada ou como violência contra
esses grupos.

* Todo ser humano é igual perante a lei e tem direito à igual proteção contra o racismo, a discriminação
racial e formas correlatas de intolerância, em qualquer esfera da vida pública ou privada.

* Todo ser humano tem direito ao reconhecimento, gozo, exercício e proteção, em condições de
igualdade, tanto no plano individual como no coletivo, de todos os direitos humanos e liberdades
fundamentais consagrados na legislação interna e nos instrumentos internacionais aplicáveis aos Estados
Partes.

* Nos estabelecimentos de ensino fundamental e de ensino médio, públicos e privados, é obrigatório o


estudo da história geral da África e da história da população negra no Brasil, observado o disposto na ei
no 9.394/1996.

 Violências de gênero; violência doméstica; racismo; racismo


institucional
* A violência de gênero se define como qualquer tipo de agressão física, psicológica, sexual ou simbólica
contra alguém em situação de vulnerabilidade devido a sua identidade de gênero ou orientação sexual.

* Racismo é a denominação da discriminação e do preconceito (direta ou indiretamente) contra


indivíduos ou grupos por causa de sua etnia ou cor. É importante ressaltar que o preconceito é uma forma
de conceito ou juízo formulado sem qualquer conhecimento prévio do assunto tratado, enquanto a
discriminação é o ato de separar, excluir ou diferenciar pessoas ou objetos.

* Preconceito e discriminação racial ou crime de ódio racial, nessa forma direta de racismo, um indivíduo
ou grupo manifesta-se de forma violenta física ou verbalmente contra outros indivíduos ou grupos por
conta da etnia, raça ou cor, bem como nega acesso a serviços básicos (ou não) e a locais pelos mesmos
motivos. Nesse caso, a lei 7716, de 1989, do Código Penal brasileiro prevê punições a quem praticar tal
crime.

* Racismo institucional de maneira menos direta, o racismo institucional é a manifestação de preconceito


por parte de instituições públicas ou privadas, do Estado e das leis que, de forma indireta, promovem a
exclusão ou o preconceito racial.

* O racismo institucional possui duas dimensões interdependentes e correlacionadas: o político


programático, e a das relações interpessoais.
* Racismo estrutural é uma decorrência da forma com que se constituem as relações sociais, de modo que
o direito faz parte da mesma estrutura social que o reproduz enquanto prática política e como ideologia.

* Evidencia-se manifestação do racismo institucional a concepção pela qual se conferem privilégios e


desvantagens a determinados grupos em razão da raça, normalizando estes atos por meio do poder e da
dominação.

* O racismo pode ser considerado como uma crença na existência de raça naturalmente hierarquizada pela
relação intrínseca entre o físico e o moral, o físico e o intelecto e o físico e o cultural.

* A discriminação racial é a materialização concreta do preconceito. Manifesta-se no âmbito das relações


sociais, podendo apresentar-se de diferentes formas e situações.

* O “racismo estrutural”, consoante Silvio Luiz de Almeida, é uma decorrência da forma com que se
constituem as relações sociais, de modo que o direito faz parte da mesma estrutura social que o reproduz
enquanto prática política e como ideologia.

* O país americano tem o maior índice de violência contra mulheres é El Salvador;

* O assassinato da esposa pelo marido é denominado uxoricídio.

* A hesitação da vítima de violência doméstica em recorrer à justiça retrata a debilidade do sistema penal
de nosso país no papel de proteção às mulheres vítimas de violência, já que o sistema atual não consegue
prevenir a reiteração da conduta por parte do agressor e assim fecha-se às reais necessidades da vítima no
sentido da resolução do conflito.

* A violência patrimonial é entendida como qualquer conduta que configure retenção, subtração,
destruição parcial ou total de seus objetos, instrumentos de trabalho, documentos pessoais, bens, valores e
direitos ou recursos econômicos, incluindo os destinados a satisfazer suas necessidades.

* a violência física é entendida como qualquer conduta que ofenda sua integridade ou saúde corporal.

* violência sexual é entendida como qualquer conduta que a constranja a presenciar, a manter ou a
participar de relação sexual não desejada, mediante intimidação, ameaça, coação ou uso da força; que a
induza a comercializar ou a utilizar, de qualquer modo, a sua sexualidade, que a impeça de usar qualquer
método contraceptivo ou que a force ao matrimônio, à gravidez, ao aborto ou à prostituição, mediante
coação, chantagem, suborno ou manipulação; ou que limite ou anule o exercício de seus direitos sexuais e
reprodutivos.

* A violência doméstica e familiar contra a mulher constitui uma das formas de violação dos direitos
humanos.

* violência patrimonial é entendida como qualquer conduta que configure retenção, subtração, destruição
parcial ou total de seus objetos, instrumentos de trabalho, documentos pessoais, bens, valores e direitos ou
recursos econômicos, incluindo os destinados a satisfazer suas necessidade.

 Afirmação histórica dos direitos humanos

* Falou em idade média: carta magna (1215); Magna Carta - 1215 - século XIII - Rei João Sem Terra -
Limitação dos poderes do Rei; devido processo legal; ascensão do poder do rei; monarquias absolutistas;
1º geração.

* FALOU EM IDADE MODERNA:

* Petition of rights (1628): não taxação de impostos; 1º geração.


* Habeas corpus act (1679): liberdade de locomoção; efetividade e ampliação; robusteceu a já conhecida
garantia; 1º geração.

* BIll of rights (1689): supremacia e independência do parlamento; rei perde toda a autonomia;


separação dos poderes; freio no poder absoluto do rei; 1º geração.

* Declaração da independência dos EUA (1776): autodeterminação dos seres humanos; confederação;


direito natural positivado; vida e liberdade; sociedade regida por lei; 1º geração.

* Constituição norte americana (1787): primeira constituição do mundo; bill of rights americano; as 10


emendas; direito civis e políticos;1º geração.

* Declaração francesa dos direitos do homem e do cidadão (1789): liberdade, igualdade e fraternidade;


universalidade; abolição de privilégios do clero; poder é do povo; sociedade liberal; 1º geração.

* Falou em idade contemporânea:

* Constituição mexicana (1917); direitos dos trabalhadores; limitação da jornada de trabalho; proteção a


maternidade; qualidade de direito fundamental; 2º geração.

* Constituição de weimar (1919): igualdade jurídica (marido e mulher); equiparação dos filhos legítimos
e não legítimos; 2º geração.

* Constituição brasileira (1934): três poderes (legislativo, executivo e judiciário); caráter democrático;


voto feminino; igualdade de todos; 2º geração.

* Acrescentando:

* Declaração universal dos direitos humanos (1948): pós-segunda guerra mundial; dignidade humana;
universalidade; histórica; primeiro documento internacional sobre direitos humanos; 3º geração.

* Na história, há dois grandes movimentos que foram fundamentais para a base da Declaração dos
Direitos Humanos, elaborada pela Organização das Nações Unidas (ONU), criada em 1948. Quais foram
esses dois acontecimentos históricos que influenciaram a Declaração Universal dos Direitos Humanos, foi
A Revolução Francesa (1789) e a Independência dos Estados Unidos (1776).

* É um dos propósitos das Nações Unidas desenvolver relações amistosas entre as nações, baseadas no
respeito ao princípio de igualdade de direitos e de autodeterminação dos povos, e tomar outras medidas
apropriadas ao fortalecimento da paz universal.

* É um dos propósitos das Nações Unidas conseguir uma cooperação internacional para resolver os
problemas internacionais de caráter econômico, social, cultural ou humanitário e para promover e
estimular o respeito aos direitos humanos e às liberdades fundamentais para todos, sem distinção de raça,
sexo, língua ou religião.

 Historia e geografia do Amapá


* A Fortaleza de São José do Macapá teve um importante papel na estruturação da defesa da região
amazônica, conforme projeto concebido por Marquês de Pombal.

* Durante a Cabanagem, houve em Macapá a aliança entre fazendeiros, comerciantes e autoridades para a
resistência e o combate aos cabanos, sob o comando de militares locais.
* Caracteriza o tipo climático do estado do Amapá: Não apresenta grandes variações térmicas diárias ou
sazonais e é controlado pela ação das massas de ar Equatorial continental e Equatorial atlântica.

* Sobre as Terras Indígenas no estado do Amapá, o estado foi um pioneiro no reconhecimento dos
direitos territoriais indígenas e todas as terras reivindicadas foram demarcadas e homologadas.

* Macapá tem como característica climática o outono como período mais chuvoso do ano, devido à ação
direta da Zona de Convergência Intertropical (ZCIT).

* Fortaleza de São José, que apresenta a construção militar com baluartes pentagonais, que foi parte de
um projeto de defesa idealizado pelo Marques de Pombal, tendo sido utilizada, no século XX, como lugar
de sinalização de embarcações, estalagem, cadeia, entre outras funções.

* O Ciclo do Marabaixo representa o sincretismo cultural no Amapá, pois mescla vivências e valores das
comunidades afrodescendentes com a incorporação do calendário e dos santos católicos.

* As motivações que orientaram a fundação da Vila de São José de Macapá estão relacionadas às
reformas pombalinas, que, dentre outros objetivos, visavam modernizar e tornar mais eficaz a
administração colonial portuguesa, garantindo seu território e um maior proveito da exploração colonial.

* Características demográficas: Predomínio da população em idade adulta, entre 20 e 59 anos; altas taxas
de natalidade e fecundidade; aumento da expectativa de vida da população. 

* A criação de Territórios Federais no Brasil, dentre os quais se encontrava o Território Federal do


Amapá, foi uma decisão que repercutiu a visão, em um contexto de guerra, de que isso contribuiria para a
defesa da Nação, por serem áreas de fronteira que passariam a contar com o controle e a interferência
direta do governo federal.

* Dentre as iniciativas de desenvolvimento econômico do Amapá com preocupação de preservação


ambiental, no século XX, podemos citar o Programa de Desenvolvimento Sustentável do Amapá, que
estimulou a exportação de produtos derivados da castanha.

* A história da fundação da vila na localidade de Macapá, no período colonial, está diretamente


relacionada  à preocupação, por parte da Coroa Portuguesa, em ocupar o território mediante a construção
de fortes e vilas em locais estratégicos, a exemplo da Fortaleza de São José do Macapá.

* A fronteira entre a Guiana Francesa e o Brasil foi alvo de constantes divergências e conflitos entre os
dois países. A chamada “Questão do Amapá” só foi legalmente solucionada após a atuação da diplomacia
brasileira, quando o Barão do Rio Branco obteve posicionamento favorável da arbitragem internacional
do governo da Suíça, que reconheceu que o Brasil tinha direito às terras localizadas ao sul do rio
Oiapoque, antes pertencentes ao Império Português. 

* Com as mudanças na proporção da representação eleitoral para a Câmara dos Deputados impostas pelos
chamados “Pacotes de Abril” de 1977, durante o governo de Ernesto Geisel, o então Território Federal do
Amapá teve seu número de representantes ampliado de 1 para 2.

* A população negra é parte da sociedade amapaense e a existência de diversos quilombos atesta o caráter
histórico dessa presença; atualmente, a maior parte se concentra nas áreas rurais de Macapá e Santana, e
tem o cultivo da terra como base de sua economia; houve uma rota de fuga de escravos para a região
norte do Amapá, área contestada pela França, quando o governo francês decretou a abolição da
escravidão em 1848; nas últimas décadas, dezenas de comunidades quilombolas tiveram Certidão de
Autorreconhecimento emitida pela Fundação Cultural Palmares, mas um número bem menor possui título
de regularização fundiária.

* A exploração da borracha fez parte da história econômica da Região Norte em dois importantes
momentos ou “ciclos”, favorecidos, respectivamente, pela aquisição do Acre, antes pertencente à Bolívia,
no início do século XX, e pela alta na demanda internacional por borracha durante a II Guerra Mundial.

* A Igreja de São José de Macapá tem forte relação com a história da fundação da cidade, pois foi
concebida durante o período em que reinava Dom José I, em Portugal, uma das razões que explicam a
homenagem a São José presente neste e em outros marcos da cidade.
* O projeto francês de invasão do território do Amapá em 1895, foi finalmente resolvido em 1900, por
uma arbitragem internacional que reconheceu o direito de posse brasileiro sobre o território, com base em
tratados anteriores.

* As políticas do regime militar para a Região Amazônica, em nome da integração nacional e


modernização econômica da região, tiveram forte impacto no então Território do Amapá, e foram
marcadas pelas seguintes medidas: Incentivos fiscais, política de distribuição de lotes de terra e abertura
de estradas.

* No século XVII, a região do Grão-Pará onde hoje se localiza o Amapá, era cobiçada e atacada por
outras potências europeias, que tinham interesses na região, além de Portugal. Entre essas potências,
estavam Holanda e Inglaterra.

* Com o aprofundamento da guerra, Vargas teve que escolher o lado norte-americano, uma vez cortadas
as relações marítimas com a Europa. Conquistou mais ganhos materiais que nenhum outro país do
continente, como armamentos e treinamento de uma tropa para lutar na Europa, a FEB (Força
Expedicionária Brasileira), e dinheiro para instalação da primeira grande siderúrgica latino-americana, a
CSN (Companhia Siderúrgica Nacional) de Volta Redonda. Em troca, forneceu matérias-primas e
produtos estratégicos, como a borracha, e cedeu 16 bases em território nacional para ocupação de
soldados e oficiais dos Estados Unidos, como a Base Aérea do Amapá. Com a construção dessa Base,
antes mesmo do Amapá se tornar território, o governo central demonstrou na prática a importância das
terras amapaenses para o Brasil e para o mundo em guerra. Por conta da expansão alemã pela Europa e a
África, o litoral norte do Brasil se tornou estrategicamente crucial, para concentrar as forças armadas que
pudessem combater os nazistas nessa altura do Oceano Atlântico. 

* A população passa por um processo de envelhecimento, tal qual o Brasil, embora a taxa de fecundidade
permaneça como uma das mais altas do país. 

* Com as Grandes Navegações os europeus conquistaram inúmeros territórios ao redor do mundo,


ampliaram suas atividades econômicas e estabeleceram contato com diferentes culturas. Nesse processo
de expansão, o contato dos europeus com os povos distantes caracterizou-se pelo estranhamento, com o
outro sendo visto, com frequência, por meio das crendices e lendas que marcavam o imaginário europeu.

* Os primeiros colonizadores europeus chegaram à costa amapaense em 1499, com quatro caravelas
lideradas pelo espanhol Vicente Yañez Pinzón. A região ficou sob o domínio espanhol a partir do Tratado
de Tordesilhas, assinado em 1494 entre Portugal e Espanha.

* Entretanto, há de se recordar, como os espanhóis se desencantaram com a região do Amapá, em função


do fracasso da expedição de Francisco Orellana, os portugueses passam a se interessar pela área. Em
1553, Luís Melo da Silva passa pelo litoral do Amapá, mas sua expedição acaba massacrada por índios na
região da Guiana.

* No Amapá, de início, não existiu uma atividade agrícola que desse interesse dos colonizadores
portugueses, como a produção de cana de açúcar no Nordeste, além de não encontrarem ouro. Assim, a
atividade econômica foi voltada para exploração de produtos da Amazônia, as chamadas “drogas do
sertão”: frutas, raízes, sementes, temperos, urucum, canela, cravo, óleo de copaíba e de tartaruga.

* Como essas atividades eram praticadas, em sua maioria, por índios, a presença de negros para mão de
obra na região não ocorreu em grande quantidade. Os primeiros negros chegaram ao Amapá em 1749.
Fugidos de Belém, fundaram quilombos às margens do Rio Anauerapucu, nas terras tucujus. Foram
descobertos por acaso por colonos caçadores de índios. Entretanto, oficialmente, foram trazidos em 1751
a mando de Mendonça Furtado, então governador do estado do Grão Pará e Maranhão, para trabalhar para
colonos portugueses dos Açores em Macapá.

* Com a fundação da Nova Mazagão, em 7 de junho de 1770, chegaram 103 negros para trabalhar na
construção da Fortaleza de São José do Macapá. Muitos destes escravos fugiram formando quilombos
como Maruanum, Igarapé do Lago e Ambé.
* Uma das estratégias da Coroa Portuguesa, para a administração de sua colônia na América, foi a
instituição das capitanias hereditárias, cada qual a cargo de um donatário. Eram atribuições do donatário
representar o rei, administrar a justiça, distribuir sesmarias.

* Descidas: foram expedições dos jesuítas do Pará que tinham criado na Amazônia um sistema bem
estruturado de “aldeias” de aculturação indígena. Buscando índios para estas aldeias, os jesuítas
organizaram diversas expedições fluviais, subindo o Tocantins.

* Em diferentes momentos históricos, houve disputas entre portugueses e demais colonizadores europeus
pela ocupação da região do Amapá. Durante o período colonial, um episódio, que exemplifica essas
disputas é o da: reivindicação dessa região pela França como sendo parte de seu território além-mar,
apesar da divisão territorial em favor de Portugal ter sido oficializada pelo Tratado de Utrecht.

* A região entre os rios Oiapoque e Araguari tornou-se, depois da assinatura do Tratado de Utrecht, em
1713, uma espécie de “zona tampão” entre territórios portugueses e franceses no Norte do Brasil. Ela
ficaria conhecida como Contestado.

* A Fortaleza de São José de Macapá, foi construída entre 1764 e 1782, por negros escravizados e
indígenas, e atendia a uma estratégia de defesa do rio Amazonas.

* Em 1809, uma tropa luso-paraense ocupou a Guiana Francesa a mando da Coroa portuguesa, já
instalada no Brasil, e ali permaneceria até 1817. Dentre as razões para este ato, está a retaliação à França
de Napoleão Bonaparte que, um ano antes, invadira Portugal.

* O período pombalino corresponde à ocasião em que o marques de pombal foi primeiro-ministro em


Portugal, de 1750 a 1777, durante o reinado de dom José I. Podemos listar, de maneira objetiva, as
principais ações de pombal que tiveram impactos na colônia, especialmente na região do atual estado do
Amapá: criação do estado do Grão-Pará e maranhão; criou a companhia geral do Grão-Pará e maranhão e
a companhia geral de Pernambuco e Paraíba; expulsão dos jesuítas do Brasil, tirando-os do controle do
sistema educacional e das missões jesuítas, além de tomar posse de propriedades da igreja católica no
Brasil; em 1759, decretou o fim das capitanias hereditárias e a devolução das mesmas ao controle da
coroa portuguesa; implantou o cultivo de algodão no maranhão.

* Em 1758 Macapá é elevada a categoria de Vila, realizando exportação de milho, arroz, melancia,
banana e frangos para Belém.

* Pelo Tratado de Utrecht (1713), Portugal e França determinaram os limites entre suas colônias no norte
da América do Sul, ficando definido o Pará, que incluía também o território do atual Estado do Amapá, e
o Maranhão como posse de Portugal, e a Guiana, controlada pelos franceses.

* A questão do Amapá, também conhecida como Contestado franco-brasileiro refere-se a uma disputa de


limites envolvendo França e Brasil, no final do século XIX, agravada a partir de 1895. Só foi legalmente
solucionada após a atuação da diplomacia brasileira, quando o Barão do Rio Branco obteve
posicionamento favorável da arbitragem internacional do governo da Suíça, que reconheceu que o Brasil
tinha direito às terras localizadas ao sul do rio Oiapoque, antes pertencentes ao Império Português.

* A História do Amapá tem início antes mesmo do Descobrimento do Brasil.

* Objetivos da fundação das vilas de Macapá (1758) e Mazagão (1770): estimular o povoamento da
região como forma de defesa territorial, contra as investidas estrangeiras.

* Incentivar a produção agrícola na região, com o estímulo à rizicultura e à produção destinada ao


mercado externo.

* Mazagão além da produção agrícola e do povoamento, deveria auxiliar a Vila de Macapá contra os
ataques estrangeiros, principalmente pela proximidade geográfica e também pela experiência bélica de
seus colonos.

* Foi viabilizado com a transferência de colonos portugueses, no caso de Macapá, açorianos, lisbonenses
e madeirenses e Mazagão, antes uma praça de guerra no Marrocos, foi desativada em 1769 em função dos
constantes ataques dos Mouros (africanos islamizados), e as 164 famílias remanejadas para esta Vila
criada na Amazônia pelo gabinete pombalino.
* Mazagão estagnou economicamente em fins do Século XIX, perdendo a condição de Vila. O isolamento
geográfico, o abandono da Coroa e um surto epidêmico de cólera motivaram a desativação da mesma.

* Em Mazagão realiza-se uma grande manifestação cultural-religiosa, preservada até os dias atuais: a
festa de São Tiago em Mazagão Velho, que remonta os conflitos entre Mouros (muçulmanos) e Cristãos
portugueses no norte da África.

* Segundo estimativas do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a população do Amapá


supera 850 mil habitantes atualmente, um contingente que cresce a taxas superiores à média nacional.

* O Governo do Amapá confirmou o registro do primeiro caso do novo coronavírus (COVID-19) no


estado. Trata-se de uma mulher, de 36 anos, que reside em Macapá. A informação foi dada pelo
governador Waldez Góes, nesta sexta-feira, 20, em coletiva de imprensa, que teve a participação do
prefeito da capital, Clécio Luís.

* A paciente está em isolamento domiciliar, com acompanhamento de uma equipe pública de saúde, e seu
quadro é estável. Ela é de Macapá e esteve em Belém (PA), onde esteve em contato com uma amiga que
estava em São Paulo (SP).

* Com Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) de 0,780, o Amapá possui a melhor média da Região


Norte e a 12ª do Brasil. A taxa de mortalidade infantil é de 22,5 óbitos a cada mil nascidos vivos, um
pouco acima da média nacional, que é de 22. Outro aspecto positivo é a alfabetização, pois 97,2% dos
amapaenses com idade superior a 15 anos são alfabetizados. Contudo, um dos grandes problemas do
Estado são os serviços de saneamento ambiental, que atendem apenas 37% das residências.

* O Parque Nacional das Montanhas do Tumucumaque, importante área de conservação, apresenta uma
característica ligada à segurança nacional, já que grande parte de seu território se situa em região de
fronteira.

* As áreas consideradas urbanas no AP  são ocupadas por cerca de 90% dos habitantes do estado, de


acordo com levantamento feito pela EMBRAPA. Toda essa população vive em 198 quilômetros
quadrados, o equivalente a 0,14% do território.

* Macapá (522.357), a capital, concentra a predominância da população do estado, seguida por outras 4
cidades as quais somadas concentram mais de 85% da população: Santana (124.808), Laranjal do Jari
(52.302), Oiapoque (28.534) e Porto Grande (22.927).

* Segundo o IBGE, a taxa média anual de desocupação foi de 17,4% em 2019 e de 14,9% em 2020, o
menor percentual desde 2016.

* Foram transferidas as atribuições do Conselho do Ministério do Meio Ambiente para a Vice-


presidência. Criado em 1995 e inicialmente composto pelos governadores da região, o conselho passa a
ter somente a participação de 14 ministros do Governo Federal a partir do decreto de Bolsonaro.

* Macapá recebeu uma comitiva do governo de Taiwan cujo objetivo foi conhecer as oportunidades de
negócio oferecidas pela capital. A comitiva esteve no Estado do Amapá com o objetivo de conhecer o
ambiente e a situação da economia, turismo e indústria local, bem como, analisar a possibilidade de
fortalecimento das interações e relações entre o Estado do Amapá e Taiwan.

* Na divisão entre setores econômicos, a agropecuária responde em torno de 4% do PIB, a Indústria (com
destaque para a indústria extrativista) por cerca de 10%, e o restante, ou seja, o setor de serviços em geral,
fica com mais de 85%.

* O estado possui 21 bacias hidrográficas, com predomínios de rios perenes (rios permanentes) e com
forte regime fluvial. A maior bacia hidrográfica é o rio Araguari e a segunda é o rio Jarí. Com índice
pluviométrico de 2000mm.

* Apresenta baixíssima densidade demográfica, sendo que a maior parte da população mora nas áreas
urbanas.
* Cerda de 39% da bacia hidrográfica do estado faz parte da bacia do Amazonas. A rede hidrográfica do
Amapá é formada por rios que desempenham um grande papel econômico desde a atividade pesqueira até
o transporte hidroviário.

* A maior formação floresta do estado é a amazônica que ocupa aproximadamente 73% da área estadual.
Uma de suas composições vegetais é a floresta de mata firme. Nesse tipo de formação amazônica
encontramos arvores de grande porte, e uma vegetação densa o que justifica a diversidade de espécies.

* O setor terciário amapaense apresenta forte dinamismo na atividade informal, principalmente nos
maiores municípios do território.

* O primeiro nome do Amapá foi Adelantado (carga, posto, patente) de Nueva Andaluzia.

* A união ibérica possibilitou que os portugueses pudessem adentrar para o interior do Brasil fixando em
algumas áreas usando como desculpa a união ibérica (união entre Espanha e Portugal).

* O tratado de Ultrechet de 1713 estabelecia que o limite entre o Brasil e a frança seria o rio Oiapoque. Já
o tratado provisional de 1700 marcou a neutralidade do rio Araguari até o rio Oiapoque.

* A vila de São José de Macapá foi criada em 1758 sob o contexto histórico das reformas pombalinas
baseados no novo sistema de controle territorial.

* Antes da criação do Território Federal do Amapá, houve tentativas de criação de uma província
separada do Grão Pará, com sede administrativa em Macapá, tal como a proposta de criação da Província
de Oiapókya, pelo deputado Cândido Mendes, porém rejeitada pela Assembleia Geral do Império do
Brasil.

* Antes da criação do Território Federal do Amapá, houve tentativas de criação de uma província
separada do Grão Pará, com sede administrativa em Macapá, tal como a proposta de criação da Província
de Oiapókya, pelo deputado Cândido Mendes, porém rejeitada pela Assembleia Geral do Império do
Brasil.

* Atualmente, a maior parte da população negra se concentra nas áreas rurais de Macapá e Santana, e tem
o cultivo da terra como base de sua economia; Houve uma rota de fuga de escravos para a região norte do
Amapá, área contestada pela França, quando o governo francês decretou a abolição da escravidão em
1848; Nas últimas décadas, dezenas de comunidades quilombolas tiveram Certidão de
Autorreconhecimento emitida pela Fundação Cultural Palmares, mas um número bem menor possui título
de regularização fundiária.

* Segundo a Agência Nacional de Águas (ANA), o estado do Amapá faz parte de uma importante região
hidrográfica brasileira que apresenta, dentre outras, as seguintes características: com densidade
populacional menor que a média nacional, concentra a maior disponibilidade de águas superficiais do
país.

* Sobre o Estado do Amapá permitem afirmar com correção que o crescimento da população: é resultado
do crescimento vegetativo e da migração.

* A criação do Território Federal do Amapá ocorreu por: medida tomada em função de estratégia de
segurança nacional e com vistas ao desenvolvimento regional.

* Sobre a Zona Costeira do Amapá (ZCA), considere: Com cerca de 750 km de extensão, é considerada a
mais preservada e menos densamente povoada do país. A foz do rio Araguari constitui um marco
divisório entre a zona costeira oceânica ao norte e a zona costeira estuarina ao sul.
* Entre as tentativas de criação de uma província autônoma, separada do Grão Pará, com sede
administrativa em Macapá, destaca-se: a proposta de criação da Província de Oiapókya pelo deputado
Cândido Mendes em 1853, rejeitada pela Assembleia Geral do Império do Brasil.

* Segundo o censo de 2010, o Amapá: foi um dos estados do país que mais aumentou sua população em
termos relativos.

* O significado do nome “Macapá” remete à língua tupi e aos indígenas nativos da região, homenageados
em alguns espaços museográficos da cidade, a exemplo das casas dos índios Palikur e Waiãpi que se
encontram no Museu Sacaca.

* Os lagos têm sua origem em antigas depressões limitadas por barreiras, que foram se formando pela
deposição de sedimento que estancaram a água.

* O fim da Pororoca no rio Araguari também está ligado ao avanço dos rebanhos bubalinos.

* O rio Gurijuba é o rio amapaense que atualmente apresenta o fenômeno da pororoca.

* As áreas de ressacas são ambientes úmidos encontrados em eixos urbanos no Amapá como no caso das
cidades de Macapá e Santana.

* As florestas no Amapá colocam o processo de evapotranspiração no clima; As marés influenciam nos


invernos amazônicos no Amapá; O pré-inverno acontece em novembro após o Equinócio de Setembro; O
clima amapaense é equatorial quente e úmido; O clima amapaense apresenta a influência das massas de ar
quente –mEc/mEt.

* Sob o reinado de D. Pedro II, a província do Pará assina a lei nº 281 de 06 de setembro de 1856. Sobre
esta lei em relação à Macapá é correto afirmar: Fortalece o processo de ocupação da vila de São José de
Macapá.

* O Marabaixo foi criado pelos Negros Africanos, trazidos em meados do Século XVIII para a construção
da Fortaleza e os serviços dos colonos, seu ritmo imita o balançar dos navios ao longo do trajeto pelo
Oceano Atlântico e traz as lembranças e recordações de sua cultura e memória africana, refirmando seus
valores e identidade.

* Durante a Cabanagem, guerra civil que marcou o território do Grão Pará em meados do século XIX, o
atual território do Amapá serviu como local de concentração de forças legalistas, principalmente em
Macapá e Mazagão, amparadas pelas elites locais e contrárias aos cabanos.

* Cabanagem foi uma revolta que aconteceu na província do Grão-Pará, entre 1835 e 1840 durante o
período regencial, logo após a abdicação de Dom Pedro I e enquanto se aguardava Dom Pedro II atingir a
maioridade. Nesse período o império brasileiro foi governado por regentes.

* As causas da revolta foram a grave situação econômica e social da região e a disputa pelo poder na
província. Os principais líderes eram indígenas, negros e pobres, mortos pelas tropas regenciais.

* As principais causas da Cabanagem foram: crise política e econômica no Grão-Pará; autoritarismo do


governo local nomeado pelos regentes; camadas populares exigiam melhores condições de vida e o fim da
escravidão; disputas entre brasileiros e portugueses.

* A chegada de Bernardo Lobo de Sousa para governar a província desencadeou uma revolta armada. Sua
forma autoritária e repressiva de governar o Grão-Pará fez com que os revoltosos fizessem um levante
para derrubá-lo do poder e definitivamente expulsar os portugueses que controlavam o comércio da
região.
* Em 1835, começava a Revolta da Cabanagem, fruto da resistência do Grão-Pará contra as péssimas
condições sociais, a presença portuguesa e o autoritarismo dos governantes enviados pela regência. O
nome da revolta é uma referência ao termo como os revoltosos foram chamados: cabanos, que moravam
em palafitas, também conhecidas como cabanas.

* Félix Clemente Malcher e Francisco Vinagre prenderam e mataram o governador Bernardo Lobo de
Sousa e instalaram um novo governo no Grão-Pará, liderado por Malcher. Porém, como aconteceu em
várias revoltas provinciais, os integrantes do novo governo entraram em conflito por conta dos diversos
interesses que entraram em choque.

* Francisco Vinagre se desentendeu com Félix Malcher e, como liderava as tropas, tentou derrubar o
novo governante, mas acabou preso. Seu irmão, Antônio Vinagre, assassinou Melcher e empossou
Francisco como governador do Grão-Pará.

* Outro líder que começou a se destacar na Cabanagem foi Eduardo Angelim, muito popular na camada
mais pobre. Angelim liderou as tropas revoltosas contra o ataque do almirante britânico John Taylor, que
chefiou os soldados imperiais no combate aos cabanos. Apesar de Taylor ter ocupado a capital Belém, as
tropas de Angelim conseguiram reverter a situação, expulsar o almirante e assumir o comando da capital,
proclamando um governo republicano.

* Eduardo Angelim se tornou o novo governador do Grão-Pará e decidiu fazer um governo voltado às
questões sociais e econômicas que tanto afligiam as camadas mais pobres da província. Apesar de ter
apoio popular, Angelim não tinha apoio político, o que não garantiu a estabilidade do governo
republicano recém-instalado.

* Entre 1837 e 1840, a luta entre revoltosos e governo regencial se deu de forma violenta. A Cabanagem
saiu derrotada, mas entrou para a história como sendo a única revolta em que representantes das camadas
populares assumiram o poder em uma província.

* A Cabanagem deixou uma carnificina de mais de trinta mil mortos quase 30 a 40% de uma população
da província. Dizimou populações ribeirinhas, quilombolas, indígenas, bem como membros da elite local.

* As mulheres foram fundamentais na Cabanagem, pois eram elas que levavam informações e comida
para o bando revoltado.

* A Cabanagem foi uma das poucas revoltas do período regencial que congregou várias classes sociais.

* Em Belém existe o Memorial da Cabanagem que abriga os restos mortais dos líderes da revolta.

* Em 2016, a Cabanagem inspirou um musical, escrito por Valdecir Manuel Affonso Palhares e com
música de Luiz Pardal e Jacinto Kahwage.

* O Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDH-M) é uma medida que varia de 0 a 1


considerando alguns indicadores sociais. Quanto mais próximo de 0, pior é o desenvolvimento humano
do município. Quanto mais próximo de 1, mais alto é o desenvolvimento do município. O IDH-M de
Macapá teve uma importante evolução entre os anos de 1991, quando o Índice era de 0,525 e 2010,
quando passou a ser de 0,733. Os indicadores que mais contribuíram para o aumento do IDH-M de
Macapá foram educação e longevidade.

* A região amazônica apresenta como vocação natural o cultivo de plantas perenes. Muitas destas frutas
são pouco conhecidas fora de sua região de ocorrência, mas apresentam-se com potencial econômico
importante tendo em vista sua utilização na alimentação das populações locais e na indústria de produtos
alimentícios. Dentre estas frutas destaca-se o açaí, fruto do açaizeiro. Sua importância atrai instituições do
governo que desenvolvem projetos, entre outros, de desenvolvimento de tecnologias de manejo
sustentável de açaizais nativos.
* A Floresta Estadual do Amapá possui quatro módulos territoriais que compreendem uma área
descontínua de 2.300.000 ha, cerca de 16% do território estadual. seu aproveitamento será disponibilizado
sob regime de concessão para a utilização de produtos madeireiros e não-madeireiros.

* Uma característica importante da geografia física do Amapá é o fato de que apresenta clima equatorial
com forte influência da zona de convergência intertropica.

* A baixa renda dos pequenos produtores dificulta a compra de corretivos e fertilizantes trazidos de outras
regiões. A inexistência de um cadastro fundiário e o reduzido percentual de terras tituladas devido à falta
de regularização. A deficiência da infraestrutura de transporte dificulta a distribuição e a comercialização
dos produtos agrícolas. O regime itinerante de "roças" impõe constantes desmatamentos, queimadas e
consequente degradação ambiental.

* A criação do Território Federal do Amapá no ano de 1943, atendeu a vários objetivos do governo de
Getúlio Vargas, a proteção das áreas de fronteiras que apresentavam baixas densidades demográficas.

* O Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDH-M) é uma medida que varia de 0 a 1


considerando alguns indicadores sociais. Quanto mais próximo de 0, pior é o desenvolvimento humano
do município. Quanto mais próximo de 1, mais alto é o desenvolvimento do município. O IDH-M de
Macapá teve uma importante evolução entre os anos de 1991, quando o Índice era de 0,525 e 2010,
quando passou a ser de 0,733. Os indicadores que mais contribuíram para o aumento do IDH-M de
Macapá foram educação e longevidade.

* A região amazônica apresenta como vocação natural o cultivo de plantas perenes. Muitas destas frutas
são pouco conhecidas fora de sua região de ocorrência, mas apresentam-se com potencial econômico
importante tendo em vista sua utilização na alimentação das populações locais e na indústria de produtos
alimentícios. Dentre estas frutas destaca-se o açaí, fruto do açaizeiro. Sua importância atrai instituições do
governo que desenvolvem projetos, entre outros, de desenvolvimento de tecnologias de manejo
sustentável de açaizais nativos.

* A Floresta Estadual do Amapá possui quatro módulos territoriais que compreendem uma área
descontínua de 2.300.000 ha, cerca de 16% do território estadual. seu aproveitamento será disponibilizado
sob regime de concessão para a utilização de produtos madeireiros e não-madeireiros.

* Uma característica importante da geografia física do Amapá é o fato de que apresenta clima equatorial
com forte influência da zona de convergência intertropica.

* A baixa renda dos pequenos produtores dificulta a compra de corretivos e fertilizantes trazidos de outras
regiões. A inexistência de um cadastro fundiário e o reduzido percentual de terras tituladas devido à falta
de regularização. A deficiência da infraestrutura de transporte dificulta a distribuição e a comercialização
dos produtos agrícolas. O regime itinerante de "roças" impõe constantes desmatamentos, queimadas e
consequente degradação ambiental.

* A criação do Território Federal do Amapá no ano de 1943, atendeu a vários objetivos do governo de
Getúlio Vargas, a proteção das áreas de fronteiras que apresentavam baixas densidades demográficas.

* Sendo de origem tipicamente litorânea, Amapá apresenta sua história já nos primeiros séculos de
colonização, onde em 1988 foi instaurado como estado federativo, formando - se territorialmente em dois
hemisférios – Norte e Sul.
* Foi por volta de janeiro de 1500 que Vicente Pinzón aportou no litoral brasileiro, sendo o primeiro
europeu a navegar pelo litoral do Amapá.

* A palavra amapá é de origem indígena e vem da nação Nuaruaque, que habitava a região Norte do
Brasil, na época do descobrimento. Significa, segundo Antônio Lopes (Topônimos Tupis, in Revista de
Geografia e História, nº 2, São Luís, Sioge -Ma, 1947), “Lugar da Chuva”. AMA (Chuva) + PA ou PABA
(Lugar, estância, morada). Uma planta, de nome Hancornia Amapá, recebeu esse nome em homenagem
ao lugar.

*O nome do Município de Amapá, assim como o do Estado do Amapá, originou -se de uma espécie de
árvore brasileira, ou amazônica, chamada amapazeiro, que possui um tronco volumoso, um metro de
diâmetro na base, casca espessa, por onde escorre um abundante leite branco: o leite de Amapá. Seus
frutos, em formato de maçã, são bastante saborosos, entretanto, é na farmacopéia que o leite do Amapá
tem maior aproveitabilidade. É utilizado para combater diversos males, dentre os quais a tuberculose e
problemas gastrintestinais. Antigamente era exportado, embora em pequenas quantidades, até mesmo
para o sul do país.

* O Estado do Amapá absorve um conjunto de tradições, lendas, crenças e costumes típicos de um povo
que tem uma cultura rica em folclore, culinária, dança e arte. Já no folclore do Amapá, por possuir
diversas influências indígenas, africanas e até religiosas, são realizadas durante o ano as manifestações
que ajudam a preservar as tradições e culturas do povo de cada região do Estado. Sendo assim, com toda
sua base histórica, Amapá é considerado uma nação: Sincretista, pois apresenta uma ampla diversidade
cultural e principalmente étnica.

* Com relação ao relevo do território amapaense, O baixo planalto terciário corresponde aos planaltos
levemente ondulados, apresentando também planícies formadas por encostas tipicamente litorâneas.

* O relevo do Amapá é predominantemente plano, principalmente nas imediações do litoral, formando


um interior planáltica com presença de morros e serras, desenvolvendo as duas principais serras: Serra
Lombarda e do Tumucumaque. Vale ressaltar que a classificação do relevo brasileiro é constituída por
três constituições gerais: planaltos, planícies e depressões, sendo três delas encontradas no Amapá.

* O território amapaense apresenta uma vasta rede hidrográfica de constituições caudalosas de rios
perenes e alto volume e extensão. Os rios no Brasil são constituídos por formações planálticas e de
alimentação fluvial. Um pouco menos da metade dos terrenos hídricos do Amapá é constituído por
formações da bacia amazônica – maior bacia hidrográfica do Brasil. Por ser a base natural do território, as
bacias hidrográficas do Amapá desenvolvem um vasto poder econômico, principalmente nas atividades
pesqueiras e transportes rodoviários. Vale ressaltar que dentre suas formações de desembocaduras
podemos citar que suas corredeiras formam a base de saída para o Atlântico, constituindo assim
formações exorreicas.

* A dinâmica climática no Brasil é constituída por três grandes configurações, os climas equatorial,
tropical e subtropical. No estado do Amapá podemos encontrar uma influência em larga escala de
maneira regional. Tal predominância é constituída pelo clima: Equatorial super -úmido – caracterizado
pelos altos volumes e cargas hídricas da Amazônia.

* Foi no século XX na PRIMEIRA metade que foi criado o território federal, com administração conjunta
do governo federal e do estado do Amapá, sendo sua história marcada por características que tornaram o
estado extremamente importante no cenário político nacional e em suas estruturas internas e externas.

* Um fator culminante no processo histórico regional foi a chegada dos jesuítas já muito antes do século
XVII sendo ocorrida de forma diferente da região Centro -Oeste, posteriormente ocupada. Em tal
processo os bandeirantes também participaram de tais formações e conquistas regionais, com o objetivo
de adquirir novos território e principalmente, trabalhadores para desenvolvimento e extração de novos
materiais para a Coroa.

* As maiores médias nacionais de urbanização, sendo mais da metade vivem em áreas urbanas.
* O setor industrial qualquer território e principalmente no estado do Amapá é uma das principais
preocupações da economia. Sendo um meio intermediário de produção, a indústria proporciona um
beneficiamento, ou seja, a transformação de produtos que partem do setor primário para serem
comercializados no setor de serviços, onde apresenta-se predominante no estado. Os serviços industriais
de utilidade pública atuam - nos mais diversos setores infra-estruturais das cidades e municípios. As
atividades industriais no Amapá são a 19ª na colocação em exportações industriais do país, sendo um
fornecedor internacional.

* A zona franca verde é um dos incentivos, concedidos pelo Governo Federal, para produção industrial
nas Áreas de Livre Comércio implantadas no Brasil.

* O Projeto gerido pela ICOMI foi concebido no Governo de J.K com vista a exploração de cobre na
região do Vale do Jari; (B) Foi o primeiro grande projeto da Amazônia com a exploração de jazidas de
manganês feitos pela U.Steel C.O em parceria com a ICOMI.
* A criação do território do Amapá ocorreu na década de 1940, no governo de Getúlio Vargas.

* Sobre o manifestação cultural intitulada Marabaixo, observe as informações abaixo: em 2018, o


Marabaixo foi tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico e Nacional (IPHAN) como
patrimônio imaterial do Brasil; o Marabaixo é uma manifestação cultural de origem africana típica de
comunidades afrodescendentes do Amapá, que inclui dança de roda, canto e percussão ligados às festas
do catolicismo popular em louvor aos santos padroeiros da comunidade; o instrumento musical
característico do marabaixo é a caixa de marabaixo.

* Sob o reinado de D. Pedro II, a província do Pará assina a lei nº 281 de 06 de setembro de 1856 que
Eleva a vila de São José de Macapá à categoria de cidade.

* Os municípios menos populosos são: Pracuúba, Serra do Navio e Itaubal do Piriri.

* Uma característica importante da geografia física do Amapá é o fato de que apresenta clima equatorial
com forte influência da zona de convergência intertropical.

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