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FARMACOLOGIA

Parte I

SISTEMA DE ENSINO

Livro Eletrônico
FARMACOLOGIA
Parte I
Prof.ª Ana Carolina Ayres

SUMÁRIO
Noções de Farmacologia: Farmacocinética e Farmacodinâmica...........................3
1. Introdução..............................................................................................3
2. Apresentação da Professora......................................................................3
3. Conceitos Importantes.............................................................................4
3.1. Relação entre Receptores para Ação das Drogas........................................5
4. Absorção e Distribuição.......................................................................... 10
5. Eliminação............................................................................................ 10
6. Droga.................................................................................................. 11
7. Farmacovigilância.................................................................................. 11
8. Práticas Seguras para Prescrição de Medicamentos..................................... 13
9. Vias de Administração de Medicamentos................................................... 14
9.1. Os Onze Certos................................................................................... 28
10. Legislação........................................................................................... 30
Resumo.................................................................................................... 44
Questões de Concurso................................................................................ 55
Gabarito................................................................................................... 68
Referências Bibliográficas........................................................................... 69

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Parte I
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NOÇÕES DE FARMACOLOGIA: FARMACOCINÉTICA E FARMA-


CODINÂMICA

1. Introdução

Olá, concurseiro(a), tudo bem?

Nesta primeira aula do módulo, vamos estudar as bases da Farmacologia, co-

nhecimentos iniciais para a realização das demais aulas do módulo.

Não esqueça que farmacologia, diluição, vias e medicamentos são as atividades

mais comuns da atividade técnica, portanto NÃO EXISTE prova sem esse conteúdo!

Durante esse módulo, veremos desde as definições pertinentes ao assunto ao

básico de cálculo matemático para diluição de medicações.

Toda aula será pautada em referenciais teóricos reais e na legislação que auto-

riza o profissional de enfermagem a trabalhar com medicamentos.

Inicialmente, partiremos das definições de farmacologia e os conceitos de dro-

ga, fármaco, medicamento e remédio. Diferenciaremos farmacodinâmica de farma-

cocinética e iremos até as formas farmacêuticas e as vias de administração.

Na segunda aula, trabalharemos com os cálculos de medicamentos e diluições. E,

na terceira aula, veremos as indicações dos medicamentos, efeitos adversos e reações.

2. Apresentação da Professora

Sou a professora Ana Carolina Ayres, sou graduada em Enfermagem pela

Universidade Católica do Salvador e Pedagogia pela Universidade Federal da Bahia.

Fiz Residência em Terapia Intensiva pela Universidade Federal da Bahia e pós-gra-

duação em Auditoria dos Serviços de Saúde e em Metodologia do Ensino, Pesquisa

e Extensão em Educação. Atualmente, curso Pós-Graduação em Micropolítica e

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Gestão do SUS pela Universidade Federal Fluminense. Fui concursada do governo

do Estado da Bahia e da Prefeitura Municipal de Salvador e Aprovada em dois con-

cursos da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares. Atualmente, estou atuando

como professora em concursos. Tenho mais de 10 anos de experiência em con-

cursos, sendo aprovada no final da primeira graduação. Atuei no ensino em todas

as modalidades. Também tenho 11 anos de experiência assistencial nas unidades

críticas e na formação de residentes e especialistas.

Ao longo de minha vida docente, percebi a importância da formação e da dedi-

cação para a aprovação em concursos públicos. Faço provas e sou aprovada desde

o final da década de 90 e vejo que, quando nos dedicamos ferozmente ao nosso

intuito, APENAS, SOMENTE, APENAS, uma vaga é necessária!

3. Conceitos Importantes

A farmacologia (do grego, pharmakos, droga; e logos, estudo) é a ciência que es-

tuda como os medicamentos ou substâncias interagem com o organismo, sendo

capazes de promover alterações funcionais e estruturais (PIRES, 2010).

A farmacocinética estuda o caminho percorrido pelo medicamento no organis-

mo, desde a sua administração até a sua eliminação. Pode ser definida, de for-

ma mais exata, como o estudo quantitativo dos processos de absorção,

distribuição, biotransformação e eliminação dos fármacos “in natura” ou

dos seus metabolitos (ANVISA, 2003).

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A farmacodinâmica estuda a inter-relação da concentração de uma droga entre a

biofase1 e a estrutura alvo, bem como o respectivo mecanismo de ação. Os conheci-

mentos sobre o local e o mecanismo de ação de fármacos têm crescido graças à inten-

sificação das pesquisas bioquímicas e farmacológicas nesse campo (ANVISA, 2003).

Para que você não se esqueça, segue um quadro:

FARMACOCINÉTICA FARMACODINÂMICA
Caminho do medicamento no organismo. Concentração de uma droga e seu mecanismo
de ação.

Em resumo, podemos dividir a Farmacologia assim:

1. Fase farmacêutica:

• dose administrada;

• desintegração do medicamento;

• dissolução da substância ativa.

2. Fase farmacocinética:

• absorção;

• distribuição;

• metabolização/biotransformação;

• excreção.

3. Fase farmacodinâmica:

• Interação droga x receptor.

3.1. Relação entre Receptores para Ação das Drogas

Fases da ação dos fármacos no organismo humano:


1
Entende-se por biofase o espaço diminuto que circunda as imediações da estrutura alvo (ANVISA, 2003).

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DROGA ORGANISMO
FARMACOCINÉTICA FARMACODINÂMICA

• Vias de administração •Local de ação

• Absorção •Mecanismo de ação

• Distribuição •Efeitos Concentração no local do receptor

• Biotransformação
• Eliminação

Fonte da tabela: UFJF. Aula de Farmacologia. Disponível em: http://www.ufjf.br/farmacologia/


files/2013/05/FI-AULA-4-FARMACODINAMICA.pdf

Segundo a UFJF (2013), os efeitos da maioria das drogas resultam da sua inte-

ração com componentes macromoleculares do organismo.

Dado isso, a ação dos receptores se dá a partir (UFJF, 2013):

• Proteínas possuidoras de um ou mais sítios que, quando ativados por subs-

tâncias endógenas, são capazes de desencadear uma resposta fisiológica.

• SÍTIOS DE AÇÃO: Locais onde as substâncias endógenas ou exógenas (fár-

macos) interagem para promover uma resposta fisiológica ou farmacológica.

Não esqueça: em farmacologia: receptor – local onde o fármaco interage

e produz um efeito farmacológico.

• PRINCIPAIS ALVOS PARA AÇÃO DOS FÁRMACOS (UFJF, 2013):

– receptores (receptores para ligantes reguladores endógenos);

– canais iônicos;

– transportadores;

– enzimas;

– proteínas estruturais.

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Esquematizando!

Aqui temos mais conceitos importantes! Memorize!

Conceitos básicos:

• Fármaco: substância química capaz de provocar algum efeito terapêutico no

organismo (SANTOS; SILVA, 2014).

• Medicamento: produto tecnicamente elaborado contendo um ou mais fárma-

cos. Os outros componentes do medicamento recebem a denominação de

excipientes, os quais podem ter as mais variadas funções, como melhorar

o sabor, odor e até mesmo atuar como conservantes do mesmo; lembrando

que, do ponto de vista terapêutico, o excipiente é inerte, não devendo tam-

bém, interagir com o fármaco. Os medicamentos podem ser classificados em

(SANTOS; SILVA, 2014):

• magistrais;

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• oficinais;

• oficiais, que são:

Medicamento de referência – medicamento inovador registrado no órgão

federal responsável pela vigilância sanitária e comercializado no país, cuja eficácia,

segurança e qualidade foram comprovadas cientificamente junto ao órgão federal

competente, por ocasião do registro. A eficácia e a segurança do medicamento de

referência são comprovadas por estudos clínicos (MACIULEVICIUS, 2014).

Medicamento similar – contém o mesmo ou os mesmos princípios ativos,

apresenta mesma concentração, forma farmacêutica, via de administração, poso-

logia e indicação terapêutica. Desde 2003, passou a comprovar a equivalência com

o medicamento de referência registrado na Anvisa (MACIULEVICIUS, 2014).

Medicamento genérico – é aquele que contém o mesmo princípio ativo, na

mesma concentração, forma farmacêutica, via de administração, posologia e com

a mesma indicação terapêutica do medicamento de referência. O genérico já é in-

tercambiável pela norma atual (MACIULEVICIUS, 2014).

Para ser intercambiável, ou seja, substituível, o medicamento deve apresentar um

dos três testes: bioequivalência (no caso dos genéricos); biodisponibilidade (para

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os similares); e bioisenção, quando não se aplicam a nenhum dos dois casos ante-

riores. O objetivo das três análises é comprovar a igualdade dos produtos (MACIU-

LEVICIUS, 2014).

Remédio: qualquer tratamento que faça bem à saúde do paciente (SANTOS;

SILVA, 2014).

Dose: quantidade de fármaco capaz de provocar alterações no organismo. Esta

dose pode ser eficaz (DE), letal (DL), de ataque ou de manutenção (SANTOS; SIL-

VA, 2014).

A DE é dose capaz de produzir o efeito terapêutico desejado, podendo

ser classificada em mínima, eficaz e máxima tolerada. A DL, por sua vez, é

a dose capaz de causar mortalidade. Em ambos os casos (DE e DL), a efi-

cácia pode ser determinada em porcentagem, portanto, DE é a dose eficaz

em 50% dos tecidos ou pacientes (SANTOS; SILVA, 2014).

Posologia: estudo da dosagem, de como a dose deve ser empregada (SAN-

TOS; SILVA, 2014).

Forma farmacêutica: é forma de apresentação do medicamento: comprimi-

dos, cápsulas, xaropes etc. (SANTOS; SILVA, 2014).

Interação medicamentosa: efeito resultante da interação entre dois fárma-

cos, podendo como resultado final ocorrer o aumento, redução ou atenuação do

efeito farmacológico de ou mais fármacos envolvidos (SANTOS; SILVA, 2014).

Efeito indesejado: efeito provocado pela ação do fármaco no organismo indi-

ferente do planejado. Pode ser classificado em previsível e imprevisível. Os efeitos

previsíveis podem se dividir em: toxicidade por superdosagem, efeito secundário

(reação provocada pelos efeitos principais do fármaco em um sítio diferente do

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alvo principal), efeito colateral e interações medicamentosas. Por sua vez, o efeito

imprevisível pode ser dividido em: idiossincrático, alérgico e intolerância (SANTOS;

SILVA, 2014).

4. Absorção e Distribuição

Ao atingir a corrente sanguínea, o fármaco irá se distribuir pelo organismo e

durante esta etapa ele atingirá o seu local de ação, logo, percebe-se que a velo-

cidade com que o fármaco atinge o seu local de ação dependerá da absorção e da

distribuição. Pode-se definir, resumidamente, a absorção como sendo a passa-

gem do fármaco do local onde foi administrado para a corrente sanguínea,

por sua vez, a distribuição seria caracterizada pelo transporte reversível do

fármaco para outros sítios do organismo. Em ambos os casos há a necessidade

de transpor a membrana plasmática (SANTOS; SILVA, 2014).

Para que você não se esqueça, segue outro quadro:

ABSORÇÃO DISTRIBUIÇÃO
Passagem do local administrado para a corrente Transporte do fármaco para outros sítios do
sanguínea. organismo.

5. Eliminação

O ciclo biológico de um fármaco tem início quando este atinge a corrente san-
guínea, para tal fato ocorrer é preciso que o fármaco possua certas características
físico-químicas como estar em sua forma molecular, ter baixa massa molecular e
boa estabilidade química, com isso o fármaco pode ser absorvido e posteriormente
distribuído. No entanto, para sua eliminação do organismo, esse fármaco pode so-
frer reações de biotransformação, com a formação de metabólitos que terão uma

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maior facilidade em ser excretado por umas das vias convencionais do organismo
como a urinária, pulmonar, fecal, suor, leite, saliva e biliar (SANTOS; SILVA, 2014).

6. Droga

As drogas são definidas como toda substância, natural ou não, que modifica as
funções normais de um organismo (MORITZ, 2003).
Segundo a OMS, o conceito de droga restringe-se às substâncias usadas no ho-
mem para diagnóstico, prevenção e tratamento das doenças (MORITZ, 2003).

7. Farmacovigilância

O uso de medicamentos pode causar problemas à saúde, algo que é conhecido


tecnicamente como evento ou reação adversa. Embora não seja o efeito esperado
em uma terapia, existe a possibilidade do produto não corresponder ao efeito de-
sejado e frustrar as expectativas de profissionais de Saúde e pacientes quanto ao
tratamento (ANVISA, 2018).

Um evento ou uma reação adversa inclui os casos previstos em bulas, como

aqueles que são relativamente frequentes e esperados. São as reações mais co-

muns. Já as reações inesperadas e graves são incomuns e podem gerar sinais de

alerta (ANVISA, 2018).

A notificação de eventos e reações adversas é parte do trabalho realizado pela

Anvisa no âmbito da farmacovigilância, que é definida pela Organização Mundial de

Saúde (OMS) como “a ciência e atividades relativas à identificação, avalia-

ção, compreensão e prevenção de efeitos adversos ou quaisquer proble-

mas relacionados ao uso de medicamentos” (ANVISA, 2018).

Também são questões relevantes para a farmacovigilância os eventos adversos

causados por inefetividade terapêutica, erros de medicação, uso de medicamentos

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para indicações não aprovadas no registro, uso abusivo, intoxicações e interações

medicamentosas (ANVISA, 2018).

Entenda por meio do seguinte esquema:

USO DE MEDICAMENTO

EVENTO OU REAÇÃO ADVERSA

CASOS PREVISTOS (BULAS) OU INESPERADOS

NOTIFICAÇÃO DO EVENTO (ANVISA)

FARMACOVIGILÂNCIA

Vamos praticar um pouco?

1. (CESGRANRIO/UNIRIO/2016) Os incidentes relacionados ao uso da talidomida

na década de 1960 estimularam a implantação de iniciativas, tais como a(o)

a) Farmacovigilância

b) Vigilância Epidemiológica

c) Notificação Voluntária

d) busca ativa de dados

e) emprego do método NNISS

Letra a.

A notificação de eventos e reações adversas é parte do trabalho realizado pela An-

visa no âmbito da farmacovigilância, que é definida pela Organização Mundial de

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Saúde (OMS) como “a ciência e atividades relativas à identificação, avaliação, com-

preensão e prevenção de efeitos adversos ou quaisquer problemas relacionados ao

uso de medicamentos” (ANVISA, 2018).

8. Práticas Seguras para Prescrição de Medicamentos

As prescrições, quanto ao tipo, classificam-se como:

• urgência/emergência: quando indica a necessidade do início imediato de tra-

tamento. Geralmente, possui dose única (ANVISA, 2013);

• pro re nata ou caso necessário: quando o tratamento prescrito deve ser admi-

nistrado de acordo com uma necessidade específica do paciente, considerando-se

o tempo mínimo entre as administrações e a dose máxima (ANVISA, 2013);

• baseada em protocolos: quando são preestabelecidas com critérios de início

do uso, decurso e conclusão, sendo muito comum em quimioterapia antineo-

plásica (ANVISA, 2013);

• padrão: aquela que inicia um tratamento até que o prescritor o interrompa;

padrão com data de fechamento: quando se indica o início e fim do tratamento,

sendo amplamente usada para prescrição de antimicrobianos em meio ambu-

latorial (ANVISA, 2013);

• verbal: utilizada em situações de emergência, sendo escrita posteriormente,

possuindo, em decorrência, elevado risco de erros e deverá ser restrita às

situações para as quais é prevista (ANVISA, 2013).

Quanto à origem, a prescrição pode ser (ANVISA, 2013):

• ambulatorial;

• hospitalar;

• proveniente de outro tipo de estabelecimento de saúde.

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9. Vias de Administração de Medicamentos

As vias são distribuídas da seguinte maneira:

1. Via oral:

• absorção intestinal;

• absorção sublingual.

2. Via retal.

3. Via injetável:

• via intradérmica;

• via subcutânea;

• via intramuscular;

• via endovenosa.

4. Outras vias:

• inalatória;

• ocular;

• intranasal;

• dérmica;

• vaginal.

Com relação à via e o local, temos os principais veículos de apresenta-

ção dos medicamentos, que são os seguintes:

VIA LOCAL VEÍCULO


Cutânea Pele Unguento, creme, loção
Sublingual Sob a língua Comprimido, spray
Bucal Entre as maçãs do rosto Pastilha
Vaginal Na vagina Ducha

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Retal No reto Supositório, irrigação


Auditiva Ouvido Gotas, irrigação
Oftálmica, nasal Olho, nariz Gotas, unguento, spray

Disponível em: http://s3.amazonaws.com/magoo/ABAAAep9AAL-21.jpg

Também podemos esquematizar desta forma:

Vias de administração de medicamentos:

Os músculos específicos para a administração de medicamentos que são:

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Disponível em: http://slideplayer.com.br/3250504/11/images/84/Locais+de+aplica%C3%A7%-


C3%A3º+IM+Regi%C3%A3º+Deltoidiana+-+M%C3%BAsculo+Delto%C3%ADde%2C+2+a+4+-
cm+abaixo+do+processo+acromial..jpg

Técnica em Z:

• recomendado para medicação IM com objetivo de reduzir a irritação local da

pele;

• a técnica bloqueia o medicamento dentro do tecido muscular;

• indicação para medicação irritante como o ferro;

• o enfermeiro seleciona uma região para IM (músculo grande e profundo);

• depois usa agulha nova na hora de administrar para não ter medicação fora

da seringa;

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• em seguida, faz antissepsia da região, puxa lateralmente a pele e o tecido

subcutâneo 2,5 a 3,5 cm; segurando a pele esticada com a mão não domi-

nante, o enfermeiro introduz a agulha profundamente. Deve-se segurar a

seringa e aspirar com a mão, não havendo retorno de sangue, injetar a medi-

cação devagar. A agulha deve permanecer por 10 seg. para que a medicação

seja dispersa de forma homogênea.

• após a remoção da agulha solta a pele, o que cria o caminho de zigue-zague,

promovendo um tampão que ocluirá o ponto de introdução para a solução não

refluir para o SC provocando irritação.

Fonte da Imagem: https://image.slidesharecdn.com/aula19-injetveis-160819110937/95/aten-


dente-de-farmcia-injetveis-24-638.jpg?cb=1471605319

Não se esqueça das seguintes informações:

• limitações do deltoide – volume pequeno, risco de lesão dos nervos radial e

axilar;

• dorsoglúteo- não é bem desenvolvido na criança < 1ano e risco de lesão no

nervo isquiático (ciático);

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• uso do músculo lateral da coxa em menores de 2 anos - é preconizado o uso

do músculo lateral da coxa devido a maior proporção muscular; porém, é

muito dolorosa, pela presença de nervo cutâneo-lateral;

• ventroglúteo - fácil acessibilidade e fácil localização, deve ser utilizado acima

de 7 meses; este local apresenta menos risco, pois é livre de vasos ou nervos

importantes e possui tecido subcutâneo de menor espessura;

• locais de preferência IM→ ventroglúteo→ dorsoglúteo→ vasto lateral da coxa→

deltoide.

Contraindicações:

• em pacientes com mecanismo de coagulação prejudicados, com doença vas-

cular periférica oclusiva, edema e choque, porque estas patologias prejudi-

cam a absorção periférica;

• em locais com sinais flogísticos, com edema ou com presença de irritação, em

locais com manchas de nascença, tecido cicatrizado ou lesado.

Via de Administração

São três as camadas da pele: derme, epiderme ou hipoderme (também conhe-

cida como tecido subcutâneo). A administração da insulina se dá na hipoderme.

A partir de agora, descreveremos um compilado de indicações das vias de adminis-

tração, muitas delas presentes no site PortalEnf, 2016.

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Via Subcutânea

https://estudandoenfermagemblog.files.wordpress.
com/2016/07/locais-de-adm-subcutanea.png?w=920

A agulha é inserida por baixo da pele. Depois de injetada, a droga chega aos

pequenos vasos e é transportada pela corrente sanguínea.

É utilizada para muitos medicamentos proteicos, como a insulina, que poderiam

ser digeridos no trato gastrointestinal se fossem tomados pela boca.

Vamos nos aprofundar um pouco mais nas vias de administração de medica-

mentos.

Via Oral

Fonte da imagem: Http://4.bp.blogspot.com/-faiP0OC8QUA/U_-VVTyDAgI/AAAAAAAAASk/


hhQpBDugrZE/s1600/fig14.jpg

Vantagens:

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• a via oral é mais conveniente, segura e barata;

• medicamentos absorvidos pelo trato gastrointestinal.

Desvantagens:

• há variação da taxa de absorção, depende da motilidade GI e de fatores físi-

co-químicos;

• sofre efeito de primeira passagem.

Contraindicação:

• náuseas, vômitos e diarreia.

Via Sublingual

http://extensao.cecierj.edu.br/material_didatico/sau2203/pdfs/aula03.pdf

Vantagens:

• medicamentos absorvidos diretamente pelos pequenos vasos sanguíneos ali

situados;

• absorção é rápida e o medicamento ingressa diretamente na circulação geral

(drenagem veia cava superior), sem passar através da parede intestinal e

pelo fígado.

Indicações:

• uso de nitroglicerina (angina)

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Desvantagens:

• poucas drogas são adequadas para essa absorção (precisa ser lipossolúvel e

possuir elevada potência), sabor desagradável.

Aplicação Tópica

A aplicação utópica pode ser feita:

• nas mucosas – a absorção por meio de mucosas ocorre rápida e eficaz, na

verdade, os anestésicos locais aplicados para efeito local algumas vezes são

absorvidos tão rapidamente que provocam efeitos tóxicos sistêmicos.

• na pele – bem poucas substâncias facilmente penetram por meio da pele ín-

tegra. A absorção das drogas que o fazem é proporcional à superfície sobre a

qual são aplicadas e à sua lipossolubilidade.

A absorção possui uma maior facilidade em meio a pele com abrasão, queima-

duras ou soluções de continuidade.

As reações inflamatórias e determinados tipos de problemas que variam para

mais o fluxo sanguíneo cutâneo, diretamente proporcional também aumentam a

absorção.

Para a penetração por essa via, não se deve receitar grandes quantidades de

drogas. Essas devem ser de fácil absorção e não irritantes do tecido.

Via Retal

Na aplicação pela via retal, o medicamento + substância cerosa ⇒ dissolvem-se

depois da inserção no reto.

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Há rápida absorção (revestimento delgado do reto e de abundante irrigação

sanguínea).

É aplicada quando não se pode tomar o medicamento por VO em razão de náu-

seas, impossibilidade de engolir ou alguma restrição à ingestão (exemplo: após

cirurgia).

Deve ser evitada em caso de diarreia.

Hipodermóclise

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Pacientes em cuidados paliativos usualmente necessitam do uso da via SC por

apresentarem dificuldade em receber medicamento por via oral, face à dispneia,

disfagia, vômitos, obstrução intestinal no câncer em estágio avançado.

A hipodermóclise permite o controle adequado dos sintomas clínicos e usá-la

em casa pode oferecer melhor qualidade de vida ao paciente.

Indicações:

• pH próximo à neutralidade e são hidrossolúveis;

• opioides;

• furosemida;

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• hidratação venosa;

• ondansetrona;

• midazolam;

• buscopan.

É incompatível com:

• diazepan;

• diclofenaco;

• eletrólitos não diluídos;

• fenitoína.

É contraindicada nos seguintes casos:

• infusão rápida de grandes volumes;

• desidratação severa;

• distúrbios de coagulação;

• desequilíbrio hidroeletrolítico severo;

• sobrecarga fluidos (ICC, Síndrome de Veia Cava Superior – não puncionar

MMSS);

• edema acentuado e anasarca;

• desidratação severa.

Regiões:

• deltoidiana;

• anterior do tórax;

• escapular;

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• abdominal;

• face lateral da coxa.

Cuidados:

• deve-se proteger com plástico durante o banho com o objetivo de manter a

área seca;

• precisa-se fazer a lavagem das mãos antes do manuseio do cateter (exemplo:

conectar equipos com fluidos ou medicação) para prevenir infecção.

• é necessário observar a área da inserção do dispositivo subcutâneo em rela-

ção a sinais flogísticos;

• nos casos de sinais flogísticos, deve-se usar calor (bolsa térmica para ameni-

zar os sintomas).

Indicações:

• impossibilidade de ingestão por via oral: pacientes em cuidados paliativos que

apresentem embotamento cognitivo, náuseas e vômitos incoercíveis, obstru-

ção do trato gastrintestinal por neoplasia;


• impossibilidade de acesso venoso: pacientes com difícil acesso venoso e que
tenham o seu sofrimento aumentado pelas constantes tentativas de punção;
pacientes cujo acesso venoso represente impossibilidade ou limitação para a
administração de medicamentos e fluidos decorrentes de flebites, trombose
venosa e sinais flogísticos;
• possibilidade de permanência do paciente em domicílio: por ser um método
seguro, sem graves complicações e facilmente manipulado pelo paciente ou
familiar/cuidador, está indicada a terapia subcutânea para o uso em domicílio.

E como a banca trabalha esse conteúdo? Vamos praticar?

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2. (AOCP/CISAMUSEP/2016) Qual das vacinas a seguir deve ser administrada por


via subcutânea?
a) Rotavírus.
b) Febre amarela.
c) Hepatite B.
d) BCG.
e) Pentavalente.

Letra b.
As vacinas são aplicadas por 04 (quatro vias):
• intradérmica (BCG);
• subcutânea (febre amarela);
• intramuscular (hepatite B e pentavalente);
• oral (rotavírus).

Logo, a via de administração da vacina contra a febre amarela é subcutânea.

3. (AOCP/EBSERH UFT/2015) A via parenteral é utilizada na administração de me-

dicamentos não absorvíveis pelo trato gastrointestinal e proporciona ação imediata

dos medicamentos, além de estar subdividida em diversas vias, sendo elas:

a) vaginal, sublingual, intradérmica e endovenosa.

b) IM, ID, oral, retal.

c) auricular, nasal, tópico, oral.

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d) intradérmica, subcutânea, intramuscular e endovenosa.

e) nasal, oftalmológica, intramuscular.

Letra d.

Todas são parenterais.

a) Errada. Vaginal e Sublingual não são parenterais.

b) Errada. Ora e retal não são parenterais.

c) Errada. Nenhuma é parenteral.

e) Errada. Apenas a muscular é parenteral.

4. (FCC/TRT PE/2012) A hipodermóclise é intervenção utilizada em pacientes no

ambiente hospitalar. No atendimento domiciliar, dentre as indicações destaca-se

a) embotamento cognitivo.

b) distúrbio de coagulação.

c) síndrome da veia cava superior.

d) anasarca.

e) congestão pulmonar.

Letra a.

Observando-se as indicações e as contraindicações, percebemos que uma das indi-

cações é o embotamento cognitivo.

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Utilização dos Medicamentos

Para o uso de medicamentos por meio da hipodermóclise, é preciso diluir a

medicação na apresentação líquida em água para injeção. Exceções: ketamina e

ondansetrona devem ser diluídos em solução salina a 0,9%. Vejamos agora outras

informações importantes para o uso do método em pacientes (BARBOZA, 2016).

Volume: diluir a medicação em 100%, ou seja, se a medicação tiver 1ml, a

diluição será para 2ml, 1ml da água para injeção e 1ml do medicamento igual ou

total a 2ml (BARBOZA, 2016).

Regiões de aplicação: deltoidiana, anterior do tórax, escapular, abdominal e

face lateral da coxa (BARBOZA, 2016).

Cuidados durante a permanência do acesso (BARBOZA, 2016):

• proteger com plástico durante o banho com o objetivo de manter a área seca;

• lavagem das mãos antes do manuseio do cateter (exemplo: conectar equipos

com fluidos ou medicação) para prevenir infecção;

• observar a área da inserção do dispositivo subcutâneo em relação a sinais

flogísticos.

 Obs.: nos casos de sinais flogísticos, usar calor (bolsa térmica) para amenizar os

sintomas.

Reações adversas são: edema, dor local e infecção.

5. (CESPE/TJDFT/2015) Julgue o item seguinte com relação a procedimentos téc-

nicos em enfermagem.

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Para a instalação da hipodermóclise – para infusão de fluidos isotônicos e(ou) me-

dicamentos por via subcutânea – deve-se introduzir uma agulha em ângulo de 15º

e fixá-la no espaço subcutâneo.

Errado.

Apesar de a indicação da hipodermóclise estar correta, o ângulo de aplicação é de

45º e não de 15º, como afirma o item. Lembre-se de que o ângulo de 15º é usado

para administração pela via intradérmica.

9.1. Os Onze Certos

Fonte da Imagem: http://ms.corens.portalcofen.gov.br/wp-content/uploads/2015/10/11-cer-


tos1.jpg

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6. (AOCP/EBSERH/UFPA/2016) Em relação às práticas seguras na administração


de medicamentos, assinale a alternativa correta.
a) Uma das regras de segurança é administrar os medicamentos que constem na
prescrição “fazer se necessário”, “conforme ordem médica”, mesmo que a posolo-
gia esteja omitida.
b) A observação dos cinco certos na administração de medicamentos garante que
os erros de administração não ocorrerão.

c) A antecipação ou o atraso da administração do medicamento em relação ao

horário predefinido pode ser alterado de acordo com a necessidade de quem admi-

nistra os medicamentos.

d) Em casos de preparo de pacientes para exames ou jejum, deve-se adiar a ad-

ministração do medicamento sendo, nesse caso, desnecessário o registro da ação.

e) Deve-se implantar a dupla checagem das doses prescritas principalmente para

medicamentos potencialmente perigosos/alta vigilância.

Letra e.

a) Errada. Não é seguro administrar medicamento com prescrição incompleta.

b) Errada. A observação dos certos diminuem a ocorrência de erros.

c) Errada. Não se deve alterar a administração de medicamentos devido necessi-

dades de quem prepara, pois há risco para o paciente de negligência do aplicador.

d) Errada. Caso seja necessário adiar a administração da medicação, deve-se re-

gistrar a ação.

Não se esqueça!!!!

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Sobre responsabilidades e deveres, cabe ressaltar:

Art. 12. Assegurar à pessoa, família e coletividade assistência de enfermagem livre de


danos decorrentes de imperícia, negligência ou imprudência.

10. Legislação

Segundo o Código de Ética dos Profissionais de Enfermagem – Resolução n.

311/2007, temos que:

CAPÍTULO I
DAS RELAÇÕES PROFISSIONAIS
DIREITOS

Art. 10º Aprimorar seus conhecimentos técnicos, científicos e culturais que dão susten-
tação a sua prática profissional.

Seção I
Das Relações com a Pessoa, Família e Coletividade.
Responsabilidades e Deveres

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Art. 12. Assegurar à pessoa, família e coletividade assistência de enfermagem livre de


danos decorrentes de imperícia, negligência ou imprudência.
Art. 13. Avaliar criteriosamente sua competência técnica, científica, ética e legal e so-
mente aceitar encargos ou atribuições, quando capaz de desempenho seguro para si e
para outrem.
Art. 14. Aprimorar os conhecimentos técnicos, científicos, éticos e culturais, em bene-
fício da pessoa, família e coletividade e do desenvolvimento da profissão.
[...]
Art. 17. Prestar adequadas informações à pessoa, família e coletividade a respeito dos
direitos, riscos, benefícios e intercorrências acerca da assistência de enfermagem.
[...]
Art. 21. Proteger a pessoa, família e coletividade contra danos decorrentes de impe-
rícia, negligência ou imprudência por parte de qualquer membro da equipe de saúde.
[...]
PROIBIÇÕES
Art. 30. Administrar medicamentos sem conhecer a ação da droga e sem certi-
ficar-se da possibilidade de riscos.
Art. 32. Executar prescrições de qualquer natureza, que comprometam a segu-
rança da pessoa.
[...]
Seção II
Das Relações com os Trabalhadores de Enfermagem, Saúde e Outros

Parágrafo único. O profissional de enfermagem poderá recusar-se a executar


prescrição medicamentosa e terapêutica em caso de identificação de erro ou
ilegibilidade.
RESPONSABILIDADES E DEVERES
Art. 39. Participar da orientação sobre benefícios, riscos e consequências decorrentes
de exames e de outros procedimentos, na condição de membro da equipe de saúde.

A Resolução n. 564 de 6 de dezembro de 2017 entrará em vigor 120 dias após sua

publicação. Como o edital foi publicado antes do novo código vigorar, trabalhare-

mos com a Resolução n. 311/2017.

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Vamos à prática?

7. (FCC/TRF 3ª REGIÃO/2014) O Técnico em enfermagem, no uso de suas atri-

buições, preparou e administrou medicamentos sem conhecer a ação das drogas

e sem certificar-se da possibilidade dos riscos. Estas ações caracterizam-se como

a) imprudência.

b) imperícia.

c) negligência.

d) deslize.

e) erro.

Letra b.

Observe e memorize o que é cobrado nesta questão. É um tipo de questão que

sempre é cobrada!

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8. (CESGRANRIO/UNIRIO/2016) A reconstituição incorreta de um medicamento

constitui-se em erro de

a) prescrição

b) preparo

c) monitoramento

d) aderência

e) apresentação

Letra b.

A reconstituição incorreta do medicamento está relacionada ao preparo pelo técni-

co de enfermagem.

9. (NUCEPE/UESPI/2016) José é técnico de enfermagem, e de acordo com as suas

atribuições, só deve administrar medicamentos mediante:

a) indicação do tratamento.

b) prescrição médica.

c) avaliação do paciente.

D) anamnese rigorosa.

E) sintomatologia clínica.

Letra b.

Legalmente, o técnico de enfermagem só deve administrar medicamentos após

prescrição médica.

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10. (VUNESP/SMS-SP/2014) Entre os cuidados de enfermagem na administração

de medicação, por via enteral, destaca-se:

a) realizar o teste de locação da sonda após administração do medicamento.

b) lavar o acesso venoso com soro fisiológico, para garantir a permeabilidade do

cateter.

c) manter a sonda fechada, cerca de 30 minutos, após administração, para que

haja tempo na absorção do medicamento.

d) manter salinização do dispositivo após cada administração do medicamento.

e) realizar a instilação de água destilada para minimizar o risco de obstrução do

dispositivo venoso.

Letra c.

O técnico de enfermagem trabalha na manutenção da sonda enteral. Nesta, é ne-

cessário fazer a lavagem após a dieta e após a medicação. Além disso, após a

administração de medicamentos, é necessário que fique 30 minutos fechada para

absorção do medicamento.

11. (CESPE/DEPEN/2015) Acerca de aspectos diversos relativos a farmacologia,

julgue o seguinte item.

Ocorre interação medicamentosa quando a ação de um medicamento é alterada

pela ação de outro, como no caso de dois medicamentos que são administrados de

maneira combinada para promover um efeito sinérgico.

Certo.

Interação medicamentosa: segundo a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (AN-

VISA), a interação medicamentosa é definida como uma resposta farmacológica ou


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clínica à administração de uma combinação de medicamentos, diferente dos efeitos

de dois agentes administrados individualmente (HIPOLABOR, 2015).

Existem interações medicamentosas do tipo medicamento-medicamento, medica-

mento-alimento, medicamento-bebida alcoólica e medicamento-exames laborato-

riais. As interações medicamentosas podem ocorrer entre medicamentos sintéti-

cos, fitoterápicos, chás e ervas medicinais (HIPOLABOR, 2015).

Efeito sinérgico: efeito maior que a soma dos efeitos de cada agente em separado);

potencialização (o efeito de um agente é aumentado quando em combinação com

outro agente).

12. (CESPE/DEPEN/2015) Acerca de aspectos diversos relativos a farmacologia,

julgue o seguinte item.

A farmacocinética representa o segmento da farmacologia que estuda as interações

entre os medicamentos e seus respectivos receptores, bem como a série de even-

tos que resulta na resposta farmacológica.

Errado.

A definição apresentada no item é a de farmacologia. A Farmacocinética estuda a

correlação do organismo com o fármaco, ou seja, em qual ponto ocorre a absor-

ção, locais no qual o fármaco se acumula no organismo, rota de biotransformação

e onde ocorre a sua excreção.

13. (CESPE/DEPEN/2015) Acerca de aspectos diversos relativos a farmacologia,

julgue o seguinte item.

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Placebo é uma preparação farmacêutica que não contém princípio ativo e pode pro-

vocar no indivíduo um efeito nocebo.

Errado.

O placebo não provoca efeito nocebo.

Placebo é toda e qualquer substância sem propriedades farmacológicas, adminis-

trada a pessoas ou grupo de pessoas como se tivesse propriedades terapêuticas.

Nocebo é substância que, não sendo nociva ao organismo, incita sintomas de do-

enças (por efeito psicológico) nos pacientes que a usam.

14. (CESPE/DEPEN/2013) A administração de medicamentos é um dos deveres de

maior responsabilidade da equipe de enfermagem. Antes da administração, deve-se

observar a regra dos sete certos: prescrição certa, leito certo, cliente certo, medica-

mento certo, via certa, dose certa e hora certa. A respeito da via de administração

de medicamentos, julgue o item a seguir.

Para a administração de medicamentos por via intradérmica e por via subcutânea

devem ser utilizadas seringas de 3 mL.

Errada.

Para administração de medicamentos por via intradérmica e subcutânea, utilizamos

seringa de 1ml.

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15. (CESPE/DEPEN/2013) A administração de medicamentos é um dos deveres de

maior responsabilidade da equipe de enfermagem. Antes da administração, deve-se

observar a regra dos sete certos: prescrição certa, leito certo, cliente certo, medi-

camento certo, via certa, dose certa e hora certa. A respeito da via de administra-

ção de medicamentos, julgue o item a seguir.

Na via intravenosa, a absorção do medicamento ocorre de forma constante e lenta.

Certo.

Nessa via, a priori, a velocidade do medicamento é maior, mas é possível que haja

a infusão constante e lentamente, como o caso dos fluidos.

16. (DOM CINTRA/FIOCRUZ/2014) Na enfermaria, um profissional de saúde de

plantão deixou de administrar os medicamentos prescritos para os horários de 14

e 18 horas. Essa conduta caracteriza o crime de:

a) distanásia.

b) negligência.

c) imprudência.

d) imperícia.

e) erro.

Letra b.

Vamos repetir?

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Sobre a distanásia, esta é a prática pela qual se prolonga, através de meios artifi-

ciais e desproporcionais, a vida de um enfermo incurável. Também pode ser conhe-

cida como “obstinação terapêutica”.

17. (COTEC/UNIMONTES/2015) Técnica em Z ou trilha em Z – técnica ideal para

evitar o refluxo do medicamento para a camada subcutânea –, evitando o apare-

cimento de nódulos doloridos por reação inflamatória, principalmente no caso de

aplicações feitas com soluções oleosas ou à base de ferro, evitando manchas escu-

ras na pele. A técnica em Z é indicada para administração de medicamentos por via

a) intradérmica.

b) intraóssea.

c) intravenosa.

d) intramuscular.

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Letra d.

O próprio enunciado já induz a resposta correta. Se a técnica evita o refluxo do me-

dicamento para a camada subcutânea, o medicamento irá para a via intramuscular.

18. (CONSULPLAN/HOB/2015) É correto afirmar que drogas vesicantes são aque-

las que

a) causam apenas flebite.

b) causam apenas dor, rubor e enrijecimento do vaso mesmo quando não extra-

vasa.

c) ao extravasamento causam dor e queimação cutânea de intensidade leve a mo-

derada.

d) ao extravasamento provocam irritação severa, com formação de vesículas e

destruição tecidual.

Letra d.

Drogas vesificantes são aquelas que causam grave destruição tecidual quando in-

filtradas (necrose).

19. (AOCP/EBSERH/UFT/2015) Em administração de medicamentos parenterais,

utilizamos diferentes ângulos na inserção da agulha, sendo elas ID, SC, IM e IV.

Assinale a alternativa que corresponda corretamente aos ângulos.

a) ID: 45 graus SC: 10 graus IM: 80 graus e IV: 0 graus.

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b) ID: 0 graus SC: 10 graus IM: 30 graus e IV: 90 graus.

c) ID: 90 graus SC: 10 graus IM: 45 graus e IV: 0 graus.

d) ID: 15 graus SC: 45 graus IM: 70 graus e IV: 30 graus.

e) ID: 10 graus SC: 45 graus IM: 90 graus e IV: 15 graus.

Letra e.

Na administração ID, a agulha pode ser angulada entre 10 e 15º; SC 45º; IM: 90º

e IV: 15º.

20. (AOCP/EBSERH/UFPEL/2015) Assinale a alternativa que corresponda à angula-

ção da agulha na administração da medicação via intramuscular

a) 15º.

b) 25º.

c) 45º.

d) 75º.

e) 90º.

Letra e.

A angulação da agulha na administração via intramuscular é 90º.

21. (AOCP/EBSERH/UFJF/2015) A administração de medicamentos por via intra-

muscular (IM) possibilita que você injete o medicamento diretamente no músculo

em graus de profundidade variados. Quanto a essa via de administração, assinale

a alternativa correta.

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a) Deve-se realizar a aplicação no músculo escolhido, sempre com o bisel para

cima, e introduzir a agulha no ângulo de 90º para impedir reação local.

b) Deve-se realizar a aspiração, após a introdução da agulha, certificando-se de

que não houve punção de vaso sanguíneo. Caso tenha ocorrido, deve ser interrom-

pida a aplicação, realizando apenas a troca da agulha e aplicando-se novamente.

c) No deltoide, o volume máximo é de 2ml; a região glútea e o vasto lateral da coxa

podem tolerar bem até 5 ml. É necessário que o profissional realize uma avaliação

da área de aplicação, certificando-se do volume que esse local pode receber.

d) O volume a ser administrado irá depender da ação imediata da medicação sobre

o músculo de escolha.

e) A primeira via de escolha é o músculo deltoide, depois o glúteo e, por fim, o

vasto lateral da coxa.

Letra c.

a) Errada. Bisel voltado para o lado.

b) Errada. Se houver punção de vaso, troca-se todo o circuito e local de punção.

d) Errada. O volume depende do músculo.

e) Errada. A primeira escolha é o glúteo. Locais de preferência IM ventroglúteo →

dorsoglúteo → vasto lateral da coxa → deltoide.

22. (AOCP/EBSERH/UFJF/2015) Define-se fleet enema a introdução de solução no

intestino grosso para facilitar a passagem das fezes. Assinale a alternativa que in-

dica corretamente sua utilização.

A) Prevenir escape involuntário de material fecal durante os procedimentos cirúrgi-

cos e promover a visualização do trato intestinal por exame radiográfico.

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Parte I
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B) Em caso de intoxicação por ingestão de substâncias tóxicas.

C) Para prevenir infecção do trato gastrointestinal.

D) Como procedimento realizado privativamente pelo enfermeiro.

E) Como prevenção de retocolite ulcerativa.

Letra a.

b) Errada. É feita lavagem gástrica.

c) Errada. Não é profilaxia de infecção.

d) Errada. É procedimento da equipe de enfermagem.

e) Errada. Não é prevenção de retocolite ulcerativa.

23. (AOCP/EBSERH/NACIONAL/2014) A aplicação subcutânea da insulina pode ser

realizada nos braços, abdômen, coxas e nádegas. A velocidade de absorção varia

conforme o local de aplicação, sendo mais rápida

a) nos braços.

b) no abdômen.

c) nas coxas.

d) nas nádegas.

e) nas panturrilhas

Letra b.

A absorção mais rápida é no abdome devido à maior extensão de tecido subcutâ-

neo.

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24. (AOCP/EBSERH/UFG/2015) Qual vacina deve ser administrada, em menores

de 01 ano, em duas doses, sendo aos 3 (três) e 5 (cinco) meses de idade, por via

intramuscular?

a) Hepatite A.

b) Meningocócica C.

c) Rotavírus.

d) VIP.

e) Pentavalente.

Letra b.

A vacina meningocócica, conforme o calendário da criança, é administrada via in-

tramuscular em duas doses, aos três e cinco meses de idade.

25. (AOCP/EBSERH UFPB/2014) A punção intramuscular no centro do quadrante

superior externo é realizada na região

a) dorsoglútea.

b) ventroglútea.

c) vasto lateral da coxa.

d) face anterior da coxa.

e) deltoide.

Letra a.

É preciso prestar atenção! O músculo que se divide em quadrantes é o glúteo. Sua

administração no centro do quadrante superior externo é a dorsoglútea.

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Parte I
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RESUMO

A farmacologia (do grego, pharmakos, droga; e logos, estudo) é a ciência

que estuda como os medicamentos ou substâncias interagem com o or-

ganismo, sendo capazes de promover alterações funcionais e estruturais

(PIRES, 2010).

Para que você não se esqueça, segue um quadro:

FARMACOCINÉTICA FARMACODINÂMICA
Caminho do medicamento no organismo. Concentração de uma droga e seu mecanismo de ação.

Entende-se por biofase o espaço diminuto que circunda as imediações da es-

trutura alvo (ANVISA, 2003).

Em resumo, podemos dividir a Farmacologia assim:

1. Fase farmacêutica:

• dose administrada;

• desintegração do medicamento;

• dissolução da substância ativa.

2. Fase farmacocinética:

• absorção;

• distribuição;

• metabolização/biotransformação;

• excreção.

3. Fase farmacodinâmica:

• Interação droga x receptor.

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Parte I
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Relação entre Receptores para Ação das Drogas

Fases da ação dos fármacos no organismo humano:

DROGA ORGANISMO
FARMACOCINÉTICA FARMACODINÂMICA

• Vias de administração •Local de ação

• Absorção •Mecanismo de ação

• Distribuição •Efeitos Concentração no local do receptor

• Biotransformação
• Eliminação

Não esqueça! Em Farmacologia: receptor é o local onde o fármaco intera-

ge e produz um efeito farmacológico.

• PRINCIPAIS ALVOS PARA AÇÃO DOS FÁRMACOS (UFJF, 2013):

– receptores (receptores para ligantes reguladores endógenos);

– canais iônicos;

– transportadores;

– enzimas;

– proteínas estruturais.

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Aqui vai um esquema:

Conceitos básicos:

• Fármaco: substância química capaz de provocar algum efeito terapêutico no

organismo (SANTOS; SILVA, 2014).

• Medicamento: produto tecnicamente elaborado contendo um ou mais fárma-

cos. Os outros componentes do medicamento recebem a denominação de

excipientes, os quais podem ter as mais variadas funções, como melhorar

o sabor, odor e até mesmo atuar como conservantes do mesmo; lembrando

que, do ponto de vista terapêutico, o excipiente é inerte, não devendo tam-

bém, interagir com o fármaco. Os medicamentos podem ser classificados em

(SANTOS; SILVA, 2014):

• magistrais;

• oficinais;

• oficiais:

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Para ser intercambiável, ou seja, substituível, o medicamento deve apresentar

um dos três testes: bioequivalência (no caso dos genéricos); biodisponibilidade

(para os similares); e bioisenção, quando não se aplicam a nenhum dos dois ca-

sos anteriores. O objetivo das três análises é comprovar a igualdade dos produtos

(MACIULEVICIUS, 2014).

Remédio: qualquer tratamento que faça bem à saúde do paciente (SANTOS;

SILVA, 2014).

Dose: quantidade de fármaco capaz de provocar alterações no organismo. Esta

dose pode ser eficaz (DE), letal (DL), de ataque ou de manutenção (SANTOS; SIL-

VA, 2014).

A DE é dose capaz de produzir o efeito terapêutico desejado, podendo

ser classificada em mínima, eficaz e máxima tolerada. A DL, por sua vez, é

a dose capaz de causar mortalidade. Em ambos os casos (DE e DL), a efi-

cácia pode ser determinada em porcentagem, portanto, DE é a dose eficaz

em 50% dos tecidos ou pacientes (SANTOS; SILVA, 2014).

Posologia: estudo da dosagem, de como a dose deve ser empregada (SAN-

TOS; SILVA, 2014).

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Forma farmacêutica: é forma de apresentação do medicamento: comprimi-

dos, cápsulas, xaropes etc. (SANTOS; SILVA, 2014).

Interação medicamentosa: efeito resultante da interação entre dois fárma-

cos, podendo como resultado final ocorrer o aumento, redução ou atenuação do

efeito farmacológico de ou mais fármacos envolvidos (SANTOS; SILVA, 2014).

Efeito indesejado: efeito provocado pela ação do fármaco no organismo indi-

ferente do planejado. Pode ser classificado em previsível e imprevisível. Os efeitos

previsíveis podem se dividir em: toxicidade por superdosagem, efeito secundário

(reação provocada pelos efeitos principais do fármaco em um sítio diferente do

alvo principal), efeito colateral e interações medicamentosas. Por sua vez, o efeito

imprevisível pode ser dividido em: idiossincrático, alérgico e intolerância (SANTOS;

SILVA, 2014).

Absorção e Distribuição

ABSORÇÃO DISTRIBUIÇÃO
Passagem do local administrado para a corrente Transporte do fármaco para outros sítios do
sanguínea. organismo.

Eliminação

É feita pelas vias convencionais do organismo como a urinária, pulmonar, fecal,

suor, leite, saliva e biliar (SANTOS; SILVA, 2014).

Droga

As drogas são definidas como toda substância, natural ou não, que modifica as

funções normais de um organismo (MORITZ, 2003).

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Farmacovigilância

USO DE MEDICAMENTO

EVENTO OU REAÇÃO ADVERSA

CASOS PREVISTOS (BULAS) OU INESPERADOS

NOTIFICAÇÃO DO EVENTO (ANVISA)

FARMACOVIGILÂNCIA

Práticas Seguras para Prescrição de Medicamentos

As prescrições, quanto ao tipo, classificam-se como:

• urgência/emergência: quando indica a necessidade do início imediato de tra-

tamento. Geralmente, possui dose única (ANVISA, 2013);

• pro re nata ou caso necessário: quando o tratamento prescrito deve ser ad-

ministrado de acordo com uma necessidade específica do paciente, conside-

rando-se o tempo mínimo entre as administrações e a dose máxima (ANVISA,

2013);

• baseada em protocolos: quando são preestabelecidas com critérios de início

do uso, decurso e conclusão, sendo muito comum em quimioterapia antineo-

plásica (ANVISA, 2013);

• padrão: aquela que inicia um tratamento até que o prescritor o interrompa;

padrão com data de fechamento: quando se indica o início e fim do tratamen-

to, sendo amplamente usada para prescrição de antimicrobianos em meio

ambulatorial (ANVISA, 2013);

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• verbal: utilizada em situações de emergência, sendo escrita posteriormente,

possuindo, em decorrência, elevado risco de erros e deverá ser restrita às

situações para as quais é prevista (ANVISA, 2013).

Quanto à origem, a prescrição pode ser (ANVISA, 2013):

• ambulatorial;

• hospitalar;

• proveniente de outro tipo de estabelecimento de saúde.

Vias de Administração de Medicamentos

As vias são distribuídas da seguinte maneira:

1. Via oral:

• absorção intestinal;

• absorção sublingual.

2. Via retal.

3. Via injetável:

• via intradérmica;

• via subcutânea;

• via intramuscular;

• via endovenosa.

4. Outras vias:

• inalatória;

• ocular;

• intranasal;

• dérmica;

• vaginal.

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Com relação à via e ao local, temos os principais veículos de apresenta-

ção dos medicamentos, que são os seguintes:

VIA LOCAL VEÍCULO


Cutânea Pele Unguento, creme, loção
Sublingual Sob a língua Comprimido, spray
Bucal Entre as maçãs do rosto Pastilha
Vaginal Na vagina Ducha
Retal No reto Supositório, irrigação
Auditiva Ouvido Gotas, irrigação
Oftálmica, nasal Olho, nariz Gotas, unguento, spray

Podemos também esquematizar desta forma as vias de administração de medi-

camentos:

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Os músculos específicos para a administração de medicamentos que são:

Hipodermóclise

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Pacientes em cuidados paliativos usualmente necessitam do uso da via SC por

apresentarem dificuldade em receber medicamento por via oral, em razão de disp-

neia, disfagia, vômitos, obstrução intestinal no câncer em estágio avançado.

A hipodermóclise permite o controle adequado dos sintomas clínicos e usá-la

em casa pode oferecer melhor qualidade de vida ao paciente.

Os Onze Certos

Legislação

Segundo o Código de Ética dos Profissionais de Enfermagem – Resolução n.

311/2007, temos que as responsabilidades e os deveres são:

Art. 12. Assegurar à pessoa, família e coletividade assistência de enfermagem livre de


danos decorrentes de imperícia, negligência ou imprudência.

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PROIBIÇÕES
Art. 30. Administrar medicamentos sem conhecer a ação da droga e sem certi-
ficar-se da possibilidade de riscos.
Art. 32. Executar prescrições de qualquer natureza, que comprometam a segu-
rança da pessoa.
[...]
SEÇÃO II
DAS RELAÇÕES COM OS TRABALHADORES DE ENFERMAGEM, SAÚDE E OUTROS
Parágrafo único. O profissional de enfermagem poderá recusar-se a executar
prescrição medicamentosa e terapêutica em caso de identificação de erro ou
ilegibilidade.
RESPONSABILIDADES E DEVERES
Art. 39. Participar da orientação sobre benefícios, riscos e consequências decorrentes
de exames e de outros procedimentos, na condição de membro da equipe de saúde.

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QUESTÕES DE CONCURSO

1. (CESGRANRIO/UNIRIO/2016) Os incidentes relacionados ao uso da talidomida

na década de 1960 estimularam a implantação de iniciativas, tais como a(o)

a) Farmacovigilância

b) Vigilância Epidemiológica

c) Notificação Voluntária

d) busca ativa de dados

e) emprego do método NNISS

2. (AOCP/CISAMUSEP/2016) Qual das vacinas a seguir deve ser administrada por

via subcutânea?

a) Rotavírus.

b) Febre amarela.

c) Hepatite B.

d) BCG.

e) Pentavalente.

3. (AOCP/EBSERH/UFT/2015) A via parenteral é utilizada na administração de me-

dicamentos não absorvíveis pelo trato gastrointestinal e proporciona ação imediata

dos medicamentos, além de estar subdividida em diversas vias, sendo elas:

a) vaginal, sublingual, intradérmica e endovenosa.

b) IM, ID, oral, retal.

c) auricular, nasal, tópico, oral.

d) intradérmica, subcutânea, intramuscular e endovenosa.

e) nasal, oftalmológica, intramuscular.

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4. (FCC/TRT-PE/2012) A hipodermóclise é intervenção utilizada em pacientes no

ambiente hospitalar. No atendimento domiciliar, dentre as indicações destaca-se

a) embotamento cognitivo.

b) distúrbio de coagulação.

c) síndrome da veia cava superior.

d) anasarca.

e) congestão pulmonar.

5. (CESPE/TJDFT/2015) Julgue o item seguinte com relação a procedimentos téc-

nicos em enfermagem.

Para a instalação da hipodermóclise – para infusão de fluidos isotônicos e(ou) me-

dicamentos por via subcutânea – deve-se introduzir uma agulha em ângulo de 15º

e fixá-la no espaço subcutâneo.

6. (AOCP/EBSERH/UFPA/2016) Em relação às práticas seguras na administração

de medicamentos, assinale a alternativa correta.

a) Uma das regras de segurança é administrar os medicamentos que constem na

prescrição “fazer se necessário”, “conforme ordem médica”, mesmo que a posolo-

gia esteja omitida.

b) A observação dos cinco certos na administração de medicamentos garante que

os erros de administração não ocorrerão.

c) A antecipação ou o atraso da administração do medicamento em relação ao

horário predefinido pode ser alterado de acordo com a necessidade de quem admi-

nistra os medicamentos.

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d) Em casos de preparo de pacientes para exames ou jejum, deve-se adiar a ad-

ministração do medicamento sendo, nesse caso, desnecessário o registro da ação.

e) Deve-se implantar a dupla checagem das doses prescritas principalmente para

medicamentos potencialmente perigosos/alta vigilância.

7. (FCC/TRF 3ª REGIÃO/2014) O Técnico em enfermagem, no uso de suas atri-

buições, preparou e administrou medicamentos sem conhecer a ação das drogas

e sem certificar-se da possibilidade dos riscos. Estas ações caracterizam-se como

a) imprudência.

b) imperícia.

c) negligência.

d) deslize.

e) erro.

8. (CESGRANRIO/UNIRIO/2016) A reconstituição incorreta de um medicamento

constitui-se em erro de

a) prescrição

b) preparo

c) monitoramento

d) aderência

e) apresentação

9. (NUCEPE/UESPI/2016) José é técnico de enfermagem, e de acordo com as suas

atribuições, só deve administrar medicamentos mediante:

a) indicação do tratamento.

b) prescrição médica.

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c) avaliação do paciente.

d) anamnese rigorosa.

e) sintomatologia clínica.

10. (VUNESP/SMS-SP/2014) Entre os cuidados de enfermagem na administração

de medicação, por via enteral, destaca-se:

a) realizar o teste de locação da sonda após administração do medicamento.

b) lavar o acesso venoso com soro fisiológico, para garantir a permeabilidade do

cateter.

c) manter a sonda fechada, cerca de 30 minutos, após administração, para que

haja tempo na absorção do medicamento.

d) manter salinização do dispositivo após cada administração do medicamento.

e) realizar a instilação de água destilada para minimizar o risco de obstrução do

dispositivo venoso.

11. (CESPE/DEPEN/2015) Acerca de aspectos diversos relativos a farmacologia,

julgue o seguinte item.

Ocorre interação medicamentosa quando a ação de um medicamento é alterada

pela ação de outro, como no caso de dois medicamentos que são administrados de

maneira combinada para promover um efeito sinérgico.

12. (CESPE/DEPEN/2015) Acerca de aspectos diversos relativos a farmacologia,

julgue o seguinte item.

A farmacocinética representa o segmento da farmacologia que estuda as interações

entre os medicamentos e seus respectivos receptores, bem como a série de even-

tos que resulta na resposta farmacológica.

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13. (CESPE/DEPEN/2015) Acerca de aspectos diversos relativos a farmacologia,

julgue o seguinte item.

Placebo é uma preparação farmacêutica que não contém princípio ativo e pode pro-

vocar no indivíduo um efeito nocebo.

14. (CESPE/DEPEN/2013) A administração de medicamentos é um dos deveres de

maior responsabilidade da equipe de enfermagem. Antes da administração, deve-

-se observar a regra dos sete certos: prescrição certa, leito certo, cliente certo,

medicamento certo, via certa, dose certa e hora certa. A respeito da via de admi-

nistração de medicamentos, julgue o item a seguir.

Para a administração de medicamentos por via intradérmica e por via subcutânea

devem ser utilizadas seringas de 3 mL.

15. (CESPE/DEPEN/2013) A administração de medicamentos é um dos deveres de

maior responsabilidade da equipe de enfermagem. Antes da administração, deve-

-se observar a regra dos sete certos: prescrição certa, leito certo, cliente certo,

medicamento certo, via certa, dose certa e hora certa. A respeito da via de admi-

nistração de medicamentos, julgue o item a seguir.

Na via intravenosa, a absorção do medicamento ocorre de forma constante e lenta.

16. (DOM CINTRA/FIOCRUZ/2014) Na enfermaria, um profissional de saúde de

plantão deixou de administrar os medicamentos prescritos para os horários de 14

e 18 horas. Essa conduta caracteriza o crime de:

a) distanásia.

b) negligência.

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c) imprudência.

d) imperícia.

e) erro.

17. (COTEC/UNIMONTES/2015) Técnica em Z ou trilha em Z – técnica ideal para

evitar o refluxo do medicamento para a camada subcutânea –, evitando o apare-

cimento de nódulos doloridos por reação inflamatória, principalmente no caso de

aplicações feitas com soluções oleosas ou à base de ferro, evitando manchas escu-

ras na pele. A técnica em Z é indicada para administração de medicamentos por via

a) intradérmica.

b) intraóssea.

c) intravenosa.

d) intramuscular.

18. (CONSULPLAN/HOB/2015) É correto afirmar que drogas vesicantes são aque-

las que

a) causam apenas flebite.

b) causam apenas dor, rubor e enrijecimento do vaso mesmo quando não extra-

vasa.

c) ao extravasamento causam dor e queimação cutânea de intensidade leve a mo-

derada.

d) ao extravasamento provocam irritação severa, com formação de vesículas e

destruição tecidual.

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19. (AOCP/EBSERH/UFT/2015) Em administração de medicamentos parenterais,

utilizamos diferentes ângulos na inserção da agulha, sendo elas ID, SC, IM e IV.

Assinale a alternativa que corresponda corretamente aos ângulos.

a) ID: 45 graus SC: 10 graus IM: 80 graus e IV: 0 graus.

b) ID: 0 graus SC: 10 graus IM: 30 graus e IV: 90 graus.

c) ID: 90 graus SC: 10 graus IM: 45 graus e IV: 0 graus.

d) ID: 15 graus SC: 45 graus IM: 70 graus e IV: 30 graus.

e) ID: 10 graus SC: 45 graus IM: 90 graus e IV: 15 graus.

20. (AOCP/EBSERH/UFPEL/2015) Assinale a alternativa que corresponda à angula-

ção da agulha na administração da medicação via intramuscular

a) 15º.

b) 25º.

c) 45º.

d) 75º.

e) 90º.

21. (AOCP/EBSERH/UFJF/2015) A administração de medicamentos por via intra-

muscular (IM) possibilita que você injete o medicamento diretamente no músculo

em graus de profundidade variados. Quanto a essa via de administração, assinale

a alternativa correta.

a) Deve-se realizar a aplicação no músculo escolhido, sempre com o bisel para

cima, e introduzir a agulha no ângulo de 90º para impedir reação local.

b) Deve-se realizar a aspiração, após a introdução da agulha, certificando-se de

que não houve punção de vaso sanguíneo. Caso tenha ocorrido, deve ser interrom-

pida a aplicação, realizando apenas a troca da agulha e aplicando-se novamente.

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c) No deltoide, o volume máximo é de 2ml; a região glútea e o vasto lateral da coxa

podem tolerar bem até 5 ml. É necessário que o profissional realize uma avaliação

da área de aplicação, certificando-se do volume que esse local pode receber.

d) O volume a ser administrado irá depender da ação imediata da medicação sobre

o músculo de escolha.

e) A primeira via de escolha é o músculo deltoide, depois o glúteo e, por fim, o

vasto lateral da coxa.

22. (AOCP/EBSERH/UFJF/2015) Define-se fleet enema a introdução de solução no

intestino grosso para facilitar a passagem das fezes. Assinale a alternativa que in-

dica corretamente sua utilização.

a) Prevenir escape involuntário de material fecal durante os procedimentos cirúrgi-

cos e promover a visualização do trato intestinal por exame radiográfico.

b) Em caso de intoxicação por ingestão de substâncias tóxicas.

c) Para prevenir infecção do trato gastrointestinal.

d) Como procedimento realizado privativamente pelo enfermeiro.

e) Como prevenção de retocolite ulcerativa.

23. (AOCP/EBSERH/NACIONAL/2014) A aplicação subcutânea da insulina pode ser

realizada nos braços, abdômen, coxas e nádegas. A velocidade de absorção varia

conforme o local de aplicação, sendo mais rápida

a) nos braços.

b) no abdômen.

c) nas coxas.

d) nas nádegas.

e) nas panturrilhas

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Parte I
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24. (AOCP/EBSERH/UFG/2015) Qual vacina deve ser administrada, em menores

de 01 ano, em duas doses, sendo aos 3 (três) e 5 (cinco) meses de idade, por via

intramuscular?

a) Hepatite A.

b) Meningocócica C.

c) Rotavírus.

d) VIP.

e) Pentavalente.

25. (AOCP/EBSERH/UFPB/2014) A punção intramuscular no centro do quadrante

superior externo é realizada na região

a) dorsoglútea.

b) ventroglútea.

c) vasto lateral da coxa.

d) face anterior da coxa.

e) deltoide.

26. (AOCP/EBSERH/UFPB/2014) Dentre as alternativas para punção subcutânea, a

agulha mais adequada é

a) 40 x 1,2mm.

b) 25 x 0,8mm.

c) 25 x 0,7mm.

d) 13 x 0,45mm.

e) Nesse caso não é utilizada agulha.

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27. (AOCP/ EBSERH/UFPB/2014) Paciente inconsciente está com sonda nasoen-

teral e deve receber Captopril 25mg, via gástrica. Na instituição, está disponível

comprimido de Captopril 50mg. Qual é o modo mais apropriado para administrar

essa medicação?

a) Cortar o comprimido pela metade e oferecer para o paciente deglutir.

b) Cortar o comprimido pela metade e colocar embaixo da língua do paciente.

c) Diluir o comprimido em 10ml de água filtrada e oferecer para o paciente deglutir.

d) Diluir o comprimido em 10ml de água filtrada e administrar 5ml via sonda na-

soenteral.

e) Diluir o comprimido em 5ml de água filtrada e administrar 5ml via sonda naso-

enteral.

28. (AOCP/EBSERH/UFES/2014) O técnico de enfermagem que realiza procedi-

mentos sem conhecimento técnico-científico necessário poderá gerar agravos de-

correntes de

a) imperícia.

b) negligência.

c) dolo.

d) culpa.

e) imprudência.

29. (AOCP/EBSERH/UFES/2014) O termo enteroclisma indica

a) uso de laxante.

b) processo de lavagem intestinal, no qual se introduz líquido no ânus.

c) retirada manual de um fecaloma.

d) exteriorização do intestino grosso através da parede abdominal.

e) exame visual da parede do Cólon.

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Parte I
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30. (AOCP/EBSERH/UFES/2014) Em relação ao preparo e administração de medi-

camentos com as respectivas ações que podem ser tomadas para a prevenção dos

erros na administração de medicamentos, relacione as colunas e assinale a alter-

nativa com a sequência correta.

1. Via certa.

2. Paciente certo.

3. Horário certo.

4. Dose certa.

5. Medicamento certo.

(   ) Para ter certeza de que o paciente é o certo, perguntar o nome do paciente e/

ou chamá-lo pelo nome; no caso de alterações do nível neurológico, verificar

o nome do paciente através da pulseira de identificação ou outro tipo de iden-

tificador de acordo com as normas da instituição.

(   ) O rótulo do medicamento deve ser lido pelo menos três vezes, antes da me-

dicação ser administrada aos pacientes.

(   ) Atenção para a dose prescrita do medicamento e o cálculo correto do medi-

camento. No caso de dúvidas, obter esclarecimentos e confirmação com o

enfermeiro supervisor e/ou o médico que prescreveu o medicamento, antes

de administrar a medicação.

(   ) Evitar atrasos no horário de administração das drogas. Quanto ao horário

da administração de um medicamento, devem-se considerar fatores como

padronização, aprazamentos, horário de exames diagnósticos e o uso de me-

dicamentos S/N. Alguns medicamentos podem interagir entre si, caso sejam

administrados no mesmo horário, verificar, como médico responsável pela

prescrição, outros horários possíveis de aprazamento.

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(   ) A prescrição médica deve especificar a via que será utilizada para a adminis-

tração dos medicamentos. Uma via nunca deve ser trocada por outra, a não

ser que o médico tenha solicitado e feito uma nova prescrição médica.

a) 2 – 5 – 4 – 3 – 1.

b) 3 – 5 – 4 – 1 – 2.

c) 5 – 2 – 3 – 4 – 1.

d) 2 – 5 – 3 – 4 – 1.

e) 1 – 2 – 3 – 4 – 5.

31. (CESPE/SES-ES/2013) Sob a supervisão do enfermeiro, a prática do técnico

em enfermagem em terapia intensiva em procedimentos de infusão de soluções e

manipulação de cateteres de longa permanência deverá proporcionar a segurança

dos pacientes internados, a eficácia da terapia e prevenir a ocorrência da incom-

patibilidade ou perda da estabilidade de medicamentos e soluções e outras compli-

cações. De acordo com as orientações para a realização desses procedimentos, o

técnico em enfermagem deve

a) evitar usar vias de infusão diferentes na vigência de associação de medicamen-

tos de compatibilidade desconhecida ou duvidosa.

b) infundir rapidamente o medicamento no paciente, objetivando a melhor absor-

ção deste e a permeabilidade da via de acesso venoso.

c) consultar o enfermeiro, o médico ou o farmacêutico sempre que houver dúvidas

em relação os efeitos indesejados ou compatibilidade dos medicamentos prescritos.

d) aprazar todos os medicamentos contidos na prescrição médica no mesmo horá-

rio de administração.

e) diluir os vários medicamentos prescritos pelo médico na mesma solução ou

seringa, objetivando racionalizar o processo de trabalho e evitar desperdícios de

seringas, luvas ou outros insumos necessários ao preparo.

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32. (CESPE/MPU/2010) Considerando o papel do técnico de enfermagem na admi-

nistração de medicamentos, julgue o item a seguir.

Deve-se registrar a medicação a ser administrada tão logo ocorra sua preparação.

33. (CESPE/MPU/2010) Considerando o papel do técnico de enfermagem na admi-

nistração de medicamentos, julgue o item a seguir.

Admite-se administrar medicação preparada por outro técnico de enfermagem,

desde que devidamente rotulada e identificada.

34. (AOCP/EBSERH/HUCG/2017) Qual das vias de administração de fármacos é

considerada enteral?

a) Endovenosa.

b) Oral.

c) Intramuscular.

d) Subcutânea.

e) Intra-arterial.

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GABARITO
1. a 25. a

2. b 26. d

3. d 27. d

4. a 28. a

5. E 29. b

6. e 30. a

7. b 31. c

8. b 32. E

9. b 33. E

10. c 34. b

11. C

12. E

13. E

14. E

15. C

16. b

17. d

18. d

19. e

20. e

21. c

22. a

23. b

24. b

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