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do Mato Grosso
Os governadores estaduais e suas realizações
Redemocratização
• o PSD, como partido do governo foi beneficiado pela estrutura
do poder estadonovista. A criação do partido tinha como meta
garantir para Vargas as suas bases eleitorais nos estados. Seus
aliados em Mato Grosso eram os representantes do Estado
Novo, como os “Müller”. Portanto, o partido garantia assim a
sobrevivência da máquina burocrática do Estado Novo em um
regime democrático.
O PTB em Mato Grosso
• O PTB, partido criado por Vargas para conquistar a massa
operária teve em Mato Grosso as suas especificidades. Foi
formado por Julio Muller e acabou absorvendo parte das
oligarquias rurais.
• Arnaldo de Figueiredo (1947‐1950) estimulou a construção de
estradas, e para atingir as suas metas criou a Comissão
Estadual de Estradas de Rodagem, que mais tarde se
transformou no Departamento de Estradas de Rodagem ─
DERMAT.
• No período de 1951 a 1956, governou Mato Grosso, Fernando
Correa da Costa. Em seu governo foi criado a Secretaria de
Educação e Saúde de Mato Grosso, e continuou a promover o
desenvolvimento rodoviário do Estado. Iniciou também a
construção da Usina de Casca II e a de Mimoso.
• Em 1951 a 1961, governou o estado, João Ponce de Arruda,
que abriu novas estradas como São Vicente‐ Jaciara e
Rondonópolis e estimou a colonização do Vale do São
Lourenço. Concluiu a construção da Usina de Casca e do
Mimoso, e investiu na edificação de obras públicas, como por
exemplo, o Palácio Alencastro em Cuiabá.
• Foi nesse contexto, que o governo Médici lançou o Programa
de Integração Nacional (PIN), que visava integrar a região
amazônica ao capitalismo, promovendo com isso a “ocupação”
de regiões rotuladas pelo discurso oficial como “distantes”,
“espaços vazios”. A colonização do norte de Mato Grosso está
inserido neste período histórico.
Colonização do Norte de Mato Grosso
• o governo federal através de uma ação interventora criou
empresas estatais, facilitou financiamentos nos Bancos federais
como o BASA (Banco da Amazônia), importou tecnologias e
investiu em obras de infra‐estrutura para patrocinar a
colonização dessas regiões, que ainda não tinham sido
atingidas freneticamente pelo capitalismo.
• a colonização empreendida pelos militares teria como parceiro
a iniciativa privada, que através das colonizadoras particulares
levariam o desenvolvimento econômico a região e
controlariam as tensões sociais no campo.
• Assim o governo federal em 1972, fundou o Incra, através do
qual vendeu terras devolutas da Amazônia para as
colonizadoras particulares, que pretendiam instalar projetos
voltados para a agropecuária, agroindustriais e de exploração
mineral. Criou também a SUDAM e a SUDECO. E para ter
acesso a região, o governo federal construiu rodovias como
Cuiabá‐Santarém e a Cuiabá‐ Porto Velho.
• De acordo com as estimativas do IBGE, no período de 1960 a
1985, em decorrência da política colonizadora promovida pelo
governo federal, a população do Norte de Mato Grosso
aumentou em 6,7 vezes, e em 1985 contava com o total de
423.528 habitantes;
1971‐1975; José Fontanilha Fragelli
• A sua administração foi marcada pela criação de rodovias
vicinais, como a Cuiabá‐ Santo Antonio do Leverger, Paranaíba‐
Cassilândia e a Itaporã‐ Dourados. Ocorreu também a
construção da linha de transmissão de Cachoeira Dourada a
Cuiabá. No setor educacional patrocinou a construção da
Escola Presidente Médici em Cuiabá e iniciou a edificação do
Centro Político Administrativo (CPA) e do Estádio Verdão.
1976‐1979: José Garcia Neto
• Promoveu a fundação da Promoção Social (PROSOL), asfaltou a
estrada Cuiabá‐ Chapada dos Guimarães, Nossa Senhora do
Livramento‐ Poconé, iniciou o Terminal Rodoviário de Cuiabá, e
criou a Fundação Cultural de Mato Grosso. Foi durante a sua
administração, que o Presidente Geisel aprovou a Lei
Complementar Nº 31, dividindo o Estado de Mato Grosso.
A divisão do Mato Grosso
• Em 31 de outubro de 1977, durante a gestão do presidente
Ernesto Geisel foi promulgada a Lei Complementar nº31, que
estabeleceu a divisão do Estado de Mato Grosso. Foi criado
então o Estado do Mato Grosso do Sul e se manteve o Estado
do Mato Grosso.
1979‐1983: Frederico Carlos Soares de Campos
• Durante a sua administração foram criados novos municípios
em Mato Grosso; Araputanga, Jauru, Rio Branco, Pontes e
Lacerda, dentre outros. Para estimular a colonização de Mato
Grosso, o governador patrocinou a construção de estradas, a
extensão da rede elétrica, a expansão do sistema de
abastecimento de água, construiu moradias populares,
ampliou o números de escolas, uma vez que a população
mato‐grossense estava em expansão em conseqüência da
migração.
1983‐1987: Julio José de Campos
• Foi o primeiro governador eleito pelo voto direto vencendo o
candidato Pe. Pombo (PMDB). No seu governo deu prioridade
a construção de estradas e ao setor energético implantando
usinas termoelétricas em Sinop, Sorriso e Alta Floresta e de
Usinas hidrelétricas em Apiacás, Primavera, Juína e Aripuanã.
Além disso, Julio Campos deu continuidade a política de
colonização do norte de Mato Grosso.
1987‐1990: Carlos Gomes Bezerra (PMDB)
• Concedeu terra a pequenos produtores, investiu na construção
de estradas e de casas populares, e no saneamento de bairros
populares. Com a expansão do capitalismo, e
conseqüentemente a derrubada da mata, bem como a
destruição do cerrado, o governador desenvolveu uma política
voltada para o meio ambiente criando em sua gestão, a
Secretaria de Estado do Meio Ambiente.
1991‐1995: Jayme Veríssimo de Campos ( PFL)
• Para promover a integração entre os municípios do Estado, o
governo deu prioridade a construção de estradas e pontes.
Preocupou‐se também com o escoamento dos produtos mato‐
grossenses defendendo a circulação de mercadorias pelo
Oceano Pacífico.
1995‐2002: Dante Martins de Oliveira (PSDB)
• A sua administração foi marcada pelo Plano Metas. Este plano
tinha como objetivo a integração do estado de Mato Grosso na
conjuntura nacional e internacional. Para efetivá‐lo, o governo
estadual deu prioridade a construção de rodovias, hidrovias e
ao setor de comunicação.
• Durante a sua gestão muitos empresários nacionais e
estrangeiros investiram em Mato Grosso favorecendo o
crescimento da produção na agropecuária e agroindustrial.