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História Do Pensamento Econômico - Marginalismo
História Do Pensamento Econômico - Marginalismo
Início: 1871
Cenário Histórico:
Concepções Marginalistas:
Dogmas Marginalistas:
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Margem em foco: ponto de mudança na tomada de decisões (margem de lucro). O enfoque
marginal foi ampliado para toda a economia;
Pressuposto do comportamento racional: comparação racional de prazer e trabalho, medindo
a utilidade marginal dos bens.
Análise da microeconomia, das situações de empresas e famílias. Análise do processo de
tomada de decisões individuais;
Margem em foco: ponto de mudança na tomada de decisões (margem de lucro). O enfoque
marginal foi ampliado para toda a economia;
Pressuposto do comportamento racional: comparação racional de prazer e trabalho, medindo
a utilidade marginal dos bens.
Análise da microeconomia, das situações de empresas e famílias. Análise do processo de
tomada de decisões individuais;
Uso do método abstrato e dedutivo. Repúdio ao método histórico;
Análises com base em livre-concorrência. Mercado atomizado, próprio dos clássicos;
Ênfase na demanda como orientadora dos preços contra os custos de produção clássicos.
Utilidade marginal – fenômeno subjetivo, psicológico que induz à demanda;
Confiança no princípio do equilíbrio econômico – tendência ao equilíbrio;
Terra e bens de capital são todos bens de propriedade que rendem juros, rendimento e lucro.
Unificação da análise dos conceitos;
Mínimo envolvimento do governo para impedir deturpações na atividade econômica.
Benefícios da Escola:
Entendimento do mecanismo de alocação eficiente de recursos do mercado;
Promoção da liberdade econômica;
Mostra ao trabalhador que, sob competição, este recebe exatamente o valor do que contribuiu
para a produção;
Beneficio aos conservadores, proprietários de terras, ricos e defensores do status quo.
Contribuições Válidas:
Diagramas geométricos e técnicas matemáticas;
Ênfase na importância da demanda;
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Criação do método de análise de equilíbrio parcial;
Foco e importância das questões microeconômicas.
Dados Gerais:
Inglês de Liverpool;
Avaliador da Casa da Moeda australiana;
Professor de lógica, economia, política e filosofia.
Inventor da máquina mecânica lógica (1870);
Historiador da ciência.
Contribuições econômicas:
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Teoria do Valor – Ricardo = homem de pensamentos errados;
Mill = homem que levou a economia a confusão;
Proposições:
o O valor depende totalmente da utilidade;
o A origem do valor não é o trabalho;
o O trabalho determina o valor de forma indireta, dependendo da utilidade da
mercadoria e de sua oferta.
o Ricardo diria: as pérolas têm valor porque as pessoas mergulham para pegá-las;
o Jevons: as pessoas mergulham para pegar as pérolas porque os compradores
obtém utilidade com elas, e por isso as procuram.
Teoria da Utilidade Marginal Decrescente de Jevons:
o A utilidade não pode ser medida diretamente;
o A satisfação é subjetiva, só pode ser estimada pela observação;
o Não se pode comparar intensidade de prazeres entre pessoas diferentes;
o Um indivíduo pode comparar utilidades de sucessivos consumos de um bem;
o Um indivíduo pode comparar utilidades de consumo de bens diferentes;
o Paradoxo da água e do diamante:
Utilidade total da água é maior que a utilidade total do diamante;
Utilidade marginal do diamante é maior do que a da água;
Preferência racional: ter toda a água do mundo e nenhum diamante;
Preferência prática: prefere-se uma unidade adicional de diamante a de
água;
Motivo: temos enorme estoque de água. O mesmo não ocorre com o
diamante.
Teoria Geral da Escolha Racional:
X1+Y1 = S - Se a distribuição feita satisfaz, um aumento de uma mercadoria produziria a
mesma quantidade de utilidade que um aumento na outra. A utilidade marginal nos dois
usos é igual. (regra equimarginal);
Obs: o preço das duas mercadorias é igual.
A alocação da última unidade monetária em todas as mercadoria será igual, ou:
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Se a utilidade marginal de X e seu preço for maior do que a de Y, o consumidor preferirá
X. Isso fará que aumente o consumo de X e caia sua utilidade marginal e provocando o
efeito contrário em Y.
UmgX UmgY
=
PX Py
Trabalho em Jevons:
Mão-de-obra não pode determinar o valor porque ela possui valores distintos (qualidade e
eficiência);
O valor do produto define o valor da mão-de-obra;
M.O. é custo psicológico subjetivo;
Outras Contribuições de Jevons:
Teoria da Distribuição:
Sucessivas unidades de capital são menos produtivas que as anteriores;
Com unidades fixas de trabalho, o capital total empregado determina a resultado por
unidade de capital;
Este resultado determina o juro que se subdivide em salários da direcção e seguro contra
riscos.
Teoria dos Jogos de Azar justos
Não compensa
Teoria dos ciclos de produção
Influências entre economias;
Dados Gerais:
Austríaco;
Professor de Economia
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Objetivava um grande trabalho sobre Economia.
Conceito de Utilidade;
Cada unidade de cada mercadoria representa o mesmo gasto de dinheiro ou de esforço;
Uma mudança nos “preços relativos” muda toda a análise;
Escolha racional do consumidor: utilidade cardinal;
Se todas as unidades são semelhantes, todas tem a mesma utilidade que a unidade
marginal
Base do valor de troca: diferença na valorização subjetiva dos objectos pelas pessoas.
Teoria da Imputação – A utilidade marginal de um bem de capital é determinada pela
utilidade marginal de um bem de consumo que será produzido a partir dele.
Dados Gerais:
Austríaco;
Aristocrata;
Graduado em Direito;
Estudou Economia após leitura de Menger;
6
Ministro do Comércio da Áustria.
Introdutor do termo utilidade marginal.
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Princípio do custo de oportunidade: criação de von Wieser;
Transforma o custo de produção em custo psicológico subjetivo;
Conceito não tão claro: o valor das mercadorias produzidas é o valor das mercadorias que
deixaram de ser produzidas, mas qual é o valor destas últimas?
Dados Gerais
Áustríaco;
Professor de Economia Poítica;
Ministro das Finanças;
Cunhado de von Wieser.
Contribuição mais importante:
o Introdução do tempo na análise econômica. Tempo que influencia valores, preços e
lucros.
o Teoria dos Juros (resultado do tempo na Economia) – Base para os juros:
Orientação actual:
Preferência pelo presente;
Irracionalidade do homem econômico: desprezo pelas necessidades futuras;
Expectativa do aumento da riqueza:
o Expectativa de enriquecimento futuro;
o Foco no consumo;
o Produção indireta:
Extensão dos bens de produção pelo aumento de bens de capital;
Resultados favoráveis: a produção gera mais produtos que antes;
Juro: “ágio aplicado sobre o valor e o preço dos bens de consumo actuais”.
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Professor de Economia;
Trabalhou com matemática e estatística;
Pressupostos básicos de trabalho:
As pessoas são “máquinas de prazer” – noção de Jeremy Bentham;
Objetivo dos consumidores: maximizar a utilidade com a renda disponível;
Trabalhadores: maximizar o ganho com o trabalho
Empresários: maximizar os lucros na combinação de recursos;
Contribuição permanente: uso do cálculo diferencial para análise do interesse das pessoas
pela maximização da utilidade.
Reforço no uso da matemática na Economia, introduzida pioneiramente por Cournot.
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Ocorre em monopólio bilateral;
Vendedores únicos de cada lado;
Preço fica indeterminado.
Teoria do Duopólio:
o Imprecisão também existe no duopólio;
Em Cournot:
o Duopolistas cobram o mesmo preço;
o Obteriam metade das vendas totais;
Lucro máximo (curva de reação): preço de equilíbrio;
Em Edgeworth:
o Cada vendedor tem capacidade limitada de atender ao mercado;
o Os dois vendedores podem cobrar preços diferentes;
o Resultado:
A participação de mercado, no longo prazo, será idêntica;
No início, os dois vendedores se consideram monopolistas;
Com a concorrência, o preço se torna indeterminado;
Maximização do lucro pela variação do preço e da produção.
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Distinção Produto Marginal X Produto Médio:
o Função de Produção
Quantidades de insumos
Produção correspondente
Um insumo é fixo, o outro, variável;
Marginal: alteração no produto total resultado da adição de cada insumo
variável;
Médio: divisão do produto total pelo insumo variável.
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Progresso Industrial:
1. Aumento populacional;
2. Acumulação de capital;
3. Melhoria do processo técnico da indústria;
4. Organização do trabalho e do capital se tornam cada vez mais eficientes;
5. Multiplicação e refinamento dos desejos humanos.
6. Capital cresce mais rapidamente que a população. Logo, os salários aumentarão e os
benefícios do progresso irão maioritariamente para as classes baixas.
7. Monopólios: não serão problema
o Altos preços: atraem concorrentes;
o Grandes lucros: reinvestidos, gerando progresso;
o Grandes trustes são mais eficientes que pequenas empresas.
o Revisão do pensamento: Monopólios
o Geram progresso na produção e roubo na distribuição;
o Os indivíduos não recebem o equivalente a sua justa contribuição para a produção;
o Distorcem o mecanismo de preços e salários
o Preços: não correspondem ao padrão de custos;
o Juros: não correspondem ao produto marginal do capital;
o Alocação de recursos passa a ser feita de maneira ineficiente.
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