Farmacologia Parte 2

FARMACOLOGIA
Parte II
SISTEMA DE ENSINO
Livro Eletrônico
FARMACOLOGIA
Parte II
Prof.ª Ana Carolina Ayres
SUMÁRIO
1. Introdução..............................................................................................3
2. Apresentação da Professora......................................................................4
3. Conceitos Importantes.............................................................................5
3.1 Administração de Medicamentos..............................................................5
3.2 Erros na Medicação................................................................................6
3.3 Conceitos Básicos em Soluções e Apresentações de Medicamentos............. 10
3.4 Alguns Cálculos................................................................................... 16
3.4.1 Regra de Três................................................................................... 16
4. Transformação de Soluções – Soro Glicosado............................................. 30
5. Gotejamento do Soro............................................................................. 40
6. Cálculo do Permanganato de Potássio....................................................... 47
7. Cálculo da Insulina................................................................................. 50
8. Cálculo da Heparina............................................................................... 54
9. Outros Cálculos..................................................................................... 56
Resumo.................................................................................................... 67
Questões Comentadas em Aula................................................................... 72
Questões de Concurso................................................................................ 84
Gabarito................................................................................................... 89
Referências............................................................................................... 90
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Parte II
1. Introdução
O segundo momento do curso de Farmacologia para técnicos se inicia. Neste
momento, teremos um conteúdo que devemos repetir à exaustão, pois é infinita-
mente cobrado.
Trabalharemos com as seguintes disciplinas:
CONTEÚDO
AULAS
Aula 01 – Conceitos Fundamentais de Farmacologia: farma-

FARMACOLOGIA cocinética e farmacodinâmica.
(03 aulas) Aula 02 – Cálculo e Administração de Medicamentos.
Aula 03 – Principais Drogas e Ação no Organismo Humano.
Todas essas matérias serão abordadas no nosso curso de forma completa com
teoria e questões comentadas.
Você também poderá lançar mão do fórum de dúvidas para esclarecimentos
pertinentes ao nosso conteúdo.
A primeira aula deste módulo se refere às bases da Farmacologia, conhecimen-
tos iniciais para a realização das demais aulas do módulo.
Não esqueça que farmacologia, diluição, vias e medicamentos são as atividades
mais comuns da atividade técnica, portanto NÃO EXISTE prova sem esse conteúdo!
Durante esse módulo, veremos desde as definições pertinentes ao assunto ao
básico de cálculo matemático para diluição de medicações.
Um bom técnico de enfermagem domina as técnicas de diluição e administra-
ção de medicamentos. Desejo isso: ao final de nosso módulo, você será capaz de
calcular e administrar medicações sabendo o que é, para que serve e a quantidade
ideal prescrita.
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Toda aula será pautada em referenciais teóricos reais e na legislação que auto-
riza ao profissional de enfermagem a trabalhar com medicamentos.
2. Apresentação da Professora
Sou a Professora Ana Carolina Ayres, Graduada em Enfermagem pela Uni-
versidade Católica do Salvador e Pedagogia pela Universidade Federal da Bahia. Fiz
Residência em Terapia Intensiva pela Universidade Federal da Bahia. Pós-Graduada
em Auditoria dos Serviços de Saúde e em Metodologia do Ensino, Pesquisa e Exten-
são em Educação. Atualmente, curso Pós-Graduação em Micropolítica e Gestão do
SUS pela Universidade Federal Fluminense. Fui concursada do Governo do Estado
da Bahia e da Prefeitura Municipal de Salvador. Aprovada em dois concursos da
Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares. Estou atuando como Professora em
concursos. Tenho mais de 10 anos de experiência em concursos, sendo aprovada
no final da primeira graduação. Atuei no ensino em todas as modalidades. Também
tenho 11 anos de experiência assistencial nas unidades críticas e na formação de
residentes e especialistas.
Ao longo de minha vida docente, percebi a importância da formação e da dedi-
cação para a aprovação em concursos públicos. Faço provas e sou aprovada desde
o final da década de 90 e vejo que quando nos dedicamos ferozmente ao nosso
intuito, APENAS, SOMENTE, APENAS, uma vaga é necessária!
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3. Conceitos Importantes
3.1 Administração de Medicamentos
Administração de medicamentos é o processo de preparo e introdução de
medicamentos no organismo humano, visando a obter efeitos terapêuticos.
Indo mais a fundo...
A terapêutica medicamentosa, devido à complexidade do sistema de saúde, tem
sido exercida em ambientes cada vez mais especializados e dinâmicos, e muitas
vezes sob condições que contribuem para a ocorrência de ERROS. Estudos reali-
zados ao longo dos últimos anos têm evidenciado a presença de ERROS durante o
tratamento medicamentoso. Os ERROS relacionados à utilização de medicamen-
tos podem resultar em sérias consequências para o paciente e sua família,
como gerar incapacidades, prolongar o tempo de internação e de recupe-
ração, expor o paciente a um maior número de procedimentos e medidas
terapêuticas, atrasar ou impedir que reassuma suas funções sociais, e até
mesmo a morte (COREN-SP/2011).1
Fique ligado(a)!!
1
COREN-SP. Erros de Medicação. In: Boas práticas: cálculo seguro, volume II, 2011. Disponível em: http://
www.coren-sp.gov.br/sites/default/files/boas-praticas-calculo-seguro-volume-2-calculo-e-diluicao-de-me-
dicamentos_0.pdf
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Controle na Administração Medicamento2
Dúvidas, incerteza e insegurança: fatores de risco para a ocorrência de er-
ros no processo de administração de medicamentos.
Enfermeiro: supervisão das atividades de Enfermagem durante o preparo e
administração de medicamentos (formação com conhecimentos suficientes para
conduzir tal prática de modo seguro).
3.2 Erros na Medicação
Erro na medicação é qualquer evento evitável que pode causar ou induzir ao uso
inapropriado de medicamento ou prejudicar o paciente enquanto o medicamento
está sob o controle do profissional de saúde, paciente ou consumidor. Tais eventos
podem estar relacionados à prática profissional, produtos de cuidado de saúde, pro-
cedimentos, e sistemas, incluindo prescrição; comunicação; etiquetação, embala-
gem e nomenclatura; aviamento; dispensação; distribuição; administração; educa-
ção; monitoramento e uso (NCCMERP, 1998 [online] apud SILVA e CASSIANI, 2004).
2
COREN SC. Administração de Medicamentos, 2016. Disponível em: http://www.corensc.gov.br/wp-content/
uploads/2016/05/Administra%C3%A7%C3%A3º-de-medicamentos.pdf
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Dano é definido como prejuízo temporário ou permanente da função ou estrutura
do corpo: física, emocional, ou psicológica, seguida ou não de dor, requerendo uma
intervenção (NCCMERP, 1998 [online] apud SILVA e CASSIANI, 2004).
Por isso, segundo o COFEN (2010), é necessária uma revisão de todas as etapas
do ciclo do medicamento para a identificação da cadeia de falhas, quando da inves-
tigação de um erro. A seguir, estão alguns processos e análises que podem fazer
parte de uma investigação:
Prescrição
• Avaliação da necessidade e seleção do medicamento correto;
• Individualização do regime terapêutico;
• Estabelecimento da resposta terapêutica desejada.
Dispensação
• Revisão da prescrição;
• Processamento da prescrição;
• Mistura e preparo dos medicamentos;
• Dispensação dos medicamentos de maneira adequada e oportuna.
Administração
• Administração do medicamento correto para o paciente correto;
• Administração do medicamento quando indicado;
• Informação ao paciente sobre a medicação;
• Inclusão do paciente no processo de administração.
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Monitorização
• Monitorização e documentação da resposta do paciente;
• Identificação e notificação de eventos adversos aos medicamentos;
• Reavaliação da seleção do medicamento, regime, frequência e duração do
tratamento.
A Anvisa recomenda que os serviços de saúde possuam sistemas ou programas de
avaliação e prevenção de Erros de Medicação em nível institucional. Esse programa
tem como objetivo:3
• promover a busca e identificação dos erros humanos e institucionais e promo-
ver a prevenção dos acidentes nos cuidados à saúde;
• estimular a incorporação de novos conhecimentos sobre origem das ameaças
à segurança dos pacientes;
• aumentar a conscientização e criar a comunicação e o diálogo para aprimorar
a segurança dos pacientes;
• desenvolver abordagens em informação, relacionamento colaborativo e edu-
cacional que promova a segurança do paciente.
Para alcançar esses objetivos, o programa institucional de avaliação e preven-
ção de Erros de Medicação deve:
3
COFEN. ANVISA disponibiliza formulário de erro de medicação aos profissionais de saúde, 2010.
Disponível em: <http://www.cofen.gov.br/anvisa-disponibiliza-formulario-de-erro-de-medicaao-aos-profis-
sionais-da-saude_6109.ht ml>.
SILVA, A. E. B. C.; CASSIANI, S. H. B. Administração de medicamentos: uma visão sistêmica para o
desenvolvimento de medidas preventivas dos erros na medicação. Revista Eletrônica de Enfermagem, v. 6,
n. 2, 2004. Disponível em: <www.fen.ufg.br>.
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• identificar, relatar e analisar as causas de eventos adversos no cuidado à saúde;
• aumentar a compreensão do impacto de mudanças nos sistemas de saúde, a
partir dos erros;
• desenvolvimento de métodos para evitar eventos adversos preveníveis;
• avaliar a efetividade das técnicas projetadas para alterar comportamentos
para prevenir erros e aumentar a segurança.
Em resumo, os erros podem ser, segundo Silva e Cassiani (2004):
• Erros de omissão: qualquer dose não administrada até o próximo horário
de medicação.
• Erros na administração de um medicamento não autorizado: admi-
nistração de um medicamento ou dose de medicamento não prescrito pelo
médico.
• Erros em dose extra: administração de uma ou mais unidades de dosagem,
além daquela prescrita.
• Erros referentes à via: administração pela via errada ou por uma via que
não a prescrita.
• Erros com a dosagem: administração do medicamento em dosagens dife-
rentes daquelas prescritas pelo médico.
• Erros devido ao horário incorreto: administrar medicamento fora dos ho-
rários predefinidos pela instituição ou da prescrição.
• Erros devido ao preparo incorreto do medicamento: medicamento in-
corretamente formulado ou manipulado: diluição ou reconstituição incorreta
ou inexata; falha ao agitar suspensões; diluição de medicamentos que não
permitam esse procedimento, mistura de medicamentos que são física ou
quimicamente incompatíveis e embalagem inadequada do produto.
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• Erros devido à utilização de técnicas incorretas na administração: uso
de procedimentos inconvenientes ou técnicas impróprias, como falhas nas
técnicas de assepsia e das lavagens das mãos.
• Erros com medicamentos deteriorados: administração de medicamentos
com comprometimento da integridade física ou química.
Outros tipos de erros incluem:4
• Erros de prescrição: prescrição imprópria de um medicamento, seja em
relação à dose, apresentação, quantidade, via de administração ou con-
centração.
• Erros de distribuição: falhas ao distribuir o medicamento, como: doses
incorretas; rótulos incorretos ou inadequados; preparação incorreta ou ina-
propriada; distribuição de medicamento com data expirada; medicamento
estocado de maneira imprópria ou ainda comprometido físico ou químico.
• Erros potenciais: são aqueles que ocorreram na prescrição, distribuição ou
administração dos medicamentos, mas que não causaram danos ao paciente.
3.3 Conceitos Básicos em Soluções e Apresentações de Medi-

camentos
O cálculo para administração de medicamentos deve ser feito com muito cuida-
do e atenção, pois a dose deve ser precisa. Alguns medicamentos precisam ser dis-
solvidos em água destilada de solução fisiológica 0,9%, transformando-os em so-
4
SILVA, A. E. B. C.; CASSIANI, S. H. B. Administração de medicamentos: uma visão sistêmica para o
desenvolvimento de medidas preventivas dos erros na medicação. Revista Eletrônica de Enfermagem, v. 6,
n. 2, 2004. Disponível em: <www.fen.ufg.br>.
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lução. Uma solução pode apresentar diferentes concentrações e ser definida como
isotônica, hipotônica e hipertônica, de acordo com a quantidade de soluto presente
na diluição (EXPERIÊNCIAS DE UM TÉCNICO DE ENFERMAGEM, 2017).
3.3.1 Solvente: parte líquida.
3.3.2 Soluto: parte sólida.
3.3.3. Concentração: relação entre a quantidade de soluto e solvente.
3.3.3.1 Isotônica: próxima à concentração do sangue.
3.3.3.2 Hipertônica: maior que a concentração no sangue.
3.3.3.3 Hipotônica: menor que a concentração no sangue.
3.3.4 Proporção: é a relação entre o soluto e o solvente expresso em partes.
3.3.5 Porcentagem: o termo (%) por cento significa centésimo.
3.3.6 Unidades de medidas:
1 ml 0,001 01 cm³ 01cc
100 cm³ = 1L
3.3.7 Equivalências5
1Kg 1.000 g 1.000.000 mg

1g 1.000 mg 1.000.000 mcg
1 mg 1.000 mcg
1L 1.000 ml
1 ml 20 gotas ou macrogotas 60 microgotas
5
Experiências de um técnico de enfermagem. Estudo dirigido: cálculo de medicamentos, 2017. Disponível em:
https://experienciasdeumtecnicodeenfermagem.wordpress.com/estudo-dirigido-calculo-de-medicamentos/
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1 gota 3 microgotas 0,06 ml

1 colher de chá 5 ml
1 colher de sobremesa 10 ml
1 colher de sopa 15 ml
Exemplos:
a) 5 g = 5.000 mg
b) 1,5 L = 1.500 ml
c) 1.500 mg = 1,5 g
d) 200 ml = 0,2 L
e) 5.000 ml = 5 L
A unidade de medida prescrita deve ser análoga à unidade de medida à disposição
no mercado. Caso não seja equivalente, é obrigatório efetuar a equivalência antes
mesmo do cálculo de dosagem para preparo.
Vamos praticar?
1. (FCC/DPE-RS/2013) Para preparar determinada medicação prescrita pelo médi-
co, o técnico de enfermagem precisa converter litro em mililitros. Para isso é ne-
cessário que o volume, em litro, seja
a) dividido por 100.
b) dividido por 1.000.
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c) multiplicado por 10.
d) multiplicado por 100.
e) multiplicado por 1.000.
Letra e.
Para modificar as grandezas precisamos seguir uma regra de conversão (medidas
de capacidade):
Transformação de Unidades6
Na transformação de unidades de capacidade, no sistema métrico decimal, deve-
mos lembrar que cada unidade de capacidade é 10 vezes maior que a unida-
de imediatamente inferior.
Observe a seguinte transformação:
• Transformar 3,19 L para ml.
Kl hl dal L dl cl ml
Para transformar L para ml (três posições à direita) devemos multiplicar por
1.000 (10x10x10).
3,19. 1.000 = 3,190 ml
6
Só Matemática. Transformação de unidades, 1998–2017. Disponível em: http://www.somatematica.
com.br/fundam/medcap2.phpy
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2. (FCC/DPE-RS/2013) Durante os procedimentos de preparo e administração de
medicação, o técnico de enfermagem, para garantir uma prática segura, necessita
saber que
a) 500 ml = 0,05 litro.
b) microgotas por segundo = ml por hora.
c) 10 mg = 0,01 grama.
d) 1 hora = 60 segundos.
e) 1 ml = 20 microgotas.
Letra c.
Verifique a tabela acima!
a) 500 ml = 0,5 L
b) Microgotas por segundo não é igual a ml hora.
c) Nós corremos duas casas decimais e termos 0,01.
d) Uma hora é 60 minutos.
e) 1 ml = 20 gotas.
Vamos respirar um pouco!
Veja que é necessária essa introdução bem definida para ficar mais claro a re-
solução de cálculos e a consciência do profissional da importância dessa atividade.
Nunca se deve administrar um medicamento sem saber reconstituir ou
diluir!!!
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Parte II
Continuando...
A apresentação de determinadas medicações é expressa em unidades de medi-
da, como:
Unidade BÁSICA de Peso:
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3.4 Alguns Cálculos
3.4.1 Regra de Três
A maioria das diluições podem ser resolvidas pela REGRA DE TRÊS! Essa regra
nos ajuda a descobrir o valor de uma determinada grandeza que está incógnita.
Normalmente temos 4 itens, mas só sabemos 3, montamos a conta de jeito que
conseguimos descobrir esse item desconhecido.
EXEMPLO 1
Tenho R$100,00 para comprar uma blusa que custa R$25,00. Quantas blusas
compro?
01 blusa = R$25,00
x blusas = R$100,00
01 ---------- R$25,00
x ---------- R$100,00
Faço o famoso “cruz credo”, isto é, multiplico o valor da primeira coluna pelo último
valor da segunda coluna e vice-versa:
1. 100 = x. 25
100 = 25x
x = 100/25
x=4
Poderei comprar 04 blusas!!!
Para medicamentos, temos a REGRA DE OURO!!!
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Parte II
Uma regra de ouro é sempre usar os mesmos tipos de medida, se a pres-
crição está em micrograma e a apresentação está em grama, você vai
precisar converter um dos dois para que fique no mesmo tipo do outro, ou
deixa os dois em grama ou deixa os dois em micrograma, senão o resulta-
do não vai dar certo.
Fique ligado!!!
Podemos aplicar regra de três quantas vezes for necessário com os termos variá-
veis até se conseguir o resultado desejado.
Com relação aos medicamentos, como montamos? Vamos pensar na dipirona
sódica!
EXEMPLO 2
a) Em uma ampola de dipirona tenho 2 ml de solução. Quantos ml de solução tenho
em três ampolas?
1ª Passo
Organizar a informação na primeira linha e a pergunta na 2ª linha, com o número
de ampolas de um lado e ml do outro:
1º linha informação: 1 (ampola) ---------- 2 ( ml)
2º linha pergunta: 3 (ampola) ---------- x ( ml)
2ª Passo
1. x = 2. 3
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3ª passo:
x = 6 ml
Resposta: em 3 ampolas, há 6 ml de dipirona.
EXEMPLO 3
b) Se 1 ml contém 20 gotas, quantas gotas há em um frasco de SF 0,9% de 250 ml?
1ª Passo
1 ml ---------- 20 gotas
250 ml ------- x gotas
2ª Passo
1. x = 20. 250
x = 5.000 gotas
Resposta: 250 ml contêm 5.000 gotas.
EXEMPLO 4
Foi prescrito 1 g de cloranfenicol VO (via oral).
Quantos comprimidos de 250 mg devo administrar?
Precisamos igualar as grandezas!!!
1 g = 1.000 mg
1 cp (comprimido) = 250 mg
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Parte II
1ª Passo
x cp ---------- 1.000 mg (1 g)
1 cp ---------- 250 mg
2ª passo
250. x = 1. 1.000
3ª passo
x = 1.000/250
x=4
Resposta: devo administrar 4 comprimidos de 250 mg.
EXEMPLO 5
Garamicina de 40 mg IM de 12/12h.
Apresentação da garamicina e de 80 mg ampola de 2 ml.
40 mg ---------- x ml
80 mg ---------- 2 ml
80. x = 40. 2
x = 80/80
x=1
Resposta: será administrado 1 ml, ou seja, 1/2 ampola.
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Parte II
EXEMPLO 67
Glicose 20 g IV, de 12/12h
Apresentação glicose 50%, ampola de 20 ml.
Em porcentagem 5%, 10%, 50% significam que cada 100 partes de sol-
ventes, há, respectivamente, 5, 10 e 50 partes de soluto.
Nesse exemplo vamos usar a mesma regra para chegar a solução, mas precisamos
lembrar antes que o % “por cento” significa que existe tanto para cada 100 partes,
ou seja 50% quer dizer que em 100 ml do solvente temos 50 gramas do soluto.
50% = 50 g ---------- 100 ml
Uma regra de 3 indica quantas gramas de glicose teremos em nossa ampola
50 g ---------- 100 ml
x g ---------- 20 ml
100. x = 50. 20
x = 1.000/100
x = 10 g
Portanto, dentro da ampola de 20 ml de glicose 50% há 10 g de glicose.
O próximo passo é calcular quantos ml serão usados.
7
Experiências de um técnico de enfermagem. Estudo dirigido: cálculo de medicamentos, 2017. Disponível em:
<https://experienciasdeumtecnicodeenfermagem.wordpress.com/estudo-dirigido-calculo-de-medicamentos/>.
FARMACOLOGIA
Parte II
10 g ---------- 20 ml
20 g ---------- x ml
10. x = 20. 20
x = 400/10
x = 40 ml
Resposta: serão aspirados 40 ml; ou seja, 2 ampolas.
Resumindo...
Sabemos que temos uma ampola de medicamentos com 10 ml a 50% e está pres-
crito 1 g IV.
A cada 100 ml temos 50 g de soluto. Quantos ml tem 1 g?
100 ml -------- 50 g
x ml -------- 1 g
50x = 100. 1
50x = 100
x = 100/50
x = 2 ml
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Parte II
Outro exemplo...
EXEMPLO 7
100 mg/5 ml = apresentação
O vidro tem o total de 100 ml
Se tenho um vidro de xarope de 100 ml com 100 mg a cada 5 ml. Quantas mg tem
o vidro de xarope?
100 mg ---------- 5 ml
x mg ---------- 100 ml
100. 100 = 5x
10.000 = 5x
x = 10.000/5
x = 2.000 mg
Outra regra...
DOSE PRESCRITA x QUANTIDADE EM ML
DOSE DISPONÍVEL
Observe que nesse momento inicial, temos as regras de três básicas para res-
ponder as primeiras questões. Agora, vamos praticar um pouco.
Vamos praticar um pouco de questões da banca?
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Parte II
3. (AOCP/EBSERH/UF-MS/2014) Na medicação, quando se trabalha com compri-
midos, podem ocorrer situações em que, na ausência de um comprimido na con-
centração desejada, deve-se calcular a dosagem a partir do que se tem disponível.
Neste caso, quando o médico prescrever: quemicetina 250 mg comprimidos e o
hospital somente possuir comprimidos de 1.000 mg, como o Enfermeiro pode pro-
ceder para administrar a dose correta ao seu paciente?
a) Diluir o comprimido de 1.000 mg em 10 ml e administrar 5,0 ml da diluição.
b) Diluir o comprimido de 1.000 mg em 20 ml e administrar 2,5 ml da diluição.
c) Diluir o comprimido de 1.000 mg em 10 ml e administrar 2,5 ml da diluição.
d) Diluir o comprimido de 1.000 mg em 20 ml e administrar 10 ml da diluição.
e) Diluir meio comprimido de 1.000 mg em 10 ml e administrar 10 ml da diluição.
Letra c.
Cálculo:
1.000 mg (01 comprimido) ---------- 10 ml
250 mg ---------- x
1.000. x = 250. 10
1.000x = 2.500
x = 2,5 ml
Observe que é padronizado a diluição ficar em 10 ml para alcançar a miligramagem
necessária.
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Parte II
4. (AOCP/EBSERH/UFCG/2017) Foi prescrito, a uma criança, fosfato sódico de pred-
nisolona 10 gotas por via oral, uma vez ao dia por 05 dias. Sabendo que o frasco
contém 11 mg por ml, quantos miligramas do medicamento a criança receberá em
cada dose?
a) 2,5 mg.
b) 5,5 mg.
c) 11 mg.
d) 22 mg.
e) 25 mg.
Letra b.
1 ml ---------- 20 gts
x ml ---------- 10 gts
20x = 10. 1
20x = 10
x = 10/20
x = 0,5 ml
1 ml ---------- 11 mg
0,5 ml ---------- x mg
x = 5,5 mg
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Parte II
5. (AOCP/EBSERH/UF-PA/2016) Um paciente está internado na clínica médica e re-
cebeu prescrição médica de 6 mg de Decadron. Sabendo que a farmácia da unidade
disponibiliza ampola de Decadron de 2,5 ml (4 mg/ml), deve-se aspirar quantos ml
desse frasco?
a) 0,5 ml.
b) 1,0 ml.
c) 1,5 ml.
d) 2,0 ml.
e) 2,5 ml.
Letra c.
4 mg -------- 1 ml
6 mg -------- x
4x = 6. 1
4x = 6
x = 6/4
x = 1,5 ml
Continuamos com outras bancas?
6. (FCC/DPE-RS/2013) Na prescrição médica consta que deve ser administrado
ao paciente 60 mg de um determinado antibiótico, e o ambulatório dispõe de uma
ampola de 2 ml contendo 80 mg. Nessa situação, será administrado
FARMACOLOGIA
Parte II
a) 1,5 ml.
b) 0,6 ml.
c) 1,2 ml.
d) 1,7 ml.
e) 1,8 ml.
Letra a.
Ampola 2 ml ---------- 80 mg
x ml ---------- 60 mg
80. x = 2. 60
80x = 120
x = 120/80
x = 1,5 ml
7. (FCC/FHEMIG/2013) Considerando que o frasco de Gardenal contém 20 ml, onde
cada gota contém 1 mg, para administrar 15 mg serão necessárias
a) 20 gotas.
b) 18 gotas.
c) 15 gotas.
d) 10 gotas.
e) 7,5 gotas.
FARMACOLOGIA
Parte II
Letra c.
Lembre-se 1 ml = 20 gotas
1 gota ---------- 1 mg
x gotas ---------- 15 mg
1. 15 = x. 1
15 = x
Ou x = 15
Gotas equivalem a 15 mg.
8. (FCC/TRT 23ª REGIÃO/2016) Após consulta médica, o paciente saiu com uma
receita de paracetamol comprimido de 500 mg uso oral, tomar 500 mg de 6 em 6h,
se temperatura igual ou acima de 37,5 °C. Neste caso, a dose máxima diária do
medicamento prescrito é de
a) 0,2 gramas.
b) 2.000 gramas.
c) 2 gramas.
d) 20,0 microgramas.
e) 2 microgramas.
Letra c.
O paciente pode tomar o medicamento até 4 vezes ao dia:
500 mg x 4 = 2.000 mg. Usando a unidade de conversão (MEDIDA DE MASSA):
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Parte II
Transformação de Unidades8
Cada unidade de massa é 10 vezes maior que a unidade imediatamente inferior.
Observe as seguintes transformações:
• Transforme 4,627 kg em dag.
kg hg dag g dg cg mg
Para transformar kg em dag (duas posições à direita) devemos multiplicar
por 100 (10. 10).
4,627. 100 = 462,7
Ou seja:
4,627 kg = 462,7 dag
9. (FCC/TRT 23ª REGIÃO/2016) Para uma paciente com broncoespasmo foi prescri-
to 60 mg de aminofilina diluída em 500 ml de Soro Glicosado a 5%. Ao verificar que
na unidade de saúde a aminofilina disponível é de 24 mg/ml em ampola de 10 ml,
o Técnico de Enfermagem, para atender a prescrição médica, deve aspirar, em ml,
8
com.br/fundam/medcap2.php
FARMACOLOGIA
Parte II
a) 3,5.
b) 2,0.
c) 1,5.
d) 5,0.
e) 2,5.
Letra e.
24 mg ---------- 1 ml
60 mg -------------- x
24. x = 60. 1
24x = 60
x = 60/24
x = 2,5 ml
10. (BIORIO/PREF. DE ITUPEVA/2016) Foram prescritos 600 mg de um medica-
mento para ser administrado por via endovenosa em um paciente hospitalizado,
em equipo de microgotas para fluir em uma hora. No posto de enfermagem há
frascos do medicamento com 1 g e ampolas de água destilada com 10 ml. Após a
diluição do medicamento com o total de água disponível na ampola o técnico de
enfermagem deve aspirar:
a) 0,6 ml do frasco.
b) 6 ml do frasco.
c) 1,6 ml do frasco.
d) 6 microgotas do frasco
e) 60 microgotas do frasco.
FARMACOLOGIA
Parte II
Letra b.
Não esqueça que temos unidades diferentes e precisamos converter!
1 g = 1.000 mg
1.000 mg ---------- 10 ml
600 mg ---------------- x
1.000. x = 600. 10
1.000x = 6.000
x = 6.000/1.000
x = 6 ml
4. Transformação de Soluções – Soro Glicosado
Ocorre em situações em que a farmácia do hospital não dispõe de uma determi-
nada solução na concentração prescrita pelo médico.
Por Exemplo:
Foi prescrito SG 500 ml a 10%.
Disponível SG 5% 500 ml.
Glicose a 50% em ampolas de 20 ml.
FARMACOLOGIA
Parte II
Primeiro, precisamos saber quantos gramas de glicose tem em cada solução.
Lembrete!!
Não esquecer que a cada 100 ml temos a porcentagem:
5% = 5 g
10% = 10 g
20% = 20 g
50% = 50 g
Soro Glicosado 5%
100 ml ---------- 5 g
500 ml ---------- x
100. x = 500. 5
100x = 2.500
x = 25 g
Soro Glicosado 10%
100 ml ---------- 10 g
500 ml ------------- x
100. x = 500. 10
100x = 5.000
x = 50 g
FARMACOLOGIA
Parte II
Soro Glicosado 10% -> 250 ml
100 ml ---------- 10 g
250 ml ------------- x
100. x = 250. 10
100x = 2.500
x = 25 g
Ampola de glicose 50% com 10 ml tem 5 g. Porque...
50% = 50 g em 100 ml
100 ml ---------- 50 g
10 ml --------------- x
100x = 10. 50
100x = 500
x=5g
Só que o solicitado na ampola tem 20 ml, logo... 10 g.
Calcular quantos gramas de glicose serão necessários para transformar soro
glicosado 5% em soro glicosado 10%:
SG 10% = 50 g
SG 5% = 25 g
Faltam 25 g.
FARMACOLOGIA
Parte II
Calcular quantos ml de glicose serão colocados no frasco de SG 5% para que se
transforme em 10%.
1 ampola glicose 50% de 20 ml = 10 g
25 g ------------ x ml
10 g ---------- 20 ml
10x = 25. 20
10x = 500
x = 500/10
x = 50 ml
Serão aspirados 50 ml de glicose a 50% (no caso, duas e meia ampolas) e
acrescentar ao frasco de soro.
Este raciocínio poderá ser usado em qualquer transformação em que a
diferença do que temos para o que queremos não passe de 5%.
Sabe-se, então, que será necessário acrescentar 50 ml de glicose 50% ao frasco
de 500 ml de SG 5%, porém o volume final será 550 ml, ultrapassando o volume
solicitado.
Devendo desprezar 50 ml de SG 5% e refazer o cálculo:
FARMACOLOGIA
Parte II
Aplicando a regra de três:
100 ml ---------- 5 g
50 ml ---------- x
100x = 50. 5
100x = 250
x = 2,5 g
Conclui-se que há perda de 2,5 g de glicose do SG 5%; deve-se refazer o cálculo
para acrescentar esta falta:
Será necessário acrescentar 2,5 g de glicose da Glicose a 50%:
Aplicando a regra de três:
10 ml ---------- 10 g
x ---------- 2,5 g
10x = 10. 2,5
10x = 25
x = 2,5 ml
Enfim...
FARMACOLOGIA
Parte II
Serão necessários mais 2,5 ml de glicose 50%, resultando em 52,5 ml
de glicose 50% que devem ser acrescidos ao frasco de SG 5%, uma vez
que foram desprezados 50 ml de SG 5%, formando uma solução de 502,5
ml de SG 10%.
Vamos pensar um pouco:
1. O SG 5% tinha 500 ml e 25 g de glicose;
2. Retirei 50 ml, isto é, 2,5 g;
3. Fiquei com 27,5 g de glicose;
4. Incluí 52,5 ml de glicose 50%, um total de 27,5 gramas de glicose.
100 ml ---------- 10 g
550 ml ---------- x
100x = 550. 10
100x = 5.500
x = 55 g
Mas eu só preciso de 250 ml, logo metade de 55 g é 27,5 g.
Vamos praticar um pouco!
11. (IBFC/UNIRIO/2017) A prescrição médica é soro glicosado 6,4% de 250 ml
para infundir de 8/8h. Disponível soro glicosado 5% de 250 ml e ampolas de glico-
se de 20 ml a 50%. Será necessário acrescentar _____ ml de glicose a 50% para
transformar o soro glicosado de 5% a 6,4%. Assinale a alternativa que completa
corretamente a lacuna.
FARMACOLOGIA
Parte II
a) 12,8 ml
b) 2,8 ml
c) 5 ml
d) 7 ml
e) 3,75 ml
Letra d.
Prescrição SG 6,4% 250 ml 8/8h
SG 5% 250 ml
Glicose 50% 20 ml
Soro Glicosado 5%
100 ml ---------- 5 g
250 ml ---------- x
100. x = 250. 5
100x = 1.250
x = 12,5 g
Soro Glicosado 6,4%
100 ml ---------- 6,4g
250 ml ---------- x
100. x = 250. 6,4
100x = 1.600
x = 16g
FARMACOLOGIA
Parte II
50% = 50 g em 100 ml
100 ml ---------- 50 g
10 ml ---------- x
100x = 10. 50
100x = 500
x=5g
Só que o solicitado a ampola tem 20 ml, logo... 10 g.
Calcular quantos gramas de glicose serão necessários para transformar
soro glicosado 5% em soro glicosado 6,4%:
SG 6,4% = 16g
SG 5% = 12,5 g
Faltam 3,5 g.
transforme em 6,4%.
10 g -------- 20 ml
3,5 g -------- x
10x = 3,5. 20
10x = 70
x = 70/10
x = 7 ml
FARMACOLOGIA
Parte II
12. (UNIVESP/SÃO BERNADO DO CAMPO/2015) A quantidade de soluto, em mili-
gramas, existente em uma ampola de 10 ml de glicose a 25 % é de
a) 2,5.
b) 2.500.
c) 22,5.
d) 250.
e) 0,25.
Letra b.
Soluto é a parte sólida do medicamento. Relembrando glicose a 25% se refere que
a cada 100 ml, temos 25 g de glicose.
100 ml -------- 25 g
10 ml -------- x
100. x = 10. 25
100x = 250
x = 2,5 g
A ampola tem 2,5 g. Utilizo a medida de massa:
Medidas de Massa9
Transformação de Unidades
9
FARMACOLOGIA
Parte II
por 100 (10. 10).
4,627. 100 = 462,7
Ou seja:
4,627 kg = 462,7 dag
Logo, 2,5 g para miligramas multiplico por 1.000, perfazendo 2.500.
FARMACOLOGIA
Parte II
5. Gotejamento do Soro
Os cálculos de gotejamento de soro obedecem às regras de gotas por minuto,
microgotas por minuto e mililitros por horas. Vejamos:
Exemplos:
1) Calcule 500 ml em 24h.
V – = volume
T = tempo
V .3 500ml .3 500ml
t 24h 72h
= 6,9444 ≈ 7 g/min.
2) Calcule 340 ml em 24h (microgotas).
V 340
T 24
= 14,16 ≈ 14 mic./min.
3) Calcule 300 ml em 45 min.
v. 20 20 . 20 V
T 45 T
= 133,33 ≈ 133 gotas/min.
FARMACOLOGIA
Parte II
4) Calcule 100 ml em 25 minutos (microgotas).
v. 60 100. 60
T 25
= 240 mic./min.
Vamos ver como as questões são cobradas.
13. (AOCP/EBSERH/MEAC/2014) Foram prescritos pelo médico plantonista 540 ml
de soro glicofisiológico, via endovenosa, para correr em 12 horas. Quantas gotas
deverão correr por minuto?
a) 18 gotas por minuto.
b) 19 gotas por minuto.
c) 14 gotas por minuto.
d) 15 gotas por minuto.
e) 12 gotas por minuto.
Letra d.
Cálculo:
V – = Volume
T = Tempo
V .3
T
Volume: 540 ml
Tempo: 12h
FARMACOLOGIA
Parte II
540/12. 3
540/36
15 gotas/minuto.
14. (AOCP/EBSERH/UF-MG/2014) Mulher, 49 anos, internada no setor de Gineco-
logia e Obstetrícia para tratamento clínico de metrorragia volumosa com tampo-
namento da cavidade uterina, deverá receber, de 12 em 12 horas, soro de manu-
tenção com eletrólitos cujo volume total corresponde a 500 ml. Diante desse caso,
o número de gotas/minuto a ser infundido, ao se utilizar equipo macrogotas de
infusão gravitacional, é de aproximadamente
a) 125.
b) 42.
c) 14.
d) 12.
e) 5.
Letra c.
V .3
T
Volume: 500 ml
Tempo: 12h
500 ml/12. 3
500/36
13,88... 14 gotas/minuto.
FARMACOLOGIA
Parte II
Você viu que em algumas questões o resultado é uma dízima periódica? Como
as gotas não são divididas, precisamos das regras de aproximação.
Regra de Aproximação10
O processo de aproximação de valores numéricos consiste em eliminar da
expressão numérica as unidades inferiores às de uma determinada ordem. Durante
a manipulação estatística dos dados, a aproximação de valores deixa de ter impor-
tância, devendo utilizar o máximo de casas decimais possíveis.
O resultado da aproximação de um número como 62,8 para o inteiro mais pró-
ximo é 63, visto que 62,8 é mais próximo de 63 do que 62.
Semelhantemente, 62,8146 aproximado para o centésimo mais próximo é
62,81, visto que 62,8146 é mais próximo de 62,81 do que 62,82.
Ao aproximarmos 62,465 para o centésimo mais próximo, entretanto, depara-
mo-nos com um dilema, pois 62,465 dista igualmente de 62,46 e de 62,47. Assim
usa-se na prática:
• 62,465 (número par), aproxima-se 62,46;
• 173,575 (número ímpar), aproxima-se 173,58.
Assim usa-se como regra:
Quando o número que antecede o dígito 5 é par, mantém-se o número. Quando
o número que antecede o dígito 5 é ímpar, eleva-se o valor anterior para o próximo
número par.
10
DUARTE, Marcos. Aproximação de valores numéricos. In: Info escola. Disponível em: http://www.infoes-
cola.com/matematica/aproximacao-de-valores-numericos/
FARMACOLOGIA
Parte II
Esta prática é essencialmente valiosa para reduzir o número de erros acumula-
dos por aproximação, quando se trata de grande número de operações.
15. (FCC/TRT 3ª REGIÃO/2015) Sendo prescritos 650 ml de solução glicosada a
5%, acrescidos de 30 ml de KCλ 19,1% e de 20 ml de NaCλ 20% para ser infundido
em 12 horas, o número de gotas por minuto deverá ser, aproximadamente,
a) 25.
b) 24.
c) 22.
d) 19.
e) 18.
Letra d.
Soro glicosado a 5%: 650 ml
KCl19,1%: 30 ml
NaCl 20%: 20 ml
Total: 700 ml
V .3
T
Volume: 700 ml
Tempo: 12h
700/12. 3
700/36
19,44 ou 19 gotas/minuto.
Não esqueça da regra de aproximação!!
FARMACOLOGIA
Parte II
16. (AOCP/EBSERH/MEAC/2014) Foi prescrito 2040 ml de soro fisiológico 0,9% para
ser administrados em 24hs. Quantas microgotas/min devem ser administradas?
a) 44 microgotas/min.
b) 85 microgotas/min.
c) 20 microgotas/min.
d) 22 microgotas/min.
e) 29 microgotas/min.
Letra b.
V 2040
T 24
= 85 mic/min.
17. (FCC/DPE-RS/2013) Foi prescrito pelo médico um frasco de 100 ml de Soro
Glicosado a 5%, para correr em 30 minutos. Utilizando-se de um equipo de micro-
gotas, o técnico de enfermagem deverá controlar o gotejamento para, aproxima-
damente,
a) 100 microgotas por minuto.
b) 200 microgotas por minuto.
c) 67 microgotas por minuto.
d) 60 microgotas por minuto.
e) 33 microgotas por minuto.
FARMACOLOGIA
Parte II
Letra b.
v. 60 100. 60
T 30
= 200 mic./min.
18. (FCC/TRT 23ª REGIÃO/2016) Na sala de observação de um pronto-socorro, o
médico solicitou à equipe de enfermagem que, após a Sra. X ser medicada confor-
me a prescrição de 450 ml de Soro Fisiológico a 0,9% para correr à velocidade de
25 gotas por minuto por via endovenosa, a paciente deveria retornar ao consultório
para ser reavaliada. Nesta situação, o tempo previsto para a infusão venosa é de
a) 6 horas.
b) 3 horas e 30 minutos.
c) 1 hora e 50 minutos.
d) 4 horas e 40 minutos.
e) 5 horas.
Letra a.
20 gotas ---------- 1 ml
450. 20 = 9.000 gotas
25 gotas ---------- 1 min.
9.000 gotas ---------- x
FARMACOLOGIA
Parte II
x = 9.000/25
x = 360 minutos
x = 360/60
x = 6 horas
6. Cálculo do Permanganato de Potássio11
Permanganato de Potássio funciona como antisséptico e antimicótico sendo uti-
lizado em inúmeros tipos de patologias cutâneas. Ele é apresentado na forma de
comprimidos e se faz necessário dilui-lo em água. Para isso é necessário que se
realize um cálculo para que sua concentração esteja dentro da prescrição médica,
uma vez que em altas concentrações esse se torna corrosivo.
Ele tem em sua concentração uma forma peculiar de escrita. Você encontrará
sua concentração escrita desta forma: 1:20.000, mas o que isso significa? Pen-
sando de forma rudimentar isso quer dizer que para preparar essa concentração eu
teria que diluir 1 g em 20 litros de água; e desses 20 litros, utilizar o que o médico
prescreveu (geralmente 1 ou 2 litros).
Como trabalhar com este montante torna-se inviável é necessário o cálculo.
1 = 1 g (soluto) e 20.000 = 20.000 ml (solvente):
Exemplo:
a) Preparar 1 litro de uma solução de KMnO4 a uma concentração de
1:20.000 utilizando comprimidos de 100 mg.
11
SANTANA, Eli. Permanganato de Potássio, 2012. Disponível em: <http://enfermagemumaciencia.blogs-
pot.com.br/2012/01/calculo-kmno4permanganato-de-potassio.ht ml>.
FARMACOLOGIA
Parte II
Para realizar o cálculo preciso igualar as unidades, ou seja, transformar o Grama
em Miligrama.
1 g = 1.000 mg
1.000 mg ---------- 20.000 ml
x mg ---------- 1.000 ml
20.000x = 1.000.000
x = 1.000.000/2.000.00
x = 50 mg
Após isso, devo realizar o cálculo para saber quantos comprimidos usar:
1 comprimido ---------- 100 mg
x ---------- 50 mg
x. 100 = 1. 50
100x = 50
x = 50/100
x = 0,5 comprimidos
Ou seja, deverá ser colocado 1/2 comprimido em 1 litro de água para se obter a
concentração prescrita.
Vamos praticar???
FARMACOLOGIA
Parte II
19. (IBFC/UNIRIO/2017) Foi prescrito preparar 500 ml de KMnO4 a 1:10.000,
usando comprimidos de KMnO4 de 50 mg. Será necessário utilizar __________
comprimido(s) de KMnO4 de 50 mg para preparar a solução prescrita. Assinale a
alternativa que completa corretamente a lacuna.
a) 0,5
b) 2
c) 1,5
d) 3
e) 1
Letra e.
Preparar 500 ml de uma solução de KMnO4 a uma concentração de 1:10.000 utili-
zando comprimidos de 50 mg.
Para realizar o cálculo, preciso igualar as unidades, ou seja, transformar o Grama
em Miligrama.
1 g = 1.000 mg
1.000 mg ---------- 10.000 ml
x mg ---------- 500 ml
10.000. x = 1.000. 500
10.000x = 500.000
x = 500.000/10.000
x = 50 mg
FARMACOLOGIA
Parte II
Nesse caso, o enunciado apresenta comprimido de 50 mg, isto é, utilizamos apenas
01 comprimido.
Após isso devo realizar o cálculo para saber quantos comprimidos usar:
1 comprimido ---------- 50 mg
x ---------- 50 mg
50x = 50
x=1
7. Cálculo da Insulina
A insulina apresenta dose medida em unidades, sendo frascos que comumente
possuem 100 UI/ml. O uso da seringa de 1 ml graduada também em 100 UI. Isso
facilita o preparo e a administração e dispensa a realização de cálculos.
Fique ligado!
REGULAR (simples ou composta) ação rápida ou média – aspecto límpido;
NPH – ação lenta – aspecto leitoso;
Insulina glargina (Lantus) – ação continua (uma única dose a cada 24h) – aspec-
to incolor.
A insulina é sempre medida em unidades internacionais (UI) ou (U).
FARMACOLOGIA
Parte II
EXEMPLO 1
Prescrição Médica 20 UI de insulina NPH rotulado 100 UI/ml e seringa de insulina
graduada 100 UI/ml.
Devo aspirar na seringa de insulina até a demarcação de 20 UI.
Neste caso é bastante tranquilo, pois tanto o frasco como a seringa têm a mesma
relação unidades/ml; isto significa que o frasco tem a apresentação 100 UI/ml e a
seringa também tem esta apresentação (EXPERIÊNCIA DE UM TÉCNICO DE ENFER-
MAGEM, 2017).
12
Quando tivermos frascos com a apresentação diferente da graduação da seringa ou
ainda quando não existir seringa de insulina na unidade, utilizaremos uma “formu-
la”. Será necessário o uso de seringas hipodérmicas de 3 ou 5 ml (EXPERIÊNCIA DE
UM TÉCNICO DE ENFERMAGEM, 2017).
12
Fonte da Imagem:https://experienciasdeumtecnicodeenfermagem.wordpress.com/calculo-de-insulina/
FARMACOLOGIA
Parte II
EXEMPLO 213
Utilizando o mesmo exemplo de uma prescrição de 20 UI de insulina NPH, tendo o
frasco de 100 UI/ml, porém na unidade só temos seringas de 3 ml (EXPERIÊNCIA
DE UM TÉCNICO DE ENFERMAGEM, 2017):
14
Devo aspirar 0,2 ml na seringa utilizada (3 ou 5 ml).
Se não houver nenhum tipo de seringa de insulina na unidade e sendo necessário o
uso de seringa hipodérmica (3–5 ml) neste caso, o volume aspirado terá por base
sempre 1 ml da seringa não importando o tamanho da seringa. Caso a Prescrição
Médica seja em valores mínimos, não sendo possível aspirá-lo, o médico deverá ser
comunicado, pois não está indicada a diluição da insulina devido à perda da estabi-
lidade (EXPERIÊNCIA DE UM TÉCNICO DE ENFERMAGEM, 2017).
13
Experiência de um técnico. Cálculo de insulina, 2017. Disponível em: <https://experienciasdeumtecnico-
deenfermagem.wordpress.com/calculo-de-insulina/>.
14
Fonte da Figura: https://experienciasdeumtecnicodeenfermagem.wordpress.com/calculo-de-insulina/
FARMACOLOGIA
Parte II
Vamos praticar um pouco!
20. (FCC/DPE-RS/2013) O técnico de enfermagem, para administrar 60 unidades
de insulina, utiliza insulina NPH de U-100 e seringa de 1 ml. Nessa situação, são
aspirados
a) 1,5 ml.
b) 1,0 ml.
c) 6,0 ml.
d) 0,3 ml.
e) 0,6 ml.
Letra e.
A seringa de 1 ml equivale a 100 UI. Se a insulina NPH é de 100 U, precisamos
retirar 0,6 ml.
21. (COTEC/UNIMONTES/2016) Para uma prescrição de 10 UI de insulina regu-
lar, por via subcutânea, estão disponíveis frasco com insulina regular 100 UI/ml e
seringa 50 UI/ml. Com esse tipo de seringa, o volume de insulina a ser aspirado
corresponde a
a) 5 UI.
b) 2 UI.
c) 0,5 UI.
d) 1 UI
FARMACOLOGIA
Parte II
Letra a.
Não esqueça a fórmula!!!
Prescrição X Seringa/Frasco
10. 50/100
500/100
8. Cálculo da Heparina15
A heparina é um anticoagulante, de uso injetável que atua inibindo a coagulação
sanguínea, e sua administração pode ser via subcutânea, intravenosa direta ou por
infusão intravenosa (A ENFERMAGEM, 2013).
1º Prescrição
Administrar 12.500 UI de Heparina de 12/12h via EV. Como podemos observar
o frasco tem 5 ml o que equivale a 25.000 UI de Heparina.
25.000 UI ---------- 5 ml
12.500 UI ---------- x
15
A Enfermagem. Cálculo de Heparina, 2013. Disponível em: <http://aenfermagem.com.br/materia/calcu-
lo-de-heparina/>.
FARMACOLOGIA
Parte II
25.000x = 12.500. 5
25.000x = 62.500
x = 62.500/25.000
x = 2,5 ml
22. (COTEC/UNIMONTES/2015) Um paciente recebe 5 ml/h de uma solução de he-
parina contendo 18.000 UI em 600 ml de soro fisiológico a 0,9%. A apresentação
do frasco de heparina é de 5.000 UI /ml. Em 7 horas, esse paciente recebeu, de
heparina, o equivalente a
a) 750 UI.
b) 360 UI.
c) 166 UI.
d) 1050 UI.
Letra d.
600 ml ---------- 18.000 UI
5 ml ---------- x
600. x = 5. 18.000
600x = 90.000
x = 150 UI
150 UI. 7h = 1050 UI.
FARMACOLOGIA
Parte II
9. Outros Cálculos16
Alguns exemplos de cálculo de medicamentos:
• Ampicilina
Apresentação: frasco-ampola de 1 g.
Prescrição médica: administrar 250 mg de Ampicilina.
Resolução: transformar grama em miligrama.
1 g = 1.000 mg
Diluindo-se em 4 ml, teremos:
1.000 mg -------- 4 ml
250 mg -------- x
1.000. x = 250. 4
1.000x = 1.000
x = 1.000/1.000
x = 1 ml
• Decadron
Apresentação: frasco de 2,5 ml com 10 mg (4mg/ml).
Prescrição médica: administrar 0,8mg de Decadron EV.
16
Experiências de um técnico de enfermagem. Estudo dirigido: cálculo de medicamentos, 2017. Disponível
em: <https://experienciasdeumtecnicodeenfermagem.wordpress.com/estudo-dirigido-calculo-de-medica-
mentos/>.
FARMACOLOGIA
Parte II
4 mg -------- 1 ml
0,8 mg -------- x
4. x = 0,8. 1
x = 0,8 / 4
x = 0,2 ml
• Penicilina Cristalizada
Apresentação: frasco-ampola de 5.000.000 U.
Prescrição médica: 3.000.000 U.
Observação: a Penicilina de 5 milhões aumenta 2 ml após a diluição.
5.000.000U -------- 10 ml (8 ml de diluente + 2 ml)
3.000.000U -------- x
5.000.000. x = 3.000.000. 10
x = 30.000.000 / 5.000.000
x = 6 ml
Vamos praticar mais um pouco!
Seguem mais algumas questões comentadas para diminuir algumas dúvidas
que ainda possam restar. Lembre-se de revisar as fórmulas em cada questão. Tam-
bém se lembre de LER e INTERPRETAR o enunciado, pois representa mais da me-
tade da questão.
FARMACOLOGIA
Parte II
23. (FCC/FHEMIG/2013) A Sra. SMR está internada para tratamento clínico de
Trombose Venosa Profunda (TVP) em Membro Inferior Direito (MID) e consta no
rótulo do soro: soro Fisiológico 250 ml Liquemine 7.500U.I. Sabendo-se que a
apresentação do Liquemine é de frasco ampola com 25.000 UI/5 ml, o volume ne-
cessário de Liquemine para preparar a solução é
a) 15 ml.
b) 10,5 ml.
c) 7,5 ml.
d) 0,75 ml.
e) 1,5 ml.
Letra e.
Preste atenção!!! Frasco-ampola com 25.000 UI/5 ml!
25.000 UI ---------- 5 ml
x UI ---------- 1 ml
5. x = 25.000. 1
5x = 25.000
x = 25.000/5
x = 5.000 UI por ml.
5.000 UI ---------- 1 ml
7.500 UI ---------- x
FARMACOLOGIA
Parte II
5.000. x = 7.500. 1
5.000x = 7.500
x = 7.500/5.000
x = 1,5 ml
24. (FCC/TRT 15ª REGIÃO/2015) Foi prescrito pelo médico 40 mg de um deter-
minado medicamento a ser administrado por via intravenosa dividido em 5 doses
nas 24 horas. O frasco ampola do medicamento prescrito disponível na unidade de
saúde é de 2,5 ml contendo 4 mg por ml. Para que o paciente receba a dose correta
nas 24 horas, a unidade de saúde deverá dispor de
a) 3 frascos ampola.
b) 1 frasco ampola.
c) 4 frascos ampola.
d) 10 frascos ampola.
e) 5 frascos ampola.
Letra c.
Prescrição: 40 mg
Disponível: 4mg/ml
Frasco: 2,5 ml
Tempo: 24h
mg ---------- 1 ml
40 mg ---------- x
FARMACOLOGIA
Parte II
4. x = 40. 1
4x = 40
x = 40/4
x = 10 ml
10 ml/2,5 ml = 4 frascos
25. (AOCP/EBSERH/UFS/2017) Muitas vezes o profissional de enfermagem precisa
administrar um medicamento prescrito na forma de miligramas e a apresentação
disponível é em gramas. Assim, um medicamento de 1 grama e meio terá
a) 15 mg.
b) 150 mg.
c) 1500 mg.
d) 15.000 mg.
e) 15.0000 mg.
Letra c.
1 g = 1.000 mg
½ g = 500 mg
Total + 1500 mg
26. (AOCP/EBSERH/NACIONAL/2015) Foi prescrito 3mg de Dimorf a um paciente
com quadro de litíase ureteral. Sabendo que na unidade temos Dimorf 10 mg am-
pola de 1 ml, é correto diluir
FARMACOLOGIA
Parte II
a) uma ampola do medicamento em 9 ml de AD e administrar 3 ml da solução.
b) três ampolas do medicamento em 10 ml de AD e administrar 1 ml da solução.
c) uma ampola do medicamento em 20 ml de AD e administrar 5 ml da solução.
d) uma ampola do medicamento em 5 ml de AD e administrar 2 ml da solução.
e) duas ampolas do medicamento em 2 ml de AD e administrar 1 ml da solução.
Letra a.
Se uma ampola tem 10 mg em 01 ml, aspiro o medicamento e completo a seringa
com 09 ml de AD. Ficará 10 mg/10 ml. Prescrição 3mg, portanto 3 ml.
27. (AOCP/EBSERH/UFT/2015) Prescrição médica solicita Soro Glicosado a 10%.
Temos disponível soro glicosado a 5% de 500 ml e ampola de glicose 50% de 20
ml. Para chegar à solução solicitada pelo médico, quantas ampolas de glicose 50%
devemos utilizar?
a) 2
b) 3
c) 2,5
d) 1
e) 1,5
Letra c.
Foi prescrito SG 500 ml a 10%.
Disponível SG 5% 500 ml
Glicose a 50% em ampolas de 20 ml.
FARMACOLOGIA
Parte II
Primeiro, precisamos saber quantos gramas de glicose tem em cada solução...
Lembrete!!
Não esquecer que a cada 100 ml temos a porcentagem:
5% = 5 g
10% = 10 g
20% = 20 g
50% = 50 g
Soro Glicosado 5%
100 ml ---------- 5 g
500 ml ---------- x
100. x = 500. 5
100x = 2.500
x = 25 g
Soro Glicosado 10%
100 ml ---------- 10 g
500 ml ---------- x
100. x = 500. 10
100x = 5.000
x = 50 g
FARMACOLOGIA
Parte II
50% = 50 g em 100 ml
100 ml ---------- 50 g
10 ml ---------- x
100x = 10. 50
100x = 500
x=5g
Só que o solicitado na ampola tem 20 ml, logo... 10 g.
Calcular quantos gramas de glicose serão necessários para transformar soro
glicosado 5% em soro glicosado 10%:
SG 10% = 50 g
SG 5% = 25 g
Faltam 25 g.
transforme em 10%.
1 ampola glicose 50% de 20 ml = 10 g
25 g -------- x ml
10 g ---------- 20 ml
10x = 25. 20
10x = 500
x = 500/10
x = 50 ml
FARMACOLOGIA
Parte II
Serão aspirados 50 ml de glicose a 50% (no caso, duas e meia ampolas) e acres-
centar ao frasco de soro.
28. (AOCP/EBSERH/UFT/2015) Temos 1.000 ml de soro fisiológico 0,9% para se-
rem administrados em 6 horas. Qual número de gotas por minuto devemos colocar?
a) 55 gotas.
b) 20 gotas.
c) 100 gotas.
d) 45 gotas.
e) 33 gotas.
Letra a.
V .3
T
Volume: 1.000 ml
Tempo: 6h
1.000/6. 3
1.000/18
55,55 ou 55 gotas/minuto.
Não esqueça da regra de aproximação!!
29. (AOCP/EBSERH/UFSCAR/2015) Foi prescrito a uma criança Oseltamivir (Ta-
miflu) solução oral 30 mg de 12/12 horas por 05 dias. Na Unidade, temos cápsula
de 75 mg que deve ser diluída em 7,5 ml de água. O volume a ser aspirado para
atender esta prescrição é
FARMACOLOGIA
Parte II
a) 1 ml.
b) 3 ml.
c) 7,5 ml.
d) 2 ml.
e) 5,5 ml.
Letra b.
75 mg ---------- 7,5 ml água
30 mg ---------- x
75. x = 30. 7,5
75x = 225
x = 225/75
x = 3 ml
30. (AOCP/EBSERH/UFSCAR/2015) Para tratamento sintomático da Dengue, foi
prescrito a uma criança Metoclopramida 2 mg por via oral. Sabendo que temos dis-
ponível frascos contendo 4 mg/ml, quantas gotas devo administrar?
a) 10 gotas.
b) 13 gotas.
c) 18 gotas.
d) 25 gotas.
e) 37 gotas.
FARMACOLOGIA
Parte II
Letra a.
4 mg ------ 1 ml
2 mg ------ x
4x = 2. 1
4x = 2
x = 2/4
x = 0,5 ml
1 ml -------- 20 gotas
0,5 ml ------- x
1x = 20. 0,5
1x = 10 gotas
FARMACOLOGIA
Parte II
RESUMO
Equivalências
1 Kg 1.000 g 1.000.000 mg
1g 1.000 mg 1.000.000 mcg
1 mg 1.000 mcg
1L 1.000 ml
1 ml 20 gotas ou macrogotas 60 microgotas
1 gota 3 microgotas 0,06 ml
1 colher de chá 5 ml
1 colher de sobremesa 10 ml
1 colher de sopa 15 ml
Na transformação de unidades de capacidade, no sistema métrico decimal, de-
vemos lembrar que cada unidade de capacidade é 10 vezes maior que a uni-
dade imediatamente inferior.
Observe a seguinte transformação:
• Transformar 3,19 L para ml.
FARMACOLOGIA
Parte II
Kl hl dal L dl cl ml
Para transformar L para ml (três posições à direita) devemos multiplicar por
1.000 (10x10x10).
3,19. 1.000 = 3,190 ml
Medidas de Massa17
por 100 (10. 10).
17
FARMACOLOGIA
Parte II
4,627. 100 = 462,7
Ou seja:
4,627 kg = 462,7 dag
Apresentação de Medicamentos
Unidade BÁSICA de Peso
Regra de Três
1ª passo
Organizar a informação na primeira linha e a pergunta na 2ª linha, com o nú-
mero de ampolas de um lado e ml do outro:
1º linha informação: 1 (ampola) ---------- 2 ( ml)
2º linha pergunta: 3 (ampola) ---------- x ( ml)
2ª passo:
1. x = 2. 3
FARMACOLOGIA
Parte II
3ª passo:
x = 6 ml
Outra regra...
DOSE PRESCRITA x QUANTIDADE EM ml
DOSE DISPONÍVEL
Gotejamento do Soro
Exemplos:
1) Calcule 500 ml em 24h.

V – = volume
T = tempo
V 500ml 500ml
.3 .3
t 24h 72h
= 6,9444 ≈ 7 g/min.
2) Calcule 340 ml em 24h (microgotas).
V 340
T 24
= 14,16 ≈ 14 mic/min.
3) Calcule 300 ml em 45 min.
20 20 6.000
V. 300.
T 45 45
= 133,33 ≈ 133 gotas/min.
FARMACOLOGIA
Parte II
4) Calcule 100 ml em 25 minutos (microgotas).
60 60
V. 100 .
T 25
= 240 mic./min.
Cálculo da Insulina18
19
Enfim, estamos terminando o módulo de Cálculo de Medicamentos. Esse é, sem
dúvida, o módulo que você terá que estudar e estudar, pois não existe prova para
técnico em enfermagem que não haja a cobrança de algum cálculo. Sabendo disso,
vamos continuar praticando para fixar todos os conhecimentos.
Acredito em você!!!
18
Experiência de um técnico. Cálculo de insulina, 2017. Disponível em: https://experienciasdeumtecnicode-
enfermagem.wordpress.com/calculo-de-insulina/
19
Fonte da Figura: https://experienciasdeumtecnicodeenfermagem.wordpress.com/calculo-de-insulina/
FARMACOLOGIA
Parte II
QUESTÕES COMENTADAS EM AULA
1. (FCC/DPE-RS/2013) Para preparar determinada medicação prescrita pelo médi-
co, o técnico de enfermagem precisa converter litro em mililitros. Para isso é ne-
cessário que o volume, em litro, seja
a) dividido por 100.
b) dividido por 1.000.
c) multiplicado por 10.
d) multiplicado por 100.
e) multiplicado por 1.000.
2. (FCC/DPE-RS/2013) Durante os procedimentos de preparo e administração de
medicação, o técnico de enfermagem, para garantir uma prática segura, necessita
saber que
a) 500 ml = 0,05 litro.
b) microgotas por segundo = ml por hora.
c) 10 mg = 0,01 grama.
d) 1 hora = 60 segundos.
e) 1 ml = 20 microgotas.
3. (AOCP/EBSERH/UF-MS/2014) Na medicação, quando se trabalha com compri-
midos, podem ocorrer situações em que, na ausência de um comprimido na con-
centração desejada, deve-se calcular a dosagem a partir do que se tem disponível.
Neste caso, quando o médico prescrever: quemicetina 250 mg comprimidos e o
hospital somente possuir comprimidos de 1.000 mg, como o Enfermeiro pode pro-
ceder para administrar a dose correta ao seu paciente?
FARMACOLOGIA
Parte II
a) Diluir o comprimido de 1.000 mg em 10 ml e administrar 5,0 ml da diluição.
b) Diluir o comprimido de 1.000 mg em 20 ml e administrar 2,5 ml da diluição.
c) Diluir o comprimido de 1.000 mg em 10 ml e administrar 2,5 ml da diluição.
d) Diluir o comprimido de 1.000 mg em 20 ml e administrar 10 ml da diluição.
e) Diluir meio comprimido de 1.000 mg em 10 ml e administrar 10 ml da diluição.
4. (AOCP/EBSERH/UFCG/2017) Foi prescrito, a uma criança, fosfato sódico de pred-
nisolona 10 gotas por via oral, uma vez ao dia por 05 dias. Sabendo que o frasco
contém 11 mg por ml, quantos miligramas do medicamento a criança receberá em
cada dose?
a) 2,5 mg.
b) 5,5 mg.
c) 11 mg.
d) 22 mg.
e) 25 mg.
5. (AOCP/EBSERH/UF-PA/2016) Um paciente está internado na clínica médica e re-
cebeu prescrição médica de 6 mg de Decadron. Sabendo que a farmácia da unidade
disponibiliza ampola de Decadron de 2,5 ml (4 mg/ml), deve-se aspirar quantos ml
desse frasco?
a) 0,5 ml.
b) 1,0 ml.
c) 1,5 ml.
d) 2,0 ml.
e) 2,5 ml.
FARMACOLOGIA
Parte II
6. (FCC/DPE-RS/2013) Na prescrição médica consta que deve ser administrado

ao paciente 60 mg de um determinado antibiótico, e o ambulatório dispõe de uma
ampola de 2 ml contendo 80 mg. Nessa situação, será administrado
a) 1,5 ml.
b) 0,6 ml.
c) 1,2 ml.
d) 1,7 ml.
e) 1,8 ml.
7. (FCC/FHEMIG/2013) Considerando que o frasco de Gardenal contém 20 ml, onde

cada gota contém 1 mg, para administrar 15 mg serão necessárias
a) 20 gotas.
b) 18 gotas.
c) 15 gotas.
d) 10 gotas.
e) 7,5 gotas.
8. (FCC/TRT 23ª REGIÃO/2016) Após consulta médica, o paciente saiu com uma
receita de paracetamol comprimido de 500 mg uso oral, tomar 500 mg de 6 em 6h,
se temperatura igual ou acima de 37,5 °C. Neste caso, a dose máxima diária do
medicamento prescrito é de
a) 0,2 gramas.
b) 2.000 gramas.
c) 2 gramas.
d) 20,0 microgramas.
e) 2 microgramas.
FARMACOLOGIA
Parte II
9. (FCC/TRT 23ª REGIÃO/2016) Para uma paciente com broncoespasmo foi prescrito
60 mg de aminofilina diluída em 500 ml de Soro Glicosado a 5%. Ao verificar que
na unidade de saúde a aminofilina disponível é de 24 mg/ml em ampola de 10 ml,
o Técnico de Enfermagem, para atender a prescrição médica, deve aspirar, em ml,
a) 3,5.
b) 2,0.
c) 1,5.
d) 5,0.
e) 2,5.
10. (BIORIO/PREF. DE ITUPEVA/2016) Foram prescritos 600 mg de um medica-
mento para ser administrado por via endovenosa em um paciente hospitalizado,
em equipo de microgotas para fluir em uma hora. No posto de enfermagem há
frascos do medicamento com 1 g e ampolas de água destilada com 10 ml. Após a
diluição do medicamento com o total de água disponível na ampola o técnico de
enfermagem deve aspirar:
a) 0,6 ml do frasco.
b) 6 ml do frasco.
c) 1,6 ml do frasco.
d) 6 microgotas do frasco
e) 60 microgotas do frasco.
11. (IBFC/UNIRIO/2017) A prescrição médica é soro glicosado 6,4% de 250 ml
para infundir de 8/8h. Disponível soro glicosado 5% de 250 ml e ampolas de glico-
se de 20 ml a 50%. Será necessário acrescentar _____ ml de glicose a 50% para
transformar o soro glicosado de 5% a 6,4%. Assinale a alternativa que completa
corretamente a lacuna.
FARMACOLOGIA
Parte II
a) 12,8 ml
b) 2,8 ml
c) 5 ml
d) 7 ml
e) 3,75 ml
12. (UNIVESP/SÃO BERNADO DO CAMPO/2015) A quantidade de soluto, em mili-
gramas, existente em uma ampola de 10 ml de glicose a 25 % é de
a) 2,5.
b) 2.500.
c) 22,5.
d) 250.
e) 0,25.
13. (AOCP/EBSERH/MEAC/2014) Foram prescritos pelo médico plantonista 540 ml
de soro glicofisiológico, via endovenosa, para correr em 12 horas. Quantas gotas
deverão correr por minuto?
a) 18 gotas por minuto.
b) 19 gotas por minuto.
c) 14 gotas por minuto.
d) 15 gotas por minuto.
e) 12 gotas por minuto.
14. (AOCP/EBSERH/UF-MG/2014) Mulher, 49 anos, internada no setor de Gineco-
logia e Obstetrícia para tratamento clínico de metrorragia volumosa com tampo-
namento da cavidade uterina, deverá receber, de 12 em 12 horas, soro de manu-
FARMACOLOGIA
Parte II
tenção com eletrólitos cujo volume total corresponde a 500 ml. Diante desse caso,
o número de gotas/minuto a ser infundido, ao se utilizar equipo macrogotas de
infusão gravitacional, é de aproximadamente
a) 125.
b) 42.
c) 14.
d) 12.
e) 5.
15. (FCC/TRT 3ª REGIÃO/2015) Sendo prescritos 650 ml de solução glicosada a
5%, acrescidos de 30 ml de KCλ 19,1% e de 20 ml de NaCλ 20% para ser infundido
em 12 horas, o número de gotas por minuto deverá ser, aproximadamente,
a) 25.
b) 24.
c) 22.
d) 19.
e) 18.
16. (AOCP/EBSERH/MEAC/2014) Foi prescrito 2040 ml de soro fisiológico 0,9% para
ser administrados em 24hs. Quantas microgotas/min devem ser administradas?
a) 44 microgotas/min.
b) 85 microgotas/min.
c) 20 microgotas/min.
d) 22 microgotas/min.
e) 29 microgotas/min.
FARMACOLOGIA
Parte II
17. (FCC/DPE-RS/2013) Foi prescrito pelo médico um frasco de 100 ml de Soro
Glicosado a 5%, para correr em 30 minutos. Utilizando-se de um equipo de micro-
gotas, o técnico de enfermagem deverá controlar o gotejamento para, aproxima-
damente,
a) 100 microgotas por minuto.
b) 200 microgotas por minuto.
c) 67 microgotas por minuto.
d) 60 microgotas por minuto.
e) 33 microgotas por minuto.
18. (FCC/TRT 23ª REGIÃO/2016) Na sala de observação de um pronto-socorro, o
médico solicitou à equipe de enfermagem que, após a Sra. X ser medicada confor-
me a prescrição de 450 ml de Soro Fisiológico a 0,9% para correr à velocidade de
25 gotas por minuto por via endovenosa, a paciente deveria retornar ao consultório
para ser reavaliada. Nesta situação, o tempo previsto para a infusão venosa é de
a) 6 horas.
b) 3 horas e 30 minutos.
c) 1 hora e 50 minutos.
d) 4 horas e 40 minutos.
e) 5 horas.
19. (IBFC/UNIRIO/2017) Foi prescrito preparar 500 ml de KMnO4 a 1:10.000,
usando comprimidos de KMnO4 de 50 mg. Será necessário utilizar ________ com-
primido(s) de KMnO4 de 50 mg para preparar a solução prescrita. Assinale a alter-
nativa que completa corretamente a lacuna.
FARMACOLOGIA
Parte II
a) 0,5
b) 2
c) 1,5
d) 3
e) 1
20. (FCC/DPE-RS/2013) O técnico de enfermagem, para administrar 60 unidades
de insulina, utiliza insulina NPH de U-100 e seringa de 1 ml. Nessa situação, são
aspirados
a) 1,5 ml.
b) 1,0 ml.
c) 6,0 ml.
d) 0,3 ml.
e) 0,6 ml.
21. (COTEC/UNIMONTES/2016) Para uma prescrição de 10 UI de insulina regu-
lar, por via subcutânea, estão disponíveis frasco com insulina regular 100 UI/ml e
seringa 50 UI/ml. Com esse tipo de seringa, o volume de insulina a ser aspirado
corresponde a
a) 5 UI.
b) 2 UI.
c) 0,5 UI.
d) 1 UI
FARMACOLOGIA
Parte II
22. (COTEC/UNIMONTES/2015) Um paciente recebe 5 ml/h de uma solução de he-
parina contendo 18.000 UI em 600 ml de soro fisiológico a 0,9%. A apresentação
do frasco de heparina é de 5.000 UI /ml. Em 7 horas, esse paciente recebeu, de
heparina, o equivalente a
a) 750 UI.
b) 360 UI.
c) 166 UI.
d) 1050 UI.
23. (FCC/FHEMIG/2013) A Sra. SMR está internada para tratamento clínico de
Trombose Venosa Profunda (TVP) em Membro Inferior Direito (MID) e consta no
rótulo do soro: soro Fisiológico 250 ml Liquemine 7.500U.I. Sabendo-se que a
apresentação do Liquemine é de frasco ampola com 25.000 UI/5 ml, o volume ne-
cessário de Liquemine para preparar a solução é
a) 15 ml.
b) 10,5 ml.
c) 7,5 ml.
d) 0,75 ml.
e) 1,5 ml.
24. (FCC/TRT 15ª REGIÃO/2015) Foi prescrito pelo médico 40 mg de um deter-
minado medicamento a ser administrado por via intravenosa dividido em 5 doses
nas 24 horas. O frasco ampola do medicamento prescrito disponível na unidade de
saúde é de 2,5 ml contendo 4 mg por ml. Para que o paciente receba a dose correta
nas 24 horas, a unidade de saúde deverá dispor de
FARMACOLOGIA
Parte II
a) 3 frascos ampola.
b) 1 frasco ampola.
c) 4 frascos ampola.
d) 10 frascos ampola.
e) 5 frascos ampola.
25. (AOCP/EBSERH/UFS/2017) Muitas vezes o profissional de enfermagem precisa
administrar um medicamento prescrito na forma de miligramas e a apresentação
disponível é em gramas. Assim, um medicamento de 1 grama e meio terá
a) 15 mg.
b) 150 mg.
c) 1500 mg.
d) 15.000 mg.
e) 15.0000 mg.
26. (AOCP/EBSERH/NACIONAL/2015) Foi prescrito 3mg de Dimorf a um paciente
com quadro de litíase ureteral. Sabendo que na unidade temos Dimorf 10 mg am-
pola de 1 ml, é correto diluir
a) uma ampola do medicamento em 9 ml de AD e administrar 3 ml da solução.
b) três ampolas do medicamento em 10 ml de AD e administrar 1 ml da solução.
c) uma ampola do medicamento em 20 ml de AD e administrar 5 ml da solução.
d) uma ampola do medicamento em 5 ml de AD e administrar 2 ml da solução.
e) duas ampolas do medicamento em 2 ml de AD e administrar 1 ml da solução.
FARMACOLOGIA
Parte II
27. (AOCP/EBSERH/UFT/2015) Prescrição médica solicita Soro Glicosado a 10%.

Temos disponível soro glicosado a 5% de 500 ml e ampola de glicose 50% de 20
ml. Para chegar à solução solicitada pelo médico, quantas ampolas de glicose 50%
devemos utilizar?
a) 2
b) 3
c) 2,5
d) 1
e) 1,5
28. (AOCP/EBSERH/UFT/2015) Temos 1.000 ml de soro fisiológico 0,9% para se-

rem administrados em 6 horas. Qual número de gotas por minuto devemos colocar?
a) 55 gotas.
b) 20 gotas.
c) 100 gotas.
d) 45 gotas.
e) 33 gotas.
29. (AOCP/EBSERH/UFSCAR/2015) Foi prescrito a uma criança Oseltamivir (Ta-

miflu) solução oral 30 mg de 12/12 horas por 05 dias. Na Unidade, temos cápsula
de 75 mg que deve ser diluída em 7,5 ml de água. O volume a ser aspirado para
atender esta prescrição é
a) 1 ml.
b) 3 ml.
c) 7,5 ml.
d) 2 ml.
e) 5,5 ml.
FARMACOLOGIA
Parte II
30. (AOCP/EBSERH/UFSCAR/2015) Para tratamento sintomático da Dengue, foi
prescrito a uma criança Metoclopramida 2 mg por via oral. Sabendo que temos dis-
ponível frascos contendo 4 mg/ml, quantas gotas devo administrar?
a) 10 gotas.
b) 13 gotas.
c) 18 gotas.
d) 25 gotas.
e) 37 gotas.
FARMACOLOGIA
Parte II
QUESTÕES DE CONCURSO
31. (CESGRANRIO/UNIRIO/2016) Qual a quantidade de gotas por minuto, para a
infusão de 480 ml de soro fisiológico, em um período de 6 horas?
a) 56
b) 32
c) 27
d) 20
e) 18
32. (CESGRANRIO/UNIRIO/2016) Foram prescritos 220 ml de soro glicosado a 5%,
com 10 ml de Cloreto de potássio 10%, para ser administrado em 16 horas. Qual a
quantidade de microgotas por minuto?
a) 5
b) 7
c) 12
d) 14
e) 28
33. (NUCEPE/UESPI/2016) A administração de 500 ml de soro fisiológico foi pres-
crita para correr em 6 horas. No cálculo do número de gotas que deve correr por
minuto, o técnico de enfermagem utiliza uma constante numérica multiplicada pelo
tempo total. Essa constante numérica é igual a:
a) 20.
b) 5.
FARMACOLOGIA
Parte II
c) 60.
d) 2.
e) 3.
34. (COTEC/UNIMONTES/2016) Foram prescritos 2.500 ml de soro glicosado, a
5%, para serem administrados num período de 6 horas. A velocidade de infusão,
em gotas, por minuto, deverá ser de, aproximadamente:
a) 417 gotas/m.
b) 17 gotas/m.
c) 72 gotas/m.
d) 139 gotas/m.
35. (IMA/PREF. UNIÃO-PI/2015) Na clínica médica do hospital municipal, foi pres-
crito um soro fisiológico de 0,9 % de 250 ml onde seria diluído 50 mg de Anfo-
tericina B para ser administrado em 2 horas. Sabendo que para a administração
deste medicamento foi usado uma bomba de infusão. O gotejamento correto deste
medicamento em ml/h é.
a) 50.
b) 75.
c) 100.
d) 125.
36. (OPPUS/BANANAL-SP/2016) J.P, internado no Hospital Santa Cruz, diagnostica-
do com H1N1, agravado com um quadro de pneumonia, o médico inicia o tratamen-
to com antibióticoteratia, prescreve 500 mg endovenoso de 6/6 horas, porém o an-
tibiótico tem uma apresentação farmacológica de fracos de 10 ml com 250 mg/ml.
De acordo com as informações, quantos ml do antibiótico devem ser administrados?
FARMACOLOGIA
Parte II
a) 1 ml
b) 1,5 ml
c) 2 ml
d) 3 ml
e) 10 ml
37. (AOCP/EBSERH/UFJF/2015) Foi prescrito a uma criança de 10 anos 1,0 grama
de novalgina gotas por Via Oral. Havendo disponível Novalgina gotas 500 mg/ml,
quantas gotas devem ser administradas na criança?
a) 25 gotas.
b) 40 gotas.
c) 30 gotas.
d) 45 gotas.
e) 35 gotas.
38. (AOCP/EBSERH/UFJF/2015) Foi prescrito 90 mg de Garamicina IM 12/12h. Es-
tando disponível apenas ampolas de Garamicina 120 mg/2 ml, o volume total a ser
administrado é
a) 0,75 ml
b) 1,3 ml.
c) 1,5 ml
d) 4,5 ml.
e) 0,7 ml.
FARMACOLOGIA
Parte II
39. (AOCP/EBSERH/UFJF/2015) Foi prescrita Penicilina Cristalina 1.800.000 UI EV
para ser rediluída em Soro Fisiológico 0,9% 100 ml, para infundir em macrogotas
por 40 minutos. Na unidade, temos frasco/ampola de P.C 5.000.000 UI. Em quanto
de água destilada é necessário diluir a medicação, quanto é necessário administrar
e quantas macrogotas irão infundir por minutos?
a) Diluir a medicação em 10 ml de água, administrar 2,6 ml e infundir 12 gotas/
minutos.
b) Diluir a medicação em 20 ml de água, administrar 17,1 ml e infundir 176 gotas/
minutos.
c) Diluir a medicação em 8 ml de água, administrar 1 ml e infundir 2 gotas/minutos.
d) Diluir a medicação em 8 ml de água, administrar 4,0 ml e infundir 50 gotas/
minutos.
e) Diluir a medicação em 10 ml de água, administrar 3,6 ml e infundir 52 gotas/
minutos.
40. (AOCP/EBSERH/NACIONAL/2014) Um paciente, internado na clínica cirúrgica,
recebe prescrição de 40 gotas de dipirona por via oral. Sabendo-se que na unidade
tem-se disponíveis frascos de 500 mg/ml, quantos gramas do analgésico o paciente
irá receber?
a) 600 mg.
b) 500 mg.
c) 1 grama.
d) 2 gramas.
e) 2,5 gramas
FARMACOLOGIA
Parte II
41. (AOCP/FUNDÃO/2014) Foi prescrito a uma Criança de 11 anos de idade 300
mg de Paracetamol. Temos na unidade frascos de 200 mg por ml. Nesse caso,
quantas gotas devo administrar?
a) 10 gotas.
b) 20 gotas.
c) 30 gotas.
d) 40 gotas.
e) 50 gotas.
42. (AOCP/FUNDÃO/2014) Na enfermagem, usam-se rotineiramente as unidades
de medidas litro e grama divididas por 1.000. Assim, pode-se dizer que 0,8 gramas
correspondem a quantos miligramas?
a) 80 mg.
b) 800 mg.
c) 8.000 mg.
d) 0,08 mg.
e) 8.0000 mg.
FARMACOLOGIA
Parte II
GABARITO
1. e 24. c
2. c 25. c
3. c 26. a
4. b 27. c
5. c 28. a
6. a 29. b
7. c 30. a
8. c 31. c
9. e 32. d
10. b 33. e
11. d 34. d
12. b 35. d
13. d 36. c
14. c 37. b
15. d 38. c
16. b 39. e
17. b 40. c
18. a 41. c
19. e 42. b
20. e
21. a
22. d
23. e
FARMACOLOGIA
Parte II
REFERÊNCIAS
COREN, S. P. Erros de Medicação. In: Boas práticas: cálculo seguro, volume II,
2011. Disponível em: <http://www.coren-sp.gov.br/sites/default/files/boas-prati-
cas-calculo-seguro-volume-2-calculo-e-diluicao-de-medicamentos_0.pdf>.
COREN, S. C. Administração de medicamentos, 2016. Disponível em:
<http://www.corensc.gov.br/wp-content/uploads/2016/05/Administra%-
C3%A7%C3%A3º-de-medicamentos.pdf>.
COFEN. ANVISA disponibiliza formulário de erro de medicação aos profis-
sionais de saúde, 2010. Disponível em: <http://www.cofen.gov.br/anvisa-dispo-
nibiliza-formulario-de-erro-de-medicaao-aos-profissionais-da-saude_6109.ht ml>.
SILVA, A. E. B. C.; CASSIANI, S. H. B. Administração de medicamentos: uma
visão sistêmica para o desenvolvimento de medidas preventivas dos erros na me-
dicação. Revista Eletrônica de Enfermagem, v. 6, n. 2, 2004. Disponível em:
<www.fen.ufg.br>.
Experiências de um técnico de enfermagem. Estudo dirigido: cálculo de me-
dicamentos, 2017. Disponível em: <https://experienciasdeumtecnicodeenferma-
gem.wordpress.com/estudo-dirigido-calculo-de-medicamentos/>.
Só matemática. Transformação de unidades, 1998–2017. Disponível em:
<http://www.somatematica.com.br/fundam/medcap2.php>.
DUARTE, Marcos. Aproximação de valores numéricos. In: Info escola. Disponível
em: <http://www.infoescola.com/matematica/aproximacao-de-valores-numericos/>.
SANTANA, E. Permanganato de potássio, 2012. Disponível em: <http://en-
fermagemumaciencia.blogspot.com.br/2012/01/calculo-kmno4permanganato-de-
-potassio.ht ml>.
FARMACOLOGIA
Parte II
Experiência de um técnico. Cálculo de insulina, 2017. Disponível em: <https://
experienciasdeumtecnicodeenfermagem.wordpress.com/calculo-de-insulina/>.
A Enfermagem. Cálculo de heparina, 2013. Disponível em: <http://aenfer-
magem.com.br/materia/calculo-de-heparina/>.
FARMACOLOGIA
Parte II
FARMACOLOGIA
Parte II

Farmacologia Parte 2

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Farmacologia Parte 2

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FARMACOLOGIA

O segundo momento do curso de Farmacologia para técnicos se inicia. Neste

momento, teremos um conteúdo que devemos repetir à exaustão, pois é infinita-

Trabalharemos com as seguintes disciplinas:

Aula 01 – Conceitos Fundamentais de Farmacologia: farma-

teoria e questões comentadas.

Você também poderá lançar mão do fórum de dúvidas para esclarecimentos

pertinentes ao nosso conteúdo.

A primeira aula deste módulo se refere às bases da Farmacologia, conhecimen-

tos iniciais para a realização das demais aulas do módulo.

Não esqueça que farmacologia, diluição, vias e medicamentos são as atividades

Durante esse módulo, veremos desde as definições pertinentes ao assunto ao

básico de cálculo matemático para diluição de medicações.

Um bom técnico de enfermagem domina as técnicas de diluição e administra-

calcular e administrar medicações sabendo o que é, para que serve e a quantidade

riza ao profissional de enfermagem a trabalhar com medicamentos.

Sou a Professora Ana Carolina Ayres, Graduada em Enfermagem pela Uni-

versidade Católica do Salvador e Pedagogia pela Universidade Federal da Bahia. Fiz

Residência em Terapia Intensiva pela Universidade Federal da Bahia. Pós-Graduada

em Auditoria dos Serviços de Saúde e em Metodologia do Ensino, Pesquisa e Exten-

são em Educação. Atualmente, curso Pós-Graduação em Micropolítica e Gestão do

SUS pela Universidade Federal Fluminense. Fui concursada do Governo do Estado

da Bahia e da Prefeitura Municipal de Salvador. Aprovada em dois concursos da

Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares. Estou atuando como Professora em

concursos. Tenho mais de 10 anos de experiência em concursos, sendo aprovada

no final da primeira graduação. Atuei no ensino em todas as modalidades. Também

tenho 11 anos de experiência assistencial nas unidades críticas e na formação de

Ao longo de minha vida docente, percebi a importância da formação e da dedi-

o final da década de 90 e vejo que quando nos dedicamos ferozmente ao nosso

intuito, APENAS, SOMENTE, APENAS, uma vaga é necessária!

3.1 Administração de Medicamentos

Administração de medicamentos é o processo de preparo e introdução de

medicamentos no organismo humano, visando a obter efeitos terapêuticos.

Indo mais a fundo...

A terapêutica medicamentosa, devido à complexidade do sistema de saúde, tem

sido exercida em ambientes cada vez mais especializados e dinâmicos, e muitas

tratamento medicamentoso. Os ERROS relacionados à utilização de medicamen-

tos podem resultar em sérias consequências para o paciente e sua família,

como gerar incapacidades, prolongar o tempo de internação e de recupe-

ração, expor o paciente a um maior número de procedimentos e medidas

terapêuticas, atrasar ou impedir que reassuma suas funções sociais, e até

mesmo a morte (COREN-SP/2011).1

Controle na Administração Medicamento2

Dúvidas, incerteza e insegurança: fatores de risco para a ocorrência de er-

ros no processo de administração de medicamentos.

Enfermeiro: supervisão das atividades de Enfermagem durante o preparo e

administração de medicamentos (formação com conhecimentos suficientes para

conduzir tal prática de modo seguro).

3.2 Erros na Medicação

inapropriado de medicamento ou prejudicar o paciente enquanto o medicamento

está sob o controle do profissional de saúde, paciente ou consumidor. Tais eventos

podem estar relacionados à prática profissional, produtos de cuidado de saúde, pro-

cedimentos, e sistemas, incluindo prescrição; comunicação; etiquetação, embala-

gem e nomenclatura; aviamento; dispensação; distribuição; administração; educa-

Dano é definido como prejuízo temporário ou permanente da função ou estrutura

do corpo: física, emocional, ou psicológica, seguida ou não de dor, requerendo uma

intervenção (NCCMERP, 1998 [online] apud SILVA e CASSIANI, 2004).

do ciclo do medicamento para a identificação da cadeia de falhas, quando da inves-

parte de uma investigação:

• Avaliação da necessidade e seleção do medicamento correto;

• Individualização do regime terapêutico;

• Estabelecimento da resposta terapêutica desejada.

• Mistura e preparo dos medicamentos;