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APRENDIZAGEM BASEADA EM LOCALIZAÇÃO E NARRATIVAS

Trabalho escolar em grupo dos estudantes da Escola Clonlara

Essa atividade conjuga a ciência cidadã e o aprendizado baseado em localização e narrativas.

Nós vamos nos engajar num projeto de cientista mirim a fim de promover novos conhecimentos em ciências. Já ouviu falar em ciência cidadã?
A ciência cidadã é uma ferramenta poderosa que dá ao cidadão - crianças ou adultos - a oportunidade de participar de projetos de pesquisa
Os projetos podem ser promovidos pela escola da criança, por exemplo, ou por instituições de pesquisa reais que são nacionais e até
internacionais em escopo. Esses projetos podem fornecer oportunidades instrucionais significativas em uma variedade de áreas de conteúdo.
Existem excelentes pontos de partida institucionais para professores que desejam explorar a ciência cidadã como uma ferramenta de ensino,
como da NASA, da Google, entre outras. E existem iniciativas de pais e alunos, dentro do contexto da escola, que promovem pesquisas como
essa que vamos realizar juntos.

Entendemos que uma narrativa é qualquer relato de uma série de eventos ou experiências relacionadas, seja não-ficção (memórias, biografia,
reportagem, documentário, travelogue, etc.) ou ficção (conto de fadas, fábula, lenda, thriller, novela, romance,etc.). As narrativas podem ser
apresentadas através de uma sequência de palavras escritas ou faladas, imagens paradas ou em movimento, ou qualquer combinação delas.
O aprendizado baseado em localização e narrativas é um modelo de aprendizagem fundamentado na teoria de que os seres humanos
definem suas experiências dentro do contexto das narrativas – que servem como estruturas cognitivas e um meio de comunicação, além de
auxiliar no enquadramento e compreensão de suas percepções do mundo. A narrativa contextualiza conceitos abstratos e fornece um
andaime para a transferência de conhecimento.

A ABLN é um modelo que se alinha com os ideais construtivistas da aprendizagem situada, isto é, a aprendizagem ativa ocorre dentro do
contexto em que o conhecimento deve ser aplicado. Uma instrução ancorada apresenta ao estudante uma narrativa realista dentro de um
contexto específico, e no cerne da narrativa está um problema que deve ser resolvido construindo e aplicando o conhecimento dentro do
domínio de aprendizagem direcionado. O uso de narrativas para apoiar a aprendizagem e a cognição remonta à cultura humana primitiva e
deveria, ao nosso ver, continuar sendo uma técnica importante nas escolas.
Tendo isso tudo em mente, nós iniciamos um projeto de narrativa digital baseada em localização usando o Google Earth, a fim de aproveitar o
engajamento e curiosidade das crianças sobre os reinos da natureza e as criaturas fantásticas da literatura de ficção, para contar sobre a
trajetória e saga da nossa tribo Hominina pelo Estrito de Bering, povoando as chamadas hoje em dia de Américas. E antes disso, em sua
jornada, se deparando com seus irmãos, outros da espécie Homo, assim como a belíssima Megafauna que habitava a Eurásia e as Américas -
que nós acreditamos que provavelmente foram essas criaturas que inspiraram o bestiário da literatura de ficção das lendas folclóricas, do
conto maravilhoso, das fábulas. Nós usamos os locais de escavações arqueológicas onde foram encontrados fósseis da megafauna e da
nossa espécie Homo para realizar a narrativa, assim como buscamos fazer paralelos entre o animal da megafauna e os seres dos contos
maravilhosos encontrados no folclore mundial.

O link para o nosso projeto “A saga da tribo Hominina” em pleno andamento é:

https://earth.google.com/earth/d/16vYuye1ep8twYu5a0VHFSPvaIIvqrwgR?usp=sharing

Algumas curiosidades sobre a Megafauna


As crianças tem se maravilhado com essas laminas sobre a MEGAFAUNA que pesquisamos e encontramos juntos na Internet. As crianças
ficaram impressionadas que eles existiram junto a nossa espécie, com os nossos ancestrais.
Estamos estudando com as crianças também sobre como a nossa espécie animal acabou com a megafauna. Não com o propósito
exclusivo de exterminá-los, e, sim, por força das circunstâncias. Foi o que descobrimos quando pesquisamos porque esses bichos
enormes sumiram do planeta. Aprendemos que a gente caçava a megafauna para alimento, abrigo (feitos com as peles), agasalho (feitos
com as peles também), ferramentas (usando os ossos), utensílios (a partir dos ossos também e unhas) etc. Só que esses animais
enormes demoram para procriar, só a gestação são 12 meses ou muito mais, e para nascer somente um filhote, então, não dava tempo
deles terem filhos, e, para agravar a situação, na época, houve distúrbio climático, daí eles pereceram. Encontramos diversos desenhos
na Internet de como os pesquisadores/ilustradores acreditam que tenha acontecido essa caça à megafauna. Essas ilustrações ajudaram
às crianças a compreenderem como a nossa espécie animal, através da técnica da linguagem - que serve para instruir a imaginação do
outro -, consegue muitos resultados no trabalho em equipe, derrotando até feras enormes, com suas ferramentas primitivas.
Algumas curiosidades sobre a nossa família
Estamos, aos poucos, aprendendo com as crianças a classificação dos seres vivos. Aprendemos que existe uma taxonomia (maneira de
organizar os seres vivos) usada pela biologia (de Carlos Lineu) que classifica as coisas vivas em uma hierarquia, começa a Vida, depois
os Domínios, depois os Reinos. Os Reinos por sua vez são divididos em Filos. Filos são divididos em classes, então em ordens, famílias,
gêneros e espécies e, dentro de cada um tem diversas subdivisões.
Por exemplo, do gênero canis, existem: cachorros, lobos, coiotes e chacais:
Dando continuidade a nossa pesquisa com as crianças, descobrimos que acontece o mesmo com a nossa espécie animal, óbvio! Somos
macacos muito inteligentes - e nada modestos, por isso nos autodenominamos Homo Sapiens - e pertencemos a linda família dos
Grandes Macacos, junto com os nossos primos: o Bonobo, o Chimpanzé, o Orangotango, o Gorila e o Gibão. E nós temos muitos irmãos
também, eles já se foram, mas deixaram suas "pegadas", e todo dia os cientistas descobrem mais sobre essa nossa linda família. Então,
as crianças pesquisaram na internet conosco sobre nossos irmãos. E encontramos várias espécies do nosso gênero HOMO, que já
coexistiram conosco:
OBS: fósseis desse mesmo período encontrados em outras partes do mundo (África e Ásia) e classificados como espécies diferentes de
Homo (H. ergaster erectus, H. habilis e H. rudolfensis) podem, na verdade, ser indivíduos de uma mesma espécie.
Pesquisamos com as crianças sobre a nossa família dos grandes primatas. Encontramos muitas lâminas bacanas na Internet que
reunimos abaixo como registro da atividade.
Conversamos sobre as semelhanças e diferenças entre nós e nossos ancestrais.
Algumas curiosidades sobre nossas estorietas
A psicóloga evolucionista Michelle Scalise Sugiyama acredita que a narrativa evoluiu entre Homo Sapiens muito antes das
primeiras pinturas e figuras encontradas e datadas por volta de 100 mil anos atrás.

De acordo com os linguistas Daniel Everett e Daniel Dor, a linguagem humana é a invenção de uma técnica - uma invenção
técnica coletiva que tem como função instruir a imaginação do outro, assim tornando possível unir grandes grupos. A linguagem
nos torna membros de uma comunidade, proporcionando-nos a oportunidade de compartilhar conhecimento e experiências de
uma maneira que nenhuma outra espécie pode. Nossos ancestrais, Homo Erectus Ergaster, inventaram os primeiros protótipos
de linguagem. As gerações posteriores continuaram a desenvolver a linguagem. Nesse sentido, não há diferença entre a
linguagem e outras invenções técnicas coletivas, desde as primeiras ferramentas de pedra até a Internet.

Essa invenção original foi tornada possível e necessária por dinâmicas complexas no plano coletivo, a sobrevivência individual
de nossos ancestrais durante um longo período gradualmente passou a depender cada vez mais e mais uns dos outros,
segundo o pesquisador Tetsuro Matsuzawa, isto é, da capacidade geral do clã de trabalhar, inventar, lutar juntos e assim por
diante. Logo, antes que os indivíduos estivessem prontos para a linguagem no sentido cognitivo e emocional: a participação no
esforço coletivo da linguagem foi possível (em vários graus em diferentes indivíduos) pela plasticidade cognitiva e emocional.

E quando a nova técnica começou a revolucionar a vida humana, a linguagem começou a funcionar como um ambiente seletivo
para os indivíduos. Eventualmente, o Homo sapiens emergiu como uma espécie pronta para a linguagem. Nossos cérebros e
fisiologias prontos para a linguagem (que ainda são tão variáveis ​quanto os de nossos ancestrais) foram forçados a existir pela
linguagem, e não o contrário. Pois, "[...] quando animais precisam encarar novas condições, os indivíduos primeiro se adaptam a
elas por meio do aprendizado. Se a nova condição - a pressão de seleção - está em marcha, o aprendizado desse indivíduo
permite que a população sobreviva tempo suficiente para que novas mudanças hereditárias apareçam e tornem o aprendizado
desnecessário. É um processo gradual e cumulativo, e evidencia que as mudanças hereditárias (genéticas) vão atrás das
mudanças comportamentais [...]" (Eva Jablonka).
Com a linguagem foi possível criar ficções, e aprendemos com o historiador Yuval Noah Harari que: "a ficção nos permitiu não
apenas imaginar coisas, mas fazê-lo coletivamente. Podemos tecer mitos comuns, como a história bíblica da criação, os mitos
do tempo dos sonhos dos aborígenes australianos e os mitos nacionalistas dos estados modernos. Esses mitos dão aos
macacos Sapiens a capacidade sem precedentes de cooperar com flexibilidade em grande número. Formigas e abelhas
também podem trabalhar juntas em grande número, mas o fazem de maneira muito rígida e apenas com parentes próximos.
Lobos e chimpanzés cooperam com muito mais flexibilidade do que formigas, mas só podem fazer isso com um pequeno
número de outros indivíduos que conhecem intimamente. Sapiens podem cooperar de maneiras extremamente flexíveis com um
número incontável de estranhos". Nesse sentido, está perfeito o que Paulo Freire disse que é no contato com o "outro", e com o
"mundo" que a criança constrói símbolos, inicialmente muito singulares e próprios, até chegarem a constituir significados
compartilhados socialmente.

A criança vai aos poucos absorvendo as ficções compartilhadas por seu coletivo. E por isso a brincadeira do faz de conta é tão
importante na infância, porque depois, na fase adulta, o primata Sapiens precisa se engajar num faz de conta super complexo. E
por isso também a importância de se alfabetizar letrando, para que o jovem aprendiz possa ressignificar as experiências
pessoais do conhecimento (ficções compartilhadas) produzido pelo coletivo em que se está inserido. O aprendiz é o "autor" (é
um processo automático) de seu processo de aprendizagem, realizando suas potencialidades, seu lugar nesse coletivo em sua
relação com o outro, participando como animal simbólico na evolução desse sistema no qual está imerso. A educação assume
um caráter mais amplo, organizando-se no sentido da formação total do ser humano em sua rede social e não apenas do aluno.

Como diz Hamse: "um indivíduo alfabetizado não é necessariamente um indivíduo letrado. Alfabetizado é aquele indivíduo que
sabe ler e escrever; letrado é aquele que sabe ler, escrever, e que responde adequadamente às demandas sociais da leitura e
da escrita. Alfabetizar letrando é ensinar a ler e escrever no contexto das práticas sociais da leitura e da escrita. A linguagem é
um fenômeno social, estruturada de forma ativa e grupal do ponto de vista cultural e social. (Por isso)a alfabetização deve se
desenvolver em um contexto de letramento ... e letramento é informar-se através da leitura, é buscar notícias e lazer nos jornais,
é interagir selecionando o que desperta interesse, divertindo-se com as histórias em quadrinhos, seguir receita de bolo, a lista
de compras de casa, fazer comunicação através do recado, do bilhete, do telegrama. Letramento é ler histórias com o livro nas
mãos, é emocionar-se com as histórias lidas, e fazer, dos personagens, os melhores amigos. Letramento é descobrir a si
mesmo pela leitura e pela escrita, é entender quem a gente é e descobrir quem podemos ser".
E por isso amamos estorietas!

Por que uma espécie tão bem-sucedida como o Homo sapiens deveria gastar tanto tempo em ficções, contando umas às outras
histórias nas quais nenhum dos lados acredita? Além de possibilitar a nossa ordem imaginada, as estorietas (ou ficções
compartilhadas), permitiram sabermos mais sobre nossa espécie e nossos riscos e oportunidades do que poderíamos descobrir
por experiência direta.

Como nos explica Brian Boyd, as vantagens de rastrear e recombinar informações verdadeiras, as capacidades de
compreensão de eventos, memória, imaginação e comunicação evoluíram em uma variedade de espécies animais - mas
mesmo os chimpanzés não conseguem se comunicar além do aqui e agora. Pelo Homo erectus, nossos antepassados ​haviam
alcançado uma dependência crescente uns dos outros, principalmente no compartilhamento de informações de maneiras
miméticas e pré-lingüísticas. Como mostra Daniel Dor, a pressão para reunir cada vez mais informações, mesmo além da
experiência compartilhada atualmente, levou à invenção da linguagem. A linguagem, por sua vez, desbloqueou rapidamente
formas eficientes de narrativa, permitindo que os primeiros humanos aprendessem muito mais sobre sua espécie do que
poderiam experimentar em primeira mão, para que pudessem cooperar e competir melhor por meio de um entendimento mais
completo. Isso mudou a recompensa da sociabilidade para indivíduos e grupos. Mas a verdadeira narrativa ainda se limitava ao
que já havia acontecido. Uma vez que a forte predisposição existente para brincar combinada com as capacidades existentes de
compreensão de eventos, memória, imaginação, linguagem e narrativa, poderíamos começar a inventar ficção e explorar toda a
gama de possibilidades humanas em formas concentradas, envolventes e memoráveis. A primeira linguagem, depois a
narrativa, depois a ficção, criaram nichos que alteraram as pressões de seleção e nos tornaram ainda mais dependentes de
sabermos mais sobre nossa espécie e nossos riscos e oportunidades do que poderíamos descobrir por experiência direta.

Em sua obra 'Why We Read Fiction: Theory of Mind and the Novel" Lisa Zunshine sugere que lemos ficções a fim de nos dar um
treino cognitivo. Normalmente entendemos prontamente quatro níveis de intencionalidade embutida (você duvida que Brian
aceite que Lisa saiba o que Robin diz), mas descobrimos que é mais difícil lidar com outros níveis. A ficção frequentemente
empurra a “nossa capacidade de processar intencionalidades embutidas além de nossa zona cognitiva de conforto”. Segundo a
autora, a leitura de ficções também proporciona maior poder explicativo, precisão e clareza. Realmente, fazer inferências sobre
os estados mentais de outras pessoas é tão natural para os seres humanos que fazemos isso automaticamente, sendo essas
pessoas fictícias ou reais, realmente presentes ou não. Logo, a razão pela qual lemos ficção, a autora afirma, é porque esta
exercita tremendamente a nossa habilidade de leitura da mente. A autora explica como a Teoria da Mente é um conjunto de
habilidades cognitivas para entender nosso mundo social, e, o romance - ao engajar essas habilidades na classificação de
metarepresentações - é uma versão focada e destilada dessas mesmas habilidades cognitivas. Essa ênfase na ficção narrativa
como um desdobramento das habilidades cognitivas sociais humanas também leva Zunshine, primeiro implicitamente e no final
do livro também explicitamente, a considerar a cognição e a emoção como inextricáveis, em vez de formar algum tipo de
oposição entre racionalidade e irracionalidade/emoção.

"Psicólogos evolucionistas cognitivos que trabalham com ToM (theory of mind) pensam que essa adaptação deve ter se
desenvolvido durante a "evolução neurocognitiva massiva" que ocorreu durante o Pleistoceno (1,8 milhão a 10.000 anos atrás).
O surgimento de um "módulo" da Teoria da Mente foi a resposta da evolução ao desafio "incrivelmente complexo" enfrentado
por nossos ancestrais, que precisavam dar sentido ao comportamento de outras pessoas em seu grupo, que poderia incluir até
200 indivíduos. Baron-Cohen aponta que "atribuir estados mentais a um sistema complexo (como um ser humano) é de longe a
maneira mais fácil de entendê-lo", isto é, de "encontrar uma explicação do comportamento do sistema complexo. interpretar e
prever o que ele fará em seguida, o comportamento observado em termos de estados mentais subjacentes (por exemplo, "Peter
Walsh estava tremendo porque estava animado para ver Clarissa novamente") parece ser tão fácil e automático (no sentido de
que não estamos mesmo consciente de se engajar em qualquer ato particular de "interpretação") porque nossa arquitetura
cognitiva evoluída nos "incita" a aprender e praticar a leitura da mente diariamente, desde o início da consciência.

Assim, uma implicação preliminar de aplicar o que sabemos sobre ToM ao nosso estudo de ficção é que isso torna possível a
literatura como a conhecemos. O próprio processo de dar sentido ao que lemos parece basear-se em nossa capacidade de
revestir as frágeis construções verbais que generosamente chamamos de "personagens" com um potencial para uma variedade
de pensamentos, sentimentos e desejos e, então, procurar o " pistas" que nos permitiriam adivinhar seus sentimentos e, assim,
prever suas ações. A literatura pervasivamente capitaliza e estimula os mecanismos da Teoria da Mente que evoluíram para
lidar com pessoas reais, mesmo que em algum nível os leitores permaneçam cientes de que personagens fictícios não são
pessoas reais. O romance, em particular, está implicado em nossa capacidade de ler mentes a tal ponto que não me considero
em perigo de exagerar nada quando digo que em sua forma familiar atual existe porque somos criaturas com ToM. Como uma
representação sustentada de inúmeras mentes em interação, o romance alimenta o complexo poderoso e faminto de
representações de adaptações cognitivas cuja própria condição de ser é uma constante estimulação social fornecida por
interações diretas com outras pessoas ou por aproximação imaginária de tais interações.

Além disso, os antropólogos cognitivos estão cada vez mais conscientes de que nossa capacidade de atribuir estados de
espírito a nós mesmos e a outras pessoas depende intensamente do contexto. Ou seja, é sustentada não por uma adaptação
cognitiva uniforme, mas por um grande conjunto de adaptações especializadas voltadas para uma variedade de contextos
sociais" (Leia mais em 'Why We Read Fiction: Theory of Mind and the Novel" por Lisa Zunshine).

A inspiração para a ficção fantástica

Então, considerando que a nossa espécie conviveu com criaturas incríveis, como uma megafauna amedrontadora, com nossos
primos e irmãos peculiares, e conviveu com verdadeiros monstros marítimos …
.. ainda, muito provavelmente, se deparou com fósseis de dinossauros gigantes como triceratops e estegossauros que pareciam
verdadeiros dragões:

… assim como se deparou com fenômenos naturais belíssimos como as nuvens mammatus, a aurora boreal, parélios, relâmpagos
vulcânicos, flores de geadas, nuvens supercélulas, arco-íris de fogo, e fenômenos naturais horripilantes como terremotos, vulcões
em erupção, tempestade de raios, furacões, entre milhares doutros.
… e não tinham outrora como entender e explicar todos esses seres vivos, elementos e fenômenos. Então, refletindo com as
crianças, compreendemos ser natural que nossos ancestrais tenham inserido tantas criaturas fantásticas em suas ficções, como
as lendas folclóricas, mitos, contos de fada, religiões etc. As criaturas fantásticas desses gêneros narrativos provavelmente foram
todas inspiradas nestes seres e fenômenos que a nossa espécie animal de fato conheceu e conviveu.

Então, mãos à obra! Vamos começar a inserir em nossa jornada os achados arqueológicos de nossos ancestrais, de nossos
irmãos, da megafauna que encontramos, das plantas, dos fenômenos naturais e muito mais …

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